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EDUCANDO PARA SEMPRE 2º SIMULADO - 9º ANO - 2016 ENSINO FUNDAMENTAL 45 Questões 16 de agosto - terça-feira Gramática - Interpretação de Texto Produção de Texto - Livro Paradidático - Inglês Nome:____________________________________________________ Turma:___________Unidade: _________________________________ DIA

EDUCANDO PARA SEMPRE · livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador ... O trecho refere-se a uma das passagens mais conhecidas da obra Memórias Póstumas de Brás

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EDUCANDO PARA SEMPRE

2º SIMULADO - 9º ANO - 2016

ENSINO FUNDAMENTAL

45 Questões

16 de agosto - terça-feira

Gramática - Interpretação de TextoProdução de Texto - Livro Paradidático - Inglês

Nome:____________________________________________________

Turma:___________Unidade: _________________________________

DIA

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CENTRO EDUCACIONAL

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DO SIMULADO - 2º TRI

1. O aluno só poderá sair para beber água ou ir ao banheiro após 40 minutos do início da prova.

2. O aluno não poderá levar a prova para casa.

3. O preenchimento do gabarito deve ser feito somente com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETINHAS DE COLORIR, COM PONTAS MACIAS (POROSAS).

4. O espaço retangular destinado à marcação deve ser totalmente preenchido, conforme esquema abaixo.

5. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito.

6. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis, caneta e

borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro. Não será permitido

empréstimo de material entre alunos.

7. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida, caso o

mesmo venha a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, colocá-lo na base do quadro durante a prova.

8. O gabarito estará disponível no site da escola no dia seguinte à aplicação da prova.

9. O prazo máximo para conferir qualquer dúvida sobre o gabarito da prova se encerra 24 horas após a aplicação

da prova.

10. O aluno poderá ser liberado após uma hora de prova.

FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

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Texto para as questões de 1 a 3:

O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muito anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.

(NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. época, 28 abr. 2008)

1. A oração destacada no excerto acima compõe um período composto por subordinação, desempenhando nesse período a função de

a) sujeito. b) objeto direto. c) predicativo do sujeito. d) complemento nominal. e) aposto. GABARITO A COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno consiga atribuir a função sintática desempenhada por uma oração subordinada, em seu emprego contextualizado.

2. No título da obra de Cícero, A Arte do Envelhecimento, a palavra em destaque foi formada a partir

do radical a) Velho b) Envelh- c) Velh-

d) Velhec- e) Envelhec-

GABARITO: C COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar o elemento mórfico denominado como ―radical‖, que dá origem à palavra em análise, diferenciando de outros morfemas.

3. No fragmento ―Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura.‖, esse estado de melancolia e amargura pode ser visto como consequência de que

a) não se sabe o que mais se pode fazer com o longo tempo que resta. b) não se fez tudo aquilo que desejava. c) a vida está terminando e o corpo sente o desgaste do tempo. d) faltam amigos para gozar o fim da vida. e) não se possui saúde necessária para festejar os aniversários que chegam. GABARITO: C COMENTÁRIO: As pessoas passam a vida toda querendo viver muito e, quando conseguem atingir esse objetivo, sentem-se melancólicas, porque isso implica em envelhecer e suportar as consequências do tempo, além de perceberem-se cada vez mais perto do fim.

Texto para as questões de 4 e 5:

Envelhercer (Arnaldo Antunes - Fragmento)

A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer A barba vai descendo e os cabelos vão caindo

pra cabeça aparecer Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo

que agora é pra valer Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer

Não quero morrer, pois quero ver Como será que deve ser envelhecer

Eu quero é viver pra ver qual é E dizer venha pra o que vai acontecer

4. Os verbos destacados no fragmento da música de Arnaldo Antunes formam orações subordinadas, desempenhando uma função em relação às orações anteriores. As funções desempenhadas são, respectivamente,

a) sujeito e predicativo do sujeito. b) predicativo do sujeito e complemento nominal. c) predicativo do sujeito e objeto indireto. d) sujeito e objeto direto. e) predicativo do sujeito e sujeito.

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GABARITO: D COMENTÁRIO: O aluno deverá demonstrar capacidade de relacionar a função sintática desempenhada por termos oracionais. Nesses casos, as orações destacadas se relacionam com as anteriores a elas, desempenhando a função de sujeito e de objeto direto, respectivamente. 5. Na canção Envelhecer, de Arnaldo Antunes, é possível perceber que a atitude do eu lírico diante do

passar dos anos é de a) desespero b) esperança c) tristeza d) conformidade e) saudosismo GABARITO: D COMENTÁRIO: Desde o primeiro verso da canção, o eu lírico parece estar extremamente conformado com a velhice ―A coisa mais moderna que existe nesta vida é envelhecer‖, isso é refletido no amor pela vida que demonstra, percebendo o passar dos anos como consequência de uma vida bem vivida.

Texto para as questões 6 e 7:

Enunciado A marcha galopante das tecnologias teve por primeiro resultado multiplicar em enormes proporções tanto a massa das notícias que circulam quanto as ocasiões de sermos solicitados por elas. Os profissionais têm tendência a considerar esta inflação como automaticamente favorável ao público, pois dela tiram proveito e tornam-se obcecados pela imagem liberal do grande mercado em que cada um, dotado de luzes por definição iguais, pode fazer sua escolha em toda liberdade. Isso jamais foi realizado e tende a nunca ser. Na verdade, os leitores, ouvintes, telespectadores, mesmo se se abandonam a sua bulimia*, não são realmente nutridos por esta indigesta sopa de informações e sua busca finaliza em frustração. Cada vez mais frequentemente, até, eles ressentem esse bombardeio de riquezas falsas como agressivo e se refugiam na resistência a toda ou qualquer informação.

O verdadeiro problema das sociedades pós-industriais não é a penúria**, mas a abundância. As sociedades modernas têm à sua disposição muito mais do que necessitam em objetos, informações e contatos. Ou, mais exatamente, disso resulta uma desarmonia entre uma oferta, não excessiva, mas incoerente, e uma demanda que, confusamente, exige uma escolha muito mais rápida a absorver. Por isso os órgãos de informação devem escolher, uma vez que o homem contemporâneo apressado, estressado, desorientado busca uma linha diretriz, uma classificação mais clara, um condensado do que é realmente importante. (*) fome excessiva, desejo descontrolado. (**) miséria, pobreza.

(VOYENNE, B. Informação hoje. Lisboa: Armand Colin, 1975. Adaptado.)

6. Considere o trecho destacado no texto. Nele, há duas orações, sendo uma principal e a outra

subordinada. A oração subordinada se relaciona sintaticamente com o termo a) ―profissionais‖. b) ―tendência‖. c) ―têm‖. d) ―inflação‖. e) ―favorável‖. GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno seja capaz de relacionar a oração subordinada, bem como a sua função sintática, ao termo específico da oração principal, com o qual ela se relaciona. Neste caso, trata-se de uma subordinada completiva nominal, que se relaciona com o termo ―tendência‖, presente na oração principal.

7. No período ―Isso jamais foi realizado e tende a nunca ser‖, é formado por a) três orações dependentes. b) duas orações independentes e uma dependente. c) duas orações dependentes e duas independentes. d) uma oração dependente e uma oração independente. e) uma oração independente e duas dependentes. GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno seja capaz de diferenciar e identificar orações coordenadas (independentes) de orações subordinadas (dependentes). Neste caso, o período apresenta três orações, sendo duas coordenadas e uma subordinada.

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Texto para a questão 8.

Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.

(Disponível em: < www.passeiweb.com >. Acesso em: 1 maio 2009)

8. As palavras destacadas no texto biográfico acima apresentam a) o mesmo prefixo, que indica o posicionamento do biografado em relação a uma linha de pensamento. b) o mesmo radical, que indica todas as habilidades dominadas pelo biografado. c) a mesma desinência nominal, que indica o gênero ao qual pertence o ser biografado. d) o mesmo sufixo, que indica os vários ofícios exercidos pelo biografado. e) a mesma desinência verbal, que indica que os fatos a respeito do biografado ocorreram no passado. GABARITO: D COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba classificar o elemento mórfico comum às palavras em análise, que neste caso trata-se de ―sufixo‖, diferenciando-o de outros morfemas e percebendo o sentido que este elemento atribui ao radical ao qual se une para formar cognatas.

Texto para a questão 9. ―O pior é que era coxa. Uns olhos tão lúcidos, uma boca tão fresca, uma compostura tão senhoril; e

coxa! Esse contraste faria suspeitar que a natureza é às vezes um imenso escárnio. Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita? Tal era a pergunta que eu vinha fazendo a mim mesmo ao voltar para casa, de noite, sem atinar com a solução do enigma. O melhor que há, quando se não resolve um enigma, é sacudi-lo pela janela fora; foi o que eu fiz; lancei mão de uma toalha e enxotei essa outra borboleta preta, que me adejava no cérebro. Fiquei aliviado e fui dormir. Mas o sonho, que é uma fresta do espírito, deixou novamente entrar o bichinho, e aí fiquei eu a noite toda a cavar o mistério, sem explicá-lo (...)‖

ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas, São Paulo: Nova Aguilar, 1999

Coxa - pessoa com deficiência nos membros inferiores, também chamado de manco. 9. O trecho refere-se a uma das passagens mais conhecidas da obra Memórias Póstumas de Brás

Cubas, de Machado de Assis. Por meio da frase de efeito ―Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?‖, é possível perceber

a) a diferença existente entre uma idealização feminina do narrador e a realidade com que se depara. b) a constatação de que independente da feiura exterior, a jovem em questão é bela por seu caráter. c) a indistinção entre a beleza física e a beleza espiritual que, para o narrador têm igual importância. d) a sobreposição da beleza espiritual à beleza física da jovem, o que se torna motivo de inquietação para

o narrador. e) a tristeza ocasionada no narrador ao perceber que não poderia se casar com a jovem, devido à

sua deficiência. GABARITO: A COMENTÁRIO: No fragmento da obra Machadiana é possível perceber a distinção feita entre aquilo que Eugênia, a jovem descrita, possuía de ideal e aquilo que ela, realmente era, coxa. A frase ―Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?‖ demonstra a ruptura existente entre a idealização e a realidade.

10.

A palavra ONG, cujo significado é questionado pelo menino ao pai, que por sua vez responde de maneira irônica, é um exemplo de palavra formada por a) estrangeirismo. b) neologismo. c) onomatopeia. d) abreviação. e) siglonimização. GABARITO: E COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar o processo de formação da palavra em análise, ONG. Trata-se de um processo de siglonimização, pois a palavra é formada pela primeira letra de cada termo que a define (Organização Não Governamental).

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Texto para a questão 11.

11. Os processos de formação das palavras ―super-herói‖; ―termonuclear‖ e ―conhecimento‖ são, respectivamente,

a) prefixação; aglutinação e sufixação. b) justaposição; neologismo e prefixação. c) aglutinação; hibridismo e parassíntese. d) justaposição; aglutinação e sufixação. e) hibridismo; derivação regressiva e prefixação. GABARITO: D COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno seja capaz de analisar as palavras em destaque e verifique que ―super-herói‖ é um substantivo composto por duas palavras justapostas, sem perda fonética de nenhuma delas; ―termonuclear‖ é um adjetivo formado pelas palavras ―térmico‖ e ―nuclear‖, havendo, portanto, perda fonética; e a palavra ―conhecimento‖ é derivada do radical ―conhec-―, a partir do acréscimo de um sufixo, ―mento‖, ligado a este radical por uma vogal de ligação. Sendo assim, os processos envolvidos aí estão corretamente e respectivamente apontados na letra D. 12.

(Poema ―nascemorre‖, Haroldo de Campos, 1958)

O poema concreto acima estrutura-se basicamente a partir de dois temas, dos quais derivam as demais palavras. Levando em conta os elementos formadores dessas palavras, conclui-se que as palavras derivadas são formadas por

a) composição por aglutinação, já que há exemplos em que dois radicais se uniram, havendo perda de fonemas.

b) derivação prefixal, pois as cognatas foram formadas a partir do acréscimo de um prefixo ao tema. c) derivação parassintética, uma vez que se observa o acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo

ao mesmo tema. d) composição por justaposição, pois se observa nas palavras dois radicais sobrepostos, sem

perda fonética. e) derivação sufixal, pois várias cognatas foram formadas a partir do acréscimo de um sufixo ao radical. GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno, a partir da leitura e análise do poema concreto, seja capaz de verificar os elementos que formam as palavras que fazem parte da estrutura textual e apontem o processo de formação que as palavras derivadas dos temas iniciais, ―nasce‖ e ―morre‖. Como se pode verificar em ―renasce‖, ―remorre‖, ―desnasce‖, ―desmorre‖ acrescenta-se um prefixo ao tema para formar as cognatas.

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13. ―Queridos leitores, Acredito que, para cada livro, há o momento certo de leitura. Depende do nosso estado de espírito. Não adianta insistir em leituras emperradas. Também não é o caso de abandoná-las radicalmente, sem uma segunda chance. Mesmo de um livro maçante, é possível apreender algo de bom. Mas, como tudo na vida, há o tempo certo que, não é o do relógio, é o natural: simplesmente acontece. [...]‖

http://leituradomomento.blogspot.com.br/2010/09/o-orfao-de-hitler.html

O parágrafo acima se encontra no editorial do Blog Leitura do Momento e apresenta a opinião da autora do blog, Daniella Haendchen, sobre a relação livro-leitor. Entre as orações que compõem o parágrafo, aquela que foi corretamente passada de reduzida para desenvolvida, sem haver alteração do sentido e da função sintática desempenhada, é a que se encontra destacada em

a) Acredito que há o momento certo de que se leia. b) Depende de que tenhamos um bom estado de espírito. c) Insistir em leituras emperradas não adianta. d) É possível que se apreenda algo de bom. e) O tempo certo não é o do relógio, é o natural: que simplesmente acontece. GABARITO: D COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno seja capaz de converter corretamente uma oração reduzida em oração desenvolvida, sem alterar seu sentido e sua função sintática, para o contexto em que foi empregada.

14. A canção a seguir, de autoria de Caetano Veloso, Sampa, é uma exaltação à cidade de São Paulo:

Alguma coisa acontece no meu coração Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegância discreta de tuas meninas

(...) Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto

É que Narciso acha feio o que não é espelho E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho

Nada do que não era antes quando não somos Mutantes E foste um difícil começo Afasta o que não conheço

E quem vem de outro sonho feliz de cidade Aprende depressa a chamar-te de realidade

Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas

Da força da grana que ergue e destrói coisas belas Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços

Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba

Mais possível novo quilombo de Zumbi E os Novos Baianos passeiam na tua garoa E novos baianos te podem curtir numa boa

A letra de Sampa permite perceber o estranhamento que se dá àqueles que vêm do interior no primeiro contato com uma grande metrópole. A partir de uma análise global da canção, é possível afirmar que

a) São Paulo inspira amor à primeira vista, uma vez que a mudança de rotina é fundamental na vida do ser humano. Isso é evidente em ―E novos baianos te podem curtir numa boa‖.

b) São Paulo é uma cidade feia que inspira aversão, devido à sua paisagem moderna que retira a beleza do entorno. O verso ―Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas‖ deixa isso claro.

c) São Paulo é uma cidade que não inspira amor à primeira vista, porque o eu lírico busca, na cidade, a si mesmo, mas logo percebe que a beleza de São Paulo consiste no avesso de si: ―É que Narciso acha feio o que não é espelho‖.

d) São Paulo é uma cidade que abarca a todos, as pessoas sentem-se acolhidas, de imediato, pois encontram nas ruas dessa cidade a lembrança de seus locais de origem. Isso é evidente em: ―Aprende depressa a chamar-te de realidade‖.

e) São Paulo deixa as pessoas indiferentes a qualquer sentimento, por ser uma cidade fria que trata a todos com indiferença. Não é possível ver nessa cidade nenhuma beleza atrativa aos olhos: ―Da dura poesia concreta de tuas esquinas‖.

GABARITO: C COMENTÁRIO: Na canção Sampa, de Caetano Veloso, percebe-se que a cidade de São Paulo causa, à primeira vista, um espanto devido ao fato de não se reconhecer, já que vem de uma cidade pequena (supõe-se da Bahia), na imensidade de São Paulo. Entretanto, ao decorrer de seu caminhar pelas avenidas da cidade, encanta-se por ela.

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15. O poema abaixo pertence ao escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto:

Questão de Pontuação João Cabral de Melo Neto

Todo mundo aceita que ao homem

cabe pontuar a própria vida:

que viva em ponto de exclamação

(dizem: tem alma dionisíaca);

viva em ponto de interrogação

(foi filosofia, ora é poesia);

viva equilibrando-se entre vírgulas

e sem pontuação (na política):

o homem só não aceita do homem

que use a só pontuação fatal:

que use, na frase que ele vive

o inevitável ponto final. MELO NETO, João Cabral de. Questão de pontuação. In: OLIVEIRA, Marly de. João Cabral de Melo Neto: obra completa.

Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995.

Por meio de conhecimentos gramaticais (o uso dos sinais de pontuação), o poeta descreve a vida do ser humano. É uma possível interpretação do texto:

a) O poeta, de modo irônico, afirma que a liberdade de escolha é consenso entre todas as pessoas; isto fica claro nos versos ―Todo mundo aceita que ao homem / cabe pontuar a própria vida‖.

b) O uso do sinal de exclamação é comparado, metaforicamente, ao espanto e indignação. Portanto, para o eu lírico, pessoas que vivem em ponto de exclamação são tristes.

c) No verso ―(dizem: tem alma dionisíaca);‖ o autor faz uso dos dois pontos para apresentar o seu modo de pensar. Assim, o discurso adquire maior confiabilidade.

d) Por ―pontuação fatal‖, entende-se, fim da vida, a morte, enfim. Nestes versos é explícito o temor do eu lírico em relação à sua morte. Isto é evidente pelo uso do adjetivo fatal, isto é, irresistível.

e) A vida do ser humano é vista, pelo eu lírico, como uma frase, onde existem pausas (vírgulas), excitações, surpresas (exclamações), dúvidas (interrogações), mas que, mortal que somos, no fim, a morte nos espera (ponto final).

GABARITO: E COMENTÁRIO: O poema Questão de pontuação faz uma analogia entre os sinais gráficos de pontuação e as etapas da vida do ser humano. A vida, vista como uma frase, tem seu fim com a morte, enquanto na escrita, o que marca esse fim é o ponto final. No intervalo entre o início da frase e o ponto final há alegrias (exclamações), pausas (vírgulas) e dúvidas (interrogação). 16. O meme a seguir foi retirado de uma página da rede social Facebook:

O humor desse meme pode ser exemplificado por meio do dito popular: a) ―Filho de peixe, peixinho é‖ b) ―Faça o que eu digo, não o que eu faço‖ c) ―Pense duas vezes antes de agir‖ d) ―Para quem está se afogando, jacaré é tronco‖ e) ―Uma andorinha sozinha não faz verão‖ GABARITO: B COMENTÁRIO: O humor do meme consiste no fato de seu criador ter empregado na produção da imagem a mesma característica por ele criticada. Alia a frase citada ao autor Machado de Assis. Assim, o dito que melhor se encaixaria nessa imagem é ―Faça o que eu digo, não o que eu faço‖.

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17. A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem várias

finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. Assim, o conhecimento acerca das

variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna-se necessário para que se use a língua

nas mais diversas situações comunicativas.

Considerando as informações acima, imagine que você tenha que escrever uma resenha crítica de um

filme para divulgá-lo aos colegas de sua escola. Ao redigi-la, você

a) utilizará linguagem informal, com o uso de onomatopeias, já que a resenha é um gênero que tem por

finalidade provocar o humor.

b) apresentará a obra cultural, posicionando-se criticamente a respeito do filme resenhado.

c) não contará o final do filme, já que esta é a característica principal de um gênero como a resenha.

d) apresentará brevemente o filme, trazendo apenas uma síntese descritiva de seus principais pontos.

e) utilizará uma linguagem impessoal com uso abusivo de adjetivos para evidenciar a sua opinião acerca

do objeto resenhado.

GABARITO: B

COMENTÁRIO: A resenha é um gênero textual que se caracteriza pela descrição de uma obra cultural

(filme, livro, peça, exposição etc.), com comentários e avaliações críticas da qualidade da obra. Dessa

forma, o aluno deverá se posicionar criticamente perante o filme resenhado.

18. A resenha é um gênero que é publicado em jornais, revistas e sites. O objetivo é expor a opinião sobre

um filme, livro, peça teatral, show musical e orientar a escolha do espectador ou leitor. A resenha

possui em sua estrutura características marcantes que a compõem. Sobre esse gênero, podemos

afirmar que

a) não apresenta trechos informativos e opinativos.

b) é importante citar as informações técnicas, como: nome de diretores, elenco, tempo de duração, etc.

c) a opinião do resenhista não pode aparecer junto com os trechos que estão descrevendo ou narrando

a história.

d) o resenhista só pode expressar pontos positivos do que está sendo resenhado.

e) tem como objetivo informar e comunicar os fatos sem comentários e interpretações.

GABARITO: B

COMENTÁRIO: Numa resenha, é importante deixar claras as informações técnicas sobre o objeto

resenhado, como título do livro, ano e nome do autor.

19. A resenha é um texto que tem validade passageira. O que essa afirmação quer dizer é que

a) com a maior facilidade que o brasileiro tem tido para acessar a cultura nos últimos anos, ele também

tem tido chance de tecer as próprias críticas, o que acaba trazendo uma irrelevância maior às críticas

feitas por profissionais da área.

b) a resenha tem se tornado cada vez menos importante para o público, visto que o advento da tecnologia

e a pirataria tem gradualmente tomado o espaço cultural que antes era ocupado pela literatura

e o cinema.

c) a crítica feita na resenha pode se tornar rapidamente irrelevante caso o autor mude de ideia após a

publicação do texto.

d) por ser um texto que faz uma avaliação crítica de produtos culturais recentes e ainda desconhecidos, a

resenha irá se tornar mais ―desnecessária‖ à medida que o público for tomando maior conhecimento

sobre a obra.

e) por ser um texto típico do meio jornalístico em uma época digital, a resenha acaba se revelando um

gênero ineficiente se comparado a outros típicos dos meios virtuais.

GABARITO: D

COMENTÁRIO: A resenha, quando publicada, destina-se a analisar produtos culturais recém-lançados,

ainda desconhecidos pelo público. Por isso mesmo, logo que tais produtos começam a se tornar

conhecidos, a resenha sobre eles vai perdendo sua importância, pois o público que já os conhece não

procurará novamente a resenha.

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20. Qual trecho da resenha acima destaca o posicionamento crítico do autor sobre o filme em questão (Senhor dos Anéis: O retorno do rei)?

a) “Levou 11 estatuetas do Oscar, igualando-se a Bem-Hur e, de novo, Titanic”.

b) “O enredo de O Retorno do Rei é dividido em duas frentes”.

c) “Com um excelente longa realizado em sua terra natal (Almas gêmeas)”.

d) “Com referência visual ao documentário de propaganda O Triunfo da Vontade, de Leni Riefenstahl”.

e) “Mas a luta para salvar a Terra Média tem vida própria [...]”.

GABARITO: E COMENTÁRIO: Ao dizer que determinada cena ―tem vida própria‖, o autor destaca como a cena é rica, cheia de energia e impressionante, demonstrando um claro posicionamento pessoal.

O texto abaixo se refere às questões 21, 22 e 23:

Retrato falado do Brasil Comecei a aula com uma pergunta: "O que diferencia a questão social no Brasil e nos EUA?". Silêncio geral. Imaginei que os alunos não tivessem lido o capítulo. Afirmaram que sim. Foi só então que eu, imaturo, sem o olhar treinado para capturar atitudes e comportamentos em pequenos gestos, percebi o constrangimento da turma. O sinal, característico, que retive como lição das formas sutis do preconceito era o olhar coletivo de soslaio para o único negro na sala. Dirigi-me a ele e denunciei: "Seus colegas estão constrangidos em falar de racismo na sua frente". Esta cena se repete toda vez que falo em público sobre a desigualdade racial no Brasil e há aquela pessoa negra, solitária, na plateia. Recentemente, numa palestra para gerentes de um banco, havia uma jovem gerente negra. Uma das raras mulheres e a única pessoa negra. Enfrentou duas correntes discriminatórias para estar ali: ser negra e ser mulher. Os colegas se sentiam desconfortáveis porque eu falava do "problema dela". "Ela" não tinha problema, claro. Era uma pessoa natural, do gênero feminino e negra. Nascemos assim. O problema é os outros não quererem ver a discriminação. Essa inversão típica é que caracteriza a questão racial no Brasil. É como se os negros tivessem um problema de cor, e não a sociedade o problema do preconceito.

Fonte: ABRANCHES, Sérgio. Retrato falado do Brasil. Veja, São Paulo, ano 36, n. 46, p. 27, nov. 2003. Adaptação)

21. O assunto central do artigo de opinião diz respeito à a) desigualdade racial nos Estados Unidos. b) diferença de oportunidade entre homens e mulheres. c) desigualdade racial no Brasil. d) comportamento de alunos. e) diferença entre ricos e pobres no Brasil. GABARITO: C COMENTÁRIO: O texto ―Retrato falado do Brasil‖ trata dos problemas de desigualdade e questões raciais sofridas pelo negro no Brasil. 22. Segundo o texto, a sociedade não quer enxergar a discriminação racial por achar que a) esse problema pertence ao negro. b) essa questão é idêntica nos EUA e no Brasil. c) muitos gerentes de banco são homens negros. d) a mulher negra tem oportunidades na carreira. e) não se pode falar sobre racismo. GABARITO: A COMENTÁRIO: O autor do texto ―Retrato falado do Brasil‖ acredita que um dos problemas da sociedade brasileira em enxergar a discriminação racial está ligado à responsabilidade de se assumir preconceituosa. Há uma inversão de problemas que acabam culpando o negro por sua cor. Dessa forma, justificam e não se responsabilizam pelo problema de discriminação social.

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23. Sobre o texto Retrato falado do Brasil, pode-se dizer que a) tem mais características de crônica, pois apresenta uma narrativa para falar de um problema do

cotidiano, narrativa que pode ou não ser fictícia. b) apresenta um problema social de forma imparcial, sem um posicionamento crítico claro do seu autor. c) expõe em forma de artigo a crítica do autor a uma sociedade que se recusa a reconhecer a existência

do preconceito ainda hoje. d) demonstra, pelo uso da primeira pessoa do singular, um forte caráter subjetivo que não deveria ser

parte de um artigo. e) é um artigo científico, expondo dados importantes sobre o racismo no Brasil, sem qualquer traço de

subjetividade, para não influenciar o leitor sobre o assunto. GABARITO: C COMENTÁRIO: A partir de uma experiência própria, o autor Sérgio Abranches argumenta como o preconceito ainda está vivo e enraizado em nossa sociedade, mas, mesmo assim, as pessoas se recusam a vê-lo. 24. Sobre o artigo de opinião, é correto dizer que a) por ser um texto que apresenta uma opinião, deve ser escrito apenas na primeira pessoa, assim como

o discurso ou a resenha. b) pode abordar assuntos diversos, do interesse do autor, como problemas sociais ou os últimos

lançamentos do cinema. c) as ideias defendidas num artigo de opinião não são de responsabilidade do autor. d) o autor precisa de dados estatísticos, fatos históricos e acontecimentos notórios que auxiliem e

comprovem seus argumentos. e) o autor não tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, não precisa apresentar bons

argumentos, que consistem em verdades e opiniões. GABARITO: D COMENTÁRIO: O autor tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa de bons argumentos. Se possível deve apresentar dados estatísticos, fatos históricos, documentos e acontecimentos notórios que auxiliem na sua argumentação. 25. Leia o trecho de ―Eu tenho um sonho‖, proferido por Martin Luther King durante uma manifestação em

Washington DC que reuniu mais de 250 mil pessoas. A qual gênero pertence esse texto?

a) Artigo de opinião. b) Resumo. c) Resenha. d) Discurso. e) Entrevista.

GABARITO: D COMENTÁRIO: O trecho do texto foi retirado do discurso proferido por Martin Luther King em Washington, durante uma marcha que reuniu cerca de 250 mil pessoas contra as políticas racistas e pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos.

26. Sobre o discurso de Martin Luther King, é correto dizer que a) tem como objetivo destacar o sofrimento ainda vivido pelo negro muitos anos após a abolição da

escravatura, para que todo o povo pudesse, a partir de sua voz, entender sobre a segregação racial e por que deveria chegar ao fim.

b) destaca um problema muito sério daquela época e existente ainda hoje, tendo como foco exclusivo a população afro-americana residente no Alabama, que provavelmente desconhecia a situação pela qual o negro ainda passava.

c) apresenta uma situação de cunho pessoal a partir do relato sobre seus filhos, tendo como objetivo relatar as dificuldades que Martin Luther King passava se comparado à população em geral.

d) Martin Luther King estrutura seu discurso de forma a homenagear os negros que viviam em uma América ainda muito preconceituosa e segregada, sem traços argumentativos, pois não há sobre o que se argumentar dentro da questão apresentada.

e) por ter um caráter muito subjetivo, é possível dizer que o discurso de Luther King perde um pouco de sua validade, já que o discurso poderia ser muito mais eficiente se fosse completamente imparcial.

GABARITO: A COMENTÁRIO: O discurso de Martin Luther King foi feito após a marcha para Selma, que tinha como objetivo a luta pelo direito ao voto para os negros. Seu discurso foi feito para expor a situação de todos os negros para a população em geral, brancos e negros, independente da etnia, para conscientizar sobre as dificuldades ainda sofridas pela população negra nos anos 1960.

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27. É correto afirmar sobre o gênero discurso: a) Não está relacionado à arte de bem falar com o objetivo de informar, influenciar ou entreter os ouvintes. b) Gênero que exige habilidade com recursos poéticos. c) Não possui o objetivo de dirigir-se a um público. d) Exposição de ideais, proferida em público, feita de improviso ou antecipadamente escrita com

esse propósito. e) Um discurso só pode ser proferido na terceira pessoa. GABARITO: D COMENTÁRIO: O gênero discurso está relacionado à exposição de ideias para um público. Pode ser feito de improviso ou antecipadamente, escrito com o propósito de informar e influenciar seus ouvintes.

28. Sobre o discurso, é ainda possível dizer que a) pode ter como propósito agradecer, homenagear ou argumentar sobre alguma questão qualquer. b) deve ser feito em linguagem exclusivamente formal, pois é um texto característico de

ambientes formais. c) deve sempre ser encerrado usando palavras de ordem e verbos no imperativo, de forma a inspirar

o público. d) deve ser escrito na terceira pessoa para eliminar a subjetividade. e) pode ser feito apenas por figuras de autoridade em ocasiões formais. GABARITO: A COMENTÁRIO: O discurso pode aparecer em diversos tipos de evento. Em cada um deles, ele pode assumir um caráter variado, seja para homenagear uma pessoa ou para expor um posicionamento sobre uma situação específica. 29. Tanto o artigo de opinião quanto a resenha a) são textos argumentativos, pois apresentam um posicionamento imparcial daquele que escreve sobre

um produto cultural ou um problema social. b) são textos do tipo narrativo, já que apresentam elementos narrativos como tempo, espaço, narrador

e personagens. c) pertencem ao tipo argumentativo, pois apresentam o posicionamento pessoal do autor. d) podem variar entre narrativo e argumentativo, a depender da intenção do autor. e) são textos escritos na 3ª pessoa apenas. GABARITO: C COMENTÁRIO: Tanto o artigo de opinião quanto a resenha apresentam argumentações, logo, pertencem ao tipo argumentativo.

30. O que diferencia uma resenha de um resumo é que a) apenas o resumo deve contar o final da história do produto cultural analisado. b) deve ser usada sempre a 3ª pessoa na resenha, enquanto o resumo deve, preferencialmente, ser

escrito na 1ª pessoa. c) a crítica na resenha pode ser positiva ou negativa. Já no resumo não costuma aparecer qualquer tipo

de crítica, exceto quando ela é positiva. d) o resumo faz uma síntese do produto original, enquanto a resenha, além de apresentar um resumo,

apresenta um posicionamento crítico também. e) apenas a resenha deve apresentar dados bibliográficos da obra analisada. GABARITO: D COMENTÁRIO: A resenha sempre deve apresentar uma crítica, já que serve como um guia para o leitor se orientar sobre produtos culturais mais recentes, enquanto o resumo tem como função apenas sintetizar um produto cultural, facilitando sua leitura ou deixando-a mais objetiva. 31. Acerca do romance de Paul Dowswell, O órfão de Hitler, é correto afirmar que a) trata-se de um livro ficcional que narra a história de um garoto, Peter, que fora adotado por Hitler, por

possui características arianas acentuadas. b) conta a história do garoto holandês Piotr, que perdeu seus pais em um confronto militar entre alemães

e holandeses, em seguida é adotado por uma família alemã. c) os fatos que são descritos nessa ficção revelam a vida de Piotr, criança abandonada pelos seus pais

em um orfanato, que recebe dos alemães a permissão para viver. d) narra a vida de Peter, adolescente polonês, que ficou órfão, pois os alemães assassinaram seus pais.

Em seguida, é adotado por uma família alemã. É uma narrativa ficcional com dados reais. e) trata-se de uma história real que aconteceu com um garoto polonês, que ficou órfão, pois os alemães

mataram seus pais, Por possuir características arianas, tem sua vida poupada e é adotado por uma família alemã.

GABARITO: D COMENTÁRIO: Trata-se de um pequeno resumo da história narrada em O órfão de Hitler. Uma narrativa ficcional que narra, a partir de dados reais, a história de um adolescente que perdeu seus pais num massacre dos nazistas à Polônia, em seguida, é adotado por uma família alemã.

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Os textos a seguir são para a resolução da questão 32. TEXTO 1

— Os livros de índios e cowboys de Karl May são muito mais apropriados – disse ele. – Eram os grandes favoritos do Führer [Hitler] quando ele era jovem.

Peter levou o livro para casa e leu sobre o velho e sábio chefe apache Winnetou e seu irmão de sangue alemão, Shatterhand, que podia derrubar seus inimigos com um único soco. Ficou intrigado pelo fato de Hitler ter gostado de ler sobre os nativos da América do Norte quando tinha um desprezo tão grande por outros povos não-germânicos, como eslavos e judeus.

(DOWSWELL. O órfão de Hitler. São Paulo: Editora Planeta, 2009, p. 65).

TEXTO 2

SAIBA Composição: Arnaldo Antunes

Saiba! Todo mundo foi neném

Einstein, Freud e Platão, também Hitler, Bush e Saddam Hussein

Quem tem grana e quem não tem... Saiba!

Todo mundo teve infância Maomé já foi criança

Arquimedes, Buda, Galileu E também você e eu...

Saiba! Todo mundo teve medo

Mesmo que seja segredo Nietzsche e Simone de Beauvoir

Fernandinho Beira-Mar...

Saiba! Todo mundo vai morrer

Presidente, general ou rei Anglo-saxão ou muçulmano

Todo e qualquer ser humano... Saiba!

Todo mundo teve pai Quem já foi e quem ainda vai

Lao-Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé Gandhi, Mike Tyson, Salomé...

Saiba! Todo mundo teve mãe

Índios, africanos e alemães Nero, Che Guevara, Pinochet

E também eu e você E também eu e você

E também eu e você... 32. A partir da leitura atenta dos textos 1 e 2, é correto afirmar que a) todo ser humano é ruim por natureza, uma vez que, segundo o pensamento da Igreja medieval, todos

os seres humanos possuem o pecado original, isto é, o fardo da antiga culpa dos ancestrais Adão e Eva.

b) Hitler foi um garoto muito sofrido, portanto, todas as suas atitudes podem ser compreendidas quando pensamos em seus problemas pessoais. Assim, deixamos de vê-lo como um dos piores vilões da história e é possível interpretá-lo de forma completa.

c) o homem é fruto do meio, portanto, ninguém nasce ruim, torna-se assim pelos conhecimentos que adquire, pelas oportunidades que obteve. Hitler e tantos outros ―vilões‖ da história já foram crianças, o grande problema é que se esqueceram disso.

d) o ser humano é propício ao erro, para que isso aconteça é necessário nascer. Para entendermos os problemas mundiais, sobretudo os que motivaram a segunda guerra mundial, é necessário analisarmos a árvore genealógica de Adolf Hitler.

e) existem duas espécies de seres humanos, ―os bons‖ e os ―ruins‖, ou se nasce fazendo o bem, ou desde o útero materno busca-se o mal. A natureza não permite mudança, não há perdão. Aqueles que erram estão eternamente condenados.

GABARITO: C COMENTÁRIO: Todos nascemos iguais, ao longo de nossa jornada vamos tendo contato com outras pessoas, com outros costumes e pensamentos. Assim, Hitler não nasceu ―assassino‖, tornou-se, a partir de suas vivências. Conforme o texto literário, antes, o grande chefe nazista lia sobre outras culturas. Com o passar do tempo, passou a rejeitar qualquer uma cultura que não fosse a de raça ariana.

O fragmento a seguir pertence à obra o Órfão de Hitler:

— Que pintura inspiradora – disse ela enquanto olhava para a gravura de Hermann Otto Hoyer, No princípio era o verbo, que estava pendurada no hall e mostrava Hitler pregando para os primeiros nazistas convertidos. – Como o artista captou bem a adoração do povo. Isso me lembra muito com um Holbein ou um Cranach.

Peter percebia no ato, e ficava dividido entre se encolher de horror ou cair na gargalhada. Às vezes, Elsbeth lançava um olhar fechado para ela, mas nunca disse nada

(DOWSWELL. O órfão de Hitler. São Paulo: Editora Planeta, 2009, p. 113) FONTE: http://www.ushmm.org/information/press/

press-kits/traveling-exhibitions/state-of-deception/hermann- otto-hoyer-in-the-beginning-was-the-word

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33. Contém um fragmento literário capaz de traduzir em palavras a tela No princípio era o verbo, de Hermann Otto Hoyer, citada no romance O Órfão de Hitler, no capítulo 17:

a) ―Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras‖ (Padre Antônio Vieira).

b) ―Ai palavras! Ai palavras! Que estranha potência essa vossa‖ (Cecília Meireles). c) ―Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio

das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos‖ (Oscar Wilde). d) ―Tão pobres somos que as mesmas palavras nos servem para exprimir a mentira e a verdade‖

(Florbela Espanca). e) "Palavras não pagam dívidas." (William Shakespeare). GABARITO: B COMENTÁRIO: A pintura demonstra Hitler na ―conversão‖ dos primeiros nazistas. Como se pode notar, ele está falando, isto é, ensinando a doutrina nazista. A alternativa ―b‖ demonstra, justamente, o poder que as palavras têm: de convencer para o bem e, também, para o mal. 34. Em uma das cartas sobre a escrivaninha atulhada, Peter notou o slogan “Esterilizem os judeus! Assim o sangue saudável e o imundo não vão mais se misturar” impresso nas costas do envelope em letras escuras.

(DOWSWELL. O órfão de Hitler. São Paulo: Editora Planeta, 2009, p. 177)

A Segunda Guerra Mundial é fruto da crença da superioridade de um povo - o alemão - e uma raça - a ariana - em detrimento das outras. No fragmento do romance O órfão de Hitler, de Paul Dowswell (texto 4), observamos a que ponto esse ―amor pela raça‖ pode levar àquilo que se nomeia xenofobia, isto é, a aversão de tudo o que não é nacional. Oswald de Andrade, em seu Manifesto Antropófago, de 1928, faz uma defesa da cultura brasileira, propondo a antropofagia como

a) forma de valorizar a cultura nacional aproveitando, isto é, ―devorando‖, aquilo que há de bom nas demais culturas: “Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago”.

b) forma de mostrar a superioridade de uma cultura – a Brasileira – e rejeitar a colonização portuguesa que devastou as culturas indígenas: “Contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, afilhado de Catarina de Médicis e genro de D. Antônio Mariz”.

c) forma de criticar a influência da cultura inglesa e todos os estrangeirismos que cotidianamente são inseridos no idioma nacional: “Tupy or not tupy that is the question” (trad. Tupi ou não tupi, eis a questão).

d) forma de divulgar a antropofagia, comum a algumas tribos indígenas brasileiras, que consiste em comer a carne humana para obter a força do guerreiro devorado: “Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo”.

e) forma de criticar a imposição da religião católica no Brasil, eliminando as religiões indígenas que aqui havia: “Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos”.

GABARITO: A COMENTÁRIO: Antropofagia, literalmente, significa devorar o homem. Nas culturas indígenas, essa ação era considerada um ritual. Ao devorar a carne de um guerreiro, a tribo era agraciada pelas virtudes daquele que é comido. Nisso consiste a Antropofagia, proposta por Oswald de Andrade: aproveitar aquilo que há de bom nas outras culturas para fazermos, a partir disso, uma literatura brasileira.

35. ―A exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação‖.

A discussão levantada pela frase do filósofo Theodor W. ADORNO faz referência a) à definição da história como a ciência dos homens no espaço. b) à concepção da história que defende que a incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância

do passado. c) à defesa dos legados da história nazista na Segunda Guerra mundial. d) à abordagem histórica que apoia as possibilidades positivas para a vida futura no mundo por meio da

Segunda Guerra mundial. e) à preocupação dos historiadores frente ao atual crescimento de pessoas adepta ao nazismo. GABARITO: B COMENTÁRIO: Consoante o filósofo Adorno, é necessário ensinar sobre o massacre dos judeus, para que erros como esse, que estão no passado, não aconteçam novamente. Muitos dos massacres do presente resultam da incompreensão do passado.

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36. Read the following sentences and find the alternative in which ‗d means would. (Leia as frases a seguir e encontre a alternativa na qual „d significa would.

a) I changed my eating habits after I‘d put on more the 20kg in 6 months. b) If I put on 20kg in 6 months, I‘d change my eating habits as soon as possible! c) Before I put on 20kg in 6 months, I‘d started eating badly. d) I started eating badly after I‘d stopped exercising. e) After I‘d gotten married, I stopped exercising. GABARITO: B COMENTÁRIO: Na segunda condicional temos a estrutura do passado simples na condição que é seguida de ―would + verbo na forma base‖ no resultado. Outra explicação seria que nas estruturas acima had é sempre seguido do verbo da ação conjugado no passado particípio, enquanto would é sempre seguido do verbo da ação na forma base. 37. Read the comic strip below. (Leia a tirinha a seguir).

Find the alternative in which the usage of If do not change the meaning of the sentence ―It‘s not really facial hair unless there‘s more than one‖. (Encontre a alternativa na qual a troca de Unless por If não altera o significado da frase “It‟s not really facial hair unless there‟s more than one”).

a) It‘s really facial hair if there is not more than one. b) It‘s not really facial hair if there is more than one. c) If there wasn‘t really more than one, it would be facial hair. d) If there is really more than one, it isn‘t facial hair. e) It‘s not really facial hair if there isn‘t more than one. GABARITO: E COMENTÁRIO: ―Unless‖ significa ―if not‖, sendo assim, para obtermos o mesmo significado da frase na tirinha, é necessário que tanto a condição quanto o resultado estejam na forma negativa. Ao traduzirmos as frases “It‟s not really facial hair unless there‟s more than one” (Não é realmente pelo facial a menos que exista mais que um) e “It‟s not really facial hair if there isn‟t more than one” (Não é realmente pelo facial se não existir mais que um) temos o mesmo significado só que escrito com estruturas diferentes. 38. Read the comic strip below and answer the following question. (Leia a tirinha abaixo e responda à

pergunta a seguir).

Check the alternative which has the structure used in the sentence ―If I had six apples in one hand and three in the other hand, what would I have?‖ (Marque a alternativa que contém a estrutura que foi utilizada na frase “If I had six apples in one hand and three in the other hand, what would I have?”)

a) Zero Conditional b) First Conditional c) Second Conditional

d) Simple Past e) Past Perfect

GABARITO: C COMENTÁRIO: A segunda conditional é constituída pela estrutura do simple past na condição, como na frase ―If I had six apples in one hand and three in the other hand‖ e would + verbo na forma base no resultado, como na frase ―what would I have?‖.

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39. Read the following text. (Leia o texto a seguir)

Americans and violence Why do you think so many people are fascinated by violence? I think it's in the western world, but especially in the States, because from the day I was born, when I was watching television, I was watching cats and mice fight in cartoons. And then I grew up a little and not only did I see cats and mice fighting, but I saw nice programs with real people fighting on television. And then I just grew up a little more and I saw the real thing in the news and it didn't bother me a bit to see it, because I'd been seeing it all my life. When I saw the news about Vietnam I saw Vietnamese, especially dead Vietnamese, they're not American, they don't bother you, you've seen it all your life. You saw dead Germans on television, you saw John Wayne kill millions of Indians, it doesn't bother you to see anybody who isn't a good American citizen dead. It's just embedded in you from the day you're born. Violence is embedded in people in the States. Especially if you get bored, the easiest way out is to go and watch violence: watch the American soldiers beat the Japs.

From an interview on TV with a young American former soldier, March 23rd, 1998.

Vocabulary: dead: morto(s)

to grow up: crescer

bother: incomodar

western world: mundo ocidental

a bit: um pouco

citizen: cidadão

get bored: ficar com tédio

way out: saída

De acordo com o texto, o ex-soldado que concede essa entrevista diz que está acostumado à violência desde

a) que resolveu assistir aos filmes de John Wayne. b) que voltou da guerra. c) o dia em que resolveu ver TV à tarde.

d) o dia em que nasceu. e) o dia em que se alistou.

GABARITO: D COMENTÁRIO: Segundo o autor do texto, nós somos acostumados a ver violência desde que nascemos; primeiramente quando crianças, somos acostumados a assistir desenhos que envolvem violência; segundo, à medida que vamos crescendo, assistimos na TV fatos de violência reais, como exemplo o autor cita alguns fatos históricos ocorridos: o assassinato de milhões de alemães e indianos e a guerra dos americanos contra o Vietnam e o Japão. 40. Choose the alternative that applies the zero conditional structure correctly. (Marque a alternativa

que apresenta a estrutura da zero condicional corretamente).

a) If they worked hard, they will earn much money. b) If they work hard, they will earned much money. c) If they will work hard, they will earn much money. d) If they will work have worked hard, they would earn much money. e) If they work hard, they earn much money. GABARITO: E COMENTÁRIO: A estrutura da zero condicional é constituída por presente simples em ambas as estruturas (tanto a condição quanto o resultado). 41. Read the following campaign to answer the question below. (Leia a campanha publicitária a seguir

para responder à pergunta abaixo). ―The Beatles abbey road crossing‖, além de ser a capa de disco mais famosa do mundo, também virou patrimônio histórico britânico. Nessa campanha publicitária de 1970, no Reino Unido, a frase “If they cross correctly, why won‟t you do the same?” está escrita na a) 1st conditional. b) 3rd conditional. c) 2nd conditional. d) 2nd and 1st conditionals. e) 3rd and 1st conditionals. GABARITO: A COMENTÁRIO: A 1ª condicional é constituída por presente simples na condição, como na oração ―If they cross correctly‖ e no resultado temos a estrutura will + not + verbo na forma base, como na oração ―why won‘t you do the same?‖

If they cross correctly, why won’t you do the same?

RESPECT DRIVERS, RESPECT PEDESTRIANS

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42. Fill in the blanks with “past perfect” and “simple past”. (Complete as orações a seguir com o ―past perfect‖ e o ―simple past‖).

When you _____________ at me, I ________________ already ________________ in love with you.

a) had fallen – did – not look b) had looked – had – fall c) hadn't fallen – did – look d) looked – had – fallen e) didn't look – have – fallen GABARITO: D COMENTÁRIO: No caso acima, completaremos a segunda oração com o past perfect, pois é a ação que aconteceu primeiro (I had already fallen in love with you – eu já tivera me apaixonado por você) e a oração (when you looked at me – quando você me olhou) foi o que aconteceu em seguida, por isso utilizamos a estrutura do simple past. 43. Read the text below. (Leia o texto abaixo):

When he opened the door he was shocked. There were clothes all over the floor. His

bookshelves were empty and the books were in a big messy pile. There was paper everywhere.

The bathroom was also a mess: broken glass on the floor, his bottle of favorite shampoo was

gone. He looked around and knew immediately what had happened.

Disponível em: <http://www.onestopenglish.com>. Acesso em: 8 jan. 2015.

O uso do tempo verbal empregado na última oração do texto, em negrito, refere-se ao acontecimento que ocorreu

a) antes das ações descritas pelo narrador ao longo da maior parte do texto. b) ao mesmo tempo que as ações retratadas sucintamente pelo narrador do texto. c) depois das ações que foram apresentadas detalhadamente pelo narrador do texto. d) como resultado das ações expostas pelo narrador do texto. e) na sequência das ações descritas no texto. GABARITO: A COMENTÁRIO: O emprego do ―past perfect‖ na última oração do texto mostra esta é a ação que tivera acontecido antes de tudo que estava descrito no texto. 44.

The conditional sentence usage means that (O uso da sentença condicional sugere uma situação)

a) provável de acontecer, pois Garfield parece não resistir a mais uma ―tentação‖. b) improvável de acontecer, pois Garfield tem consciência da necessidade de parar. c) possível de acontecer, pois Garfield admite que a refeição anterior não o satisfez. d) impossível de acontecer, pois Garfield já deixou claro que não comerá mais nada. e) impossível de acontecer, pois ele não comerá o bolo sozinho. GABARITO: A COMENTÁRIO: É provável de acontecer, pois o uso da primeira condicional sugere que se ele comer mais alguma coisa, ele explodirá. No entanto, Garfield, como já conhecido por ser um gato guloso, não consegue resistir às tentações, como, por exemplo, o bolo de aniversário da imagem acima.

(to look) (to fall)

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45. (ENEM 2012) Read the catoon below to answer the following question. (Leia a cartum abaixo para responder à pergunta a seguir).

Cartuns são produzidos com o intuito de satirizar comportamentos humanos e, assim, oportunizam a reflexão sobre nossos próprios comportamentos e atitudes. Nesse cartum, a linguagem utilizada pelos personagens em uma conversa em inglês evidencia a

a) predominância do uso da linguagem informal sobre a língua padrão. b) dificuldade de reconhecer a existência de diferentes usos da linguagem. c) aceitação dos regionalismos utilizados por pessoas de diferentes lugares. d) necessidade de estudo da língua inglesa por parte dos personagens. e) facilidade de compreensão entre falantes com sotaques distintos. GABARITO: B COMENTÁRIO: O fato do segundo falante estar corrigindo todo o discurso do primeiro falante evidencia a intolerância do segundo falante em relação ao uso da língua que não segue os padrões gramaticais. Sendo assim, o todo contexto sugere que para o segundo falante, o primeiro falante não fala inglês, pois ele não sabe utilizar as regras gramaticais da língua padrão. Dessa forma, então, o segundo falante age com discriminação em relação ao primeiro, ele não leva em consideração as questões regionais, como, por exemplo, que também estão inseridas no uso da linguagem.

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JARDIM DA PENHA(27) 3025 9150

JARDIM CAMBURI(27) 3317 4832

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VILA VELHA(27) 3325 1001