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CONTEÚDO DO BOLETIMO Redator é o único responsável pelo conteúdo de sua matéria, pelo formato

redacional e por eventual opinião manifestada.

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente:William Marinho de Faria ........ (l1)5078-8239 [email protected] Vice-Presidente:Marcos de Souza ..................... (11)3255-5456 [email protected]ário:Walter Figueiredo Souza ............. (31)3641-1172 walter.fi [email protected] Tesoureiro: Paulo Barbosa Mendonça ........ (l9)[email protected] Espiritual: Pe. Manoel F. dos Santos Jr ......... (11)[email protected]

CONSELHO FISCAL - TITULARJosé Manoel Lopes Filho .......... (l4)3223-3399Lásaro A. P. dos Santos ............ (11)3228-9988

CONSELHO FISCAL - SUPLENTEItelvino Giacomelli .................. (l1)4695-1288Vanderlei dos Reis Ribeiro . ..... (l9)2512-0063

REGIONAIS Ibicaré André Mardula ......................... (49)3522-0840São PauloMarcos de Souza ..................... (11)3228-5967CampinasJercy Maccari .......................... (19)3871-4906CuritibaMarco Rossoni Filho ............... (41)3253-7135Pirassununga Renato Pavão ........................... (19)356l-605lBauru Gino Crês ................................ (14)3236-1259Itapetininga Sílvio Munhoz Pires ................. (15)3272-2145S. José dos CamposNatanael Ribeiro de Campos ... (l2)3207-9869Itajubá José Célio da Silva .................. (35)2622-0878

COORDENADORIASBoletim Informativo Inter-Ex João Costa Pinto................Res. (11)2341-2759 Cel.(11)96493-4520

DIAGRAMAÇÃOMarcelo Silva Calixto .............. (11)3476-9601

CARAVANAMoacyr Peinado Martin ............ (11)2421-4460

ATOS RELIGIOSOS Daniel R Billerbeck Nery .......... (11)2976-5240Lásaro A P dos Santos ............... (11)3228-9988

EXPEDIENTEASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS MSC

PresidênciaAl. dos Uapés, 529 - São Paulo - CEP: 04067-031

Tel: (11) 5078-8239 Cel: [email protected]

Informativo Inter-ExRua dos Cíclames, 858 - Vila Prudente - SP

CEP: 03146-010 - São Paulo - SP

REDATORES DESTA EDIÇÃO

2 Julho | 2016 Convocação para a assembleia

Dados BancáriosCNPJ/MF no. 50.857.762/0001-87Conta corrente - Bradesco S.A.

No. 121760-7 / Agência 0151

Raimundo José Santana, José Barbosa Ribeiro, João Costa Pinto, João Cardoso, Luiz Carlindo

Maziviero, Edmundo V. Cortez, Vanderlei R. Ribeiro, Cláudio Carlos de Oliveira, Arlindo Giacomelli, Antônio Carlos C.

Chaves, Antonio Henriques e Alberto José Antonelli.

CONVOCAÇÃO PARA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA ELEIÇÃO DE DIRETORIA

PreâmbuloApresentaremos notícias de vários Encontros de Ex-Alunos e um

registro sumário de todos os Encontros de Pirassununga, Itajubá e Ibicaré. Especial é o relato do 1º Encontro de Ibicaré, resgatado pelo Marco Rossoni Filho. Falaremos do 11º. Encontro Regional de Itajubá, em abril deste ano, e mais um Encontro dos Ex-Padres em Guarare-ma. O poema Encontro & Desencontro, fecha o tema dos Encontros.

Ficam convocados todos os membros da Associação dos Ex-Alunos MSC-ASEAMSC, nos termos do item III do Estatuto Social vigente, a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 27 de agosto de 2016, na Escola Apostólica de Pirassununga, sita à Avenida Padre Antônio Vann Ess, no. 778, no Salão de Reuniões, a fi m de elegerem a Diretoria Executiva e os membros do Conselho Fiscal, para o triênio 2017 a 2019 e tratarem de matérias de interesse da Associação.

William Marinho de FariaPresidente

RECORDANDOComposição da Diretoria em exercícioPresidente: William Marinho de Faria;

Vice-Presidente: Marcos de Souza; Secretário: Walter Figueiredo Souza;

Tesoureiro: Paulo Barbosa Mendonça.

Composição do atual Conselho FiscalTitulares: José Manoel Lopes Filho e Lásaro A. Pereira dos Santos

Suplentes: Vanderlei dos Reis Ribeiro e Itelvino Giacomelli

Não tendo sido pesquisados nomes de Ex-Alunos para a presidência da Diretoria ou para membros do Conselho Fiscal, será franqueada, na Assembleia a palavra aos presentes para consultas de nomes, debates e sugestões, sendo livre a autoindicação para a presidência da Associação ou para o Conselho Fiscal.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOEDITAL DE CONVOCAÇÃO

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3 Julho | 2016Editorial

Associação dos Ex-Alunos MSC, ao completar 70 anos, parece-me que precisa voltar às origens e realinhar

seu papel hoje e no futuro. Não se trata de saudosismo e, sim, de reafi rmar os princípios que nortearam a fundação dessa ins tuição que tão bem simboliza a união entre os que passaram pelos seminários da Congregação dos Mis-sionários do Sagrado Coração.

Nossa Associação brotou do espírito de fraternidade promovido pelos nossos educadores. Foi pela linguagem do coração que recebemos os conhecimentos e os valo-res que levamos por toda nossa vida, onde quer que este-jamos, no trabalho, na família e na sociedade em que atu-amos. Os encontros anuais dos ex-alunos nos permitem uma permanente comunhão de ideais e de sen mentos com nossos colegas e educadores ao longo da vida. A at-mosfera de convivência, de alegria e de amizade possui o dom de criar, entre os an gos mestres e nós ex-alunos, uma espécie de parentesco espiritual, com laços de mú-tuo apreço, de afeto e de ideais de vida que se prolongam no tempo. Assim, fora do seminário, há em nós uma ten-dência natural de voltar à casa paterna e de reafi rmar o sen do da vida que lá aprendemos.

Não seria exagero dizer que um ex-seminarista é ape-nas um sacerdote que não completou a formação. Trata--se de uma marca para sempre. (O primeiro fi m desta Associação será congregar e elevar os que não puderam a ngir o sacerdócio, no espírito dos M.S.C., a um cul vo da amizade, adquirida nos anos de estudo em comum e a um apoio fraternal como o de Ordem Terceira.” É o que dizia o primeiro estatuto da Associação, em seu Ar go 2º.) Os fatos demonstram que o Seminário cumpriu uma missão relevante a serviço da Igreja e da sociedade, do-tando-as de homens qualifi cados, tanto na vida religiosa e social, quanto nos campos cultural, polí co e econô-mico. Embora seja comum o pensamento de que “saiu do seminário, morreu para a ins tuição”, incorre-se em equívoco ao creditar na conta de fracasso do seminário um aluno que deixou de prosseguir até à ordenação sa-cerdotal, buscando a carreira eclesiás ca. Excetuam ca-sos de alunos desligados por critério discu vel e até in-justo. E como explicar que vários colegas, mandados de volta para casa, confi rmaram que nham vocação e che-garam ao sacerdócio, entre eles o ex-aluno Cônego Carlos Menegazzi, e outro, ao episcopado, Dom Caetano Ferrari, hoje bispo de Bauru? Inegável que o inves mento serviu não apenas à ins tuição e à Igreja, mas também à socie-dade e ao próprio aluno.

Até os dias de hoje, diga-se, a Associação tem-se man- do a va em razão da dedicação de eméritos colegas que

não mediram esforços para impulsioná-la, preparando e realizando Encontros, provendo-a de uma estrutura ad-

EDITORIAL

ministra va sólida. Note-se a importância do bole m que vem interligando os Ex-Alunos ao longo do tempo.

Entretanto, a bem da verdade, registre-se que há 20 ou 30 anos a presença de colegas nos encontros de Pi-rassununga era expressiva, variando o número de par ci-pantes entre cerca de 70 e 120, com alguns picos acima de 120. (150 no Encontro do Jubileu dos 50 anos da Asso-ciação em 1996). Porém, há alguns anos observa-se um desconfortável decréscimo na presença de ex-alunos nos Encontros de Pirassununga e das Regionais.

Não é pelo número de par cipantes que devemos me-dir o sucesso de um encontro. Grandes são a sa sfação e a alegria de re-encontrar os colegas e eventualmente nossos an gos professores, com os quais convivemos por algum tempo no seminário, e também alguns Irmãos lei-gos que es veram muito próximos de nós. Lembramos só os Irmãos Chico e Adriano, pois a lista é grande.

É oportuno reconhecer, fi nalmente, considerado o uni-verso dos ex-alunos desde os primeiros que deixaram o se-minário até os dias de hoje, que nossa Associação deixou de representar, principalmente a par r da década de 1970, a totalidade ou a maioria dos egressos dos três seminários da Congregação em Pirassununga, Ibicaré e Itajubá, e por algum tempo Chapecó. A idade dos ex-alunos vai avan-çando e a Associação, para que sobreviva, já necessita da energia dos mais novos e de um modelo de comunicação “on line”, sem abandonar o tradicional bole m impresso e agora o digital. Parece-me mais que oportuno um primeiro contato com os novos que cursaram o seminário em um formato novo, por parte da velha guarda, buscando-se um diálogo fru fero e proveitoso a uns e outros.

E insis ndo no tema inicial, é importante que nós, ex--alunos an gos e novos, nos mantenhamos em sintonia com a Congregação, que sempre nos acolheu e vem aco-lhendo de braços abertos, e podermos haurir na fonte o carisma MSC. Temos assim a oportunidade de manter a trajetória linear de nossa vida e dela não nos afastarmos.

Luiz Carlindo Mazziviero

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4 Julho | 2016 Poema

PoemaSérgio Roberto Costa

Parte I - Lembranças do I.P.N. (Ins tuto Padre Nicolau)

Era quase fi m do ano.Terminava quase insanoO quarto ano primário,Sonhando com o seminário.Março de '57,Algo que não se repete.Fui levado a ItajubáSem nunca ter ido lá:Um menino ingênuo e puroE ainda muito inseguro.

Enxoval todo arrumado,Tudo mui bem preparadoPor uma mãe dedicadaE católica obcecadaQue vivia em oraçãoE amor no coração.Pedia aos santos e a DeusQue um dos seis fi lhos seusSeguisse a vocaçãoDe ser padre, não irmão.

O coitado do meninoAinda mui pequeninoNem noção nha aindaDo que seria essa vindaPara o Padre Nicolau:Se era um bem ou se era um mal.Na época essa era a moda.Nessa idade nada incomoda,Passou a ser uma aventuraA sua vida futura.

Era tudo novidade:Primeiro a grande cidade,Depois uma bela escola:Muito estudo e muita bola.

Colegas de muitos cantosDisputando em sala e camposCom carinho e com amorQuem seria o melhor.Não só coisa materialMas também espiritual.

Logo após sua chegada,Com saudades da Queimada,Foi entrando na ro naDesse mundo da ba na.Apresentou-se o seu anjo,Uma espécie de Arcanjo,Que era o responsável,Além de ser muito amável,Por ensinar regras, hábitosAos calouros inda inaptos.

Conheceu o IPN,De agora em diante seu leme,Com todos os seus encantosRecantos e desencantos.Seria seu novo lar:Aprenderia a estudar,A rezar e ler bastante,A aproveitar cada instanteDa convivência sadiaE muita Ave-Maria.

Tinha algumas lembrançasDeste tempo de criançaRecém-chegada e surpresa.Parece que uma represaRompeu-se bem lá pra cimaPois se via em cada esquina,No campo de futebol,Quando se abriu o sol,

Uma grande e forte enchenteAssustando muita gente.

Para nós foi uma festa.Nós mergulhamos de testaNa água sobre o gramado,Nadando pra todo lado.À noite no refeitórioFoi aquele falatórioSobre o acontecimentoE o nosso diver mento.Depois sonharam na camaQue nadavam lá na lama.

Dias e meses passandoA gente se adaptandoÀ ro na do seminário.Não era nenhum calvárioPra nós, inda sem noçãoDo que era vocação.A gente tem na memóriaComo era a nossa história.Reza e estudo obrigatóriosLazer e esporte aleatórios.

Assim passavam meses, anosAlegres, tristes ou lhanos.Bola de gude jogando,Campeonato disputando,Nadando no Sapucaí,Na lagoa logo ali;Rezando mui na capela,Com luz ou à luz de vela;Rezando terço ou ladainhaCom muita Salve Rainha.

Estudando muito ou pouco,Uns até fi cando loucos.

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5Poema Julho | 2016

01/09 – Marcos Mendes Ribeiro (12) 3681-332104/09 – Douglas Dias Ferreira (19) 3571-111807/09 – Marco Rossoni Filho (41) 3253-713508/09 – Norival R. Alkmin (35) 3624-125609/09 – Manoel Pereira da Costa (11) 99177217609/09 – Vitor Fernandes Lima (21) 9693-594313/09 – Geraldo Augusto Alkmim (35) 3622-327413/09 – Antonio Ivar Gazoni (47) 3322-699415/09 – Carlos Magno Antunes Pereira (15) 3232-158515/09 – Bernardo Levandowski (41) 3222-213315/09 – Miguel José da Silva (11) 4792-416217/09 – André Mardula Filho (47) 3366-549618/09 – José Manoel Lopes Filho (14) 3223-3399

18/09 – Odalésio G. Scopel (41) 3292-981418/09 – Rui Pelissani Jr. (41) 3205-4965 19/09 – Adrianus J. H. Helmer (41) 3336-016120/09 – Augusto Paese (19) 3871-772420/09 – José Joaquim Barnabé de Mello (35) 3643-121723/09 – Irinor Pedrinho Parise (47)3275-419123/09 – Marcio Antonio Nunes (35) 3281-147723/09 – José Camilo da Silva (19) 3828-122127/09 – Luiz Zagonel (49) 3522-406528/09 – Marcos de Souza (11) 3255-545628/09 – Luiz Xavier Peres (11) 2225-272630/09 – Benedito Sergio Rodrigues (12) 3624-192030/09 – Geraldo José de Paiva (11) 3735-3014

A N IVE R S A RI A N T E S - 1A N IVE R S A RI A N T E S - 1

Setembro

Ou brincando de cowboy,Todo mundo era herói.Não faltavam nem os piquesE nem mesmo os piqueniques.Não era coisa mui raraIr ao Pico da TaquaraOu lá na Pedra VermelhaDe beleza sem parelha.

Havia passeios longosComo as visitas aos monges,Ou ao Pico dos MarinsU’a maravilha sem fi m.Ou à Serra dos Toledos,Ou à Roseta, sem medos.Passeio a São LourençoDe Maria Fumaça, eu penso.E a Campos do Jordão,Com viola e violão.

Passeio a PiranguçuE à Pedra do Baú.Romaria a AparecidaE à Piedade querida.Piedosos e santos lugaresDe religiosos olhares.O melhor passeio feitoNinguém pôde por defeito,Foi na an ga QueimadaTerra linda e abençoada.

Foi na festa da PadroeiraAparecida, a mens’geira.Houve missa e comunhão,Seguidas de um almoção.À tarde, bom futebolContra o me local.

Logo depois, despedidaE tristeza na par da.Foram bons anfi triões,Os ricos pais do Japão.

Em vez de férias em famíliaPegávamos outras trilhasPra as férias aproveitar.E a cada ano, num lugar.Férias na Barra ou Delfi m,Ou em Pirang’çu era assim:Enchiam-se os caminhõesDe tralhas, roupas, colchões...Em cima íamos nósContentes, sem quiprocós.

Adeus salas do IPNCom seus sinos e sirene.Adeus aos irmãos e padres,Seu Luiz, nosso compadre,Ao que nos embaraçasseE a tudo que nos lembrasseDe trabalho ou estudoOu dos muros, nosso escudo.Até mais, daqui um mês,Quando a gente se refez.

De crianças bem contentes,Viramos adolescentes.Crescemos em conh’cimentoGraça e atrevimento,Começando a ques onarO que a vida ia nos dar.Uns, convidados a sair,Vão sua vida redimir.

Outros buscam outro caminho,Porque querem o seu ninho.

Entre almas a salvar,Uns preferem namorar.Outros, ainda com dúvidaNuma decisão estúpidaEmpurram com a barrigaO des no, o barco e a vida,Esperando que um diaJesus e a Virgem MariaOs ajudem a decidirQue caminho vão seguir.

U’a mudança então se dá:Turmas de ItajubáVão para PirassunungaCom uma dor muito profunda.E com o mesmo sofrimentoSem direito a lamentoOs paulistas chegam aquiQuerendo fazer pi .Mas logo, aqui como lá,Todos param de chorar.

Segunda parte da história Eu já tenho na memória.Vou deixar para contarQuando o momento chegar.Vou escrevê-la pro encontroDo mês de agosto, e pronto.Espero que eu tenha feitoCada qual, do seu jeito,Reviver com mui prazerUm pouco desse viver.

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6 Palavra do leitorJulho | 2016

PALAVRA DO LEITOR

Prezado Sombra Acompanho com interesse os seus escri-

tos no Inter-Ex, bole m, cujo selo é a lingua-gem polida nos dois sen dos (correta – educada). Desde 1996, quando comecei a ler o bole m e nele escrever, esse já era o seu parâmetro, a sua régua e seu compasso.

Compreenda então, a minha surpresa ao deparar, no úl- mo bole m, em sua coluna, um termo que, com aspas ou

sem aspas, rescende ao ar de botequim, à beira da estrada. O termo em questão não honra o escritor e seus leitores.

Gosto do Lula pela dedicação que promove ao andar debaixo, aos porões da sociedade eli sta, mas desapro-vo, com veemência, alguns termos por ele usados e mui-to correntes.

Peço desculpas, outrossim, por chamar sua atenção para a norma grama cal que obriga a escrever os nomes próprios com maiúscula, especialmente em se tratando de uma pessoa eleita Presidente da República legi ma-mente, isto é, sem golpe. A ninguém é lícito desconhecer essa norma, mesmo a quem está à sombra do anonimato.

Abraços fraternosAntonio Henriques

Em 16/03/2016 00:14, José Carlos Barbosa escreveu:

Ô João, a foto colocada no Inter-Ex sobre uma cena de teatro é em relação à cena de "O TREM FAN-TASMA", onde modestamente par cipei, e na foto sou o segundo da esquerda para direita. Você pode confi rmar isso com qualquer outro 'ator' da cena. Esta peça real-mente fez muito sucesso na época, lá no palco do salão do seminário de Pirassununga, creio em 1962.

José Carlos Barbosa

Ao caro amigo João Costa.Ao mesmo tempo em que o cumprimento

pelas esmeradas edições do nosso bole m, reconheço que é árdua a tarefa, tanto que apoio o seu de-sejo de passar o bastão. Você já fez e muito bem a sua par-te. Assim, proponho que a coordenação do Inter-Ex fi que a

cargo do secretário da diretoria com a duração do manda-to. Ao interpretar o desejo de todos, só não abriremos mão das “No cias da Província”, tão bem expostas por você.

Feito o preâmbulo, desejo agora agradecer a delicade-za de sua nota colocada no rodapé do ar go sobre o te-atro no seminário. Gen l como sempre, você sugere que se leia o meu ar go de 2006, no qual exponho a minha pífi a contribuição para o teatro, “uma joia escondida nas incontáveis páginas do Inter-Ex”. (palavras suas).

Elogiado desta forma, sinto-me na obrigação de acres-centar detalhes omi dos na época, não por esquecimen-to, mas por autocensura a que me impus...

Aos que não leram o ar go ou dele se esqueceram, permitam-me voltar no tempo: meu pai, humilde sapatei-ro, havia me presenteado com um paletó de veludo ver-de com três grandes botões dourados na frente e outros três menores também dourados em cada uma das man-gas; na gola e nos cotovelos havia uma camurça preta em contraste com o verde musgo. As minudências sobre o paletó fazem-se necessárias para comprovar o apego que eu nha por ele. Sen a-me um lorde. Na minha mente poluída, imaginava que, ao adentrar à capela do Rosário, harmônio a tocar, sinos a chamar os fi éis, as moçoilas sus-piravam: “se aquele aluno de paletó verde quiser ser pa-dre de uma freira só, eu entro no convento hoje.”. Claro que tudo isso eram elucubrações frutos de uma mente fér l. E por isso mesmo não me iludiria com os avanços das casadouras; pelo contrário, faria minha genufl exão ante o sacrário, ocuparia meu lugar e permaneceria imu-ne aos ataques femininos, consciente de que o respon-sável por todo esse sucesso era o meu paletó de veludo.

Mas voltando ao teatro, o fato de eu nunca ter sido convidado a representar numa peça, era bem razoável: a uma, realmente eu não nha dom para as artes cênicas; a duas, com minha difi culdade intelectual assaz conhecida, os ensaios e a decoração dos textos seriam empecilhos aos meus estudos...

Lembro-me bem quando o diretor teatral, escala na mão, entrava na sala de estudos a fi m de convocar os atores: vagava pelos corredores, fazia suspense, passava por mim e simplesmente ignorava meus olhos súplices a pedir um papel insignifi cante por mais humilde que fosse. Não estava a implorar o papel de astro, nem tentava com-pe r com um Pasquarelli, um Capobianco, um Geraldo Paiva ou um César Machado, todos eles protagonistas de papeis principais... Num ímpeto de sincericídio eloquente ousaria dizer que todo ser humano tem necessidade de ser notado e eu, exibido por natureza, invocaria o meu direito de ganhar o papel de sen nela imóvel, de monge ajoelhado, de bandido morto, mas nem isso eu conseguia.

Não para por aí, no entanto, o meu estoque de inveja: todos se lembram de que a grande maioria dos atores in-terpretava dois papeis numa mesma peça; apenas muda-vam de roupa e de persona e lá estavam eles de novo... Até

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7Palavra do leitor Julho | 2016

deles eu nha inveja e me perguntava inconformado: por-que eles fazem dois papeis e eu não interpreto nenhum?

Num belo dia, prestes a me despedir do seminário com des no ao noviciado, mereci uma atenção especial do padre Zé Maria o que não era comum: “Alberto, já que você nunca mais vai usar aquele paletó verde com botões dourados, você não poderia doá-lo ao teatro?” Conside-rei um pouco forte o advérbio “NUNCA” dito assim em letras maiúsculas...

Logo percebi que o padre Zé Maria não nha ideia do valor que eu dava ao meu paletó verde: ele não só me pro-tegia do frio; era um anteparo aos meus complexos de infe-rioridade: contumaz úl mo aluno da classe; péssimo leitor nas grandes refeições; úl mo a ser escolhido para o me de futebol; esquecido nas quadras de vôlei; ignorado para o elenco das peças teatrais; nunca ser indicado como “anjo da guarda”; nunca convidado a tocar na banda de música (cheguei a sineiro, não por méritos, mas porque nha re-lógio); nunca consegui aprender uma língua estrangeira...

Não, o Padre Zé Maria não entendeu e vocês que me leem também nunca vão entender o carinho que eu -nha pelo meu paletó. Eu só não conversava com ele pelo medo de ser taxado de louco, mas eu o acariciava a fi ngir que rava um pó que sabia não exis r...

E ali estava eu de pé humilde, sofrido, na iminência de entregar o meu paletó. O padre nha razão: a minha ves menta por diante seria uma ba na preta, colarinho branco, cordão a cingir a cintura, com duas pontas a cair para o lado direito, símbolo da cas dade que juraria a guardar para sempre... Dor no coração, despedi-me dele com um abraço disfarçado e o entreguei na rouparia do teatro... Iria juntar-se à na alina das armaduras, das túni-cas greco-romanas, das perucas coloridas...

Em janeiro de 1955 iniciei o noviciado em Itape ninga. Em meados de novembro fui chamado à sala do mestre dos noviços, padre Adriano Seelen (aquele mesmo que, enquanto superior de Pirassununga, sem dó nem pieda-de, repe a aos meus pais que eu havia sido o úl mo da classe) fui chamado, repito, para me informar que eu não nha vocação (sic) e como tal deveria voltar para casa.

Interessante: foram necessários sete anos para que o padre Adriano descobrisse que eu não nha vocação. Se ele houvesse me perguntado, teria respondido como fui para o seminário sem vocação, sem ter sido coroinha, sem ser frequentador da igreja, sem gostar de missa... Se ele me perguntasse qual era a minha referencia de um sa-

cerdote pré seminário, teria respondido que era um frei carmelita, que largou o hábito marrom, voltou ao nome de ba smo, virou professor ginasial, tornou-se alcoólatra e se suicidou! Mas, pelo menos, perguntarão vocês, ele foi enterrado junto aos carmelitas? Claro que não! Como suicida, foi enterrado junto aos ímpios numa cova sem lápide, sem fl ores, sem oração, lá no fundo do cemitério, de Mogi das Cruzes, cidade para onde voltei ao ser desli-gado, sem ba na e sem meu paletó verde musgo.

Bem diz Cecília Meireles sobre a decepção: “A maior dor que tenho - punhal de prata - não é me ver morrendo; é ver quem me mata.”

Alberto Maria

Em 29/03/2016 19:04, Norival Ribeiro Alkmin escreveu:

Boa noite João!Aquele desconhecido que não conseguiram iden fi car a

fl s. 3 sou eu mesmo. Estou ao lado do José Benedito Filho. Abs

Norival Ribeiro Alkmin

Redação - Sim é ele mesmo, o simpá co colega Nori-val, de Delfi m Moreira

“A revista INTER-EX é a mola propulsora da associação, não pode acabar.” Esse foi o sen- do das palavras infl amadas duma alma que

ama nossa en dade, João Bap sta Gomes, na reunião de Itajubá. Concordo. Reminiscências do passado jovem no seminário, posi vas ou nega vas, são energias fl ores-centes para os então idosos de hoje. O INTER-EX nos faz sen r como personagens de uma história importante... Recebê-lo nos dá a sensação de uma saborosa sobremesa nos festejos da vida. Porém a revista em si pouco signifi -caria não fossem certas almas que amam e se dedicam à Associação. Poderia citar muitos ex-seminaristas que merecem aplausos, peço, no entanto, permissão para ci-tar apenas alguns que me vem à memória. Que os ou-tros não se magoem: Cardoso, Gomes, irmãos Billerbeck; Waldemar Checchinato; Mardula, José Célio, Alberto An-tonelli, (saudoso) Sarmento, ... Um destaque para aquele que, com dedicação especial, há quatro anos é responsá-vel pela coordenação e envio da revista, João Costa Pinto.

Edmundo Vieira Cortez / [email protected]

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8 Túnel do TempoJulho | 2016

Colaboração do João Cardoso (1945-1949)extraída do livro “Memórias de um ex-seminarista”,

de Nelson Altran (1948-1954)

TÚNEL do TEMPOTÚNEL do TEMPO

“Leitor amigo, querendo saber o que os teus antepas-sados fi zeram, sofreram ou gozaram, lê estas páginas e outras mais de cujas narrações poderás formar a idéia da vida simples mas feliz que sempre houve nesta tua Escola”.

Quando andava no mundo São Pedro e Nosso Senhor, O pescador da Judéia Pediu-lhe um grande favor: Os alunos desta Escola, Cujo pranto escutais, Rogam constantemente Que os livreis dos Anais.

(João Roberto)

Adeus, Anais, para sempre (?). Quem sabe te verei ainda, mas de outra forma. Tu soubeste aproveitar de meus momentos de folga, para pôr-me numa situação cri ca: Por isso, cheio de indignação contra , como cas- go, nunca serás lido por outrem e fi carás amarelo de

vergonha quando algum amador de romances folheie es-tas páginas”, sem dirigir-te o olhar. Anais, até nunca mais! Mane ín pace ín hoc libro.

(Plínío Rubens Santana de Camargo)

Ceux qui mes écrits liront S’ils ne sont de cléments amís Au lieu de ce livre ils n´auront Qu’un pésant fardeau! (José Romão)

É tudo o que vos tenho a dizer deste mês. Good-bye. (Eugênio Augusto Sarmento)

Tenho dito! N.B.: Passo a caneta ao próximo cronista!

(João Ba sta Bannwart)

Feliz aquele que conseguir escrever neste livro; ouso afi rmá-lo, apesar que o parecer comum é que os Anais são uma penitência! Longe disso! repito: é uma honra, Ao leitor que pacientemente ler estas páginas monó-tonas: perseverança em sua santa vocação! Ao grande santo deste mês, o humilde São José, peço a proteção sobre esta escola e sobre a jovem Província Brasileira dos M.S.C. - Laus Deo et Mariae. Adeus para sempre, Anais!

(Francisco Paiva Garcia).

Afasto de mim este livro e digo com gosto um: adeus para nunca mais. Nossa Senhora do Rosário, abençoai-nos.

(Benedito Ignácio de Souza)

Adeus ano velho! Adeus estudos! De tudo só nos res-tam saudades! Esperamos agora o novo ano de 1950.

Perorações “Sub” e “Ob” jetivasdos Anais do Seminário

Desde já muito obsequiado “magna pacien a lectoris”. E a todos: Boas Festas! Feliz Ano Novo! O cronista:

(Edir Borges Passos)

Em honra do Irmão Henrique, cantamos “Venerabilis Barba Capucinorum” e, depois da oração da noite fomos para a cama a fi m de acordarmos no ano de 1952.

Aqui arranco a folhinha. Desculpe, caro leitor, Se perder tempo lhe fi z. Felicidades e votos De um Ano Novo feliz. (Tomaz de Jesus Beckman) A caxumba está amedrontando todo mundo; já estão

na enfermaria cinco ou seis por causa desta doença. E aqui termino, caro leitor, estas páginas e muito obrigado pela atenção. (Moacir Geraldo Sigrist)

Se acabares de ler Rabisco como este, sim, Dirás, talvez, ó leitor: “Que diabo de escritor Me amofi nou tanto assim?”Mas por teu aba mento Fique aqui bem estampado De um escritor sem talento Sincero “Muito Obrigado”. (Geraldo José de Paiva)

Finda a oração da noite todos vão deitar sa sfeitos, pois mais um mês já se foi, mais um grande passo para o Sacerdócio! (Ézio Américo Monari)

Parece que todos, ao terminarem seus anais, arranjam uma frasinha especial para mostrarem que sabem la m. Eu também estava procurando uma quando veio-me na cabeça a seguinte: “- Sanctus Pingacepus, ora pro nobis”; mas, deixando de brincadeira: “Ad Majorem Dei Gloriam”. (Lázaro Sílvio de Oliveira)

O leitor está perdendo muito tempo com esta leitu-ra, por isso obriga-me terminar quanto antes. Não vou procurar uma frase la na, porque custa muito. Peço-lhe desculpas pelo tempo roubado... até outra vista.

(Sebas ão Xavier Peres) Até outra vista! Carissime Lector! Finis coronat opus ac

bonam voluntatem! (José Quirino dos Santos)

Chegou o úl mo dia. Até outra vez (?). (Berje Luis Raphae!ian)

Sinto-me aliviado por ter vencido tão árdua tarefa qual é a de contar verdades (não inversas) ao público literato. Aguardamos a crí ca honesta dos entendidos. Judicate

et ... (Joan. I, 12-24). Fate altretanto anche voi. (José Maria de Paiva)

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Quadro Sinótico dos Encontrosdos Ex-Alunos MSC

Pirassununga, Ibicaré, Itajubá e o primeiro de Curitiba

9Quadro Sinótico dos Encontros Julho | 2016

Colaboração da Redação

Este é um levantamento incompleto. Faltam-me alguns bole ns. Este trabalho só fi cará completo, com a pacien-te coleta de dados e registros, extraídos dos Bole ns, como informações sobre o Encontro, a programação, quantos Ex-Alunos compareceram, a presença de familiares, as diretorias de cada regional, algum evento em destaque e outros dados de interesse. Você, caro Ex-Aluno, pode contribuir com os dados de que dispõe, especialmente os Diretores que es veram à frente das Regionais.

Os Encontros ou Reuniões Regionais (p. ex. São Paulo, Bauru, Pirassununga, Sul, Vale do Paraiba), também serão pesquisados e publicados.

Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

1946 Segundo o João Cardoso, em 1946 não se pensava em reuniões. Alguns ex-alunos, mais antigos, resolveram

se encontrar, nada ofi cial. Foi quando surgiu a ideia de reunir em Pirassununga os colegas que deixaram o seminário. Foi um ato espontâneo de três colegas, sem qualquer pretensão. Hoje são cha-mados de FUNDADORES de nossa Associação: Hercílio Bertolini, Ge-raldo Serra Fonseca e Eurico Padula

Cotrim.Com a ideia de reunir mais colegas, houve um chamado tímido para os ex-alunos, mais próximos deles, quando então, aconteceu o primeiro

encontro em 1947. Resumindo:

em 1946 nasce a Associação e em 1947 faz-se o 1º. Encontro.

1947

1948

1o

2o

Eleita a Diretoria:04.07.1948

Pres. Pe. Carlos A. Menegazzi, Vice: Geraldo Serra FonsecaSecretário: Hercílio BertoliniTesoureiro Pe. Henrique AlofsViceTesour: Angelo Zampaulo(Conforme. consta do Boletim

Especial do Jubileu dos 50 Anos)

De 1948 a 1978, à falta de boletins, não há registros de Encontros. O primeiro registro de um Encontro

data de 1979. Já é o 33º.

1949

1950

3o

4o

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Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

1951

1952

1953

5o

6o

1954

1955

1956

1968

1958

7o

8o

9o

10o

11o

1959

12o

13o

10 Quadro Sinótico dos EncontrosJulho | 2016

5o

6o

7o

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9o

10o

11o

12o

13o

1960

1961

1962

1963

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1965

1966

1967

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20o

21o

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1969 23o

24o1970

1971

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1973

1974

1975

1976

1977

1978

25o

26o

27o

28o

29o

30o

31o

32o

33o1979

1957

25 e 26-AgostoNa Assembleia presidida por Paulo

Jorge Gonçalves foi eleita a Di-retoria: Pres. João Cardoso, Vice:

Sarmento, Secretário: J.B. Gomes; Tesoureiro: Daniel Billerbech; Rel.

Públic: OlésioNão se sabe quantos ex-alunos

compareceram, mas estimam-se em mais de 100.

Inter-Ex no. 1, pg. 2

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11Quadro Sinótico dos Encontros Julho | 2016

Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

1980

1981 35o

34o

30 e 31 de AgostoMais de 70 ex-alunos. Com os

acompanhantes, o total é superior a 200 pessoas.

Inter-Ex no. 3 e 7

29 e 30-Ago-Presentes 83 alunos de todas as épocas c/familiares, c.

300 pessoas. Nova Diretoria: Pres. J. Cardoso;

Vice: Sarmento; Secr. Geral: J. B. Gomes;

2º. Secr.: Paulo J. Gonçalves; Tesoureiro: Daniel Billerbech; Dir. Adm.: O. Franceschini;

Dir. Social: Olésio dos SantosInter-Ex no. 08, pag. 1

Inaugurado em 21 de abril de 1981

o Seminário de Chapecó. Primeiros religiosos: Pe. Raimundo,

Pe. Milton, Pe. Lídio Irmão João

28 e 29 de AgostoQuase uma centena de ex-alunos presentes, cerca de 300 pessoas de várias partes do país. Era o cinquen-tenário da Congregação no Brasil.

Inter-Ex no. 9 e 10

1982 36o

27 e 28 de AgostoPresentes 89 ex-alunos

Inter-Ex no. 15

1983 37o 1º. 21 de Maio

Diretoria constituída: Pres.: José Célio; Secr. Sérgio R. Costa;

Tesour.: Adailton; Dir. Adm.: José Adolar;

Pres. 37 Ex-AlunosPresentes 37 ex-alunos.

Inter-Ex no. 14

25 e 26 de AgostoPresentes cerca de 200 pessoas,

sendo 75 ex-alunos.Inter-Ex no. 19 – p. 4

1984 38o 2º. 24 e 25 de Março

21 presentes, contando-se o Pe. Mario Pennock e o

Pe. Luiz HernandesInter-Ex 17, p. 2.

24 e 25 de Agosto Presentes 75 ex-alunos com acom-

panhantes, cerca de 200 pessoas ao todo.

Inter-Ex no. 21 e 19

1985 39o 3º. 25 e 26 de Maio

Pouca participação de ex-alunos, porque o boletim não chegou a

tempo. Presentes alguns diretores da Associação e da Regional e os

Pes. Mário e Hernandes.Inter-Ex 21

30 e 31 de Agosto Presença: 75 Ex-Alunos, acompanhados

de mais de 300 familiares Nova Diretoria: Pres. Alberto M. Silva

Vice: Isaac BrandãoSecret. Geral: Lasinho

1º. Secret. Jesuel R. Oliveira: Tesour.: João C. Billerbeck;

Dir. Adm. J. Barbosa RibeiroInter-Ex no. 24

1986 40o 1º. Encontro de Ibicaré (em Chapecó)Segue relato do Marco Rossoni Fi-lho: “.......... marcamos o primeiro encontro para o início de dezembro de 1986, no seminário de Chapecó. No fi nal de uma sexta-feira de de-zembro (não me lembro em que dia), cheguei ao seminário de Cha-

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12 Julho | 2016

Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

29 e 30 de agostoPresentes 73 ex-alunos e mais

de 150 familiares. Inter-Ex no. 28, p .6

1987 41o

27 e 28 - AgostoPresentes 53 ex-alunos e o

Pe. Henrique RobertoInter-Ex no.34-p.1

1988 42o

Em 27 de abril de 1989 foi eleita nova Diretoria:

Pres.: Gerard Bannwart: Vice: Isaac Brandão; Secr. Geral: Lasinho;

Secret. José Jorge; Tesoureiro: J. Carlos Billerbeck; Dir.

Adm.: João Costa Pinto; Dir. Esp: Pe. Henrique Roberto

Inter-Ex 37, p. 1

1989

1990

1991

pecó para, junto com os padres Lídio e José M. de Beer, esperar os cole-gas. Vieram ao Encontro: I. Ziemer, L.Pelisson, O.Scopel, P.Spessatto, O. Áscoli, D. Sotier, A. Giaco-melli, ex-padre, A. Bedin, A. Giom-belli, Simão e Fernando Szymczak, Fl.Ziemer. Neri V. Eich apareceu, mas não participou. Alguns não fo-ram identifi cados.

2º.(Em Chapecó)

Data não conhecida. Transcrevo trechos do relato do Jerci. Maccari (Inter-Ex 62, p. 8, col. da esquerda)A 1ª. reunião foi lá. Havia o Pe. Lí-dio e o Pe. José Maria na direção. A 2ª. também começou lá e foi deses-timulada pela fria recepção da dire-ção da época. A reunião será sempre em Ibicaré, e no antigo seminário, enquanto ele nos for cedido pela prefeitura ou então no Hotel Álamo. Enquanto Ibicaré existir, porque é lá que estão nossas raízes, nossas lem-branças. ... Chapecó para a maioria absoluta não signifi ca nada.”

43o

26 e 27 - AgostoPresentes 85 ex-alunos e O Pe. Henrique Roberto

Inter-Ex no.39 - p.3

25 e 26 - AgostoInter-Ex no. 42, p. 2

44o

24 e 25 - AgostoPresentes 69 ex-alunos

mais os padres José Maria de Beer, Luiz Figueiredo Netto e

Agenor Girardi.Inter-Ex no. 44, Pág. 2

45o 3º.22 e 23 – Fevereiro

Inter-Ex 46, p. 4Maccari, Paese, Frigo,

o Prefeito Ari Ferrari Ivo, Sérgio Dall´Acqua, Valdir, Chico, Plínio, Odalécio, Zagonel, Noriler, Israel, Flaviano, Mardula, Giombelli, Pe.

Lídio, L.Berté. 20 pessoas no jantar patrocinado

pelo Prefeito.

Em 26.04.92 nova Diretoria foi eleita: Pres.: João Cardoso;

Vice: Gerard Bannwart; Secr. Geral: J. B. Gomes;

1º. Secret. José Jorge;

1992 Falecimentono dia 18.03.92 dos Padres Lidio Martinelli e Luiz Hernandes da

Cunha, em acidente, no Paraná. Com eles estava o Provincial,

Pe. Hélio Pontes, que sobreviveu.

Quadro Sinótico dos Encontros

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13Quadro Sinótico dos Encontros Julho | 2016

Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

1993

1994

1995

1996

Tesoureiro: Augusto Paese; Dir. Adm.: Daniel Billerbech;

Dir. Esp: Pe. Hélio PontesInter-Ex 50, p.2

46º29 e 30 de agosto

Presentes 102 ex-alunos, Inter-Ex no.51 p. 5

47 º.28 e 29 de agosto

Presentes 85 mais o Pe. Hélio Pontes, Provincial.

Inter-Ex 56 - p. 7 e 8

4º. 12-13-14 - Fevereiro

Excelente relato do Colega Jerci Maccari, que viajou de carro junto com o João Cardoso e o Olivo Be-din. Não houve a programação de praxe, mas tudo o que aconteceu foi espontâneo e repleto de emoções. 34 estiveram presentes. Relato Inter-Ex 54 - p. 1 e 2

Registro em Junho de 1994 começou a

vacância da Presidência que durou até 30.04.95.

48º27 e 28 de Agosto

Presentes 74 ex-alunos Inter-Ex no.58

Encontro da Regional São Pau-lo-18.12.94, no Seminário da

V. Formosa (52 participantes)

Em 27.08.94Foi proposta nova diretoria,

eleita em 30.04.95.Pres: Lásaro A. P. Santos

Vice: Ênio J. C. de Moura.Secr. Geral: J. B. Gomes

1º. Secret. Marcos de Souza Tesour: Daniel Billerbeck Nery Dir.

Adm.: J. C.Billerbech Nery Dir. Esp: Pe. J. R. Bertasi

Inter-Ex 62, p. 2

5º.10/11/12 Fev - 1995

Presentes: 51 Ex-Alunos e o Pe. Sírio Motter

Inter-Ex 61, pág 5/6. 62, p. 6 e ss

49º. 26 e 27 de Agosto

Presentes 78 ex-alunos e os Padres J.R. Bertasi, J. Maria Pinto, Tiago van Tilburg, Amadeu R. Gusmão e

Geraldo Barbosa Inter-Ex no. 63

50º. Jubileu da Associação

24 e 25 de Agosto Presentes 150 ex-alunos

+ Pe. Sjeng. Inter-Ex no. 68

Encontro de ItajubáJubileu da Associação

7 e 8 DezembroDiretoria regional:Diretor: José Tadeu

Vice Diretor: José J. Barnabé de Melo Tesoureiro: Joaquim V.Cortez1º. Secret:. F. Osvaldo Corrêa2º. Secret.: José Fábio Corrêa,

Presentes: 83 ex-alunosInter-Ex 69- p. 6

Presentes 79 ex-alunos, 3 colabora-dores e 8 padres

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14 Julho | 2016 Quadro Sinótico dos Encontros

Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

1997

53º.28 e 29 - Agosto

Presentes 113 ex-alunos e os padres Ângelo C. D´Ângelo, Humberto e Geraldo Barbosa. E mais 13 noviços.

1999

2001

2002

6º. 21/22/23 Mar

Convocado pelo Fco. LevandowskiPresentes: não há registro.

Inter-Ex 69 p. 2Em dezembro de 1997 foi fechado o

Seminário de Chapecó-SC (Inter-Ex 73)

2003

Quadro Sinótico dos Encontros

51º.30 e 31de Agosto

Presentes 114 ex-alunos Inter-Ex

1998 52º.29 e 30 de Agosto

Presentes 90 ex-alunos e o Pe. Humberto.

---------------------------------Dia 29 foi eleito Lásaro A. P. dos Santos novo presidente, que man-teve membros da Diretoria em seus cargos com mandato de 1998 a 2001

Inter-Ex nos. 75 e 76

2º. Fora da sequência

28 e 29 - Novembro Diretoria Regional:

Jair Ribeiro, José Fábio Corrêa, Joaquim Vieira Cortez, Natanael R.

Campos e Coelho.Presença: não há registro.

Inter-Ex 76

7º.27/28 Março

Presentes 58 ex-alunos e o Pe. Ivo Trevisol.

Inter-Ex 78

2000 54º. 26 e 27 Agosto

O Inter-Ex 84 fez a chamada para o Encontro. Sem registro de presença

3º.Fora da sequência

01 e 02 - AbrilPresentes 72 ex-alunos e o Pe. J. R.

Bertasi, (Provincial)Inter-Ex 81 e 83

55º.25 e 26 - Agosto

Eleição da Diretoria:Pres. João Cardoso, Vice: Paese, Secret.

José C. Bassanezzi Teixeira Tesour: Rubens Dias Maia

Presentes: 94 ex-alunos+Padres Humberto, Manoel Ferreira S. Jr., Pe. José Roberto Bertasi e Luiz

Bertazzi.Inter-Ex no. 88

8º.06/07/08-AbrInter-Ex 86

Presentes 72 ex-alunosInter-Ex 90)

56º. 24 e 25 - Agosto

Presentes 67 Ex-alunos Inter-Ex 91

4º.01 e 02 de Maio

Presentes 71 ex-alunos e o Pe. J. R. Bertasi

Inter-Ex 95

57º.30 e 31 - Agosto

Presentes 87 Ex-Alunos e 116 acompanhantesInter-Ex no.93

9º.11/12/13-Abr

Presentes 51 ex-alunosInter-Ex 93

Eleição da Diretoria realizada no dia 28 de Agosto:

Pres. João Cardoso, Vice: R. Augusto Paese,

Secret. J.C. Bassanezzi Teixeira. Tesour: Rubens Dias. Maia

Mandato: 2005 a 2007

2004 5º.01 e 02 - Maio

Presentes 73 ex-alunos e os padres João José, Geraldo Barbosa, Agenor, Edvaldo, José Maria Pinto, José Aquilino, Rosário

e Tarcísio P. MachadoInter-Ex 95 e 96

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15Quadro Sinótico dos Encontros Julho | 2016

Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

2006

2008

2009

2010

2005

2007

2011

58º.28 e 29 de agosto

Presentes 92 ex-alunos e os Pes: Humberto, Tarcísio e Maristelo.

Inter-Ex no. 96 - p 5

59º.27 e 28 de agosto

Presentes: 90 ex-alunos e os Pes. Humberto, o Provincial

Inter-Ex no. 99 e 100

10º.18-19-20 de Março

Presentes 58 ex-alunosInter-Ex 99 – p 7 e 8

60º.26 e 27 de Agosto

Presentes 101 ex-alunos e os Padres Cortez, Humberto, Geraldo Barbosa,

Ednei e Maristelo, e 165 acompanhantes.

Inter-Ex no.103

06º.29 e 30 abril

Presentes 67 ex-alunos Inter-Ex 101/102

61º. 25 e 26 de Agosto

Presentes 74 ex-alunos e 75 acompanhantes.

Eleita nova Diretoria: Pres.: W. Checchinato.

Vice: J. CardosoSecret. João Baptista Gomes. Tesoureiro: Rubens D. Maia

Inter-Ex no.105 e 106

11º.30-31-Março e 01- Abril

Presentes 40 ex-alunos mais 28 acompanhantes.

Inter-Ex 105

62º. 30-31de Agosto

Presentes 70 ex-alunos Inter-Ex no.108

07º.19-20 - Abril

Presentes mais de 200 pessoas entre ex-alunos (56) e familiares

Inter-Ex 107/108

63º. 29-30 Agosto

Presentes 64 ex-alunos, o Pe. Cortez, Provincial, e o

Pe. Humberto. Inter-Ex no.112

12º.15/16/17-Abril

Presentes 66 ex-alunosInter-Ex no.111/123

64º. 28-29 Agosto

Inter-Ex no 114/115

08º.1º. e 2 maio

Presentes 54 ex-alunosInter-Ex 113/114

65º27e 28 Agosto

Presença 66 ex-alunos Inter-Ex no.116Inter-Ex no.117

13º. 21/22/23-AbrilInter-Ex 115

(*) Regional Curitiba1º. Encontro de Ex-Alunos

No dia 25.09.11 realizou-se o 1º. En-contro com o objetivo de fundar uma Regional da Associação dos Ex-Alu-nos MSC em Curitiba, a exemplo de Pirassununga Ibicaré e Itajubá. E no dia 22.12, teve lugar importante reu-nião, presentes os Pes. G. Saggin, José V. de Souza e J. R.Garbossa e os Ex-alunos: A. Garbossa Neto, A. V. Junkes, B. Levandoski, Bruno V. Neuvalt, J.Amarante, João. Cardoso, J. B. Gomes, E. Niehues, L. Griz, C.

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16 Julho | 2016 Quadro Sinótico dos EncontrosQuadro Sinótico dos Encontros

Pirassununga Ibicaré Itajubá e Curitiba (*)Ano

2012

2013

2015

2016

66º.25-26 Agosto

Presentes 71 ex-alunos Inter-Ex no.121

2014

A. Barbosa Lima, G.D. Garbossa, R. Pelissari Jr., O.G. Scopel, R.A. Garbossa e M. Rossoni Fº. Alguns seminaristas também participaram.Inter-Ex 118 p. 25/26

09º.21-22 Abr

Inter-Ex 119Presentes: não informados

em boletim.

67º.31/8-Ago e 1º Set

Presentes ao menos 61 ex-alunos. Diretoria atual:

Pres.: William M. de Faria, Vice: Marcos de Souza.

Secret. Walter Fig. Souza Tesour. Paulo B. Mendonça

Inter-Ex no.123

14º.Encontro

22/23/24-Mar-2013Inter-Ex 122

Presentes 50 ex-alunos Inter-Ex 123 - p 8

68º. 30 e 31 de Agosto

Presentes ao menos 61ex-alunos. Inter-Ex no.126

10º.05/06/Abril

Presentes 77 ex-alunos, o Provincial Pe. Manoel e Dom Ricardo P. Paglia

Inter-Ex 126 - p. 6

69º.29-30 Agosto

Presentes 46 ex-alunos + alguns não inscritos

Inter-Ex no.130

15º.27/28/29-Março

Presentes 50 ex-alunosInter-Ex 129 - p. 19

70º.27 e 28 - Agosto

ProgramaçãoInter-Ex no.132

11º.09 e 10-Abril

Presentes ao menos 48 ex-alunos, alguns não tendo sido cadastrados

Inter-Ex 132

O vento vinha ventandoPelas cor nas de tule. As mãos da menina mortaEstão varadas de luz.No colo, juntos, refulgemCoração, âncora e cruz. Nunca a água foi tão pura...Quem a teria abençoado?Nunca o pão de cada diaTeve um gosto mais sagrado. E o vento vinha ventandoPelas cor nas de tule...Menos um lugar na mesa,Mais um nome na oração,

Da que consigo levar aCruz, âncora e coração Daquela de cujas penasSó os anjos saberão! (Mário Quintana)

*Foto que correu o mundo: Menina ví ma do atentado em Nice, França.

Canção de um dia de vento.Colaboração de José Barbosa Ribeiro

Um pouco de Mário Quintana

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Marco Rossoni Filho (61-67)

Primeiro Encontro deex-seminaristas MSCRegional Sul, em Chapecó-SC

orria o ano de 1986. A serviço, eu fora transferido para Palmas, cidade do Sudoeste do Paraná, distante

de Ibicaré-SC, cerca de cento e cinquenta quilômetros. Ciente da pouca distância, resolvi fazer uma visita ao se-minário onde estudara de 1961 a 1965. A esposa e os dois fi lhos me acompanharam, cheios de curiosidade.

Vindo de Tangará, pela estrada que margeia o rio do Peixe, descendo a serra em direção ao rio São Bento, de-pois de uma curva à direita, ve a visão distante do semi-nário, incrustado no morro lá longe. Era o mesmo edi cio imponente que tanto signifi cara nos tempos de infância e adolescência. Emocionado, parei o carro à beira da es-trada e rei a primeira foto. Depois, rei outra de cima da ponte do rio do Peixe. E mais uma, já bem perto. E só então me dirigi ao prédio onde vivera anos preciosos.

C

O edi cio con nuava com acesso livre, sem cercas ou muros, alcançável diretamente da rua. O mato crescia ao redor. O prédio parecia abandonado. Passamos pela fren-te e contornamos para os fundos. Notei que havia uma casa para os lados onde era o início da horta do irmão Cornélio. Ba à sua porta. Atendeu um senhor de seus trinta anos, cujo nome a memória não reteve, e que dis-se ser o encarregado de olhar pela propriedade. Depois que me iden fi quei como ex-seminarista do local, ele pa-cientemente respondeu às muitas perguntas. Entre elas, informou que o prédio e os terrenos con nuavam sendo da congregação, mas que o seminário deixara de exis r, tendo sido transferido para Lajes, onde durou pouco, mu-dando-se para Chapecó, onde se encontrava na ocasião. Estava sob a direção do Pe. Lídio Mar nelli.

Gen lmente, ele nos acompanhou na visita ao vetus-to edi cio. Fiz questão de entrarmos pela porta principal, coisa que rarissimamente fazíamos, quando estudáva-mos lá.

O seminário estava deserto, vazio, desabitado. As por-tas não se encontravam trancadas. Fomos entrando. O assoalho parecia encerado, e os vidros das portas e ja-nelas estavam razoavelmente limpos. Era sinal de que con nuava recebendo alguns cuidados. Mas também ha-via papéis pelo chão. Algumas portas daqueles armários altos, nos corredores, para guarda de livros e materiais diversos, estavam escancaradas.

Comecei a percorrer a construção, acompanhado pela esposa e os fi lhos. À medida que andava, ia descrevendo os locais e contando-lhes histórias. Entramos na capela com seus belos vitrais, local de muitas missas e orações. Nos fundos, ainda funcionavam as portas daquele con-fessionário que engolia completamente a gente.

Na saída da capela para o corredor interno, havia um armário embu do, onde an gamente eram guardados livros didá cos. Ainda lá estavam alguns deles. Parece-ram-me muito menores do que quando os estudara. Es-colhi três e os levei para casa: Gramá ca La na e Ludus Primus, do Pe. Milton Valente, e uma Antologia F.T.D. Eles con nuam comigo.

Seguindo pelos corredores, visitamos as salas de aulas e a cozinha. O refeitório de madeira fora desmanchado. Subimos para o salão de estudos. O quarto do Pe. Ger-mano, de tantos terrores, encontrava-se vazio. Galgamos mais um lance de escadas, até o dormitório, sob o te-lhado de telhas de barro sem forro. Con nuavam fi rmes aquelas enormes tesouras e estruturas de madeira que sustentavam a grande cobertura.

Descemos pela outra escada, para o setor antes reser-vado aos padres e irmãos. Fiz questão de examinar aque-la famosa sala de recreio dos sacerdotes e, de lá, rar uma foto do rio do Peixe e da ponte.

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Descendo as escadas, fomos ao salão de recreio, com o palco nos fundos, os armários onde guardávamos os calçados, os lavatórios e os banheiros.

Lá no pá o, estavam as quadras de voleibol, que eram percorridas durante a reza do terço. Mais ao fundo, aque-les terrenos onde começamos a “fazer” o campo de fu-tebol, movendo terras, quebrando e rolando pedras, er-guendo taipas.

Encerrada a longa visita, cheia de recordações e fan-tasmas, voltei para casa, planejando logo visitar o semi-nário em Chapecó, pois lá estava o Lídio Mar nelli, que era meu colega de turma.

Num domingo de manhã, acompanhado pela famí-lia, fui a Chapecó procurar o seminário dos MSC. Natu-ralmente, não foi difícil encontrá-lo. Uma construção muito sem graça e nenhum charme, ao contrário do velho seminário de Ibicaré. Basta olhar a foto abaixo e comparar.

Já o diretor, Pe. Lídio Mar nelli, e os seminaristas não estavam. Como havíamos feito tantas vezes, nos velhos tempos, eles nham saído para um passeio, um jogo de futebol e um piquenique em uma vila alguns quilômetros mais para o interior.

Com a orientação do irmão que nos atendeu, não foi difícil encontrar a turma. Ficamos observando a parti-da, animada como sempre. E foi facílimo reconhecer o Lídio, apesar dos quase vinte anos decorridos des-de minha saída do seminário. Com seus trinta e tan-tos anos, era o mesmo garoto de cabelos arrepiados e pernas desengonçadas. E, para confirmar, quando o procurei depois do jogo, estava mascando uma haste de grama. Só faltou subir num barranco, pra ficar per-feito. Após a surpresa e alegria do reencontro, o pa-dre passou o comando dos jovens a um companheiro e retornou conosco ao seminário para conversarmos. Naturalmente, foi uma longa e prazerosa troca de in-formações, na companhia do Pe. José Maria de Beer, que fora nosso mestre em Ibicaré.

Na ocasião, levantei a hipótese de realizarmos encon-tros regionais de ex-seminaristas, à semelhança dos que aconteciam anualmente em Pirassununga, no úl mo fi nal de semana do mês de agosto. A ideia foi acolhida com entusiasmo pelos dois padres. Perguntei então se seria

possível os padres me fornecerem uma relação dos semi-naristas do tempo em que estudei em Ibicaré. O Pe. José Maria superou a expecta va, pois me forneceu uma LIS-TA DOS ALUNOS DA ESCOLA APOSTÓLICA, IBICARÉ-1962. Nela estavam listados 88 seminaristas. Na minha me-mória, foi a maior turma com que convivi em Ibicaré. Há quem diga que houve ano em que havia mais, mas eu não me lembro.

A lista relaciona 10 alunos na 3ª. série ginasial, que era a mais adiantada, 13 na 2ª., 35 na 1ª. e 30 na Admissão e 4º. ano primário. Dentro de cada turma, os nomes es-tão por data de natalício, dos mais velhos para os mais novos. Ao lado de cada nome, constam dia, mês e ano de nascimento, nome dos pais, localidade, cidade e Estado de residência.

Com aquelas poucas e defasadas informações (elas nham vinte e quatro anos) e com o auxílio da lista te-

lefônica da região, comecei a telefonar para as localida-des, procurando informações. Foi um trabalho lento, mas que foi dando resultados animadores. Não me lembro de quem foram os primeiros contatados. Naquele tempo, a gente não anotava nada dessas coisas. Mas os contatos sur ram efeito e os colegas foram se surpreendendo com os contatos fantasmagóricos e as lembranças do passado adolescente. A todos era necessário contar que o seminá-rio fora fechado em Ibicaré e que estava em Chapecó, sob a direção do Pe. Lídio.

Naturalmente, nem todos se interessaram pelo reen-contro, alguns alegando que não nham boas lembranças do tempo do internato. Outros acataram com entusiasmo a ideia. Então, de comum acordo com o Pe. Lídio, marca-mos o primeiro encontro para o início de dezembro de 1986, no seminário de Chapecó, depois que os seminaris-tas vessem saído de férias e voltado para casa.

No fi nal de uma sexta-feira do mês de dezembro (não me lembro em que dia), cheguei ao seminário de Chape-có para, junto com os padres Lídio e José Maria, esperar os colegas, todos nós cheios de curiosidade. O primeiro a aparecer foi o Neri Vitor Eich, vindo do Rio de Janeiro. Ele era da segunda série do ginásio daquele ano de 1962. Infelizmente nha pressa, pois viera para compromissos de família em Dionísio Cerqueira ou vizinhança, e não po-dia fi car. Aproveitara para dar uma passada e abraçar a turma, que ainda não nha chegado. Ficou pouco tempo. Lamentavelmente, não o vimos mais.

Os senhores irreconhecíveis foram chegando, alguns sozinhos, outros acompanhados pelas esposas e fi lhos. E em cada chegada, o mistério explodia no ar. Como reco-nhecer, atrás daqueles rostos maduros de mais de trinta anos, alguns com barbas e bigodes, aqueles garotos de dez, doze, quinze anos? Era um quarto de século que se interpunha em nossas lembranças.

Nem todos foram reconhecidos e precisaram iden fi -car-se. Mas as explosões de alegria eram as mesmas. Os abraços apertados, as vozes altas, as lembranças, os fa-tos marcantes recordados. Aliás, os leitores sabem muito bem como são esses encontros. Então...

18 Julho | 2016 Primeiro Encontro de ex-seminaristas MSC

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Esta é a foto cole va do 1º. Encontro em Chapecó, na-quele dezembro de 1986. A data (jan.87), no canto infe-rior direito, é a da revelação. Ela foi rada no almoço de confraternização, que ocorreu no pavilhão do seminário diocesano, que fi cava próximo ao seminário MSC. Neste, não havia local para fazer um bom churrasco.

Estão presentes, da esquerda para a direita: em pé atrás: Israel Ziemer, Luiz Pelisson, Pe. Lídio Martinelli, Odalécio Scopel, Plínio Spessatto, Odilon Áscoli, Dag-mar Sotier e Marco Rossoni. Em pé, no meio: Arlindo Giacomelli, ex-padre, e Antônio Bedin. Sentados: Si-mão Szymczak, um irmão MSC, ?, Ângelo Giombelli, ?, Fernando Szymczak, Flaviano Ziemer e Pe. José Maria de Beer. Não conseguimos identificar todos os presen-tes. Nem eu, nem o Odilon, nem o Simão. Quem nos ajuda?

Eis o Pe. Lídio, na foto ao lado, celebrando a missa do nosso Encontro, na capela do seminário, no domin-go de manhã. Foi um momento muito especial para nós todos, com nossas famílias. Era ocasião para refl e rmos sobre nossa vida. Ali estava o único da nossa época que conseguira realizar o sonho de se tornar padre. Por que nós não conseguimos? Éramos um grupo de pessoas es-peciais, bons cristãos e bons cidadãos. Como e por que falhamos? A falha era nossa? Ou foi a congregação que falhou conosco?

Essas e muitas outras perguntas surgiram em nossas cabeças. Não as discu mos em assembleia, e nem nos prendemos muito a elas. O passado não pode ser mu-dado, mas deve ser aceito e compreendido. Dele só se deve rar as lembranças para o presente e as lições para o futuro. Não podíamos nos esquecer do que dizia Hen-ri Lacordaire (1802-1861), prelado dominicano francês, “entre o passado, onde estão nossas lembranças, e o futuro, onde estão nossas esperanças, está o presente, onde estão nossos deveres”.

Todos saímos de Chapecó com o desejo de rever ve-lhos amigos, de saber o que acontecera com os pirra-lhos de outros tempos, especialmente aqueles que di-

ziam alguma coisa a mais para o coração, por amizade ou outro bom sen mento. Estávamos felizes por termos encontrado, naquele grupo de senhores, um pouco dos garotos que havíamos sido. Destaque especial para o colega Lídio, que se tornara sacerdote, para o Pe. José Maria, que fora um mestre querido, e para o Arlindo Giacomelli, que também nos orientara como sacerdote na década de 1960, mas que, por sua história pessoal, digna de todo respeito, se tornara professor universitá-rio em Joaçaba, SC.

Tendo em vista o resultado do primeiro encontro, fi -camos de realizar outros em data a ser combinada mais tarde. Enquanto isso, todos se comprometeram a garim-par os ex-colegas com o auxílio da lista fornecida pelo Pe. José Maria. Além disso, ao longo dos anos, todos nham do algum contato esporádico com algum ex-colega. Bas-

tava buscá-los. E, como sempre, o sistema boca a boca entraria também com sua efi ciência histórica.

Sen amos também que, ressalvando a presença dos padres Lídio e José Maria, o seminário de Chapecó não nos dizia nada. Nosso passado seminarís co nos puxava para Ibicaré. Mesmo assim, um segundo encontro seria feito onde estavam esses dois queridos amigos.

19Primeiro Encontro de ex-seminaristas MSC Julho | 2016

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Os rios que passaram em nossa vida

Cláudio Carlos de Oliveira (1959 - 1965)

s férias no sí o do Barrocão sempre eram esperadas com muita expecta va por nós, após longo e ininter-

rupto período de estudos. No ambiente rural oferecido pelo local, podíamos desfrutar de opções diversifi cadas de lazer: passeios pelas trilhas nos campos de vegetação bai-xa que circundavam a casa e avançavam pelos sí os vizi-nhos; saborear frutas frescas apanhadas diretamente nos pomares próximos; jogar futebol livremente no campinho em frente à escada do casarão; no fi nal da tarde, antes do jantar, todos se dirigiam, com toalha nos ombros, ao rio Descaroçador, cujas águas represadas por nós no início das férias nos aguardavam para um banho reconfortante e para brincadeiras de borrifar água e dar caldo nos medrosos. Além dos banhos vesper nos, os mais corajosos incen -vados pelo Pe. Gusmão, desciam bem de manhã, antes do nascer do sol, até o rio para um mergulho matu no em suas frias águas que ainda cochilavam sob o lençol branco da neblina da madrugada. Antes e após o mergulho, fazía-mos alguns exercícios de Ginás ca Sueca para aquecer os músculos e, ao mesmo tempo, pra car a máxima do autor la no Juvenal “Mens sana in corpore sano”.

Ainda hoje, as águas do rio Descaroçador con nuam correndo, talvez não tão limpas como outrora, sob a pe-quena ponte próxima ao portão de entrada do sí o. Suas águas levaram para longe nossas brincadeiras e a ousadia de construir uma represa com pedaços de madeira, pedras e feixes de capim entre suas margens, no início das férias.

Durante o ano, em alguns feriados, íamos a pé até a Cachoeira de Emas, local turís co aprazível próximo à ci-

dade e banhado pelo rio Moji Guaçu que, farto de peixes proporcionava-nos horas agradáveis de pescaria. Sentá-vamos em suas margens ou sobre as pedras que fi cavam à mostra em tempo de vazante baixa.

Próximo a 8 de dezembro, podia-se apreciar a subida dos cardumes saltando os degraus em forma de caixas d’água tentando ultrapassar a barragem e alcançar as águas mais próximas da nascente para se reproduzirem. Esse fenômeno ocorre anualmente e é conhecido como Piracema. Visando proteger os cardumes que ali chegam, subindo a correnteza, atualmente, está proibida a pesca entre a ponte e a barragem, no período da Piracema. Na

Cachoeira das EmasPirassununga

A

Riacho Descaroçadoro no Sítio do Barrocão

20 Julho | 2016 Os rios que passaram em nossa vida

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ANIVERSARIANTES - 2ANIVERSARIANTES - 2Outubro

02/10 – Licínio Poersch (45) 2101-646203/10 – Laércio Griz (91) 3079-459104/10 – Luiz Carnelóz (11) 6940-375805/10 – Benedito A. Pereira (Di nho) (11) 4655-421505/10 – Celso Carlos Noriler (47) 3384-190306/10 – José Benedito Ribeiro (Bebé) (19)99672-634509/10 – Edson Marques de Oliveira (15) 3271-102209/10 – Girley de Oliveira Reis (97) 3471-106312/10 – Pedro Tramon na 12/10 – João Ba sta M. Cirineu (15) 3271-234713/10 – Afonso Bertasi (19) 3561-213914/10 – Alderico José Rosim (19) 3582-192117/10 – Geraldo Luiz Sigrist (19) 3255-173217/10 – Tiago da Fonseca (18) 3903-159517/10 – José de Albuquerque Moreira (61) 8517-7436 (61) 98143-699320/10 – Benedito Ignácio (11) 5531-003120/10 – Nilo Jorge Francisco da Cruz (21) 2623-619728/10 – Waldemar Checchina o (11) 4496-130829/10 – Agos nho Rafael Rodrigues (21) 3468-556730/10 – José Tadeu Corrêa (35) 3623-4767

“ Tanti auguri, amici!”

Éramos dois estranhos caminhandoVida afora em estradas paralelas:Ela, possivelmente, procurandoUm grande amor, como as demais donzelas;

Eu também, moço e sonhador, ´sperandoUm amor, um farol para as procelas.Iam, pois, cravo e rosa, devaneando...Por jardins de boninas amarelas.

Mas... deu-se a convergência dos caminhos...E nos cruzamos por um breve instante...(Meu Deus! Quantos olhares e carinhos!).

O Destino, porém - tristes sequelas -Quis nosso encontro num ponto... distante...Na junção das estradas paralelas...

Soneto premiado no Concurso de poesia realizado pela As-sociação dos Aposentados do Banco do Brasil - AFABB-SP- Edição julho/agosto/2006.

Encontro & DesencontroRaimundo José Santana (1954-1961)

21Os rios que passaram em nossa vida Julho | 2016

Rio do Peixe - Ibicaré

época de nossos passeios, podia-se pescar livremente e trazíamos boa quan dade de fi lés para o jantar.

Por ser uma região habitada originalmente por tribos indígenas, o nome Moji ou Mogi – grafi a tradicional - Gua-çu é de origem tupi e signifi ca “Rio da Cobra Grande”. Hoje, podemos interpretar, diferentemente dos an gos indíge-nas, que a grande serpente não está no leito do rio, mas em suas margens destruindo a mata ciliar e empurrando para as suas águas lixo e materiais venenosos oriundos de indústrias descomprome das com o cuidado do meio ambiente. (*) Tudo isso está levando à ex nção inúmeras espécies de peixes que poderiam, no futuro, além de em-belezar as águas, tornar farta a mesa de muitos.

Não foram só os rios próximos a Pirassununga que passaram em nossa vida. Quem estudou em Itajubá, Sul de Minas Gerais, deve se lembrar muito bem dos pas-seios ao rio Sapucaí, ou rio das Sapucaias, árvores fron-dosas produtoras de castanhas graúdas que cresciam às suas margens na época em que tribos indígenas habita-vam aquela região. Também chamado de “rio que canta” em alusão ao som produzido pelo vento nas sapucaias. Suas águas cor de barro corriam com força num leito bem largo e fundo, o que levava colegas menos avisados a pedirem socorro aos que estavam na margem, quando se sen am ameaçados de afogamento. Num desses epi-sódios, o desespero do nadador foi tão grande que fez o Pe. Antônio Cortez que estava na margem nos acompa-nhando e contando “causos” sossegadamente, levantar--se, desabotoar a ba na rapidamente e se preparar para mergulhar na correnteza e salvar o colega imprudente. Passados alguns minutos, o padre e os colegas que já es-tavam preparados para a emergência se acalmaram, por-que o “valente” nadador conseguiu se apoiar no fundo do rio e voltar trêmulo para a margem. Um tremor que até hoje não sabemos se foi provocado pela baixa tempe-ratura da água ou pelo medo de morrer afogado!

Certamente, quem estudou no Sul tem muito o que contar sobre o rio do Peixe.

Diferentemente, da canção de Paulinho da Viola (Foi um rio que passou em minha vida ... ), podemos dizer que vários rios passaram em nossa vida, em cujas águas nossas lembranças ainda navegam sem rumo, como bar-quinhos de papel em brincadeira de criança.

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01/11 Niklaus E. Huber (65) 3549-114802/11 Laert Costa de Toledo (35) 3621-294403/11 Vitorino Alexandre Oro (41) 3348-147404/11 João Bap sta Gomes (11) 4604-378704/11 Pe. Luiz Carlos A. Moraes (98) 3258-807309/11 Clodoaldo Meneguello Cardoso (14) 3234-536509/11 Erci Frigo (19) 3871-445109/11 Gustavo Davi Garbossa (41) 9173-462611/11 José Henrique Chaves (35) 3622-419814/11 José Amarante (41) 3627-170714/11 Luiz Carlos Cachoeira (11) 3781-395614/11 Sílvio Finck (42) 3522-345516/11 Edmundo Vieira Cortez (11) 2501-2603/02

17/11 Cláudio Carlos de Oliveira (11) 2973-846218/11 Aparecido da Silva (12) 3902-065123/11 João Cardoso (19) 3882-234723/11 Pe. Luiz Bertazzi (15) 3527-131024/11 João Costa Pinto (11) 2341-2759 24/11 Lásaro Antonio P. dos Santos (11) 5594-6987 24/11 Antonio Carlos C. Chaves (35) 3622-3508 25/11 Manoel dos Santos Ribeiro Pontes (14) 3263-1845 26/11 Ortêncio Dalle Laste (49) 3452-1086 27/11 Rui Ribeiro dos Campos (19) 2121-3940 27/11 Antônio Pádua de Siqueira (21) 3209-7264 27/11 Dimas dos Reis Ribeiro (35) 9888-8852

A N IVE R S A RI A N T E S - 3Novembro

“Joyeux Anniversaire”

A

Cantinho da SaudadeCantinho da Saudade

tendendo a solicitação do pre-zado amigo, Redator do Bo-

le m, apresento uma pequena biografi a do nosso querido e ines-quecível pai, Luiz Dias Chaves, o Luiz Belezura.

Nascido e criado na cidade de Piranguçu-MG, desde moço já era companheiro dos padres MSC, na Paróquia dessa cidade. Foi compa-nheiro do Pe. Arlindo Giacomelli, quando este era pá-roco daquela cidade. Pela sua dedicação junto àquela Paróquia, foi convidado a prestar serviços no Ins tuto Pe. Nicolau-IPN, no inicio da construção do seminário, por volta de 1951.

Do casamento com Eleonides da Costa Chaves nas-ceram nove fi lhos, dois dos quais passaram pelo semi-nário, Antônio Carlos, seu fi el companheiro em toda a vida, e José Henrique.

Luiz desfrutava de grande amizade com seminaristas que chegavam ao IPN. Dado o enorme número de se-minaristas, de baixa faixa etária, logo veio o apelido de “Luiz Belezura”, em razão de sua dedicação aos meninos que chegavam ao IPN para serem padres e missionários. Prestou relevantes serviços ao Seminário e gozava da inteira confi ança dos padres na árdua tarefa de manu-tenção do IPN. Foi grande companheiro dos padres, des-de a época do Pe. Adriano van Iersel, con nuou sendo o braço direito dos Padres Leonardo, Antonio Rodrigues Cortez, Henrique, Edmundo Vieira Cortez, Dom Ricardo Paglia e Pe. Romeu Bortolo o, entre outros.

A vida do Luiz Belezura era dividida entre sua família e o Seminário, ao qual foram dedicados diuturnamente 39 anos de sua longa e abençoada vida. Em seus dois úl mos anos de vida foi acome do de um câncer na região do estomago. Lutou incansavelmente pela vida que Deus lhe deu, até quando foi possível, tal era seu desejo de viver. Era exemplo de confi ança em Deus. En-frentou o duro tratamento sem se queixar. Apesar da enfermidade, mostrou seu sorriso até os úl mos mo-mentos de vida.

Adorava par cipar dos encontros dos ex-alunos, aos quais contava os “causos” da sua longa trajetória pelo seminário. Tinha muita facilidade de se comu-nicar com todos os seminaristas que ele considerava como seus fi lhos.

Par u ao encontro do Pai, em 4 de abril de 2016, dei-xando um legado de pai extraordinário, marido exem-plar, dedicação, amizade, companheirismo, modelo de um cidadão digno e de um homem admirável. Aquele sorriso amigo e aquela alegria contagiante que nos ofe-recia, temos a certeza que permanecerão no coração de cada um que o conheceu, ou teve o privilégio de conviver com esse ser iluminado, dono de um coração de ouro.

Luiz Dias Chaves 31.05.27 † 04.04.16O BELEZURA

22 Julho | 2016 Cantinho da Saudade

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Encontro dos ex-padres no sítio

de GuararemaVanderlei Ribeiro e Edmundo Cortez

Da esquerda para a direita: Geraldo Paiva, Xavier (de costas), Olivete, Itelvino (ex-aluno),

João Costa (ex-aluno), Dilmo Godinho, Pe. Henrique Roberto (sentados), Edmundo e Vanderlei

conteceu no dia 30 de Abril de 2016. Foi um dia de festa. O primeiro a aparecer foi o sol, com fi sionomia

feliz, como a dizer: "- Se depender de mim será um en-contro zem". E foi.

Aos poucos foram aparecendo os convidados. Eram 33, apareceram 21 que com sua alegria, espontaneida-de e bom papo preencheram o vazio deixado pelos que não puderam comparecer, mas que na sua maioria jus -fi cou a ausência. Houve lauto café da manhã e da tarde. O almoço foi coisa de restaurante fi no. Agradecimentos ao colega Vanderlei, que além de organizar o encontro, patrocinou todos os itens de supermercado e de padaria.

Valem aplausos para os que es veram presentes: o Pe. Manoel (Provincial), o Pe. Henrique Roberto, Xavier e Cida, Geraldo Paiva e Cris na, Vanderlei e Vilma, João Luiz, Edmundo e Maria, Itelvino e Efi lásia, Meire, Lygia, Adriano, Dilmo e Olivete, Antonelli e João Costa.

Destaque para o Pe. Provincial que, como bom pastor, foi dos primeiros a chegar. Celebrou a Eucaris a e infor-

A

mou sobre a situação da Província. Aplausos para o Pe. Henrique Roberto e o Dilmo, os quais, mesmo com saú-des debilitadas, se fi zeram presentes.

Desculpem-nos os que não fi guraram nas fotos.

São Paulo, 2 de Maio de 2016Vanderlei Ribeiro e Edmundo Cortez

Na Capela do sí o: Meire, Maria, Xavier, Cida, Antonelli, João Costa, João Luís, Edmundo, Cris na e Geraldo Paiva

23Encontro dos ex-padres no sítio Julho | 2016

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2424 Julho | 2016 11o Encontro Regional de Itajubá-MG

11o Encontro Regional de Itajubá-MG

Na úl ma parte da Reunião, o José Célio propôs a reali-zação imediata de uma pesquisa junto aos presentes, que foram organizados em grupos, para apurar o que pensam sobre a Associação, apontando seus pontos fortes e tam-bém pontos fracos, apresentando propostas de mudan-ças, a dinamização das formas de comunicação das no- cias “on line” (com as mídias disponiveis nos dias de

hoje) frente ao Bole m Informa vo (Inter-Ex). Foi abor-dado um item fundamental que é a aproximação entre os Ex-Alunos que deixaram o seminário na década de 1970 e os an gos que cursaram a Escola Apostólica de Pirassu-nunga, os Seminários de Ibicaré e de Itajubá, no sistema tradicional com pouca abertura para o mundo externo e certa rigidez disciplinar no âmbito interno. Cada grupo apresentou ao fi nal o que foi deba do, com propostas para dinamizar os Encontros anuais e os Regionais.

É fundamental que registremos, com nosso agradeci-mento especial, a contribuição de alguns Colegas e fami-liares ao nosso 11º. Encontro:

i) a valiosa contribuição do Antônio Pádua, sua esposa Ana Elisabeth e suas irmãs Ana Siqueira e Maria Siqueira, assim como do Joaquim Barnabé e a esposa Marisa, que par ciparam como efi cientes parceiros na organização e realização do evento, assim como pelo excelente café da manhã, com toque mineiro, com roscas picas da região e cartuchos de doces para o leilão.

ii) o “tsunami” de fotos do Encontro, variadíssimas (mais de 200) e muito bem radas pelo Nilo J. Francisco da Cruz, que as cedeu ao José Célio para publicação.

iii) “Filho de peixe, peixinho é.” É o que podemos de fato dizer do Antônio Carlos C. Chaves, revelação como novo leiloeiro, fi lho do inesquecível Belezura. Sempre sorridente, envolveu com simpa a a cada um dos presen-tes ao almoço, conduzindo com competência o “Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três” ....” Sua contribuição foi decisiva para o superavit fi nanceiro do Encontro.

Vamos ver agora quem compareceu, excetuados os que acabaram não se cadastrando - por algum mo vo - e cujos nomes não constam das listas abaixo. A ausência de diversos colegas foi notada e sen da pelos Colegas que se fi zeram presentes:

ealizou-se nos dias 9 e 10 de abril de 2016 o 11º. Encontro Regional de Itajubá. Dois dias inesquecí-

veis para os que par ciparam do Encontro, que contou com o pres gio e a presença do Pe. Manoel Ferreira dos Santos Jr., Superior Provincial da Província MSC de São Paulo. Colegas vieram de várias partes do País e propicia-ram momentos de alegria e de confraternização. Deve-mos reconhecer que refl e u neste Encontro a no cia do falecimento do Luiz Belezura dias antes do Encontro, ele que era muito querido de todos, especialmente dos que passaram pelo Ins tuto Padre Nicolau. Alguns ainda não sabiam do acontecido. Foi cumprida a programação do Encontro, com o almoço do sábado, os passeios à tarde, fazendo-se um ajuste para incluir, logo após a reunião, no fi nal da tarde, a Celebração Eucarís ca de Sé mo Dia do falecimento do Belezura. A Reunião foi iniciada com oração pelo Pe. Manoel e o Presidente William Marinho de Faria fez a abertura dos trabalhos, passando logo em seguida a palavra ao Diretor regional, José Célio.

Seguiu-se palestra do José Célio, que apresentou e inaugurou o site dos Ex-Alunos MSC – www.exmsc.com – acessável a qualquer momento, cuja idealização e ini-cia va foram do próprio José Célio e do Ademilson Tiago M. Ramos. Seu conteúdo é diversifi cado e será enriqueci-do de forma constante, tanto pelos idealizadores, quanto por contribuições de todos os Ex-Alunos que tenham tex-tos, fotos, ar gos e matérias para inserção no site.

R

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2525 Julho | 201611o Encontro Regional de Itajubá-MG

NOME APELIDO ANO_ENTR ANO_SAÍDA Quem compareceu

Sul de MinasADEMILSON T.DE M. RAMOS – Sta Rita do Sapucaí ADEMILSON 2006 - IPN 2007 - IPN ÂNGELO JOSÉ PRINCE MARCONDES – Delfi m CHICO MARCONDES 1977 - IPN 1979BENEDITO RIBEIRO – Itajubá DITINHO 1943 - EAP 1947 - EAPCLAUDIO RIBEIRO DE FARIA – Delfi m CLAUDIO ISAIAS JOSÉ DE CARVALHO – S. José do Alegre ISAIAS 1964 - IPN 1071 - ValinhosJAIR RIBEIRO – Itajubá JAIR 1953 - IPN 1958 - EAP JOSÉ BARBOSA RIBEIRO – Monte Sião Barbosa 1957 - IPN 1959 - EAPJOSÉ CÉLIO DA SILVA – Piranguinho CÉLIO 1958 - IPN 1965 - EAP JOSÉ JOAQUIM BARNABÉ DE MELLO – Piranguçu BARNABÉ 1961 - IPN 1964 - IPN LAERT COSTA TOLEDO – Itajubá LAERTE 1959 - IPN 1968 - EAP MARCUS ANTONIO RIBEIRO – Piranguçu MARQUINHO 1960 - IPN 1964 - IPNNORIVAL R. ALKMIN – Delfi m Vavá 1954 - ipn 1957 - IPN OSVALDO RENO CAMPOS – Maria da Fé Reno 1955 - IPN 1967- V. FormosaSÉRGIO ROBERTO COSTA – Marmelópolis JAPÃO 1957 - IPN 1964 - EAP

São Paulo-CapitalEDMUNDO VIEIRA CORTEZ – São Paulo EDMUNDO 1950 - EAP 1967JOSÉ MARIA DE AGUIAR SANTANA – São Paulo SANTANA 1960 - IPN 1968 LÁSARO A. PEREIRA DOS SANTOS – São Paulo LASINHO 1964 - IPN 1979 - IPNLUIZ CARLOS CACHOEIRA – São Paulo CACHOEIRA 1960 - IPN 1965 - EAPMARLINALDO DE ANDRADE FREIRE – São Paulo GLOBI 1961 - IPN 1964SEBASTIÃO AMARAL DA SILVA – São Paulo CORUJINHA 1954 1966 WILLIAM MARINHO DE FARIA – São Paulo William 1955 - IPN 1975 - EAPJOÃO COSTA PINTO – São Paulo João Costa 1953 - IPN 1965 - Vila

Região de São José dos CamposÂNGELO ROBERTO FONSECA – Pindamonhangaba ÂNGELO 1958 - IPN 1971 ANTONIO PÁDUA SIQUEIRA – S.J.Campos PÁDUA 1961 - IPN 1965 - IPN APARECIDO DA SILVA – S.J.Campos Bolinha 1961 - IPN 1964 - IPN JOSÉ BENEDITO RIBEIRO – S.J.Campos QUATI - CAMPOS 1961 - IPN 1969 - Valinhos LUIZ CARLOS DA COSTA – S.J.Campos Luiz Carlos 1982 - EAP 1987 - Campinas MARCOS MENDES RIBEIRO – Taubaté Marcos 1961 - IPN 1965 - IPN NATANAEL RIBEIRO DE CAMPOS – S.J.Campos NATANAEL 1964 - IPN 1968 - EAP São Paulo-Interior (Outras Regiões)ALBERTO JOSÉ ANTONELLI – Santos ANTONELLI 1944 - EAP 1956 SANTOS - SPJOÃO BAPTISTA GOMES – Mairiporã GOMES 1942 - EAP 48-EAPJOSÉ CARLOS FERREIRA – Araras BAIANO 1959 - EAP 1963 - IPNJOSÉ VALENTIM MÓDENA – Campinas MÓDENA 1960 - IPN 1967 - EAPJOSEF NIKOLAUS BLATTLER – Campina Monte Alegre SUISSINHO 1961 - IPN LUIZ CARLINDO MAZIVIERO – Santos CARLINDO 1960 - IPN 1971 - EAP MARIO FERRAREZI – Pirassununga FERRAREZI 1958 - EAP 1961 - IPNMAURO PAVÃO – Pirassununga MAURO 1957 - EAP 1961 - IPNPAULO BARBOSA MENDONÇA – Araras Paulo 1954 - IPN 1970 - EAPRENATO PAVÃO – Pirassununga RENATO 1958 - EAP 1071 - V.FormosaRUBENS DIAS MAIA – Araraquara Maia 1943 - EAP 1954 - V.Formosa WALDEMAR CHECCHINATO – Itupeva WALDEMAR 1949 - EAP 51 - EAP

Vieram de longeAGOSTINHO RAFAEL RODRIGUES – Rio de Janeiro Agos nho 1961 - IPN 1964 - IPNJERÔNIMO ALVIM ROCHA – Vespasiano-MG JERÔNIMO VIMCHA 1962 - IPN 1968 JOÃO BATISTA LARIZZATTI – Sorocaba-SP LARI 1957 - EAP 1964 - EAPJOSÉ G. ALVES CORREA – Belo Horizonte PAJÉ 1959 - IPN 1962 LUIZ VITOR MARTINELLO – Bauru BAURU 1961 - IPN 1969 - EAPNILO JORGE FRANCISCO DA CRUZ – Búzios NILO 1961 - IPN 1964 - IPNVICENTE FERRER MENDES – Volta Redonda VICENTE 1962 - IPN 1963 - IPN

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2626 Julho | 2016 Momentos do 11o Encontro de Itajubá-MG

Fotos dos Ex-Alunos, esposas e acompanhantes, logo após a Sta. Missa

Momentos do 11º. Encontro de Itajubá

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2727 Julho | 2016Momentos do 11o Encontro de Itajubá-MG

Fotos da abertura (foto à esquerda) e do encerramento (foto à direita) da Reunião do sábado à tarde.

Celebração eucarís ca presidida pelo Pe. Provincial

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Alberto José Antonelli - (1944/1956)

O Seminário é construído2828 Julho | 2016 O Seminário é construído

s sacerdotes da nossa Congregação MSC, chegados da Holanda em 1911, nos vinte anos seguintes se es-

palharam por cidades dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Ocupavam paróquias, davam aulas em colégios, atendiam o serviço religioso em hospitais ou conventos de freiras. Periodicamente, numa viagem longa e dispen-diosa, cada um se dirigia à Casa-Mãe na Holanda, a servi-ço ou em gozo de férias. Visitavam os seus familiares, lá permaneciam por uns seis meses. Atravessavam o Atlân- co em navios que demoravam dezoito dias, e após so-

brava o percurso longo a ser feito por trem. Tinham direi-to a esta regalia, como norma, após oito anos passados no Brasil. Fator ainda mais sensível para Superiores era o atraso nas decisões urgentes que deviam ser tomadas. Por leis canônicas, um Superior religioso, com seus votos de pobreza e obediência, necessita de autorização para tomar decisões importantes. Somando tudo isto, a Socie-dade exigia que se tomassem medidas radicais: a provín-cia brasileira devia tornar-se autônoma, independente da Holanda. Em outras palavras: havia urgência em formar padres brasileiros. No ano de 1931, fi nalmente, um sa-cerdote jovem, Antonio van Ess, recebeu do Provincial holandês a incumbência de erguer o primeiro seminário. Todos os padres saudaram com alegria a decisão: antes tarde do que nunca! Conversas, palpites, algum amigo deve ter sugerido a Pe. Antonio que fosse a Pirassununga, onde havia terrenos disponíveis. O sacerdote para aí se dirigiu, e gostou do que encontrou. Tanto que comprou de uma vez três terrenos grandes, mais do que precisa-va. No primeiro lote providenciou a construção da então chamada Escola Apostólica, hoje colégio John Kennedy, aberto para rapazes e moças. No terreno ao lado mandou

fazer um campo de futebol e plantar árvores fru feras. O terceiro terreno ele, homem prudente, deixou como reser-va para necessidades futuras, que, pensava, logo aparece-riam. De fato, transcorridos já oitenta anos, o terreno con- nua vazio, ostentando umas poucas árvores e uma horta:

pode ser que ainda surja uma necessidade urgente...Os trabalhos necessários para a construção do semi-

nário começaram. Elaboração de uma planta prevendo o que julgaram ser necessário. Como sempre acontece, algumas coisas poderiam ter sido feitas bem diferentes. Infelizmente não nham bola de cristal. Contrataram de-zenas de peões sem os quais não se poderia movimen-tar aquela grande quan dade de terra (usando enxadas, carroças e carrinhos de mão). Todos nos lembramos do desnível que há entre o piso da cozinha e aquele da sa-pataria, ou a escada que descíamos para chegar ao Salão Nobre. Cada metro quadrado planejado foi executado com muito suor do rosto. A compra do material de cons-trução era em quan dade tão grande, que uma parte teve que vir de fora, trazido pelo trem diário. Semanas e meses gloriosos, dignos de serem lembrados pela poste-ridade. Felizmente está bem conservada uma quan dade de fotos em preto e branco, saídas daquelas câmeras an- gas. Bem manejadas, elas cumpriram a função de relem-

brar o passado. Em um ano, a primeira parte do prédio, a frente imponente com sua portaria estava erguida, bela, acolhedora. No dia 13 de fevereiro de 1932, uma quarta--feira, tardezinha, chegou o primeiro aluno, Plínio Pereira Negrão. Garoto alegre, inteligente, depois padre dedica-do. Veio com o pai, Sr. Matheus, nos trens da Companhia Paulista. De Bauru a Cordeirópolis numa viagem rápida, moderna, pontual, só parando em estações importantes. Descendo nesta pequena estação, nós fazíamos baldea-ção para um trem fumacento, lerdo, que parava em cada posto ferroviário, ou se de nha sob a caixa d´água, a fi m de receber o líquido necessário para formar vapor den-

Alicerces sendo construídos

Nascem as paredes

O

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tro da caldeira. Depois, resfolegando, seguia até o nos-so des no, Pirassununga. - O Plínio foi o primeiro aluno, mas não foi o primeiro a ser ordenado. Esta honra coube ao Pe. Alcides Ferreira Leite, que recebeu a ordenação sacerdotal no ano de 1944. O Pe. Plínio Negrão recebeu a ordem do presbiterato em São Paulo, no ano de 1945. Serviu a Deus na plenitude do seu sacerdócio, principal-mente trabalhando como missionário na região de Itape- ninga. E marcou um triste recorde: foi o primeiro padre

MSC brasileiro que entregou sua alma a Deus. Está en-terrado no cemitério de Bauru, a pedido da família que lá morava. - Voltando ao ano de 1932. No dia seguinte, quinta-feira, catorze de fevereiro, hora do almoço, mo-mento em que o trem costumava chegar, um segundo aluno, o Ary de Souza entrava no colégio ao lado do pai, Sr. Guilherme, vindos de Campinas. Nos dias posterio-res mais alunos compareceram, num total de sete. Entre estes, aos quinze de fevereiro, se fez presente o nosso querido companheiro Cônego Carlos Menegazzi, que até os seus noventa e três anos de idade, procurava não fal-tar aos encontros anuais. Quem o trazia guiando o carro era um senhor simpá co, conversador, bem velho, seu irmão, ou mais raramente, uma jovem, que dizia ser sua sobrinha. O Cônego faleceu recentemente, mas deixou uma história interessante. Chegou a Pirassununga com onze anos, vindo de Campinas, trazido pela mãe que não aprovava seu desejo de ser um religioso. Ela pretendia algo mais brilhante para o fi lho. Aluno exemplar, o Carlos passou pelos seis anos regulamentares, e com os outros

2929 Julho | 2016O Seminário é construído

colegas da classe viajou para fazer o Noviciado em Ita-pe ninga. Lá viveu um ano completo, experimentou o grande re ro, conheceu as Cons tuições e a existência dos MSC. Chegou enfi m a hora crí ca dos votos. A mãe nunca se conformara com a vontade fi rme do fi lho. Era agora ou nunca. Seja animal ou um ser humano, nada consegue deter uma mãe decidida a batalhar por aquilo que acha bom. Ela foi ao juiz da cidade, e apelando para o “pátrio poder”, provavelmente tremendo de receio, mas resoluta, exigiu uma ordem que obrigasse o jovem de dezessete anos a voltar para a casa paterna. Vendo os papeis assinados pela autoridade judiciária, diante do ofi cial qualifi cado, um “meirinho”, ninguém pode re-sis r. “Dura Lex, sed Lex”. Jovem e padres do Noviciado só podiam obedecer. O Carlos comportou-se à altura. Voltou para casa da mãe e esperou pacientemente todo o prazo até a ngir a maioridade. Então dirigiu-se ao Se-minário Diocesano de Campinas, cidade onde morava, e pediu o ingresso. Como norma, os seminários não re-cebiam de volta quem vesse saído. Foi aceito em Cam-pinas. Formou-se, recebeu a ordenação sacerdotal no dia oito de dezembro de 1945. Por sessenta e nove anos exerceu o ministério, quase sempre na sua cidade natal. Por seus méritos tornou-se um Cônego do cabido me-tropolitano. Frequentava as reuniões de Ex-Alunos em Pirassununga, algumas vezes fazendo penosas viagens a Ibicaré ou Itajubá. Faleceu recentemente, no dia vinte e quatro de março de 2014. Aqui precisamos parar. Va-lete, amici!

Acabamento das paredes a todo vapor

Frente do Seminário Pá o interno com todas as suas dependências

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Poema

Sérgio Roberto Costa

Parte II - Lembranças da Escola Apostólica de Pirassununga

Dou con nuidade à históriaComo prome outrora.Não tão outrora assim,O que não é muito ruim.Outrora se deram os fatosQue agora, sim, eu relato.Não sei se será u’a arte,Ou apenas uma catarseQue arrancará das entranhasLembranças não muito estranhas.

No começo, novidade,‘mbora dura realidade,Enfrentada com vigorPor mineiros de valor.Também por catarinensesE até riograndensesQue vieram lá do SulEm busca do manto azulDos Sagrados Corações,Com muita fé e emoções.

Com essa miscigenação,Era muita gozação.O “t” mineiro chiado,Parecia pneu furado.O “t” paulista dentalNos soava muito mal.O “r” dos catarinensesE também dos riograndensesNão dis nguia “carinho”Do par mínimo “carrinho”.

Nossa Babel aumentouE muito se comentouQuando a CongregaçãoInveste em mais vocação.De adultos o seminárioTornou-se belo cenárioCom homens de vários cantosBuscando momentos santosE excelente formaçãoPra exercer sua missão.

Apesar das diferençasHavia poucas desavenças,

Pois já éramos mocinhosDe penugem e bigodinhos.As relações mais maduras,Maliciosas ou puras,Entre colegas ou padres,Funcionários ou frades,Tornavam a convivênciaSábia e sem maledicência.

Vida mul facetada,Calma e também agitada,Cada dia u’a novidade,Na EAP ou na cidade.Escola de tradição,Joia da congregação,O colégio da RaiaEnorme como uma faia,Impunha-se na sociedadePor sua capacidade.

Capac’dade culturalE também intelectual,Capacidade fes va,Sem falar na espor va.A religiosa, pois não,Era sem compe ção.O serviço religiosoLevado ao povo bondoso,Era ministrado em capelasBastante simples e belas.

Missas, sim, todos os dias,Comunhão e ave-marias.Terços, rezas, ladainhas,Cantochões e até ma nas.Catecismos aos domingosE nada de choramingos.Semana Santa contrita,Que cerimônia bendita!Legião de Maria, então,Completava a obrigação.

Porém essas cerimônias,Sem nenhuma parcimônia.Bem como sessões do grêmioOu até mesmo algum treino,

Se tornavam bons momentosPra aliviar os tormentos.Eram a chance esperadaPra fl ertar a meninada E fumava-se escondidoSem medo de ser punido.

Escola fenomenalCom estrutura sem igual,Distribuída em quarteirõesCom várias construções.Para compor o ambienteU’a mata permanente.Cheiroso eucaliptal,Mui gostoso mangueiral,Alameda longa e bela,Muita laranja amarela.

É uma Escola completa,Preocupada com sua meta:Levar para toda parteO sagrado,o amor e a arte.Orientação espiritual,Religiosa e cultural.Ensino inigualável,Estrutura muito estável.Tinha até prefeitura,Ecônomo linha dura.

Minicidade completaCom Museu e Biblioteca, Enfermaria e refeitórioSalas de aula e laboratórios.Cozinha, marcenaria,Jardim e lavanderia.Horta, almoxarifadoMuitos banheiros ao lado.Rouparia chique e teatro‘Té aqui breve retrato.

Além do grande dormitórioE o silêncio obrigatório,U’a capela an ga e belaDeu lugar a u’a moderna.Sala de leitura e músicaSem preocupação com acús ca.

Educação musicalE um importante coral.Salão de jogos sem parE uma mesa de bilhar.

Pra toda apresentaçãoHavia o Nobre Salão.Apresentação musical,Literária e teatral.Servia para o GrêmioE para a entrega de prêmioFeita pela Academia,Cum lauda e maestria.Apresentava-se ali,Com nobreza e sans-souci.

Grego, La m, Português,Matemá ca, FrancêsInglês e Filosofi a,Oh! Quanta sabedoria!Havia outras matérias,Todas elas muito sérias:Biologia, Religião,Música e Redação.Física, Química e é ca,Sem problema algum de esté ca.

Aulas de piano, órgão,Violino e acordeão,Completavam o CurrículoCom grafema “C” maiúsculo,Ministrado por docentes,Muito cultos e competentes.Assim éramos preparados,De Cristo bravos soldados,Com conhecimento e armasPara salvar muitas almas.

Além do espírito atenienseRegado a música vienenseHavia o espírito espartano:“Mens sana in corpore sano”.Vôlei e muito futebolSob chuva ou muito sol. Não faltavam campeonatos,

3030 Julho | 2016 Poema

p

dedededeeeeee àààààààààààààààà hhhhhhhhhhhhhiiisisisisisisisisisis óótótótótótótótótótótótó iiririririririririririaaaaaaaaaa PPPoPoPoPoPoPoPoPoPoPoiiisisisisisisisisisis jjjjjjjjjjjjááááááááááááá ééééréréréréréréréréréramamamamamamamamamamosososososososososos mmmmmmmmmmocococococococococociiininininininininininhhhhohohohohohohohohohossssssssss SSSeSeSeSeSeSeSeSeSeSe tttttttttttorororororororororornanananananananananavavavavavavavavavavammmmmmmmmm bbbbobobobobobobobobobonnsnsnsnnsnsssnsnnssns mmmmmmmmmo

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Interclasses e outros fatos,Alegrando o co dianoDurante todo nosso ano.

É no campo principal,Ao lado do laranjal,Que campeonatos internosE também os externosLevavam grandes torcidasPra assis r belas par dasDos craques da EAP,Imba veis como quê,Comandados por Gusmão,Bom técnico e capitão.

Futebol no C.A.P.E vôlei no I.E.P..Em ambas modalidadesNos sí os e nas cidadesNossos craques davam show.Ecos de gritos de golEcoavam em arquibancadasE nas mui belas arcadasDo Ins tuto Estadual,Também Escola Normal.

O trabalho manualEra ali muito normal.Cada um nha sua sina:Uns iam pra ofi cina,Outros para o pomarOu pra horta trabalhar.Alguns varriam terreiros,Outros eram bons roupeiros;Alguns eram coroinhas,Outros liam ladainhas.

Uns limpavam o cemitérioOutros sem muito critérioSempre achavam o que fazerPois o esp’rito ChevalierDe ser um bom missionárioDominava o seminário.E cada um do seu jeito

3131 Julho | 2016Poema

Abria a alma e o peitoPra ajudar o cole voCom seu trabalho efe vo.

Toda essa cooperaçãoFoi levada ao Barrocão,Das férias inesquecíveisE dos passeios incríveis.Sí o maravilhosoO Barrocão mui formosoInda é o ponto principalDo encontro anualQue os ex-MSCFazem com muito prazer.

Assim como em ItajubáGostava-se de passear.À Fazenda CresciumalUm passeio anual.Após missa e oraçãoE gostosa refeição,Par da de futebol Contra o me local.Grande torcida e disputa,Vitória com muita luta.

Visitas aos alambiques.E como havia trambiquesPra se tomar na gelaDa pinga do Ba stela.E também lá no RosimA festa era a mesma, sim:Bebia-se com farturaPra se sen r a tonturaQue fazia rir à toaE fi car em uma boa.

Sem falar no bom cigarroQue nos dava mui pigarroMas que era fruto proibidoSó fumado escondido.Exceto nos grandes eventos,Pra nós, incríveis momentos,Quando os padres por clemência,Se fosse hoje, u’a demência,Nos faziam um presenteNos deixando mui contentes.

Após missa e sermão,Leitura e refeição,Todo mundo que queriaPegava com alegriaUm charuto ou um cigarro,Presente incomum e raro,E assoprava para cimaFumaça grossa ou fi na,Que formava um grande véu.Para todos era o céu!

Fazer essa narraçãoSem nenhuma refl exãoSeria ar fi cialE também nem tão legal.Acho que você, leitor,Sem ofensa ou temor,É sufi ciente maduroPara se sen r seguroE ser um bom analistaComo ex-seminarista.

Havia no seminárioUm livro que era um diário.Um aluno, por semana,Aluno do úl mo ano,Registrava o que ocorriaNo nosso dia a dia.Guardou-se assim na memóriaToda nossa bela história,Contada por escritoresSem noção de seus valores.

Acho que essa a tudeQue parecia uma virtudeCom nosso amadurecimentoNos traz um ressen mento.Educados na inocênciaE sem mui maledicênciaVia-se tudo com bondadeComo se a humanidadeNão vesse seus defeitosE fossem todos perfeitos.

Parece que a maldadeEra apenas falsidade.Essa herança inocenteMexeu bem com muita gente.A lavagem cerebralTentada pelo DurvalSeria a causa primeiraDe toda essa asneiraDe cada um par hasardTer mil almas a salvar?

Reunidos no salãoOuvíamos o sermãoFalado alto e em bom tom,Aparentemente bom.Porém aquelas palavrasNos queimavam como brasasNo fundo d’alma e do peito.Era um total desrespeitoImposto a jovens inocentes,Indecisos, puros, crentes.

Ninguém passa pela vida,Ileso ou sem ferida.A moeda tem duas facesE não há ninguém que passeMesmo que seja perversoSó pelo lado reverso.Se de um lado há sofrimentosDe outra parte há bons momentos:Boa formação vemosE intensamente vivemos.

E depois de muitos anos,De felicidades e enganos,Pode-se com toda certezaCom lealdade e fi rmezaAgradecer de coraçãoA nossa Congregação.Não devemos esquecerQue nos M.S.C.Está nossa educaçãoE a indelével formação.

07. José G. Alves Correa (31) 3378-028708. Hamilton Soares Costa (12) 3921-359610. Dilmo Godinho da Rosa (12) 3921-317810. Moacir C. Dacoregio (48) 3206.494811. Rubens Dias Maia (16) 3332-318311. Sebas ão Amaral da Silva (11) 2216-366212. Antonio Valmor Junckes (41) 3015-6967 13. Amaro de Jesus Gomes (11) 2381-472113. Daniel R. Billerbeck Nery (11) 2976-524014. Adailton José Chiaradia (35) 3622-682414. Oswaldo Gil de Souza (14) 3879-0843

17. Edwardus M. van Groes (19) 3802-117618. José Ribamar Dourado (98) 3226-758418. Josef Nikolaus Bla ler (15) 99100-927120. Odilon Luiz Ascoli (47) 3332-209524. Natalino Júlio de Carvalho (11) 4487-234325. Alzemiro Basso (49) 3432-0234 26. Edo G. Kirsten (41) 3373-890026. Francisco Osvaldo Corrêa (35) 3643-112928. Itelvino Giacomelli (11) 4695-128828. Pe. Alfredo Niedermaier (85) 3274-3420

A N IVE R S A RI A N T E S - 4Dezembro

“Happy birthday to you!!!”

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Antonio Henriques (37-52)

lógica ensina que o silogismo se estrutura em duas premissas (Maior e Menor) e na conclusão.

Premissas e conclusão formam um todo; há um nexo causal entre premissas e conclusão; as premissas são a causa e a conclusão é o efeito. Assim, premissas sem con-clusão são partes sem o todo; por seu lado, conclusão sem as premissas é uma parte sem o todo. Vê-se, então, que a parte sem o todo não é parte; do mesmo modo, o todo sem a parte não é todo.

O poeta Gregório de Ma os Guerra era clérigo e co-nhecia a Filosofi a. Deixou-nos ele um soneto cujos dois primeiros versos são:

“A parte sem o todo não é parte O todo sem a parte não é todo.”

Na Eucaris a, porém, o todo sem a parte con nua todo e a parte sem o todo, con nua todo; cada fragmen-to da hós a consagrada con nua com o Cristo todo. Isto, todavia não é Filosofi a, mas Teologia.

O problema fi losófi co da parte e do todo, “les deux bouts de la chaîne” (os dois elos da cadeia) mereceu es-tudos de Santo Agos nho e embasaram seu tratado da San ssima Trindade, o problema do Um nos três e dos três em um.

Uma das regras do uso da conclusão é La us hos quam praemissae conclusio non vult (em tradução livre: a con-clusão não pode ser maior que as premissas). Não pode ser maior que as premissas, porque a conclusão está nas premissas.

Agora, alguns exemplos de como esta regra da conclu-são é a ngida.

─ Se 500 maometanos são terroristas, eu não posso concluir que todos os maometanos são terroristas como quer o Sr. Trump ao propor impedir a entrada de refugia-dos nos Estados Unidos.

─ Se há padres pedófi los, não posso concluir que todos os sacerdotes são pedófi los. Acredito que há mais pedófi -los no seio das famílias (ricas ou pobres).

─ Se milhares de pe stas roubaram, não se pode con-cluir que todos os pe stas são ladrões. Nesse caso, eu

A também seria ladrão, porque eu me honro de ser pe sta. O curioso é que Dilma, que não é ladra, vai ser julgada por um bando de ladrões, capitaneados – vejam só – por Cunha.

─ Se o juiz Sérgio Moro deu mancadas, não posso con-cluir que ele só deu mancadas. Agora que ele deu man-cadas, deu. Ele mesmo pediu desculpas, como no ciam os jornais da elite que apoiaram a ditadura e estão asso-prando fogo no país.

─ O projeto de erradicação da pobreza pelo Bolsa Família tem êxito extraordinário, embora contestado pelo PSDB, com a alegação de que promoveu a pregui-ça: deviam dar a vara de pescar e não, o peixe: Não se pode, porém, como é praxe, dizer que todos os bene-ficiados agem desvirtuando o Bolsa Família. Há gover-nos que fazem questão de ter uma senzala ao lado da Casa-Grande.

Acredito sejam sufi cientes os exemplos apontados para verifi carmos que a generalização é um pecado con-tra a Lógica, cujo estudo é indispensável para o raciocínio.

E agora, Nonô, A sopa acabou.Pós escrito:

A FORÇA DO ARGUMENTO OU O ARGUMENTO DA FORÇA?Ainda a propósito do terrorismo vale lembrar que, ao

lado do terrorismo sanguinolento, há outra forma de ter-rorismo, a saber, aquele que a nge, não o corpo, mas, digamos, a alma, a mente do adversário como, por exem-plo, pichar-lhe a residência, impedir-lhe a fala, afrontá-lo com palavras em restaurantes, impedir-lhe de usar deter-minada cor de sua roupa, apontar-lhe o dedo no rosto e quejandas coisas.

Um pouco de

Lógica

3232 Julho | 2016 Um pouco de Lógica

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IBICARÉ NOS ESPERA O ANO QUE VEM

m primeiro lugar, quero dar um grande abraço ami-go e de gra dão àquele aluninho querido, o Celso

Noriler. Por que aluninho ? Porque, quando lembro dele, mi-

nha memória me traz a imagem do menino pequeno, esperto, bom e sorridente. Ele disse que era amigo e companheiro do Sérgio Dall´Acqua. A memória diz que combina com os meus registros. Aliás, sabemos que os semelhantes se atraem. Fiquei feliz porque, em razão da amizade, o Celso se propõe con nuar o trabalho do ami-go. Eu temia que não surgisse con nuador...

Para não me esquecer, vou logo lembrar de algumas pessoas. Precisamos levar para lá D.Ricardo P. Paglia, na-tural de Ponte Serrada.

Entrou para o seminário no início de 1950, foi para Pirassununga no início de 1951 e foi ordenado padre em Ibicaré, em 1963.

Outro é o Pe. Sírio José Mo er, que entrou no seminá-rio de Ibicaré em 1950, comigo, fomos para Pirassununga no início de 1952; ele foi ordenado padre em 1964.

Outro é o Afonso Bertazzi, que mora em Pirassunun-ga. Afonso, se você ver difi culdade para ir, fale ...dare-mos um jeito. ,E preciso reviver aqueles anos gloriosos em que você deu aula e conviveu com grande número de alunos... Trabalhamos juntos ali....

Gostaria que fi zéssemos uma HOMENAGEM PÓSTU-MA a alguns herois daqueles tempos bons:

Pe. Irineu Benneman, que ingressou ali em 1949, foi ordenado em 1961 e faleceu num acidente de carro, vol-tando, à noite, do atendimento a um doente.

Outros: Pe Bernardo Di ers, primeiro MSC ali e em SC, fundador; Pe. Tomas Marques Freitas, que depois foi missionário em Java, na Indonésia- iniciou seu trabalho aí em 1950; o Pe. Vitório de Almeida - veio para Ibi-caré em 1951, como Teólogo, fi cou trabalhando alguns anos,voltou para São Paulo para ser ordenado e con -nuou a vida trabalhando com vitalidade e entusiasmo.

Irmãos leigos "históricos": Ir. Cornélio... do cachimbo e das vacas...Um intelectual com coração de menino que, de dia cuidava da horta, das vacas e dor porcos...depois da janta, lia, meditava e rezava...uma mente aberta para Deus e para o Universo.

Vejam:Certa vez o Pe Bernardo disse-me: -"Se leio um livro

Arlindo Giacomelli

e fi co em dúvida sobre seu conteúdo, entrego-o ao Keis (i.Cornélio) dizendo-lhe: " O senhor lê e depois me dá sua opinião". Algum tempo depois, comenta comigo o livro com segurança impressionante, uma compreensão admirável.

Irmão Cornélio, um São Francisco de macacão e ca-chimbo.

Eu era padre e trabalhava no seminário. Certo dia o Ir. Cornélio saiu da cozinha com o cachimbo na boca e um grande balde de "soro de leite, o líquido que sobra ao se fazer o queijo. Um aluno passou correndo distraí-do e esbarrou derramando parte do líquido. O Irmão não duvidou. Ato con nuo, a rou o restante do conteúdo do balde no garoto acompanhado de um sonoro" Pot fer-domm?... Quando me viu, fi cou vermelho. Vendo minha gargalhada, ele também riu ,mais calmo e feliz...os por-cos que esperassem até o outro dia.

Irmão Pedro, o pedreiro e pintor e grande cantor...fa-moso maestro do coral da matriz e grande tenor, solista

Lembro ainda de Pe. Mar nho Geers, o monge de aço, superior; Pe Germano, famoso Diretor, Pe Sebas ão Pe-res, professor e diretor, Pe Rosário Mar ns, Pe. Helder,..

De modo especial a memória do meu querido aluno e colega de vocês, o Lídio Mar nelli. Ele era aluno da oitava série. Que meninão querido... Claro que ele está com o Pai.

Essas lembranças deixam-me todo cheio de saudades. Meus alunos e colegas estão sempre em minha memória.

Quanta história. Ibicaré é importante não por ser uma pequena cidade do Vale do Rio do Peixe, mas pela his-tória de tantos homens bravos, de vocês todos. Poucas localidades podem dizer que têm História igual ou maior. Todos nós a fi zemos. Vamos con nuá-la.

Quando o burro velho arrasta os cascos, está chegan-do ao fi m da linha. Eu já estou arrastando os meus. Farei o possível para estar em Ibicaré,no Domingo de Ramos de 2017. O grupo de São Paulo, tantos ex-alunos de Ibi-caré, organizem-se com antecedência, se ajudem.O João Costa ajuda. Convidem logo D.Ricardo, vejam quem pre-cisa de ajuda...Celso, assuma seu papel...

Eu já estou me preparando. Espero a todos e um abração a cada um... até lá. Vamos fazer uma grande homenagem ao Sérgio Dall'Acqua, ele merece nossa gra dão.

E

3333 Julho | 2016Ibicaré nos espera o ano que vem

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Notícias da Província de São PauloJoão Costa Pinto (1953 - 1966)

Fonte - Comunicações no 636

Reunião de Formadores em Curitiba

PALAVRA DO PROVINCIALSempre atento às Comunidades onde os confrades exercem seu mi-

nistério ou onde se encontram os seminaristas, o Pe. Provincial procura visitar e ouvir cada um. Estão espalhados pelas Regiões Nordeste, Nor-te e Sudeste. Uma aura de animação brilha na Província em razão da maior procura da juventude pela vida MSC. E, num horizonte próximo está a Missão em Moçambique. Por outro lado, a Síndrome de Burnout, tema da reunião dos Formadores em Curitiba, preocupa.

Pe. Manoel - Superior Provincial

No mês de abril os Formadores se reuniram em Curitiba. Foi abordado o tema da síndrome de Bur-nout ou síndrome do esgotamento profi ssional, já descrito pelo médico americano, Dr. Herbert J. Freu-denberger em 1974. Trata-se de um tema signifi cati-vo e real na vida missionária. Nos primeiros estudos verifi cou-se que essa síndrome teve maior incidência em profi ssionais (professor, assistente social, médi-co, enfermeiro, psicólogo, padres, religiosos, freiras e atendentes públicos), que tinham contato ou rela-ções interpessoais de forte intensidade de afeto ou agressividade. Os sentimentos que eram “a favor dos outros” se transformam em “repulsa”.

No início de Março, o Pe. Pro-vincial, em sua visita aos quinze Postulantes em São Luís, falou sobre a situação da Congregação no mundo e salientou a relevância dos Capítulos Provincial e Geral. Informou também que a Provín-cia de São Paulo está sendo uma referência vocacional na Congregação, pois os se-minários estão cheios de jovens que querem fazer amado o Sacratíssimo Coração de Jesus.

Início de Março.Visita aos Postulantes

No dia 6 de Março, o bispo Dom Élio Rama deu posse ao novo pároco, Pe. Jackson Douglas e na mesma celebração confi rmou o Pe. Nelson Ribeiro de Andrade como vigário paroquial e representante do bispo no setor. Foi uma celebração cheia de vida e participação dos fi éis. Estavam presentes vários padres, entre eles, o Provincial, Pe. Manoel, e o Pe. Ailton, Superior do Setor Nordeste. Na homilia, o bispo falou da beleza da vida missionária e da capa-cidade de “sairmos do nosso mundo para irmos ao encontro dos irmãos”.

Posse em Santa Helena

3434 Julho | 2016 Notícias da Província de São Paulo

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O Pe. Benedito Ângelo Cor-tez escreveu sobre o saudoso Pe. João Crisóstomo ressal-tando a estatura de um grande missionário e de um religioso exemplar, seus grandes feitos e a simplicidade do seu cotidiano.

Seguem alguns tópicos em realce: Padre João, um homem lapidado pela vida, um

sacerdote convicto de sua vocação e um religioso realmente missionário do Sagrado Coração.

Alguém que durante a vida foi cortando as ilu-sões do mundo e seus próprios egoísmos. Agora, seu exemplo de vida faz brilhar, na lembrança dos que amou e dos que o amaram. Nele a luz trêmula da vela do batismo brilhou com toda a sua hesitação e beleza. Embora muito discreto, não viveu apaga-do. Sua memória é um feixe de luz.

Como poderia se apagar de nossa memória afe-tiva o sacerdote que amava a Eucaristia e a tinha no centro de sua vida, cotidianamente? Como não se lembrar de sua coragem missionária e abertura para partir para outras terras? Segundo ele, a missão é imperativo, e não acessório, para quem professa numa Congregação, cujo carisma impulsiona para o outro e para além-fronteiras.

Na Indonésia, por mais de uma década, deixou

Pe. João Crisóstomo Neto

PARA CONHECIMENTO GERALA cartinha transcrita abaixo, do início de 2014, dirigida à Redação do Boletim, é autoexplicativa. De um ex-aluno MSC e profi ssional de nível superior não imaginei possível essa atitude.““Sou leitor e colaborador fi nanceiro do INTER-EX há muitos anos. Como não consta na última publi-cação o meu aniversário (.........) presumo que me mataram. Portanto, estou devolvendo a publicação. Quanto ao boleto bancário, bem, mortos não costumam pagar.””

Observação - Recebi em devolução o Boletim 124 acompanhado do boleto, mediante recibo solicita-do pelo remetente. Não digitalizei a cartinha mencionada que exibe o timbre do profi ssional, para não identifi cá-lo e assim preservar a fraternidade entre os Associados.

Com esta edição do Bole m no. 132, estou deposi-tando nas mãos da atual Diretoria o cargo de Coorde-nador do Bole m Informa vo que assumi junto com o William Marinho de Faria para ajudar o J. B. Gomes, que estava internado e precisava cuidar da saúde, além de necessitar de descanso após décadas de dedicação ao Bole m e à Associação. O que de fato aconteceu foi que eu me vi só. Acabei ajudando a mim mesmo.

sua marca como missionário do Sagrado Coração, ao lado de outros brasileiros. Em sua última semana de vida esteve a seu lado o Pe. Luis Bertazzi, seu ve-lho amigo e companheiro de missão no arquipélago asiático. Ainda, apesar da sua voz rouca, puderam travar pequenos diálogos em malaio.

Também não poderíamos esquecer-nos do seu amor pelo esporte. Foi, segundo os testemunhos de seus contemporâneos, o melhor jogador de futebol que nossos seminários tiveram.

Quem conviveu com ele, não vai esquecer tam-bém que, em seus momentos de lazer e de descan-so, gostava de um cafezinho com leite, fraco e bem quente, de uma viagem vez ou outra e, nas horas mais a sós, da leitura de bons livros espirituais que sempre tinha. Cultivava um grande apreço por San-ta Terezinha, Santa Rita e São João Paulo II.

Gostava de um bom livro de cowboy. Fascinava--lhe a luta do século XIX entre os migrantes euro-peus e os nativos ameríndios do velho oeste ameri-cano. Quantas vezes, sentado em sua poltrona, sem poder mais andar devido à doença, ria quando se lembrava do velho “Touro Sentado”, o velho cacique da tribo Sioux hunkpapa (dos amarelados livretos de bolso) na sua luta incansável pelos ameríndios.

Poderíamos ir longe nas lembranças, mas o que realmente fi ca em nosso coração é a gratidão de ter conhecido e convivido com ele.

PROMESSA CUMPRIDASem condições de ir adiante, após vários alertas que

não encontraram ouvidos sensíveis, faço votos para que se encontre alguém com tempo, saúde, disposição e inspiração, para prosseguir com o Bole m.

Caso seja do agrado da Diretoria eleita ou recondu-zida, con nuarei a preparar as No cias da Província de São Paulo.

O Coordenador do Bole m Informa vo - Inter-Ex

3535 Julho | 2016Notícias da Província de São Paulo

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