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1 Efeito da atividade fisioterapêutica sobre a qualidade de vida em portadores de insuficiência renal crônica Ana Paula Gonçalves de Almeida¹ Dayana Priscila Maia Mejia² [email protected] Pós-graduação em Terapia Intensiva Faculdade Ávila Resumo A Insuficiência renal (IR) é considerada um dos principais problemas de saúde no mundo, sendo uma das importantes causa de morbidade e mortalidade. A capacidade funcional leva as repercussões em todos os sistemas do corpo acarretando descondicionamento físico e prejuízo na qualidade de vida. A insuficiência renal destes pacientes tem se demonstrado diminuída devido a vários fatores, entre eles a diminuição da atividade física, fraqueza muscular . Em virtude dessas alterações, têm sido propostos programas de exercício físico que visam não somente o tratamento dos sinais clínicos da doença, mas de suas repercussões na função e na qualidade de vida (QV). O objetivo desse estudo é avaliar a eficácia de um programa de atividade física sobre a qualidade de vida de homens submetidos a exercícios físicos durantes as sessões de hemodiálise. Podemos concluir que programas de exercícios físicos são benéficos para a melhora da Qualidade de Vida de pacientes renais crônicos, porém, a uma necessidade de acompanhar diferentes grupos em tempo maior e de maiores estudos para pacientes desta natureza. Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica, Exercício Físico, Qualidade de Vida. Introdução Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção da homeostase do corpo humano, executando funções importantes no organismo, como filtração glomerular (FG), produção e secreção de hormônios e enzimas, como a eritropoetina, a 1,25-dihidroxivitamina D, renina, entre outras (FARIA R. S et al., 2008). Com a queda progressiva da filtração glomerular (FG) observada na doença renal crônica (DRC), ocorre comprometimento de essencialmente todos os outros órgãos do organismo e conseqüente perda das funções regulatórias, excretórias e endócrinas (FARIA et al., 2008). A insuficiência renal (IR) é definida como o processo desencadeado quando os rins perdem sua capacidade de remover as escorias metabólicas do corpo, levando a excreção renal (CINTRA et. al., 2005). A insuficiência renal raramente é um fenômeno de tudo ou nada, mas é uma perda gradativa da função (HUDAK et. al., 1997). A insuficiência renal Aguda (IRA) é a deterioração rápida da função renal (DIEPEMBROCK et. al., 2005). É a perda súbita e quase completa da função renal (CINTRA et. al., 2005). A insuficiência renal crônica (IRC) caracteriza-se por perda progressiva e irreversível da função renal, ocasionando desequilíbrio metabólico e hidroeletrolítico, resultando assim em uremia (CINTRA et. al., 2005). _______________________________ ¹ Pós-graduanda em Terapia Intensiva ² Orientadora: Fisioterapeuta especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saúde.

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Efeito da atividade fisioterapêutica sobre a qualidade de vida em

portadores de insuficiência renal crônica

Ana Paula Gonçalves de Almeida¹

Dayana Priscila Maia Mejia²

[email protected]

Pós-graduação em Terapia Intensiva – Faculdade Ávila

Resumo

A Insuficiência renal (IR) é considerada um dos principais problemas de saúde no mundo,

sendo uma das importantes causa de morbidade e mortalidade. A capacidade funcional leva

as repercussões em todos os sistemas do corpo acarretando descondicionamento físico e

prejuízo na qualidade de vida. A insuficiência renal destes pacientes tem se demonstrado

diminuída devido a vários fatores, entre eles a diminuição da atividade física, fraqueza

muscular . Em virtude dessas alterações, têm sido propostos programas de exercício físico

que visam não somente o tratamento dos sinais clínicos da doença, mas de suas repercussões

na função e na qualidade de vida (QV). O objetivo desse estudo é avaliar a eficácia de um

programa de atividade física sobre a qualidade de vida de homens submetidos a exercícios

físicos durantes as sessões de hemodiálise. Podemos concluir que programas de exercícios

físicos são benéficos para a melhora da Qualidade de Vida de pacientes renais crônicos,

porém, a uma necessidade de acompanhar diferentes grupos em tempo maior e de maiores

estudos para pacientes desta natureza.

Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica, Exercício Físico, Qualidade de Vida.

Introdução

Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção da homeostase do corpo humano,

executando funções importantes no organismo, como filtração glomerular (FG), produção e

secreção de hormônios e enzimas, como a eritropoetina, a 1,25-dihidroxivitamina D, renina,

entre outras (FARIA R. S et al., 2008).

Com a queda progressiva da filtração glomerular (FG) observada na doença renal crônica

(DRC), ocorre comprometimento de essencialmente todos os outros órgãos do organismo e

conseqüente perda das funções regulatórias, excretórias e endócrinas (FARIA et al., 2008).

A insuficiência renal (IR) é definida como o processo desencadeado quando os rins perdem

sua capacidade de remover as escorias metabólicas do corpo, levando a excreção renal

(CINTRA et. al., 2005). A insuficiência renal raramente é um fenômeno de tudo ou nada, mas

é uma perda gradativa da função (HUDAK et. al., 1997).

A insuficiência renal Aguda (IRA) é a deterioração rápida da função renal (DIEPEMBROCK

et. al., 2005). É a perda súbita e quase completa da função renal (CINTRA et. al., 2005).

A insuficiência renal crônica (IRC) caracteriza-se por perda progressiva e irreversível da

função renal, ocasionando desequilíbrio metabólico e hidroeletrolítico, resultando assim em

uremia (CINTRA et. al., 2005).

_______________________________ ¹ Pós-graduanda em Terapia Intensiva

² Orientadora: Fisioterapeuta especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em

Bioética e Direito em Saúde.

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É considerado um dos principais problemas de saúde no mundo, sendo importante causa de

morbidade e mortalidade, caracterizada por perdas lentas, progressivas e irreversíveis das

funções renais (MOURA et. al., 2008). O número de pacientes com doenças renais está

aumentando em todo o mundo, estando entre as principais causas de morte e incapacidade em

muitos países (BASTOS et al., 2004).

O tratamento da IR é realizado pela diálise peritoneal e hemodiálise e esses tratamentos

substituem parcialmente a função renal, aliviam os sintomas da doença e preservam a vida do

paciente, porém, nenhum deles é curativo (KUSUMOTA et. al., 2004).

A diálise é usada para remover líquidos e produtos residuais urêmicos do corpo quando os

rins não conseguem faze-lo (SMELTEZER et. al., 2005).

A hemodiálise é uma técnica extracorpórea que se utiliza para remover as escorias metabólica

ou substancia tóxicas da circulação sistêmica (DIEPEMBROCK et. al., 2005). Ela representa

uma das alternativas de terapia de substituição da função renal em pacientes com

insuficiência renal (SCHOR et. al., 2004). O tratamento hemodialítico é responsável por um

cotidiano monótono e restrito, tornando as atividades dos indivíduos com insuficiência renal

limitada após o início do tratamento, favorecendo o sedentarismo e a deficiência funcional

(SOARES et. al., 2007). Alguns estudos têm mostrado que um programa de treinamento de

exercícios físicos tem modificado a morbidade e sobrevida dos pacientes urêmicos crônicos,

trazendo-lhes benefícios metabólicos, fisiológicos e psicológicos. Os estudos mostram que

exercícios realizados durante a hemodiálise, quando devidamente orientados, são indicados a

esses pacientes (CORREA, et. al. 2009). Em virtude dessas alterações, têm sido propostos

programas de exercício físico que visam não somente o tratamento dos sinais clínicos da

doença, mas de suas repercussões na função e na qualidade de vida (QV) (MOURA et. al.,

2008). O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficácia de exercícios físicos na

qualidade de vida em pacientes submetidos ao tratamento de hemodiálise

Revisão Bibliográfica

A insuficiência renal (IR) é definida como o processo desencadeado quando os rins perdem

sua capacidade de remover as escórias metabólicas do corpo, acumulando-se substâncias

normalmente eliminadas na urina nos líquidos corporais, comprometendo a excreção renal,

levando a ruptura das funções endócrinas e metabólicas, assim como distúrbios

hidroeletrolíticos e acido-básicos (CINTRA et. al., 2005).

Insuficiência renal aguda (IRA) é a deterioração rápida da função renal com níveis elevados

de escorias nitrogenadas no sangue (DIEPENBROCK et. al., 2005). A Perda Súbita e quase

completa da função renal por insuficiência da circulação renal e/ou por disfunção glomerular

e/ou tubular caracteriza a insuficiência aguda (CINTRA et. al., 2005).

A insuficiência renal crônica (IRC) caracteriza-se por perda progressiva e irreversível da

função renal, ocasionando desequilíbrio metabólico e hidroeletrolítico, resultando assim em

uremia (CINTRA et. al., 2005).

Algumas das diferentes causas desse processo incluem a glomerulonefrite crônica, a perda

traumática de tecido renal,ausência congênita de tecido renal, doença policística congênita,

obstrução das vias urinarias devido acumulo renais, pielonefrite e doença da vasculatura renal

(STEVENS et. al., 2001).

A diálise é usada para remover liquido e produtos residuais urêmicos do corpo quando os rins

não consegue fazê-lo, também pode ser empregada para tratar pacientes com edemas que não

respondem ao tratamento, coma hepático, hipercalemia, hipercalcemia, hipertensão e uréia. A

necessidade da diálise pode ser aguda ou crônica (SMELTZER et. al., 2005).

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Na diálise peritonial, o liquido dialisante é instilado dentro da cavidade peritonial e o

peritônio funciona como membrana dialisadora. Esse processo não é tão rápido quanto a

hemodiálise para remover líquidos, nem assegura a depuração tão eficaz do plasma

(DIEPENBROCK et. al., 2005). Em geral, são necessário 36 a 48 horas para alcançar, com a

diálise peritonial, aquilo que a hemodiálise efetua em 6 a 8 horas (SMELTEZER et. al.,

2005).

Na diálise peritonial, é o próprio peritônio, uma membrana serosa que reveste as cavidades

abdominal e pélvica (peritônio parietal) e os órgãos nelas contidos (peritônio Visceral), que

funciona como membrana de diálise; e a interface entre os dois compartimentos: sangue e

dialisato (SCHOR et. al., 2004).

A hemodiálise é uma técnica extracorpórea que se utiliza para remover as escórias

metabólicas ou substancias tóxicas da circulação sistêmica, por meio de uma fistula, um

enxerto ou um shunt (DIEPENBROCK et. al., 2005).

A hemodiálise representa uma das alternativas de terapia de substituição da função renal em

pacientes com insuficiência renal aguda em nível critico ou crônica terminal. Através dos

processos de convecção e difusão de fluidos e solutos, este procedimento tenta alcançar a

homeostase do organismo sob o ponto de vista do equilíbrio acido básico e hidroeletrolítico,

além da eliminação de escorias, restabelecendo-se, desta forma, alguns dos mecanismos

fisiológicos comprometidos na IR (SCHOR et. al., 2004)

As técnicas utilizadas para IR causa algumas complicações. A hipotensão é a complicação

mais frequente durante a hemodiálise, sendo um reflexo primário da grande quantidade de

líquidos que é removida do volume plasmático durante uma sessão rotineira de diálise. A água

acumulada no intervalo interdialítico é retirada diretamente pelo mecanismo de ultra filtração

(NASCIMENTO et. al., 2005).

A síndrome do desequilíbrio é frequentemente observada em pacientes que iniciam o

tratamento dialítico quando crianças e naqueles submetidos à diálise de alto fluxo e alta

eficiência. Ela se caracteriza por cefaléia, náuseas, vômitos, tremores, confusão mental,

delírio, convulsões e coma, que podem ser observados durante ou após a diálise (CASTRO,

2001).

A cãibra muscular dolorosa pode acontecer geralmente no final da diálise, quando os líquidos

e eletrólitos deixam rapidamente o espaço extracelular. Podem acontecer quando as linhas

sanguíneas se separam ou as agulhas de diálise são acidentalmente deslocadas (SMELTZER

et. al., 2005). Os fatores predisponentes são hipovolemia e hipotensão. No paciente abaixo de

seu peso seco, as câimbras ocorrem intensas e persistentes quando o mesmo é desidratado até

níveis inferiores ao seu peso (NASCIMENTO e MARQUES, 2005).

O aparelho respiratório é afetado tanto pela doença, quanto por seu tratamento (hemodiálise).

A uremia e a diálise interagem no estímulo respiratório, mecânica, função muscular e troca de

gases (COELHO et. al., 2006).

Pacientes submetidos à hemodiálise apresentaram maior frequência de achados anormais em

radiograma de tórax, tais como espessamento da trama brônquica, hipotransparência e

congestão venosa pulmonar, além da redução da função pulmonar e da força muscular

respiratória, pacientes com DRC submetidos à hemodiálise apresentam variação de peso

devido à sobrecarga de líquido corporal no período interdialítico (KOVELIS et. al., 2008).

A hipóxemia é usualmente definida como um declínio significante na PaO2, abaixo de 65

mmHg aproximadamente, associado a um rápido declínio na curva de dissociação de

hemoglobina, neste ponto (HOFFMAN, MASZKIEWICZ,1987).

Hipóxemia de duração e intensidade variável ocorre durante a hemodiálise, entretanto, sua

expressão clínica é pequena e ocorre principalmente nos pacientes com importante doença

pulmonar ou naquele com doença cardíaca isquêmica não compensada (CASTRO, 2001).

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As complicações pulmonares observadas com maior frequência em doentes renais crônicos

terminais são edema pulmonar clínico ou subclínico e derrame pleural. Porém, além dessas,

observa-se também a ocorrência de fibrose pulmonar, hipertensão pulmonar e fibrose pleural

(BIANCHI, 2009).

Os músculos respiratórios perdem força significativa nos indivíduos com IRC. Essa é uma das

complicações pulmonares encontradas na maioria dos pacientes em tratamento de

hemodiálise, e, do ponto de vista de PAUL et al., (1991) e PREZANT et al., (2002), ela é

causada pela miopatia urêmica, pois eles acreditam que as toxinas circulantes em excesso

afetam o sistema pulmonar, dificultando a respiração e sua eficiência.

Os músculos respiratórios são músculos esqueléticos e como tal são morfo e funcionalmente

semelhantes a outros músculos esqueléticos do corpo e, portanto podem sofrer deficiências e

alterações semelhantes a qualquer músculo esquelético enfraquecido (SAMPAIO et al., 2002).

Podemos melhorar a força muscular respiratória por meio de treinamento muscular

respiratório (TMR) que depende da intensidade, duração e frequência dos exercícios. A alta

intensidade e baixa repetição favorecem ao aumento da força muscular e a hipertrofia como

resposta de adaptação, enquanto a endurance é o resultado de altas repetições e baixa

intensidade (AZEREDO et al., 2002).

Tendo como base as afirmações de PAINTER e HANSON,(1987), onde os mesmos citam que

a função do sistema respiratório é desregulada na IRC, gerando um desequilíbrio entre as

trocas gasosas, pode-se dizer que essa alteração é também um fator desencadeante da redução

da capacidade do paciente em realizar atividades físicas, pois durante a mesma é

extremamente importante à integralidade do funcionamento da capacidade de ventilação e

utilização do oxigênio, proporcionando uma diminuição da força muscular respiratória.

A fraqueza muscular generalizada associada à diálise afeta predominantemente os membros

inferiores e a musculatura proximal. Os níveis séricos de enzimas musculares estão normais e

a eletro miografia mostra aumento anormal em potências de unidade motora polifásicas

inespecíficas. O histopatológico revela atrofia de fibras do tipo II (VIEIRA et. al., 2005).

Pacientes com DRC são inativos e têm seu desempenho físico reduzido. Intervenções de

treinamento aeróbico têm sido utilizadas para aumentar o consumo máximo de oxigênio em

pacientes selecionados. Evidências preliminares sugerem que o treinamento aeróbico pode

melhorar o controle da pressão arterial, perfil lipídico e saúde mental nessa população

(JOHANSEN, 2005).

JOHANSEN, (2007), afirma que a maioria dos benefícios conhecidos do treinamento para a

população em geral são de relevância também para a população com doença renal crônica. O

estudo das taxas da população renal crônica de 30 anos atrás e numerosas intervenções,

incluindo treinamento aeróbico, treinamento de resistência e programa de treinamento

combinados, têm mostrado efeitos benéficos. Recentemente, intervenções durante as sessões

de hemodiálise têm-se tornado mais populares e mostrado ser os mais seguras.

Materiais e Métodos

Para a realização deste trabalho, foram realizadas buscas no Google Acadêmico, Revista da

Associação Médica Brasileira, Jornal Brasileiro de Pneumologia, Jornal Brasileiro de

nefrologia, Revista Brasileira de Enfermagem, Revista de Saúde da UCPEL, Revista

Brasileira de Reumatologia e livros com publicações de 1997 até 2005. Palavras chaves

utilizadas, Insuficiência Renal Crônica, Hemodiálise e Exercício Físico.

Resultado

Foram encontrados inúmeros trabalhos sobre o assunto e selecionados como descrito acima.

Ao final, 40 artigos mostraram relevância para o assunto em questão.

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Discussão

Há aproximadamente 30 anos vem sendo discutida na literatura a utilização de programas de

exercícios físicos visando reabilitação física e funcional de indivíduos submetidos à

hemodiálise (HD). Os benefícios citados na literatura incluem melhora da capacidade

funcional, redução dos fatores de risco cardiovasculares, melhora da tolerância ao exercício,

melhora da tolerância à glicose e de problemas psicossociais (MOURA et. al., 2008).

É de fundamental importância à inserção em um programa de exercícios físicos que objetivem

maximizar sua independência funcional, tornando-o capaz de viver sem precisar de

assistência dos outros. Aumentam a qualidade, amplitude dos movimentos e da postura

corporal, diminuindo o risco de lesões na realização das atividades da vida diária (AVD).

Além de todos estes benefícios pessoas que praticam atividades físicas regularmente, sejam

elas de força ou resistência, tem, também, melhoras psicológicas. Todas estas contribuições

irão proporcionar a manutenção e promoção da saúde (KRUG et. al., 2008).

Figura 1 - Exercício terapêuticos

Fonte – Blog Fisioterapia, Portal Unipê

Segundo STUGART e WEISS, (1999) um programa baseado em atividades físicas para

pacientes que realizam diálise promove vários benefícios como: a redução dos níveis

pressóricos e incidência de cãibras, um melhor controle de peso e um aumento no

hematócrito.

Para HOLLMANNN e HETTINGER,(1983), uma atividade física aeróbica deve apresentar

um esforço de longa duração e com intensidade moderada. LOPES, (1987) e FETTER,

(1994), confirmam afirmando que a intensidade, a freqüência semanal, a duração das sessões

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e o tipo de programa influenciam diretamente o efeito do treinamento aeróbico, entretanto,

LOPES, (1987) sugere que não há diferenças significativas em treinamento contínuo e

treinamento com intervalos de dias, em relação aos benefícios cardiorespiratórios.

GRÜNELWALD e WÖLLZENMÜLLER, (1984), entendem por treinamento aeróbico a

capacidade de poder executar um trabalho muscular durante um longo período, sem

apresentar consideráveis sinais de fadiga.

A fisioterapia, através de suas técnicas de atuação nas disfunções osteomioarticulares,

neurológicas e cardiorrespiratórias, contribuem de forma significativa na prevenção, no

retardo da evolução e na melhoria de várias complicações apresentadas pelo paciente renal

(CORREA et. al., 2009).

Ainda são poucos os estudos de fisioterapia destinados aos pacientes portadores de IRC.

Entretanto, já tem sido demonstrado que programas de reabilitação física são benéficos para a

melhoria do estado geral, qualidade de vida e reintegração sócio-econômica destes pacientes

(COELHO et al, 2006).

A fisioterapia pode contribuir para a redução da incidência de cãibras, pois os alongamentos

devolvem aos músculos seu comprimento e elasticidade normal e a massoterapia também

contribui, porque promove um relaxamento muscular. Já os exercícios de fortalecimento

ajudam, pois devolvem a tensão normal do músculo, auxiliando o retorno venoso, e assim,

atenuando a perda rápida de líquido que a hemodiálise causa além de promoverem força

muscular necessária para a realização de suas atividades de vida diária (AVD) (STUGART,

P.; WEISS J, 1999).

Figura 2 - Exercício terapêuticos

Fonte – Blog Fisioterapia, Portal Unipê

7

Qualidade de vida (QV) relacionada com a saúde e estado subjetivo de saúde são conceitos

afins, centrados na avaliação subjetiva do paciente, mas necessariamente ligados ao impacto

do estado de saúde sobre a capacidade do indivíduo de viver plenamente. Consideram que o

termo qualidade de vida é mais geral e inclui uma variedade potencial maior de condições que

podem afetar a percepção do indivíduo, seus sentimentos e comportamentos relacionados com

o seu funcionamento diário (FLECK et. al., 1999). Tais transtornos na vida cotidiana do

paciente submetido ao tratamento hemodialítico, têm motivado estudos sobre a qualidade de

vida dessas pessoas, chegando, em alguns casos, a comparações entre os pacientes em

tratamento, sujeitos sadios e transplantados. Identificar como, em quais dimensões e em que

medida, a vida do renal crônico está sendo afetada é uma ação diagnóstica importante para

subsidiar a intervenção, com participação de metodologias e profissionais pertinentes às

carências e potencialidades de cada contexto. Entre os instrumentos utilizados com esse

propósito, destaca-se o SF-36, traduzido e validado culturalmente no Brasil (CATTAI et. al.,

2007). Esses pacientes que dependem de tecnologia avançada para sobreviver, apresentam

limitações no seu cotidiano e vivenciam inúmeras perdas e mudanças biopsicossociais que

interferem na sua qualidade de vida tais como: a perda do emprego, alterações na imagem

corporal, restrições dietéticas e hídricas (MARTINS et. al., 2005).

A qualidade de vida das pessoas com IRC sofre influencia de fatores físicos, biológicos

psicológicos, sociais e culturais A vida dessas pessoas esta na dependência de uma máquina e

portanto, o cotidiano delas passa a ser controlado em função das restrições impostas pela

patologia, além do que a dependência contínua do tratamento paliativo de diálise, interfere no

trabalho, nos estudo nas renda, nas atividades sociais, no relacionamento com a família e na

alto-estima (TRENTINI et. al., 2004). O questionário de qualidade de vida SF-36 é um

instrumento genérico de avaliação de qualidade de vida relacionada à saúde, que foi

desenvolvido com o objetivo de medir, genericamente, o estado de saúde subjetivo. Este tem

demonstrado viabilidade de uso em estudos nacionais e internacionais, tendo propriedades

satisfatórias de confiabilidade e validade (CORREA et. al., 2009)

A doença renal crônica afeta a população mais idosa, muitas vezes associada à comorbidades,

e algumas vezes, também pacientes mais jovens, em idade produtiva, causando implicações

médicas, sociais e econômicas. A DRC é considerada um grande problema de saúde pública,

com impacto negativo sobre a qualidade de vida, gerando alterações fisiológicas e funcionais

causadas pela diminuição da atividade física, fraqueza muscular, anemia e alterações

metabólicas (SOARES et. al., 2007)

O paciente com IRC em programa de hemodiálise é conduzido a conviver diariamente com

uma doença incurável que o obriga a uma forma de tratamento dolorosa, de longa duração e

que provoca, juntamente com a evolução da doença e suas complicações, ainda maiores

limitações e alterações de grande impacto, que repercute tanto na sua própria qualidade de

vida quanto na do grupo familiar, acarretando prejuízo nos aspectos sociais, emocionais e

físicos desses portadores (HIGA et. al. 2007)

A qualidade de vida dos renais crônicos em tratamento hemodialítico sofre influência de

fatores físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais, além de possuírem dependência de

uma máquina e, portanto o cotidiano deles passa a ser controlado em função das restrições

impostas pela patologia (TRENTINI et. al., 2004).

Schwartzmann (1998) define qualidade de vida como sendo a percepção do cliente de seu

bem estar físico, psíquico e social; a qualidade depende de fatores orgânicos (características

da enfermidade de base), psicológicos (características da personalidade, mecanismos de

defesa) e sociais (situação socioeconômicas), assim como o momento da vida em que a

enfermidade surge.

Uma das principais complicações da hemodiálise é a idade avançada, que pode ser um fator

que influencia fortemente na mortalidade.

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Estudo realizado em clínicas de diálise das cidades de Tapei e Keelung (Taiwan), com

utilização de WHOQOL-bref, em pacientes submetidos á hemodiálise, mostrou que 64% da

amostra tinham idade acima de 50 anos (YANG et. al., 2005). Com relação ao gênero vários

estudos relatam uma predominância no sexo masculino entre a população de renais crônicos

submetidos à hemodiálise, (CASTRO et. al., 2003; MACHADO et. al., 2004; TRENTINI et.

al., 2004). Um dado que pode ser mencionado para justificar o fato de ter mais homens em

tratamento hemodialítico, é que a hipertensão arterial encontrasse como uma das principais

causas da insuficiência renal crônica (IRC), levando o paciente a necessitar de terapia renal

substitutiva, uma vez que a prevalência da hipertensão nos homens é quase três vezes maior

que nas mulheres (NOMURA et. al., 1995).

Nascimento et al., (2005) descreveram dentre outras complicações durante as sessões de

hemodiálise, câimbras, dores torácicas e lombares e hipotensão, quando realizou uma revisão

literária abordando as maiores complicações durante as sessões. Existem muitos outros fatores

envolvidos com a qualidade de vida do paciente com insuficiência renal crônica (IRC), e os

problemas musculoesqueléticos estão entre os principais.

Vieira et. al., (2005) atribuiu as freqüentes anormalidades musculoesquelética em pacientes

submetidos à hemodiálise, ao tratamento dialítico de longa duração, como artralgia, artrite,

ombro doloroso, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, ruptura espontânea de tendão,

fraturas, fraqueza muscular e câimbras quando realizou uma revisão sistemática de literatura.

Estudo realizado por Castro et al., (2003), analisaram 184 pacientes, sendo 63% do sexo

masculino, com idade de 46±15 anos, tempo em hemodiálise 30±36 meses, 48% com

escolaridade até quatro anos e 53% pertenciam às classes D e E. Constatou-se

comprometimento nas diferentes dimensões analisadas, sendo que os menores resultados

foram nos aspectos físicos e vitalidade

Moura et al., (2006) em sua revisão literária afirma que a promoção da qualidade de vida tem

sido demonstrada por estudos que avaliaram benefícios dos exercícios físicos durante as

sessões de hemodiálise, onde foram observadas diferenças significantes em relação a estado

geral de saúde e limitações por aspectos físicos.

Estudos realizados por Soares et. al., (2007) avaliaram pacientes com DRC com idade entre

42 e 83 anos, onde foram avaliadas: atividades cotidianas comprometidas após início do

tratamento hemodialítico e qualidade de vida através de instrumento genérico SF-36. Os

programas de exercícios foram realizados em três sessões semanais durante a hemodiálise,

totalizando 24 sessões. Os pacientes submeteram-se a um período de aquecimento,

alongamento, exercícios ativos e de resistência dos membros superiores e inferiores. Esse

autor relata ainda melhora nas dimensões “estado geral de saúde”, “dor” e “aspecto social”,

concluindo também que a reabilitação física é benéfica para a melhora da qualidade de vida

de pacientes renais crônicos, mas concorda com a necessidade de se haver mais estudos

quanto ao tratamento fisioterápico, já que se necessita de programas de exercícios físicos

adequados durante a hemodiálise.

Coelho et al., (2007), pesquisou artigos e chegou a resultados que mostram que estudos

obtiveram medidas antes a após o treinamento com grupo controle e tratados, mais nenhum

mencionou cegamento nas avaliações, também mencionou estudos que apesar da

randomização, não utilizaram grupo controle e estudos que utilizaram terceiro grupo controle

composto de pessoas saudáveis com idades semelhantes para comparação das medidas de

base e estudos com e sem cegamento nas avaliações. Mas os resultados apresentados

mostraram aumento da capacidade funcional, aumento de força muscular e até a melhora do

sistema respiratório somente no terceiro grupo.

A diminuição do equilíbrio ventilatório encontrado nesses pacientes, resulta em uma

dificuldade ou até mesmo em uma incapacidade de realização de exercício (CASABURI,

9

2004). Apesar disso, muitos estudos tem demonstrado que a atividade física pode contribuir

com a reabilitação de pacientes com IRC (MARCHESAN et al. 2008; KRUG et al. 2008).

Segundo WEST, (2002), muitas funções do sistema respiratório alteram-se em resposta ao

exercício, como a capacidade de difusão do pulmão que aumenta em virtude de aumentos na

difusão da membrana e no volume de sangue dos capilares pulmonares. Além disso, o

treinamento com exercícios físicos aumenta o número de capilares e mitocôndrias dos

músculos esqueléticos.

Figura 3 - Exercício terapêutico

Fonte – Blog Fisioterapia, Portal Unipê

Segundo MAGALHÃES, (2005), em seu estudo constatou que indivíduos que praticam

atividade física possuem pressões respiratórias maiores que indivíduos sedentários.

Poucos são os estudos envolvendo a investigação da função dos músculos respiratórios em

pacientes com falência renal crônica (PALTIEL, 1997).

Conclusão

Esta revisão da literatura visou apresentar dados sobre a prática de exercício físico na melhora

da qualidade de vida dos pacientes em hemodiálise, enfocando aspectos conceituais buscando

uma atuação fisioterapêutica neste comprometimento, assim como a produção de

conhecimentos científicos sobre o tema.

É verídico que muitos aspectos ainda precisam ser abordados sobre a atuação fisioterapêutica

na IRC, no entanto, os resultados dos estudos realizados, levam a crer que, quando aplicado

pelo fisioterapeuta a conduta adequada nos pacientes em hemodiálise, constitui um benefício

e promoção do bem estar e consequentemente uma melhor qualidade de vida.

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Portanto conclui-se que ainda são poucos os estudos de fisioterapia destinados aos pacientes

portadores de IRC. Os resultados encontrados em nossa pesquisa demonstram a necessidade

de acompanhar diferentes grupos por um período de tempo maior, com uma maior amostra,

maior intensidade de atividades fisioterapêuticas e inclusão de grupo controle, com o objetivo

de comprovar os prováveis benefícios da fisioterapia no período transdialítico, principalmente

em relação a redução das limitações impostas pela dor a este grupo de pacientes. Entretanto,

já tem sido demonstrado que programas de reabilitação física e respiratória são benéficos para

a melhoria do estado geral destes pacientes.

Vale ressaltar que esses achados servem para alertar os profissionais que atuam diretamente

com esses pacientes, quanto à adoção de programas de condicionamento físico e respiratório

especializado, devendo ser incorporados aos tratamentos complementares dos indivíduos com

DRC, proporcionando a manutenção de um quadro mais estável, devem empregar esforços no

sentido da produção do conhecimento a partir de investigações bem delineadas, em diferentes

métodos e tipos de pesquisas para que possam atuar junto ao tratamento do DRC com

efetividade proporcionando benéficos ao estado geral e melhor qualidade de vida destes

pacientes.

Sugerimos continuidade do estudo, proporcionado um tempo maior de terapia, para que

possamos averiguar a melhora de todos os aspectos da qualidade de vida dos pacientes

submetidos à hemodiálise.

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