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Efeito das Barragens sobre o Ambiente Fsico Equipe 2: Adelina Silva, Ana Celly, Delfin Vilam, Denilson Oliveira, Leib Carteado, Michele Amurim e Simone.

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Conceito de Populao (Odum, 2007): Qualquer grupo de organismos da mesma espcie que ocupa um espao particular e funciona como parte de uma comunidade bitica, ou seja, um conjunto de populaes que funciona como uma unidade integrativa, por meio de transformaes metablicas co-evoludas em uma rea determinada de um habitat fsico.

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Propriedades das Populao (Odum, 2007): Densidade Natalidade Mortalidade Distribuio etria Potencial bitico Disperso Formas de crescimento

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Densidade: o tamanho de uma populao em relao a uma unidade de espao definido (Ex: 200 rvores por hectare). Densidade bruta: nmero (ou biomassa) por unidade do espao total; Densidade ecolgica: nmero (ou biomassa) por unidade do espao de habitat (rea ou volume disponvel que pode ser colonizado pela populao).

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Natalidade (taxa de nascimento): a capacidade de uma populao de crescer por meio da reproduo. = nmero de novos indivduos produzidos unidade especfica de tempo. Natalidade ecolgica ou efetiva: o crescimento populacional sob uma condio ambiental de campo especfica ou real.

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Mortalidade (taxa de morte): Quantifica as mortes dos indivduos na populao. = nmero de indivduos que morrem unidade especfica de tempo. Mortalidade ecolgica ou especfica: a perda de indivduos sob dada condio ambiental como a natalidade ecolgica, no uma constante, mas varia de acordo com as condies de populao e ambiente.

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Distribuio etria: Atributo importante das populaes, influencia tanto a natalidade quanto a mortalidade. A razo entre os vrios grupos etrios em uma populao determina o estado reprodutivo atual da populao e indica o que esperar do futuro.

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Potencial bitico: P ropriedade inerente aos organismos de se reproduzir, sobreviver, aumentar em nmero. um tipo de soma algbrica do nmero de jovens produzidos a cada reproduo, do nmero de reprodues em um dado perodo de tempo, da razo sexual e sua capacidade geral de sobreviver sob determinadas condies fsicas..

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Disperso: Movimento dos indivduos ou propgulos (sementes, esporos, larvas, etc.) para dentro ou para fora da populao ou da rea da populao. Suplementa a natalidade e a mortalidade na configurao do crescimento populacional. Emigrao: movimento unidirecional dos indivduos para fora afeta a forma de crescimento local do mesmo modo que a mortalidade. Imigrao: movimento unidirecional de indivduos para dentro age como a natalidade. Migrao: sada e entrada peridica dos indivduos suplementa a sazonalidade tanto da natalidade como a mortalidade.

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Formas de crescimento: Seleo K: uma populao k-estrategista vive em um hbitat relativamente constante. Como consequncia, estabelecida uma populao de tamanho adensado e mais ou menos constante. H uma intensa competio entre s adultos, sendo resultado desta competio um forte determinante de suas taxas de sobrevivncia e fecundidade. Seleo r: uma populao r-estrategista vive em um habitat imprevisvel no tempo ou de curta durao. A populao, assim, experimentar perodos favorveis de rpido crescimento, livre de competio (p. ex., quando um local est sendo colonizado). Esses perodos so interrompidos por perodos desfavorveis, com inevitvel mortalidade (p. ex., quando um local efmero tem sido muito explorado ou mesmo quando desaparece).

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Conceito de Comunidade (Begon, 2007): uma assemblia de populaes de espcies que ocorrem juntas no espao e no tempo. As comunidades possuem propriedades que so a soma das propriedades dos indivduos residentes mais suas interaes. Ecologia de comunidades: procura entender a maneira como agrupamentos de espcies so distribudos na natureza e as formas pelas quais tais agrupamentos podem ser influenciados pelo ambiente abiticos e pelas interaes das espcies.

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Interaes (Begon, 2007): Competio Predao Mutualismo Simbiose Parasitismo Comensalismo

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Competio: Interao entre indivduos, provocada por uma necessidade comum de um recurso que leva reduo da sobrevivncia, crescimento, e/ou reproduo de pelo menos alguns dos indivduos competidores envolvidos.

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Predao: C onsumo de um organismo por outro, em que a presa est viva quando o primeiro predador ataca.

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Mutualismo: Organismos de espcies diferentes interagem em seu benefcio mtuo, envolvendo, em geral, troca direta de bens ou servios e resulta tipicamente na aquisio de capacidades novas ao menos por um parceiro.

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Simbiose: Associaes fsicas fechadas entre espcies, em que um simbionte ocupa um hbitat fornecido por um hospedeiro, nessas interaes deve haver, ao menos, um indcio de mutualismo.

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Parasitismo: Ocorre quando um organismo (parasito) obtm seus nutrientes de um ou de muito poucos indivduos hospedeiros, normalmente provocando dano, mas sem causar morte imediata.

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Comensalismo: Interao entre duas espcies em que a primeira proporciona um hbitat para a segunda, mas no prejudicado nem beneficiado.

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Reservatrios podem ser considerados ecossistemas hbridos rios/lagos, por caractersticas tpicas, como intensa influncia externa, morfologia e hidrologia distintas de lagos e rios e fontes externas e internas de matria orgnica. Compartimentos de ambientes lnticos:

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Caractersticas de Represas artificiais (Tundisi & Tundisi, 2008) : 1. Reservatrios so construdos em uma regio mais a jusante de uma bacia de drenagem, enquanto lagos naturais esto localizados no centro de bacias de drenagem simtricas e contnuas; 2. A variao do tempo de reteno estabelece padres horizontais diferenciados em represas de uma forma muito mais dinmica que em lagos; 3. Reservatrios possuem gradientes longitudinais caractersticos e acentuados em relao aos lagos, nos quais se distinguem trs regies: Regio sob a influncia de rios tributrios; Regio transicional, funcionando como um intermedirio entre rio e lago; Regio de carter mais lacustre, sujeita s aes da abertura dos vertedouros e das turbinas.

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Ecologia de Indivduos e Populaes e Ecologia de Comunidades Problema 1 Caractersticas de Represas artificiais (Tundisi & Tundisi, 2008) : 4. Essas trs reas se expandem e retraem na dependncia do fluxo dgua, da entrada de tributrios, do tempo de reteno e das caractersticas construtivas das represas. 5. Os sistemas de circulao da gua so dirigidos pelo processo de operao da represa, que determinam o padro de sucesso das populaes planctnicas, no espao e no tempo, horizontal e verticalmente, na dependncia da circulao vertical e dos padres hidrodinmicos horizontais. 6. O transporte de substncias txicas, carbono, fsforo e nitrognio tambm sofre influncia da circulao vertical e pelos transportes lateral e horizontal.

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Impactos da construo de reservatrios, a montante e sobre o ambiente aqutico formado: Ambiente fsico Transformao do meio hdrico; Elevao do lenol fretico, com efeitos provveis na agricultura regional (aumento da umidade do solo) e na epidemiologia (criao de brejos com a proliferao insetos transmissores de doenas); Aumento da taxa de sedimentao a montante em seus afluentes; Instabilidade dos taludes marginais do reservatrio;

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Eroso das margens do reservatrio e a montante; Desaparecimento de extensas reas de terras; Degradao de solos para a construo da barragem; Inundao de reas florestais ou agrcolas, o que pode causar alteraes fsicas e qumicas no meio aqutico (alterao do PH e surgimento de SO 2 ), com a possibilidade de ocorrncia contaminao e eutrofizao; Inundaes de reservas minerais, de reas frteis para agricultura e pecuria, alm de estradas, stios arqueolgicos e de valor histrico; Desaparecimento de recursos naturais como: florestas, rios, lagos, cavernas, quedas dgua.

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Impactos da construo de reservatrios a montante e sobre o ambiente aqutico formado : Ambiente bitico Alteraes nas condies de reproduo das espcies aquticas, devido, por exemplo, destruio das lagoas marginais e alteraes na qualidade fsica e qumica da gua; Modificaes substanciais nos habitats em torno da represa afetando a fauna e flora silvestres; Aumento, de maneira explosiva, das comunidades de macrfitas aquticas, principalmente as flutuantes;

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Grandes riscos de desaparecimento de espcies vegetais e animais raros ou em extino na rea; Profundas modificaes na fauna ictiolgica; Decomposio da biomassa submergida; Perturbaes causadas pelo deslocamento de animais durante o enchimento do reservatrio.

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Impactos da construo de reservatrios a jusante: Ambiente fsico: Alterao no regime hidrolgico que passa a ter regime de cheia e seca aperidico, portanto independente do regime pluviomtrico da regio; Alterao na qualidade fsica e qumica da gua, que implicam em alteraes dos valores de PH e na oxigenao do meio; Pouca deposio de sedimentos nas vrzeas jusante durante os perodos de cheia, por reteno a montante;

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Reduo do valor fertilizante da gua efluente; Eliminao da fertilizao natural das reas alagveis; Eroso das margens do curso dgua.

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Impactos da construo de reservatrios a jusante: Ambiente bitico: Consequncias imediatas das alteraes do regime hidrolgico nos organismos aquticos e terrestres; Perturbaes causadas pelo deslocamento de animais durante o enchimento da represa; Ciclos de crescimento e reprodutivo de populaes totalmente alterado pela ausncia de perodos sazonais de cheia e seca, o que leva a forte reduo ou mesmo extino. Este fenmeno observado especialmente nas espcies de ciclo de vida curto;

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Modificaes de composio da fauna e flora (longo prazo), com desaparecimento de algumas espcies e o surgimento de outras na rea de inundao, em decorrncia principalmente da ausncia de inundaes peridicas e da reduo da disponibilidade de nutrientes no ambiente aqutico; Impactos sobre as propriedades das populaes e interaes nas comunidades; Fluxos hidrodinmicos e tempo de reteno da gua nas represas influenciam na distribuio de fitoplncton e zooplncton, interferindo nos ciclos de vida das espcies; Reservatrios situados em cascata interferem sucessivamente na distribuio e na reproduo dos organismos, nos ciclos biogeoqumicos, na circulao horizontal daqueles a jusante, produzindo novos padres hidrodinmico, qumicos e biolgicos.

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Obrigada pela ateno Fim