ANO IV . NúmerO 42 . feVereIrO 2014 . SAlVAdOr-BA jOrNAl eI,tAxI - www.eItAxI.cOm.Br

Clandestinos continuam fazendo o que querem na capital baiana Sempre debochando das autoridades e prejudicando taxistas que trabalham com autorização da prefeitura, os clandestinos continuam fazendo o que querem em Salvador. Há muito tempo táxis irregulares que circulam livremente na terceira maior capital brasileira, sem que recebam a devida punição. Agem em pontos como o aeroporto, a estação rodoviária e o terminal do ferry-boat em São Joaquim. Para as autoridades, como o Ministério Público Estadual, o combate vem ocorrendo e colhendo resultados. Na Copa das Confederações a farra ilegal comandou a festa. Na Copa do Mundo, segundo os taxistas, a situação vai chegar ao extremo.

Taxistas criam novarádio táxi do municípiopara melhorar o atendimento aos usuários

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Fevereiro 2014. Salvador - Bahia | ANO IV - nº 42 |Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares

Getax explica como vão funcionar os táxis durante o Reinado de Momo em Salvador

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Taxistas cobram das autoridades uma força tarefa para atuar 24h por dia, de domingo a domingo, contra clandestinos no aeroporto de Salvador

Seu carroO engenheiro automotivo Júlio César Chaves Câmara (Senai Cimatec) agora é colunista do Ei, Taxi e traz dicas para você cuidar de sua máquina

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Médicos lembram que diagnóstico preventivo ainda é a melhor arma contra a doença

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Lauro de Freitas Carnaval Câncer

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ANO IV . NúmerO 42. feVereIrO 2014 . SAlVAdOr-BAjOrNAl eI,tAxI - www.eItAxI.cOm.Br

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Expediente

Entre os taxistas, profissionais que como outras tantas categorias de trabalhadores brasileiros, precisam suar bastante para tirar o sustento e manter suas famílias, é muito comum ouvir uma frase interessante: “Para algumas pessoas em nossa casa o relógio não marca meio-dia”. Uma forma de lembrar que existem aqueles que só pensam em si, principalmente quando o assunto são os ganhos financeiros. Para essas pessoas os outros que se danem.

Isso nos faz lembrar o prefeito ACM Neto (DEM) e sua resistência em conceder o reajuste da tarifa do táxi em Salvador - gestores de outras capitais e grandes cidades do país já o fizeram e até foram justos e corajosos ao determinar, também, uma data base para os taxistas deixando a impressão de que ele está ao lado daqueles que só se preocupam mesmo em garantir o almoço em suas residências. “Que saudade do senador ACM”, costumam afirmar profissionais que estão no segmento do táxi há muitos anos e que o conheceram.

Em edições anteriores o Ei, Táxi vem denunciando essa forma injusta de como a prefeitura vem tratando a categoria, dando segmento ao descaso iniciado na gestão do ex-prefeito João Henrique (PSL), que simplesmente tratou os taxistas como inimigos. Em 2014, na capital baiana, a categoria acumula uma perda de 18,28% só pelo fato de a prefeitura não ter repassado para a tarifa os índices das três últimas inflações anuais. Pura crueldade, afirma economistas ao lembrar os aumentos de itens como combustíveis, pneus, carro, mensalidade escolar, aluguel...

Quando o assunto era colocado para algumas fontes ligadas aos bastidores do governo municipal a informação que vinha à tona era a de que o prefeito não iria conceder reajuste para a tarifa em 2013, durante o seu primeiro ano de mandato. Questionadas,

Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279 , Revisão: Anariel Rios, Diagramação: Abel Marcelino, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: Gráfica Santa Helena. O conteúdo das colunas, dos anúncios e informes publicitários são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, expressão a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 8135-9002 / 9116-5095 /comercial@eitaxi.com.br Jornalismo: jornalismo@eitaxi.com.br

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar.

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jornalismo@eitaxi.com.br e www.eitaxi.com.br

Adriano Riosadriano@eitaxi.com.br

Ei,Táxi

essas fontes não sabiam, ou afirmavam não saber, os motivos para tamanha injustiça. Durante todo o ano passado, o Ei, Táxi preferiu acreditar que essas informações não procediam e que até o fim de 2013 sairia o aumento. Erramos ao imaginar que o prefeito ACM Neto seria diferente do seu antecessor nessa questão. Perderam os taxistas.

Pois bem, estamos em 2014, ano em que a população de Salvador reclama do aumento do IPTU determinado por ACM Neto com a alegação de que precisa arrecadar mais para gerir a cidade. Alguns setores ameaçam ingressar na Justiça para barrar o reajuste. Por outro lado, até agora nada de sinais, nem mesmo de fumaça, de que o prefeito vá liberar o reajuste da tarifa do táxi. E não falamos, até mesmo por questão de justiça, de uma recomposição apenas da inflação de 2013. A categoria quer reajuste, não embuste. Diante dos números mostrados acima, vir com aumento de 6%, 8% ou 12% é deboche com a saúde financeira da categoria, que o apoiou nas eleições de 2012.

Assim como o prefeito ACM Neto tem encontrado argumentos convincentes para justificar o aumento do IPTU, sabemos que ele terá o que dizer à cidade: tem que recompor perdas acumuladas. Foi assim em outros centros do país e ele tem conhecimento disso. Sabe como fazer a população entender que o aumento do táxi é preciso e necessário para a sobrevivência de uma categoria com a importância do taxista para o dia a dia da cidade.

Pois é prefeito, o reajuste não pode esperar. Até porque, na casa do taxista também dá meio dia e ele tem família para alimentar. Assim como o senhor...

Que Deus o ilumine, prefeito, na hora em que for decidir sobre o reajuste.

Forte Abraço

Finalmente Dilma sanciona lei dos alvarás

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O automóvel é instru-mento de trabalho de muitas pessoas. O seu uso ultrapassa a funcionalidade de um mero meio de transporte, podendo ser ferramenta de geração de renda. O uso como táxi é o ex-emplo mais marcante dessa utilização. O Táxi é importante ator no cenário da mobi-

Cuidados com o automóvelDivulgação

lidade urbana e sua perfei-ta integração à cidade e os seus habitantes e visitantes, ajuda a tornar uma cidade mais produtiva e agradável. O motorista taxista é o mais importante fator nessa inte-gração, através de um atendi-mento respeitoso e uma con-dução segura em um veículo em boas condições.

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Um motorista cuida-doso cuida não apenas do seu bem estar e dos passageiros, mas cuida de seu maior bem; sua ferramenta de trabalho: o automóvel. O correto uso e ma-nutenção dessa importante ferramenta de trabalho fazem toda a diferença nos custos de operação, segu-

rança, conforto do motorista e dos passageiros e na ma-nutenção de um valor de re-venda adequado quando da troca por um veículo mais novo. Nessa coluna serão abordados importantes itens como: cuidados com a ma-nutenção, novas tecnologias, acessórios e dicas de con-dução. Esperamos que essas informações sejam de grande valia para o dia a dia do ta-xista e de qualquer usuário de automóvel. Serão descritas dicas como verificações corriquei-ras, identificação de proble-

mas, manutenções preventi-vas, com o objetivo de ajudar o profissional no dia a dia de seu trabalho, de forma que seu veículo esteja disponível com segurança e economia, o maior tempo possível. Co-nhecer o que está por vir no ramo da tecnologia automo-tiva também ajudará o ta-xista a fazer a melhor escolha quando da troca de um veícu-lo. No próximo mês abordaremos dicas de con-dução econômica, con-tribuindo com a redução no consumo de combustível e consequente redução na emissão de poluentes.

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ANO IV . NúmerO 42. feVereIrO 2014 . SAlVAdOr-BAjOrNAl eI,tAxI - www.eItAxI.cOm.BrCOMPORTAMENTO04

Relações e convívio ColunaIndivíduo

Para nos renovar de-vemos tentar mudar de foco, estabelecer metas, objetivos e ação – mudar de reta para atingir o alvo que queremos alcançar, que é um compro-misso de um grande vence-dor. Devemos, também, melhorar nossa postura pes-soal e profissional, buscando por melhor qualidade de vida, e nos aperfeiçoar con-stantemente. O indivíduo que busca se qualificar pensa em desenvolver suas atitudes in-trapessoais e interpessoais, que atuam no interior e no exterior de cada ser humano, contribuindo para uma vida subjetiva e, ao mesmo tempo, objetiva – atuando dentro e fora da alma. Sem essas atitudes intrapessoais e interpessoais o indivíduo não encontra um ponto de partida para se tor-nar pessoa desenvolvida. Para ser uma pessoa dotada de qualidades pes-soais devemos assumir al-guns valores: autoconfiança, autoafirmação, autodetermi-nação e autocriatividade. Es-sas atitudes formam nosso

pilar da autoestima – autoes-tima elevada, verdadeira e saudável. Por outro lado, as atitudes de autoconfiança, autoafirmação, autodeter-minação e autocriatividade, nos acompanham em ou-tros campos de atuação: tra-balho, compromisso social, formação profissional e es-pecializações etc... A nossa autoestima pode ser con-siderada pessoal ou profis-sional, podendo oscilar como autoestima elevada ou au-toestima baixa, a depender do desenvolvimento de cada um. A autoestima deve estar elevada nas duas áreas: pes-soal e profissional. Se você é uma pes-soa que tem dificuldade de se relacionar com outras pes-soas, você pode estar sofren-do de uma autoestima baixa nas relações interpessoais. Se você não entende bem o que está acontecendo com você sobre essas causas emocio-nais (fracasso do ego), você não está tendo uma boa relação intrapessoal. In-trapessoal é entendimento interior. Interpessoal é en-tendimento exterior. Porém

ambas atitudes são impor-tantes para o crescimento. Existe indivíduo que se aborrece futilmente no ambiente de trabalho e no familiar. Esse indivíduo não é dotado de atitude interpes-soal saudável e pode sofrer danos sociais, profissionais e pessoais. Não é admirado por ninguém e vive afastado das pessoas. Embora esse mesmo indivíduo possa viver bem, interiormente, medita, pensa sobre si mesmo, e é reflexivo e introvertido; ganha por um lado e perde por outro lado, por não ser um extrovertido saudável. Alguns executivos que assumem cargos de lide-rança sofrem de disfunções sociais, não agregam rela-cionamentos saudáveis e fogem de alguns desafios. Preferem viver em zonas de conforto (zonas falsas) e agem como meros confortáveis em seus objetivos, na posição de individualistas ao invés, de grupais, sem se encontrar em sintonia com as demais lideranças da organização. Numa organização o sistema de liderança e política de tra-balho deve ser grupal e os

profissionais devem apren-der a se relacionar. Da mesma forma as boas relações devem ser estabelecidas na organi-zação familiar em sintonia com os principais membros da família. A boa relação deve se ampliar em geral, nas de-mais convivências sociais. Outro aspecto que de-vemos levar em conta como importante nas relações é aprender a lidar com as in-diferenças, seja na família, nos grupos sociais e no ambi-ente de trabalho. As atitudes intrapessoais e interpessoais são fundamentais nessas situações de convívio; nutre a autoestima, não só pessoal, mas eleva a autoestima do companheirismo. É funda-mental viver o bom relacion-amento em qualquer circuns-tância da vida. A nossa boa autoestima, melhora a au-

toestima das outras pessoas que nos rodeiam. Agir com autoestima elevada é não se esquivar diante de determinadas situações novas, sejam elas: compromisso, reunião, res-ponsabilidade, ação, obje-tivos e metas.

Conrado Matos Psicanalista, com Consultório em Salvador.Tels: (071)8717-3210/8103-9431psicanaliseconrado@hotmail.com

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Reginald Cohim é líder no combate aos clandestinos em Salvador

O taxista que por descuido (ou mesmo im-prudência) cometa algum deslize e infrinja determi-nações da Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax) certamente será punido e com rigor. O mesmo, infeliz-mente, não se pode afirmar dos muitos clandestinos que atuam livremente na capital baiana, principalmente em pontos específicos como o Aeroporto Internacional De-putado Luís Eduardo Maga-lhães, a Estação Rodoviária e o Terminal de São Joaquim do sistema ferry-boat. “Está fal-tando atitude, determinação e vontade para agir, em nos-sos governantes. A impressão que tenho é que estamos numa cidade sem lei. Ou seja, com lei apenas para punir os taxistas”, denuncia Reginald Cohim, líder no combate ao transporte clandestino em Salvador. A luta de Cohim con-tra os clandestinos vem des-

Clandestinos dominam aeroporto, rodoviária e terminal do ferry em São Joaquim

Cooperação técnica Diante das denúncias e reivindicações dos taxistas de Salvador, cobrando das au-toridades responsáveis ações contra os clandestinos, surgiu a ideia de criação do Termo de Acordo de Cooperação Técni-ca nº 001/2012, firmado em 15 de outubro de 2012. O objetivo da Cláusula Primeira do do-cumento foi a da cooperação, prioritária, entre os partici-pantes para “o enfrentamen-to ao transporte clandestino de passageiros no aeroporto de Salvador”. Com isso, es-

POLíCIA

tariam sendo mobilizados segmentos do Município, Es-tado e União. Todos deveriam designar gestores para acom-panhar, gerenciar e adminis-trar a execução do acordo. Assinaram o Termo representantes legais do Ministério Público Estadual, Detran, Agência Estadual de Regulação de Serviços Públi-cos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), Secretaria Munici-pal de Serviços Públicos (atu-al Semop), Polícia Rodoviária

de 2009, quando ele decidiu reunir colegas para tentar mobilizar as autoridades no sentido de combater os que atuam como taxistas sem ser permissionários da prefeitu-ra ou auxiliares. “Em 2011, fiz uma denúncia provocando os ministérios públicos, Es-tadual e Federal para que agissem de forma a acabar com a atuação dos clandesti-nos no aeroporto de Salvador, pois a situação estava fora de controle. Ocorreram algumas ações e verificamos algum resultado. No entanto, as ações pararam e tudo voltou ao que era antes. E bem pior, se lembrarmos como foi na Copa das Confederações. Já imagino o que vai ocorrer na Copa do Mundo”, argumenta Cohim. “O que existe no aeroporto hoje é uma verda-deira máfia e muito bem or-ganizada. Usam até mulheres e menores para aliciar pas-sageiros, que são abordados

no saguão de desembarque e nos sanitários. Essa turma age sem o menor medo, pois a repressão não existe mais”, denuncia Cohim lembrando que durante o governo Paulo Souto (DEM) ele também de-nunciou a ação nefasta dos clandestinos. “O governa-dor Paulo Souto nos ouviu e exigiu um resultado em 72 horas. Determinou que o en-tão capitão, e hoje major PM, André Ricardo, assumisse o comando da operação contra os clandestinos. Ele montou um esquema de fiscalização de domingo a domingo, 24 horas por dia. Os clandesti-nos simplesmente sumiram”, lembra. Prosseguindo, Cohim disse que “hoje, precisamos da vol-ta de uma força tarefa, como ocorreu no governo Paulo Souto. Lamentável que o go-vernador Jaques Wagner (PT), que sabe do problema, tenha optado por fingir que ele não existe. Tanto é que não

faz com que a Polícia Militar mantenha parcerias com a prefeitura para a realização da fiscalização”, desabafa res-saltando que na Assembleia Legislativa nada é diferente. “Estive com o deputado es-tadual Bruno Reis (PMDB) e

ele garantiu que com ACM Neto (DEM) na prefeitura a situação mudaria. Chegou a prometer isso e nada fez. O que acontece no aeroporto, na rodoviária e em São Joaquim confirma isso”.

Fotos: Ei,Táxi

Federal, Secretaria Munici-pal de Transportes (atual Se-mut), Transalvador, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero),

Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Para o procurador de Justiça Geder Gomes, coorde-nador do Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social (Ce-osp), o acordo tem eficácia desde a data de sua assinatu-ra e a avaliação é extremante positiva. Segundo ele, relatos apresentados pelos prepostos dos órgãos diariamente en-volvidos na área operacional confirmam isso. “Mas o Esta-do precisa continuar atuando de forma sincronizada, aten-dendo os comandos norma-tivos previstos na legislação”,

acrescenta Geder Gomes, res-saltando que o MP “atua na articulação entre os órgãos da área específica, funciona como órgão catalisador que auxilia na interlocução e pro-move, caso necessário, algu-ma medida judicial”. Em sua Cláusula Quinta o documento prevê que o acordo terá vigência de 12 meses, podendo ser pror-rogado automaticamente, ex-ceto se houver manifestação expressa em contrário, nos termos da lei. Ao que parece, continua valendo, portanto a ação dos envolvidos pode ser cobrada e questionada.

Geder Gomes

Mateus Pereira | Secom-BA

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A carga tributária no Brasil é uma das mais altas do mundo. Os serviços públicos prestados com esses tribu-tos também deveriam ser os melhores do mundo, mas não são! Falta dinheiro para mo-dernizar a máquina pública, para qualificar e pa-gar bons salários aos servi-dores. O reflexo disso obser-vamos na baixa qualidade da educação e da saúde; no au-mento da violência; nos gar-galos na infraestrutura, nos

portos, aeroportos, rodovias e transportes públicos.Todos perguntam: o que os governos fazem com tantos impostos?Todos sabem, também, que esses impostos são desper-diçados pela má gestão, pela ineficiência do poder público, além, é claro, pelos desvios da corrupção.Os economistas sempre levantam a bandeira da redução dos impostos como forma de acelerar a econo-mia, gerar emprego e renda e fazer justiça fiscal e social.

A presidenta Dilma até redu-ziu alguns impostos, é ver-dade! Os da conta de luz, por exemplo.Reduziu, também, o IPI (Im-posto sobre Produtos Indus-trializados) das geladeiras, máquina de lavar e dos au-tomóveis.Na redução do IPI sobre os automóveis, de positivo foi a manutenção dos empregos na indústria automobilística paulista, o aquecimento da economia além de ter pos-sibilitado que milhões de pessoas de baixa renda pu-dessem adquirir seus veícu-los.O então presidente Lula, à época que governava, em mo-mento de euforia com essa medida no seu governo, dizia “que queria ver as ruas cheias de automóveis”.De negativo, vimos que os investimentos em pistas, viadutos, túneis, estaciona-mentos e transporte coletivo não acompanharam o cresci-mento da frota veicular, o que trouxe o caos em nossas cidades com os insuportáveis engarrafamentos.

Paralelamente a isso, os go-vernos estaduais e munici-pais perderam grandes re-passes de verbas oriundas do IPI, sem que houvesse com-pensação, o que agravou a cri-se nos estados e municípios em vários setores.Um dos setores atingidos foi o bolso dos servidores públi-cos.Alegando exatamente essa perda de receita, o governo da Bahia ainda não corrigiu os vencimentos dos servidores estaduais com base na in-flação do ano passado.O curioso e inaceitável é essa política fiscal do governo fe-deral: reduz impostos que afe-tam os estados e municípios, mas não compensa essas per-das, deixando os estados, mu-nicípios e a própria sociedade com sérios problemas.Inaceitável também é o go-verno federal estimular a compra de automóveis para o transporte individual e es-quecer de estimular o trans-porte coletivo.Seria um bom caminho a redução dos impostos sobre veículos, combustíveis, óleos

lubrificantes, pneus e peças para veículos de transporte coletivo, vans e táxis, para estimular e baratear o trans-porte público.Enquanto essas distorções não são corrigidas, somos obrigados a implorar inves-timentos federais nas nossas cidades como se fosse um fa-vor, uma gentileza da nossa presidente, como se esses im-postos não fossem nossos.

Capitão Tadeu Deputado Estadual líder do PSB na Assembleia Legislativa da Bahia

Direitos

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Rota Táxi é a mais nova radio táxi de Lauro de Freitas

Sétimo município mais populoso da Bahia, com 171.842 habitantes, segundo o IBGE de 2012, Lauro de Freitas já conta com mais uma radio táxi. Com 25 cooperados, a Rota Táxi surge com alguns objetivos definidos, entre eles o de prestar um serviço de excelência para a população e parceiros-clientes. “Não é mais admissível que pessoas esperem por um táxi por muito tempo, inclusive em filas. A Rota Táxi chega para por um fim a esse problema em uma cidade com o porte econômico e social de Lauro de Freitas. Nos estruturamos para acabar com esse problema e em pouco tempo de funcionamento temos certeza que iremos mudar, profundamente, essa situação”, garante Djalma Oliveira, presidente da Rota Táxi. Segundo Oliveira, além de oferecer um melhor serviço aos usuários do táxi em Lauro de Freitas, a Rota Táxi chega para possibilitar mais trabalhos para os taxistas, com muito mais segurança e garantias de ganhos reais. “Já estamos trabalhando para fechar contratos com duas grandes empresas sediadas em nosso município. Isso significa que nossos colaboradores terão mais serviços para realizar, o que é muito bom pra todos”, afirma Djalma Oliveira.

Foto: Ei, Táxi

Cléber de Jesus (esq.), Alberto Santos, Marcelo Matos, Rainilda Araújo, Antônio, Nicanor Guimarães e Djalma Oliveira

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Rota Táxi é a mais nova radio táxi de Lauro de Freitas

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Ei, Táxi sorteia ingressos para taxistas curtirem o jogo do Bahia x Galícia na Arena Fonte Nova

Após firmar uma pareceria com o Esporte Clube Bahia, o Ei, Táxi encontrou mais uma maneira de prestigiar os taxistas de Salvador com o sorteio de ingressos para o jogo Bahia x Galícia, pelo Campeonato Baiano 2014, realizado na Arena Fonte Nova no dia 9 de fevereiro. Voz da categoria na capital baiana e interior do Estado, o Ei, Táxi está viabilizando novas parcerias que possam ser traduzidas em novos sorteios de produtos e serviços e o beneficiário será sempre você, amigo taxista. Desta vez o sorteio foi no estoque do Iguatemi e os 10 vencedores você confere na relação: Herenildo Ferreira, Alfredo Lima, Adriano Silva, Adailton Rocha, Nelmo Santos, Gilvan Teles, Edmilson Silva, Marcos Antônio da Silva, Benedito Silva e Jailson Ferreira.

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Getax determina uso do taxímetro no Carnaval ecolocará tabela nos portais para tirar dúvidas

Durante o Carnaval, o taxista de Salvador vai usar o taxímetro para cobrar suas corridas. Porém, para facili-tar a vida dos passageiros e evitar cobranças indevidas e tirar dúvidas, serão disponi-bilizadas tabelas com simu-lação de preços de corridas partindo ou chegando dos portais montados nos circui-tos da folia. “Serão instalados 16 pontos dentro dos circuitos

e seis fora. Todos os pontos serão supervisionados por uma equipe da Getax, o que vai garantir normalidade da operação”, afirmou Bruno Alves, gestor da Getax, em reunião com taxistas no au-ditório da Transalvador. O gerente explicou ainda que o uso da Bandeira 2 será autorizado a partir das 18h do dia 27/02 (quinta-feira), até às 12h do dia 05/03

01.Vale do Canela02.Colégio Central03.Politeama de Cima04.Estação da Lapa05.Barroquinha06.Rua do Tijolo07.Ondina08.Rua Plínio Moscoso09.Shopping Barra10.Rua Edgar da Mata11.Av. Garibaldi12.Praça Cairu13.Rua Gabriel Soares14.Porto da Barra15.Rua Junqueira Ayres16.Ladeira do Taboão

Pontos no circuito

(Quarta de Cinzas). Os pontos terão sinalização no início da fila para auxiliar os taxistas e placas com orientação para os usuários. “Teremos agentes de trânsito prontos para fazer uso do bafômetro em todos os portais”, lembra Bruno Alves. “A intenção é dis-ciplinar o sistema de táxi e oferecer um melhor serviço aos permissionários, condu-tores e usuários. Para que

Fora do circuito

01.Rodoviária 02.Aeroporto03.Ferry-Boat04.Iguatemi05.Centro de Convenções06.Porto Marítimo

isso ocorra, a Getax irá re-alizar uma operação especial durante todo Carnaval de Salvador 2014” comenta o ge-rente, lembrando que “todos os pontos terão afixados, em locais estratégicos, uma ta-bela estimativa constando os valores das corridas de cada ponto para os bairros da ci-dade, a fim de orientar os tu-

ristas e usuários do sistema”. Sobre os clandes-tinos, que já agem na cidade em dias normais e no Car-naval fazem a festa, Bruno Alves ressalta que “nós ire-mos trabalhar no sistema TOLERÂNCIA ZERO. Não acei-tamos e não iremos aceitar a atuação de clandestinos. Esse é um grande problema na cidade, mas nós não iremos ser omisso com essa situação. Contamos com o apoio da Polícia Militar nesse enfren-tamento, pois é importante deixar claro, que esse enfren-tamento é caso de polícia”. A categoria torce por isso.

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Bruno Alves explicou aos taxistas como será o Carnaval planejado pela Getax e pediu o apoio da categoria

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ANO IV . NúmerO 42 . feVereIrO 2014 . SAlVAdOr-BA jOrNAl eI,tAxI - www.eItAxI.cOm.Br EDUCAçãO FINANCEIRA 13

Amigo leitor, gos-taria de abordar um assunto muito relevante e que acre-dito passar despercebido pela maioria. Sei dos perigos que a categoria está exposta, como assaltos e acidentes no trânsi-to (principalmente na Região Metropolitana de Salvador), além dos problemas de saúde que têm aumentando devido ao estresse do cotidiano, ali-mentação inadequada e dos engarrafamentos nas vias. No mês passado aconteceu uma fatalidade com um ta-xista que chamou a minha atenção. Um colega taxista estava realizando uma “cor-rida” quando passou mal e faleceu ao caminho do hospi-tal. Fiquei pensando, a princí-pio, na dor da família com a

Previdência

Preparando um futuro tranquilo

perda de um jovem senhor, ainda mais dessa maneira, um enfarto; em seguida, pen-sei na questão financeira dos seus entes queridos. Como fi-cariam os dependentes desse profissional? Continuariam pagando suas contas em dia para sua sobrevivência? Sin-ceramente não sei. E vocês profission-ais autônomos, estão prote-gendo o seu futuro e o de sua família? Apesar da Pre-vidência Social do nosso país ter uma das maiores cober-turas do mundo, sabemos que os seus benefícios não permitem à maioria dos ci-dadãos uma sobrevivência digna. Em todo caso acon-selho a sua contribuição, pois se com ela já é difícil, imagi-

nem sem. Então, o que pode ser feito para garantir a sua segurança e de sua família? Embora ainda não faça parte da cultura da maior parte dos brasileiros, algumas pessoas já estão adquirindo Seguros de vida e Proteção Familiar justamente para essas o-casiões inesperadas, como afastamento por doenças e acidentes, sendo temporários ou permanentes, e também morte por qualquer causa, seja acidental ou natural, além do serviço de assistên-cia funeral. Sei que não é um assunto prazeroso para con-versarmos, mas ressalto que é de extrema importância para garantir o mínimo necessário para uma vida digna, caso aconteça o pior. Fazemos o seguro do automóvel que, diga-se de passagem, é muito mais oneroso que um ex-celente seguro de vida que encontramos no mercado por valores que cabem no bolso e garantem coberturas para o segurado e sua família no momento que mais precisam. Será que o carro merece toda essa atenção, e você e os seus dependentes não? Pensem

sobre o assunto. Outra modalidade es-sencial, principalmente para o autônomo é a Previdência Complementar ou Privada, que é a melhor opção para o complemento do valor rece-bido com o benefício da Pre-vidência Social garantindo o mesmo padrão de vida após a sua aposentadoria. Enfim, garantirá sua estabilidade financeira no momento mais precioso da sua vida. Ideal também para realizar diversos projetos de longo prazo, como a aquisição de um negócio próprio, paga-mento dos estudos dos seus filhos e a conquista de um grande sonho. É muito sim-ples para investir e não pre-cisa de acompanhamento diário ou mensal; costumo dizer que é uma poupança de longo prazo que ajudará a garantir um futuro tranquilo e prazeroso. Para quem tem dificuldades em realizar in-vestimentos, seja por falta de conhecimento, disciplina ou hábito, a Previdência Privada vai ajudar a “criar” essa nova rotina com o compromisso de pagá-la mensalmente; lem-

brando que as contribuições podem ser mensais, esporádi-cas ou apenas na contratação, contudo o indicado é pela primeira escolha. Antes que respondam que não têm din-heiro, exercitem umas das lições mais importante do poupador: “SE PAGAR PRIMEI-RO ANTES DE QUALQUER COISA”. Nos próximos encon-tros falaremos mais sobre Se-guros e Previdência Comple-mentar.

Edval LandulfoEconomista, Coach e Educador Financeiro. edvallandulfo@gmail.comTel: (71) 9126-3637

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Organização Mundial de Saúde prevê que casos de câncer devem crescer aproximadamente 50% em duas décadas Relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que os casos de câncer aumentarão cerca de 50% até 2030, quando serão di-agnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de casos de câncer em comparação com os 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento. Ao mesmo tempo, as mortes por câncer passarão de 8,2 milhões a 13 milhões por ano. Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhe-cimento da população e pela adoção de hábitos de risco, como fumar, indica o informe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) da Organi-zação Mundial da Saúde (OMS). “O maior impacto será registrado nos países com menores recursos, muitos dos quais mal equipados para enfrentar este aumento dos casos de câncer”, declarou a diretora da OMS, Margaret Chan.

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EXERCÍCIOS - Os países em desenvolvimento não só padecem dos casos de câncer associados com a pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e falta de exercícios físicos. E eles serão os que têm menos recursos para arcar com os caros custos dos tratamentos. “É necessário um maior compromisso com a prevenção e detecção precoce para lidar com o aumento alarmante na incidência de câncer em nível mundial”, disse o diretor da IARC, Christopher Wild. O câncer substituiu as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diag-nósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012. O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens. Os tipos de câncer também diferem em função do sexo. Entre os homens, o câncer mais comum foi os nos pulmões (16,7% do total de casos entre o sexo masculino); seguido pelo câncer de próstata (15%), de colorretal (10%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).

MULHERES - Entre as mulheres, o mais frequente é o câncer de mama (25,2%), seguido pelo colorretal (9,2%), de pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%).Há também diferenças regionais: mais de 60% dos casos de câncer e 70% das mortes ocorreram na áfrica, ásia, América Central e América do Sul, segundo o relatório global. Na América Latina e no Caribe, o câncer de mama e o de próstata são os que têm maior incidência em mulheres e homens, respectivamente. Os tipos mais mortais nestas regiões são o câncer de mama e o câncer de colo do útero entre as mulheres, e o de próstata e de pulmão nos homens.Quase metade dos 14 milhões de novos casos de 2012 foram diagnosticados na ásia, principalmente na China. A Europa totalizou um quarto dos casos, en-quanto América Latina e Caribe 7,8% (e 7,4% de todas as mortes). No geral, o câncer é diagnosticado em uma idade mais avançada em países menos desenvolvidos. E a nível global, o câncer de pulmão é o mais letal, com 19,4% do total, seguido pelo câncer de fígado (9,1%) e estômago (8,8%). Olhando para o futuro, o relatório nota que a população mundial vai aumentar de 7 bilhões de pessoas em 2012 para cerca de 8,3 bilhões em 2025. Os países com média e baixa renda terão um maior crescimento de suas populações e, portanto, uma maior incidência de câncer.

TABACO – O relatório expressa especial preocupação com o câncer de pulmão, em grande parte resultante do hábito de fumar e “intrinsecamente ligado a estratégias globais das companhias de tabaco para aumentar as suas vendas”. Uma “epidemia” de tabaco afeta especialmente os países mais pobres, de acordo com o estudo, “impedindo o desenvolvimento humano por tirar re-cursos e aumentar a pressão sobre os seus fracos sistemas de saúde e afetando a produtividade em nível nacional”. O custo total anual do câncer é estimado em US$ 1,16 bilhão de dólares em 2010, segundo o relatório. “Quase metade dos casos de câncer poderiam ter sido evitados”, ressalta a OMS. O estudo pede novos esforços na prevenção, incluindo a vacinação contra a hepatite B e o vírus do papiloma humano, que podem ajudar a reduzir a incidência de câncer de fígado e útero, e a promoção do exercício físico para combater a obesidade, além de campanhas anti-tabagismo.

BRASIL - Estudo divulgado pelo Ministério da Saúde estima que haverá 576.580 novos casos de câncer diagnosticados no Brasil em 2014. Entre os que devem ter maior incidência, estão os de pele, próstata e mama, segundo o ministério. A previsão, de acordo com o governo, é que o tumor de pele não melanoma, considerado o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total.

Fonte AFP

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