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1 Carolina Poswar de Araújo Camenietzki CRESS Nº15.292 [email protected] Universidade de Ensino e Aprendizado de Viçosa – UNESAV Pós-Graduação em Instrumentalidade do Serviço Social com ênfase em: Saúde, Assistência Social, Educação e Poder Judiciário EIXO: EIXO: Assistência Assistência Social Social Aula 03 Família e sua rede de apoio; SUAS e a Política de Assistência Social; Gestão de Benefícios Eventuais; Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Quantitativa; Entrevista, Relatório, Estudo Social, Visita Domiciliar, Grupo. Objetivo Objetivo Aprofundar o conhecimento acerca da organização da Assistência Social no Brasil; Conhecer os mecanismos de efetivação da política; Conhecer outros direitos previstos na política de assistência; Reconhecer a pesquisa como forma inerente ao cotidiano do trabalho; Conhecer os principais instrumentais utilizados na área da assistência.

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Carolina Poswar de Araújo CamenietzkiCRESS Nº15.292

[email protected]

Universidade de Ensino e Aprendizado de Viçosa –

UNESAV

Pós-Graduação em Instrumentalidade do Serviço Social com ênfase em: Saúde, Assistência Social, Educação e Poder

Judiciário

EIXO: EIXO: AssistênciaAssistência SocialSocial

Aula 03

� Família e sua rede de apoio;

�SUAS e a Política de Assistência Social;

�Gestão de Benefícios Eventuais;

�Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Quantitativa;

�Entrevista, Relatório, Estudo Social, Visita

Domiciliar, Grupo.

ObjetivoObjetivo� Aprofundar o conhecimento acerca da

organização da Assistência Social no Brasil;

�Conhecer os mecanismos de efetivação da

política;

�Conhecer outros direitos previstos na política de

assistência;

�Reconhecer a pesquisa como forma inerente ao

cotidiano do trabalho;

�Conhecer os principais instrumentais utilizados

na área da assistência.

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Referencial Teórico

� BRASIL, Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Brasília, 2005.

� BRASIL. SUAS: Configurando os Eixos da Mudança. Instituto de

Estudos Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Brasília: MDS, 2008.

� BRASIL. SUAS. Apostila de Capacitação dos Profissionais da

Assistência Social.

� MIOTO, Regina Célia. Família, Trabalho com Famílias e Serviço Social.

IN: Serviço Social em Revista. Disponível em

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/7584 Acesso

em 13/01/2013.

� LEWGOY, Alzira M. B. A entrevista nos processos de trabalho do

assistente social. Revista Textos & Contextos Porto Alegre v. 6 n. 2 p. 233-

251. jul./dez. 2007.

� Análise com base na teoria marxista.

Pesquisa

Bibliográfica

METODOLOGIA

Avaliação do

módulo

VídeosRelatos de

Experiências

Profissionais

Pesquisa

Documental

Grupos de

Discussão

FAMÍLIA E SUA REDE DE APOIO

�No período anterior à Constituição de 1988, a assistência social – com característica meramente assistencialista – não tinha a família como núcleo central de sua atuação.

� A assistência era realizada a partir de políticas segmentadas;

�Era responsabilidade da família garantir sua própria proteção. Esta era culpada pela incapacidade dos indivíduos do seu grupo.

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�Como já estudado, foi a partir da CF de 88, que a família passou a ter centralidade nas ações do Estado.

�A partir de então, a Assistência Social constitui-se enquanto política pública, prevista constitucionalmente no tripé da Seguridade Social (Art. 194).

�Entretanto, a operacionalização da política não estava efetivada... Era preciso organizar a forma de gestão da assistência social.

� Em 1993 a LOAS regulamenta a assistência social como política pública, a partir de um sistema descentralizado e participativo.

�Em 2004, é aprovada a Política Nacional de Assistência Social que reafirma a AS como política pública de responsabilidade do Estado.

�Em 2004 é instituído o SUAS.

�Assim, a rede de apoio socioassistencial éformada...

�Como já vimos, essa rede passa a atuar de forma a garantir a matricialidade sociofamiliar �se refere à centralidade da família como núcleo social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social.

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Segundo a PNAS...

�A família é um conjunto de pessoas unidas por laços consangüíneos, afetivos e ou de solidariedade, cuja sobrevivência e reprodução social pressupõem obrigações recíprocas e o compartilhamento de renda e/ou dependência econômica.

�Mas a rede de apoio a esta é somente a institucional? Efetivada pelos órgãos públicos?

...não!

� As redes podem ser entendidas como um sistema composto por vários objetos sociais, ou seja, pessoas, funções, serviços e situações que oferecem apoio instrumental, profissional e emocional à pessoa, em suas diferentes necessidades.

� A rede social de apoio constitui-se em uma fonte de fortalecimento da família.

AS REDES TÊM DIFERENTES FUNÇÕES...

1) apoio emocional, relativo à afetividade; 2) apoio com recurso instrumental que se configura

nos auxílios de necessidades materiais em geral, por exemplo, ajuda em trabalhos cotidianos como limpar uma casa, preparar uma refeição, como também ajudar financeiramente;

3) apoio de informação: dar conselhos, sugestões ou orientações no caso de resolução de conflitos e

4) apoio na interação social que se relaciona ao fato de poder ter pessoas com quem se pode conversar, sair, se divertir e descontrair-se.

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�As redes de apoio social são de fundamental importância, especialmente, quando os serviços públicos não conseguem chegar à toda a população.

�Estas redes “informais” também são complementares às políticas públicas, pois configuram como integrantes da vida pessoal das famílias.

�É importante conhecer a realidade do cotidiano das famílias e contar com essas redes em nosso trabalho cotidiano.

SUAS E A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Assistência Social = Política Pública

A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

(Art. 1º LOAS)

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DEPOIS

Centralizada na família/ Institui Proteções Sociais

Enfoque na dimensão preventiva e protetiva

Gestada conforme tipos de gestão e porte do município

Descentralização baseada na territorialização e na autonomia

Defende a profissionalização da Assistência – NOB RH

Defende o planejamento a partir de diagnósticos, além da avaliação e do

monitoramento

SUAS

ANTES

Direcionada àsegmentos/mínimos sociais

Tendência de Política Curativa

Variável conforme a vontade política

Descentralização administrativa

Marcada por baixa capacidade técninco-operativa

Descontínua e sem planejamento

O que muda com o SUAS?

�Primazia da responsabilidade do Estado;

�Institui nova organização dos serviços: proteções

�Estabelece nova forma de financiamento: pisos�Divide os municípios por tipo de gestão

�Estabelece requisitos e responsabilidades para os municípios

�Potencializa a descentralização a partir da valorização da territorialidade e do controle social

�Propõe a profissionalização adequada da AS

Controle Social

�A participação popular na gestão do SUAS é um fator de grande relevância para a política de assistência social.

�O controle social implica o acompanhamento e fiscalização das instituições governamentais e não governamentais que os executam e dos recursos, por meio de:

�Conselhos de Assistência Social;

�Conferências de AS (a cada 2 anos)� Instâncias de pactuação e articulação (CIB e CIT)

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�Uma das principais diretrizes do SUAS refere-se à primazia do Estado na garantia da existência de equipamentos estatais para a oferta dos serviços socioassistencias.

�A partir desta organização da assistência, observou-se no país uma elevação da qualidade de vida do cidadão, em especial de regiões historicamente marcadas pela pobreza.

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Cuidado com os dados quantitativos...

“Toda Ciência seria supérflua se a forma de manifestação (a aparência) e a essência das coisas coincidissem imediatamente”

Marx, O capital.

O Brasil é o 6º país mais desenvolvido do mundo!

�Qual é o modelo de desenvolvimento em vigor no Brasil?

�O que é desenvolvimento para você?

DESENVOLVIMENTO ≠ CRESCIMENTO!!!

�O desenvolvimento de um país deve ser pautado pela lógica que a sociedade seja socialmente justa, ecologicamente correta, economicamente viável e culturalmente aceita.

(Conceito difundido por Ignacy Sachs, no livro Desenvolvimento Includente, Sustentável e Sustentado)

� Totalidade do ser social!!!

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Gestão de Benefícios Eventuais

LOAS

Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que integram organicamente as garantias do Suas e são prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

Qual o objetivo dos Benefícios Eventuais?

�Os Benefícios Eventuais no âmbito da Política de Assistência Social configuram-se como direitos sociais instituídos legalmente. Visam o atendimento das necessidades humanas básicas e devem ser integrados aos demais serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social no município, contribuindo dessa forma, com o fortalecimento das potencialidades de indivíduos e familiares.

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Quais são as modalidades dos Benefícios Eventuais?

É o reconhecimento pelo poder público de situação anormal, advinda de baixas ou altas temperaturas, tempestades, enchentes, inversão térmica, desabamentos, incêndios, epidemias, causando sérios danos àcomunidade

afetada.

- Falta de acesso a condições e meios para suprir a reprodução social cotidiana do solicitante e de sua família, principalmente a de alimentação;- Falta de documentação;- Falta de domicílio;- Situação de abandono ou impossibilidade de garantir abrigo aos filhos;- Perda circunstancial decorrente da ruptura de vínculos familiares, da presença de violência física ou psicológica na família ou por situações de ameaça à vida;- Desastres e de calamidade pública; e- Outras situações sociais que comprometam a sobrevivência.

1. Despesas de urna funerária, velório e sepultamento;2. Necessidades urgentes da família advindas da morte de um de seus provedores ou membros;3. Ressarcimento, no caso da ausência do Benefício Eventual no momento necessário

1. Necessidades do bebê que vai nascer;2. Apoio à mãe nos casos em que o bebê nasce morto ou morre logo após o nascimento;3. Apoio àfamília no caso de morte da mãe.

CALAMIDADE PÚBLICA

VULNERABILIDADE TEMPORÁRIA

FUNERALNATALIDADE

Qual o objetivo dos Benefícios Eventuais?

�Os Benefícios Eventuais no âmbito da Política de Assistência Social configuram-se como direitos sociais instituídos legalmente. Visam o atendimento das necessidades humanas básicas e devem ser integrados aos demais serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social no município, contribuindo dessa forma, com o fortalecimento das potencialidades de indivíduos e familiares.

� As provisões relativas a benefícios diretamente vinculados aos campos da saúde, educação, integração nacional e das demais políticas setoriais não se incluem na modalidade de Benefícios Eventuais da assistência social.

� Não são provisões da política de assistência social os itens referentes a órteses e próteses, cadeiras de roda, muletas, óculos, leites e dietas de prescrição especial e fraldas descartáveis para pessoas que têm necessidades de uso e outros itens inerentes à área de saúde. (Resolução 39, de 9 de dezembro de 2010.)

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E o Programa Bolsa Família?

Vamos discutir os mitos e as verdades sobre este que constitui-se no maior programa de transferência de renda em vigor no país.

Grupos de discussão

Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Quantitativa

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“ Desconfie do mais trivialna aparência do singelo

e examineis, sobretudo, o que parece habitual.Suplicamos expressamente:

não aceiteis o que é de hábitocomo coisa natural,

pois em todo tempo de desordem sangrenta,de confusão organizada.

de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada,

nada deve parecer naturalnada deve parecer impossível de mudar”

Berthold Brecht

Pesquisa Quantitativa

� Os métodos quantitativos de pesquisa se baseiam no paradigma positivista, onde a racionalidade reina de forma absoluta.

� O pensamento positivista influenciou inicialmente as pesquisas nas ciências naturais e exatas e, onde a objetividade, ao que pode parecer, é própria desse campo do conhecimento.

� Como afirma Alves (1996, p. 94): “[...] nas ciências chamadas exatas, os ingredientes têm qualidade e uniformidade garantida. Não é que a ciência seja exata. O que ocorre é que não há variações”,

� As pesquisa quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos estruturados (questionários fechados, formulários, amostras).

�É apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências como comportamentos.

�Exemplo: intenção de votos.

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Pesquisa Qualitativa

�Para Neves (1996, p. 1) a pesquisa qualitativa é: “[...] um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de significados. Tendo por objetivo traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social [...]”.

�A ênfase é na totalidade do indivíduo.

�Um estudo qualitativo é capaz de revelar uma riqueza maior de dados, bem como facilita uma exploração maior de eventuais contradições e paradoxos. Alguns dados só são coletados através de métodos qualitativos, por exemplo a tonalidade de voz dos respondentes, as alterações das feições, as expressões corporais, as diferenças entre o discurso e o comportamento, além de outras.

�A dimensão subjetiva do objeto de estudo sópode ser percebida mediante o uso de métodos qualitativos de pesquisa.

�Se o homem é o principal objeto de estudo das ciências humanas, parece razoável reconhecer que sua complexidade requer trabalho árduo para ser desvendada. A proposta das metodologias qualitativas de pesquisa éjustamente preencher a lacuna ignorada pela corrente quantitativa.

�Entrevistas abertas, pesquisa de campo, dinâmicas de grupo, estudo de caso, observação participante.

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Pré-determinado,Estruturado.

FlexívelInterpretativista

Característica

Controle, confirmação, comprovação de hipótese

Compreensão, análise, geração de hipótese

Objeto de investigação

Experimental,Estatística

Trabalho de campo, etnografia

Conceitos associados

Positivismo,Empirismo Lógico

FenomenologiaMaterialismos Histórico

Raízes Filosóficas

Quantidade (variações, probabilidades)

Qualidade (natureza, essência)

Foco

Pesquisa Quantitativa

Pesquisa Qualitativa

Qual é a melhor metodologia?

�De acordo com Demo ( 1995, p. 231) “Embora metodologias alternativas facilmente se unilateralizem na qualidade política, destruindo-a em conseqüência, é importante lembrar que uma não é maior, nem melhor que a outra.Ambas são da mesma importância metodológica”.

�Ambas se complementam!

VISITA DOMICILIAR

�Historicamente, este instrumental era utilizado como forma de normalização social, vigilância e enquadramento de padrões considerados “normais” pelo Estado.

�Após seu redimensionamento dentro do SS, a visita domiciliar passou a constituir um dos instrumentos que potencializa as condições de conhecimento do cotidiano dos sujeitos, no seu ambiente de convivência familiar e comunitária.

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�De acordo com Mioto (2001, p.148) a visita domiciliar “tem como objetivo conhecer as condições (residência, bairro) em que vivem tais sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das relações, aspectos esses que geralmente escapam à entrevista de gabinete”.

�Só se realizará efetivamente quando o profissional entender necessária e cabível para a situação social em que está intervindo, requerendo disponibilidade e habilidades específicas deste profissional.

�É preciso pedir autorização para entrar na casa do usuário;

�A postura ética é fundamental no uso deste instrumento;

�O usuário não pode considerar o assistente social como um intruso em seu lar;

�O profissional deve se apresentar e explicar o objetivo da visita;

�Se o profissional tiver uma postura respeitosa, de não-intimidação, ganhará muito mais a confiança do usuário e isso contribuirá para seu trabalho.

�Ponto polêmico: avisar com antecedência ou não?

ENTREVISTAS

Entrevistas podem servir de máscara ou de zíper:

uns se escondem, outros se abrem.Martha Medeiros

�É um dos instrumentos que possibilita a tomada de consciência pelos assistentes sociais das relações e interações que se estabelecem entre a realidade e os sujeitos, sendo eles individuais ou coletivos.

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Etapas da entrevista

�Planejamento�Estabelecimento da finalidade da entrevista�Delimitação do horário e do espaço físico�Execução�Registro

�É necessário ter habilidade para se fazer a entrevista. Não é um procedimento casual.

�Na entrevista, observamos a linguagem verbal e a não verbal. (OBSERVAÇÃO).

�Capacidade da escuta.

São inerentes à entrevista

�Acolhimento

�Questionamento

�Clarificação

�Reflexão�Exploração e aprofundamento

�Silêncio sensível

�Apropriação do conhecimento e �Síntese integrativa

Relatório Social

�É um documento específico elaborado pelo assistente social.

�Se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção desse profissional, em seu cotidiano laborativo.

�Finalidade: informar, esclarecer, subsidiar, documentar o fazer profissional, registrar.

�Pode ter um conteúdo com maior ou menos nível de detalhamento, dependendo de sua finalidade.

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Os relatórios devem conter:

�Objeto de estudo

�Sujeitos envolvidos�Finalidade à qual se destina

�Procedimentos utilizados

�Breve histórico�Desenvolvimento

�Análise de situação

� POSTURA ÉTICA!!!

Estudo Social

� Atribuição privativa do Assistente Social (Art. 5º Lei 8662);

� Finalidade: conhecer em profundidade,e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional –especialmente em seus aspectos sócio-econômicos e culturais.

� É necessário aproximar-se da realidade social dos sujeitos demandantes da ação para compreender com precisão a sua situação e poder analisá-la, avaliá-la ou emitir um parecer sobre ela.

Passos que integram a construção do estudo social

�Definir “o quê” conhecer;

�Qual o “objeto” a ser conhecido por meio desse estudo.

�Perguntar-se o porquê e para que realizar o estudo, ou seja, quais os objetivos a alcançar e com quais finalidades.

�E por último, “como fazer”, ou seja, escolher quais as técnicas e instrumental operativo a serem utilizados.

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� Consiste em coletar dados, a partir de um instrumento específico e definido pelo assistente social, para cada caso, e interpretar estes dados a partir de um referencial teórico, emitindo-se uma opinião profissional sobre a situação.

� Sua elaboração deve estar organizada dentro do teor solicitado pelo requerente, contendo os aspectos mais pertinentes da análise, facilitando a visualização dos dados que darão a sustentação básica do parecer.

� Deve-se ter em mente que, mesmo quando se trabalha com apenas um usuário, ele é um indivíduo social, e a realidade social que condicionou a sua história, bem como o fato que motivou a realização do estudo, devem ser trazidos à tona por competência do assistente social.

Técnicas utilizadas para realização do estudo social

�Entrevistas.

�Visita domiciliar.�Observação.

�Análise de documentação.

�Informações e entendimentos com colaterais ou entidades de bem estar social da comunidade.

GRUPOS

� Grupo é todo conjunto de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe explícita ou implicitamente uma tarefa que constitui sua finalidade.

� O ser humano é um animalgregário. Não pode evitar ser membro de um grupo, aindanaqueles casos em que sua pertinência ao grupo consista em comportar-se de modo que dê a sensação de não pertencer a grupo algum.

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Trabalho com Grupos

�O grupo pode ter diferentes finalidades: educativo; observar o comportamento dos participantes; de elaboração de trabalhos, dentre outros.

�É preciso ter controle sobre o grupo, pois a dispersão dos participantes pode desviar o objetivo do trabalho.

�O grupo (como grupo a que pertence o usuário) é um importante meio de compreensão de sua vida.

Trabalho com Grupos

�Esta técnica pode ser utilizada quando o usuário não se sente à vontade de se expressar individualmente. Em grupo, ele compartilha sua situação com demais pessoas que vivenciam os mesmos processos.

�A observação sistemática é fundamental neste trabalho;

�O grupo deve ser planejado com antecedência.

�A interdisciplinaridade é mais facilmente alcançada quando trabalha-se com grupos.

Avaliação do Módulo

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OBRIGADA!Carolina Poswar