Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH)
Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
PROÁGUA Nacional
Elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos
Elaboração dos Cenários e Tendências (RE-8)
Volume II Balanço Hídrico Considerando a Qualidade de Água
C O N S Ó R C I O
Outubro de 2010
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
i
Plano Estadual de Recursos Hídricos Equipe técnica estadual Ailton Francisco da Rocha (SEMARH-SRH) Ana Paula B. Ávila Macêdo (SEMARH-SRH) Ângela Maria do Nascimento Lima (SEMARH-SRH) Antônio Paulo Feitosa (COHIDRO) Artemízio Cardoso Resende (CREA-SE) Breno Bergson Santos (SEMARH-SRH) Carlos Hendrikus (SEMARH-SRH) Carlos Hermínio de Aguiar Oliveira (SEPLAN/PRONESE) Dirceu Benjamim Reis (SEMARH-ADEMA) Eduardo Alves Bastos (CODEVASF) Eduardo Matos (MP) Fabiana dos Santos (SEMARH-SRH) Flávia Taone L. de Melo (SEMARH-ADEMA) Gleidineides Teles Santos (SEPLAN) Inajá Francisco de Souza (UFS) João Carlos Santos da Rocha (SEMARH-SRH) José Holanda Neto (SEAGRI) José Walter de Aragão Meneses (DESO) Laura Jane Gomes (UFS) Luiz Carlos Fontes (UFS) Orveland Amaral Costa (SEMARH-SRH) Marcus Aurélio Soares Cruz (Embrapa) Maria de Fátima Campos Sá (SEMARH-SRH) Pedro de Araújo Lessa (SEMARH-SRH) Renilda Gomes de Souza (SEMARH-SRH) Ricardo Aragão (UFS) Rita Oliveira (SEMARH) Robério Anastácio Ferreira (UFS) Rogéria Elma de Santana (SEMARH-ADEMA) Ronaldo Resende (EMBRAPA) Sergio Hughes Carvalho (CODEVASF) Sérgio Luis Rocha (SEMARH-SRH) Valdineide Barbosa de Santana (SEMARH-SBF) Wellington de Santana (SEMARH) Órgãos colaboradores FEDERAIS Agência Nacional de Águas (ANA) Centro de Produção de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF/CCRBSF) Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) Departamento Nacional de Produção Mineral (DNMP) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS)
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
ii
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA) Petróleo Brasileiro (PETROBRAS) Universidade Federal de Sergipe (UFS) Vale Potássio Nordeste S.A. ESTADUAIS Comitê de Bacia Hidrográfica
do Rio Japaratuba do Rio Piauí do Rio Sergipe
Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH)
Administração Estadual do Meio Ambiente (ADEMA) Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (SEAGRI)
Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (COHIDRO) Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (EMDAGRO) Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (PRONESE)
Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA)
Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (CEHOP) Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SEDETEC)
Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais (CODISE) Instituto Tecnológico de Pesquisa do Estado de Sergipe (ITPS)
Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPLAG)
Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (EMGETIS)
Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDURB) Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO)
Universidade Tiradentes (UNIT)
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
iii
EQUIPE TÉCNICA DA CONSULTORA Antonio Carlos de Almeida Vidon - Coordenador Geral Luiz Alberto Teixeira – Coordenador Geral Adjunto José Carlos de Araújo Borba - Coordenador Técnico Rômulo de Macêdo Vieira - Especialista em Planejamento Estratégico e Planejamento Institucional Margareth Grillo Teixeira - Especialista em Gestão Ambiental Francisco Damião Lopes Silva - Especialista em Organização e Mobilização Social Roberta de Melo Guedes Alcoforado - Especialista em Geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográfica Alfredo Ribeiro - Hidrologia e Geoprocessamento Suzana Montenegro - Hidrologia e Geoprocessamento Osvalcélio Mercês Fortunato - Hidrologia e Geoprocessamento Glawbber Spíndola Saraiva de Moura - Hidrologia e Geoprocessamento Gustavo Grillo Teixeira - Especialista em Geoprocessamento e Banco de Dados Edla Siqueira Farias - Especialista em Geoprocessamento Cibele Oliveira - Interpretação de Imagens Marcelo Benigno B. de Barros Filho - Especialista em Geoprocessamento e Banco de Dados Leonardo Grillo Teixeira - Especialista em Geoprocessamento e Banco de Dados Fátima Brayner - Qualidade de Água Luciana Melo - Qualidade de Água Ana Barbosa - Qualidade de Água Alessandra Maciel - Especialista em Qualidade de Água Fernanda Costa - Direito Ambiental e Legislação Ana Paula H. Melo - Direito Ambiental e Legislação Claúdia Leite Casiush - Direito Ambiental e Legislação João Manoel Filho - Especialista em Hidrogeologia Fernando Antonio de Barros Correia - Especialista em Hidrologia Maria Ângela Capdeville Duarte Ullmann - Especialista em Estudos de Projetos e Obras Hidráulicas Alcimar Macedo - Especialista em Hidrologia Waldir Duarte Costa - Especialista em Hidrogeologia Eldemar Menor - Geologia e Atividades Minerais Carlos Alva - Obras Hidráulicas e Irrigação Rodrigo Rocha Lima - Especialista em Socioeconomia Mariana Paulino Nascimento - Especialista em Socioeconomia Dalva Larissa Brito - Especialista em Socioeconomia Laércio Leal dos Santos - Especialista em Hidrologia e Gestão Ambiental Shymena Nunes Guedes - Especialista em Gestão Ambiental Maria Otilia Gusmão - Especialista em Gestão Ambiental Giulliano de Souza Fagundes - Especialista em Recursos Hídricos Nara Julliana Vieira - Especialista em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos José Serafim Ferraz - Especialista em Vegetação Angela Maria de Miranda - Especialista em Vegetação Isabele Meunier - Especialista em Vegetação José Oribe Rocha Aragão - Meteorologia e Climatologia Werônica Meira - Meteorologia e Climatologia Mateus Rosas Ribeiro - Solos e Uso Potencial Odilon Juvino de Araújo - Especialista em Aquicultura Dea Lúcia Ferreira - Mobilização e Dinâmica Social Geraldo Barbosa de Oliveira - Especialista em Antropologia
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
iv
Alexandre Ramos - Especialista em Mobilização Social Gabriel Tenório Katter - Especialista em Comunicação Social Marisa Figueiroa - Especialista em Mobilização Social Ângela Nascimento Lima - Especialista em Mobilização Social Antonio Silva - Especialista em Mobilização Social Francisco Sandro Holanda - Especialista em Recursos Hídricos José Silva do Amaral - Edição de documentos Wlademir Andrade - Edição de documentos Maria de Fátima França de Moura - Secretária e Digitadora Valcquiria Lira - Auxiliar Administrativo Pedro Vieira Guimarães - Estagiário Marcelo Sales - Estagiário Igor Lins- Estagiário Ioná Ponce - Revisão de textos Marília Veloso - Revisão de textos Benoit Peeters - Planejamento gráfico
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
v
APRESENTAÇÃO
O presente documento se constitui na “Elaboração dos Cenários de Tendências”, parte integrante dos serviços de consultoria para a elaboração do Plano Estadual dos Recursos Hídricos de Sergipe, no âmbito do contrato firmado entre o Consórcio das Empresas Projetec Projetos Técnicos Ltda. e Techne Engenheiros Consultores Ltda. e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), dentro do Programa PROÁGUA Nacional, e apresenta todos os resultados das atividades integrantes dessa etapa, bem como a síntese geral desses resultados. Os dados coletadas, bem como as informações produzidas, foram agrupadas por bacia hidrográfica e Unidade de Planejamento, segundo metodologia utilizada pelo Plano Nacional de Recursos Hídricos.
O relatório foi subdividido em dois tomos denominados:
Tomo I – Balanço Hídrico Considerando a Quantidade de Água;
Tomo II – Balanço Hídrico Considerando a Qualidade da Água.
Este Tomo II é composto por três capítulos:
1. Introdução;
2. Situação Quantitativa dos Recursos Hídricos por Unidade de Planejamento;
3. Situação Qualitativa dos Recursos Hídricos por Unidade de Planejamento.
Além destes capítulos o presente relatório apresenta dois anexos:
Anexo A (CD-ROM)
- Estimativas das Cargas Poluidoras.
Anexo B – Mapas
- Enquadramento e Trecho dos Rios em Classe não Destinada para Consumo Humano das Águas Superficiais;
- Disponibilidade Qualitativa das Águas Subterrâneas.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
vi
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. V
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................ IX
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................................ XI
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 2
2 SITUAÇÃO QUANTITATIVA DOS RECURSOS HÍDRICOS POR UNIDADE DE PLANEJAMENTO ........................................................................................................................ 4
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 4
2.1.1 Disponibilidades Hídricas da UP-1 (Baixo Rio São Francisco) ................................................ 4
2.1.2 Disponibilidades Hídricas da UP-2 (Foz do Rio São Francisco) .............................................. 6
2.1.3 Disponibilidades Hídricas da UP-3 (Grupo de Pequenas Bacias de Rios Costeiros – GC-1) . 7
2.1.4 Disponibilidades Hídricas da UP-4 (Alto Rio Japaratuba) ........................................................ 8
2.1.5 Disponibilidades Hídricas da UP-5 (Rio Japaratuba Mirim) ................................................... 10
2.1.6 Disponibilidades Hídricas da UP-6 (Rio Siriri) ........................................................................ 11
2.1.7 Disponibilidades Hídricas da UP-7 (Baixo Rio Japaratuba) ................................................... 13
2.1.8 Disponibilidades Hídricas da UP-8 (Alto Rio Sergipe) ............................................................ 14
2.1.9 Disponibilidades Hídricas da UP-9 (Rio Jacarecica) .............................................................. 16
2.1.10 Disponibilidades Hídricas da UP-10 (Rio Cotinguiba) .......................................................... 17
2.1.11 Disponibilidades Hídricas da UP-11 (Baixo Rio Sergipe) ..................................................... 19
2.1.12 Disponibilidades Hídricas da UP-12 (Rio Poxim) ................................................................. 20
2.1.13 Disponibilidades Hídricas da UP-13 (Alto Rio Vaza Barris) ................................................. 22
2.1.14 Disponibilidades Hídricas da UP-14 (Rio Traíras) ................................................................ 23
2.1.15 Disponibilidades Hídricas da UP-15 (Baixo Rio Vaza Barris) .............................................. 25
2.1.16 Disponibilidades Hídricas da UP-16 (Grupo de Pequenas Bacias de Rios Costeiros – GC-2) ............................................................................................................................................... 26
2.1.17 Disponibilidades Hídricas da UP-17 (Alto Rio Piauí) ............................................................ 28
2.1.18 Disponibilidades Hídricas da UP-18 (Rio Arauá) .................................................................. 29
2.1.19 Disponibilidades Hídricas da UP-19 (Rio Piauitinga) ........................................................... 31
2.1.20 Disponibilidades Hídricas da UP-20 (Rio Fundo) ................................................................. 32
2.1.21 Disponibilidades Hídricas da UP-21 (Rio Guararema) .......................................................... 34
2.1.22 Disponibilidades Hídricas da UP-22 (Rio Piauí) ................................................................... 35
2.1.23 Disponibilidades Hídricas da UP-23 (Alto Rio Real) ............................................................. 36
2.1.24 Disponibilidades Hídricas da UP-24 (Rio Jabiberi) .............................................................. 38
2.1.25 Disponibilidades Hídricas da UP-25 (Médio Rio Real) ......................................................... 39
2.1.26 Disponibilidades Hídricas da UP-26 (Rio Itamirim) .............................................................. 41
2.1.27 Disponibilidades Hídricas da UP-27 (Baixo Rio Real) .......................................................... 42
3 SITUAÇÃO QUALITATIVA DOS RECURSOS HÍDRICOS POR UNIDADE DE PLANEJAMENTO .................................................................................................................................................. 45
3.1 DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS UTILIZADOS ........................................................................................ 45
3.1.1 Águas Superficiais ................................................................................................................... 45
3.1.2 Águas Subterrâneas ................................................................................................................. 46
3.1.3 Balanço Qualitativo das Águas Superficiais e Subterrâneas ................................................. 46
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
vii
3.2 BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO ..................................................................................................... 48
3.2.1 Unidade de Planejamento - Baixo Rio São Francisco (UP-1) ................................................. 48
3.3 BACIA DO RIO JAPARATUBA .......................................................................................................... 50
3.3.1 Unidade de Planejamento - Alto Rio Japaratuba (UP-4) ......................................................... 50
3.4 BACIA DO RIO SERGIPE ................................................................................................................ 52
3.4.1 Unidade de Planejamento - Alto Rio Sergipe (UP-8) ............................................................... 52
3.5 BACIA DO RIO VAZA BARRIS ......................................................................................................... 54
3.5.1 Unidade de Planejamento - Alto Rio Vaza Barris (UP-13) ....................................................... 54
3.6 BACIA DO RIO REAL ..................................................................................................................... 56
3.6.1 Unidade de Planejamento - Alto Rio Real (UP-23) .................................................................. 56
3.6.2 Unidade de Planejamento - Rio Jabiberi (UP-24) .................................................................... 58
3.6.3 Unidade de Planejamento - Médio Rio Real (UP-25) ............................................................... 60
3.6.4 Unidade de Planejamento - Rio Itamirim (UP-26) .................................................................... 62
3.6.5 Unidade de Planejamento - Baixo Rio Real (UP-27) ................................................................ 64
3.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 66
4 ESTIMATIVA DA CARGA POLUIDORA POR UNIDADE DE PLANEJAMENTO ........................ 69
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 69
4.1.1 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Baixo Rio São Francisco (UP-1) ............. 69
4.1.2 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Foz do Rio São Francisco (UP-2) .............. 69
4.1.3 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - GC-1 (UP-3) ................................................. 71
4.1.4 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Alto Rio Japaratuba (UP-4) ........................ 71
4.1.5 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Japaratuba Mirim (UP-5) ..................... 71
4.1.6 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Siriri (UP-6) .......................................... 71
4.1.7 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Baixo Rio Japaratuba (UP-7)...................... 71
4.1.8 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Alto Rio Sergipe (UP-8) .............................. 74
4.1.9 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Jacarecica (UP-9) ................................ 74
4.1.10 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Cotinguiba (UP-10) ........................... 74
4.1.11 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Baixo Rio Sergipe (UP-11) ....................... 74
4.1.12 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Poxim (UP-12) ................................... 74
4.1.13 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Alto Rio Vaza Barris (UP-13) ................... 76
4.1.14 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Traíras (UP-14) .................................. 76
4.1.15 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Baixo Rio Vaza Barris (UP-15) ................. 76
4.1.16 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - GC-2 (UP-16) ............................................ 76
4.1.17 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Alto Rio Piauí (UP-17) .............................. 76
4.1.18 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Arauá (UP-18) .................................... 80
4.1.19 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Piauitinga (UP-19) ............................. 80
4.1.20 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Fundo (UP-20) ................................... 80
4.1.21 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Guararema (UP-21) ........................... 80
4.1.22 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Piauí (UP-22) ..................................... 80
4.1.23 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Alto Rio Real (UP-23) ............................... 81
4.1.24 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Jabiberi (UP-24) ................................ 81
4.1.25 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Médio Rio Real (UP-25) ............................ 81
4.1.26 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento – Rio Itamirim (UP-26) ................................ 81
4.1.27 Carga Poluidora da Unidade de Planejamento - Baixo Rio Real (UP-27) ............................ 81
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
viii
4.2 ESTIMATIVA DO POTENCIAL POLUIDOR POR ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................................. 83
4.2.1 Significado dos Indicadores Sanitários Básicos .................................................................... 83
4.2.2 Estimativa da Carga Orgânica ................................................................................................. 84
4.2.3 Outras Fontes Poluidoras ........................................................................................................ 88
4.3 ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO DOS ESGOTOS URBANOS E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL ....................... 88
4.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 90
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
ix
LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 – Disponibilidades hídricas superficiais na UP-1 (m³/s). ....................................................................... 4 Tabela 2.2 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-1. .............................................................................. 5 Tabela 2.3 – Disponibilidades hídricas superficiais na UP-2 (m³/s). ....................................................................... 6 Tabela 2.4 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-2. .............................................................................. 6 Tabela 2.5 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-3 (m³/s). ................................................................ 7 Tabela 2.6 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-3. .............................................................................. 8 Tabela 2.7 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-4 (m³/s). ................................................................ 9 Tabela 2.8 – Disponibilidades Hídricas Subterrâneas para a UP-4........................................................................ 9 Tabela 2.9 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-5 (m³/s). .............................................................. 10 Tabela 2.10 – Disponibilidades Hídricas Subterrâneas para a UP-5. .................................................................. 11 Tabela 2.11 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-6 (m³/s). ............................................................ 11 Tabela 2.12 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-6. .................................................................... 12 Tabela 2.13 – Disponibilidades Hídricas Superficiais para a UP-7 (m³/s). ........................................................... 13 Tabela 2.14 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-7. .................................................................... 13 Tabela 2.15 – Disponibilidades Hídricas Superficiais na UP-8 (m³/s). ................................................................. 14 Tabela 2.16 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-8. .......................................................................... 15 Tabela 2.17 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-9 (m³/s). ............................................................ 16 Tabela 2.18 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-9. .................................................................... 17 Tabela 2.19 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-10 (m³/s). .......................................................... 17 Tabela 2.20 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-10. .................................................................. 18 Tabela 2.21 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-11 (m³/s). .......................................................... 19 Tabela 2.22 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-11. .................................................................. 20 Tabela 2.23 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-12 (m³/s). .......................................................... 20 Tabela 2.24 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-12. .................................................................. 21 Tabela 2.25 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-13. ..................................................................... 22 Tabela 2.26 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-13. .................................................................. 23 Tabela 2.27 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-14 (m³/s). .......................................................... 23 Tabela 2.28 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-14. .................................................................. 24 Tabela 2.29 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-15 (m³/s). .......................................................... 25 Tabela 2.30 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-15. .................................................................. 26 Tabela 2.31 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-16 (m³/s). .......................................................... 26 Tabela 2.32 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-16. .................................................................. 27 Tabela 2.33 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-17 (m³/s). .......................................................... 28 Tabela 2.34 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-17. .................................................................. 29 Tabela 2.35 – Disponibilidades Hídricas Superficiais para a UP-18 (m³/s). ......................................................... 29 Tabela 2.36 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-18. .................................................................. 30 Tabela 2.37 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-19 (m³/s). .......................................................... 31 Tabela 2.38 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-19. .................................................................. 31 Tabela 2.39 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-20 (m³/s). .......................................................... 32 Tabela 2.40 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-20. .................................................................. 33 Tabela 2.41 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-21 (m³/s). .......................................................... 34 Tabela 2.42 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-21. .................................................................. 34 Tabela 2.43 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-22 (m³/s). .......................................................... 35 Tabela 2.44 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-22. .................................................................. 36 Tabela 2.45 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-23 (m³/s). .......................................................... 37 Tabela 2.46 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-23. .................................................................. 37 Tabela 2.47 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-24 (m³/s). .......................................................... 38 Tabela 2.48 – Disponibilidades Hídricas Subterrâneas para a UP-24. ................................................................ 39
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
x
Tabela 2.49 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-25 (m³/s). .......................................................... 39 Tabela 2.50 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-25. .................................................................. 40 Tabela 2.51 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-26 (m³/s). .......................................................... 41 Tabela 2.52 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-26. .................................................................. 41 Tabela 2.53 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-27 (m³/s). .......................................................... 42 Tabela 2.54 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-27. .................................................................. 43 Tabela 3.1 – Disponibilidade qualitativa das águas superficiais e subterrâneas. ................................................ 47 Tabela 3.2 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-1)
em todos os cenários avaliados. ....................................................................................................... 49 Tabela 3.3 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-4)
em todos os cenários avaliados. ....................................................................................................... 51 Tabela 3.4 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-8)
em todos os cenários avaliados. ....................................................................................................... 53 Tabela 3.5 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-
13) em todos os cenários avaliados. ................................................................................................ 55 Tabela 3.7 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-
23) em todos os cenários avaliados. ................................................................................................ 57 Tabela 3.8 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-
24) em todos os cenários avaliados. ................................................................................................ 59 Tabela 3.9 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-
25) em todos os cenários avaliados. ................................................................................................ 61 Tabela 3.10 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-
26) em todos os cenários avaliados. ................................................................................................ 63 Tabela 3.11 – Demandas, disponibilidades e balanço hídrico qualitativo da Unidade de Planejamento (UP-
27) em todos os cenários avaliados. ................................................................................................ 65 Tabela 4.1 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, na Bacia do Rio São Francisco. .......................................................................... 70 Tabela 4.2 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, no Grupo de Pequenas Bacias de Rios Costeiros - GC-1. ................................ 72 Tabela 4.3 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, na Bacia do Rio Japaratuba. ............................................................................... 73 Tabela 4.4 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, na Bacia do Rio Sergipe. ..................................................................................... 75 Tabela 4.5 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, na Bacia do Rio Vaza Barris. .............................................................................. 77 Tabela 4.6 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, no Grupo de Pequenas Bacias de Rios Costeiros - GC-2. ................................ 78 Tabela 4.7 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, na Bacia do Rio Piauí. ......................................................................................... 79 Tabela 4.8 – Estimativa da carga poluidora total para os cenários Alternativos e Tendencial, por Unidades
de Planejamento, na Bacia do Rio Real. .......................................................................................... 82 Tabela 4.9 – Valores da DBO em função da característica do curso d'água. ...................................................... 84 Tabela 4.10 – Estimativa de volume dos esgotos (m³/ano) e teor médio anual de DBO em mg/L por
Unidade de Planejamento (hipóteses a, b e c) e carga orgânica DBO kg/ano na hipótese (c). .... 85 Tabela 4.11 – Esgotos em volume e teor de DBO mg/L (menor potencial poluidor – hipótese b) e DBO f
após mistura (esperada nos corpos de água superficiais). ............................................................. 86 Tabela 4.12 – Volume da descarga ecológica e estimativa do teor de DBOe em mg/L (menor potencial
poluidor - hipótese b) após mistura (esperada nos corpos de água superficiais com vazão ecológica (10% Q90=DS) e razões entre a descarga ecológica e o volume de esgoto e aquela da DBOf e a DBOe. ............................................................................................................................ 88
Tabela 4.13 – Número de abastecimentos pelos mananciais de superfície e poços operados pelo DESO. .... 89
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
xi
LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-1. ....................................................................... 5 Figura 2.2 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-1. ................................................................. 5 Figura 2.3 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-2. ....................................................................... 6 Figura 2.4 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-2. ................................................................. 7 Figura 2.5 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-3. ....................................................................... 8 Figura 2.6 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-3. ................................................................. 8 Figura 2.7 – Distribuição mensal da sisponibilidade (Q90) na UP-4. ..................................................................... 9 Figura 2.8 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-4. ............................................................... 10 Figura 2.9 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-5. ..................................................................... 10 Figura 2.10 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-5. ............................................................. 11 Figura 2.11 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-6.................................................................... 12 Figura 2.12 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-6. ............................................................. 12 Figura 2.13 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-7.................................................................... 13 Figura 2.14 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-7. ............................................................. 14 Figura 2.15 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-8.................................................................... 15 Figura 2.16 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-8. ............................................................. 15 Figura 2.17 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-9.................................................................... 16 Figura 2.18 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-9. ............................................................. 17 Figura 2.19 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-10. ................................................................ 18 Figura 2.20 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-10. ........................................................... 18 Figura 2.21 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-11. ................................................................ 19 Figura 2.22 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-11. ........................................................... 20 Figura 2.23 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-12. ................................................................ 21 Figura 2.24 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-12. ........................................................... 21 Figura 2.25 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-13. ................................................................ 22 Figura 2.26 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-13. ........................................................... 23 Figura 2.27 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-14. ................................................................ 24 Figura 2.28 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-14. ........................................................... 25 Figura 2.29 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-15. ................................................................ 25 Figura 2.30 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-15. ........................................................... 26 Figura 2.31 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-16. ................................................................ 27 Figura 2.32 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-16. ........................................................... 27 Figura 2.33 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-17. ................................................................ 28 Figura 2.34 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-17. ........................................................... 29 Figura 2.35 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-18. ................................................................ 30 Figura 2.36 – Disponibilidade hHídrica subterrânea sustentável na UP-18. ........................................................ 30 Figura 2.37 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-19. ................................................................ 31 Figura 2.38 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-19. ........................................................... 32 Figura 2.39 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-20. ................................................................ 33 Figura 2.40 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-20. ........................................................... 33 Figura 2.41– Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-21. ................................................................. 34 Figura 2.42 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-21. ........................................................... 35 Figura 2.43 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-22. ................................................................ 36 Figura 2.44 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-22. ........................................................... 36 Figura 2.45 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-23. ................................................................ 37 Figura 2.46 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-23. ........................................................... 38 Figura 2.47 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-24. ................................................................ 38 Figura 2.48 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-24. ........................................................... 39
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
xii
Figura 2.49 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-25. ................................................................ 40 Figura 2.50 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-25. ........................................................... 40 Figura 2.51 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-26. ................................................................ 41 Figura 2.52 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-26. ........................................................... 42 Figura 2.53 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-27. ................................................................ 43 Figura 2.54 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-27. ........................................................... 43 Figura 4.1 – Número de núcleos urbanos atendidos por manancial superficial. .................................................. 90
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
1
1. INTRODUÇÃO
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
2
1 INTRODUÇÃO
O estado de Sergipe possui características climáticas diferenciadas em seu território, que influenciam determinados aspectos hídricos das bacias hidrográficas em suas distintas porções.
Nas regiões costeiras, próximas ao litoral, os índices pluviométricos chegam a 2.000 mm/ano, representando as áreas de maior pluviosidade no Estado. Nos terços médio e superior das bacias, localizados nas áreas do Agreste e do Semiárido, as precipitações variam de 600 a 700 mm/ano. A estação chuvosa é bem definida, com precipitações entre os meses de abril e setembro e maiores índices de pluviosidade em julho.
Cabe ainda destacar que as águas produzidas no terço superior das bacias, na porção semiárida, são escassas e nem sempre livres de salinidade. De modo geral, as águas que escoam nos terços médio e inferior das bacias, têm baixo teor de sal e podem ser utilizadas para atender a diversas demandas, mesmo as mais restritivas, como a humana e a irrigação.
Um fato importante a considerar é a conformação topológica das bacias hidrográficas sergipanas que não favorecem a formação de reservatórios capazes de promover significativas regularizações de vazão. Isto contribui para que partes importantes dos escoamentos superficiais passem pelas calhas dos rios e sigam sem aproveitamento para a foz, no Oceano Atlântico.
Para melhor precisar a disponibilidade hídrica das bacias, considerou-se a qualidade das águas como fator importante para o seu uso e apropriação no balanço hídrico, tanto para águas superficiais quanto para águas subterrâneas.
Para as águas superficiais considerou-se a proposta de enquadramento dos corpos d’água (presente no RE-4), na qual foi avaliada a condição natural do rio e seu enquadramento em classes com padrões de qualidade determinados na Resolução no 357/2005, do CONAMA.
A análise qualitativa das águas subterrâneas foi realizada considerando o estado natural e classificando-as de acordo com o uso pretendido, indicando se há restrições ou não para determinados usos, conforme apresentado nos Relatórios de Etapa RE-4 e RE-6.
As cargas poluidoras e suas características, que têm impactos negativos nos mananciais de superfícies, foram estimadas através de dados fornecidos pela DESO e são apresentadas no capítulo 4 deste relatório.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
3
2. SITUAÇÃO QUANTITATIVA DOS RECURSOS HÍDRICOS POR UNIDADE DE PLANEJAMENTO
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
4
2 SITUAÇÃO QUANTITATIVA DOS RECURSOS HÍDRICOS POR UNIDADE DE PLANEJAMENTO
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A situação quantitativa dos recursos hídricos no estado foi estimada pela avaliação das disponibilidades hídricas realizadas para todas as bacias hidrográficas e respectivas unidades de planejamento (UP).
Para o cálculo das disponibilidades hídricas superficiais utilizou-se como ferramenta, o MODHAC, tanto para as bacias, como para as UP, apresentado no RE-6. Com isso, foi possível estimar para cada bacia e cada unidade de planejamento (UP) as disponibilidades médias mensais, as mínimas e aquelas com garantia de atendimento em 90% dos anos, a Q90, referência da disponibilidade hídrica superficial.
Para o cálculo das disponibilidades hídricas subterrâneas foram realizados estudos hidrogeológicos específicos para estimar o volume disponível para utilização (consta do RE-6). Entende-se por disponibilidade hídrica subterrânea efetiva a quantidade de água utilizada atualmente, e, como disponibilidade hídrica subterrânea sustentável a quantidade máxima de água utilizável sem comprometer a integridade dos sistemas de águas subterrâneas (aquíferos).
A partir destas definições básicas estão apresentadas, na sequência, as disponibilidades hídricas superficiais e subterrâneas de cada uma das UP.
2.1.1 Disponibilidades hídricas da UP-1 (Baixo Rio São Francisco)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.1, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual. Os indicadores incluem dados sobre vazão média, vazão mínima e aquelas com garantia de atendimento de 90% (Q90) calculados para o posto Propriá, além da vazão ecológica.
Tabela 2.1 – Disponibilidades hídricas superficiais na UP-1 (m³/s).
Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 3040,4 3646,7 3618,8 3160,6 2503,3 2129,2 2069,4 2078,7 2138,1 2223,5 2343,2 2570,4 2626,8
Mínima 1434,7 1200,0 1198,3 1458,3 1456,8 1320,3 1265,5 1267,8 1311,7 1323,5 1341,4 1353,9 1198,3
Q90 1806,8 1839,7 1716,6 1753,8 1823,1 1723,3 1736,0 1771,0 1829,6 1905,4 1940,8 1882,2 1716,6
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é 1.716,6 m³/s, que representa um volume da ordem de 54.135 x 106 m³/ano.
A variação mensal da disponibilidade com garantia estimada para 90% dos anos pode ser vista na figura 2.1. Esta apresenta variação entre 1.700 m³/s e 1.900 m³/s, tendo em vista o controle de vazões operacionais controladas pela Usina Hidrelétrica de Xingó.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
5
Figura 2.1 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-1.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
Para as disponibilidades hídricas subterrâneas, foram realizados estudos hidrogeológicos, que permitiram estimar os volumes que podem ser utilizados para abastecimento nesta Unidade de Planejamento conforme a tabela 2.2.
Tabela 2.2 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-1.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
BAIXO RIO SÃO FRANCISCO
Domínio Poroso: Formação Tacaratu
Domínio Fissural Total UP
Reserva Permanente (x 109 m³) 3,260 0,000 3,260
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 7,986 18,450 26,436
Potencialidade (x 106 m³/ano) 14,510 18,450 32,960
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 0,000 11,610 11,610
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,000 1,450 1,450
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 12,120 15,160 27,280
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 12,120 16,610 28,730
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 1.450.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 28.730.000 m³/ano. Esta última tem a distribuição em porcentagem observada na figura 2.2.
Figura 2.2 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-1.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
6
2.1.2 Disponibilidades hídricas da UP-2 (Foz do Rio São Francisco)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.3, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.3 – Disponibilidades hídricas superficiais na UP-2 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 3.2474 3.876,9 3.857,8 3.385,2 2.755,8 2.373,8 2.313,3 2.291,7 2.336,9 2.411,6 2.529,1 2.761,2 2.845,1
Mínima 1.555,4 1.261,8 1.284,5 1.611,5 1.689,2 1.506,8 1.458,9 1.459,4 1.488,2 1.492,5 1.502,5 1.521,9 1.358,1
Q90 1.964,9 1.997,9 1.890,6 1.922,9 2.047,3 1.950,8 1.960,5 1.976,3 2.023,1 2.088,9 2.125,5 2.067,9 1.940,8
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é 1.940,84 m³/s, que representa um volume de 61.206 x 106 m³/ano.
A disponibilidade hídrica (Q90) apresenta variações entre 1.700 m³/s e 1.900 m³/s (figura 2.3). Essa variação é decorrente do controle de vazões operacionais definidas pela Usina Hidrelétrica de Xingó.
Figura 2.3 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-2.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
Para as disponibilidades hídricas subterrâneas, realizaram-se estudos hidrogeológicos, que permitiram estimar os volumes que podem ser utilizados para abastecimento nesta Unidade de Planejamento conforme a tabela 2.4.
Tabela 2.4 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-2.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
FOZ DO RIO SÃO FRANCISCO
Domínio Poroso: CLE-I
Domínio Poroso: CLE-III
Domínio Cárstico-Fissural Sedimentar (CLE-II encoberto)
Domínio Fissural
Total UP
Reserva Permanente (x 109 m³) 8,553 46,844 1,327 0,000 56,724
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 35,922 65,652 37,162 1,148 139,884
Potencialidade (x 106 m³/ano) 53,028 159,440 39,820 1,148 253,436
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 8,035 40,780 10,714 1,450 60,979
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 1,360 7,085 1,728 0,196 10,369
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 40,890 132,660 26,940 0,608 201,098
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 42,250 139,750 28,670 0,800 211,470
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
7
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 10.369.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 211.470.000 m³/ano, cuja distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.4.
Figura 2.4 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-2.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.3 Disponibilidades hídricas da UP-3 (Grupo de Pequenas Bacias de Rios Costeiros – GC-1)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.5, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.5 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-3 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,23 0,20 0,35 0,71 1,98 2,33 2,64 2,19 1,55 0,97 0,60 0,36 1,18
Mínima 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,04 0,30 0,20 0,18 0,16 0,08 0,04 0,01
Q90 0,07 0,06 0,06 0,15 0,42 0,74 0,99 0,95 0,69 0,44 0,24 0,13 0,06
Ecológica 0,01 0,01 0,01 0,01 0,04 0,07 0,10 0,09 0,07 0,04 0,02 0,01 0,01
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é 0,06 m³/s, que representa um volume de 1.892.160 m³/ano.
A distribuição mensal da disponibilidade hídrica estimada para 90% dos anos pode ser vista na figura 2.5. Observa-se sensível variação entre os meses de novembro a abril e no período compreendido entre maio e outubro quando são esperadas as maiores ofertas hídricas, refletindo o regime pluviométrico prevalecente na UP.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
8
Figura 2.5 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-3.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas podem ser observadas na tabela 2.6.
Tabela 2.6 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-3.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS GC1
Domínio Poroso - CLE-III
Reserva Permanente (x 109 m³) 4,560
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 9,210
Potencialidade (x 106 m³/ano) 18,330
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 7,360
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,720
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 14,850
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 15,570
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 720.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 15.570.000 m³/ano, cuja distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.6.
Figura 2.6 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-3.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.4 Disponibilidades hídricas da UP-4 (Alto Rio Japaratuba)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.7, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
9
Tabela 2.7 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-4 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,67 0,52 0,98 2,24 6,73 7,00 7,45 6,15 4,41 2,75 1,55 1,00 3,45
Mínima 0,00 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,07 0,08 0,06 0,03 0,03 0,02
Q90 0,11 0,08 0,07 0,14 0,53 1,10 1,39 1,49 1,10 0,70 0,37 0,22 0,07
Ecológica 0,01 0,01 0,01 0,01 0,05 0,11 0,14 0,15 0,11 0,07 0,04 0,02 0,01
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é 0,07 m³/s, que corresponde a um volume de 2.207.520 m³/ano acrescidos da transposição DESO de 603.792 m³/ano.
A distribuição mensal das disponibilidades esperadas em 90% dos anos pode ser vista na figura 2.7. São sensíveis as variações mensais observadas entre novembro e abril e entre maio e outubro quando são esperadas as maiores ofertas hídricas para a UP.
Figura 2.7 – Distribuição mensal da sisponibilidade (Q90) na UP-4.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta Unidade de Planejamento estão apresentadas na tabela 2.8.
Tabela 2.8 – Disponibilidades Hídricas Subterrâneas para a UP-4.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
ALTO RIO JAPARATUBA
Domínio Poroso
Domínio Fissural
Total UP
Bar.s/cr. (*)
Reserva Permanente (x 109 m³) 0,670 0,000 0,670
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 10,040 1,870 11,910
Potencialidade (x 106 m³/ano) 11,380 1,870 13,250
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 3,110 1,330 4,440
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,450 0,160 0,610
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 7,920 1,520 9,440
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 8,370 1,680 10,050
(*) Barreiras sobre o cristalino.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
10
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 610.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 10.050.000 m³/ano, cuja distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.8.
Figura 2.8 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-4.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.5 Disponibilidades hídricas da UP-5 (Rio Japaratuba Mirim)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.9.
Tabela 2.9 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-5 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,35 0,29 0,59 1,54 4,84 5,01 5,29 4,01 2,76 1,67 1,06 0,56 2,33
Mínima 0,05 0,02 0,01 0,03 0,09 0,10 0,11 0,11 0,10 0,10 0,10 0,10 0,01
Q90 0,13 0,11 0,11 0,15 0,40 0,58 0,75 0,70 0,54 0,38 0,26 0,19 0,11
Ecológica 0,01 0,01 0,01 0,02 0,04 0,06 0,07 0,07 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é de 3.468.960 m³/ano acrescidos da transposição DESO de 34.735 m³/ano.
A distribuição mensal da disponibilidade hídrica (Q90) é apresentada na figura 2.9. Observa-se sensível variação entre os períodos compreendidos entre os meses de dezembro a abril e entre maio a novembro quando são esperadas as maiores ofertas hídricas na UP.
Figura 2.9 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-5.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
11
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta Unidade de Planejamento estão apresentadas na tabela 2.10.
Tabela 2.10 – Disponibilidades Hídricas Subterrâneas para a UP-5.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
RIO JAPARATUBA MIRIM
Domínio Poroso
Domínio Cárstico-Fissural Sedimentar
Domínio Fissural
Total UP
CLE-I CLE-II Afl. CLE-II Cob.
Reserva Permanente (x 109 m³) 1,270 0,129 3,570 0,000 4,969
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 6,980 0,360 10,830 0,350 18,520
Potencialidade (x 106 m³/ano) 9,520 0,620 17,970 0,350 28,460
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 0,390 0,000 1,140 0,086 1,616
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,065 0,000 0,180 0,012 0,257
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 4,060 0,260 14,540 0,300 19,160
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 4,130 0,260 14,720 0,310 19,420
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 257.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 19.420.000 m³/ano, cuja distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.10.
Figura 2.10 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-5.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.6 Disponibilidades hídricas da UP-6 (Rio Siriri)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.11, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.11 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-6 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,86 0,85 1,23 2,13 5,67 6,72 7,97 6,48 4,80 3,06 1,82 1,23 3,57
Mínima 0,05 0,04 0,03 0,02 0,17 0,28 0,48 0,73 0,69 0,33 0,17 0,10 0,03
Q90 0,24 0,19 0,21 0,41 1,29 2,51 2,89 2,94 2,18 1,39 0,75 0,43 0,19
Ecológica 0,02 0,02 0,02 0,04 0,13 0,25 0,29 0,29 0,22 0,14 0,08 0,04 0,02
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico considera uma vazão de 0,19 m³/s, equivalente a um volume de 5.991.840 m³/ano.
A distribuição da disponibilidade hídrica (Q90) pode ser vista na figura 2.11. Observa-se importante variação mensal no período entre os meses de maio a outubro quando são esperadas as maiores contribuições hídricas. Esse período corresponde ao de maiores precipitações na UP.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
12
Figura 2.11 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-6.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta Unidade estão apresentadas na tabela 2.12.
Tabela 2.12 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-6.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
RIO SIRIRI
Domínio Poroso Domínio Cárstico-
Fissural Sedimentar Domínio Fissural
Total UP
CLE-III Bar.s/cr. CLE-II Afl. CLE-II Cob.
Reserva Permanente (x 109 m³) 1,178 1,320 2,480 3,740 0,000 8,718
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 1,650 12,790 3,720 12,210 0,062 30,432
Potencialidade (x 106 m³/ano) 4,010 15,150 8,680 19,690 0,062 47,592
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 0,000 1,680 5,320 3,450 0,000 10,450
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,000 0,320 0,998 0,650 0,000 1,968
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 3,520 10,990 15,030 15,380 0,056 44,976
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 3,520 11,310 16,030 16,030 0,056 46,946
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 1.968.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 46.946.000 m³/ano e sua distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.12.
Figura 2.12 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-6.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
13
2.1.7 Disponibilidades hídricas da UP-7 (Baixo Rio Japaratuba)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.13, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.13 – Disponibilidades Hídricas Superficiais para a UP-7 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,38 0,29 0,64 1,65 5,24 5,60 6,08 4,86 3,38 2,03 1,25 0,65 2,67
Mínima 0,02 0,02 0,01 0,02 0,01 0,03 0,20 0,13 0,11 0,11 0,05 0,03 0,01
Q90 0,08 0,06 0,05 0,12 0,50 0,92 1,30 1,26 0,91 0,57 0,31 0,16 0,05
Ecológica 0,01 0,01 0,00 0,01 0,05 0,09 0,13 0,13 0,09 0,06 0,03 0,02 0,01
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP corresponde a uma vazão de 0,05 m³/s capaz de gerar um volume de 1.576.800 m³/ano.
A disponibilidade hídrica (Q90) é apresentada na figura 2.13. Os meses compreendidos entre maio e outubro apresentam importantes ofertas hídricas, associadas ao regime pluviométrico da UP.
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta UP estão apresentadas na tabela 2.14.
Figura 2.13 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-7.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
Tabela 2.14 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-7.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
BAIXO RIO JAPARATUBA
Domínio Poroso Domínio Cárstico-Fissural
Sedimentar Domínio Fissural
Total UP
CLE-I CLE-III CLE-II Afl. CLE-II Cob.
Reserva Permanente (x 109 m³) 11,510 4,030 1,125 4,010 0,000 20,675
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 23,270 6,120 3,130 12,160 0,054 44,734
Potencialidade (x 106 m³/ano) 46,290 14,180 5,380 20,180 0,054 86,084
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 3,620 0,000 4,150 1,140 0,240 9,150
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,600 0,000 0,780 0,180 0,042 1,602
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 38,710 12,340 3,660 16,350 0,007 71,067
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 39,310 12,340 4,440 16,530 0,049 72,669
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
14
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 1.602.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 72.699.000 m³/ano, cuja distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.14.
Figura 2.14 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-7.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.8 Disponibilidades hídricas da UP-8 (Alto Rio Sergipe)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.15, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.15 – Disponibilidades Hídricas Superficiais na UP-8 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 1,97 1,83 2,11 3,72 6,46 9,91 11,77 10,35 7,38 4,58 3,19 3,00 5,52
Mínima 0,13 0,13 0,10 0,07 0,12 0,44 0,70 1,01 0,79 0,46 0,23 0,17 0,07
Q90 0,42 0,35 0,32 0,41 0,99 1,95 3,00 3,41 2,48 1,53 0,88 0,67 0,32
Ecológica 0,04 0,03 0,03 0,04 0,10 0,19 0,30 0,34 0,25 0,15 0,09 0,07 0,03
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é 0,32 m³/s, que representa um volume de 10.091.520 m³/ano acrescidos da transposição DESO de 1.445.377 m³/ano.
A disponibilidade de 0,32 m³/s é referente a área integral da bacia, incluindo os 59,97 km2 em território baiano.
A distribuição mensal das disponibilidades hídricas (Q90) pode ser vista na figura 2.15. No período compreendido entre maio e outubro ocorrem as maiores ofertas hídricas em decorrência do regime pluvial da região onde está inserida a UP.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
15
Figura 2.15 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-8.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta Unidade estão apresentadas na tabela 2.16.
Tabela 2.16 – Disponibilidades hídricas subterrâneas na UP-8.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
ALTO RIO SERGIPE
Domínio Poroso
Domínio Cárstico-Fissural
Metacarbonático
Domínio Fissural
Total UP
Bar.s/cr.
Reserva Permanente (x 109 m³) 0,222 0,000 0,000 0,222
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 3,330 0,850 4,230 8,410
Potencialidade (x 106 m³/ano) 3,770 0,850 4,230 8,850
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 0,000 1,150 10,410 11,560
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,000 0,240 1,890 2,130
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 2,770 0,180 1,950 4,900
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 2,770 1,030 3,840 7,640
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 2.130.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 7.610.000 m³/ano e sua distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.16.
Figura 2.16 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-8.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
16
2.1.9 Disponibilidades hídricas da UP-9 (Rio Jacarecica)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.17, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.17 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-9 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,75 0,62 0,80 2,45 8,83 9,47 8,85 7,61 5,82 3,86 2,50 1,42 4,41
Mínima 0,03 0,02 0,06 0,07 0,13 0,38 0,53 0,51 0,39 0,22 0,13 0,06 0,02
Q90 0,29 0,20 0,18 0,37 1,41 2,32 2,98 3,18 2,38 1,60 0,89 0,52 0,18
Ecológica 0,029 0,020 0,018 0,037 0,141 0,232 0,298 0,318 0,238 0,160 0,089 0,052 0,018
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial tomada no mês de março, cuja vazão é 0,18 m³/s, capaz de gerar um volume de 5.676.480 m³/ano, foi considerada como vazão representativa do balanço, acrescida da transposição DESO de 898.218 m³/ano.
A distribuição mensal das disponibilidades hídricas (Q90) pode ser observada na figura 2.17. Nota-se importante elevação na disponibilidade no período compreendido entre maio e outubro, associada ao período chuvoso da região da UP.
Figura 2.17 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-9.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta Unidade de Planejamento estão apresentadas na tabela 2.18.
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 4.387.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 8.100.000 m³/ano, cuja distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.18.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
17
Tabela 2.18 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-9.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
RIO JACARECICA
Domínio Cárstico-Fissural Sedimentar
Domínio Cárstico-Fissural Metacarbonático
Domínio Fissural
Domínio Fissural Muito
Fraturado
Total UP
CLE-II Afl. CLE-II Cob.
Reserva Permanente (x 109 m³) 0,283 0,807 0,000 0,000 0,000 1,090
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 0,787 2,448 0,960 0,830 2,170 7,195
Potencialidade (x 106 m³/ano) 1,350 4,060 0,960 0,830 2,170 9,370
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 1,179 0,000 2,180 4,460 6,690 14,509
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,197 0,000 0,370 0,780 3,040 4,387
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 0,920 3,330 0,580 -0,030 -1,090 3,710
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 1,120 3,330 0,950 0,750 1,950 8,100
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
Figura 2.18 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-9.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.10 Disponibilidades hídricas da UP-10 (Rio Cotinguiba)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.19, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.19 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-10 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,54 0,35 0,42 1,24 3,91 5,65 6,60 5,48 4,05 2,68 1,46 0,91 2,78
Mínima 0,07 0,03 0,05 0,06 0,12 0,42 0,43 0,70 0,59 0,34 0,24 0,13 0,03
Q90 0,22 0,13 0,10 0,19 0,66 1,85 2,51 2,64 2,04 1,32 0,72 0,40 0,10
Ecológica 0,02 0,01 0,01 0,02 0,07 0,18 0,25 0,26 0,20 0,13 0,07 0,04 0,01
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é de 0,10 m³/s, representa um volume de 3.153.600 m³/ano acrescidos da transposição DESO de 17.342.546 m³/ano.
A distribuição mensal da disponibilidade estimada para 90% dos anos pode ser vista na figura 2.19. Observa-se sensível variação entre os meses de maio a outubro quando são esperadas as maiores precipitações refletindo o regime pluviométrico prevalecente na UP.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
18
Figura 2.19 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-10.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta UP estão apresentadas na tabela 2.20.
Tabela 2.20 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-10.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
RIO COTINGUIBA
Domínio Poroso
Domínio Cárstico-Fissural Sedimentar
Domínio Cárstico-Fissural Metacarbonático
Domínio Fissural
Total UP
CLE-III CLE-II Afl. CLE-II Cob.
Reserva Permanente (x 109 m³) 0,678 1,849 1,131 0,000 0,000 3,658
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 1,029 5,150 3,430 0,320 0,220 10,149
Potencialidade (x 106 m³/ano) 2,385 8,850 5,690 0,320 0,220 17,465
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 2,070 8,087 1,900 0,220 0,100 12,377
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,320 1,520 0,360 0,032 0,020 2,252
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 0,049 5,780 4,300 0,260 0,180 10,569
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 0,370 7,300 4,660 0,580 0,200 13,110
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 2.252.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 13.110.000 m³/ano. Sua distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.20.
Figura 2.20 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-10.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
19
2.1.11 Disponibilidades hídricas da UP-11 (Baixo Rio Sergipe)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.21, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.21 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-11 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 1,53 1,13 1,62 3,77 11,18 14,68 17,47 14,05 10,22 6,48 3,81 2,53 7,37
Mínima 0,04 0,03 0,03 0,08 0,10 0,14 0,24 0,40 0,45 0,28 0,15 0,09 0,03
Q90 0,38 0,25 0,21 0,36 1,40 3,27 4,14 4,41 3,30 2,03 1,15 0,69 0,21
Ecológica 0,038 0,025 0,021 0,036 0,140 0,327 0,414 0,441 0,330 0,203 0,115 0,069 0,021
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é de 0,21 m³/s, o que representa um volume de 6.622.560 m³/ano acrescidos da transposição DESO de 47.456.737 m³/ano.
A distribuição mensal da disponibilidade hídrica pode ser vista na figura 2.21. Observa-se uma importante elevação entre os meses de maio a outubro quando são esperadas as maiores ofertas de chuva refletindo o regime prevalecente na região da UP.
Figura 2.21 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-11.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta unidade estão apresentadas na tabela 2.22.
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 7.043.000 m³/ano. A sustentável pode alcançar um volume de 76.510.000 m³/ano. Sua distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.22.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
20
Tabela 2.22 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-11.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
BAIXO RIO SERGIPE
Domínio Poroso
Domínio Cárstico-Fissural
Sedimentar
Domínio Cárstico-Fissural
Metacarbonático
Domínio Fissural
Domínio Fissural Muito
Fraturado
Total UP
CLE-III CLE-II Afl.
Reserva Permanente (x 109 m³) 18,260 4,340 0,000 0,000 0,000 22,600
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 27,690 13,020 1,170 1,770 0,140 43,790
Potencialidade (x 106 m³/ano) 64,210 21,700 1,170 1,770 0,140 88,990
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 12,360 25,790 0,300 0,680 0,520 39,650
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 2,120 4,700 0,040 0,083 0,100 7,043
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 53,780 13,090 1,010 1,510 0,026 69,416
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 55,900 17,790 1,100 1,590 0,130 76,510
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
Figura 2.22 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-11.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.12 Disponibilidades hídricas da UP-12 (Rio Poxim)
As disponibilidades hídricas superficiais nesta UP são apresentadas na tabela 2.23, que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual.
Tabela 2.23 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-12 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,54 0,45 0,58 1,77 6,38 6,84 6,39 5,49 4,20 2,79 1,81 1,03 3,19
Mínima 0,03 0,01 0,05 0,05 0,09 0,27 0,38 0,37 0,28 0,16 0,09 0,04 0,01
Q90 0,21 0,14 0,13 0,27 1,01 1,67 2,15 2,30 1,72 1,15 0,64 0,38 0,13
Ecológica 0,021 0,014 0,013 0,027 0,101 0,167 0,215 0,230 0,172 0,115 0,064 0,038 0,013
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico foi de 0,13 m³/s e corresponde a um volume de 4.099.680 m³/ano acrescidos da transposição DESO de 5.241.035 m³/ano.
A distribuição mensal das disponibilidades hídricas para 90% pode ser vista na figura 2.23. Observa-se uma sensível variação entre os meses de maio a outubro quando são esperadas as maiores ofertas de chuva, refletindo o período chuvoso na região da UP.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
21
Figura 2.23 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-12.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser utilizadas nesta unidade estão apresentadas na tabela 2.24.
Tabela 2.24 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-12.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
RIO POXIM
Domínio Poroso
Domínio Cárstico-Fissural Sedimentar
Domínio Cárstico-Fissural Metacarbonático
Domínio Fissural
Total UP
CLE-III CLE-II Afl. CLE-II Cob.
Reserva Permanente (x 109 m³) 5,860 0,354 5,680 0,000 0,000 11,894
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 6,830 0,986 17,240 0,100 0,120 25,276
Potencialidade (x 106 m³/ano) 18,550 1,690 28,600 0,100 0,120 49,060
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 6,270 0,000 1,040 0,000 0,000 7,310
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 1,140 0,000 0,156 0,000 0,000 1,296
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 15,400 1,390 23,270 0,100 0,110 40,270
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 16,540 1,390 23,430 0,100 0,110 41,570
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 1.296.000 m³/ano. A disponibilidade sustentável pode alcançar um volume de 41.570.000 m³/ano, sua distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.24.
Figura 2.24 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-12.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
22
2.1.13 Disponibilidades hídricas da UP-13 (Alto Rio Vaza Barris)
As disponibilidades hídricas superficiais desta UP são apresentadas na tabela 2.25 que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual. Os indicadores incluem dados sobre vazão média, vazão mínima e aquelas com garantia de atendimento de 90% (Q90) calculadas para o posto Água Branca, além da vazão ecológica.
Tabela 2.25 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-13. Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 1,87 1,54 1,05 0,83 0,68 0,56 0,50 0,46 0,37 0,34 0,52 1,46 0,85
Mínima 0,01 0,03 0,03 0,04 0,08 0,02 0,06 0,09 0,03 0,01 0,15 0,09 0,01
Q90 0,17 0,13 0,27 0,28 0,18 0,16 0,30 0,21 0,13 0,14 0,25 0,16 0,13
Ecológica 0,017 0,013 0,027 0,028 0,018 0,016 0,030 0,021 0,013 0,014 0,025 0,016 0,013
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico nesta UP é de 0,13 m³/s, o que representa um volume de 4.099.680 m³/ano acrescidos da transposição DESO de 3.940.873 m³/ano.
A distribuição mensal da disponibilidade hídrica pode ser vista na figura 2.25. Observa-se uma sensível variação ao longo do ano com picos em março, abril e novembro que refletem o regime de chuvas do Alto Rio Vaza Barris na Bahia, com regime de chuvas de verão típico do sertão baiano.
Figura 2.25 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-13.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
Outro pico notado no mês de julho reflete o regime de chuvas litorâneas próprio do Vaza Barris sergipano. Embora essas informações representem a disponibilidade em 90% dos anos, não necessariamente esses picos ocorrem simultaneamente em todos os anos, por vezes, eles apresentam dois regimes diferentes de chuvas, como explicado acima.
As disponibilidades hídricas subterrâneas que podem ser vistas nesta UP estão apresentadas na tabela 2.26.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
23
Tabela 2.26 – Disponibilidades hídricas subterrâneas para a UP-13.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
ALTO RIO VAZA BARRIS
Domínio Poroso - Barreiras sobre
cristalino
Domínio Cárstico-Fissural
Metacarbonático
Domínio Fissural
Domínio Fissural Muito
Fraturado
Total UP
Reserva Permanente (x 109 m³) 0,246 0,000 0,000 0,000 0,246
Reserva Reguladora (x 106 m³/ano) 3,280 2,890 2,980 0,910 10,060
Potencialidade (x 106 m³/ano) 3,770 2,890 2,980 0,910 10,550
Disponibilidade Instalada (x 106 m³/ano) 0,000 7,970 3,190 12,580 23,740
Disponibilidade efetiva (x 106 m³/ano) 0,000 1,390 0,440 2,190 4,020
Disponibilidade Explotável (x 106 m³/ano) 2,790 1,210 2,240 -1,370 4,870
Disponibilidade Sustentável (x 106 m³/ano) 2,790 2,600 2,680 0,820 8,890
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica subterrânea efetiva representa um volume da ordem de 4.020.000 m³/ano. A disponibilidade sustentável pode alcançar um volume de 8.890.000 m³/ano. Sua distribuição em porcentagem pode ser observada na figura 2.26.
Figura 2.26 – Disponibilidade hídrica subterrânea sustentável na UP-13.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
2.1.14 Disponibilidades hídricas da UP-14 (Rio Traíras)
As disponibilidades hídricas superficiais desta UP são apresentadas na tabela 2.27 que mostra a distribuição dos indicadores de vazão mensal e anual. Os indicadores incluem dados sobre vazão média, vazão mínima e aquelas com garantia de atendimento de 90% (Q90), além da vazão ecológica.
Tabela 2.27 – Disponibilidades hídricas superficiais para a UP-14 (m³/s). Indicadores Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Média 0,35 0,28 0,48 0,82 1,69 2,04 2,11 1,82 1,26 0,79 0,53 0,51 1,06
Mínima 0,03 0,02 0,01 0,01 0,03 0,14 0,30 0,22 0,12 0,23 0,11 0,06 0,01
Q90 0,09 0,07 0,08 0,14 0,41 0,69 0,93 0,88 0,64 0,40 0,22 0,14 0,07
Ecológica 0,009 0,007 0,008 0,014 0,041 0,069 0,093 0,088 0,064 0,040 0,022 0,014 0,007
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
A disponibilidade hídrica superficial utilizada nos cálculos de balanço hídrico desta UP é de 0,07 m³/s e representa um volume de 2.207.520 m³/ano.
A distribuição mensal da disponibilidade hídrica estimada (Q90) pode ser vista na figura 2.27. Observa-se uma sensível variação entre os meses de maio a setembro quando são esperadas as maiores ofertas de chuva refletindo o regime de chuvas na região da UP.
ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE SERGIPE
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
24
Figura 2.27 – Distribuição mensal da disponibilidade (Q90) na UP-14.
Fonte: elaboração consórcio Projetec-Techne (2010).
As disponibilidades hídricas subter