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Ele Tem Uma Guitarra e Eu Não Tenho Nada ESTUPENDO INUENDO

Ele Tem Uma Guitarra e Eu Não Tenho Nada

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Ele tem uma guitarra e eu não tenho nada é um espectáculo em que se contam estórias. Sim, leram bem. Não são histórias. São estórias. Trágicas, urbanas, negras. Que nunca aconteceram na realidade mas acontecem todos os dias nas cabeças dos dois personagens que vão as vão contar: um rockeiro ex-foleiro e um indigente obediente.

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Ele Tem Uma Guitarra e Eu Não Tenho Nada

ESTUPENDO INUENDO

Ele tem uma guitarra e eu não tenho nada é um espectáculo em que se

contam estórias. Sim, leram bem. Não são histórias. São estórias.

Trágicas, urbanas, negras. Que nunca aconteceram na realidade mas

acontecem todos os dias nas cabeças dos dois personagens que vão as vão

contar: um rockeiro ex-foleiro e um indigente obediente.

Dois actores, duas cadeiras, duas bananas e uma guitarra contam e cantam

estórias a partir do seu universo pessoal.

As estórias – assim como toda a acção – são ornamentadas com um trabalho

depurado da palavra e do movimento, acompanhados pela musicalidade da

guitarra e das vozes e artilhados de comédia, melodrama, clown, poesia e

uma relação ímpar com o público.

CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO

Alexandre Sá (texto e voz) e Luís Almeida (música e voz)

DRAMATURGIA, ENCENAÇÃO, ESPAÇO CÉNICO E FIGUIRINOS

Estupendo Inuendo

PRODUÇÃO

Estupendo Inuendo

APOIO

Clown Laboratori Porto, Fábrica da Rua da Alegria

DURAÇÃO

Variável entre 10 e 60 minutos, conforme a solicitação.

VÍDEOS

https://www.youtube.com/watch?v=qvt6EY900SE

https://www.youtube.com/channel/UCs2Yjob31rSVF-5nbw7z4fA

CONTACTOS

[email protected]

www.facebook.com/estupendo.inuendo

nove dois cinco três zero oito quatro oito um

É UMA VEZ um colectivo chamado Estupendo Inuendo que trabalha a

articulação entre a palavra, a música, a comédia e a relação com o

público.

O seu primeiro espectáculo Estórias Musicadas, Canções Faladas estreou-

se em 2012, na Braga – Capital Europeia da Cultura 2012. Em 2013, e

depois de uma muito bem-sucedida temporada na Póvoa de Varzim, com o

apoio fundamental do Varazim Teatro, são convidados levar o espectáculo

ao Teatro Helena Sá e Costa. Daí surgem os convites para a programação

das XIII – Palavras Andarilhas, Festival de Narração Oral e do Corrente

Alterna – Mostra de Criações Incógnitas com chancela do Teatro Nacional

São João.

Já em 2014, em parceria com a editora Palmo a Palmo, levam estórias

tradicionais e estórias improvisadas a várias escolas do norte do país.

Dessa experiência nasce a vontade dos dois criadores e intérpretes

(Alexandre Sá e Luís Almeida) de criarem um espectáculo que juntasse a

formalidade dos contos tradicionais com a liberdade criativa e simbólica

das estórias improvisadas.

Em Maio de 2015 e depois de um lento, cuidado e maturado processo de

criação estreiam Ele Tem Uma Guitarra e Eu Não Tenho Nada no

encerramento da Maratona de Contos Biblioteca Municipal de Santa Maria

da Feira.

Certo dia, partimos do universo das histórias tradicionais e virámos à

esquerda no universo pessoal de cada um dos intérpretes.

Pelo caminho apanhámos 5 (cinco) pedrinhas que são os pilares

fundamentais deste espectáculo:

1 - A formalidade rígida e tipificada da história tradicional (mito,

lenda, fábula, parábola, conto de fadas, etc.), a sua repercussão no

ouvido do espectador e a forma como essa formalidade desperta uma

qualidade no olhar do espectador e um tipo de consciência (quiçá antiga,

velha e ultrapassada; quiçá intemporal, profunda e arquétipa);

2 - A liberdade criativa, a força arquetípica, a carga simbólica

fornecidas pelas improvisações, pelo processo de ensaios (distendido no

tempo para poder gerar maturação da criação no intérprete) e pelo

universo pessoal, biográfico e intransmissível dos actores/criadores.

3 – O despojamento cénico.

Em palco estarão dois intérpretes, sentados em duas cadeiras, a contar

histórias de sua autoria. Um tem uma guitarra e o outro não tem nada. De

recursos apenas a força do olhar, da voz, do corpo, da música, da

relação criada entre ambos (estranha e magnetizante) e da articulação de

todos estes elementos com a presença e dinâmica do público – figura

indispensável a qualquer acto teatral.

4 – A comédia de, tal como no paradoxo do ovo e da galinha, não

conseguirmos distinguir se é o olhar do público sobre a formalidade, a

liberdade e o despojamento cénico (conceitos caídos em desgraça em

tempos hodiernos) que traz a comédia para o palco ou se, paradoxalmente,

é o olhar dos actores - hábeis, ágeis e bastante experimentados nos

terrenos da comédia dada a sua formação e percurso artístico de cinco

anos no Clown Laboratori Porto - sobre essa formalidade, essa liberdade

e esse despojamento cénico que levam a comédia até à plateia.

5 – A música que atravessa todo o espectáculo – ou melhor diríamos,

todas as histórias – carregando consigo uma plataforma onde os actores

se apoiam para conseguir chegar onde a palavra e o gesto não chegam. A

música vem reforçar também a matriz urbana das histórias e consegue

polvilhar, através de versões (ou serão versões de versões?) de

clássicos da música ocidental, o espectáculo com referências estéticas,

éticas e prostéticas.

Alexandre Sá nasceu em 1984 e estreou-se em teatro em 2007.

Trabalha em estruturas como a Companhia de Teatro de Braga, Companhia de

Teatro e Marionetas de Mandrágora, Ponto Teatro, Radar 360º, Rei Sem

Roupa, Clown Laboratori Porto, Limite Zero, Operação Nariz Vermelho.

Paralelamente, faz locução e vídeo para empresas.

Desde 2010 e de forma contínua que trabalha disciplinas como clown,

técnica de máscara, bufão e improvisação no colectivo de palhaços Clown

Laboratori Porto, do qual é membro.

É membro fundador do colectivo Estupendo Inuendo onde desenvolve um

trabalho de escrita, interpretação e encenação.

Individualmente, foi o Vencedor do Poetry Slam Porto, Matosinhos e Braga

e do Story Slam Porto, alcançou o segundo lugar no Portugal Slam 2014 e

foi vencedor do Humour Poetry Slam integrado no Famous Humour Fest 2014.

Luís Almeida nasceu no século passado em meados dos anos oitenta.

Começou por integrar o grupo de teatro Corifeu – Artes Cénicas em

2006/2007.

Em 2008 ingressou no projecto Irmãos Esferovite pela Nuvem Voadora como

palhaço e músico, com a direcção artística de Pedro Correia,

participando em vários festivais de teatro de rua a nível nacional e

internacional, com especial relevância à participação no Festival

d'Aurillac em França e Festiclown na Palestina na presença de Patch

Adams e Leo Bassi.

Desde 2010 e de forma contínua que trabalha disciplinas como clown,

técnica de máscara, bufão e improvisação no colectivo de palhaços Clown

Laboratori Porto, do qual é membro.

Desde 2012 que colabora com a Companhia Teatro e Marionetas de

Mandrágora.

Em 2013 teve formação em improvisação teatral com Volker Quandt e Inês

Lua.

Em 2014 integra o colectivo Estupendo Inuendo.

Rider técnico (condições ideais, com possibilidade de adaptação):

Amplificação (se necessária) adequada ao espaço.

Iluminação de cena (se necessária) adequada ao espaço.

1 Camarim com espelho, casa e banho, duas cadeiras, água corrente e água

engarrafada.

Tempo de montagem – 1 turno.