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O VERBO Ano 22 | Nº 510 | 2ª Outubro | Diocese de Jundiaí - SP Sínodo da Juventude Páginas 2, 3, 4, 6 e 7 Dia Mundial das Missões na Diocese Em 21 de outubro a Igreja celebrou o Dia Mundial das Missões. Na Diocese de Jundiaí, os formadores das Santas Missões Populares promoveram nas 11 Regiões Pastorais, encontros e atividades para animar os fiéis a serem discípulos mis- sionários e anunciar a Boa Nova do Cristo Ressuscitado. Página 5 Os jovens foram o tema central da 15ª Assembleia Ge- ral dos Bispos, de 3 a 28 de ou- tubro, no Vaticano. O Santo Padre propôs um momento para que a Igreja pudesse se perguntar como ela mesma tem acompanhado os jovens e os direcionado a reco- nhecer e a acolher o chamado ao amor e à vida em plenitude. O Papa não olhou apenas para os jovens que estão na Igreja, mas, como bom pastor, está em busca das ovelhas desgar- radas. Os jovens da Diocese de Jundiaí participaram da fase pré-sinodal, respondendo a um questionário no site do Sí- nodo dos Bispos. Igreja quer ser o sinal de Cristo para os jovens Página 8 Jair Bolsonaro é eleito Presidente do Brasil. ELEIÇÕES 2018 peregrinação Página 12 Dom Vicente e padres com fiéis em Roma e Terra Santa.

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O VERBOAno 22 | Nº 510 | 2ª Outubro | Diocese de Jundiaí - SPSínodo da Juventude

Páginas 2, 3, 4, 6 e 7

Dia Mundial das Missões na DioceseEm 21 de outubro a Igreja celebrou o Dia

Mundial das Missões. Na Diocese de Jundiaí, os formadores das

Santas Missões Populares promoveram nas 11 Regiões Pastorais, encontros e atividades para animar os fiéis a serem discípulos mis-sionários e anunciar a Boa Nova do Cristo Ressuscitado.

Página 5

Os jovens foram o tema central da 15ª Assembleia Ge-ral dos Bispos, de 3 a 28 de ou-tubro, no Vaticano.

O Santo Padre propôs um momento para que a Igreja pudesse se perguntar como ela mesma tem acompanhado os jovens e os direcionado a reco-nhecer e a acolher o chamado ao amor e à vida em plenitude. O Papa não olhou apenas para os jovens que estão na Igreja, mas, como bom pastor, está em busca das ovelhas desgar-radas.

Os jovens da Diocese de Jundiaí participaram da fase pré-sinodal, respondendo a um questionário no site do Sí-nodo dos Bispos.

Igreja quer ser o sinal de Cristo para os jovens

Página 8

Jair Bolsonaro é eleito Presidente do Brasil.

ELEIÇÕES 2018

peregrinação

Página 12

Dom Vicente e padres com fiéis em Roma e Terra Santa.

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O Sínodo dos Bispos Editorial EXPEDIENTE

Diretor ResponsávelDom Vicente CostaBispo Diocesano

Diretores FundadoresDom Roberto Pinarello de AlmeidaDom Amaury Castanho(In memoriam)

Editor-chefePe. Márcio Felipe de Souza AlvesCoordenador AdministrativoRodrigo Santana

Jornalista Responsável(Redação e diagramação)Jussane Cristina da S. C. Rodrigues - MTB 26.006Jornalista (Redação)Deborah Figueiredo - MTB 0083712- SPDesigner: Guilherme Monico

O VERBOANO 22 - Nº 5102ª OUTUBRO/2018Redação: Cúria DiocesanaRua Roberto Mange, 400 - Anhanga-baú - Cx. Postal 21 - CEP 13.208-200 - Jundiaí - SP - Fone: (11) 4583-7474, Ramal 7496 E-mail: [email protected] da Diocese de Jundiaíwww.dj.org.brImpressãoLauda Editora Con. e Com. Ltda.Publicação oficial autorizada pelaDiocese de Jundiaí. Registrado sob o nº 88.757, Lei 6015/73. A tiragem desta edição é de 14.200 exemplares e a circulação abrange as 66 paróquias e comunidades das ci-dades de Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itu, Itupeva, Jundiaí, Louveira, Pirapora do Bom Jesus, Sal-to, Santana de Parnaíba e Várzea Pau-lista.

Pe. Márcio Felipe de Souza AlvesEditor-chefe

“ Neste ano de 2018 o mês de-dicado às missões se reves-te de significado, pois acaba

de se concluir o Sínodo dos Bispos, dedicado especialmente aos Jovens. Quis o Papa Francisco dar uma aten-ção especial a eles.

O tema motivacional da 15ª As-sembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos foi : “Os jovens, a fé e o dis-cernimento vocacional”.

Nesta direção, consideramos im-portante destacar três pensamentos que nos motivam a nos empenhar-mos para valorizar a participação dos jovens na Igreja e na Sociedade como “Sal da Terra e Luz do mundo” (Mt 5,13-14):

1- Os jovens: vivemos numa socie-

dade onde infelizmente estes têm ficado cada vez mais desacreditados, no entanto, diferentemente do jovem rico (cf. Mc 10,17-30), ainda temos inúmeros deles que decidiram ven-der os seus bens, e aderir à propos-ta do Mestre, sendo seus discípulos missionários;

2- fé: viver o discipulado neste tem-po moderno exige dos jovens a ade-são livre e pessoal à pessoa de Jesus Cristo. É de conhecimento de todos que a sociedade líquida, como nos apresenta o renomado sociólogo Zygmunt Bauman, nos faz crer que os jovens têm enfrentado o grande desafio de continuar a ter fé. À luz do pensamento de Bauman concluímos que a sociedade dita pós-moderna é a grande vilã dos nossos jovens;

3- Por fim, o discernimento voca-cional: quantos são aqueles que ne-cessitam de um auxílio para discer-nir qual a resposta que devem dar a Deus diante da inquietação de seu coração. Quem ouve o chamado de Deus não pode se fechar em si mes-mo. É necessário se abrir à ação de Deus, e é imprescindível a colabo-ração da Igreja para que este jovem possa dizer sim ao chamado de Jesus Cristo.

O Papa Bento XVI, por ocasião da V Conferência Latino-america-

Na origem, o Credo foi uma profissão de fé individual, desti-nada à Liturgia do Batismo, como ainda hoje é o Símbolo dos Após-

Profissão de Fé na Missa: resposta do povo celebrante à proposta de Deus

na e Caribenha, que aconteceu em Aparecida no ano de 2007, sinalizou que o mundo vive num processo de mudança de época. Acreditamos que isso nos faz pensar que é preciso resgatar o protagonismo dos jovens frente às exigências que os farão vi-ver este processo com serenidade, sem deixar de lado os valores essen-ciais dos que decidiram viver o se-guimento a Jesus.

Na celebração eucarística que aconteceu em Roma, no dia 2 de outubro, dando início aos trabalhos do Sínodo dedicado à Juventude, nos exortou o Papa Francisco: “os jovens, fruto de muitas decisões to-madas no passado, exortam-nos a cuidar do presente com maior esforço e, com eles, lutar contra tudo aquilo que impede a sua vida de crescer com dignidade. Pedem-nos e exigem-nos uma dedicação criativa, uma dinâ-mica inteligente, entusiasta e cheia de esperança, e que não os deixemos so-zinhos nas mãos de tantos traficantes de morte que oprimem a sua vida e obscurecem a sua visão”.

Eis a preocupação do Papa Fran-cisco para com os jovens. Eis que essa deve ser também a nossa preo-cupação: a favor da cultura da vida, por uma visão sem miopia, para que assim a Juventude do mundo não te-nha medo de profetizar e anunciar o Cristo Jovem.

tolos. Só bem mais tarde, a profis-são de fé foi introduzida, na cele-bração eucarística.

Diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano: “O Símbolo ou Profissão de Fé tem por objetivo levar o povo a dar sua resposta de adesão à Palavra de Deus ouvi-da nas leituras e na homilia, bem como recordar-lhe a regra de fé antes de começar a celebrar a Eu-caristia”.

Trata-se de um rito em que a as-sembleia, de pé, renova o compro-

misso de pautar sua vida na Pala-vra do Senhor aguardando a plena realização de seu Reino. O Credo é a Fé de nossos pais que ainda vive e pela qual tantos deram a vida. Ela nos capacita a entrar no ministério intercessor dos Santos pela oração dos fiéis. Portanto, não deve ser reduzida à simples recitação de uma oração decorada. A forma mais comum de profissão de fé é o chamado Símbolo Niceno: “Creio em um só Deus...” O Símbolo dos Apóstolos, o “Creio em Deus

Pai”, mais bíblico, mais próximo do querígma original, encontrado em textos do Novo Testamento é rezado na Liturgia Batismal e nas devoções populares, inclusive no início do terço.

A Profissão de Fé, realizada aos domingos e solenidades, é ação de todo o povo, ao qual se une o pre-sidente.

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Fonte: Liturgia em Mutirão: subsídio para a formação. Brasília, Edições CNBB, 2007.

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“ Prezados irmãos e irmãs da Igreja de Deus que se faz pre-sente na Diocese de Jundiaí:

Teve início no dia 3 de outubro e foi até o dia 28 a 15ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma. A assembleia sinodal discu-tiu a realidade dos jovens no mundo inteiro, refletiu sobre ela, e rezou por ela, enfocando a importância do seu discernimento vocacional a partir da fé. Este evento eclesial tão importante é mais um sinal claro da sensibilidade da Igreja diante do cenário mundial da juventude. No mundo de hoje, mais de 25% da população mundial é jovem – um recorde histórico – e a vida de muitos deles encontra-se ameaçada, pois nessa sociedade da “cultura do descartável”, a juventude vem per-dendo o verdadeiro sentido da vida. A muitos jovens cristãos faltam a ne-cessária luz e o adequado acompanha-mento para fazer uma opção vocacio-nal que lhes garanta um futuro feliz e plenamente realizado. Neste mundo em constante transformação, os jovens ocupam duas posições meio contra-ditórias: de um lado, representam os protagonistas da mudança e do futuro; mas, por outro lado, muitas vezes, são as principais vítimas dessas rápidas e profundas transformações. Desta maneira preocupa profundamente a questão da fragilidade do sentido da vida para muitos jovens: o alcoolismo, as drogas, a violência, a banalização da sexualidade, o vazio existencial, a solidão, o suicídio, o ateísmo, o ma-terialismo. No Brasil, estes males são particularmente mais presentes nas camadas mais pobres e menos instruí-das da população jovem.

Movido por um grande amor pela

Tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” - “Aqui estou! Envia-me” (Is 6,8).juventude, o Papa Francisco convocou um Sínodo dos Bispos com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, com o objetivo de acom-panhá-los no seu caminho de cresci-mento e maturidade. Desta maneira, através de um processo de cuidadoso discernimento, possam eles descobrir o seu projeto de vida e realizá-lo com alegria, abrindo-se ao encontro com Deus e os outros, e participar ativa-mente na construção de um mundo novo e de uma Igreja mais a serviço do Reino de Deus.

O que é um Sínodo? Este termo tem sua origem de duas palavras no idioma grego e quer dizer “caminhar juntos”. Logo, o Sínodo dos Bispos pode ser definido como uma reunião dos Bispos da Igreja Católica com o Papa, para discutir algum assunto em especial, auxiliando-o na direção da Igreja. Esta prática eclesial foi instituí-da pelo Beato Papa Paulo VI, em 15 de setembro de 1965, quase no final do Concílio Vaticano II (1962-1965). Desde então, foram realizadas 25 As-sembleias Sinodais: algumas chama-das “ordinárias” a cada quatro anos, outras “extraordinárias”, convocadas pelo Papa a qualquer tempo. Existem também as Assembleias Especiais, realizadas por continentes. Após a realização do Sínodo, o Papa emite um documento chamado “Exortação Apostólica”, na qual resume e aprova as principais conclusões dos Bispos durante as reuniões ou encaminhe estas conclusões da maneira como ele achar melhor.

Desde a sua instituição, os Síno-dos, na esteira da extraordinária ex-periência vivida nos quatro anos do Concílio Vaticano II, têm se mostrado muito importantes na vida e na mis-são da Igreja. Pois a Igreja precisa, permanentemente, ir conferindo sua caminhada ao longo da história com o Evangelho de Jesus, partilhando a diversidade de vivências que contri-buem para captar melhor as inspira-ções que o Espírito lhe sugere em cada momento e situação diferente de sua história. Eis a questão central: “o que o Espírito quer dizer às Igrejas” (Ap 2,6...). Deste modo, uma Igreja sino-dal é uma Igreja da escuta, mais do que ouvir, onde cada um tem algo a aprender com o outro. A sinodalidade torna-se assim cada vez mais uma di-mensão essencial da Igreja que busca viver cada vez mais a comunhão e a participação.

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palavra do pastor

Dom Vicente CostaBispo Diocesano

Para preparar a reflexão dos Bispos presentes neste Sínodo, foi elaborado um Documento Preparatório com um questionário, a fim de que os jovens do mundo inteiro, de 16 a 29 anos, fossem ouvidos. Milhares de jovens respon-deram a esta pesquisa, inclusive vários da nossa Diocese em nome do Setor Diocesano de Juventude. Inúmeros dados foram recolhidos, provindos de jovens que frequentam os ambien-tes eclesiais, bem como daqueles que estão mais distantes. Já o Documento Preparatório contém três partes: (1) Os jovens no mundo de hoje (o “ver”); (2) Fé, discernimento, vocação (“o jul-gar”); (3) A ação pastoral (“o agir”).

Basicamente, o tema central da vo-

O Sínodo dos Bispos sobre os jovens

cação que o Sínodo dos Jovens abor-dou, incluiu três eixos principais: (1) A fé como dom de Deus, fonte do discernimento vocacional; para este dom se tornar fecundo, é preciso acei-tar fazer escolhas de vida autênticas e coerentes. (2) O discernimento vo-cacional: o processo que o jovem, em diálogo com o Senhor e em escuta à voz do Espírito, faz para assumir es-colhas fundamentais, a começar pelo estado de vida (ministério ordenado, vida consagrada ou matrimonial). (3) A vocação que exige a abertura mis-sionária, pois todo processo de discer-nimento vocacional implica acolher a missão confiada por Deus a cada pes-soa.

Os participantes do Sínodo dos Bispos sobre os jovens foram 266, sendo que 181 membros foram eleitos pelas várias Conferências Episcopais do mundo e 41, nomeados pelo Papa Francisco. Participaram também vá-rios especialistas e convidados, entre eles 34 jovens entre 18 e 29 anos. En-tre os brasileiros, estiveram presentes: Dom Vilsom Basso, SCJ, Bispo de Im-peratriz (MA) e Presidente da Comis-são Episcopal Pastoral para a Juven-tude da CNBB; Dom Jaime Spengler, OFM, Arcebispo de Porto Alegre (RS); Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB,

“ Peçamos ao Senhor que infla-me o coração da nossa juven-tude com o fogo do Espírito

para que possa discernir e seguir os caminhos do Senhor. Assim seja!

Bispo de Jaboticabal (SP) e Dom Gil-son Andrade da Silva, Bispo Coadju-tor de Nova Iguaçu (RJ).

Quais os resultados que se esperam do Sínodo dos Bispos sobre os jovens? Em primeiro lugar, é preciso que toda a Igreja valorize mais os jovens e que ela se torne cada vez mais consciente de seu compromisso missionário de acompanhar todos eles para a alegria do amor que Jesus Cristo oferece a todas as novas gerações. Em segun-do lugar, espera-se que a Igreja tome consciência do chamado universal do conceito de vocação e, em consequên-cia, o vínculo que existe entre a Pasto-ral Juvenil e a Pastoral Vocacional. Isto significa que a Pastoral Vocacional não pode ser considerada como uma pastoral autônoma, paralela à Pasto-ral Juvenil. Pelo contrário, a Pastoral Vocacional deve ser uma dimensão essencial da Pastoral Juvenil, para que seja oferecido aos nossos jovens um processo de acompanhamento, através de atividades específicas, capacitando--os na reflexão sobre o sentido da pró-pria existência em vista da opção por um estado de vida. Por fim, deseja-se que a opção pastoral pelos jovens ve-nha confirmar a renovação eclesial tão desejada pelo Papa Francisco.

Queridos irmãos diocesanos: na Homilia da Santa Missa, celebrada na abertura do Sínodo dos Bispos, na Praça São Pedro, em Roma, no dia 3 de outubro de 2018, a partir das pa-lavras do Evangelho: “O Espírito San-to que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há de recordar-vos tudo o que Eu vos disse” (Jo 14, 26), o Papa Francisco pediu que olhemos aos jovens “com confiança e amor”. Assim poderemos trabalhar “por derrubar as situações de precarie-dade, exclusão e violência, a que está exposta a nossa juventude”. (confira os principais trechos da homilia do Papa na Missa de Abertura do Sínodo, na página 4).

Pela intercessão de Maria, que em cada fase de sua vida acolheu a Pa-lavra de Deus em seu coração (cf. Lc 2,19.51), tornando-a vida em sua vida, peçamos ao Senhor que inflame o co-ração da nossa juventude com o fogo do Espírito para que possa discernir e seguir os caminhos do Senhor. Assim seja!

E a todos abençoo, particularmen-te os jovens que procuram buscar no Senhor o discernimento de sua voca-ção.

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VOZ DE ROMA2ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS O VERBO4

“Ouvir a Deus, para escutar com Ele o clamor do povo”Confira trechos da homilia do Papa Francisco na Missa de Abertura da

15ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em 3 de outubro de 2018.

“`O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, Esse é que vos ensinará tudo, e há

de recordar-vos tudo o que vos dis-se` (Jo 14, 26).

Desta maneira tão simples, Jesus oferece aos seus discípulos a garantia de que acompanhará todo o trabalho missionário que lhes será confiado: o Espírito Santo será o primeiro a guar-dar e manter sempre viva e atual no coração dos discípulos a memória do Mestre. Ele faz com que a riqueza e beleza do Evangelho seja fonte de constante alegria e novidade.

No início deste momento de graça para toda a Igreja, em sintonia com a Palavra de Deus, peçamos insisten-temente ao Paráclito que nos ajude a trazer à memória e a reavivar as pa-lavras do Senhor que faziam arder o nosso coração (cf. Lc 24, 32)...

Que o Espírito nos dê a graça de ser Padres sinodais ungidos com o dom dos sonhos e da esperança, para podermos, por nossa vez, ungir os nossos jovens com o dom da profecia e da visão; que nos dê a graça de ser memória operosa, viva e eficaz, que, de geração em geração, não se deixa sufocar e esmagar pelos profetas de calamidades e desgraças, nem pelos nossos limites, erros e pecados, mas é capaz de encontrar espaços para in-flamar o coração e discernir os cami-nhos do Espírito. É com esta disposi-ção de dócil escuta da voz do Espírito que nos congregamos aqui de todas as partes do mundo...

Ungidos na esperança, começa-mos um novo encontro eclesial ca-

paz de ampliar horizontes, dilatar o coração e transformar as estruturas que hoje nos paralisam, separam e afastam dos jovens, deixando-os ex-postos às intempéries e órfãos duma comunidade de fé que os apoie, dum horizonte de sentido e de vida (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 49).

A esperança interpela-nos, move--nos e destroça o conformismo dita-do pelo “sempre se fez assim” e pede que nos ergamos para fixar olhos nos olhos o rosto dos jovens e ver as situa-ções em que se encontram. A mesma esperança pede que trabalhemos por derrubar as situações de precarieda-de, exclusão e violência, a que está ex-posta a nossa juventude.

Fruto de muitas das decisões to-madas no passado, os jovens cha-mam-nos a cuidar, com maior em-penho e juntamente com eles, do presente e a lutar contra aquilo que de algum modo impede a sua vida de crescer com dignidade. Pedem-nos e

exigem-nos uma dedicação criativa, uma dinâmica inteligente, entusias-ta e cheia de esperança, e que não os deixemos sozinhos nas mãos de tan-tos traficantes de morte que oprimem a sua vida e obscurecem a sua visão.

Esta capacidade de sonhar juntos, que hoje o Senhor nos dá de presente a nós como Igreja, exige que desen-volvamos entre nós uma atitude mui-to concreta... E, ao mesmo tempo, aponta para mais alto pedindo que, humildemente, consideremos os ou-tros superiores a nós mesmos (cf. 2, 3). Com este espírito, procuraremos colocar-nos à escuta uns dos outros para discernirmos, juntos, aquilo que o Senhor está a pedir à sua Igreja...

O amor ao Evangelho e ao povo que nos foi confiado pede-nos que alarguemos o olhar e não percamos de vista a missão a que nos chama a fim de apostar num bem maior que será de proveito para todos nós. Sem esta atitude, serão vãos todos os nos-

sos esforços.O dom da escuta sincera, orante

e, o mais possível, livre de preconcei-tos e condições permitir-nos-á en-trar em comunhão com as diferentes situações que vive o povo de Deus. Ouvir a Deus, para escutar com Ele o clamor do povo; ouvir o povo, para respirar com ele a vontade a que Deus nos chama (cf. Discurso na Vigília de Oração preparatória para o Síno-do sobre a família, 4 de outubro de 2014)...

Irmãos, irmãs, coloquemos este tempo sob a proteção materna da Virgem Maria. Que Ela, mulher da escuta e da memória, nos acompanhe no reconhecimento dos vestígios do Espírito, a fim de que solicitamente (cf. Lc 1, 39), entre os sonhos e es-peranças, acompanhemos e estimu-lemos os nossos jovens para que não cessem de profetizar...

Padres sinodais, a Igreja olha-vos com confiança e amor.

Papa Francisco

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O VERBO 2ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS 5

dia mundial das missõesMissionários respondem ao chamado de anunciar o Evangelho

“ Em 21 de outubro, a Igreja ce-lebrou o Dia Mundial das Mis-sões e antes disso, a Comissão

Missionária Diocesana promoveu, no dia 6, um encontro com os forma-dores paroquiais das Santas Missões Populares para incentivar que cele-brassem o dia 21 reunidos com suas Regiões Pastorais.

A Paróquia Jesus de Nazaré, no Distrito do Jacaré, acolheu 190 missionários da Região Pastoral 5 formada pe-las paróquias: Jesus de Nazaré e Nossa Senhora da Piedade, ambas em Cabreúva, Nossa Senhora Aparecida, São João Bosco, São José, e São José Operário, todas em Jundiaí, e São Sebastião, de Itupeva.

Na Região 3, foram 90 pessoas que participaram do Encontro. A Região abrange as Paróquias Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São José, Sagrado Coração de Jesus, Santo Antônio de Pádua, São Francisco de Assis e São Camilo de Lélis, Paróquia Senhor Bom Jesus, todas em Jundiaí.

Já na Região Pastoral 4, que abrange as Paróquias Nossa Senhora de Fátima, Santa Rita de Cássia, Santo Antô-nio de Pádua e São Vicente de Paulo, todas em Jundiaí, e as Paróquias Nossa Senhora Mãe dos Homens e Santo Antônio de Pádua e Sagrado Coração de Jesus, ambas em Louveira, o Encontro reuniu 170 missionários.

Assim, os missionários, reunidos por regiões, realizaram atividades, palestras, catequeses e momentos de oração para fortalecer o espírito mis-sionário de cada batizado, animando para o anúncio da Boa Nova do Cris-to Ressuscitado.

Confira o registro das celebrações do Dia Mundial das Missões em al-gumas das 11 Regiões Pastorais da Diocese de Jundiaí:

O Encontro Diocesano das Santas Missões Populares, realizado no dia 6 de outubro, na Cúria Diocesana, preparou as comemorações do Dia Mundial das Missões nas Regiões Pastorais.

FOTO: REGINA BIASE

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O VERBO 2ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS 72ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS6

SÍNODO DA JUVENTUDE

Escutar os jovens e recuperar sua confiança“Senhor Jesus, a tua Igreja a ca-

minho do Sínodo dirige o olhar a todos os jovens do mundo.

Pedimos-te que, com coragem, assumam a própria vida, olhem para as realidades mais bonitas e mais profundas e conservem sempre um coração livre.

Acompanhados por guias sábios e generosos, ajuda-os a responder à chamada que Tu diriges a cada um deles, para realizar o próprio projeto de vida e alcançar a felicidade. Mantém aberto o seu coração aos grandes sonhos, tornando-os atentos ao bem dos irmãos.

Como o Discípulo amado, também eles permaneçam ao pé da Cruz para acolher a tua Mãe, recebendo-a como um dom de ti.

Sejam testemunhas da tua Ressurreição e saibam reconhecer-te vivo ao lado deles, anunciando com alegria que Tu és o Senhor.

Amém.(ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO PELOS JOVENS, em vista do Síno-do dos Bispos de 2018).

Em 3 de outubro, após meses de preparação, o Papa Francisco abriu oficialmente em Roma a 15ª Assem-bleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre os jovens, a fé e o dis-cernimento vocacional.

A Praça de São Pedro foi tomada por fiéis, durante a Missa de Aber-tura (leia na página 4, os principais trechos da homilia do Santo Padre).

As atividades do Sínodo aconte-ceram em três unidades de trabalho sob os temas: “Reconhecer: a Igreja em escuta da realidade”; “Interpre-tar: fé e discernimento vocacional”; e “Escolher: caminhos de conversão pastoral e missionária”.

Estiveram reunidos no Vaticano 266 padres sinodais para discutir questões que dizem respeito à ju-ventude. Integraram o grupo seis

bispos brasileiros: Cardeal Sérgio da Rocha; esse redator-geral deste Sínodo; Dom Vilson Basso, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Dom Gilson Andrade da Silva, Dom Jai-me Spengler e Cardeal João Braz de Aviz. E pela primeira vez, participa-ram também dois bispos da China Continental. Trinta e quatro jovens auditores com 18 a 29 anos de idade foram convidados pelo secretaria-do geral do Sínodo que tem como responsável o Cardeal Lorenzo Bal-disseri. Também foram convidados membros dos diversos Movimentos Eclesiais. No total foram 49 audito-res, entre jovens e formadores. Além desses, o Sínodo contou com 23 es-pecialistas que ajudaram na orienta-ção dos trabalhos e na redação dos documentos.

O Instrumentum Labori foi o do-cumento de trabalho que guiou as atividades do Sínodo. Ele foi publi-cado no dia 19 de junho e nele os padres sinodais encontraram a des-crição de sua variedade, suas espe-ranças e dificuldades. Um bilhão e 800 mil pessoas entre 16 e 29 anos, isto é, ¼ da humanidade, são os jo-vens do mundo.

O Instrumentum Laboris foi o momento de convergência da escuta de todos os componentes da Igreja e também de vozes que não perten-cem a ela. Estruturado em três par-tes – reconhecer, interpretar e esco-lher – o Documento buscou ofere-cer as chaves de leitura da realidade juvenil, baseando-se em diferentes fontes, entre as quais um questioná-rio on line que reuniu as respostas de mais de 100 mil jovens. Os jovens da Diocese de Jundiaí participaram desta etapa de preparação da As-sembleia.

Mas o Sínodo também abrangeu uma série de outros assuntos parale-los. Entre eles: a participação dos jo-

Documento final

O Cardeal Dom Sérgio da Ro-cha, relator geral da Comissão para a Redação do  Sínodo 2018, apresentou o projeto do Docu-mento Final e a entrega do texto a 252 padres presentes, na terça--feira 23 de outubro, na Sala do Sínodo, reta final dos trabalhos da Assembleia 2018.

O projeto do Documento Fi-nal foi elaborado a partir do Ins-trumentum Laboris, texto base de referência. Todavia, enquanto este último foi fruto dos dois anos de escuta do mundo juvenil, o Docu-mento Final é fruto do discerni-mento realizado pelos Padres no decorrer do Sínodo.

“Tratam-se, portanto, de docu-mentos diferentes e complementa-res, que juntos dão “uma visão da complexidade das questões levan-tadas e dos dinamismos em ato no caminho para enfrentá-los: são li-dos juntos”– declarou Dom Sérgio – “porque entre eles há uma refe-rência contínua e intrínseca”, pros-seguiu o relator.

As fontes do Documento Final foram, além do Instrumentum La-boris, também os pronunciamen-tos, os relatórios e as emendas sur-gidas dos trabalhos do Sínodo.

O caminho com os discípulos de Emaús

A estrutura fundamental do Ins-

trumentum Laboris é conservada na subdivisão nas três partes “reconhe-cer, interpretar, selecionar”, todavia o documento reflete a estrutura da passagem dos discípulos de Emaús: “Caminhava com eles”, “seus olhos se abriram”, e por fim, “partiram sem demora”. Os temas encontram-se no Documento Final, mas aparecem mais aqueles que foram mais deba-tidos ao longo destas três semanas.

O texto é “o resultado de um tra-balho de equipe, os autores são os padres sinodais, os participantes do Sínodo e, em particular, os jovens”. O Projeto, ainda reservado, foi en-tregue aos Padres Sinodais que ago-ra terão tempo para lê-lo, podendo apresentar propostas de acréscimos e emendas.

O primeiro e principal destina-tário do Documento Final é o Papa Francisco. Com a aprovação do Pon-tífice, de fato, “ele será disponibiliza-do a toda a Igreja, às Igrejas particu-lares, aos jovens e a todos aqueles que Fonte: vatican.va

O texto foi aprovado no dia 27 de outubro na Sala do Sínodo. O documento foi entregue nas mãos do Papa Francisco, que autorizou a sua publicação.

estão comprometidos com os jovens na pastoral da juventude e vocacio-nal.”, completou Dom Sérgio.

Povo de Deus, ponto de partida e chegada O ponto de partida e o ponto de

chegada é o povo de Deus “na va-riedade de situações socioculturais e eclesiais” que os trabalhos fizeram emergir.

“Será importante que as Igrejas particulares e as Conferências Epis-copais possam assumir de maneira criativa e fiel a dinâmica do Docu-mento, a fim de adaptar ao seu con-texto o que surgiu durante os traba-lhos”. O processo do Sínodo, por-tanto, não termina com “receitas pastorais a serem assumidas (seria o oposto do discernimento)” e, se a linguagem do texto elaborado não é propriamente jovem, recorda--se que foi decidido preparar uma Carta dirigida a todos os jovens por parte dos Padres Sinodais.

vens nas comunidades paroquiais, a formação para a vida consagrada e o sacerdócio, os desafios da migração, a proposta cristã para a sexualidade, a educação católica e a pastoral uni-versitária, o problema dos abusos sexuais e de poder da Igreja, o valor da família na transmissão da fé e na iniciação cristã.

Já nos primeiros dias do Sínodo confirmou-se o desejo dos jovens de serem ouvidos pela Igreja. E no sábado dia 6, durante encontro com o Papa Francisco, eles puderam dar testemunho de suas vidas e fizeram perguntas ao Papa que lhes dirigiu as seguintes palavras: “Olhem sem-pre adiante, em caminho, façam o bem, e não fiquem sentados no sofá”.

Entre os jovens presentes estavam migrantes, viciados em tecnologias e em drogas, um ex-presidiário, um engenheiro, um padre que era ateu, só para citar alguns.

Para o jornalista Filipe Domin-gues, 31 anos, e um dos colaboradoes dos secretários especiais da assem-bleia, “A partir do documento pré-si-nodal o que me chamou especial aten-ção é que os jovens pedem uma Igreja autêntica, uma Igreja que viva aquilo que prega”.

No dia 15 terminou a fase de in-terpretar a realidade e identificar as ações da Igreja em relação aos jovens. Nessa etapa, foi possível reconhecer que nem sempre a Igreja sabe acom-panhar as mudanças pelas quais a ju-

ventude passa e nem com a mesma velocidade.

Para além das reuniões, os pa-dres sinodais promoveram debates em pequenos grupos, chamados “círculos menores” e o destaque ficou por conta de temas como: a ação do Espírito Santo no povo de Deus e em cada jovem; a com-preensão bíblica da juventude; a vocação como ministério, a voca-ção ao Matrimônio e ao Celibato, entre outros tópicos.

Nesta etapa da assembleia, co-meçou a reflexão a cerca do verbo “escolher”, pensando de maneira mais prática, sobre o que a Igreja precisa fazer para ir ao encontro dos jovens.

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ELEIÇÕES 20182ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS O VERBO8

Jair Messias Bolsonaro é o novo Presidente do Brasil

“O deputado federal Jair Messias Bolsonaro, de 63 anos, do Partido Social Li-

beral (PSL), foi eleito presidente da República Federativa do Brasil. O de-putado obteve 56,2 milhões de votos (55,5% dos votos válidos). Ele der-rotou no segundo turno das eleições presidenciais Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), que teve 45,1 milhões de votos (44,5% dos votos válidos). Seu vice, Antônio Hamilton Martins Mourão, do Parti-do Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), tem 65 anos, e é general da reserva do Exército.

Bolsonaro é paulista, militar da re-serva e está em seu sétimo mandato na Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro. Surgiu como figura públi-ca no fim dos anos 1980, protestan-do contra a baixa remuneração paga à corporação. Foi eleito vereador do Rio de Janeiro em 1988. No fim de 1990, elegeu-se pela primeira vez deputado federal. Desde então, per-

RCC realiza Projeto “abraço do pai” em Saltorenovação carismática católica

A cidade de Salto recebeu no sá-bado 20 de outubro, a ação socio--evangelizadora “Abraço do Pai”, realizada pelo Ministério de Promo-ção Humana do Movimento Eclesial Renovação Carismática Católica, da Diocese de Jundiaí (RCC).

A ação que tem por finalidade buscar, acolher e atender pessoas ca-rentes em situação de necessidade em todas as áreas da vida, aconteceu na Paróquia Cristo Rei e contou com a participação de servos da RCC e pro-fissionais liberais.

Durante o evento, muitas pessoas da cidade e da região foram atendidas através de ações sociais e espirituais. Todos passaram por atendimento e tiveram orientações de dentista, doa-ção de medula óssea, especialista em educação financeira, psicólogos, ad-vogados, nutricionista, enfermeiros, educadores físicos e outros. Pais e fi-lhos foram orientados sobre a impor-

tância da leitura como fundamento de uma consciência crítica. Também houve Cristo fitness, evangelização para crianças, oração por cura e li-bertação, grupo de oração ao ar livre, doação de alimentos e a presença de Jesus Sacramentado.

Cerca de 40 jovens do Ministério Jovem realizaram um trabalho mis-sionário pelas ruas da cidade, evan-

gelizando de casa em casa, vivendo o mandato de Igreja em saída.

De acordo com Elessandra Ram-pin, representante do Ministério de Promoção Humana da RCC, o evento que é realizado anualmente pelo Mo-vimento em várias dioceses do Brasil e há dois anos na Diocese de Jundiaí, teve seu objetivo alcançado. “A certe-za de que atingimos o objetivo é que

todos os envolvidos experimentaram o amor de Deus Pai e percebemos notoriamente a fraternidade e unida-de entre todos ”, completou.

A próxima edição do “Abraço do pai” será em 19 de outubro de 2019, em cidade a ser definida.

Colaboração: Evaldo CunhaMinistério de Comunicação da RCC Diocesana

maneceu na Câmara por mais outras seis legislaturas: de 1995 a 2018. Na eleição mais recente, em 2014, foi o candidato mais votado do Rio, com mais de 464 mil votos.

Sua campanha à presidência da República baseou-se na bandeira da segurança pública, do nacionalismo e do fim da corrupção. Também defen-deu a família tradicional e os valores conservadores. Comprometeu-se a implementar uma política econômica de cunho liberal.

Há um mês do primeiro turno, Bolsonaro levou uma facada no abdo-me enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG). Foi submetido a duas cirurgias e ficou o restante do mês em recuperação. Recebeu alta no dia 29 de setembro. Mesmo fora do hospital, o capitão permaneceu em repouso e participou de poucos eventos fora de casa. Com a justificativa de não colo-car em risco sua recuperação, optou por não participar de nenhum debate durante o segundo turno. Seu princi-pal contato com os eleitores foi por meio das redes sociais. Bolsonaro é o

primeiro político saído do Exército a assumir o comando do país desde o fim do regime militar.

PosseA cerimônia de posse do presiden-

te da República eleito e seu vice acon-tecerá em 1º de janeiro de 2019.

Fonte: www12.senado.leg.br/noticias

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O VERBO 2ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS 9

FALANDO EM EXCLUSÃOAnônimos sociais e superação

Encantam-me histórias de supe-ração de anônimos sociais. Não en-cenam, não buscam aplausos, não se escondem com medo de julgamentos, apenas contam.

Conheço-o desde os tempos em que visitava, via Pastoral Carcerária, a cadeia do Anhangabaú. Em uma das vezes, foi líder na rebelião. Revimo--nos há 11 anos, uma semana depois dele sair do sistema carcerário com o propósito firme de não regressar. Se-mana passada, em meio a conversas do cotidiano, comentou sobre o que o fortaleceu para se libertar das lou-curas que praticava desde a adoles-cência, envolto em álcool, cocaína e crack.

Foram várias entrada e saídas de cadeias. Houve uma manhã, segun-do ele, de sol brilhante como nunca vira. Encontrava-se na rua, envol-to em ilícitos. A polícia surgiu e ele, com medo de ser baleado, se jogou no chão. O policial ordenou que se levantasse. Ao erguer a cabeça, se de-

parou com uma nuvem densa, que surgira de repente, encobrindo a lu-minosidade solar. Compreendeu que a escuridão de suas atitudes o impe-dia de caminhar na luz e multiplicava seus medos.

Viveu de maneira diferente esse novo tempo de presídio. Aprendeu na penitenciária duas profissões: costura e corte de cabelo masculino. Desta-cou-se nelas. Chegou a fazer jaquetas de couro, sucesso de venda no dia de visita. Ao recomeçar, a barbearia lhe deu a oportunidade de sobrevivência.

Ao descer a rampa do estabeleci-mento penal, na saidinha, ninguém o aguardava. Era de um município distante e a família não possuía con-dições de comprar passagem para buscá-lo. Parou. O sol brilhava como quando fora preso. Falou com o Céu:

“Senhor, já que estiveste ao meu lado nos últimos meses, segue comigo, de mãos dadas, até o meu retorno”. Che-gou à casa materna dez horas depois. Crianças brincavam. A mãe lhe disse: “Abrace sua filha”. Ali estava a meni-na de um ano, cabelos encaracolados e olhar com brilho. Pegou-a no colo e disse para si mesmo que não tinha o direito de passar a história que até então experimentara à pequenina, que acabava de conhecer. Bonita essa vivência de luta pela claridade, após experimentar trevas intensas.

Terminou o bate-papo com o ver-sículo quarto do Salmo 23 que, se-gundo ele, o sustenta nesses 11 anos de passos corretos: “Se eu tiver de an-dar por vale escuro não temerei mal nenhum, pois comigo estás. O teu bas-tão e o teu cajado me dão segurança”.

Maria Cristina C. de Andrade

“A missão continua”

“A sete meses nossa equipe missionaria foi enviada pelo projeto Sul I/Norte I da Con-

ferência Nacional dos Bispos do Bra-sil para nossa primeira experiência missionária na Diocese de Roraima. Nos encontramos no sul do estado, ficando sobre os nossos cuidados três pequenos municípios de minoria ca-tólica. Estamos dando continuidade aos projetos encaminhados e viven-ciados nesta região pastoral e em co-munhão com a Diocese que este ano nos orientou a colocar em prática o plano pastoral: “Juntos, com a Igre-

ja de Roraima, para uma nova saída missionária”.

Também estamos nos preparando para o Sínodo da Amazônia. Como todos sabem “O Sínodo para Amazô-nia” foi uma resposta do Papa Fran-cisco à realidade da Pan-Amazônia”. De acordo com Francisco, o objetivo principal desta convocação é identi-ficar novos caminhos para a evange-lização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Flo-resta Amazônica, pulmão de capital, importância para nosso planeta.

“Que os novos santos  intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Se-nhor do universo, e por Ele ilumina-dos, percorram caminhos de justiça e de paz”.

Afirmo novamente, a Igreja é uma mãe que nos envia em missão e nos concede meios para essa missão. “A missão como testemunho de Cristo e anúncio do Reino é o eixo central da dinâmica pastoral da Igreja. A Igreja é o espaço onde se experimenta o Cris-to presente em nosso meio (At 2,47)”.

Pe. Adeilson Rodrigues dos Santos

PROJETO SUL1/NORTE 1

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2ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS O VERBO10

dia de finadosSeminaristas preparam Missão: anunciar a ressurreição

“ Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá

mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passam” (Ap 21, 4).

Em 2 de novembro, rezamos pelas almas de nossos entes queridos que já foram chamados para a Vida Eter-na. No Dia de Finados, recordamos a vida dos nossos amigos e familiares e reafirmamos nossa esperança na Vida Eterna.

Os seminaristas do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Des-terro estarão, na manhã do dia 2, em missão nos cemitérios de Jundiaí: Memorial Parque da Paz, Cemitério Municipal Nossa Senhora de Mon-tenegro, Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro, Cemitério Par-que dos Ipês.

Às 9h, os 31 rapazes que estão em formação para o presbiterado chegam

NÚCLEO CÁRITAS “CARIDADE, JUSTIÇA E PAZ”Princípio da solidariedade: manifestação do amor ao próximo“No início dos anos Trinta, em

seguida à grave crise econômica de 1929, o Papa Pio XI publica a Encí-clica “Quadragesimo Anno” (1931), comemorativa dos quarenta anos da “Rerum novarum”. O Papa relê o pas-sado à luz de uma situação econômi-co-social em que, à industrialização se ajuntara a expansão do poder dos grupos financeiros, em âmbito na-cional e internacional”...A Encíclica adverte acerca da falta de respeito à liberdade de associação e reafirma os princípios de solidariedade e de cola-boração para superar as antinomias sociais”. (Compêndio da Doutrina Social nº 91).

Com o Papa Pio XI temos da So-lidariedade, como princípio perma-nente da Doutrina Social da Igreja Católica. Ser cristão é ser solidário a todos as pessoas sem exceção.

Este princípio foi reafirmado pe-

los Pontífices posteriores: já no Con-cílio Vaticano II, convocado por São João XIII em sua Constituição Pasto-ral Guadium et Spes (1965) se faz so-lidaria as vicissitudes da humanida-de. A encíclica Populorum Progressio (1967) de São Paulo VI, o verdadeiro desenvolvimento promove a solida-riedade. São João Paulo II na encícli-ca Sollicitudo rei Socialis (1987), onde afirma que a paz para ser efetivada necessita ser vivida na solidariedade, e a carta encíclica Centesimus Annus (1991) reflete sobre o princípio da so-lidariedade.

O princípio da Solidariedade é uma exigência moral inerente a todas as relações humanas, como princípio social e como virtude moral. Não se trata de “um sentimento de com-paixão vaga ou de enternecimento superficial pelos males sofridos por tantas pessoas próximas ou distan-

tes. Pelo contrário, é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum, ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente respon-sáveis por todos”. (Compêndio da Doutrina Social nº 193)

Também o Papa Francisco tem in-sistido para que todos os povos sejam solidários para com aqueles que mais necessitam, conforme sua encíclica Evangelli Gaudium(2013). A solida-riedade para com a Mãe na Laudato Si (2015). Ainda em 2015 instituiu o Ano da Misericórdia com a Bula Mi-sericordiae Vultus, e o encerramento com a Carta Apostólica Misericordia et Misera. No documento Amores Let-ticia (2016) conclama as famílias cris-tãs a serem solidárias especialmente com os mais pobres. Neste ano sua Carta Apostólica Gaudete et Exultate onde ao apresentar as bem aventu-

ranças propõe a solidariedade como caminho de santidade.

Insistindo no amor solidário o Santo Padre instituiu no ano de 2017, o Dia Mundial dos Pobres, a ser ce-lebrado no 33º Domingo do Tempo Comum, antecedendo a Solenidade de Cristo Rei do Universo. O tema deste ano será: “Este pobre clama e o Senhor o escuta” (Sl 34,7).

Trata-se de um momento para dar visibilidade àqueles que são es-quecidos pela sociedade e despertar a consciência de todos a solidariedade com o próximo.

Que o Espírito Santo nos conduza ao amor solidário, que se faz presente na vida de tantos irmãos que necessi-tam de ajuda.

Dolaine Regina de Sousa Coimbra Santos

Este é o quarto ano que os seminaristas diocesanos realizam a missão nos cemitérios da cidade.

aos cemitérios e se dirigem para re-zar nos túmulos dos padres da Dio-cese que já faleceram. Em seguida, ficarão disponíveis e as pessoas que quiserem, podem chamá-los para re-zar junto aos túmulos de seus entes. Para que possam ser identificados, os seminaristas estarão vestidos com o hábito clerical, ou seja, a batina preta.

Além de levar conforto a quem precise, esta missão também contri-bui na formação dos seminaristas, como explica o reitor do Seminário Diocesano Padre Alberto Simionato: “O objetivo dessa missão, primeiro, é dar a esses seminaristas que serão fu-turos ministros do sagrado, a capaci-dade de lidar com o sofrimento huma-

no, de dar respostas, de ir ao encontro das pessoas que naquele momento fa-zem memória de seus mortos. Eles te-rem capacidade de ter uma palavra de consolo, uma palavra de ânimo, sendo que eles serão apenas testemunhas da Palavra de Deus. Estar em contato com aqueles que estão num momento de dor”.

Confira os endereços dos Cemité-rios de Jundiaí:

Cemitério Memorial Parque da Paz, Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, Km 54, s/n., Tijuco Preto, Jundiaí.

Cemitério Nossa Senhora de Mon-tenegro, Avenida Dr. Nelson Vilaça, s/n., Jardim do Lago, Jundiaí.

Cemitério Nossa Senhora do Des-terro, Avenida Henrique Andrés, 360, Centro, Jundiaí.

Cemitério Parque dos Ipês, Avenida Osmundo dos Santos Pellegrini, 943, Recanto Quarto Centenário, Jundiaí.

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O VERBO 2ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS 11

miSSÃO BELÉM

“ Meu nome é Valessa Farias, tenho 25 anos, nasci e fui criada em Jundiaí. Hoje sou

missionária da Missão Belém no Haiti.O início da minha vocação come-

çou há 10 anos, no bairro Novo Ho-rizonte (Jundiaí), fruto de um retiro conduzido pelos missionários da Mis-são Belém. Tinha 16 anos e Jesus já sa-bia qual era a vontade d’Ele na minha vida. Fui caminhando aos poucos nas pastorais e a cada mês que passava, sentia que aquilo já não era o bastante para mim e meu coração começou a bater mais forte pelos pobres.

Aos 18 anos, decidi viver a expe-riência de um ano na Missão Belém para entender o que Jesus queria de mim e a cada dia que passava sentia que era ali que eu deveria ficar e en-tregar a minha vida aos pobres nas missões de rua, evangelização na Cra-colândia (São Paulo). Estar com os po-bres era minha alegria.

A providência de Deus veio ao meu encontro me dando o presente de vir em missão para o Haiti enquanto esta-va no noviciado e foi aqui, nesta mis-são, que tudo se confirmou: a consa-gração uma vida toda dedicada a mis-são, aos pobres e a vontade de Deus.

Aqui, Deus mostra que é nos pobres que Ele se encontra. Vivi muitas expe-riências duras e sofridas, presenciar crianças morrendo por negligencia e crenças locais (o Vodu é a religião pre-dominante no Haiti) era algo difícil, mas sempre desses sofrimentos, Jesus falava bem forte no meu coração “Você está aqui para lutar por eles, dar a vida para eles. Não desista.”

Hoje tenho 5 anos de missão no Haiti em uma das favelas mais pobres de Porto Príncipe, onde vivemos em cima de um lixão, junto com os pobres. Nesta missão acolhemos 1700 crian-

Com os pobres, como os pobresças e temos um centro de nutrição que acolhe, diariamente, 40 crianças des-nutrida.

Finalizo expressando a minha ale-gria de ser de Deus, de ter compreendi-do a vontade D’Ele e fazer dessa vonta-de o meu paraíso”.

Reviver o Mistério de Belém

A Missão Belém nasceu na Arqui-diocese de São Paulo em 2005, sendo aprovada em 2010. Sob a moderação do padre Gianpietro Carraro e Irmã Cacilda da Silva Leste, este movimen-to religioso está presente no Brasil e em outros países como Itália e Haiti.

Como o próprio nome expressa, o movimento se propõe a reviver o Mistério de Belém: Jesus que nasce pobre no meio dos pobres, por isso, a Missão tem por finalidade viver o es-pírito de família forte e humilde que existia no seio da Sagrada Família, encarnado no meio dos pobres, com os pobres, como pobres.

A Missão Belém é formada pela comunidade de vida e comunidade de aliança. Da primeira fazem parte os consagrados que se dedicam inte-gralmente a Missão e da segunda, os membros que vivem o carisma, aco-lhendo ex irmãos de rua que precisam de ajuda e anunciando o Evangelho nas periferias. Na acolhida e cuida-do daqueles que ninguém acolhe ou cuida, a Missão da comunidade é ser “família para quem não tem família” e anunciar Jesus aos mais pobres.

Diocese de Jundiaí

Na Diocese, a Missão Belém che-gou em 2009, na Paróquia Nossa Se-nhora Aparecida, no Jardim Novo Horizonte, em Jundiaí, acolhida pelo Padre Norberto Savietto, onde teve início o trabalho de evangelização

voltado especialmente para pessoas afastadas, presas nos vícios das dro-gas e na rua.

Em Jundiaí, a Missão Belém tem duas casas de acolhida: Sítio Nos-sa Senhora de Fátima (Rua Augusto Mazzi, 4891, Bairro Rio Acima. Con-tato: (11) 98903-3984/ (11) 97677-7634/ Sítio Santa Marta, na Estrada da Cascata, 1400, Estrada Fazenda Santa Marta 153, B. Santa Clara)

Aqueles que desejarem podem procurar a Missão Belém e colaborar com alimentos, roupas, material de

higiene, material de limpeza ou ajuda financeira com depósitos nas seguin-tes contas:

Associação Missão Belém

Banco Bradesco (237) AG. 1749-3 - CC: 3324-3

Banco Itaú (341) AG. 0796 - CC: 20388-3Mais informações:Site: www.missaobelem.orgFacebook: Missão Belém

Dom Vicente e Padre Gianpietro durante a Eucaristia em que Irmã Valessa fez o primeiros votos, em sua paró-quia de origem, Paróquia São José, em Jundiaí.

Irmã Valessa está em missão no Haiti, trabalhando com as crianças em situação de risco.

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2ª OUTUBRO/2018 - Nº 510 | 22 ANOS O VERBO12

PEREGRINAÇÃO

“A peregrinação consta de três etapas: Na primeira etapa, vivemos o reavivamento de

nosso amor pela Igreja, na pessoa do nosso querido Papa Francisco. Na segunda etapa reavivamos nosso amor por Maria, nossa mãe e mãe da Igreja e por fim, na terceira etapa buscaremos o reavivamento de nos-so Amor por Jesus, nosso Salvador e Redentor. O coração bate forte de ansiedade por chegar novamente à Terra Santa”. DOM VICENTE COS-TA, BISPO DIOCESANO.

Um grupo de peregrinos da Dio-cese de Jundiaí seguiu em direção a Terra Santa. Acompanhou o grupo Dom Vicente Costa, Bispo Dioce-sano, os padres Carlos José Virillo, Márcio Felipe de Souza Alves, Mi-chael Henrique dos Santos e José Pau-lo de Almeida, e Irmã Lucila Barbosa de Souza, MM.

A viagem fez parte das comemo-rações do Jubileu de Ouro da Paró-quia Nossa Senhora de Fátima, de Jundiaí, completados em 1º de março. Os peregrinos partiram de Jundiaí no dia 21 de outubro.

Assinatura Apostólica

O primeiro compromisso oficial da agenda de Dom Vicente e padres foi visitar, no dia 23 de outubro, a sede da Assinatura Apostólica, onde nosso Bispo entregou a documentação que formaliza o pedido para a instalação do futuro Tribunal Eclesiástico da Diocese de Jundiaí. Na oportunidade, acompanharam Dom Vicente, os pa-dres Paulo Eduardo Ferreira de Sou-za, que faz seus estudos de mestrado em Patrologia no Instituto Agosti-niano, em Roma, e Márcio Felipe de Souza Alves, coordenador do Setor de Comunicação da Diocese de Jun-diaí.

A Assinatura Apostólica é o Su-premo Tribunal da Igreja, que atual-mente tem por prefeito o Cardeal Do-menique François Joseph Mamberti.

Bispo, padres e fiéis diocesanos peregrinam pela Itália, Portugal e Israel

Audiência Geral

No dia 24, todos participaram da Audiência Geral com o Papa Fran-cisco, na Praça de São Pedro, onde o padre Carlos José Virillo entregou nas mãos do Santo Padre o livro so-bre a Serva de Deus Maria de Lour-des Guarda, “um marco no processo de Canonização dela”, declarou emocio-nado o presbítero.

Fátima, Portugal

Não faltaram emoções também em Fátima, Portugal. No Santuário de Nossa Senhora de Fátima todos reza-ram pela Diocese de Jundiaí, durante missa presidida por Dom Vicente.

Mas não acabou. A peregrinação continuou até o fechamento da pre-sente edição, os peregrinos iniciaram a peregrinação pela Terra Santa, pas-sando pela costa do Mar Mediter-râneo, visitando as ruínas da Cesá-rea, Monte Carmelo, Haifa e Baha’i. Como disse padre Carlos Virillo, são “dias de encontro com o Senhor!”.

No Vaticano, Dom Vicente esteve frente a frente com o Papa Francisco.

Os peregrinos da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, com os padres Carlos Virillo e José Paulo reunidos na Praça de São Pedro.

Padre Carlos José Virillo entregou ao Papa Francisco o Livro da Serva de Deus Maria de Lourdes Guarda.

Na Assinatura Apostólica, Dom Vicente, Cardeal Mamberti, Padre Márcio Felipe e Padre Paulo Eduardo.

O Padre Márcio Felipe pediu ao Papa: “Santo Padre, posso fazer uma selfie?” e o Papa respondeu:“É claro!”.

No Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, Dom Vicente e padres da Diocese celebraram para uma multidão de fiéis e devotos.