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V olta às aulas Hora da matrícula Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 - Não pode ser vendida separadamente O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

Elenco - 8 de dezembro de 2013

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Elenco - Revista de entretenimento do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Volta às aulas

Horada matrícula

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 - Não pode ser vendida separadamente

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

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Expediente

Elenco (3)

NotaOs artigos publicados nesta revista são de responsa-

bilidade de seus autores e não expressam, necessaria-

mente, a opinião do jornal.

Atendimento ao leitor: E-mail: [email protected]./Tel. (92) 3090-1042

/Endereço para correspondência: rua Dalmir Câmara, 623,

São Jorge – CEP: 69033-070 – Manaus-AM

Elenco (26)

6 MERENDA

Selma Reis destaca o prato ganhador do concurso promovido pela Semed com as merendeiras

das instituições.

Editor Guto [email protected]

Subeditora

Vera [email protected]

Repórter Mellanie Hasimoto

Diagramação Adyel Vieira

Tratamento de imagemKlinger SantiagoPablo Filard

CapaIone Moreno

AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

Economia na hora das

#volta às aulas #volta às aulas

comprasTodo ano é a mesma preocupação.

Depois dos gastos com o período de festas, os pais nem conseguem relaxar o suficiente nas férias já antecipando as preocupações com o material escolar. O ano já começa com essa despesa obrigatória e a melhor medida é planejar os gastos para não ser pego de surpresa com a conta do cartão

As escolas costumam enviar as listas de livros e de outros materiais, como ca-dernos, cola, tesoura, borracha. Algumas famílias assim que pegam a lista vão até uma livraria ou papelaria e compram tudo ali mesmo. Mas o que muitos pais não sabem é que a compra do material nem sempre precisa representar um rombo no orçamento familiar. Embora seja uma prioridade no início do ano, se observadas algumas regrinhas básicas de planeja-mento, a economia pode ser uma vanta-gem a mais na hora das compras.

O primeiro passo é pegar a lista forne-cida pela escola e riscar tudo o que você já tem em casa. Materiais como tesoura,

lápis de cor, compasso, régua, entre ou-tros, não estragam e podem ser reapro-veitados de um ano para o outro. Se você tem fi lhos em anos diferentes, o mais novo também pode usar livros didáticos que já foram do mais velho, desde que a profes-sora não tenha adotado um livro diferen-te. É bom fazer uma análise do que a escola pede e do que sobrou dos anos an-teriores. Em geral, as famílias já têm de 10% a 30% do que está na lista e com isso a economia é maior.

Antes de adquirir o material escolar das crianças confi ra abaixo dez dicas para diminuir os gastos com livros, cadernos e mochilas

1 - Faça um levantamento de tudo o que já tem

em casa 2 - Recicle materiais 3 - Organize um projeto de troca de livros na escola 4 - Faça uma reunião familiar 5 - Faça uma

pesquisa de preços na internet

6 - Junte-se a outros pais 7 - Procure saber

onde vende mais barato 8 - Vá às compras sozinho(a) 9 - Pechinche na hora de pagar à

vista 10 - Compre o

material em partes

Nota

EditorialA educação é direito fun-

damental e essencial do ser humano. A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Na-cional afirma que “é direito de todo ser humano o acesso à educação básica”, assim como a Declaração Univer-sal dos Direitos Humanos estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”.

Tendo como referência os direitos estabelecidos, nes-te domingo apresentamos aos nossos leitores uma edição diferenciada voltada para o retorno às aulas, com dicas especiais de como eco-nomizar na hora de comprar o material escolar, idade ide-al para iniciar o processo de aprendizagem, além de uma entrevista exclusiva com o vice-governador José Mello, que fala sobre a educação do Amazonas e os projetos para 2014.

Guto Oliveira

4Educação

O governo do Amazonas dá um grande salto na educa-ção do Estado e destaca os novos desafi os para 2014.

16intercâmbio

É a oportunidade de muitos jovens conhecerem países diferentes e agregarem novos conhecimentos.

Educação

10IDADE IDEAL

Conheça os métodos e o período que seus fi lhos devem começar a

frequentar a escola.

20LINGUAGEM

A escola é um dos ambientes propícios ao desenvolvimento

motor e cognitivo dos pequenos.

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O Amazonas, nos últimos 20 anos, deu um salto muito grande em relação a educação. Conquis-tas em diversas áreas, como a Universidade do Estado do Ama-zonas (UEA), as escolas estaduais de tempo integral, entre outras, fizeram o Estado saltar da penúl-tima colocação no ranking do Mi-nistério da Educação (Mec) para o 11º lugar. O vice-governador, professor José Melo, fala sobre esses avanços e também sobre o que o governo do Amazonas planeja para o futuro

“Quando fui secretário de educa-ção pela primeira vez, tivemos que aguardar 3 meses para o início do ano letivo porque faltavam carteiras escolares. Grande parte dos profes-sores que lecionavam na zona rural era leiga, e nós tínhamos professores lecionando no ensino médio que só tinham o ensino médio. De um lado

você não tinha a base física, por outro você não tinha a qualificação. Além disso, tinha família que vinha 3 dias antes para a fila porque não havia vagas”, lembra.

Hoje, destaca o vice-governador, todos os professores da rede esta-dual têm curso superior, e recente-mente foi lançado um projeto para 7.600 professores terem pós-gradu-ação. “Além disso, as nossas escolas da noite estão ociosas porque não tem alunos, as vagas não são mais disputadas em filas, pois o sistema é integrado e de qualquer escola dá para fazer matrícula do seu filho ou visualizar a vaga”, completa.

O Amazonas, que era o penúltimo na classificação do MEC, hoje é o 11º, revela Melo. “A educação é um processo que não acontece do dia para a noite – é como construir uma casa, você vai fazendo aos poucos. Demora 40 anos para mudar uma situação como essa, e o estado não

demorou tudo isso para entrar nesse eixo”, reforça.

AvançosA vinda da UEA foi fundamental

para isso. “A UEA foi o veículo por onde passaram todos os professores do Estado, do município, no sentido de dar a eles a qualificação e habi-litação indispensável para que eles pudessem, em sala de aula, fazer o seu trabalho”, comemora o vice-governador.

Outra coisa fundamental para a mudança neste quadro foram as escolas de tempo integral. O Ama-zonas, ressalta José Melo, é um dos pouquíssimos estados brasileiros a ter escolas onde o aluno entra às 7h e sai às 17h, depois de ter aulas, atividades de esporte, lazer e cultura. “É a escola do futuro, porque quanto mais tempo o aluno permanecer na escola, mais chances ele tem de somar conhecimentos”, avalia.

Por conta disso, mais unidades serão construídas na capital, além de outras no interior. “O estado tem projetos que são fundamentais. Um deles é a escola de tempo integral, e só no interior estamos fazendo 20, e mais 11 em Manaus. Temos que continuar fazendo mais e mais para que, daqui a 10 anos, você ter a maioria absoluta das escolas em tempo integral, com bibliotecas virtualizadas, professores continua-damente treinando”, informa.

O programa de treinamento e reciclagem dos professores também irá continuar, garante o vice-go-vernador, para que os profissionais possam ter acesso mecanismos novos de ensino. “Eles têm que ter oportunidade de participar de outros cursos para poder somar o seu nível. Temos que continuar informatizan-do as escolas para permitir que os alunos acessem o conhecimento pela via virtual”, completa.

Uma nova página na educação

Nas duas últimas dé-cadas, o Amazonas deu

um salto no desenvol-vimento da educação

Elenco AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013(4) #volta às aulas

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O grande desafi o do Estado foi investir mais em novos

projetos para a educação

Elenco (24) AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (5)

Com base nos princípios da razão, religião e amabilidade, o Colégio Dom Bosco susten-ta-se no método educativo conhecido como Sistema Pre-ventivo. Fundado em 1921, educação do colégio é infl uen-ciada pelas transformações cotidianas dos nossos hábitos e das relações que estabele-cemos com o mundo. Hoje, ela atende aos processos forma-tivos, na vida familiar, nos movimentos sociais e nas ma-nifestações culturais

O Colégio Dom Bosco, localiza-do no Centro, faz parte da Rede Salesiana de Escolas (RSE), no Brasil, com mais de 5 mil educa-dores e 90 mil alunos nas suas 116 escolas. Nas Américas somos a maior Rede de Educação Ca-tólica. A RSE tem uma proposta

educativa pautada no desenvol-vimento do conhecimento cientí-fi co, na liderança e nos valores no sentido de formar um cidadão crí-tico e capaz de transformar, para melhor, a realidade em que vive.

A RSE lança em 2014 o MDD – Material Didático Digital, e o Colégio Dom Bosco passa a fi -gurar na vanguarda das tecno-logias da educação e dos siste-mas de ensino interativos com o lançamento do livro digital e do caderno interativo. Essa nova tecnologia disponibiliza para os alunos, por meio de uma nave-gação fácil e intuitiva, vídeo aulas, slideshows, simulações, textos e atividades altamente signifi cativas.

O Colégio Dom Bosco está com o período de matrículas aberto. Para mais informações, basta acessar www.domboscomanaus.edu.br.

Sistema de ensino

interativo

#volta às aulas #volta às aulas

O colégio fi gura na vanguarda das tecnologias da educação

Ponto de vista“Olhando esse horizon-

te durante esses anos todos, a educação no Amazonas mudou diame-tralmente, da água para o vinho. Hoje, a educação do Amazonas está no ca-minho correto: professo-res treinados, o plano de cargos e carreiras apro-vados, as progressões horizontais e verticais acontecendo, não falta material, tem escolas com ar-condicionado e bibliotecas, estão virtu-alizadas as bibliotecas para acessar seu conte-údo de qualquer parte. No interior do Amazonas, onde não há condições de ter escolas regulares, os Centros de Mídia lançam, via satélite, o conheci-mento para uma comuni-dade mais distante.”

PanoramaA mudança foi diametral, informa

José Melo. “Porque sem educação, sem base de conhecimento, nenhum povo vai à frente e fi ca eternamente a reboque”, enfatiza.

Por conta dessas mudanças, o vice-governador vê um futuro diferente para o Amazonas. “Esses fatos in-dicam que nossos netos e bisnetos terão um Amazonas bem diferente do que estamos tendo hoje. A base de oportunidades para essas crianças e jovens adquirirem conhecimento é infi nitamente maior do que foi na minha época. E isso dá a garantia que, pela educação, ele vai ter o acervo de conhecimento necessário para enfrentar o grande desafi o desse século no Amazonas, que é pegar todas as riquezas do Estado e, de forma sustentável, transformá-los em renda e emprego”, diz.

Entre as riquezas do Estado, Melo destaca o petróleo, gás, a mineração, potássio para trans-formar em fertilizante, a oportuni-dade de criar peixes em cativeiro, entre outros. “A biodiversidade, como transformar nossas frutas e folhas em remédio ou cosmético, essas coisas todas que só o co-nhecimento pode contribuir para a transformação”, descreve.

FuturoMelo e o governador Omar Aziz

fazem questão de dar prioridade à educação. “Eu e o Omar demos uma retroalimentação fantástica. Temos um clima maravilhoso na área da educação, que sabe que o governo tem sido parceiro e, no limite que os recursos permitem, o governo tem contribuído. Isso nos dá a certeza de que os nossos fi lhos terão dias melhores do que os nossos do ponto de vista do desenvolvimento deste Estado”.

Para frente, o governo do Amazonas quer ter uma educação diferenciada e, para isso, precisa continuar potencia-lizando professores, dando condições aos alunos e tratando da base física das escolas, ambientes que possam dar conforto e segurança aos alunos e professores.

“Já começamos a abrir a estrada e começaremos a construir em janeiro a cidade universitária. Em dois anos teremos todas as unidades lá. O Amazonas terá uma ambiência física que vai atrair todo mundo porque nenhum campus será tão bonito como este, que será encravado no meio da fl oresta e cercado de rios, o que encanta muita gente. Teremos muitos cientistas do mundo aqui, na universi-dade mais exótica do mundo”.

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De acordo com o ortopedista Marcelo Loquette, as mochila com rodinhas se pu-xadas de maneira inadequada, com torção do eixo vertebral, os riscos são os mesmos. “A alça do carrinho tem que ter a altura adequada para a criança, e o peso também não pode ultrapassar a porcentagem de-sejada, senão o esforço que é feito causa lesões tão sérias quanto ao carregar nas costas”, explica o especialista.

As mochilas com rodinhas são as mais recomendadas?

Como carregar as mochilas sem ter problemas na coluna

• Mochilas de rodinhas: A altura correta da alça deve

ser o sufi ciente para que a crian-ça não tenha que se inclinar para puxá-la – o puxador deve ser ajustável à sua altura. Suas cos-tas devem estar retas ao puxar a mochila, pois os movimentos de rotação quando muito intensos e regulares não são bem tolera-dos, causando dor;

• Mochila com alças: As alças devem ser acolcho-

adas, com sua largura sem ex-ceder o tamanho do dorso da criança e com altura sobre a região da cintura. Deverá estar ajustada ao tronco e carregada sobre os dois ombros. Jamais carregá-las em um só ombro pela sobrecarga em um lado do corpo. O modelo ideal é o espe-cífi co para caminhadas (trilhas), pois tem uma tira que deve ser presa ao abdome, distribuindo melhor a carga; a mochila deve estar bem presa às costas, não

carregando-a “caída” sobre a re-gião lombar. Dê preferência para mochilas com poucos bolsos. A diversidade de compartimentos pode ser um atrativo para car-regar objetos inúteis.

• Na escola: Idealmente, a escola deveria

dispor de armários para que a criança guardasse a maior parte dos livros, para que não precisasse carregar volume em demasia.

A alça do carrinho tem que ter a altura ideal para a criança

DesaeducDesaDesaeduceduc

E dezembro chegou embalado por mil compromissos que temos este mês. Impressionante como tenho a impres-são de que transformamos o mês em dois. É mês do 13º salário! Deve ser por isso... E queremos confraternizar com todos os grupos que nos rodeiam e tentar cumprir o que não conseguimos o ano inteiro. Dureza! Mas é um mês especial. É Natal! O ano está acabando e passamos por mais um. Tempo de agradecer. Tempo de celebrar!

Mas dezembro também é um mês de provas fi nais, PSC e das famosas recuperações para aqueles que enro-laram o ano inteiro. Vamos estudar gente! Não há nada nesta vida que represente mais para nós mesmos do que o conhecimento que adquiri-mos, mesmo que por alguns instantes nos questionamos para que servem certas coisas que aprendemos. Essa talvez seja uma das perguntas que as mães mais respondem. Conhecimento é conhecimento. Sabe por quê? Conhe-

cimento gera segurança, aumenta a autoestima e nos deixa mais confi antes, e com isso, muito mais preparados e felizes. Não há elogio, conforto e dinheiro que gere a segurança pessoal necessária a todo ser humano, sem a complementação da educação formal. Por isso, estude, leia e tente adquirir conhecimento de todas as maneiras que puder e eu tenho certeza que você será uma pessoa mais completa e com isso, uma pessoa melhor. Quando você ouve que um país precisa dar formação ao seu povo para ser um país melhor, é a mais pura realidade. Invista em você e você verá tudo a sua volta, até o seu país, muito melhor.

A tarefa mais importante a ser feita em dezembro é a matrícula escolar e ela é assunto da nossa matéria de hoje.

Tenho acompanhado os projetos da Semed, a nossa Secretaria Municipal de Educação, e vi ao longo deste ano o desenrolar de um belíssimo trabalho desenvolvido pelo nosso secretário, Pauderney Avelino e o convidei a responder algumas perguntas.

SELMA REISEspecial EM TEMPO

Selma Reisempresária Pauderney Avelino

titular da Semed

Elenco (6) AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (23)#volta às aulas #volta às aulas

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O começo do ano é aquela em-polgação: material novo, mochilas descoladas, o começo de mais uma etapa. No entanto, os pais precisam fi car atentos, já que mochilas pe-sadas demais podem prejudicar o desenvolvimento das crianças em idade escolar. O ideal, de acordo com especialistas, é que peso não ultrapasse mais do que 10% do peso corporal

O médico ortopedista Marcelo Lo-quette explica, ainda, que é importante observar a forma que a mochila é carre-gada. “A mochila com peso inadequado ou carregada de forma errada pode levar a patologias da coluna numa fase de crescimento da criança, em que ela está moldando seu esqueleto para a vida adulta”, diz.

A mochila não pode conter mais que 10% do peso do indivíduo; ou seja, para uma criança de 40 quilos, o ideal

é que a mochila não tenha mais que 4 quilos de peso.

Excesso de peso, ressalta Loquette, pode levar a problemas na coluna, tais como escoliose (desvio da coluna), vícios posturais, ferimentos abrasivos, fadiga, irritabilidade, e, principalmente, crises de dores nas costas e ombros.

“Estudos mostram que cerca de 23% das crianças e jovens que dão entrada em pronto-atendimentos de hospitais americanos queixam-se de problemas na coluna causados pelo uso inadequa-do das mochilas; já para a Academia Americana de Pediatria, mochilas são as grandes vilãs em 60% dos casos de meninos e meninas com problemas nas costas e nos ombros”, aponta.

Para detectar problemas, os pais devem, primeiro, avaliar se o conteúdo levado para a escola realmente é es-sencial para as tarefas daquele dia, e a seguir pesar a mochila. “Os pais devem fi car atentos para qualquer reclamação do fi lho. Ao primeiro sinal de dor devem levá-lo ao médico especialista para uma melhor avaliação”, indica.

Praticidade e conforto

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

O mercado oferece

diversos modelos

com moti-vos alegres

e infantis

O conforto e a praticidade são itens importan-tes na escolha

fi o daação

Como foi o início desse desafio para você?

Quando assumimos, Ma-naus, em 2011, tinha um de-sempenho abaixo da média nacional e esse era o desafio que tínhamos que enfrentar. As escolas tinham toda a sorte de problemas, outras sem condi-ções de funcionar, não havia foco na função pedagógica. A merenda escolar não funcio-nava, às vezes nem merenda tinha. Por causa disso, esta-belecemos algumas metas e dentre essas metas nós co-locamos a estabelecida pelo MEC, a do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para 2016, ou seja, antecipamos em três anos e começamos a trabalhar.

O que é o Programa de Alimentação Escolar?

É o projeto que lançamos no dia 4 de março, que visa oferecer uma educação de qua-lidade, pois acreditamos que crianças bem alimentadas se concentram mais e adoecem menos. O programa combate também os índices de baixo peso e promove hábitos ali-mentares mais saudáveis. Nes-se projeto, além das aulas, os alunos recebem três refeições sendo, café da manhã, frutas e almoço para o turno matutino, e, almoço, fruta e lanche para o vespertino. Os alunos da noite recebem jantar, com a opção de fruta de sobremesa. Esse projeto reduziu em muito a falta dos alunos.

E como resolvem as ques-

tões de abastecimento? De onde vêm os produtos?

A maioria dos itens são ad-quiridos e produzidos na nossa região por agricultores e seus familiares através de um con-vênio firmado em parceria com a Agência de Desenvolvimen-to Sustentável do Estado do Amazonas – ADS. Com isso, conseguimos implementar o Programa de Regionalização da Merenda Escolar – Preme que tem como objetivo creden-ciar o máximo de produtores rurais, associações e coope-rativas. Somente neste ano, investimos em torno de R$ 22 milhões, o que representa o maior volume de investi-mentos em compra de pro-dutos da agricultura familiar da história de Manaus. Aten-demos a agricultores de mais de 30 municípios. Por sinal, no dia 12 próximo, estaremos entregando a ultima remessa de ordens bancárias para os agricultores.

E quem prepara?Formamos 400 merendeiras

através de uma universidade local e na última semana do curso, resolvi criar um Concur-so Gastronômico para incenti-vá-las a priorizar a qualidade no preparo. Os sete distritos participantes escolheram suas representantes e dessas sete elegemos as três melhores.

E seus planos próximos?No momento, só quero ir

tocando a vida e esses proje-tos, no ano que vem, vou me candidatar novamente.

GARFO & FACA

Receita de Tatiana LopesMerendeira da escola munici-

pal Antônia Alexandrina

Ingredientes:•3 dentes de alho amassados•1 xícara (chá) de cebola picada•1 xícara (chá) de pimentão verde

picado•1 xícara (chá) de tomate picado•1 xicara (cafezinho) de pimenta-

de-cheiro picada•1 colher (sopa) de óleo•1 1/2 xícara (chá) de arroz lavado

e escorrido•Sal e pimenta do reino a gosto•1 xícara (chá) de frango cozido

e desfi ado•3 xícaras (chá) de água fervente•200g de bananas pacova fritas

em cubinhos•1 xicara (chá) de óleo pra fritar

as bananas

Modo de Preparo: Em uma panela, em fogo médio,

frite o alho, a cebola, o pimentão, o tomate e a pimenta-de-cheiro no óleo. Depois acrescente o arroz, tempere com sal e pimenta-do-reino e continue fritando. Colo-que o frango e a água, abaixe o fogo e deixe cozinhar até secar a água, com a panela semitampada. Enquanto seca, frite as bananas e deixe escorrer o óleo. Quando o arroz tiver secado, mas ainda estiver úmido, desligue o fogo, misture os cubinhos de banana e sirva bem quentinho.

Risoto agridoce de frango e banana pacovã

Elenco #beleza(22) AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (7)Elenco (22) AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulasAMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

Page 8: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Cuidado dobradoDe acordo com a fonoaudióloga Pa-

trícia Serrão, do Hapvida em Manaus, a partir dos 5 anos de idade a criança já deverá ter a capacidade de falar as palavras corretamente. Segundo a especialista, os pais devem buscar ajuda profissional caso observem que os filhos apresentem dificuldade em pronunciar as palavras corretamente após esse período.

“A individualidade no aprendizado de cada criança precisa ser respeitada, mas os pais precisam ficar atentos à maneira com que ela fala após os 5 anos. No início da fase escolar, os cuidados precisam ser redobrados, para evitar que as crianças sofram algum tipo de preconceito”, afirmou.

Ainda segundo a profissional, o acom-panhamento das crianças com dificulda-de na fala precisa acontecer pelo menos duas vezes por semana. “A instalação dos fonemas precisa ser estimulado de uma maneira muito intensa, para que os pequenos consigam falar de maneira correta o quanto antes”, afirmou. No Literatus, as crianças participam de muitas atividades que ajudam no desenvolvimento

Momento de lazer e confraternização com as crianças e

os responsáveis

Elenco (21)AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

(8) Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas

#volta às aulas

Page 9: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Após o nascimento dos fi lhos, um dos momentos mais espe-rado e comemorado pelos pais é o da fala. E quando saem as primeiras sílabas juntando as palavrinhas papá ou mamá, o signifi cado dessa ação é para lá de prazeroso

Mas muitas crianças apresentam difi culdades e demoram a se comu-nicar, muitas vezes prejudicando a vida escolar. Este problema, às vezes, é detectado na escola, pelos professores, antes até de os pró-prios pais perceberem. Em alguns casos, é preciso encaminhar para que um profi ssional da fonoaudio-

logia ajude a criança.“A partir dos 2 anos, os pequenos

começam a formar as primeiras frases. Aos três, eles têm a noção do ‘Eu’ e já exprimem orações mais completas, tornando a comunica-ção ainda mais efi caz. Se nesse momento, eles falam de maneira errada e não são corrigidos, eles irão continuar o raciocínio de for-ma equivocada e irão achar que estão fazendo o certo”, explica a psicóloga da educação infantil do Centro Literatus Educacional, Nivya Valente.

Nivya sugere que quando a crian-ça falar algo errado ou trocar a palavra, os pais devem repetir o

termo correto naturalmente. “O ideal é repetir a palavra correta-mente sem corrigir. Se a criança diz “olha o tatorro”, por exemplo, os pais devem responder enfati-zando a palavra cachorro. Cadê o cachorro? O que o cachorro está fazendo? Que bonito o cachorro. Esta é uma maneira efi caz de aprendizado. Indiretamente ele está ensinando a criança sem ser rígido”, conta.

Para a psicóloga, demonstrar ca-rinho com os pequenos repetindo o que eles falam, como numa brinca-deira, pode prejudicar o desenvol-vimento da fala nas crianças. Mas, por outro lado, corrigi-los sempre

que eles falam uma palavra de forma errada pode inibir os peque-nos e bloquear a sua comunicação. O meio termo, segundo Nivya, é mostrar a diferença nas horas de brincadeiras e no momento em que a comunicação deve ser levada a sério.

A psicóloga lembra ainda que trocar o nome de um objeto por um mais fácil, achando que aju-dará a criança também é errado. “Chamar a chupeta de pepeta ou peta faz com que a criança tenha que aprender duas palavras para um mesmo objeto, podendo preju-dicar e atrasar o desenvolvimento da linguagem”.

Linguagem em desenvolvimento

A partir dos 3 anos a criança já tem uma linguagem mais completa que deve ser aperfeiçoada pelos pais e professores

beleza# Elenco (9)AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco (9)AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013(20) Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulas

Construção do conhecimentoO Centro Educacional La Sal-

le Manaus, com mais de 30 anos de história e tradição na edu-cação, atende estudantes da educação infantil a partir dos 2 anos de idade ao ensino mé-dio. Localizado no bairro Dom Pedro 1º, Zona Centro-Oeste de Manaus, oferece um espaço seguro, lúdico, moderno e afe-tivo, pensado com amor para o cuidado, conforto e aprendiza-do das crianças e jovens

O trabalho desenvolvido no La Salle prima pela construção do co-nhecimento e o desenvolvimento integral dos estudantes. Na Rede

La Salle o estudante é protagonista na construção do seu conhecimen-to, baseado em uma educação de qualidade e no desenvolvimento integral do sujeito que compre-ende o conhecimento como um processo de construção por meio da interação.

A proposta pedagógica do Centro Educacional tem por fi nalidade pro-porcionar educação humana e cristã às crianças e jovens, oferecendo aos seus alunos o conhecimento progressivo de si mesmos, das pró-

prias potencialidades e limites, nas dimensões biológica, psicológica, social, espiritual e afetiva.

FaculdadeCumprindo sua missão, a Facul-

dade La Salle promove a produção e socialização do conhecimento e da cultura priorizando o pensamento crítico-refl exivo, a capacidade de

análise e síntese, a postura ética e o espírito inovador considerando o ensino, a pesquisa e a extensão bem como sua articulação enquanto processo que se desenvolve. A ins-tituição oferece cursos de gradua-ção como administração, ciências contábeis, educação física, relações internacionais, sistemas de infor-mação, tecnologia em marketing, tecnologia em gestão da produção industrial e tecnologia em gestão fi nanceira e, na pós-graduação, outros 11 cursos.

Cumprindo sua missão, o Centro Educacional La Salle promove a produção e socialização do conhecimento e da cultura

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A idade ideal para

escolaingressar na

Depois de todos os mimos e cuidados dos primeiros meses de vida, muitas mães precisam voltar ao trabalho. E é nessa época que muitas famílias se deparam com uma grande dúvida: qual é a idade certa para colocar a criança na escolinha? Estudos comprovam os efeitos positivos a longo prazo de colocar as crianças para interagir com outras em idades precoces. Para quem ainda tem dúvidas, es-pecialistas destacam os benefícios do jardim de infância.

A gerente de departamento pes-soal Gabriela Sanches, 29, é mãe dos pequenos Gabriel, 5, e Mayara, 3. Ela conta que o primogênito foi para o jardim de infância aos 3 aninhos, para se adaptar. “Ele é muito calminho, na dele. Ele foi para o jardim, onde ficava desenhando, brincando. E, como ele era meu primeiro filho, fiquei com receio de colocá-lo direto em uma escola mais puxada”, diz. Com a mais nova, diz Gabriela, foi o oposto. “Ela já é mais comunicativa, interage com todos, por isso já vai direto para a escola, no ano que vem”, diz.

Gabriela acredita que a escola

ajuda a aprender responsabilidade com os deveres, socialização com outras pessoas e, principalmente, que começando cedo, as crianças “pegam” tudo mais rápido.

AdaptaçãoPara quem tem bebês em casa,

a psicóloga Nadja Freitas diz que o mais indicado é ingressar na educa-ção infantil a partir dos 2 ou 3 anos de idade. “É a partir desta idade que elas terão menos dificuldade de adaptação a rotina escolar e estarão com o sistema imunológico mais fortalecido”, esclarece.

A dinâmica de muitas famílias, porém, não possibilita este período de estimulação em casa, sendo necessário matricular a criança já a partir dos 6 meses, como foi o caso de Liah, 6, filha da jornalista Lane Lima, 31. Ela teve o primeiro contato com a vida estudantil aos 2 aninhos. “Pesou o fato de eu ter que voltar a trabalhar”, diz.

“Neste caso as escolinhas com-binam com a família um período de adaptação, no qual a criança fre-quenta a escola em horário reduzido e com a presença da mãe, sendo que este período é gradualmente es-tendido, assim como o afastamento da mãe”, indica a psicóloga.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

Elenco (10) AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco (19)AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

Referência multidisciplinarReferências na Região Norte, as creches da Se-

cretaria Municipal de Educação (Semed) contam com uma moderna e bem equipada estrutura. As escolinhas atendem crianças entre 1 e 3 anos em período integral, e a prefeitura promete entregar mais outras 14 unidades em breve.

De acordo com a própria Semed, Manaus con-tava apenas com uma creche na rede municipal, até 2012. Em 60 dias a Prefeitura de Manaus entregou duas novas unidades que atendem, juntas, a 140 crianças. A primeira inaugurada foi a Creche Manuel Octávio Rodrigues de Souza, no bairro Jardim Mauá, Zona Leste de Manaus. Já a segunda, Creche Maria Ferreira Bernardes, fica na Zona Norte, comunidade Fazendinha.

As creches inauguradas atendem crianças de 1 a 3 anos de idade, em período integral e contam com dormitórios, cadeiras de bebê, banheiros adaptados, lavabos e brinquedos educativos.

Logo em seguida, a Semed inaugurou mais duas unidades: Magdalena Arce Daou e Virginía

Marília de Mello Araújo, as duas maiores cre-ches de Manaus, localizadas nos bairros Santa Luzia, Zona Centro-sul, e comunidade Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus.

“Juntas, atendem mais de 300 crianças em período integral em uma estrutura com sa-las de informática, brinquedoteca, solarium e playground”, ressalta o titular da secretaria, Pauderney Avelino.

Mais unidadesNas creches, informa Avelino, as crianças

recebem cinco refeições diariamente. “Todos os dias elas tomam café da manhã, fazem lanche, almoçam, lanche da tarde e jantar. Além disso, elas têm a assistência de uma equipe multidisci-plinar, que conta com técnicos em enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e pro-fissionais de educação física”, destaca. Todas as atividades são registradas na agenda da creche e os pais ficam sabendo de tudo que acontece com seus filhos diariamente.

Mais 14 creches estão com suas cons-truções em fase de finalização, e a Semed

pretende entregar mais duas unidades ainda este ano – uma contemplará o bairro da Compensa, na Zona Oeste, e outra no bairro Jorge Teixeira, Zona Norte.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

#volta às aulas #volta às aulas

“Estamos lutando para reduzir o déficit de creches em Manaus, que precisa de mais uni-dades. Agora, estamos correndo para licitar e construir mais outras a serem entregues no primeiro semestre de 2014. Nossas creches já são referência em todo o Norte. Os papais e mamães podem ficar tranquilos, já que seus filhos são muito bem cuidados.”

Ponto de vista

Pauderney Avelino secretário

municipal de

Educação

Page 11: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Confi ançaIndependentemente do momento

em que a família decide matricular a criança na escolinha, é fundamental estabelecer uma relação de con-fi ança entre escola e família. “Esta relação começa a ser construída a partir do processo de escolha da escola”, ressalta Nadja.

O processo da escolha da esco-linha é importante. Geralmente, as que estão próximas de casa ou do trabalho são as primeiras a serem visitadas, já que a preocupação com o trânsito se faz cada vez mais pre-

sente em nosso cotidiano. “Selecionadas algumas escolas, a família solici-

ta uma reunião com a coordenação, para

compreender qual a fi losofi a da es-

cola e como se dá a relação desta com os pais. Este momento é indispen-

sável para que futuramente os princípios da escola não entrem em confl ito com os princípios da família”, explica.

Após esta reunião a família agen-da uma visita à escola preferencial-mente em horário de aula, para as-sim observar ainda que brevemente, como se dá a relação professor aluno. “Uma dica para este momento é observar o comportamento e fi sio-nomia das crianças. Por último, mas

não menos importante, deve-se observar a estrutura física da escola, incluindo limpeza,

espaços de lazer, salas de aulas”, lembra.

Educação especial em focoHá, ainda, a preocupação

com crianças que neces-sitam atenção especial. Como ressalta Nadja, cada caso deve ser avaliado in-dividualmente, de acordo com as necessidades da criança e possibilidades da família. “Geralmen-te as crianças têm uma rotina que inclui diversas atividades terapêuticas, como fonoterapia, terapia

ocupacional, equoterapia, entre outras. Na impossi-bilidade de custear estas atividades, uma boa opção é contar com o serviço institucional, que pode ser oferecido no contra turno escolar e oferece ativida-des multidisciplinares. In-felizmente ainda contamos com poucas instituições no país, que não suprem nossa crescente demanda”.

A jornalista Lane Lima com a pequena

Lyah, que começou cedo na escolinha

A mamãe Gabriela, com os fi lhos Gabriel e Mayara

Elenco (11)AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013Elenco (18) AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulas

Universo didático

“Um país se faz com homens e livros”. A frase do escritor Monteiro Lobato defi ne bem a trajetória da livraria Lira, um negócio familiar, que co-meçou com uma “portinha” e dois funcionários, como lembra o empresário Erick Lira. Hoje, após 35 anos no mercado, a livraria Lira conta com mais de 140 pessoas empregadas e continua sendo a referência para pais e alunos quando a questão é material didático

“A livraria foi fundada pelo meu pai, Josias Lira, em 1978. Era apenas uma portinha, um balcão e dois fun-cionários, ali na rua Tapajós. Fomos distribuidores da editora Ibep, um dos maiores grupos editoriais do país”, recorda Erick Lira, adminis-trador da livraria.

Com o crescimento da empresa,

além dos materiais didáticos, a li-vraria Lira passou a comercializar objetos de papelaria e artes, e hoje é considerada pela revista “Papelaria” a melhor livraria da Região Norte, prêmio recebido durante o 3º Prêmio Desempenho para Papelarias e Re-presentantes Comerciais, realizado em São Paulo.

Atualmente, a livraria Lira con-ta com uma estrutura que ocupa três andares de um prédio na rua Henrique Martins, distribuídos em mais de mil metros quadrados para atender os clientes.

“Estamos servindo a socieda-de amazonense há 35 anos, com empenho, dedicação e muito res-peito ao cliente. Nosso objetivo é proporcionar satisfação por meio de nossos serviços e produtos, e buscamos sempre nos atualizar e oferecer o que há de melhor no mercado”, fi naliza.

A Lira é uma empresa familiar de tradição e nome na cidade São mais de 35 anos de prestação de serviço à sociedade

A livraria ocupa uma estrutura de três andares no Centro

SERVIÇOLIVRARIA LIRAEnd: Rua Henrique Martins, 396 – CentroTel: 2121-0200facebook.com/livrarialiraAM

Page 12: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Período idealPara quem já está no mercado

de trabalho e não dispõe de tanto tempo, o programa indicado é o

de cursos, onde o aluno formata o programa de acordo com suas necessidades. As aulas iniciam todas as segundas-feiras e a duração mínima é de duas semanas. “Em geral, o pú-blico adulto dispõe de 4 a 5 semanas, duração muito comum para quem tem en-tre 25 a 35 anos”, diz.

Não existe um período do ano ideal para quem quer fa-

zer intercâmbio. O conselho da especialista é apenas evitar o

período de alta temporada, que geralmente são entre os meses de

dezembro a fevereiro, e de junho a agosto. “Nesse período a chance

de você encontrar muitos brasilei-ros nas escolas é muito maior. Outro

detalhe são os valores das passagens, que

invariavelmente estarão mais caras”, aponta

Marília.

Até o ano passado, o destino mais desejável era o Canadá. De dez alunos matriculados, entre 6 e 7 iam para o Canadá. Mas essa tendência mudou em 2013. “Ti-vemos muitos alunos para os Estados Unidos, e alguns desti-nos exóticos como Mendoza, na Argentina e Malta, na Europa”, revela Marília Tapajós.

Outros destinos interessan-tes para os jovens são Nova Zelândia e Austrália. “Em geral,

são destinos de alunos que já foram para Canadá ou EUA e agora buscam uma nova rota”, completa.

O ranking em 2013 fi cou assim:

1 - EUA2 - Canadá3 – Reino Unido (Inglaterra e Irlanda)4 - Nova Zelândia5 - Espanha

Destinos mais desejados

O pré-embarque é o momento decisivo para quem quer fazer inter-câmbio. Antes de fechar a matrícula, você deve se informar sobre a agência, ter indicação de quem já viajou por eles. Evitar descontos milagrosos que são ofe-recidos pela internet. Lembre-se, intercâmbio é sobretudo, um investi-mento na Educação.

Após decidido destino e programa, o aluno deve efetuar a matrícula e ga-rantir sua inscrição para

a data desejada. Exis-tem programas iniciando o ano inteiro. Antes do embarque o aluno deve ter em mãos todas as informações necessá-rias como endereço da casa de família, carta de aceitação da escola, te-lefones de emergência, confirmação do transla-do. Nenhum aluno pode embarcar sem essas in-formações. Fique atento também ao visto. Verifi-que se o destino esco-lhido solicita visto. Veja tudo com antecedência!

Dicas para encontrar a melhor empresa

geralmente são entre os meses de geralmente são entre os meses de dezembro a fevereiro, e de junho dezembro a fevereiro, e de junho

a agosto. “Nesse período a chance a agosto. “Nesse período a chance de você encontrar muitos brasilei-de você encontrar muitos brasilei-ros nas escolas é muito maior. Outro ros nas escolas é muito maior. Outro

detalhe são os valores detalhe são os valores das passagens, que das passagens, que

invariavelmente invariavelmente estarão mais estarão mais caras”, aponta caras”, aponta

Marília.Marília.

Escola bilíngue faz a A fl uência em um segundo idioma

é apenas uma das vantagens que as crianças têm ao estudar em uma escola bilíngue. Estudos mostram que o aprendizado bilíngue melho-ra o desenvolvimento cognitivo das crianças, além de dar-lhe mais con-fi ança e mais facilidade de adapta-ção em um mundo multicultural. Em Manaus, os pais que desejam dar essa educação diferenciada para os seus fi lhos contam com a Maple Bear School, que provê uma educação de estilo canadense.

Na Maple Bear Manaus, as crian-ças podem ingressar aos 2 anos de idade, em um programa de imersão em inglês. Quando completam 5 anos, eles também recebem instru-ções na língua portuguesa, junto com a imersão no inglês. No primeiro ano, o programa é bilíngue, com educação inglesa na língua inglesa, matemática e ciências, e educação portuguesa em língua portuguesa, história e geografi a.

“Quando as crianças entram em contato com um segundo idioma numa idade jovem, aprender o idio-ma é mais fácil, pois se torna uma forma natural de comunicação. Isso

cria muitas oportunidades para elas. Outro benefi cio é que quando as crianças sabem falar dois idiomas, elas desenvolvem habilidades e rá-pido desenvolvimento para aprender mais outros idiomas”, explica a co-ordenadora Karla Lindoso.

Alguns estudos mostram que o aprendizado bilíngue melhora o de-senvolvimento cognitivo das crian-ças. “Uma das mais importantes vantagens da educação bilíngue é a confi ança que é desenvolvida nas crianças. Eles aprendem que eles po-dem viver em diferentes ambientes, podem ler em mais de uma língua, e podem viver e se adaptar a um mundo multicultural”, completa Karla.

Por conta disso, a melhor hora para colocar a criança numa escola bilíngue é quando as crianças são jovens e fl exí-veis, e aprendem tão rápido. “Crianças entre 2 e 6 anos podem rapidamente aprender inglês no programa de imer-são. Se eles começarem um pouco depois, eles também vão aprender o idioma, e nós recomendamos aulas adi-cionais de inglês intensivo por um curto período de tempo, para melhorar o conhecimento da língua inglesa”, diz a coorde-nadora.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

(12) Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (17) Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulas

ano, o programa é bilíngue, com educação inglesa na língua inglesa, matemática e ciências, e educação portuguesa em língua portuguesa,

“Quando as crianças entram em contato com um segundo idioma numa idade jovem, aprender o idio-ma é mais fácil, pois se torna uma forma natural de comunicação. Isso

são. Se eles começarem um pouco depois, eles também vão aprender o idioma, e nós recomendamos aulas adi-cionais de inglês intensivo por um curto período de tempo, para melhorar o conhecimento da língua inglesa”, diz a coorde-nadora.

Quando co-meçam cedo, os pequenos aprendem mais rápido

Page 13: Elenco - 8 de dezembro de 2013

MARCELO GUILHERME Especial EM TEMPO

Em busca de nova cultura Programa único

diferença O sistema da escola Maple Bear

oferece um programa único que envolve a curiosidade da criança por meio de experiências varia-das, como jogos e brincadeiras. “Nós sabemos a importância das crianças estarem ativamente en-volvidas em seu aprendizado e sa-berem a forma e motivo das coisas acontecerem e como acontecem”, destaca a diretora da Maple Bear, Emmanuelle Lins.

A metodologia da escola envol-ve a curiosidade própria das crian-ças, pois o objetivo da instituição é inspirar a paixão pelo aprendizado de longa data. “Nós queremos que eles entendam como e porque as coisas acontecem no mundo deles com brincadeiras, centros

e atividades práticas. Nós quere-mos desenvolver nas crianças a habilidade do pensamento crítico, para que eles façam perguntas sobre o mundo em que vivemos, e adquiram o conhecimento e habilidades necessárias para sua educação no futuro”, completa.

Esse programa, explica Emma-nuelle, é diferente do programa de ensino em português, já que as crianças estão envolvidas em uma sala de aula ativa e dinâmi-ca, usando o tato com diversos materiais, de forma a fortalecer o entendimento dos conceitos que estão sendo ensinados, e como as coisas funcionam e por que, tudo em imersão numa sala de aula bilíngue.

Estrutura e currículoOs professores da Maple Bear

têm treinamento contínuo e atual das metodologias por educadores canadenses duas vezes ao ano, e passam a aplicá-las imediata-mente. Todas as crianças do siste-ma Maple Bear estão aprendendo em dois idiomas, e conseguem lidar muito bem em ambos. Todos os currículos estabelecidos pelo sistema das escolas Maple Bear Global também são compatíveis com as exigências educacionais brasileiras.

“Nós oferecemos um currículo que está centrado na criança, in-teressante e completo nas habili-dades e conhecimentos que nossos fi lhos precisam nesse mundo em que vivemos, repleto de mudanças”, enfatiza a diretora da Maple Bear, Emmanuelle Lins.

As atividades lúdicas e práticas culturais são parte do sistema

Os pequenos são estimulados a desenvolver o hábito da leituraTodas as crianças do sistema aprendem dois idiomas

Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013(16) ElencoAMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (13)#volta às aulas #volta às aulas

Viajar é incrível, e agregar co-nhecimento enquanto se diverte e conhece novas culturas é ainda melhor. Por isso que muita gente opta por fazer intercâmbio, que não apenas melhora a fl uência em um outro idioma, mas aumenta sua bagagem cultural de maneira impressionante

Intercâmbio cultural é um progra-ma de estudos, onde o aluno viaja até o país de sua escolha, para aprender ou melhorar a fl uência no idioma, que pode ser o inglês, espanhol, francês, japonês, e muitos outros. “Intercâm-bio cultural nada mais é do que ter um olhar sobre um novo ponto de vista, aprender sobre as diversida-des, ter contato com o desconhecido e respeitar as diferenças culturais. Ele vai muito além do aprendizado de uma nova língua, é também um aprendizado sobre si mesmo e sobre o mundo que se abre na sua frente”, explica a diretora regional da World Study, Marilia Mangueira Tapajós.

Para quem procurar dar mais peso ao seu currículo, o intercâmbio é muito importante. “Quando um RH avalia dois currículos, o que tem in-tercâmbio já sai em vantagem. Nem sempre o nível de inglês será o mais avançado, mas ele já mostra ter uma tolerância com o diferente. Quem fez intercâmbio também tem melhor jogo de cintura porque, provavelmen-te, teve que exercer essa habilidade para sua melhor adaptação no país estrangeiro”, explica Marília.

O intercâmbio também ajuda na

socialização, já que em geral, esses alunos saem de sua zona de confor-to e precisam enfrentar, durante o período de sua viagem, difi culdades de relacionamento, fazendo novas amizades, interagindo com pesso-as de hábitos tão diferentes dos seus. “E essas habilidades que são desenvolvidas durante sua viagem, contribuem para sua colocação no mercado de trabalho, uma vez que estes alunos são mais fl exíveis, tole-rantes e adaptáveis à cultura de uma nova empresa”, destaca.

ProgramasPara fazer intercâmbio, o primeiro

passo das empresas especiali-zadas nessa área é entender as necessidades do aluno e en-caminhá-lo para o programa mais adequado. O destino, observa Marília, também é uma questão de perfi l. “E isso tudo precisa ser conversado, para, então, oferecermos o que mais se encaixa com suas expectati-vas”, completa.

O intercâmbio varia desde o programa de ensino médio no exterior (High School), facul-dade, programa de trabalho remu-nerado, au pair e cursos de idiomas. A diretora do World Study reforça que, para alunos que irão fazer um programa mais especifi co como o Trabalho Remunerado ou Ensino Médio (High School), o nível do idioma deve ser mais avançado. Para programas de cursos, as escolas aceitam alunos iniciantes.

FOTOS: IONE MORENO

Page 14: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Elenco AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (15)#volta às aulas ElencoAMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (15)#volta volta às aulasàs aulas

Crenças e valores O Instituto Batista Ida Nelson é uma

instituição confessional cristã perten-cente à Convenção Batista do Amazo-nas cujos princípios, ideias, crenças e valores estão fundamentadas numa visão bíblica. No decorrer de seus anos de existência, o instituto locali-zado no Adrianópolis, tem contribuído na formação , não apenas intelectual dos jovens no Estado, mas também orientando-os nos princípios éticos e cristãos, sua principal marca

Seu projeto educacional representa um

instrumento fundamental no desenvolvi-mento humano e cultural da Amazônia, por meio do cumprimento das fi nalidades e objetivos da educação nacional e na formação de valores que redundem em atitudes comprometidas com a cidadania, a democracia, e consequente luta pela justiça social.

Em seus princípios, o Ida Nelson coloca a educação escolar como um sistemático e intencional processo de interação com a realidade, por meio do relacionamento humano baseado no trabalho com o conhe-cimento e na organização da coletividade,

cuja fi nalidade é colaborar na formação do educando na sua totalidade - cons-ciência, caráter, cidadania - tendo como mediação fundamental o conhecimento que possibilite o compreender, o usufruir ou o transformar a realidade.

Assumir a educação de qualidade que se manifesta na renovação dos objetivos, dos programas e da metodologia participativa, crítica e criativa, na construção coletiva do saber e do agir, na formação sistemá-tica dos educadores, na integração dos segmentos, dentre outros, está entre os objetivos do Instituto Batista Ida Nelson.

Page 15: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Elenco AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (15)#volta às aulas ElencoAMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (15)#volta volta às aulasàs aulas

Crenças e valores O Instituto Batista Ida Nelson é uma

instituição confessional cristã perten-cente à Convenção Batista do Amazo-nas cujos princípios, ideias, crenças e valores estão fundamentadas numa visão bíblica. No decorrer de seus anos de existência, o instituto locali-zado no Adrianópolis, tem contribuído na formação , não apenas intelectual dos jovens no Estado, mas também orientando-os nos princípios éticos e cristãos, sua principal marca

Seu projeto educacional representa um

instrumento fundamental no desenvolvi-mento humano e cultural da Amazônia, por meio do cumprimento das fi nalidades e objetivos da educação nacional e na formação de valores que redundem em atitudes comprometidas com a cidadania, a democracia, e consequente luta pela justiça social.

Em seus princípios, o Ida Nelson coloca a educação escolar como um sistemático e intencional processo de interação com a realidade, por meio do relacionamento humano baseado no trabalho com o conhe-cimento e na organização da coletividade,

cuja fi nalidade é colaborar na formação do educando na sua totalidade - cons-ciência, caráter, cidadania - tendo como mediação fundamental o conhecimento que possibilite o compreender, o usufruir ou o transformar a realidade.

Assumir a educação de qualidade que se manifesta na renovação dos objetivos, dos programas e da metodologia participativa, crítica e criativa, na construção coletiva do saber e do agir, na formação sistemá-tica dos educadores, na integração dos segmentos, dentre outros, está entre os objetivos do Instituto Batista Ida Nelson.

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MARCELO GUILHERME Especial EM TEMPO

Em busca de nova cultura Programa único

diferença O sistema da escola Maple Bear

oferece um programa único que envolve a curiosidade da criança por meio de experiências varia-das, como jogos e brincadeiras. “Nós sabemos a importância das crianças estarem ativamente en-volvidas em seu aprendizado e sa-berem a forma e motivo das coisas acontecerem e como acontecem”, destaca a diretora da Maple Bear, Emmanuelle Lins.

A metodologia da escola envol-ve a curiosidade própria das crian-ças, pois o objetivo da instituição é inspirar a paixão pelo aprendizado de longa data. “Nós queremos que eles entendam como e porque as coisas acontecem no mundo deles com brincadeiras, centros

e atividades práticas. Nós quere-mos desenvolver nas crianças a habilidade do pensamento crítico, para que eles façam perguntas sobre o mundo em que vivemos, e adquiram o conhecimento e habilidades necessárias para sua educação no futuro”, completa.

Esse programa, explica Emma-nuelle, é diferente do programa de ensino em português, já que as crianças estão envolvidas em uma sala de aula ativa e dinâmi-ca, usando o tato com diversos materiais, de forma a fortalecer o entendimento dos conceitos que estão sendo ensinados, e como as coisas funcionam e por que, tudo em imersão numa sala de aula bilíngue.

Estrutura e currículoOs professores da Maple Bear

têm treinamento contínuo e atual das metodologias por educadores canadenses duas vezes ao ano, e passam a aplicá-las imediata-mente. Todas as crianças do siste-ma Maple Bear estão aprendendo em dois idiomas, e conseguem lidar muito bem em ambos. Todos os currículos estabelecidos pelo sistema das escolas Maple Bear Global também são compatíveis com as exigências educacionais brasileiras.

“Nós oferecemos um currículo que está centrado na criança, in-teressante e completo nas habili-dades e conhecimentos que nossos fi lhos precisam nesse mundo em que vivemos, repleto de mudanças”, enfatiza a diretora da Maple Bear, Emmanuelle Lins.

As atividades lúdicas e práticas culturais são parte do sistema

Os pequenos são estimulados a desenvolver o hábito da leituraTodas as crianças do sistema aprendem dois idiomas

Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013(16) ElencoAMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (13)#volta às aulas #volta às aulas

Viajar é incrível, e agregar co-nhecimento enquanto se diverte e conhece novas culturas é ainda melhor. Por isso que muita gente opta por fazer intercâmbio, que não apenas melhora a fl uência em um outro idioma, mas aumenta sua bagagem cultural de maneira impressionante

Intercâmbio cultural é um progra-ma de estudos, onde o aluno viaja até o país de sua escolha, para aprender ou melhorar a fl uência no idioma, que pode ser o inglês, espanhol, francês, japonês, e muitos outros. “Intercâm-bio cultural nada mais é do que ter um olhar sobre um novo ponto de vista, aprender sobre as diversida-des, ter contato com o desconhecido e respeitar as diferenças culturais. Ele vai muito além do aprendizado de uma nova língua, é também um aprendizado sobre si mesmo e sobre o mundo que se abre na sua frente”, explica a diretora regional da World Study, Marilia Mangueira Tapajós.

Para quem procurar dar mais peso ao seu currículo, o intercâmbio é muito importante. “Quando um RH avalia dois currículos, o que tem in-tercâmbio já sai em vantagem. Nem sempre o nível de inglês será o mais avançado, mas ele já mostra ter uma tolerância com o diferente. Quem fez intercâmbio também tem melhor jogo de cintura porque, provavelmen-te, teve que exercer essa habilidade para sua melhor adaptação no país estrangeiro”, explica Marília.

O intercâmbio também ajuda na

socialização, já que em geral, esses alunos saem de sua zona de confor-to e precisam enfrentar, durante o período de sua viagem, difi culdades de relacionamento, fazendo novas amizades, interagindo com pesso-as de hábitos tão diferentes dos seus. “E essas habilidades que são desenvolvidas durante sua viagem, contribuem para sua colocação no mercado de trabalho, uma vez que estes alunos são mais fl exíveis, tole-rantes e adaptáveis à cultura de uma nova empresa”, destaca.

ProgramasPara fazer intercâmbio, o primeiro

passo das empresas especiali-zadas nessa área é entender as necessidades do aluno e en-caminhá-lo para o programa mais adequado. O destino, observa Marília, também é uma questão de perfi l. “E isso tudo precisa ser conversado, para, então, oferecermos o que mais se encaixa com suas expectati-vas”, completa.

O intercâmbio varia desde o programa de ensino médio no exterior (High School), facul-dade, programa de trabalho remu-nerado, au pair e cursos de idiomas. A diretora do World Study reforça que, para alunos que irão fazer um programa mais especifi co como o Trabalho Remunerado ou Ensino Médio (High School), o nível do idioma deve ser mais avançado. Para programas de cursos, as escolas aceitam alunos iniciantes.

FOTOS: IONE MORENO

Page 17: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Período idealPara quem já está no mercado

de trabalho e não dispõe de tanto tempo, o programa indicado é o

de cursos, onde o aluno formata o programa de acordo com suas necessidades. As aulas iniciam todas as segundas-feiras e a duração mínima é de duas semanas. “Em geral, o pú-blico adulto dispõe de 4 a 5 semanas, duração muito comum para quem tem en-tre 25 a 35 anos”, diz.

Não existe um período do ano ideal para quem quer fa-

zer intercâmbio. O conselho da especialista é apenas evitar o

período de alta temporada, que geralmente são entre os meses de

dezembro a fevereiro, e de junho a agosto. “Nesse período a chance

de você encontrar muitos brasilei-ros nas escolas é muito maior. Outro

detalhe são os valores das passagens, que

invariavelmente estarão mais caras”, aponta

Marília.

Até o ano passado, o destino mais desejável era o Canadá. De dez alunos matriculados, entre 6 e 7 iam para o Canadá. Mas essa tendência mudou em 2013. “Ti-vemos muitos alunos para os Estados Unidos, e alguns desti-nos exóticos como Mendoza, na Argentina e Malta, na Europa”, revela Marília Tapajós.

Outros destinos interessan-tes para os jovens são Nova Zelândia e Austrália. “Em geral,

são destinos de alunos que já foram para Canadá ou EUA e agora buscam uma nova rota”, completa.

O ranking em 2013 fi cou assim:

1 - EUA2 - Canadá3 – Reino Unido (Inglaterra e Irlanda)4 - Nova Zelândia5 - Espanha

Destinos mais desejados

O pré-embarque é o momento decisivo para quem quer fazer inter-câmbio. Antes de fechar a matrícula, você deve se informar sobre a agência, ter indicação de quem já viajou por eles. Evitar descontos milagrosos que são ofe-recidos pela internet. Lembre-se, intercâmbio é sobretudo, um investi-mento na Educação.

Após decidido destino e programa, o aluno deve efetuar a matrícula e ga-rantir sua inscrição para

a data desejada. Exis-tem programas iniciando o ano inteiro. Antes do embarque o aluno deve ter em mãos todas as informações necessá-rias como endereço da casa de família, carta de aceitação da escola, te-lefones de emergência, confirmação do transla-do. Nenhum aluno pode embarcar sem essas in-formações. Fique atento também ao visto. Verifi-que se o destino esco-lhido solicita visto. Veja tudo com antecedência!

Dicas para encontrar a melhor empresa

geralmente são entre os meses de geralmente são entre os meses de dezembro a fevereiro, e de junho dezembro a fevereiro, e de junho

a agosto. “Nesse período a chance a agosto. “Nesse período a chance de você encontrar muitos brasilei-de você encontrar muitos brasilei-ros nas escolas é muito maior. Outro ros nas escolas é muito maior. Outro

detalhe são os valores detalhe são os valores das passagens, que das passagens, que

invariavelmente invariavelmente estarão mais estarão mais caras”, aponta caras”, aponta

Marília.Marília.

Escola bilíngue faz a A fl uência em um segundo idioma

é apenas uma das vantagens que as crianças têm ao estudar em uma escola bilíngue. Estudos mostram que o aprendizado bilíngue melho-ra o desenvolvimento cognitivo das crianças, além de dar-lhe mais con-fi ança e mais facilidade de adapta-ção em um mundo multicultural. Em Manaus, os pais que desejam dar essa educação diferenciada para os seus fi lhos contam com a Maple Bear School, que provê uma educação de estilo canadense.

Na Maple Bear Manaus, as crian-ças podem ingressar aos 2 anos de idade, em um programa de imersão em inglês. Quando completam 5 anos, eles também recebem instru-ções na língua portuguesa, junto com a imersão no inglês. No primeiro ano, o programa é bilíngue, com educação inglesa na língua inglesa, matemática e ciências, e educação portuguesa em língua portuguesa, história e geografi a.

“Quando as crianças entram em contato com um segundo idioma numa idade jovem, aprender o idio-ma é mais fácil, pois se torna uma forma natural de comunicação. Isso

cria muitas oportunidades para elas. Outro benefi cio é que quando as crianças sabem falar dois idiomas, elas desenvolvem habilidades e rá-pido desenvolvimento para aprender mais outros idiomas”, explica a co-ordenadora Karla Lindoso.

Alguns estudos mostram que o aprendizado bilíngue melhora o de-senvolvimento cognitivo das crian-ças. “Uma das mais importantes vantagens da educação bilíngue é a confi ança que é desenvolvida nas crianças. Eles aprendem que eles po-dem viver em diferentes ambientes, podem ler em mais de uma língua, e podem viver e se adaptar a um mundo multicultural”, completa Karla.

Por conta disso, a melhor hora para colocar a criança numa escola bilíngue é quando as crianças são jovens e fl exí-veis, e aprendem tão rápido. “Crianças entre 2 e 6 anos podem rapidamente aprender inglês no programa de imer-são. Se eles começarem um pouco depois, eles também vão aprender o idioma, e nós recomendamos aulas adi-cionais de inglês intensivo por um curto período de tempo, para melhorar o conhecimento da língua inglesa”, diz a coorde-nadora.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

(12) Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (17) Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulas

ano, o programa é bilíngue, com educação inglesa na língua inglesa, matemática e ciências, e educação portuguesa em língua portuguesa,

“Quando as crianças entram em contato com um segundo idioma numa idade jovem, aprender o idio-ma é mais fácil, pois se torna uma forma natural de comunicação. Isso

são. Se eles começarem um pouco depois, eles também vão aprender o idioma, e nós recomendamos aulas adi-cionais de inglês intensivo por um curto período de tempo, para melhorar o conhecimento da língua inglesa”, diz a coorde-nadora.

Quando co-meçam cedo, os pequenos aprendem mais rápido

Page 18: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Confi ançaIndependentemente do momento

em que a família decide matricular a criança na escolinha, é fundamental estabelecer uma relação de con-fi ança entre escola e família. “Esta relação começa a ser construída a partir do processo de escolha da escola”, ressalta Nadja.

O processo da escolha da esco-linha é importante. Geralmente, as que estão próximas de casa ou do trabalho são as primeiras a serem visitadas, já que a preocupação com o trânsito se faz cada vez mais pre-

sente em nosso cotidiano. “Selecionadas algumas escolas, a família solici-

ta uma reunião com a coordenação, para

compreender qual a fi losofi a da es-

cola e como se dá a relação desta com os pais. Este momento é indispen-

sável para que futuramente os princípios da escola não entrem em confl ito com os princípios da família”, explica.

Após esta reunião a família agen-da uma visita à escola preferencial-mente em horário de aula, para as-sim observar ainda que brevemente, como se dá a relação professor aluno. “Uma dica para este momento é observar o comportamento e fi sio-nomia das crianças. Por último, mas

não menos importante, deve-se observar a estrutura física da escola, incluindo limpeza,

espaços de lazer, salas de aulas”, lembra.

Educação especial em focoHá, ainda, a preocupação

com crianças que neces-sitam atenção especial. Como ressalta Nadja, cada caso deve ser avaliado in-dividualmente, de acordo com as necessidades da criança e possibilidades da família. “Geralmen-te as crianças têm uma rotina que inclui diversas atividades terapêuticas, como fonoterapia, terapia

ocupacional, equoterapia, entre outras. Na impossi-bilidade de custear estas atividades, uma boa opção é contar com o serviço institucional, que pode ser oferecido no contra turno escolar e oferece ativida-des multidisciplinares. In-felizmente ainda contamos com poucas instituições no país, que não suprem nossa crescente demanda”.

A jornalista Lane Lima com a pequena

Lyah, que começou cedo na escolinha

A mamãe Gabriela, com os fi lhos Gabriel e Mayara

Elenco (11)AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013Elenco (18) AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulas

Universo didático

“Um país se faz com homens e livros”. A frase do escritor Monteiro Lobato defi ne bem a trajetória da livraria Lira, um negócio familiar, que co-meçou com uma “portinha” e dois funcionários, como lembra o empresário Erick Lira. Hoje, após 35 anos no mercado, a livraria Lira conta com mais de 140 pessoas empregadas e continua sendo a referência para pais e alunos quando a questão é material didático

“A livraria foi fundada pelo meu pai, Josias Lira, em 1978. Era apenas uma portinha, um balcão e dois fun-cionários, ali na rua Tapajós. Fomos distribuidores da editora Ibep, um dos maiores grupos editoriais do país”, recorda Erick Lira, adminis-trador da livraria.

Com o crescimento da empresa,

além dos materiais didáticos, a li-vraria Lira passou a comercializar objetos de papelaria e artes, e hoje é considerada pela revista “Papelaria” a melhor livraria da Região Norte, prêmio recebido durante o 3º Prêmio Desempenho para Papelarias e Re-presentantes Comerciais, realizado em São Paulo.

Atualmente, a livraria Lira con-ta com uma estrutura que ocupa três andares de um prédio na rua Henrique Martins, distribuídos em mais de mil metros quadrados para atender os clientes.

“Estamos servindo a socieda-de amazonense há 35 anos, com empenho, dedicação e muito res-peito ao cliente. Nosso objetivo é proporcionar satisfação por meio de nossos serviços e produtos, e buscamos sempre nos atualizar e oferecer o que há de melhor no mercado”, fi naliza.

A Lira é uma empresa familiar de tradição e nome na cidade São mais de 35 anos de prestação de serviço à sociedade

A livraria ocupa uma estrutura de três andares no Centro

SERVIÇOLIVRARIA LIRAEnd: Rua Henrique Martins, 396 – CentroTel: 2121-0200facebook.com/livrarialiraAM

Page 19: Elenco - 8 de dezembro de 2013

A idade ideal para

escolaingressar na

Depois de todos os mimos e cuidados dos primeiros meses de vida, muitas mães precisam voltar ao trabalho. E é nessa época que muitas famílias se deparam com uma grande dúvida: qual é a idade certa para colocar a criança na escolinha? Estudos comprovam os efeitos positivos a longo prazo de colocar as crianças para interagir com outras em idades precoces. Para quem ainda tem dúvidas, es-pecialistas destacam os benefícios do jardim de infância.

A gerente de departamento pes-soal Gabriela Sanches, 29, é mãe dos pequenos Gabriel, 5, e Mayara, 3. Ela conta que o primogênito foi para o jardim de infância aos 3 aninhos, para se adaptar. “Ele é muito calminho, na dele. Ele foi para o jardim, onde ficava desenhando, brincando. E, como ele era meu primeiro filho, fiquei com receio de colocá-lo direto em uma escola mais puxada”, diz. Com a mais nova, diz Gabriela, foi o oposto. “Ela já é mais comunicativa, interage com todos, por isso já vai direto para a escola, no ano que vem”, diz.

Gabriela acredita que a escola

ajuda a aprender responsabilidade com os deveres, socialização com outras pessoas e, principalmente, que começando cedo, as crianças “pegam” tudo mais rápido.

AdaptaçãoPara quem tem bebês em casa,

a psicóloga Nadja Freitas diz que o mais indicado é ingressar na educa-ção infantil a partir dos 2 ou 3 anos de idade. “É a partir desta idade que elas terão menos dificuldade de adaptação a rotina escolar e estarão com o sistema imunológico mais fortalecido”, esclarece.

A dinâmica de muitas famílias, porém, não possibilita este período de estimulação em casa, sendo necessário matricular a criança já a partir dos 6 meses, como foi o caso de Liah, 6, filha da jornalista Lane Lima, 31. Ela teve o primeiro contato com a vida estudantil aos 2 aninhos. “Pesou o fato de eu ter que voltar a trabalhar”, diz.

“Neste caso as escolinhas com-binam com a família um período de adaptação, no qual a criança fre-quenta a escola em horário reduzido e com a presença da mãe, sendo que este período é gradualmente es-tendido, assim como o afastamento da mãe”, indica a psicóloga.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

Elenco (10) AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco (19)AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

Referência multidisciplinarReferências na Região Norte, as creches da Se-

cretaria Municipal de Educação (Semed) contam com uma moderna e bem equipada estrutura. As escolinhas atendem crianças entre 1 e 3 anos em período integral, e a prefeitura promete entregar mais outras 14 unidades em breve.

De acordo com a própria Semed, Manaus con-tava apenas com uma creche na rede municipal, até 2012. Em 60 dias a Prefeitura de Manaus entregou duas novas unidades que atendem, juntas, a 140 crianças. A primeira inaugurada foi a Creche Manuel Octávio Rodrigues de Souza, no bairro Jardim Mauá, Zona Leste de Manaus. Já a segunda, Creche Maria Ferreira Bernardes, fica na Zona Norte, comunidade Fazendinha.

As creches inauguradas atendem crianças de 1 a 3 anos de idade, em período integral e contam com dormitórios, cadeiras de bebê, banheiros adaptados, lavabos e brinquedos educativos.

Logo em seguida, a Semed inaugurou mais duas unidades: Magdalena Arce Daou e Virginía

Marília de Mello Araújo, as duas maiores cre-ches de Manaus, localizadas nos bairros Santa Luzia, Zona Centro-sul, e comunidade Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus.

“Juntas, atendem mais de 300 crianças em período integral em uma estrutura com sa-las de informática, brinquedoteca, solarium e playground”, ressalta o titular da secretaria, Pauderney Avelino.

Mais unidadesNas creches, informa Avelino, as crianças

recebem cinco refeições diariamente. “Todos os dias elas tomam café da manhã, fazem lanche, almoçam, lanche da tarde e jantar. Além disso, elas têm a assistência de uma equipe multidisci-plinar, que conta com técnicos em enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e pro-fissionais de educação física”, destaca. Todas as atividades são registradas na agenda da creche e os pais ficam sabendo de tudo que acontece com seus filhos diariamente.

Mais 14 creches estão com suas cons-truções em fase de finalização, e a Semed

pretende entregar mais duas unidades ainda este ano – uma contemplará o bairro da Compensa, na Zona Oeste, e outra no bairro Jorge Teixeira, Zona Norte.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

#volta às aulas #volta às aulas

“Estamos lutando para reduzir o déficit de creches em Manaus, que precisa de mais uni-dades. Agora, estamos correndo para licitar e construir mais outras a serem entregues no primeiro semestre de 2014. Nossas creches já são referência em todo o Norte. Os papais e mamães podem ficar tranquilos, já que seus filhos são muito bem cuidados.”

Ponto de vista

Pauderney Avelino secretário

municipal de

Educação

Page 20: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Após o nascimento dos fi lhos, um dos momentos mais espe-rado e comemorado pelos pais é o da fala. E quando saem as primeiras sílabas juntando as palavrinhas papá ou mamá, o signifi cado dessa ação é para lá de prazeroso

Mas muitas crianças apresentam difi culdades e demoram a se comu-nicar, muitas vezes prejudicando a vida escolar. Este problema, às vezes, é detectado na escola, pelos professores, antes até de os pró-prios pais perceberem. Em alguns casos, é preciso encaminhar para que um profi ssional da fonoaudio-

logia ajude a criança.“A partir dos 2 anos, os pequenos

começam a formar as primeiras frases. Aos três, eles têm a noção do ‘Eu’ e já exprimem orações mais completas, tornando a comunica-ção ainda mais efi caz. Se nesse momento, eles falam de maneira errada e não são corrigidos, eles irão continuar o raciocínio de for-ma equivocada e irão achar que estão fazendo o certo”, explica a psicóloga da educação infantil do Centro Literatus Educacional, Nivya Valente.

Nivya sugere que quando a crian-ça falar algo errado ou trocar a palavra, os pais devem repetir o

termo correto naturalmente. “O ideal é repetir a palavra correta-mente sem corrigir. Se a criança diz “olha o tatorro”, por exemplo, os pais devem responder enfati-zando a palavra cachorro. Cadê o cachorro? O que o cachorro está fazendo? Que bonito o cachorro. Esta é uma maneira efi caz de aprendizado. Indiretamente ele está ensinando a criança sem ser rígido”, conta.

Para a psicóloga, demonstrar ca-rinho com os pequenos repetindo o que eles falam, como numa brinca-deira, pode prejudicar o desenvol-vimento da fala nas crianças. Mas, por outro lado, corrigi-los sempre

que eles falam uma palavra de forma errada pode inibir os peque-nos e bloquear a sua comunicação. O meio termo, segundo Nivya, é mostrar a diferença nas horas de brincadeiras e no momento em que a comunicação deve ser levada a sério.

A psicóloga lembra ainda que trocar o nome de um objeto por um mais fácil, achando que aju-dará a criança também é errado. “Chamar a chupeta de pepeta ou peta faz com que a criança tenha que aprender duas palavras para um mesmo objeto, podendo preju-dicar e atrasar o desenvolvimento da linguagem”.

Linguagem em desenvolvimento

A partir dos 3 anos a criança já tem uma linguagem mais completa que deve ser aperfeiçoada pelos pais e professores

beleza# Elenco (9)AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco (9)AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013(20) Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulas

Construção do conhecimentoO Centro Educacional La Sal-

le Manaus, com mais de 30 anos de história e tradição na edu-cação, atende estudantes da educação infantil a partir dos 2 anos de idade ao ensino mé-dio. Localizado no bairro Dom Pedro 1º, Zona Centro-Oeste de Manaus, oferece um espaço seguro, lúdico, moderno e afe-tivo, pensado com amor para o cuidado, conforto e aprendiza-do das crianças e jovens

O trabalho desenvolvido no La Salle prima pela construção do co-nhecimento e o desenvolvimento integral dos estudantes. Na Rede

La Salle o estudante é protagonista na construção do seu conhecimen-to, baseado em uma educação de qualidade e no desenvolvimento integral do sujeito que compre-ende o conhecimento como um processo de construção por meio da interação.

A proposta pedagógica do Centro Educacional tem por fi nalidade pro-porcionar educação humana e cristã às crianças e jovens, oferecendo aos seus alunos o conhecimento progressivo de si mesmos, das pró-

prias potencialidades e limites, nas dimensões biológica, psicológica, social, espiritual e afetiva.

FaculdadeCumprindo sua missão, a Facul-

dade La Salle promove a produção e socialização do conhecimento e da cultura priorizando o pensamento crítico-refl exivo, a capacidade de

análise e síntese, a postura ética e o espírito inovador considerando o ensino, a pesquisa e a extensão bem como sua articulação enquanto processo que se desenvolve. A ins-tituição oferece cursos de gradua-ção como administração, ciências contábeis, educação física, relações internacionais, sistemas de infor-mação, tecnologia em marketing, tecnologia em gestão da produção industrial e tecnologia em gestão fi nanceira e, na pós-graduação, outros 11 cursos.

Cumprindo sua missão, o Centro Educacional La Salle promove a produção e socialização do conhecimento e da cultura

Page 21: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Cuidado dobradoDe acordo com a fonoaudióloga Pa-

trícia Serrão, do Hapvida em Manaus, a partir dos 5 anos de idade a criança já deverá ter a capacidade de falar as palavras corretamente. Segundo a especialista, os pais devem buscar ajuda profissional caso observem que os filhos apresentem dificuldade em pronunciar as palavras corretamente após esse período.

“A individualidade no aprendizado de cada criança precisa ser respeitada, mas os pais precisam ficar atentos à maneira com que ela fala após os 5 anos. No início da fase escolar, os cuidados precisam ser redobrados, para evitar que as crianças sofram algum tipo de preconceito”, afirmou.

Ainda segundo a profissional, o acom-panhamento das crianças com dificulda-de na fala precisa acontecer pelo menos duas vezes por semana. “A instalação dos fonemas precisa ser estimulado de uma maneira muito intensa, para que os pequenos consigam falar de maneira correta o quanto antes”, afirmou. No Literatus, as crianças participam de muitas atividades que ajudam no desenvolvimento

Momento de lazer e confraternização com as crianças e

os responsáveis

Elenco (21)AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

(8) Elenco AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas

#volta às aulas

Page 22: Elenco - 8 de dezembro de 2013

O começo do ano é aquela em-polgação: material novo, mochilas descoladas, o começo de mais uma etapa. No entanto, os pais precisam fi car atentos, já que mochilas pe-sadas demais podem prejudicar o desenvolvimento das crianças em idade escolar. O ideal, de acordo com especialistas, é que peso não ultrapasse mais do que 10% do peso corporal

O médico ortopedista Marcelo Lo-quette explica, ainda, que é importante observar a forma que a mochila é carre-gada. “A mochila com peso inadequado ou carregada de forma errada pode levar a patologias da coluna numa fase de crescimento da criança, em que ela está moldando seu esqueleto para a vida adulta”, diz.

A mochila não pode conter mais que 10% do peso do indivíduo; ou seja, para uma criança de 40 quilos, o ideal

é que a mochila não tenha mais que 4 quilos de peso.

Excesso de peso, ressalta Loquette, pode levar a problemas na coluna, tais como escoliose (desvio da coluna), vícios posturais, ferimentos abrasivos, fadiga, irritabilidade, e, principalmente, crises de dores nas costas e ombros.

“Estudos mostram que cerca de 23% das crianças e jovens que dão entrada em pronto-atendimentos de hospitais americanos queixam-se de problemas na coluna causados pelo uso inadequa-do das mochilas; já para a Academia Americana de Pediatria, mochilas são as grandes vilãs em 60% dos casos de meninos e meninas com problemas nas costas e nos ombros”, aponta.

Para detectar problemas, os pais devem, primeiro, avaliar se o conteúdo levado para a escola realmente é es-sencial para as tarefas daquele dia, e a seguir pesar a mochila. “Os pais devem fi car atentos para qualquer reclamação do fi lho. Ao primeiro sinal de dor devem levá-lo ao médico especialista para uma melhor avaliação”, indica.

Praticidade e conforto

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

O mercado oferece

diversos modelos

com moti-vos alegres

e infantis

O conforto e a praticidade são itens importan-tes na escolha

fi o daação

Como foi o início desse desafio para você?

Quando assumimos, Ma-naus, em 2011, tinha um de-sempenho abaixo da média nacional e esse era o desafio que tínhamos que enfrentar. As escolas tinham toda a sorte de problemas, outras sem condi-ções de funcionar, não havia foco na função pedagógica. A merenda escolar não funcio-nava, às vezes nem merenda tinha. Por causa disso, esta-belecemos algumas metas e dentre essas metas nós co-locamos a estabelecida pelo MEC, a do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para 2016, ou seja, antecipamos em três anos e começamos a trabalhar.

O que é o Programa de Alimentação Escolar?

É o projeto que lançamos no dia 4 de março, que visa oferecer uma educação de qua-lidade, pois acreditamos que crianças bem alimentadas se concentram mais e adoecem menos. O programa combate também os índices de baixo peso e promove hábitos ali-mentares mais saudáveis. Nes-se projeto, além das aulas, os alunos recebem três refeições sendo, café da manhã, frutas e almoço para o turno matutino, e, almoço, fruta e lanche para o vespertino. Os alunos da noite recebem jantar, com a opção de fruta de sobremesa. Esse projeto reduziu em muito a falta dos alunos.

E como resolvem as ques-

tões de abastecimento? De onde vêm os produtos?

A maioria dos itens são ad-quiridos e produzidos na nossa região por agricultores e seus familiares através de um con-vênio firmado em parceria com a Agência de Desenvolvimen-to Sustentável do Estado do Amazonas – ADS. Com isso, conseguimos implementar o Programa de Regionalização da Merenda Escolar – Preme que tem como objetivo creden-ciar o máximo de produtores rurais, associações e coope-rativas. Somente neste ano, investimos em torno de R$ 22 milhões, o que representa o maior volume de investi-mentos em compra de pro-dutos da agricultura familiar da história de Manaus. Aten-demos a agricultores de mais de 30 municípios. Por sinal, no dia 12 próximo, estaremos entregando a ultima remessa de ordens bancárias para os agricultores.

E quem prepara?Formamos 400 merendeiras

através de uma universidade local e na última semana do curso, resolvi criar um Concur-so Gastronômico para incenti-vá-las a priorizar a qualidade no preparo. Os sete distritos participantes escolheram suas representantes e dessas sete elegemos as três melhores.

E seus planos próximos?No momento, só quero ir

tocando a vida e esses proje-tos, no ano que vem, vou me candidatar novamente.

GARFO & FACA

Receita de Tatiana LopesMerendeira da escola munici-

pal Antônia Alexandrina

Ingredientes:•3 dentes de alho amassados•1 xícara (chá) de cebola picada•1 xícara (chá) de pimentão verde

picado•1 xícara (chá) de tomate picado•1 xicara (cafezinho) de pimenta-

de-cheiro picada•1 colher (sopa) de óleo•1 1/2 xícara (chá) de arroz lavado

e escorrido•Sal e pimenta do reino a gosto•1 xícara (chá) de frango cozido

e desfi ado•3 xícaras (chá) de água fervente•200g de bananas pacova fritas

em cubinhos•1 xicara (chá) de óleo pra fritar

as bananas

Modo de Preparo: Em uma panela, em fogo médio,

frite o alho, a cebola, o pimentão, o tomate e a pimenta-de-cheiro no óleo. Depois acrescente o arroz, tempere com sal e pimenta-do-reino e continue fritando. Colo-que o frango e a água, abaixe o fogo e deixe cozinhar até secar a água, com a panela semitampada. Enquanto seca, frite as bananas e deixe escorrer o óleo. Quando o arroz tiver secado, mas ainda estiver úmido, desligue o fogo, misture os cubinhos de banana e sirva bem quentinho.

Risoto agridoce de frango e banana pacovã

Elenco #beleza(22) AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (7)Elenco (22) AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013#volta às aulas #volta às aulasAMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

Page 23: Elenco - 8 de dezembro de 2013

De acordo com o ortopedista Marcelo Loquette, as mochila com rodinhas se pu-xadas de maneira inadequada, com torção do eixo vertebral, os riscos são os mesmos. “A alça do carrinho tem que ter a altura adequada para a criança, e o peso também não pode ultrapassar a porcentagem de-sejada, senão o esforço que é feito causa lesões tão sérias quanto ao carregar nas costas”, explica o especialista.

As mochilas com rodinhas são as mais recomendadas?

Como carregar as mochilas sem ter problemas na coluna

• Mochilas de rodinhas: A altura correta da alça deve

ser o sufi ciente para que a crian-ça não tenha que se inclinar para puxá-la – o puxador deve ser ajustável à sua altura. Suas cos-tas devem estar retas ao puxar a mochila, pois os movimentos de rotação quando muito intensos e regulares não são bem tolera-dos, causando dor;

• Mochila com alças: As alças devem ser acolcho-

adas, com sua largura sem ex-ceder o tamanho do dorso da criança e com altura sobre a região da cintura. Deverá estar ajustada ao tronco e carregada sobre os dois ombros. Jamais carregá-las em um só ombro pela sobrecarga em um lado do corpo. O modelo ideal é o espe-cífi co para caminhadas (trilhas), pois tem uma tira que deve ser presa ao abdome, distribuindo melhor a carga; a mochila deve estar bem presa às costas, não

carregando-a “caída” sobre a re-gião lombar. Dê preferência para mochilas com poucos bolsos. A diversidade de compartimentos pode ser um atrativo para car-regar objetos inúteis.

• Na escola: Idealmente, a escola deveria

dispor de armários para que a criança guardasse a maior parte dos livros, para que não precisasse carregar volume em demasia.

A alça do carrinho tem que ter a altura ideal para a criança

DesaeducDesaDesaeduceduc

E dezembro chegou embalado por mil compromissos que temos este mês. Impressionante como tenho a impres-são de que transformamos o mês em dois. É mês do 13º salário! Deve ser por isso... E queremos confraternizar com todos os grupos que nos rodeiam e tentar cumprir o que não conseguimos o ano inteiro. Dureza! Mas é um mês especial. É Natal! O ano está acabando e passamos por mais um. Tempo de agradecer. Tempo de celebrar!

Mas dezembro também é um mês de provas fi nais, PSC e das famosas recuperações para aqueles que enro-laram o ano inteiro. Vamos estudar gente! Não há nada nesta vida que represente mais para nós mesmos do que o conhecimento que adquiri-mos, mesmo que por alguns instantes nos questionamos para que servem certas coisas que aprendemos. Essa talvez seja uma das perguntas que as mães mais respondem. Conhecimento é conhecimento. Sabe por quê? Conhe-

cimento gera segurança, aumenta a autoestima e nos deixa mais confi antes, e com isso, muito mais preparados e felizes. Não há elogio, conforto e dinheiro que gere a segurança pessoal necessária a todo ser humano, sem a complementação da educação formal. Por isso, estude, leia e tente adquirir conhecimento de todas as maneiras que puder e eu tenho certeza que você será uma pessoa mais completa e com isso, uma pessoa melhor. Quando você ouve que um país precisa dar formação ao seu povo para ser um país melhor, é a mais pura realidade. Invista em você e você verá tudo a sua volta, até o seu país, muito melhor.

A tarefa mais importante a ser feita em dezembro é a matrícula escolar e ela é assunto da nossa matéria de hoje.

Tenho acompanhado os projetos da Semed, a nossa Secretaria Municipal de Educação, e vi ao longo deste ano o desenrolar de um belíssimo trabalho desenvolvido pelo nosso secretário, Pauderney Avelino e o convidei a responder algumas perguntas.

SELMA REISEspecial EM TEMPO

Selma Reisempresária Pauderney Avelino

titular da Semed

Elenco (6) AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (23)#volta às aulas #volta às aulas

Page 24: Elenco - 8 de dezembro de 2013

O grande desafi o do Estado foi investir mais em novos

projetos para a educação

Elenco (24) AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 Elenco AMAZONAS EM TEMPO

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 (5)

Com base nos princípios da razão, religião e amabilidade, o Colégio Dom Bosco susten-ta-se no método educativo conhecido como Sistema Pre-ventivo. Fundado em 1921, educação do colégio é infl uen-ciada pelas transformações cotidianas dos nossos hábitos e das relações que estabele-cemos com o mundo. Hoje, ela atende aos processos forma-tivos, na vida familiar, nos movimentos sociais e nas ma-nifestações culturais

O Colégio Dom Bosco, localiza-do no Centro, faz parte da Rede Salesiana de Escolas (RSE), no Brasil, com mais de 5 mil educa-dores e 90 mil alunos nas suas 116 escolas. Nas Américas somos a maior Rede de Educação Ca-tólica. A RSE tem uma proposta

educativa pautada no desenvol-vimento do conhecimento cientí-fi co, na liderança e nos valores no sentido de formar um cidadão crí-tico e capaz de transformar, para melhor, a realidade em que vive.

A RSE lança em 2014 o MDD – Material Didático Digital, e o Colégio Dom Bosco passa a fi -gurar na vanguarda das tecno-logias da educação e dos siste-mas de ensino interativos com o lançamento do livro digital e do caderno interativo. Essa nova tecnologia disponibiliza para os alunos, por meio de uma nave-gação fácil e intuitiva, vídeo aulas, slideshows, simulações, textos e atividades altamente signifi cativas.

O Colégio Dom Bosco está com o período de matrículas aberto. Para mais informações, basta acessar www.domboscomanaus.edu.br.

Sistema de ensino

interativo

#volta às aulas #volta às aulas

O colégio fi gura na vanguarda das tecnologias da educação

Ponto de vista“Olhando esse horizon-

te durante esses anos todos, a educação no Amazonas mudou diame-tralmente, da água para o vinho. Hoje, a educação do Amazonas está no ca-minho correto: professo-res treinados, o plano de cargos e carreiras apro-vados, as progressões horizontais e verticais acontecendo, não falta material, tem escolas com ar-condicionado e bibliotecas, estão virtu-alizadas as bibliotecas para acessar seu conte-údo de qualquer parte. No interior do Amazonas, onde não há condições de ter escolas regulares, os Centros de Mídia lançam, via satélite, o conheci-mento para uma comuni-dade mais distante.”

PanoramaA mudança foi diametral, informa

José Melo. “Porque sem educação, sem base de conhecimento, nenhum povo vai à frente e fi ca eternamente a reboque”, enfatiza.

Por conta dessas mudanças, o vice-governador vê um futuro diferente para o Amazonas. “Esses fatos in-dicam que nossos netos e bisnetos terão um Amazonas bem diferente do que estamos tendo hoje. A base de oportunidades para essas crianças e jovens adquirirem conhecimento é infi nitamente maior do que foi na minha época. E isso dá a garantia que, pela educação, ele vai ter o acervo de conhecimento necessário para enfrentar o grande desafi o desse século no Amazonas, que é pegar todas as riquezas do Estado e, de forma sustentável, transformá-los em renda e emprego”, diz.

Entre as riquezas do Estado, Melo destaca o petróleo, gás, a mineração, potássio para trans-formar em fertilizante, a oportuni-dade de criar peixes em cativeiro, entre outros. “A biodiversidade, como transformar nossas frutas e folhas em remédio ou cosmético, essas coisas todas que só o co-nhecimento pode contribuir para a transformação”, descreve.

FuturoMelo e o governador Omar Aziz

fazem questão de dar prioridade à educação. “Eu e o Omar demos uma retroalimentação fantástica. Temos um clima maravilhoso na área da educação, que sabe que o governo tem sido parceiro e, no limite que os recursos permitem, o governo tem contribuído. Isso nos dá a certeza de que os nossos fi lhos terão dias melhores do que os nossos do ponto de vista do desenvolvimento deste Estado”.

Para frente, o governo do Amazonas quer ter uma educação diferenciada e, para isso, precisa continuar potencia-lizando professores, dando condições aos alunos e tratando da base física das escolas, ambientes que possam dar conforto e segurança aos alunos e professores.

“Já começamos a abrir a estrada e começaremos a construir em janeiro a cidade universitária. Em dois anos teremos todas as unidades lá. O Amazonas terá uma ambiência física que vai atrair todo mundo porque nenhum campus será tão bonito como este, que será encravado no meio da fl oresta e cercado de rios, o que encanta muita gente. Teremos muitos cientistas do mundo aqui, na universi-dade mais exótica do mundo”.

Page 25: Elenco - 8 de dezembro de 2013

O Amazonas, nos últimos 20 anos, deu um salto muito grande em relação a educação. Conquis-tas em diversas áreas, como a Universidade do Estado do Ama-zonas (UEA), as escolas estaduais de tempo integral, entre outras, fizeram o Estado saltar da penúl-tima colocação no ranking do Mi-nistério da Educação (Mec) para o 11º lugar. O vice-governador, professor José Melo, fala sobre esses avanços e também sobre o que o governo do Amazonas planeja para o futuro

“Quando fui secretário de educa-ção pela primeira vez, tivemos que aguardar 3 meses para o início do ano letivo porque faltavam carteiras escolares. Grande parte dos profes-sores que lecionavam na zona rural era leiga, e nós tínhamos professores lecionando no ensino médio que só tinham o ensino médio. De um lado

você não tinha a base física, por outro você não tinha a qualificação. Além disso, tinha família que vinha 3 dias antes para a fila porque não havia vagas”, lembra.

Hoje, destaca o vice-governador, todos os professores da rede esta-dual têm curso superior, e recente-mente foi lançado um projeto para 7.600 professores terem pós-gradu-ação. “Além disso, as nossas escolas da noite estão ociosas porque não tem alunos, as vagas não são mais disputadas em filas, pois o sistema é integrado e de qualquer escola dá para fazer matrícula do seu filho ou visualizar a vaga”, completa.

O Amazonas, que era o penúltimo na classificação do MEC, hoje é o 11º, revela Melo. “A educação é um processo que não acontece do dia para a noite – é como construir uma casa, você vai fazendo aos poucos. Demora 40 anos para mudar uma situação como essa, e o estado não

demorou tudo isso para entrar nesse eixo”, reforça.

AvançosA vinda da UEA foi fundamental

para isso. “A UEA foi o veículo por onde passaram todos os professores do Estado, do município, no sentido de dar a eles a qualificação e habi-litação indispensável para que eles pudessem, em sala de aula, fazer o seu trabalho”, comemora o vice-governador.

Outra coisa fundamental para a mudança neste quadro foram as escolas de tempo integral. O Ama-zonas, ressalta José Melo, é um dos pouquíssimos estados brasileiros a ter escolas onde o aluno entra às 7h e sai às 17h, depois de ter aulas, atividades de esporte, lazer e cultura. “É a escola do futuro, porque quanto mais tempo o aluno permanecer na escola, mais chances ele tem de somar conhecimentos”, avalia.

Por conta disso, mais unidades serão construídas na capital, além de outras no interior. “O estado tem projetos que são fundamentais. Um deles é a escola de tempo integral, e só no interior estamos fazendo 20, e mais 11 em Manaus. Temos que continuar fazendo mais e mais para que, daqui a 10 anos, você ter a maioria absoluta das escolas em tempo integral, com bibliotecas virtualizadas, professores continua-damente treinando”, informa.

O programa de treinamento e reciclagem dos professores também irá continuar, garante o vice-go-vernador, para que os profissionais possam ter acesso mecanismos novos de ensino. “Eles têm que ter oportunidade de participar de outros cursos para poder somar o seu nível. Temos que continuar informatizan-do as escolas para permitir que os alunos acessem o conhecimento pela via virtual”, completa.

Uma nova página na educação

Nas duas últimas dé-cadas, o Amazonas deu

um salto no desenvol-vimento da educação

Elenco AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013(4) #volta às aulas

Page 26: Elenco - 8 de dezembro de 2013

Expediente

Elenco (3)

NotaOs artigos publicados nesta revista são de responsa-

bilidade de seus autores e não expressam, necessaria-

mente, a opinião do jornal.

Atendimento ao leitor: E-mail: [email protected]./Tel. (92) 3090-1042

/Endereço para correspondência: rua Dalmir Câmara, 623,

São Jorge – CEP: 69033-070 – Manaus-AM

Elenco (26)

6 MERENDA

Selma Reis destaca o prato ganhador do concurso promovido pela Semed com as merendeiras

das instituições.

Editor Guto [email protected]

Subeditora

Vera [email protected]

Repórter Mellanie Hasimoto

Diagramação Adyel Vieira

Tratamento de imagemKlinger SantiagoPablo Filard

CapaIone Moreno

AMAZONAS EM TEMPO Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

AMAZONAS EM TEMPOManaus, domingo, 8 de dezembro de 2013

Economia na hora das

#volta às aulas #volta às aulas

comprasTodo ano é a mesma preocupação.

Depois dos gastos com o período de festas, os pais nem conseguem relaxar o suficiente nas férias já antecipando as preocupações com o material escolar. O ano já começa com essa despesa obrigatória e a melhor medida é planejar os gastos para não ser pego de surpresa com a conta do cartão

As escolas costumam enviar as listas de livros e de outros materiais, como ca-dernos, cola, tesoura, borracha. Algumas famílias assim que pegam a lista vão até uma livraria ou papelaria e compram tudo ali mesmo. Mas o que muitos pais não sabem é que a compra do material nem sempre precisa representar um rombo no orçamento familiar. Embora seja uma prioridade no início do ano, se observadas algumas regrinhas básicas de planeja-mento, a economia pode ser uma vanta-gem a mais na hora das compras.

O primeiro passo é pegar a lista forne-cida pela escola e riscar tudo o que você já tem em casa. Materiais como tesoura,

lápis de cor, compasso, régua, entre ou-tros, não estragam e podem ser reapro-veitados de um ano para o outro. Se você tem fi lhos em anos diferentes, o mais novo também pode usar livros didáticos que já foram do mais velho, desde que a profes-sora não tenha adotado um livro diferen-te. É bom fazer uma análise do que a escola pede e do que sobrou dos anos an-teriores. Em geral, as famílias já têm de 10% a 30% do que está na lista e com isso a economia é maior.

Antes de adquirir o material escolar das crianças confi ra abaixo dez dicas para diminuir os gastos com livros, cadernos e mochilas

1 - Faça um levantamento de tudo o que já tem

em casa 2 - Recicle materiais 3 - Organize um projeto de troca de livros na escola 4 - Faça uma reunião familiar 5 - Faça uma

pesquisa de preços na internet

6 - Junte-se a outros pais 7 - Procure saber

onde vende mais barato 8 - Vá às compras sozinho(a) 9 - Pechinche na hora de pagar à

vista 10 - Compre o

material em partes

Nota

EditorialA educação é direito fun-

damental e essencial do ser humano. A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Na-cional afirma que “é direito de todo ser humano o acesso à educação básica”, assim como a Declaração Univer-sal dos Direitos Humanos estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”.

Tendo como referência os direitos estabelecidos, nes-te domingo apresentamos aos nossos leitores uma edição diferenciada voltada para o retorno às aulas, com dicas especiais de como eco-nomizar na hora de comprar o material escolar, idade ide-al para iniciar o processo de aprendizagem, além de uma entrevista exclusiva com o vice-governador José Mello, que fala sobre a educação do Amazonas e os projetos para 2014.

Guto Oliveira

4Educação

O governo do Amazonas dá um grande salto na educa-ção do Estado e destaca os novos desafi os para 2014.

16intercâmbio

É a oportunidade de muitos jovens conhecerem países diferentes e agregarem novos conhecimentos.

Educação

10IDADE IDEAL

Conheça os métodos e o período que seus fi lhos devem começar a

frequentar a escola.

20LINGUAGEM

A escola é um dos ambientes propícios ao desenvolvimento

motor e cognitivo dos pequenos.

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Volta às aulas

Horada matrícula

Manaus, domingo, 8 de dezembro de 2013 - Não pode ser vendida separadamente

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