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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD GERÊNCIA DE ENGENHARIA E OBRAS DE ALTA TENSÃO - GERENG COELCE Companhia Energética do Ceará FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS - DNORM

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DDGERÊNCIA DE ENGENHARIA E OBRAS DE ALTA TENSÃO - GERENG

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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EMTENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS - DNORM

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A P R E S E N T AÇ Ã O

A presente Norma Técnica NT-001/2001 cancela e substitui a partir desta data a NormaTécnica - NT-001/96 e inclui a Decisão Técnica DT-101/2000, no que se refere a esta Norma.

Os consumidores, projetistas, inspetores da COELCE e demais leitores deste documento,encontrarão, nas suas páginas, informações sobre as condições gerais para o fornecimento deenergia elétrica em tensão secundária de distribuição 380/220V.

Nela estão explícitos os requisitos mínimos, indispensáveis para a aceitação da ligaçãoda unidade consumidora às redes da COELCE.

Há, assim, as condições gerais a que devem satisfazer os ramais de ligação e deentrada, localização de postes e pontaletes, disposições sobre medição, recomendações a cercada partida de motores, dimensionamento de condutores, eletrodutos, eletrodos de terra, chavesde proteção e determinação do número de fases com que será atendido o consumidor pela redesecundária.

Elaboração:

Jacinta Maria Mota Sales

José Deusimar Ferreira

Kátia Maria da Silva

Colaboradores:

Francisco Ernaldo da Silva

João Vianey Bezerra

Pedro Assis Lopes

José Carlos Alves Filho

José Ocelo Maciel Pinho

.Apoio de Edição:

Pedro Paulo Menezes Neto

Maria Alvilmar Nogueira Varela

Felipe Leite Cardoso dos Santos

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Í N D I C E

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 1

2 OBJETIVO.................................................................................................................................... 1

3 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................. 1

4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ............................................................................................... 1

4.1 Aterramento .......................................................................................................................... 14.2 Caixa de Medição................................................................................................................... 14.3 Calçada ou Passeio ............................................................................................................... 14.4 Carga Instalada...................................................................................................................... 24.5 Consumidor........................................................................................................................... 24.6 Disjuntor Termomagnético ..................................................................................................... 24.7 Disjuntor Termomagnético Diferencial Residual ..................................................................... 24.8 Interruptor Diferencial Residual .............................................................................................. 24.9 Ligação Provisória.................................................................................................................. 24.10 Pontalete.............................................................................................................................. 24.11 Poste Auxiliar ....................................................................................................................... 24.12 Unidade Consumidora.......................................................................................................... 34.13 Via Pública .......................................................................................................................... 3

5 LIMITES DE FORNECIMENTO ................................................................................................... 3

5.1 Ligação Monofásica .............................................................................................................. 35.2 Ligação Bifásica .................................................................................................................... 35.3 Ligação Trifásica ................................................................................................................... 45.4 Pedido de Liberação de Carga - PLC.................................................................................... 4

6 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ............................................................................. 4

6.3 Suspensão do Fornecimento.................................................................................................. 66.4 Fornecimento à Ligações Provisórias.................................................................................... 6

7 ENTRADA DE SERVIÇO.............................................................................................................. 7

7.1 Elementos Essenciais da Entrada ......................................................................................... 7

7.1.1 Ponto de Ligação............................................................................................................ 7

7.1.2 Ramal de ligação ............................................................................................................ 7

7.1.3 Ponto de Entrega............................................................................................................ 9

7.1.4 Ramal de Entrada........................................................................................................ 10

8 MEDIÇÃO................................................................................................................................... 11

8.1 Generalidades...................................................................................................................... 118.2 Caixas de Medição............................................................................................................... 128.3 Localização da Medição ....................................................................................................... 12

9 PROTEÇÃO ............................................................................................................................... 13

9.1 Proteção Geral ..................................................................................................................... 139.2 Proteção Complementar....................................................................................................... 139.3 Aterramento ......................................................................................................................... 13

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10 CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES......................................................................... 14

10.1 Definição ............................................................................................................................ 1410.2 Aprovação de Projeto de Conjunto Habitacional................................................................. 1410.3 Tramitação dos Projetos..................................................................................................... 15

11 GERAÇÃO PRÓPRIA.............................................................................................................. 16

11.1 Instalação do grupo gerador.............................................................................................. 1611.2 Recomendações de Segurança ........................................................................................ 1611.3 Localização do grupo gerador ........................................................................................... 1611.4 Termo de Responsabilidade.............................................................................................. 16

ANEXO 1 - MODELO DE CONSULTA PRÉVIA......................................................................... 17

ANEXO 2 - MODELO DE “PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA” - PAC.................................... 18

ANEXO 3 - TERMO DE RESPONSABILIDADE POR OPERAÇÃO DE GRUPO GERADOR ........ 19

ANEXO 4 - MODELO DE “PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE CARGA” - PLC ................................. 20

TABELA I - Dimensionamento da Entrada, Pontalete e Postes Auxiliar ........................................ 21

TABELA II - Dimensionamento do Ramal de Ligação e da Proteção Geral .................................. 22

TABELA III - Dispositivo de Partida Motores Trifásicos................................................................. 23

TABELA IV - Eletrodos de Aterramento Convencionais ................................................................ 24

DESENHOS.................................................................................................................................. 25 a 49

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Esta Norma pode, em qualquer tempo, ser modificada no todo ou em parte, por razões deordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar aCOELCE quanto às eventuais alterações.

1.2 As prescrições desta Norma não implicam no direito do consumidor de imputar à COELCEqualquer responsabilidade com relação à qualidade de materiais ou equipamentos, por eleadquiridos, com relação ao desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos depropriedade ou segurança de terceiros decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais.

1.3 A presente Norma não invalida qualquer outra que sobre o assunto estiver em vigor ou forcriada pela ABNT, ou outro órgão competente. No entanto em qualquer ponto onde, porventura,surgirem divergências entre esta Norma Técnica e outras emanadas dos órgãos supracitadosprevalecerão as exigências mínimas aqui contidas, até a modificação da presente Norma, se for ocaso.

2 OBJETIVO

Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e recomendações aos consumidores, comrelação à elaboração de projeto e execução de suas instalações, a fim de possibilitar fornecimentode energia elétrica na tensão nominal de 220 e 380 V, tensão simples e tensão composta,respectivamente, em corrente alternada, na freqüência nominal de 60 Hz, pela COELCE egarantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos e aconservação dos bens.

3 CAMPO DE APLICAÇÃO

3.1 O campo de aplicação desta Norma, abrange as instalações consumidoras de baixa tensão,novas, reformas ou alterações, localizadas nas zonas urbanas ou rurais, respeitando-se o queprescrevem a NBR-5410 e a legislação emanada da Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL.

3.2 As ligações em caráter provisório e as ligações em redes secundárias de distribuiçãosubterrânea reger-se-ão pela presente Norma.

4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

4.1 Aterramento

Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação incluindo oNEUTRO da rede e da instalação.

4.2 Caixa de Medição

Caixa lacrável, destinada a instalação do(s) medidor(es) e seus acessórios. Esta caixa deveabrigar somente os equipamentos de medição e a proteção geral.

4.3 Calçada ou Passeio

Parte da via pública destinada a circulação de pedestres, quase sempre mais alta que a partedestinada aos veículos e geralmente limitada pelo meio fio.

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4.4 Carga Instalada

É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

4.5 Consumidor

Será assim considerado a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmenterepresentada, que solicitar a COELCE o fornecimento de energia elétrica e assumir aresponsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas eregulamentos da ANEEL.

4.6 Disjuntor Termomagnético

Equipamento destinado a proteger os condutores e demais equipamentos da unidadeconsumidora contra sobrecarga e curto-circuito.

4.7 Disjuntor Termomagnético Diferencial Residual

É o equipamento destinado a proteger pessoas e as instalações elétricas contra incêndio,corrente de fuga, curto-circuito e sobrecargas nas condições descritas pela NBR-5410. Deve teros seguintes disparadores:

• disparador magnético (instantâneo) que atua a partir de sobrecorrentes e garante a proteçãodos condutores contra correntes de curto-circuito;

• disparador diferencial (instantâneo) com sensibilidade que garanta a preservação da vida deuma pessoa que toque acidentalmente uma parte sob tensão.

4.8 Interruptor Diferencial Residual

É o equipamento destinado a proteger as instalações elétricas contra incêndios e correntes defuga nas condições descritas pela NBR-5410, possui baixa capacidade de interrupção e deve serinstalado em conjunto com um disjuntor colocado antes do interruptor.

4.9 Ligação Provisória

Fornecimento provisório é o que se destinar ao atendimento de eventos temporários, tais como:festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, estando o atendimentocondicionado à disponibilidade de energia elétrica.

4.10 Pontalete

Suporte instalado em estrutura situada no terreno do consumidor, às suas expensas. A finalidadedo pontalete é fixar, elevar ou desviar o ramal de ligação aéreo e o ponto de entrega.

4.11 Poste Auxiliar

Poste instalado nos limites da propriedade do consumidor com a via pública, às suas expensas,com a finalidade de fixar, elevar, desviar o ramal de ligação, ou fixar o ponto de entrega.

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4.12 Unidade Consumidora

Para os efeitos de aplicação das taxas, das condições gerais de fornecimento previstas naResolução Nº 456 de 29 de novembro de 2000 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL,ou Legislação posterior que a substitua e das tarifas constantes de portarias específicas, aUnidades Consumidora se caracterizará pela entrega de energia em um só ponto, com mediçãoindividualizada, correspondente a um único consumidor.

4.13 Via Pública

Via para circulação urbana, compreendendo a calçada ou passeio e a parte destinada a circulaçãode veículos.

5 LIMITES DE FORNECIMENTO

O limite de fornecimento é de até 75 kW de carga instalada, por unidade consumidora paraligação de consumidores em Rede de Distribuição Aérea e 100 kW para consumidores em Redede Distribuição Subterrânea ou situados em prédios de múltiplas unidades consumidoras.

5.1 Ligação Monofásica

As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com carga instalada até olimite de 10 kW e às ligações em redes subterrânea de distribuição até o limite de 15 kW, devemser atendidas através de uma fase e neutro 220 V, podendo ser ligadas as seguintes cargasindividuais:

• motor com potência individual até 3 cv;

• aparelho com potência individual até 5 kW;

• máquina de solda a transformador com potência até 2 kVA;

• aparelho de Raios X com potência até 4 kVA.

5.2 Ligação Bifásica

As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com carga instalada até olimite de 20 kW e às ligadas em redes subterrânea de distribuição até o limite de carga instaladade 30 kW, devem ser atendidas através de duas fases e neutro 380/220 V, podendo ser ligadas asseguintes cargas individuais:

• motor monofásico com potência individual até 5 cv, em 380 V;

• aparelho com potência individual até 8 kW, em 380 V;

• máquina de solda a transformador com potência individual até 6 kVA, em 380 V;

• aparelho de Raios X com potência individual até 8 kVA, em 380 V.

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5.3 Ligação Trifásica

As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com carga instalada até olimite de 75 KW e às ligadas em redes subterrânea de distribuição com carga instalada até o limitede 100 kW, devem ser atendidas através de três fases e neutro 380/220 V, podendo ser ligadasas seguintes cargas individuais:

• motor trifásico com potência individual até 30 cv, em 380 V;

• aparelho trifásico não resistivo, com potência individual até 20 kVA;

• máquina de solda a transformador trifásico com potência até 15 kVA;

• aparelho de Raios X trifásico com potência até 20 kVA;

A COELCE poderá atender a unidade consumidora em tensão secundária de distribuição, comligação bifásica ou trifásica, ainda que a mesma não apresente carga suficiente para tanto, desdeque o consumidor se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor e demaismateriais e equipamentos de medição a serem instalados, bem como eventuais custos deadaptação da rede, de acordo com a Resolução Nº 456/2000 da ANEEL.

OBS:

No caso de instalação de canteiro de obras com equipamento de cargas pulsantes tais como;bate-estaca, elevador de carga, betoneira, grua ou equipamento similar, cuja potência individualultrapasse a 10 cv, deve ser alimentada através de transformador particular;

5.4 Pedido de Liberação de Carga - PLC

Nas ligações de consumidores com carga instalada superior à 30 kW, para a capital, e 10 kW,para o interior do estado, deve ser solicitado, pelos órgãos responsáveis, Pedido de Liberação deCarga, conforme modelo do Anexo 4.

6 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

O fornecimento de Energia Elétrica pela COELCE está condicionado aos seguintes requisitos:

6.1 Condições Gerais

a) é vedado ao usuário qualquer aumento de carga, além do limite correspondente a suacategoria de atendimento anterior, sem que seja expressamente autorizado pela COELCE;

b) é proibido ao consumidor, sob quaisquer pretextos, assenhorar-se dos direitos da COELCE,estendendo redes que se interliguem com redes de outrem para o fornecimento de energiaelétrica, ainda que medida;

c) as instalações consumidoras supridas por DUAS OU TRÊS FASES devem ter sua cargadistribuída, o mais uniformemente possível, entre as mesmas;

d) consumidor é responsável pelo zelo de todos os equipamentos do ramal de entrada, mantidossob lacre, quando subterrâneo, sendo que o acesso aos mesmos somente é permitido àCOELCE;

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e) as instalações que introduzirem na rede de energia elétrica características tecnicamenteindesejáveis (flutuação de tensão, rádio interferência, harmônicas, etc.) serão passíveis decorreção a critério da COELCE e às expensas do consumidor;

f) fator de potência médio mensal deve ser superior ou igual a 0,92, conforme Resolução Nº456/2000 da ANEEL. Caso o fator de potência seja inferior a 0,92 o consumidor deveprovidenciar sua correção sob pena de pagar multas previstas na Legislação em vigor;

g) a ligação da unidade consumidora está condicionada a observância das instalações elétricasàs Normas, da ABNT e COELCE;

h) é de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a adequação técnica ea segurança das instalações internas da unidade consumidora. As instalações internas quevierem a ficar em desacordo com as normas e/ou padrões da COELCE, deverão serreformadas ou substituídas pelo consumidor.

6.2 Ligação de Motores e Equipamentos

a) motores trifásicos, com potência nominal até 5 cv, podem ser acionados, na partida, comligação direta à rede;

b) motores trifásicos, com potência nominal superior a 5 cv, devem ser equipados comdispositivos para a redução da corrente de partida, dotados dos recursos descritos na TabelaIII;

c) as chaves compensadoras e reostatos de partida devem reduzir a tensão, no mínimo a 65%(sessenta e cinco por cento), na partida;

d) nos motores com rotor bobinado deve ser previsto dispositivo de bloqueio que impeça emqualquer condição a partida do motor com o rotor em curto-circuito;

e) no caso de instalação consumidora suprida por três fases, para a alimentação de motortrifásico, deve possuir antes e próxima ao motor, além da proteção de sobrecorrente, aproteção para falta ou queda de tensão conforme previsto na NBR 5410;

f) os motores elétricos, as máquinas de solda elétrica e aparelhos de Raio X, com potênciassuperiores às estabelecidas nos subitens 5.1, 5.2 e 5.3; motores de elevadores de potênciasuperior a 5 cv; ou quaisquer outros aparelhos elétricos, cujo fornecimento possa causarperturbação ao suprimento normal de energia dos demais consumidores, terão ligaçãoconsiderada ESPECIAL, sujeita a estudo prévio, para cada caso;

g) os aparelhos de solda elétrica tipo motor-gerador e aparelhos de Raios X com retificaçãoem ponte devem obedecer as prescrições relativas a motores em geral;

h) no caso da instalação de mais de um aparelho de Raios X ou máquina de solda numaunidade consumidora, o limite deve eqüivaler à potência demandada pelos mesmos, calculadado seguinte modo:

• Cálculo da Demanda para Aparelhos de Raios X

! 100% da potência do maior aparelho;

! 70% da potência dos aparelhos que trabalham ao mesmo tempo;

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• Cálculo da Demanda para Máquinas de Solda

! 100% da potência do maior aparelho;

! 70% da potência do segundo maior aparelho;

! 40% da potência do terceiro maior aparelho;

! 20% da soma das potências dos demais aparelhos.

! Considerar a potência como sendo a de curto-circuito.

6.3 Suspensão do Fornecimento

A COELCE pode suspender o fornecimento de energia elétrica, conforme previsto noProcedimento Comercial, PCO-18 e Resolução Nº 456/2000 da ANEEL ou legislação posteriorque a substitua.

6.4 Fornecimento à Ligações Provisórias

O fornecimento de energia elétrica à ligações provisórias além de obedecer as condiçõesprevistas nos itens 6.1, 6.2 e 6.3, estão condicionadas as seguintes prescrições:

6.4.1 Os órgãos responsáveis pelas ligações provisórias, devem tomar cuidados especiais paraque estas não venham a comprometer a regularidade e a qualidade do sistema de distribuição deenergia elétrica, efetuando medições no ponto de ligação da carga provisória, obedecendo aoslimites previstos no Capítulo 5.

6.4.2 A efetivação da ligação provisória somente se dará após regularizada a parte comercial, deacordo com o Procedimento Comercial, PCO-18.

6.4.3 A caixa de proteção geral (Padrão COELCE uso em poste) deve ser fixada cerca de 3 macima do solo, em poste da COELCE.

6.4.4 Quando do pedido de ligação, é exigido do solicitante uma antecedência mínima de 5(cinco) dias úteis. No pedido deve vir discriminado, o endereço para realização do evento, a cargaa ser utilizada, período e horário previsto para início e término, nome do responsável, comendereço e telefone para contato e autorização do órgão responsável pela liberação do evento narespectiva localidade.

6.4.5 O solicitante deve arcar com todos os custos referentes a ligação, tais como: aluguel deequipamentos, valor do consumo e demais valores que venham a ser orçados na hipótese dereforma ou construção da obra.

6.4.6 No caso do aluguel de materiais e equipamentos, o solicitante fica responsável pelosmesmos a partir da data da sua instalação até o primeiro dia útil após o encerramento do evento.

6.4.7 O pedido de ligação deve ser sempre efetuado através do preenchimento da Ordem deServiço - OS .

6.4.8 As ligações e desativações devem ser efetuadas, pela COELCE;

6.4.9 Deve conter proteção com Dispositivo DR conforme previsto no item 9.2.

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7 ENTRADA DE SERVIÇO

É o trecho do circuito com toda a infra-estrutura adequada à ligação, fixação, caminhamento,sustentação e proteção dos condutores, do ponto de derivação da rede, até a medição doconsumidor.

7.1 Elementos Essenciais da Entrada

São, além da infra-estrutura adequada à composição eletromecânica da mesma:

• ponto de ligação;

• ramal de ligação;

• ponto de entrega;

• ramal de entrada.

7.1.1 Ponto de Ligação

É o ponto da rede da COELCE do qual deriva o ramal de ligação.

7.1.2 Ramal de ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da COELCE eo ponto de entrega.

7.1.2.1 Prescrições do Ramal de Ligação Aéreo

a) deve ser de montagem necessariamente aérea e ao tempo em toda sua extensão;

b) os condutores devem obedecer as recomendações contidas na Tabela I e sua instalaçãodeve obedecer as recomendações dos fabricantes, as exigências desta Norma e, em casosespeciais, às das Normas da ABNT específicas;

c) a COELCE, a seu critério, pode utilizar condutores isolados, tipo sustentação pelo NEUTRO(multiplex), concêntricos ou singelos; no caso da utilização de condutores singelos, aseparação mínima entre os condutores deve ser de 20 cm;

d) o isolamento mínimo requerido é 750 V;

e) não serão permitidas emendas nos condutores, entre os suportes de fixação do ramal deligação;

f) os condutores devem ser instalados de forma que no ponto mais baixo, tenham as seguintesalturas mínimas em relação ao solo:

• 5,50 m quando cruzar avenidas e ruas;

• 4,50 m quando cruzar entrada de prédios e demais locais de uso restrito a veículos;

• 3,50 m quando cruzar ruas e vias exclusivas a pedestres.

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g) o Ramal de Ligação deve entrar preferencialmente pela frente do terreno, ficando livre dequalquer obstáculo e ser perfeitamente visível;

h) não deve cruzar terrenos de terceiros;

i) o Ramal de Ligação deve ser exclusivo para cada unidade consumidora;

j) não deve ser acessível a janelas, sacadas, escadas, terraços ou lugares congêneres; adistância mínima dos condutores a quaisquer destes pontos deve ser pelo menos de 1,20 m;

k) deve partir do poste da rede secundária de distribuição mais próximo do ponto de entrega enão exceder 30 m de comprimento;

l) para distâncias superiores a 30 m é necessário a extensão da rede de distribuição de energiaelétrica;

m) o consumidor participará das despesas relativas as instalações até o Ponto de Entrega deacordo com a legislação em vigor.

7.1.2.2 Prescrições do Ramal de Ligação Subterrâneo

a) se caracterizará como Ramal de Ligação Subterrâneo, o ramal derivado de rede subterrânea,e só poderá ser construído em áreas determinadas pela COELCE;

b) a instalação do eletroduto do ramal de ligação em toda sua extensão é de responsabilidade doconsumidor, como também um fio de pesca em aço galvanizado ou aço inoxidável, cabendo àCOELCE a orientação e fiscalização dos trabalhos;

c) os condutores do ramal de ligação devem ser de cobre com isolamento em PVC, EPR ouXLPE com cobertura de PVC (1,0 kV), instalados e conectados pela COELCE;

d) caso haja necessidade de ampliação da rede, para atender a acréscimo de carga ou ligaçãode novo consumidor, o projeto e a obra serão executados pela COELCE;

e) as caixas de passagem e a tampa lacrável devem obedecer aos Desenhos 8, 9, 10 e 11;

f) os ramais de ligação e caixas de passagem devem ser codificados com plaquetas de alumínio,identificando o circuito e o consumidor. Os cabos nas caixas subterrâneas devem seridentificados com anilhas ou fitas isolantes coloridas nas cores azul, branco e vermelho, nasfases A, B e C respectivamente. O neutro não necessita de identificação;

g) a conexão do ramal com a rede deve ser feita com terminal prensável compatível com asbitolas e com o conector de derivação, provido de isolamento especial de borracha comencaixe forçado, fornecido e instalado pela COELCE.

h) o consumidor participará das despesas relativas as instalações até o Ponto de Entrega deacordo com a legislação em vigor;

i) é vedado ao usuário qualquer aumento de carga além do limite correspondente a suacategoria de atendimento, sem expressa autorização da COELCE.

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7.1.3 Ponto de Entrega

É o ponto de fixação do sistema elétrico da COELCE com as instalações elétricas da unidadeconsumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

a) na ligação de prédios construídos sem recuo com relação ao limite da via pública, o Ponto deEntrega se localiza no limite da propriedade particular com o alinhamento da via pública, nafachada do prédio ou no pontalete;

b) na ligação de prédios construídos recuados do limite da via pública, desde que o terreno dainstalação consumidora atinja o alinhamento supracitado, o Ponto de Entrega se localiza noprimeiro ponto de fixação do ramal de ligação, podendo ser na própria fachada, em posteauxiliar ou pontalete desde que atenda às exigências do sub-item 7.1.2.1;

c) na ligação de unidade consumidora que não tenha acesso para via pública, o Ponto deEntrega se localiza no primeiro ponto de fixação em propriedade particular (nãonecessariamente do consumidor a ser ligado).

d) tratando-se de condomínio horizontal, o ponto de entrega deve situar-se no limite da viainterna do condomínio com cada fração integrante do parcelamento.

e) quando o Ramal de Ligação for até 10 mm², será utilizado cabo concêntrico não sendoseccionado no ponto de entrega;

f) quando o Ramal de Ligação for superior a 10 mm² o ramal de ligação será isolado oumultiplexado, podendo ter conexão neste ponto, através de conector devidamente isolado(conexão do Ramal de Ligação com o Ramal de Entrada).

7.1.3.1 Poste Auxiliar

a) o poste auxiliar deve ter altura suficiente para atender as exigências do sub-item 7.1.2.1alínea “f”;

b) o engastamento do poste deve ser de acordo com a seguinte fórmulas:

E = 0,6 + 0,1h (m)

onde: E = engastamento em metros

h = altura do poste em metros

c) o poste auxiliar deve ser tipo T simples ou duplo T e possuir o esforço mínimo indicado naTabela I.

7.1.3.2 Pontalete

a) deve ter o comprimento máximo de 1,8 m com engastamento mínimo de 0,6 m em coluna dealvenaria ou viga;

b) deve obedecer aos padrões do Desenho 21;

c) poderá ser utilizado outro tipo de pontalete desde que previamente aprovado pela COELCE.

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7.1.4 Ramal de Entrada

É o conjunto de condutores, com respectivos materiais necessários à sua fixação e conexõeselétricas, do Ponto de Entrega à medição. O Ramal de Entrada pode ser aéreo ou subterrâneo edeve obedecer às seguintes prescrições:

a) deve ser construído, mantido e reparado às custas do interessado;

b) quaisquer serviços no ramal de entrada devem ser feitos mediante autorização e supervisãoda COELCE;

c) a COELCE se isenta da responsabilidade de quaisquer danos pessoais e/ou materiais que aconstrução ou reparo do ramal de entrada possa acarretar, inclusive a terceiros;

d) não é permitida travessia de via pública;

e) não deve cruzar terrenos de terceiros;

f) o comprimento dos condutores do ramal de entrada deve ser no máximo, de 10 m;

g) os condutores devem ter comprimento suficiente para a conexão com o ramal de ligação ecom os equipamentos de medição não podendo conter emendas ao longo de sua extensão;

h) o eletroduto de descida deve ficar acima da armação secundária, conforme Desenhos 4, 5, e 6;

i) quando houver conexão entre o ramal de ligação e o ramal de entrada, esta deve ser através deconector devidamente isolado.

7.1.4.1 Ramal de Entrada Aéreo

Além das recomendações anteriores deve obedecer ainda às seguintes prescrições:

a) as definidas nas alíneas “g” e “j” do sub-item 7.1.2.1;

b) os condutores serão de cobre com seções mínimas de acordo com a Tabela I, próprios parainstalação ao tempo com isolamento mínimo de 750 V;

c) o eletroduto de descida para a caixa de medição deve ser metálico ou de PVC rígido dediâmetro mínimo conforme Tabela I, embutido ou firmemente fixado por meio de fitas,braçadeiras ou amarrações;

d) a extremidade superior do eletroduto deve ser provida de dispositivo adequado à proteção docondutor (curva, capacete, etc.) a fim de evitar a entrada de água;

e) as curvas e emendas devem obedecer às seguintes prescrições: no trecho embutido, atubulação pode ter, no máximo, três curvas de 90°. Em nenhum caso deve prever-se curvascom deflexão maior do que 90°. As curvas devem ser feitas de forma que o diâmetro internonão seja reduzido. As emendas devem ser feitas através de luvas atarraxadas externamenteaos eletrodutos ou por intermédio de conexões soldadas, sem que haja redução do diâmetrointerno.

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7.1.4.2 Ramal de Entrada Subterrâneo

Todo Ramal de Entrada Subterrâneo deve obedecer, além das prescrições do item 7.1.4 às daalínea “e” do item 7.1.4.1, alíneas “b”, “c” e “g” do item 7.1.2.2 e às seguintes:

a) o eletroduto de descida em poste deve ser de aço zincado ou de PVC rígido com proteçãomecânica adequada até uma altura mínima de 2,0 m acima do piso e firmemente fixadoatravés de fitas ou braçadeiras metálicas;

b) o eletroduto da parte subterrânea pode ser de tubulação fibro-cimento, de PVC rígido, açozincado, ou duto corrugado conforme Tabela II;

c) os dutos devem ser enterrados a uma profundidade mínima de 30 cm, sendo que, quandocruzar locais destinados a trânsito de veículos, ser convenientemente protegido(s) por umadas formas sugeridas pelo Desenho n° 12;

d) é permitida a utilização de uma caixa de passagem, locada a 70 cm da base do poste, comdispositivo para lacre construída de acordo com o Desenho n° 6 e 7;

e) quando não for empregada a caixa de passagem, a mesma deve ser substituída por umacurva de 90° de raio de curvatura igual ou superior a 20 vezes o diâmetro do cabo (curvalonga);

f) o eletroduto de descida não pode ser instalado em poste da COELCE, exceto para atenderligações de Praças ou de Iluminação Pública com instalações subterrâneas;

g) os condutores instalados dentro do eletroduto devem ter isolação para 1 kV.

8 MEDIÇÃO

8.1 Generalidades

a) a energia fornecida a cada consumidor deve ser medida num só ponto, não sendo permitidamedição única a mais de um consumidor;

b) a edificação de um único consumidor que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida outransformada em edificação de uso de múltiplas unidades consumidoras, deve ter suasinstalações físicas e elétricas separadas e com acesso individualizado, com vista à adequadamedição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão;

c) para os efeitos desta Norma o consumidor é responsável, pela custódia dos equipamentos demedição conforme previsto na Resolução Nº 456/2000 da ANEEL;

d) os equipamentos para medição são instalados e fornecidos pela COELCE;

e) em qualquer caso a COELCE não se responsabiliza pelos danos ocasionados nosequipamentos de medição decorrentes de causas que atestem o mau uso dos mesmos,dentre os quais:

• dimensionamento errado das instalações internas;

• precariedade da instalação do ramal de entrada devido ao envelhecimento, ataque porinsetos, roedores, etc., que venham provocar curto-circuito ou incêndio;

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• corrosão por agentes químicos, infiltração de água e umidade;

• abalroamento no prédio por veículos ou outra avaria de origem mecânica.

f) a COELCE deve substituir todo ou parte do equipamento de medição, sem ônus para ousuário, caso apresente defeitos ou falhas não decorrentes do mau uso do mesmo;

g) a seção do(s) condutor(es) de saída da caixa de medição deve ser compatível com acapacidade de corrente da proteção geral, sendo no mínimo de 2,5 mm²; nos casos deconsumidores de baixa renda admite-se a seção mínima de condutor de 1,5 mm2.

8.2 Caixas de Medição

a) somente podem ser instalados as caixas que possuem número de registro, certificados pelaCOELCE;

b) quaisquer outros tipos de caixa, quanto a dimensões e material de fabricação, somente serãoinstaladas após prévia autorização da COELCE;

c) o centro do visor da caixa do medidor deve ficar a uma altura do piso entre 1,50 a 1,60 m.

8.3 Localização da Medição

A COELCE reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado parainstalação da medição, observadas, entretanto, as seguintes disposições:

a) a medição pode ser instalada ao tempo ou abrigada.;

b) ser localizada na propriedade do consumidor, em local de fácil acesso, preferencialmente omais próximo possível do ponto de entrega e não ficar afastada mais de 6 m do limite doterreno particular com a via pública;

c) pode ser instalada no muro frontal do terreno, com o visor voltado para via pública ou emposte dentro dos limites de propriedade do consumidor. No caso de unidade consumidora semrecuo da via pública, deve ser instalada na parede frontal da mesma;

d) quando localizada no corpo do prédio, deve ser instalada nas proximidades de portões deserviço, corredores de entrada, varandas ou em outros locais de acesso garantido a qualquertempo;

e) não serão aceitos locais com má iluminação e sem condições de segurança, tais como: locaissujeitos a gases corrosivos, inundações, poeiras, trepidações excessivas ou sujeitos aabalroamento de veículos;

f) nos casos previstos no item 7.1.3 alínea “c”, as medições devem ficar no limite do terreno coma via pública. Para identificação das unidades consumidoras as caixas devem conterplaquetas ou serem pintadas com tinta indelével;

g) quando o ramal de ligação entrar pelos fundos da unidade consumidora, a caixa de mediçãodeve ficar localizada em poste auxiliar ou muro com o visor voltado para a via pública;

h) caso a unidade consumidora não tenha acesso direto à via pública deve ser instalada umacaixa para correspondência.

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9 PROTEÇÃO

9.1 Proteção Geral

a) toda instalação consumidora deve ser equipada com dispositivo que assegure adequadaproteção e permita interromper o fornecimento em carga sem que o medidor seja desligado;

b) esta proteção deve ser feita através de disjuntor termomagnético, instalado na caixa domedidor. Quando a caixa de medição for instalada externamente, é permitido ao consumidor,a instalação da proteção geral internamente à propriedade, em caixa padronizada (caixa deproteção opcional), ficando esta, no máximo, a 3 (três) m da caixa de medição;

c) deve haver continuidade do NEUTRO, sendo nele vedado o uso de emendas, chave, disjuntorou fusível;

d) devem conter Dispositivos DR as ligações para iluminação de praças, ligações de instalaçõeselétricas subterrâneas para iluminação pública, ligações provisórias ou quaisquer ligações deunidades consumidoras localizadas em logradouros públicos.

9.2 Proteção Complementar

a) recomenda-se a instalação de proteção complementar contra contatos diretos, constituída dedispositivo a corrente diferencial-residual (Dispositivo DR) de alta sensibilidade, isto é, comcorrente diferencial residual igual ou inferior a 30 mA, conforme NBR 5410, para os seguintescasos:

- os circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro, exceto oscircuitos que alimentem aparelhos de iluminação posicionados a uma altura igual ou superior a2,50 m;

- os circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação;

- os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentarequipamentos no exterior;

- os circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas deserviço, garagens e, no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito alavagens, podendo ser excluídas as tomadas de corrente claramente destinadas a alimentarrefrigeradores e congeladores e que não fiquem diretamente acessíveis.

b) o dispositivo DR deve ser instalado pelo interessado, após a caixa de medição;

c) a proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente ou por grupos de circuitos.

9.3 Aterramento

a) toda unidade consumidora deve ter o condutor neutro de suas instalações internasindividualmente aterrado, conforme o que prescreve a NBR-5410, mesmo no caso deinstalações provisórias;

b) o terminal de aterramento deve estar localizado na caixa de medição;

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c) no terminal de aterramento devem ser ligados: o condutor neutro, o condutor de proteção,todas as partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica, e os condutores deequipotencialidade, caso haja;

d) o condutor de terra deve ser de acordo com a Tabela I ou II, conforme o caso, de preferênciade cobre nu, sem emendas desde a haste de terra até o medidor, o mais curto e retilíneopossível, sem chaves ou dispositivos que possam causar a sua interrupção, e ser protegidopor eletroduto rígido;

e) o eletrodo de aterramento deve ser conforme a Tabela IV;

f) a conexão do condutor de terra com o eletrodo de terra deve ser feito através de conectoresapropriados e acessível à inspeção;

g) os custos decorrentes da instalação do aterramento correm por conta do consumidor.

10 CONJUNTOS HABITACIONAIS POPULARES

10.1 Definição

Considera-se Conjunto Habitacional uma área projetada como núcleo de habitação integrada,composta basicamente de unidades residenciais unifamiliares (casas) e/ou multifamiliares cujaligação ao sistema elétrico se dá de forma simultânea ou por etapas e que atendam as seguintescondições:

a) possuam um mínimo de vinte unidades unifamiliares, quando o conjunto for compostounicamente deste tipo de edificação;

b) possuam um mínimo de duas unidades multifamiliares, quando o conjunto for compostounicamente deste tipo de edificação;

c) as unidades multifamiliares dos conjuntos aqui referidos devem estar individualmente dentrodos limites de fornecimento de tensão secundária de distribuição.

10.2 Aprovação de Projeto de Conjunto Habitacional

10.2.1 O projeto das unidades do conjunto habitacional deve ser previamente analisado pelaCOELCE, antes do início da construção.

10.2.2 O interessado deve encaminhar o anteprojeto ou projeto definitivo à COELCE em duasvias, contendo as seguintes informações:

a) situação exata (planta de situação) do loteamento com indicação do norte magnético, pontosde referência, em escala adequada;

b) configuração do loteamento (planta urbanística) com indicação das casas em relação aos lotesem escala de 1:1000;

c) indicar na planta urbanística os tipos de residências (A, B, C, etc.), e ainda escolas, pontoscomerciais, supermercados, praças, etc.;

d) quadro demonstrativo das cargas por tipo de consumidor;

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e) definir na planta urbanística, as calçadas e a configuração das esquinas;

f) identificar na planta de situação, a localização do poste de Média Tensão (13,8 kV) maispróximo do terreno a ser construído o conjunto habitacional, para que a COELCE elabore oprojeto da rede;

g) planta de arquitetura das unidades habitacionais típicas com cortes que permitam visualizar aposição e altura da armação secundária (suporte do ramal de ligação) e a descida emeletroduto até o medidor de energia (ramal de entrada).

10.3 Tramitação dos Projetos

10.3.1 Os projetos devem ser apresentados através de carta do interessado ao órgão dePlanejamento da COELCE e pode ser requerido:

a) atestado de viabilidade técnica de fornecimento de energia elétrica;

b) orçamento estimado para eletrificação do empreendimento;

c) projeto executivo e orçamento detalhado para atendimento ao empreendimento;

10.3.2 Quando se tratar de solicitação de viabilidade técnica de suprimento ou orçamento(alíneas “a” e “b”) os entendimentos se darão entre o interessado e o órgão de Planejamento.

10.3.3 Quando se tratar de solicitação de projeto executivo ou aprovação das instalaçõesinternas o projeto deve ser encaminhado ao órgão de Planejamento que antes de encaminhar aoórgão competente deve:

a) obter comprovação do interessado de que o empreendimento foi aprovado pelo agentefinanceiro, quando for o caso;

b) avaliar as condições de atendimento do ponto de vista do suporte do sistema supridor eencaminhar o resultado desta análise juntamente com os projetos.

10.3.3.1 Após esta análise o Departamento de Planejamento Sistema Elétrico, encaminha oprojeto ao Departamento de Projetos e Obras Média e Baixa Tensão para as seguintesprovidências:

a) analisar, se for o caso, o projeto das instalações internas das unidades habitacionais;

b) elaborar o projeto eletromecânico para atendimento ao conjunto habitacional;

c) encaminhar cópia do orçamento do projeto ao interessado.

10.3.4 Constatado o cumprimento das obrigações financeiras por parte do interessado, caberá aoórgão de Projeto alternativamente:

a) encaminhar os projetos para execução da obra, quando esta for executada pela COELCE;

b) entregar uma cópia do projeto ao interessado e encaminhar cópia ao órgão de construção,para fiscalização da obra quando esta for executada por terceiros.

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11 GERAÇÃO PRÓPRIA

A instalação de geração alternativa ou de emergência deve assegurar boas condições técnicas ede segurança adequadas devendo obedecer às seguintes prescrições:

11.1 Instalação do grupo gerador

a) para instalação de grupo gerador particular, em unidades consumidoras atendidas pelosistema da COELCE, deve ser obrigatoriamente apresentado projeto para análise pelamesma;

b) não será permitido o paralelismo entre os geradores e o sistema elétrico da COELCE;

c) quando um grupo gerador suprir os mesmos circuitos alimentados pela COELCE em regimenormal, será exigida uma chave com intertravamento mecânico ou eletromecânico visível,capaz de evitar o paralelismo do grupo gerador com o sistema COELCE. Ver exemplo deintertravamento na Decisão Técnica DT-104;

d) a energia elétrica proveniente do gerador não pode causar nenhuma interferência no sistemaelétrico e na medição da COELCE.

11.2 Recomendações de Segurança

a) os grupos geradores devem ser operados apenas por pessoal qualificado;

b) é de total responsabilidade do proprietário do grupo gerador qualquer problema que venha aocorrer e que possa ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento dosistema elétrico da COELCE ;

c) todas as caixas e dutos até a medição devem ser selados;

d) a cabine onde está localizado o gerador não deve servir de depósito nem para guardarqualquer tipo de material;

e) na porta da cabine do gerador dever ter uma placa de advertência visível, indicando perigo.

11.3 Localização do grupo gerador

a) grupo gerador deve ficar em área segura e fisicamente separada do recinto onde estãoinstalados os equipamentos da subestação, caso haja;

b) a localização do grupo gerador deve ser em local apropriado com ventilação natural ouforçada e iluminação adequada e deve possuir espaço livre suficiente para facilitar a suaoperação e manutenção.

11.4 Termo de Responsabilidade

Para instalação de grupo gerador, deve ser firmado um Termo de Responsabilidade por Operaçãode Grupo Gerador pelo proprietário, conforme modelo do Anexo 3.

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MODELO

ANEXO 1 - MODELO DE CONSULTA PRÉVIA

Ao Departamento _____________________________________________________ da COELCE

o(a)____________________________________________________________________________________

(Nome, firma, incorporadora, - em letra de imprensa), vem, por meio deste instrumento, solicitar de V. Sa.,o encaminhamento da presente CONSULTA PRÉVIA, A FIM DE QUE a COELCE emita o PARECERrespectivo, liberando, consequentemente, a autorização para a ligação da energia para o Canteiro de Obras.

____________________ de _________________ de _________Cidade

LOCALIZAÇÃO DA OBRA:

Denominação: _____________________________ ____________________________________ Ass.

Município de:

Zona: RURAL ( ) ; URBANA ( )

DADOS DO PROPRIETÁRIO: DADOS DO RESPONSÁVEL:

Nome:_________________________________ Nome:_______________________________________

Endereço:______________________________ Endereço:____________________________________

______________________________________ ____________________________________________

Telefone:_______________________________ Telefone:_____________________________________

e-mail: ________________________________ e-mail: ______________________________________

Aprovação, se for o caso, pela COELCE, para a ligação Provisória.

Fortaleza _____/______/______

Eng.º ______________________________________ CREA _____________________________________

Aprovado ( ) , Não Aprovado ( ).

Visto:

____________________________________________

Chefe Departamento

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ANEXO 2 - MODELO DE “PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA” - PAC

Ao Departamento ________________________________________________ da COELCE.

O Sr. (a)_______________________________________________________________________, vem, pelo (Nome, letra de imprensa)

presente, solicitar autoriz ção, de acordo com a legislação vigente, para aumento de instalação de__________ kW declarada anteriormente, em ____/_____/_____, para a potência total de ____________kW. (COELCE)

OutrossimTensão da COELCE e asa adequação da proteção

O endereç

____________________,

Zona: Rural ( )

Urbana ( )

Dados para correspondên

Nome:________________

Endereço:_____________

Vistoria em _____/_____/_

Confere com potência tota

Atendimento atual: Monof

Atendimento pretendido:

AUTORIZADO: Sim (

Quaisquer observações de

a

MODELO (Consumidor)

, declara que é do seu conhecimento o que prescrevem as Normas de Baixasume o ônus decorrente das providências geradas por seu pedido (PAC), inclusivepara a potência requerida neste PAC.

o do imóvel é _________________________________________________ Bairro

município de ______________________________.

______________________________, _____/_____/ _______

_______________________________________________________________ Ass. (incorporador, proprietário ou consumidor)

cia (Requerente)

_____________________________

_________________________________________ Telefone:_________________

VISTORIA

____ por _________________________________________________________

l pedido? Sim ( ) Não ( )

ásico ( ) Bifásico ( ) Trifásico ( )

Monofásico ( ) Bifásico ( ) Trifásico ( )

) Não ( )

_________________________________________________ Ass. Responsável (Chefe Departamento)

vem ser anotadas no verso.

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MODELO

ANEXO 3 - TERMO DE RESPONSABILIDADE POR OPERAÇÃO DE GRUPO GERADOR

__________________________________________ CGC/CPF ______________________ com

sede / residência a Rua/Av. _______________________________________________________

na cidade ______________________________________________________________ neste

ato representada pelo(a) Sr.(a) ______________________________________________ abaixo

assinado, residente a Rua/Av._____________________________________________ cidade de

____________________________ se compromete a operar corretamente de forma que o grupo

gerador não fique em paralelo com o Sistema da COELCE em nenhum momento, assumindo

total responsabilidade por qualquer acidente que possa ocorrer devido a uma possível

energização da Rede de Energia Elétrica da COELCE pelo gerador de sua propriedade.

E por estar de acordo com o teor do presente termo, o assino com mais duas testemunhas, para

que produza seus efeitos legais.

___________________ , ____ de _________________ de ______

______________________________________________________

NOME:

CIC:

TESTEMUNHAS:

______________________________________________________

NOME:

CIC:

______________________________________________________

NOME:CIC:

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ANEXO 4 - MODELO DE “PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE CARGA” - PLC

Data: Pedido de

PLC Nº

INSTALADA DEMANDA ACRESCIDA

DISCRIMINAÇÃO DAS CARGAS

AUMENTO DE POTÊNCIA DO TRAFO

AUMENTO DE SEÇÃO DO CONDUTOR

DESMEMBRAMENTO DE CIRCUITO DO TRAFO

AUMENTO DE FASE(S):

Solicitado

DATA DA LEITURA HORA MEDIÇÃO GRÁFICA FEITA NO PERÍODO DE:

IB VAN VBN VCN

ATUAL % COM CARGA %

SIM NÃO03 VAÕSOBSERVAÇÕES:

RESPONSÁVEL Data:

DESIM 0916-1

Liberação de Carga

TRIFÁSICA

CARGA TOTAL

MONOFÁSICA BIFÁSICA

CONTRUÇÃO DE RAMAL ATÉ O PONTO DE ENTREGA

INSTALAR POSTE: TIPO______________

DADOS DO TRANSFORMADORENDEREÇO

IMPORTANTE: CÓDIGO DO POSTE DE ENTREGA:

NÚMERO DE UNIDADES CONSUMO RAMO DE ATIVIDADE

(OU CROQUIS DE LOCALIZAÇÃO)

DO POSTE AO POSTE

ENDEREÇO

PESSOA PARA CONTATO FONE

PATRIMÔNIO

CENTRO DO TRANSFORMADOR

LATERAL DA CARGA

MEDIÇÃO GRÁFICA

PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE CARGADEPARTAMENTO INTERESSADO

BAIRRO

VÃO(S)

CONSTRUÇÃO DE REDE GERAL

DISTÂNCIA DO TRANSFORMADOR AO CLIENTE: ATENDIMENTO VIÁVEL:

SEÇÃO DO CABO LATERAL CARREGAMENTO

IA IC IN

SERVIÇO A SER EXECUTADO

POTÊNCIACÓDIGO DO POSTE

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TABELA I - Dimensionamento da Entrada, Pontalete e Postes Auxiliar

Unidades Consumidoras Ligadas em Redes Aéreas de Distribuição

Ramais de Ligação

e Entrada

Eletroduto de

PVC Rígido

ConcêntricoIsolado

(*)DiâmetroNominal

Tipo deFornecimento

CargaInstalada

(kW)

(mm²) (Pol.) (mm)

Condutor

Mínimo deAterramento

(mm²)

CorrenteMáxima

doDisjuntor

Geral

(A)

Diâmetro doPontalete deAço Zincado

(Pol.)

EsforçoMínimo do

PosteAuxiliar

(daN)

Até 2,5 4 6 ¾ 25 6 15 1 75

2,6 a 5 4 6 ¾ 25 6 30 1 75Monofásico

5,1 a 7,5 4 10 ¾ 25 10 40 1 75

7,6 a 10 6 10 ¾ 25 10 50 1 75

Até 10 4 6 1 32 6 30 1 75Bifásico

10,1 a 20 6 10 1 32 10 50 2 75

Até 20 6 6 1. ½ 50 6 35 - 75

20,1 a 30 10 10 1. ½ 50 10 50 - 75

30,1 a 40 - 16 1. ½ 50 16 70 - 100

40,1 a 50 - 25 1. ½ 50 16 90 - 150

Trifásico

50,1 a 75 - 35 1. ½ 50 25 100 - 300

NOTAS:

(1) A seção do condutor neutro deve ser igual a do(s) condutor(es) fase;

(2) Os condutores do Ramal de Entrada devem ser isolados com cobertura (1,0 kV),quando o eletroduto de descida for aço zincado;

(3) (*) Para seções a partir de 10 mm² é obrigatório o uso de cabos.

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TABELA II - Dimensionamento do Ramal de Ligação e da Proteção Geral

Unidades Consumidoras Ligadas em Redes Subterrâneas de Distribuição

Tipo

deFornecimento

CargaInstalada

(kW)

Ramalde Ligação

(mm2)

DiâmetroNominal doEletroduto

Capacidadedo

Disjuntor

Condutor

deAterramento

Fase Neutro (Pol.) (mm) (A) (mm2)

Até 2,5 10 10 1. ½ 50 15 10

Monofásico 2,6 a 5,0 10 10 1. ½ 50 30 10

5,1 a 10,0 10 10 1. ½ 50 50 10

10,1 a 15,0 16 16 1. ½ 50 70 16

Até 10,0 10 10 1. ½ 50 30 16

Bifásico 10,1 a 20,0 16 16 1. ½ 50 50 16

20,1 a 30,0 25 25 1. ½ 50 70 16

Até 20,0 16 16 1. ½ 50 35 16

Trifásico 20,1 a 40,0 25 25 1. ½ 50 70 16

40,1 a 70,0 50 25 1. ½ 50 125 25

70,1 a 100,0 95 50 2 60 175 50

NOTAS:

(1) Para carga instalada acima de 70 kW, consultar a COELCE sobre a caixa demedição a ser instalada;

(2) Cabos unipolares instalados em eletroduto enterrado no solo;

(3) Eletroduto de PVC rígido ou corrugado rígido, enterrado à 30 cm da superfície dacalçada.

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NORMA TÉCNICA

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EMTENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

NT-001

23/49

2

DEZ/2001

TABELA III - Dispositivo de Partida Motores Trifásicos

Tipo Método de PartidaPotência do

Motor

Direta até 5 cv

Manual:

Rotor em Y - ∆ (Estrela triângulo) ∗ até 10 cv

curto-circuito Série - Paralela (Y)

ou síncrono Automática:

Y - ∆ (Estrela-Triângulo) ∗ até 30 cv

Série - Paralela (Y)

Compensadora

Rotor Bobinado Direta até 5 cv

Reostato até 30 cv

∗ Tensões do motor que permitem a ligação com chave estrela triângulo 660/380V.

∗ A chave estrela triângulo só poderá ser utilizada quando a tensão da rede coincidir com atensão de placa em triângulo.

∗ Pode ser utilizado também como método de partida de motores, equipamentos eletrônicos,desde que dimensionados adequadamente de modo a não injetarem harmônicos no sistema.

NOTAS:

1. Quando a partida dos motores for sob tensão reduzida os demarradores devem ser dotados nomínimo dos seguintes recursos:

a) Dispositivo mecânico que impeça o demarrador de se manter fechado por si mesmo, naposição de partida;

b) Dispositivo mecânico que obrigue fazer rapidamente a operação de mudança de posiçãode partida para a posição de marcha;

c) Dispositivo eletromagnético que abra o circuito alimentador quando faltar energia,impedindo que o motor parta automaticamente ao se restabelecer a tensão.

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COELCECompanhia Energética do Ceará

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NORMA TÉCNICA

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EMTENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

NT-001

24/49

2

DEZ/2001

TABELA IV - Eletrodos de Aterramento Convencionais

Tipo de Eletrodo Dimensões Mínimas Observações

Tubo de Aço Zincado2,40 m de comprimento ediâmetro nominal de 25 mm

Enterramento totalmentevertical

Perfil de Aço ZincadoCantoneira de 20x20x3 mmcom 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmentevertical

Haste de Aço ZincadoDiâmetro de 15 mm com 2,0 mou 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmentevertical

Haste de aço revestidade cobre

Diâmetro de 15 mm com 2,0 mou 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmentevertical

Haste de cobreDiâmetro de 15 mm com 2,0 mou 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmentevertical

Fita de cobre25 mm² de seção, 2 mm deespessura e 10 m decomprimento

Profundidade mínima de0,60 m.

Largura na posição vertical

Fita de Aço Zincado100 mm² de seção, 3 mm deespessura e 10 m decomprimento

Profundidade mínima de0,60 m.

Largura na posição vertical

Cabo de cobre25 mm² de seção e 10 m decomprimento

Profundidade mínima de0,60m. Posição horizontal

Cabo de Aço Zincado95 mm² de seção e 10 m decomprimento

Profundidade mínima de0,60m. Posição horizontal

Cabo de Aço Cobreado50 mm² de seção e 10 m decomprimento

Profundidade mínima de0,60m. Posição horizontal

NOTA:

• Preferencialmente, o eletrodo de aterramento deve constituir um anel circundando o perímetroda edificação.

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Desenhista

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Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 01

UNIDADES CONSUMIDORAS

TIPOS DE SITUAÇÃOPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

25/49

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Desenhista

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Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 02

RAMAL DE LIGAÇÃO

( CONDIÇÕES GERAIS )PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

26/49

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Desenhista

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Verificado

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Escala

Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 03

RAMAL DE LIGAÇÃO

( CONDIÇÕES GERAIS )PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

27/49

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Desenhista

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Verificado

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Escala

Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 04

ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA

( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICO )PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

28/49

Page 34: ELETRICA 3

Desenhista

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Escala

Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 05

ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA

( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICO )PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

29/49

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Desenhista

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Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 06

RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

30/49

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Desenhista

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Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 07

RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO

PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICOPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

31/49

Page 37: ELETRICA 3

Desenhista

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Verificado

Código / Página

Escala

Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 08

CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL TIPOCONSUMIDOR CS1

REDE SUBTERRÂNEA

PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

32/49

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Desenhista

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Código / Página

Escala

Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 09

CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVEL - TIPO “D” PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

33/49

A

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Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 10

TAMAPA DE CAIXA DE PASSAGEM LACRÁVELTIPO “B” OU “D”

PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

34/49

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Desenhista

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Verificado

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Escala

Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 11

CAIXA DE PASSAGEM TIPO “B” PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

35/49

A

BB

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Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 12

BANCOS DE DUTOS PARA ENTRADASUBTERRÂNEA EM BAIXA TENSÃO

PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

36/49

Page 42: ELETRICA 3

Desenhista

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Verificado

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Escala

Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 13

RAMAL DE ENTRADA

( MEDIÇÃO EM POSTE AUXILIAR )PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

37/49

Page 43: ELETRICA 3

Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 14

RAMAL DE LIGAÇÃOFIXAÇÃO EM PONTALETE

( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCENTRICO )

PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

38/49

Page 44: ELETRICA 3

Desenhista

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Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 15

RAMAL DE LIGAÇÃOANCORAGEM EM ALVENARIA C/ISOLADOR ROLDANA

( PADRÃO UNIPOLAR )

PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

39/49

Page 45: ELETRICA 3

Desenhista

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Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 16

RAMAL DE LIGAÇÃO - DETALHES PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

40/49

Page 46: ELETRICA 3

Desenhista

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Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 17

RAMAL DE LIGAÇÃOFIXAÇÃO NA PAREDE COM OLHAL

( PADRÃO MULTIPLEX OU CONCÊNTRICO )

PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

41/49

Page 47: ELETRICA 3

Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 18

MEDIÇÃO MONOFÁSICA

INSTALAÇÃO EM MUROPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

42/49

Page 48: ELETRICA 3

Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 19

MEDIÇÃO TRIFÁSICA – INSTALADA EM MURO

SAÍDA SUBTERRÂNEAPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

43/49

Page 49: ELETRICA 3

Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 20

MEDIÇÃO TRIFÁSICA – INSTALADA EM MURO

SAÍDA AÉREAPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

44/49

Page 50: ELETRICA 3

Desenhista

Substitui Des. Nº

Verificado

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 21

PONTALETE TIPO “J” PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

45/49

Page 51: ELETRICA 3

Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 22

OLHAL PARA CHUMBAR EM PAREDE PM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/1

46/49

Page 52: ELETRICA 3

Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 23

CAIXAS DE MEDIÇÃO

MONOFÁSICAS E TRIFÁSICASPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

1/3

47/49

Page 53: ELETRICA 3

Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 23

CAIXAS DE MEDIÇÃO

MONOFÁSICAS E TRIFÁSICASPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

2/3

48/49

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Desenhista

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Desenho Nº

Folha:Aprovado

COELCECompanhia Energética do Ceará 23

CAIXAS DE MEDIÇÃO

MONOFÁSICAS E TRIFÁSICASPM-01

ITALO DEUSIMAR23 10 02 23 10 02

3/3

49/49

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DECISÃO TÉCNICA DT-115/2005 R-02 MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO B

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DOCUMENTO NORMATIVO

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DECISÃO TÉCNICA

MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO B

DT-115I

2

AGO/2005

ÍNDICE

1 OBJETIVO ................................................................................................................................ 1

2 DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 1 2.1 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................. 1 2.2 INSTALAÇÃO DA CAIXA DE MEDIÇÃO EM NOVAS LIGAÇÕES................................................................... 1 2.3 INSTALAÇÃO DA CAIXA DE MEDIÇÃO EM LIGAÇÕES EXISTENTES (NORMALIZAÇÃO) ........................... 1

3 DEFINIÇÕES.............................................................................................................................. 2 3.1 ÁREAS AGRESSIVAS ............................................................................................................................... 2 3.2 ÁREAS NÃO AGRESSIVAS....................................................................................................................... 2 3.3 CABO CONCÊNTRICO.............................................................................................................................. 2

4 PROCEDIMENTOS PARA NOVAS LIGAÇÕES DE BT............................................................. 2 4.1 MEDIÇÃO EM ÁREAS AGRESSIVAS ( B2 OU C OU < 6 KM )...................................................................... 2 4.2 MEDIÇÃO EM ÁREAS NÃO AGRESSIVAS ( A OU B1 OU > 6 KM ) ............................................................. 2 4.3 DIMENSIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO ............................................................................. 2 4.4 CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO ................................................................................................... 3 4.5 LOCALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO E DO MEDIDOR................................................................................................... 3

5 PROCEDIMENTOS PARA LIGAÇÕES EXISTENTES................................................................ 4 5.1 MEDIÇÃO EM ÁREAS AGRESSIVAS ( B2 OU C OU < 6 KM ) .................................................................... 4 5.2 MEDIÇÃO EM ÁREAS NÃO AGRESSIVAS ( A OU B1 OU > 6 KM ) ............................................................ 4

6 LISTA DOS DESENHOS ANEXOS............................................................................................. 5 TABELA I - DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES ......................................................................... 5 TABELA II - CONDUTORES DOS RAMAIS ............................................................................................... 6

7 ÓRGÃO EMITENTE E RESPONSÁVEL ..................................................................................... 6

8 DISTRIBUIÇÂO......................................................................................................................... 6

ANEXOS .......................................................................................................................................... 7

Page 58: ELETRICA 3

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DECISÃO TÉCNICA

MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO B

DT-1151/57

2

AGO/2005

1 OBJETIVO

Estabelecer critérios para medição de faturamento em Unidades Consumidoras novas ou existentes do grupo B na COELCE, e definir novos padrões de caixa de medição de BT monofásica e trifásicas.

2 DISPOSIÇÕES GERAIS Os aterramentos das unidades consumidoras devem ficar acessíveis para inspeção e usar no mínimo uma haste. As demais situações e determinações não contidas nesta DT seguem o que determina a Norma Técnica NT 001- Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição, em sua última revisão.

2.1 Campo de aplicação

As recomendações contidas nesta DT complementam as especificações técnicas ET-195 e ET-196 e modificam os critérios de execução, CE-22.2 e CE-22-A, bem com as prescrições da NT 001, nos seguintes itens:

• item 8.2, 8.3 e 9.3 letras c) e d);

• desenhos nº 23 da NT-001/2001; 195.1 a 195.4 da ET-195; 196.1 a 196.4 da ET-196;

• cria outros desenhos anexos a esta DT.

2.2 Instalação da Caixa de Medição em novas Ligações

Todas as caixas de medição monofásicas ou polifásicas de policarbonato ou de aço devem vir com um folheto ilustrativo do fabricante, destacando pelo menos os seguintes assuntos:

• instalação da caixa, profundidade na parede e altura da base da caixa em relação ao piso acabado, variando entre 1,40 m a 1,60 m para qualquer caixa seja esta monofásicas ou trifásica, conforme desenhos 115.09, 115.10 e 115.11 em anexo;

• fixação posição e localização da proteção;

• conexão do aterramento, modo de fixação do fio terra e tamanho do rabicho com no mínimo 50 cm;

• instalação das luvas para os parafusos de segurança;

• instalação do medidor; • indicação do orifício de fixação dos eletrodutos de entrada e saída dos condutores; • quando a entrada/saída for pela parte superior da caixa, o encaixe do eletroduto deve ser

bem vedado para evitar entrada de água;

• colocação e fixação da tampa na caixa.

2.3 Instalação da Caixa de Medição em Ligações Existentes (Normalização)

Para medição de unidades consumidoras localizadas em áreas rurais a caixa de medição deve ser instalada de uma das seguintes maneiras, conforme Desenho 115.16:

a) As caixas com lentes de aumento para leitura a distância devem ser instaladas a 3 metros do solo, ficando o disjuntor em caixa exclusiva de proteção montada a 1,6 metros do piso;

b) As caixas com tampa totalmente transparente que não possuam lentes de aumento, devem ser instaladas com a base de 1,6 a 1,8 metros do piso;

Page 59: ELETRICA 3

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DECISÃO TÉCNICA

MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO B

DT-1152/57

2

AGO/2005

3 DEFINIÇÕES

3.1 Áreas Agressivas

Localizada em áreas com ambiente de corrosão severa ou muito severa, isto é até 6 km da orla ou nas áreas B2 e C, conforme determina a DT-042 em sua última versão.

3.2 Áreas Não Agressivas

Localizada em áreas com ambiente de corrosão moderada ou mediana, isto é acima de 6 km da orla ou nas áreas A e B1, conforme determina a DT-042 em sua última versão.

3.3 Cabo Concêntrico

Cabo multipolar constituído por um condutor central isolado, e uma ou mais camadas, isoladas entre si, de condutores dispostos helicoidalmente (conforme Dicionário Brasileiro de Eletricidade/ABNT).

4 PROCEDIMENTOS PARA NOVAS LIGAÇÕES DE BT

A medição será instalada no ponto de entrega, obedecendo as seguintes prescrições:

4.1 Medição em áreas Agressivas ( B2 ou C ou < 6 km )

a) para medições monofásicas, deve ser usada somente caixa de medição monofásica de policarbonato, conforme padrão no desenho 115.01 em anexo;

b) para medições bifásicas e trifásicas, deve ser usada somente caixa de medição polifásica de policarbonato, conforme padrão no desenho 115.02 em anexo;

c) os casos não previstos nos itens anteriores devem ser encaminhado a COELCE, através de consulta técnica. Quando esta consulta se tornar modelo e este seja aprovado é que ele pode ser comercializado.

4.2 Medição em áreas Não Agressivas ( A ou B1 ou > 6 km )

a) para medições monofásicas, deve ser usada caixa de medição monofásica em aço com tampa de policarbonato transparente ou mesmo a caixa monofásica de policarbonato, conforme padrões nos desenho 115.03 e 115.01 respectivamente, em anexo;

b) para medições bifásicas e trifásicas, deve ser usada uma caixa de medição polifásica em aço com tampa de policarbonato transparente ou mesmo a caixa polifásica de policarbonato, conforme padrões nos desenhos 115.04 e 115.02 respectivamente, em anexo;

c) os casos não previstos nos itens anteriores devem ser encaminhado a COELCE, através de consulta técnica. Quando esta consulta se tornar modelo e este seja aprovado é que ele pode ser comercializado.

4.3 Dimensionamento e Localização da Proteção

a) o dimensionamento do disjuntor deve ser de acordo com a carga da unidade de consumo do cliente bem como proteja também o condutor principal do mesmo, conforme a Tabela “ I ” em anexo;

b) para medições monofásicas, bifásicas ou trifásicas o disjuntor pode ser instalado na caixa de duas maneiras ou fora desta, conforme descrito abaixo:

• interno a caixa de medição, com o dispositivo de acionamento virado para fora da unidade consumidora na mesma direção do visor do medidor;

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DECISÃO TÉCNICA

MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO B

DT-1153/57

2

AGO/2005

• interno a caixa de medição, com o dispositivo de acionamento virado para parte interna da unidade consumidoras, de maneira que seja instalado na mesma caixa;

• externo a caixa de medição, onde o disjuntor fica instalado fora desta, em outra caixa menor e padronizada, desde que esta distância não ultrapasse a 3m do medidor;

c) as caixas metálicas monofásicas ou trifásicas devem vir com o suporte para instalação de disjuntor incorporado a mesma, de maneira que permitam os dois tipos de instalações citada anteriormente, conforme desenhos 115.03 e 115.04.

4.4 Condutores do Ramal de Ligação

a) para as medições de BT os condutores utilizados para o ramal de ligação devem ser cabos concêntricos com isolamento e capa em XLPE de seção mínima de 4,0 mm² e máxima de 10 mm² até 30 kW, conforme Tabela II, independente e sem emenda até o medidor; saindo da caixa de derivação instalado no poste, conforme desenho 115.07 desta DT;

b) os ramais trifásicos acima de 30 kW deve utilizar condutores multiplexado de 16 ou 35 mm², conforme Tabela II;

c) qualquer que seja a caixa de derivação os barramentos devem ser usados na seguinte padronização de cores, e o neutro deve ser aterrado na própria caixa, conforme desenho 115.08;

• Fase “A” – Preto

• Fase “B” – Branco ou cinza

• Fase “C” – Vermelho

• Neutro “N” – Azul Claro

• Terra “T” – Verde

d) antes da medição os condutores devem ser instalados em eletrodutos totalmente vedados e visíveis, não podendo ser embutidos. Podendo ser instalados sobre a fachada da unidade consumidora, em poste auxiliar externo ou mesmo no muro sempre externamente visível, conforme desenhos 115.09 fl’s 1/3 e 2/3, 115.10 fl 1/2 e 115.11 fl 1/2;

e) Segundo a NBR 5410/2004 com validade a partir de 31/03/2005 no item 6.2.11.3.1 as linhas elétricas em que os condutores forem instalados em bandejas, leitos, prateleiras, ou suportes horizontais, e nas linhas em que os cabos forem diretamente fixados em paredes ou tetos, só devem ser utilizados cabos unipolares ou multipolares.

f) Tendo em vista o que conceitua o item anterior ”e”, e a critério da COELCE podemos adotar de forma alternativa ao item “d” desta DT, que antes ou depois da medição os condutores em cabos concêntricos(bipolares) também podem ser instalados diretamente na parede, totalmente visíveis e não podendo ser embutidos. Podendo ser ainda instalados sobre a fachada da unidade consumidora, em poste auxiliar externo ou mesmo no muro sempre externamente visível, conforme desenhos 115.09 fl 3/3. 115.10 fl 2/2 e 115.11 fl 2/2. Neste caso do uso de cabo concêntrico(bipolar) diretamente na parede a caixa de medição deve ser instalada com uma altura da base no intervalo de 1,6 à 1,8 metros

4.5 Localização da Medição e do Medidor

a) a medição é única e exclusiva daquele cliente, deve ser instalada de forma a permitir o acesso da COELCE a qualquer hora e em qualquer tempo, sem qualquer impedimento por parte do mesmo;

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DECISÃO TÉCNICA

MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO B

DT-1154/57

2

AGO/2005

b) a localização da medição, deve ser instalado de forma frontal com visor virado para a parte externa da via pública e a decida do ramal de entrada até o medidor deverá ser externo;

c) a medição deverá ser sempre no limite da via pública, instalada no ponto de entrega, em poste auxiliar externo ou mesmo em parede ou muro. Quando a instalação for em parede ou muro, a caixa deve ser instalada em forma de sobrepor ou semi-embutida, de modo a permitir que o eletroduto ou cabo concêntrico de entrada fique totalmente exposto;

d) os casos de interesse da COELCE, a medição pode ser instalada em via pública usando os poste de rede da concessionária, com uma altura da base da caixa variando de 1,6 a 1,8 metros, conforme preceitua o artigo 2º da Resolução da ANEEL nº 258 de 06 de junho de 2003;

e) O ponto de entrega para fixação do ramal na unidade consumidora será localizado sempre no limite com a via pública, no lado externo.

5 PROCEDIMENTOS PARA LIGAÇÕES EXISTENTES

5.1 Medição em áreas Agressivas ( B2 ou C ou < 6 km )

a) quando a medição monofásica, bifásica ou trifásica existente for em caixa de fibra de vidro ou liga de alumínio, é necessário para adequação a normalização a troca da tampa ou subtampa por uma em aço de chapa 14 USG, conforme desenho 115.05, 115.06 ou 115.13. Onde não for possível a substituição da tampa, trocar toda a caixa pelo modelo padronizado, conforme desenho 115.01 ou 115.02;

b) quando a medição monofásica, bifásica ou trifásica existente for em caixa de aço pintado, a critério da COELCE e dependendo do estado desta, pode ser trocado somente a tampa ou subtampa da caixa por uma em aço de chapa 14 USG, conforme desenho 115.05, 115.06 ou 115.13. Onde não for possível a substituição da tampa, trocar toda a caixa pelo modelo padronizado, conforme desenhos 115.01 ou 115.02;

c) quando a medição instalada for antiga fora dos últimos padrões e em caixa de aço pintado, seja ela monofásica, bifásica ou trifásica, a critério da COELCE e dependente do estado da mesma, pode ser trocado somente a tampa da caixa pela tampa de aço em chapa 14 USG, ou subtampa também em aço 14 USG, com os adaptadores e luva de parafuso de segurança, conforme desenho 115.12, ou mesmo a troca da caixa de medição existente pelo padrão atual, conforme modelo do desenho 115.01,115.02,115.03 ou 115.04.

5.2 Medição em áreas Não Agressivas ( A ou B1 ou > 6 km )

a) quando a medição monofásica, bifásica ou trifásica já for em caixa de aço pintada, basta trocar a tampa ou subtampa por uma em aço de chapa 14 USG, conforme desenho 115.05, 115.06 ou 115.13. Onde não for possível a substituição da tampa, trocar toda a caixa pelo modelo padronizado, conforme desenho 115.03 ou 115.04;

b) quando a medição instalada for antiga fora dos últimos padrões e em caixa de aço pintado, seja ela monofásica, bifásica ou trifásica, a critério da COELCE e dependente do estado da mesma, pode ser trocado somente a tampa ou sub tampa da caixa por uma em aço de chapa 14 USG, com os adaptadores e luva de parafuso de segurança, conforme desenho 115.12, ou mesmo a troca da caixa de medição existente pelo padrão atual, conforme modelos dos desenhos 115.01 a 115.04.

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6 LISTA DOS DESENHOS ANEXOS Esta DT contem os seguintes desenhos anexo :

• D – 115.01 e 115.02 – Caixa Monofásica e Polifásica de Policarbonato - CDI • D – 115.03 e 115.04 – Caixa de Metal ou Fibra de Vidro Monofásica e Polifásica • D – 115.05 e 115.06 – Tampa em aço com chapa 14 USG para medições existentes. • D – 115.07 e 115.08 – Detalhe do Ramal de Ligação Monofásico e Polifásico na Derivação • D – 115.09 e 115.10 – Detalhe do Ramal de Ligação Monofásico e Polifásico na Medição • D – 115.11 – Detalhe da ligação c/poste de jardim em eletroduto ou cabo concêntrico direto. • D – 115.12 – Conjunto Adaptador para parafuso de segurança. • D – 115.13 – Subtampa em aço com chapa 14 USG p/ medições existentes. • D – 115.14 – Caixa Medição em Policarbonato – SDI • D – 115.15 – Caixa de Proteção da Medição em Policarbonato • D – 190.11 – Caixa de medição Polifásica para Leitura a Distância • D – 190.13 – Caixa de medição Monofásica para Leitura a Distância • D – 115.16 – Medição em Poste – Normalização – Medição Rural

Tabela I - DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES

TIPO DE FORNECI MENTO

CARGA INSTALADA

EM ( kW )

RAMAL CONDUTOR

CONCÊNTRICO( mm² )

ELETRODUTO DIÂMETRO NOMINAL

( mm )

CONDUTOR DE ATERRAMENTO

EM ( mm² )

CORRENTE MÁXIMA DO DISJUNTOR

( A )

Monofásico Até 2,5 4 20( ** ) 4 15

Monofásico 2,6 a 5,0 4 ou 6 ( * ) 20( ** ) 4 ou 6 ( * ) 30

Monofásico 5,1 a 7,5 4 ou 6 ( * ) 20( ** ) 4 ou 6 ( * ) 40

Monofásico 7,6 a 10 6 ou 10 ( * ) 20( ** ) 6 ou 10 ( * ) 50

Bifásico Até 10,0 4 ou 6 ( * ) 50( ** ) 4 ou 6 ( * ) 30

Bifásico 10,1 a 20,0 6 ou 10 ( * ) 50( ** ) 6 ou 10 ( * ) 50

Trifásico Até 20,1 6 50( ** ) 6 35

Trifásico 20,1 a 30,0 10 50( ** ) 10 50

Trifásico 30,1 a 50,0 16 50( ** ) 16 70

Trifásico 50,1 a 75,0 35 50( ** ) 25 100

( * ) Quando o ramal de ligação for maior que 30m até 40m ( **) O diâmetro nominal do eletroduto de entrada da caixa de medição

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Tabela II - CONDUTORES DOS RAMAIS

a) Cabos Concêntricos

ITEM SEÇÃO NOMINAL

FASE ( mm² )

SEÇÃO NOMINAL NEUTRO ( mm² )

ESPESSURA DO

ISOLAMENTO ( mm )

PESO TOTAL

EM ( kg / km )

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

MÁX. A 20°C ( Ω/ Km )

CAPACIDADE CORRENTE

EM ( A )

1 4 4 1,0 ( interno ) 1,2 ( Externo )

117 4,61 40

2 6 6 1,0 ( interno ) 1,2 ( Externo )

163 3,08 50

3 10 10 1,0 ( interno ) 1,2 ( Externo )

236 1,83 70

b) Cabos Multiplexados

ITEM SEÇÃO NOMINAL

FASE ( mm² )

SEÇÃO NOMINAL NEUTRO ( mm² )

ESPESSURA DO

ISOLAMENTO ( mm )

PESO TOTAL

EM ( kg / km )

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

MÁX. A 20°C ( Ω/ Km )

CAPACIDADE CORRENTE

EM ( A )

1 16 16 1,2 651,9 1,099 80

2 35 35 1,6 1402,7 0,502 110

7 ÓRGÃO EMITENTE E RESPONSÁVEL Departamento de Normas e Procedimentos

8 DISTRIBUIÇÂO

Diretorias: Diretoria Técnica

Diretoria Comercial

Gerencias: Gerência de Planejamento e de Engenharia de AT e MT e Departamentos Gerência Distribuição Fortaleza e Metropolitana Departamentos Gerência Distribuição Norte e Departamentos Gerência Distribuição Sul e Departamentos Gerência de Operação Técnica Gerência de Perdas e Departamentos Gerência Grandes Clientes e Departamentos Gerência Serviços ao Cliente e Departamentos Gerência de Operação Comercial Gerência de Cobrança

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ANEXOS

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