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NET – INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO Rua Oto de Alencar nº 35-39, Maracanã/RJ - tel. 2204-1398/2234-2918 1 GRANDEZAS ELÉTRICAS 1) Intensidade da corrente elétrica. A definição de corrente elétrica, refere-se a uma quantidade de cargas elétricas, elétrons, que atravessa a seção de um material no espaço de tempo de um segundo. I = Q / t I – é a intensidade da corrente em ampères ( A ). Q – carga elétrica em coulombs ( C ). Um Coulomb é igual 6,25 x 10 18 elétrons. t- tempo em segundos ( s ). Seção do condutor 2) Tensão elétrica. A tensão elétrica é uma força que causa o movimento das cargas elétricas, dando origem à corrente elétrica. A unidade de tensão é o “Volts”. A tensão também é chamada de força eletromotriz (FEM) e diferença de potencial ( DDP ). Pilhas e baterias As pilhas e baterias são capazes de transforma energia química em energia elétrica, a partir de reações que ocorrem entre seus componentes internos. A tensão fornecida pelas pilhas e baterias é continua, que não varia com o tempo. As polaridades, positivo e negativo, são fixas. Elétrons em movimento Símbolo

Eletricidade e Eletronica Linear - Núcleo de Ensino … ·  · 2013-06-28NET – INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO Rua Oto de Alencar nº 35-39, Maracanã/RJ - tel. 2204-1398/2234-2918

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GRANDEZAS ELÉTRICAS 1) Intensidade da corrente elétrica. A definição de corrente elétrica, refere-se a uma quantidade de cargas elétricas, elétrons, que atravessa a seção de um material no espaço de tempo de um segundo. I = Q / t I – é a intensidade da corrente em ampères ( A ). Q – carga elétrica em coulombs ( C ). Um Coulomb é igual 6,25 x 1018 elétrons. t- tempo em segundos ( s ).

Seção do condutor 2) Tensão elétrica. A tensão elétrica é uma força que causa o movimento das cargas elétricas, dando origem à corrente elétrica. A unidade de tensão é o “Volts”. A tensão também é chamada de força eletromotriz (FEM) e diferença de potencial ( DDP ). Pilhas e baterias As pilhas e baterias são capazes de transforma energia química em energia elétrica, a partir de reações que ocorrem entre seus componentes internos. A tensão fornecida pelas pilhas e baterias é continua, que não varia com o tempo. As polaridades, positivo e negativo, são fixas.

Elétrons em movimento

Símbolo

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3) Resistência elétrica. É a oposição oferecida à passagem da corrente elétrica, dependendo do material. A unidade de resistência elétrica é o Ohms ( ). O material que não oferece dificuldade à passagem da corrente, resistência teórica igual a zero, é chamado de condutor . Fios e cabos são exemplos de condutores elétricos. O material que oferece oposição à passagem da corrente, impedindo totalmente a sua passagem, é chamado de isolante. Materiais como plástico e vidro, são exemplos de isolantes. 4) Lei de Ohm A lei de Ohm relaciona a corrente, tensão e resistência. R = V / I I = V / R V = R I I 5) Potência elétrica. A energia elétrica é transformada em outra forma de energia nos aparelhos elétricos e eletrônicos. A relação entre tensão( V ) e corrente( I ), define a potência elétrica ( P ). A potência elétrica é a energia consumida por segundo. P = V I P – em Watts ( W ).

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O circuito elétrico

Potências de 10 Exercício: 0,01 A = _______ mA 1000=______k 25mV=_________V 125 mA = _______A 5600=______k 3850A=________ mA 1A = _______mA 1 000 000=______M 100=_________k

I

PREFIXO SÍMBOLO POTENCIA DE 10

mega M 106 quilo k 103 unidade 1 100 mili m 10-3 micro 10-6 nano 10-9 pico 10-12

V R 9V

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Exercícios: 1) Um dispositivo elétrico apresenta uma resistência de 10. Uma fonte de tensão com 100V é ligada

ao dispositivo. Calcule a corrente que passa pelo dispositivo. 2) Calcular a potência elétrica no dispositivo anterior. 3) Um monitor, fabricado com potência de 120W e tensão de funcionamento de 120V, consome uma

corrente de quantos ampères? 4) Calcular a resistência oferecida pela lâmpada.

5) Uma fonte de 12V é ligada em uma resistência de 1000. Calcular a corrente que passa pela

resistência em “mA”.

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SÍMBOLOS ELÉTRICOS INICIAIS A) Resistência ou resistor:

B) Fonte de tensão contínua:

C) Ligação elétrica:

D) Ligações elétricas não interligadas: E) Ligações elétricas interligadas: F) Chave interruptora ( liga e desliga ): G) Fusível: H) Lâmpada incandescente:

I) Terra:

Não existe ligação elétrica

Existe ligação elétrica

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RESISTOR Componente que tem como objetivo limitar a corrente elétrica.

O material utilizado na fabricação do resistor, pode ser o filme de carbono ou metálico e fio, dependendo da aplicação. CODIGO DE CORES A identificação do valor do componente em ohms, é determinado pelo código de cores. Código de cores: Preto = 0 Marrom = 1 Vermelho = 2 Laranja = 3 Amarelo = 4 Primeiro digito Segundo digito Numero de zeros Tolerância marrom = 1% vermelho = 2% ouro = 5% prata = 10%

Verde = 5 Azul = 6 Roxo = 7 Cinza = 8 Branco = 9

Símbolos

Ouro, 10. Prata, 100. Preto, x1 ou nenhum zero.

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Resistor de cinco faixas Primeiro digito Segundo digito Terceiro digito Numero de zeros tolerância Exercícios: 1) ____________, ____________, ___________, ____________ = ___________ , _________% 2) ____________, ____________, ___________, ____________ = ___________ , _________% 3) ____________, ____________, ___________, ____________ = ___________ , _________% 4) ____________, ____________, ___________, ____________ = ___________ , _________% 5) ____________, ____________, ___________, ____________ = ___________ , _________% 6) ____________, ____________, ___________, ____________ = ___________ , _________% 7) ____________, ____________, ___________, ____________ = ___________ , _________% 8) __________, __________, _________, __________,___________ = ___________ , ______% 9) __________, __________, _________, __________,___________ = ___________ , ______% 10)__________, __________, _________, __________,___________ = ___________ , ______%

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES 1) Associação em série. R1 R2 R3 Rn Rt Rt = R1 + R2 + R3 + Rn

A resistência total do circuito é igual à soma das resistências individuais. 2) Associação em paralelo. Rt R1 R2 R3 Rn

A resistência total é menor, em relação a menor resistência individual presente na associação. 3) Associação mista. É a combinação das associações série e paralelo. R3 R1 R2 R4

RbRaRbRaRx

RnRRR

Rt 13

12

11

11

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A) Associação em série 1o – Calcular a resistência da associação entre os pontos A e B. 2o _ Montar o circuito. 3o _ Medir a resistência entre os pontos A e B. Circuito Montagem no protoboard R3 Ponto B R1 R2 Ponto A Cálculos:

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B) Associação em paralelo 1o _ Calcular a resistência total da associação, entre os pontos A e B. 2o _ Montar o circuito. 3o _ Medir a resistência entre os pontos A e B. Esquema

Montagem no protoboard Ponto A Ponto B Cálculos:

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C) Associação mista 1o _ Calcular a resistência total da associação, entre os pontos A e B. 2o _ Montar o circuito. 3o _ Medir a resistência entre os pontos A e B. Esquema Montagem no protoboard R3 Ponto B R1 Ponto A R2 R4 Cálculos:

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RESISTORES AJUSTÁVEIS E VARIÁVEIS 1) Resistores variáveis ou potenciômetros. símbolo: Potenciômetro deslizante Potenciômetro rotativo 2) Resistor ajustável ou trimpot Símbolo: 3) RDL ( LDR ) Resistor que varia a resistência em função da luz. A resistência varia inversamente com a luminosidade. Símbolo:

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4) Termistor Símbolo: Resistor que varia a resistência com a temperatura. PTC: termistor que varia a resistência diretamente com a temperatura . NTC: termistor que varia a resistência inversamente com a temperatura.

5) VDR ou varistor Símbolo:

Resistor que varia a resistência com a tensão. A variação é inversamente proporcional. 6) Rede resistiva Símbolo:

t

V

A rede resistiva é uma associação de resistores.

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CIRCUITOS ELÉTRICOS.

1) Circuito em série. Na associação em série a corrente é a mesma em todos os componentes associados.

1o Calcular a resistência total Rt = R1 + R2 + R3 2o Calcular a corrente

3o Calcular a tensão nos resistores. VR1 = R1 I VR2 = R2 I VR3 = R3 I 4o Montar o circuito, medir as tensões e completar a tabela. Para medir tensão com o instrumento, basta conectar as pontas de prova, uma em cada terminal do componente. Calculado Medido VR1 VR2 VR3

RtVccI

I

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2) Circuito em paralelo. Na associação em paralelo a tensão é a mesma em todos componentes associados.

1o Calcular as correntes

2o Montar o circuito e completar a tabela. Calculado Medido It I1 I2

RtVccIt

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RVccI

11

RVccI

It

I1 I2

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3) Circuito misto

As características dos circuitos série e paralelo estão presentes no circuito misto.

1o Calcular as correntes e as tensões nos resistores. Comparar com os valores da simulação: 2o Complete a tabela com os valores medidos e calculados. Calculado Medido VR1 VR2 VR3 VR4

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CAPACITOR O capacitor tem como característica a capacidade de armazenar cargas elétricas. Significa que o capacitor armazena energia, mas não a consome. A unidade de capacitância é o Farad ( F ). Construção do capacitor O valor da capacitância depende da construção, isto é , da área das placas (folhas de metal), distância entre as placas e o tipo de material dielétrico (isolante). Símbolo genérico: Para carregar um capacitor, basta ligar uma fonte de tensão. As cargas não se combinam devido a existência do material isolante entre as placas. Retirando a fonte, o capacitor sem perdas, permanece carregado. Para descarregar o capacitor, basta ligar uma carga resistiva em paralelo ou um fio de curto. Em função da tensão e da carga, teremos: - C é a capacidade de armazenar cargas elétricas. Capacitância em Farad ( F ).

- Q é a quantidade de cargas elétricas armazenadas, em Coulomb ( C ). - V é a tensão nos terminais do capacitor, em Volts ( V ).

Folhas de alumínio Isolante ( dielétrico )

Terminais de conexão

Cargas positivas Campo elétrico

VQC

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ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES A) Série: Dois capacitores de 10F ligados em série resulta no capacitor equivalente de 5F. B) Paralelo: Ceq = C1 + C2

Dois capacitores de 10F ligados em paralelo resulta no capacitor equivalente de 20F. Para medidas de capacitância, é utilizado o capacímetro.

10F 10F

10F

10F

2121

CCCCCeq

C1 C2

C1 C2

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TIPOS DE CAPACITORES E CODIFICAÇÃO Símbolo: 1) CAPACITORES DE POLIESTER A) Valor em micro Farad ( F ).

De 0,01 a 0,82 em F B) Valor em nano Farad ( nF ). De 1 a 820 em nF C) Valor em pico Farad ( pF ). De 1000 a 8200 em pF Tolerâncias: J = 5% K = 10% M = 20%

0.022 k 250V

330 J 400V

5600 M 630V

Código de cores, valores em pF 1º alg sign.

2º alg sign. Numero de zeros Tolerância Branco = 10% Preto = 20% Tensão max. Vermelho = 250V Amarelo = 400V Azul = 630V

Codificação simplificada com valores em pF. 1º dig. 2º dig. No. de zeros. 2200 pF , 10% , 63 Volts

2 2 2 K 63V

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2) Capacitor cerâmico. 3) Capacitor eletrolítico. É o único capacitor com polaridade.

4) Capacitor ajustável. 5) Capacitor variável.

Letra Tolerância %

F 1 G 2 J 5 K 10 M 20 S -20/+50 Z -20/+80

Tabela de códigos de tolerância

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TESTE DE CAPACITORES COM O MULTITESTE A escala de resistência é utilizada para verificar possíveis defeitos no capacitor. Observe o resultado do capacitor sem defeito, durante o teste. Escalas p/ teste: Rx1k , Rx10k Resultado da observação: Observe o resultado para os seguintes defeitos: Curto Aberto Fuga

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TRANSFORMADOR O transformador tem como princípio de funcionamento, o fenômeno da indução eletromagnética. Utilizado para reduzir ou aumentar a tensão alternada, como exemplo a tensão fornecida pela CERJ ou LIGHT.

120 Volts 12 Volts Construção O transformador possui basicamente duas bobinas ( enrolamentos de fio de cobre ). A bobina referente à entrada de tensão é denominada de enrolamento “primário”. A bobina referente à saída de tensão é denominada de enrolamento “secundário”. As bobinas são enroladas em um núcleo de ferro, com o objetivo de concentrar o campo eletromagnético e possibilitando a máxima transferencia de potência do primário para o secundário. Relação de transformação Teoricamente, sem considerar as perdas de energia, a tensão no secundário depende do seu numero de espiras, comparado ao numero de espiras do primário e da tensão aplicada no mesmo. A potência no secundário é a mesma no primário, desconsiderando as perdas no ferro e no fio de cobre das bobinas . Primário Secudário V1=120 Volts N1=1000 esp N2= 100 esp V2=12 Volts

12

21

21

II

NN

VV

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Observações importantes O capacitor bloqueia a passagem da corrente contínua. Observe a figura 1, a tensão no resistor é nula, provando que a corrente foi bloqueada. Em tensão alternada, a oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente, depende da frequencia da fonte de tensão alternada. Observe as figuras 2 e 3, quanto maior a frequencia menor é a oposição à passagem da corrente e o aumento da tensão no resistor. Uma aplicação interessante do capacitor em CA, é nos denominados filtros passa-alta e passa-baixa. O nome dado à dificuldade oferecida pelo capacitor é denominada de reatância capacitia (Xc), sendo o valor obtido no calculo em Omhs. f = frequencia do sinal C = Valor do capacitor

Fig 1

Fig 2

Fig 3

fCXc

28,61

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Observações importantes O indutor não oferece oposição à passagem da corrente contínua. Observe a figura A . O indutor oferece oposição à passagem da corrente alternada. Observe o que acontece com a tensão na mudança da freqüência ( ver figuras B e C ) . Quanto maior a frequencia, maior é a oposição oferecia à passagem da corrente e menor será a tensão no resistor. O indutor também é utilizado nos denominados filtros passa-alta e passa-baixa. A oposição oferecida pelo indutor recebe o nome de reatância indutiva ( XL ), sendo o valor em Ohms. f = frequencia L = indutancia

Fig. A

Fig. B

Fig. C

fLXL 28,6

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CHAVES ELETROMECÂNICAS Chaves eletromecânicas são dispositivos que fecham, abrem ou selecionam as ligações de um circuito. 1) Chave interruptora _ liga e desliga. alavanca tecla 2) Chave de um polo e duas posições. 3) Chave de um polo e n posições. Chave rotativa ou de onda Conhecida também como chave seletora 4) Push-button Contato normalmente fechado ( NF ) contato normalmente aberto ( NA )

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5) Sensor magnético reed switch 6) Chave fim de curso_ sensor mecânico Exemplo de aplicação em elevadores 7) Rele Chave magnética utilizada em automação.

contatos

mola

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MULTITESTE DIGITAL O instrumento que mede resistência: omhímetro O instrumento que mede tensão: voltímetro O instrumento que mede corrente: amperímetro Escalas de tensão alternada ( V~ ) ou (ACV) Escalas de tensão contínua ( V ) ou ( DCV ) Escalas de corrente contínua ( A ) ou ( DCA ) Escalas de resistência ( ) Bornes das pontas de prova: positivo e negativo

Escalas para teste de diodos e transistores hFE =

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Condutores elétricos Dimensionamento pela máxima corrente do condutor. Condutor com PVC / 70 C OBS: Valores para temperatura de 30 C, no interior de tubos embutidos na parede. Exemplos: Um chuveiro elétrico com potência de 2200 Watts funciona em 110 Volts. Calcular a corrente que passa pela resistência de aquecimento e o fio mínimo do circuito. Um chuveiro elétrico com potência de 2200 Watts funciona em 220 Volts. Calcular a corrente que passa pela resistência de aquecimento e o fio mínimo do circuito.

Seção em mm2

Corrente Máxima (A)

1 12 1,5 15,5 2,5 21 4 28 6 36 10 50 16 68 25 89 35 111

FIO

CABO

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DIODO RETIFICADOR O diodo, feito com cristal de silício ou germânio, adquire a propriedade de orientar a corrente elétrica em um único sentido. Durante a fabricação é criada duas regiões no cristal, uma com características positivas, denominada de ânodo e a outra com características negativas, denominada de cátodo.

Símbolo: Ânodo(A) Cátodo (K) Equivalente mecânico do diodo Válvula de retenção Sentido da corrente Sentido da água portinhola Válvula de retenção Bloqueio da corrente no sentido contrário Bloqueio da água no sentido contrário

Material do tipo N, região do cátodo.

Material do tipo P, região do ânodo.

junção

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Polarização direta Na junção, cargas elétricas combinadas não permitem a passagem da corrente, formando uma barreira elétrica, quando a tensão entre ânodo e cátodo for menor que 0,6 volts. Quando a tensão for igual ou maior que 0,6 volts, o diodo entra em condução, permitindo a passagem da corrente. A característica analisada é chamada de polarização direta, com o potencial no ânodo maior em relação ao cátodo. O diodo é comparado a uma chave fechada. Polarização inversa Na situação em que o potencial do ânodo é menor em relação ao do cátodo, teremos as características da polarização inversa, que não permite a passagem da corrente no sentido contrario. O diodo é comparado a uma chave aberta.

5,40

0,60

- 6,00

0,00

RVdVccI

RIVdVcc

VccVdI

RIVccVdRIVdVcc

0

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DIODO RETIFICADOR LIGADO EM PONTE Montagem em ponte de diodos A D4 D1 C D3 D2 R B D Analise do circuito Observe que o sentido da corrente é o mesmo na resistência de carga , independente da inversão da polaridade na entrada do circuito entre os pontos A e B.

A+ A _ + + B _ _ B + _ O objetivo da ponte, foi a de manter a polaridade constante na resistência de carga, orientando a corrente em um único sentido.

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Diodos e pontes retificadores Anodo Catodo Curva característica do diodo

0,6

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TESTE DO DIODO COM O MULTÍMETRO

.642 1

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O DIODO RETIFICADOR EM TENSÃO ALTERNADA.

Observamos que o diodo só permite a passagem dos pulsos positivos, barrando os negativos. Pelo fato de apenas metade da tensão alternada ser aproveitada, temos a denominada retificação de meia onda. O objetivo da retificação é a de obter uma tensão contínua.

Exercício: calcular o valor médio da tensão contínua, obtida da retificação de meia onda de uma tensão alternada, de valor eficaz igual a 12 Volts.

Tensão alternada

Valor médio da tensão continua ( Vmdc ).

Para calcular o valor médio, utilizar a formula:

Vmax

max318,0 VVpVmdc

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RETIFICAÇÃO EM ONDA COMPLETA A B Transformador de tomada central Fig. A A tomada central passa a ser uma referencia. Quando um extremo do enrolamento secundário tem potencial positivo, o outro extremo é negativo. O diodo do extremo de potencial positivo entra em condução e o do outro extremo bloqueia a passagem da corrente. PONTE RETIFICADORA Para ambos os casos da retificação de onda completa, o valor médio da tensão contínua é calculada pela fórmula:

Exercício: calcular o valor médio da tensão e comparar com o resultado da simulação das figuras A e B. Considerar Vd = 0,7 Volts.

max2636,0 VVpVmdc

T.C.

Fig. B

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Retificação com filtro capacitivo

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DIODO ZENER, LIMITADOR DE TENSÃO Símbolo: O diodo zener é normalmente utilizado em circuitos reguladores e limitadores de tensão. Para obter a função mencionada, o diodo zener deve trabalhar polarizado inversamente, para poder atingir a região de zener. Observe no gráfico o comportamento da tensão no zener. Mesmo que a fonte de tensão que polariza o diodo zener inversamente aumente de valor, a tensão é estabilizada . Corrente (A) Vz Izmin 0,6 tensão(V) Izmax LED, DIODO EMISSOR DE LUZ Símbolo: O LED, é um dispositivo eletrônico com a função de sinalização. A vantagem do LED em relação as lâmpadas de filamento, está no pequeno consumo de energia para emitir luz. Para poder emitir luz, o LED deve ser polarizado diretamente. Características: - Tensão direta entre 1,5V até 2,0V. - Corrente direta nominal de 20mA. - Tensão inversa máxima de 5V.

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TRANSISTOR

Fabricados com cristais de silício ou germânio e tratados industrialmente, os transistores são dispositivos capazes de controlar a passagem da corrente. Devido as características é denominado de TJB, transistor de junção bipolar. Aplicações básicas: chave eletrônica e amplificação de sinais. Podem ser de dois tipos: NPN ou PNP. Cada região do cristal tem um nome: base, emissor e coletor. Coletor Coletor Base Base Emissor Emissor A base é a região que controla a passagem da corrente entre coletor e emissor. Quando existe corrente na base, teremos condução da corrente do coletor para o emissor. Quando não existe corrente na base, não existe essa condução. A relação existente entre a corrente de coletor e a corrente de base é conhecida como ( beta ). O “beta” informa quantas vezes Ic será maior que IB. Ic = IB Aspectos dos transistores As características básicas que devemos observar nos transistores são: tensão, corrente, potência, frequência e temperatura máximas de trabalho.

N

P N

P

N

P

Equivalente mecânico do transistor.

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POLARIZAÇÃO O funcionamento do transistor, PNP ou NPN, depende da polarização correta das junções PN. A junção base e emissor, deve ser polarizada diretamente. A junção base e coletor, deve ser polarizada inversamente. Os esquemas abaixo ilustram exemplos de polarização para os dois tipos de transistores e o sentido das correntes, utilizando duas fontes de tensão.

A tensão de polarização base-emissor é baixa (da ordem de 0,6V a 0,7V para transistores de silício), polarização esta, caracterizada pela fonte VBB , enquanto que a junção base-coletor está inversamente polarizada em função da fonte VCC. Na prática, VCC assume valores maiores do que VBB. A relação existente entre a corrente de coletor e a corrente de base é conhecida como ( beta ), sendo diferente para cada transistor. Para os fabricantes, o “” é conhecido como hFE. Relações: IE = IC + IB Ic = IB

Exemplo: Um transistor com = 100 e IB = 0,01mA. Calcular os valores de Ic e IE.

Vcc

VBB

RB

Rc

RB

Rc

VBB

Vcc

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REGIÕES DE TRABALHO DO TRANSISTOR CARACTERÍSTICAS DAS REGIÕES: CORTE : Ic = 0 , VCE = Vcc , VBE < 0,6 V No corte, o transistor é comparado a uma chave aberta: SATURAÇÃO: , VCE = 0 , VBE 0,6V Na saturação, o transistor é comparado a uma chave fechada: Rc: resistor ligado no coletor. RE: resistor ligado no emissor. Quando não existir, RE = 0. ATIVA OU LINEAR : 0 < VCE < Vcc , o ideal é , VBE 0,6V É a região de operação dos amplificadores

AMPL

RERcVccIcsat

2VccVCE

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CURVA CARACTERÍSTICA DO TRANSISTOR A curva característica determina os valores de Ic e VCE em função dos valores de IB. A curva característica é fornecida pelos fabricantes dos transistores. Para obter os valores de Ic e VCE, devemos determinar Ic sat. e VCE no corte e interligar os dois pontos no gráfico com a denominada reta de carga. No gráfico anterior, como exemplo, temos os valores determinados: A) IB é igual a 30A. B) Ic sat. igual a 25 mA. C) VCE no corte é igual a 20V. Observe que em função do valor de IB de 30A, com a linha correspondente cruzando a reta de carga, teremos os seguintes valores aproximados: A) VCE = 10V B) IC = 10mA O valor provável do :

Reta de carga

Vcc

Ic sat

IB determinado

33303,0

10

mAmA

IIcB

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A) Polarização de corrente fixa na base.

B) Polarização independente do

RB Rc

Vcc

RB1

RB2

Rc

RE

Vcc

CCCCCE

CECICCC

BBECC

B

BEBBCC

IRVV

VRV

RVVI

VIRV

E

C

E

C

ECCCCCE

EE

CE

BEBE

BBB

B

RR

VV

RRIVV

RVII

VVV

RRRVccV

2

21

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Exercícios 1 A ) Vcc = 12V, RB = 22,8M, Rc = 2k, = 100 1 B ) Para RB igual a 380k. 1 C ) Para RB igual a 190k.

RB RC

Vcc

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1 D) Calcular VCE, sabendo que RB = 380k, Rc = 2k, = 200 e VCE = 12V. 2 ) Calcular VB, IC e VCE.

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TESTE DE DIODOS E TRANSISTORES Testar o diodo retificador e o LED. Identifique com o multímetro digital, os terminais dos transistores e o tipo ( NPN ou PNP ). NPN PNP Valores obtidos no teste, aproximadamente. TERMINAIS EM TESTE

POLARIZADOS DIRETAMENTE

POLARIZADOS INVERSAMENTE

BASE -EMISSOR 0,67V infinito BASE-COLETOR 0,62V infinito O valor medido entre coletor e emissor, não importando a posição das pontas de prova, é sempre o infinito para a maioria dos transistores. Cuidado, tem transistor com um diodo ligado entre coletor e emissor. A configuração Darlington com dois transistores, obtemos uma medida entre base e emissor de 1,2V aproximadamente. Existem trasistores com um resistor de valor baixo da base para o emissor.

1 600

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FONTE DE TENSÃO REGULADA A maioria as fontes de alimentação são formadas em etapas, tais como transformação, retificação, filtragem e regulagem. A etapa de regulação possui diversas configurações, dependendo de cada aplicação. A) Regulador com diodo zener e transistor. Denominado de regulador em série, um diodo zener é ligado à base do transistor. A tensão na base é mantida constante pelo diodo zener, como consequência, a tensão no emissor também é constante independente das variações da tensão no coletor. O coletor é a entrada do regulador, o emissor passa a ser a saída e a base a referência. Circuito: Fonte de tensão fixa

Calculo da tensão regulada: VRL = Vz - VBE Fonte de tensão ajustável

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Com a inclusão do potenciômetro (POT), foi possível ajustar a tensão no valor desejado. B) Circuito integrado regulador de tensão. A etapa de regulação possui diversas configurações, dependendo de cada aplicação. Entre elas temos as que fazem uso de circuitos integrados, com saída fixa em tensão positiva ou negativa. A série 78XX consiste em reguladores integrados positivos enquanto a 79XX em negativos, em suas saídas. Regulador Tensão de entrada

Mínima Máxima Tensão de saída

7805 7 25 +5 7808 10 25 +8 7812 14 30 +12 7815 17 30 +15 7818 20 33 +18 7824 26 38 +24 Lembramos que estes circuitos integrados possuem proteção interna contra curto, sobrecarga e aquecimento excessivo, além de não necessitar de componentes adicionais para efetuar a regulagem. A corrente máxima para qualquer CI da série é de 1 A . Utilizar dissipador de calor. Regulador de tensão ajustável LM317 Com o regulador LM317, é possível ajustar a tensão na saída da fonte de 1,2V à 37V e uma corrente máxima de 1,5 A .

POT.

LM7805 Terminal 1 Entrada de tensão não regulada.

Terminal 3, saída de tensão regulada

Terminal 2, terra.

1 2 3

Ajuste Saída de tensão regulada

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POLARIZAÇÃO INDEPENDENTE DO BETA () Na base é ligado um divisor de tensão, de acordo o esquema. O objetivo é a de estabilizar a tensão na base em relação ao terra do circuito. Estabilizando a tensão na base, o que tiver ligado no emissor, no caso o resistor de emissor, a tensão também será estabilizada. No caso de substituir transistores com betas diferentes, a tensão no emissor permanece estável, e como conseqüência, IE , Ic VCE e VRC também. A condição anterior é possível para beta igual ou maior a 100, tornando o valor da corrente de base desprezível em relação à corrente que passa pelo divisor de tensão. É obvio que pequenas variações no ponto de operação ocorrem, mínimas mas dentro do tolerável. Veja um exemplo: Transistor BC548 com = 400 Transistor BC337 com = 175

Entrada de tensão

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O GANHO DE TENSÃO DO AMPLIFICADOR DE SINAIS O valor aproximado do ganho de tensão ( Av ) é determinado pelos valores de RC e RE. Av = Rc / RE Os valores de RC e RE, proporciona um ganho reduzido mas a estabilidade no ponto de operação é garantida. Para aumentar o ganho, basta ligar um capacitor em paralelo com o resistor de emissor, sem prejudicar a estabilidade. Cuidado, a amplitude do sinal de entrada deve ser pequena, para não ocorrer distorções no sinal quando amplificado. O ganho é determinado por: AV = RC / Re Re = 26mV / IE IE = VE / RE

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Para o sinal a ser amplificado, o capacitor em paralelo com RE, passa a ser uma passagem livre de baixa impedância. Ao determinar o ganho,” Re” substitui “RE”. O “Re” é uma característica de impedância interna do transistor. AMPLIFICADOR DE POTÊNCIA O pré-amplificador é o estágio inicial de amplificação de pequenos sinais, até à etapa final denominada de amplificador de potência. O amplificador de potência, como o nome diz, trabalha com altos níveis de potência. É comum tais transistores trabalharem com temperaturas elevadas, fato que obriga o projeto a incluir o dissipador de calor, chapa de alumínio, com o objetivo de reduzir a temperatura do componente, sem o qual o componente será danificado. Dissipador Transistores AMPLIFICADOR PUSH-PULL COM SIMETRIA COMPLEMENTAR Circuito com a montagem de dois transistores, NPN e PNP. A saída do estágio amplificador é feita na ligação dos emissores e cada transistor amplifica um dos ciclos do sinal. Circuito básicos Com fonte simétrica

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A tensão na saída, ligação de R4 e R5, é igual a zero. Com fonte comum.

Para que o sinal na saída, tenha uma excursão simétrica, a tensão de polarização na ligação dos resistores R4 e R5 de ser de Vcc/2. O ajuste da tensão é feita alterando o valor de R2. O circuito exige um capacitor de acoplamento na saída.

Com driver

Os circuitos analisados operam em classe AB, a onde os transistores ficam entre as regiões de corte e ativa, circulando uma pequena corrente de coletor, que não acarreta grandes perdas de potência. Trabalham com potências até 50 Watts.

RB1

RB2

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AMPLIFICADOR EM PONTE

No amplificador em ponte, a excursão do sinal em cada fase é teoricamente igual à da fonte de alimentação. O transistor NPN de um ramo trabalha com o transistor PNP do outro ramo. Observe o sentido da corrente para cada ciclo do sinal amplificado. Fase positiva Fase negativa

AMPLIFICADOR DARLINGTON AMPLIFICADOR PARALELO

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MONTAGEM DOS TRANSISTORES NOS DISSIPADORES DE CALOR Transistores de potenciais diferentes montados no mesmo dissipador, devem ser isolados pela folha de mica. Para facilitar a transferência de calor, passar entre o transistor e o dissipador, a pasta térmica. Prender o transistor com porca e parafuso e soldar os fios nos terminais.

Aspecto dos transistores de potência.

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Atualmente, os amplificadores com componentes discretos, estão sendo substituídos por circuitos integrados de potência. Como exemplo o TDA 2003 e TDA1515, tornando as montagens compactas. CI TODA 2003 Circuito Circuito impresso, vista superior da placa.