22
1 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FEE / ITEC / UFPA Efeito da impedância de saída ாଶ ௨௧ ܫ∆ ݎ ܫ Erro na transferência de corrente do espelho: ாଵ 2 1 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FEE / ITEC / UFPA Em um circuito de um espelho de corrente objetivase também: Diminuir o erro para a corrente desejada (I o ). Diminuir a dependência com R out , ou seja, R out tem que ser alta. Características desejadas

Eletrônica Analógica II

Embed Size (px)

DESCRIPTION

eletronica analógica

Citation preview

Page 1: Eletrônica Analógica II

1

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Efeito da impedância de saída

≡∆∆

Erro na transferência de corrente do espelho:2

1

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Em um circuito de um espelho de corrente objetiva‐se também:‐ Diminuir o erro para a corrente desejada (Io).‐ Diminuir a dependência com Rout, ou seja, Rout tem que ser alta.

Características desejadas

Page 2: Eletrônica Analógica II

2

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Compensação de corrente de base

• A relação de transferência de corrente é muito menos dependente de β que a do espelhode corrente simples.

• A reduzida dependência de β é conseguida incluindo um transistor QF cujo emissoralimenta as bases de Q1 e QREF

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Supondo Q1, Q2 e Q3 idênticos

A resistência de saída permanece aproximadamente igual àquela do espelho de corrente simples (igual a ro2).

Compensação de corrente de base

Page 3: Eletrônica Analógica II

3

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Espelho de corrente de Wilson

Uma modificação simples, mas engenhosa no espelho bipolar básico, resulta tanto nadiminuição da dependência de β quanto no aumento na resistência de saída.

ó

ó ≅1

1 2/· ≅ /2

Determinação de Rout:Determinação de Icópia:

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Fonte de corrente de Widlar

O circuito denominado de fonte de corrente de Widlar difere do circuito do espelho decorrente básico de modo importante: um resistor RE é incluído no contato do emissor de Q2.

·

·

Considerando Q1 e Q2 dispositivos casados:

·

Mas,

Então: ·

Page 4: Eletrônica Analógica II

4

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Fonte de corrente de Widlar

O uso do circuito de Widlar permite a geração de uma pequena corrente constante usando‐seresistores relativamente pequenos.

Exercício

Demonstre que a resistência de saída do circuito fonte de corrente de Widlar é igual aaproximadamente: ≅ 1 ∥

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

O circuito abaixo mostra dois circuitos para gerar uma corrente constante igual a 10 µA que opera com uma alimentação de 10 V. Determine os valores dos resistores requeridos supondo que VBE é igual a 0,7 V para uma corrente de 1 mA e desprezando o efeito de β finito.

Page 5: Eletrônica Analógica II

5

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

Solução:

, , · ,

,0,7 ·

101

0,58

Então,10 0,5810. 10

942 Ω

Para o circuito da figura (a) – fonte de corrente básica:

Para o circuito da figura (b) – fonte de corrente de Widlar:

10 0,71.10

9,3 Ω

· 10 · 10 · 0,025 ·110

11,5 Ω

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Fonte de correntefunciona comocarga para queum alto ganhoseja alcançado.

Espelhos PNP

Page 6: Eletrônica Analógica II

6

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Espelho de corrente MOS

ó//

·

A relação entre Icópia e IREF é determinada pela geometria dos transistores.

cópia

Que se reduz a ó se os transistores forem idênticos.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Espelhos de corrente NMOS e PMOS

Estágio FC Seguidor

Estágio FCSeguidor

Para MOS não há o “efeito da corrente de base”.

ExercícioSe todos os transistores do circuito acima possuírem a mesma razão de aspecto, determine acorrente de dreno de cada transistor.

Page 7: Eletrônica Analógica II

7

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

Um circuito integrado emprega o seguidor de fonte e o estágio fonte comum mostrados nafigura abaixo. Projete um espelho de corrente que produza I1 e I2 a partir de uma referência de0,3 mA.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Solução:

Uma possível solução seria selecionar razões de aspecto de 3 · para o dispositivo

conectado como diodo, 2 · para MI1 e 5 · para MI2.

Exemplo

Page 8: Eletrônica Analógica II

1

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

• A configuração com amplificador diferencial permite polarizar simultaneamente osestágios amplificador e o par amplificador sem o uso de capacitores de passagem ouacoplamento, normalmente empregado no projeto de circuitos amplificadores discretos.

AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS

• O par diferencial ou amplificador diferencial é a configuração mais utilizada em circuitosintegrados analógicos.

• O estágio de entrada de um amplificador operacional é um amplificador diferencial.

• Circuitos diferenciais são muito menos sensíveis ao ruído e interferência em relação aosconvencionais.

Page 9: Eletrônica Analógica II

2

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

127

Parapolarização

Sinal de voz

Exemplo

• O circuito da figura abaixo foi projetado para amplificar o sinal produzido por ummicrofone. Contudo, ao aplicar o circuito a um alto‐falante observou‐se que a saída doamplificador continha um forte “chiado”. Explique os prováveis motivos para isso.

Solução:

Alimentação Saída (d.c.+a.c.):

Necessidade de eliminar o ripple na saída

Componente d.c.:

microfone

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Para polarização Para polarização

Exemplo

• Como suprimir o “chiado” referente ao exemplo anterior?

‐ Aumentando o capacitor da fonte (ver limitação de volume do circuito).‐ Modificando a topologia do amplificador para que a saída se torne independente dafonte de alimentação (Vcc)

A saída é medida ente os nós X e Y, portanto:

Page 10: Eletrônica Analógica II

3

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Sinal em modo comum

Se o mesmo sinal de entrada for aplicado na base de Q1 e Q2.

As componentes de sinal x e yestão em fase e cancelam‐semutuamente.

Para polarizaçãoPara polarização

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Sinais diferenciais

• Invertendo uma das fases da entrada:

Esta topologia provê o dobro da excursão de saída, pois explora a capacidade deamplificação do estágio duplicado.

Circuito para converter o sinal produzidopelo microfone em duas componentes(+vin e ‐ vin) :

Se dois sinais de entrada de polaridades opostas são aplicados, a operação é denominada“terminação dupla”.

Page 11: Eletrônica Analógica II

4

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Sinais diferenciais

• O sinal diferencial é medido entre dois nós que têm excursões iguais e opostas.

Sinal diferencial de entrada

Sinal diferencial de saída

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

• Exemplo de sinais diferenciais

Sinais diferenciais

Logo, o valor pico a pico da excursão diferencial é 4

v1 e v2 são sinais diferenciais: variam de forma igual e oposta em torno de um nívelmédio fixo, VCM.

A tensão c.c. VCM é chamada de “nível de modo comum (CM)”

Dados os sinais: e

Circuitos diferenciais tem uma maior excursão de tensão máxima.

Page 12: Eletrônica Analógica II

5

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

• Amplificador de biopotencial

Fonte: David Prutchi e Michael Norris. Design and Development of Medical Electronic Instrumentation. John Wiley & Sons, Inc. 2005

Outro exemplo da necessidade de utilização de amplificador diferencial

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

O PAR DIFERENCIAL BIPOLAR (COM TBJ)

Configuração básica do par diferencial com TBJ.

O circuito é semelhante ao estudado anteriormente, exceto pelo fato de que os emissores deQ1 e Q2 são conectados a uma fonte de corrente constante.

IEE é chamada de fonte de corrente de cauda (“tail current source”).

Page 13: Eletrônica Analógica II

6

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

O PAR DIFERENCIAL BIPOLAR (COM TBJ)

Operação com tensão em modo comum

Para evitar a saturação:

Para o circuito acima, tem‐se:

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Limite superior de VCM

para evitar a saturação.

Operação em modo comum

Page 14: Eletrônica Analógica II

7

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

• Um par diferencial bipolar utiliza uma resistência de carga de 1 kΩ e uma corrente de caudade 1 mA. Quão próximos podem ser os valores escolhidos para VCC e VCM?

Ou seja, VCM deve permanecer abaixo de VCC por, pelo menos 0,5 V.

Solução:

,

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Para grandes variações nas tensões de entrada de Q1 e Q2 somente um transistor irá conduzir.

• Os dois transistores do circuito da figura abaixo estão em condução?

Par bipolar

Exemplo

Page 15: Eletrônica Analógica II

8

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Com um VBE1 = 1,7 V um transistor típico conduzuma corrente enorme e, como IC1 não pode sermaior que IEE, conclui‐se que as condiçõesVBE1=1,7 V e VP=0,3 V não podem ocorrer.

Então, na verdade com uma tensão típica VBE1 = 0,7 V,Q1 mantém o nó P com 1,3 V e assegura que Q2

permaneça desligado.

Solução:

Supondo que Q2 esteja em condução:

+0,7 V‐

Portanto, somente Q1 está em condução e Q2 estáem corte.

+0,7 V‐

+‐0,3 V‐

1 0,7 0,3

Exemplo

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exercício

Para o circuito abaixo suponha IEE = 1 mA. Qual o valor máximo permitido para RC para que Q1

permaneça na região ativa?

Resposta: 500Ω

Page 16: Eletrônica Analógica II

9

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exercício

Para o circuito abaixo suponha IEE = 1 mA e RC = 800 Ω. Determine a região de operação de Q1?

Resposta: Q1 opera na região de saturação.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exercício

Calcule o valor de vE, vC1 e vC2 no circuito da figura abaixo. Suponha que de umtransistor em condução é aproximadamente 0,7 V e que ≅ 1.

Exercício 7.7 Sedra/Smith, 5ª edição

Resposta: +0,7 V; ‐5 V; ‐0,7 V.

Page 17: Eletrônica Analógica II

10

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

OPERAÇÃO COM GRANDES SINAIS

‐ Necessidade de entender as limitações do circuito quando opera como amplificador linear.‐ Aplicação do par diferencial como um circuito (não linear) de direcionamento de corrente.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Operação com grandes sinais

Page 18: Eletrônica Analógica II

11

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

A diferença entre vin1 e vin2 não pode ser muito grande, pois um transistor levará o outroao corte.

À medida que a diferença entre as duas entradas se afasta de zero, o par diferencial“direciona” a corrente de cauda de um transistor para o outro.

Operação com grandes sinais

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Região linear

Tensão diferencial de entrada normalizada

Corrente de coletor norm

alizada EE EE

EE

Fonte: Sedra/Smith ‐Microeletrônica 5ª Edição Operação com grandes sinais

• Observe que uma diferença de tensão de cerca de 4VT é suficiente para chavear quaseinteiramente a corrente para um lado do par com TBJ.

• O par diferencial com TBJ pode ser usado como uma chave de corrente.

• Para operação linear, a diferença do sinal de entrada é limitada a VT /2.

Page 19: Eletrônica Analógica II

12

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

• Determine as correntes de coletor em função da corrente de cauda IEE quando:

Q1 conduz apenas 0,00454% da corrente de cauda e pode‐se considerar que IEE foitotalmente direcionada para Q2.

Solução:

Como:

Portanto,

.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

• Determine a tensão diferencial de entrada que direciona 98% da corrente de cauda paraum dos transistores do par diferencial.

Um sinal de 4.VT é suficiente para praticamente desligar um lado do par bipolar. Este valorpermanece independente de IEE e IS.

Portanto,

Solução:

Page 20: Eletrônica Analógica II

13

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Para as tensões de saída, tem‐se:

Tensão de saída diferencial:

Lembrando que:

Operação com grandes sinais

tanh11

11

Comparando com a equação acima: 2

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Portanto, a tensão de saída diferencial pode ser expressa como:

Operação com grandes sinais

Tensão de saída diferencial:

Tensão em um terminal de saída:

Page 21: Eletrônica Analógica II

14

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

• O que acontece com as curvas da corrente no coletor e da tensão diferencial de saída se atemperatura passar de 27 oC para 100 oC?

Solução:

-0.25 -0.2 -0.15 -0.1 -0.05 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.250

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

Vin,diferencial [V]

Ic1/

IEE

e I

c2/I

EE

(em

T =

27

oC);

Ic1

/IE

E e

Ic2

/IE

E (

em T

= 1

00 o

C)

[m

A]

Ic1 (27 oC)

Ic2 (27 oC)Ic1 (100 oC)

Ic2 (100 oC)

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Exemplo

Continuação

-0.25 -0.2 -0.15 -0.1 -0.05 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25-1

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

Vin,diferencial [V]

Vou

t,di

fere

ncia

l/Rc*

IEE

(27

oC

) ;

Vou

t,di

fere

ncia

l/Rc*

IEE

(10

0 oC

) [

V]

vout,dif (27 oC)

vout,dif (100 oC)

Page 22: Eletrônica Analógica II

15

ELETRÔNICA ANALÓGICA II

FEE / ITEC / UFPA

Com resistor de degeneração (RE)

Técnica frequentemente adotada para aumentar a faixa de operação linear.

Corrente de coletor norm

alizada