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Eletrônica Aula 06 CIN-UPPE

Eletrônica - cin.ufpe.brcin.ufpe.br/~es238/arquivos/aulas/aula_06.pdf · de um transistor Z i Z o i i v i i o v o A v = v o/v i A ... Modelo híbrido equivalente do transistor –

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Eletrônica Aula 06

CIN-UPPE

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Amplificador básico (classe A) !  Amplificador básico

–  É um circuito eletrônico, baseado em um componente ativo, como o transistor ou a válvula, que tem como função amplificar um sinal de entrada e suas variações (corrente e tensão). Esta amplificação será refletida em uma carga Rc, de onde o sinal amplificado é retirado.

http://myspace.eng.br/eng/ampclas1.asp#clas_a

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Amplificador básico

C1, atua como filtro. R3 é utilizado para melhorar a polarização, mas é eliminado para sinais AC.

Filtra sinal DC

Sinal de entrada

Polarização Sinal efetivo em N

Componente DC e CA

R1, R2, R3 e RC são usados para polarização do transistor

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!  Amplificador com transistor –  Polarização CC (visto na aula 4) –  Acoplamento CA

!  Após a polarização do transistor no ponto Q, próximo ao centro da reta de carga, podemos aplicar uma tensão CA na base do transistor.

!  Esta tensão é amplificada e aparece no coletor do transistor com a mesma forma da onda da base.

!  Observem que nesta configuração o sinal é invertido na sáida

RG

RL

CE

C2

C1

VCC

Amplificador básico

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!  O capacitor em circuitos que trabalham com sinais AC podem ser usados para duas funções básicas: –  Permite que apenas os sinais CA sejam transmitidos pelo circuito

amplificador. –  Curto circuitar sinais CA acima de determinada freqüência. (filtro).

!  Esta fórmula mostra que a reatância é inversamente proporcional ao valor da freqüência. Ou seja, quanto maior for a freqüência menor será a reatância capacitiva.

!  Assim: !  Para sinais DC os capacitores funcionam como circuitos

abertos. !  Para sinais CA, de alta freqüência, os capacitores

funcionam com curto-circuito.

XC = 1/2πfC

!  Esta característica está diretamente associada ao valor da reatância capacitiva do capacitor:

Análise CA – Acoplamento com capacitores

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!  Função do capacitor –  Em baixa freqüência o capacitor atua como um circuito aberto

•  I = 0 –  Em alta freqüência o capacitor conduz, deixando passar a

componente alternada do sinal (CA) •  I = VG/(RG+R2) •  Está corrente é a corrente máxima que pode circular no

circuito, considerando-se que a reatância capacitiva tende a zero em alta freqüências.(reatância capacitiva tende a zero)

I

VG

Análise CA – Acoplamento com capacitores

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!  Em um circuito CA o valor do capacitor deve ser tal que o mesmo deve agir como curto (valor relativo pequeno de resistência) na menor freqüência de operação desejada. –  Exemplo:

•  Se desejamos amplificar sinais acima de 20 Hz, devemos dimensionar o capacitor para que ele funcione como “curto circuito” a partir de 20 Hz.

XC < 0,1 (RG+R2)

–  O capacitor neste estágio (ou seja a reatância capacitiva) deve interferir o mínimo possível na corrente do circuito (trabalhar em curto – circuito). Isto significa que sua reatância capacitiva deve ser baixa. Em geral, este valor, deve ser no máximo 10% do valor da resistência da malha:

Análise CA – Acoplamento com capacitores

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!  Corrente no circuito RC:

–  Para XC < 0,1 R –  Com R = RG+R2

–  I = VG/√ 1,01R2 => I = 0,995 VG/R

–  Esta corrente é apenas 1% menor que a corrente máxima do circuito, dada por I = VG/R, afetando o mínimo o comportamento do circuito. Assim, podemos tratar um capacitor como em curto-circuito quando sua reatância for pelo menos 10 vezes menor que a resistência total do circuito.

I = V/Z => I = VG/√ (R2+XC2)

I = VG/√ (R2+0,1R2)

XC

R

Z

Análise CA – Acoplamento com capacitores

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Capacitor de desvio (bypass) !  Neste tipo de circuito, o capacitor é colocado em paralelo com o

resistor. !  O efeito prático deste circuito é desviar a corrente do resistor

em freqüências altas, através do efeito de curto-circuito, criando um terra virtual. Neste caso, a tensão sobre o resistor cai para zero (em altas freqüências).

fh frequência na qual o capacitor se comporta como curto-circuito, ou melhor, sua reatância capacitiva chega a aproximadamente 10% da impedância a qual o capacitor está acoplado.

A alta freqüência de quina:

Terra CA

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Amplificador básico

!  Amplificador com transistor (Exemplo) - Classe A (emissor Comum)

!  Análise CA

RG

RL

CE

C2

C1

VCC

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Análise CA !  Para se fazer a análise CA é necessário:

–  Eliminar as fontes DC. –  Curto-circuitar todos os capacitores. –  Combinar os resistores, R1, R2, substituindo-os pelo seu

equivalentes (RB). –  Combinar R4 e RL

R1 R2 RL

Modelo CA de

um transistor

vi

vo

zi

ii zo

iC

R4

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Parâmetros de Análise - CA !  Impedância de entrada (Zi) !  Impedância de saída (Zo) !  Ganho de tensão (Av) !  Ganho de corrente (Ai)

Modelo CA de

um transistor Zi Zo

ii

vi

io

vo

Av = vo/vi

Ai = io/ii

RL

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!  Modelo r’e do transistor –  Este modelo emprega um diodo e uma fonte de corrente

controlada para modelar o transistor na região de interesse. Este modelo é sensível ao valor cc de operação do amplificador.

!  Modelo híbrido equivalente do transistor –  Os parâmetros híbridos (V e I) são definidos em um ponto de

operação do transistor.

Ambos os modelos são usados para análise CA de um BJT

Modelo de um BJT para pequenos sinais

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Operação em pequeno sinal

!  O ponto de operação de um amplificador (ponto Q) é importante, desde que este representa o ponto de funcionamento DC do amplificador.

Q (ponto de operação)

Q (ponto de operação)

VBE

IB

Distorção da onda (indesejável p/amplificadores de alta fidelidade)

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Modelo r’e do transisor (modelo CA)

!  Configuração emissor comum

IC = βIB

IE =(β+1)IB ≅ βIB (β>>1)

IC = βIB

IB IE

C

B

E

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!  Cálculo da Impedância de entrada (Zi) –  Cálculo em função de ib e vbe

iC = βIB ii =iB

IE

C

B

E

vbe r’e vi zi

Modelo re do transisor (modelo CA)

Zi = vi/ii=vbe/iB≅iE.r’e/iB= βiB.r’e/iB= β.r’e

Resistência entre base e emissor(diodo)

zi = βr’e r’e

r’e = 25mV/IE a 50 mV/ IE

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Resistência CC e CA !  Resistência CC no transistor:

–  RCC = V/I, onde V é a tensão do diodo base-emissor (0,7V) e I é a corrente de operação do transistor.

•  Exemplo para IE = 1mA, RCC = 0,7V/1 mA = 700Ω !  Resistência dinâmica CA do transistor:

–  Esta resistência é a variação da tensão base-emissor dividida pela variação de corrente no emissor.

–  RCA = ΔvBE/ ΔiE •  Exemplo para ΔvBE = 1m V e ΔiE = 40 µA,

– RCA = 1mV/40 µA = 25Ω !  Regra prática:

–  A resistência CA aplicada a todos os transistores varia de acordo com a temperatura de operação do transistor. Para 25 oC:

–  Esta equação se baseia em uma junção base-emissor perfeita e depende da temperatura de operação do transistor.

–  Este efeito resistivo ocorre dentro do transistor.

RCA = 25mV/ IE ou r´e = 25mV/IE a 50 mV/ IE

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!  Cálculo da impedância de saída (zo) –  Cálculo em função de ic e vce

Modelo r’e do transisor (modelo CA)

ro

zo

c

e

Inclinação = Δic/ Δvce = 1/ro

Δic

Δvce

Quanto maior for a inclinação menor será a impedância de saída. Como trabalhamos em geral na região onde Δic é muito pequeno, a impedância de saída é muito grande, no ponto de Operação (ponto Q).

Δvce

Δic

Q Δic

Δvce

Alta impedância

Baixa impedância

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Modelo r’e do transisor (modelo CA)

zi zo

Ganho de tensão (ro ≅ ∞ Ω):

Av = vo/vi= βIB.RL/ βiB.r’e= RL/r’e

Ganho de corrente(ro ≅ ∞ Ω):

Ai = io/ii= ic./ iB=β= hfe

RL

Parâmetros de análise CA do transistor para pequenos sinais:

- Impedância de entrada (Zi)= βr’e (r’e = 25mV/IE) p/25 oC - Impedância de saída (Zo)= ro - Ganho de tensão (Av)= vo/vi= βIB.RL/ IB.βr’e= RL/r’e - Ganho de corrente (Ai)= io/ii= ic./ IB=β= hfe

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Modelo híbrido !  Um circuito elétrico formado por elementos lineares pode ser

representado por um único dispositivo denominado quadripólo, de modo a ser modelado matematicamente.

!  As quatro variáveis envolvidas no modelo(i1,i2,v1,v2 ) podem ser relacionadas entre si através de funções lineares, ficando duas variáveis independentes e duas dependentes.

!  O tipo de modelo que fixa a tensão de entrada v1 e a corrente de saída i2 como variáveis dependentes e a corrente de entrada i1 e a tensão de saída v2 como variáveis independentes é denominado modelo híbrido h. Parâmetros híbridos por terem dimensões diferentes.

!  Para relacionar essas tensões e correntes, o quadripólo deve ser formado por quatro parâmetros internos, definindo assim duas funções lineares da seguinte forma:

http://dc146.4shared.com/doc/-Qg_UB-Y/preview.html

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Modelo de transistor BJT para pequenos sinais – CA – modelo híbrido equivalente

!  O modelo DC, em geral utilizado para polarização de transistores, não consegue representar adequadamente as pequenas variações CA.

!  Em BJT, existem 4 parâmetros de interesse: –  iB, iC, vBE,vCE

Onde iB e vCE são variáveis independentes do sistema, enquanto que ic e vBE são variávies dependentes.

VCE

Onde: vBE= f1(vCE,iB)

iC = f2(vCE,iB)

vBE= f1(vCE,iB)

iC = f2(vCE,iB) iB

vCE vBE

Amplificador Emissor Comum

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Modelo de transistor BJT para pequenos sinais - CA

!  VBE como função de iB e vCE

!  Se partimos da suposição de que as variações de um sinal em torno do ponto de polarização são pequenas, podemos supor que os parâmetros híbridos do transistor vão ser constantes.

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Modelo de transistor BJT para pequenos sinais - CA

!  iC como função de iB e vCE

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!  Considere os parâmetros iB, iC, VBE, VCE do transistor operando no ponto Q (ponto de operação) –  iB = IB+ΔiB

–  vCE = VCE+ΔvCE

Modelo de transistor BJT para pequenos sinais - CA

"  As mudanças ΔiB e ΔvCE resultam nas mudanças CA de vBE e ic que podem ser encontradas pela série de Taylor na região vizinha ao ponto Q, ou seja:

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!  As derivadas parciais são calculadas no ponto Q:

!  Podemos denotar as mudanças CA em vBE e iC como ΔvBE e ΔiC por:

–  vBE(IE+ΔiB, VCE+ΔiCE)=VBE+ΔvBE

–  iC(IE+ΔiB, VCE+ΔiCE)=iC+ΔiC

!  Aplicando um pequeno sinal CA nós mudamos iB e vCE com pequenos valores ΔiB e ΔvCE que faz com que o transistor responda mudando vBE e IC, ΔvBE e ΔiCE.

Modelo de transistor BJT para pequenos sinais - CA

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Modelo de transistor BJT para pequenos sinais - CA

!  Respostas do transistor a sinais CA são dadas por:

"  As derivadas parciais são as inclinações das curvas próximas ao ponto de operação Q.

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!  A resposta do transistor para pequenos sinais CA é dado por:

Modelo de transistor BJT para pequenos sinais - CA

"  Considerando as derivadas parciais próximas ao ponto de operação Q. Definimos então os parâmetros:

Onde: hie - impedância de entrada do transistor, dado em Ohms (Ω) hre - sem unidade (adimensional) - Representa a dependência da curva IB-VBE do transistor sobre o valor de VCE. É geralmente muito pequenas e é muitas vezes negligenciada (presume-se zero) hfe - sem unidade (adimensional) (ganho de corrente) hoe – condutância de saída, dado em mhos (Siemens)

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Determinação gráficas dos parametros h (exemplo real)

hfe

hoe

http://cvb.ehu.es/open_course_ware/castellano/tecnicas/electro_gen/teoria/tema-5-teoria.pdf

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Determinação gráficas dos parametros h (exemplo real)

hie

hre

http://cvb.ehu.es/open_course_ware/castellano/tecnicas/electro_gen/teoria/tema-5-teoria.pdf

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Parametros híbridos para diferentes configurações

Parametro Emissor Coletor Base comum comum comum

http://cvb.ehu.es/open_course_ware/castellano/tecnicas/electro_gen/teoria/tema-5-teoria.pdf

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Modelo híbrido (h)

!  Modelo equivalente da entrada do transistor

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Modelo híbrido (h)

!  Modelo equivalente da saída do transistor

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Modelo híbrido (h)

!  Modelo equivalente da entrada/saída do transistor

!  O modelo equivalente de pequeno sinal é matematicamente válido apenas para sinais de pequena amplitude.

!  Os parametros h são fornecidos pelo fabricante do dispositivo. Estes parâmetros podem mudar substancialmente dependendo do fabricante.

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!  Parâmetros híbridos (típicos) – transistor 2N3904

Mínimo Maximo Medio

Modelo híbrido (h) - exemplo

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!  Desconsiderando o componente hre, o qual é muito pequeno e usualmente ignorado em modelos analíticos, chegamos a um modelo denominado hibrido-π.

!  Assim:

Modelo híbrido (h)

Ou melhor

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Modelo híbrido (h)

!  Modelo híbrido-π através de uma fonte de corrente controlada.

βre ‘

hie=hfe.r’e = β.r’e

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Exemplo - Amplificador Emissor Comum !  Características:

–  Inversão de fase em 180o entre os sinais de entrada e saída –  O capacitor de saída bloqueia a tensão CC –  Não deve há tensão CA no emissor na freqüência de trabalho –  Não há tensão CA na fonte de alimentação devido ao filtro da

fonte.

CE

C2

VCC

Inversão de fase (180o)

C1

RC

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Análise do circuito !  Modelo CA para circuito com polarização por divisor e tensão:

Vi

R1 R2

βre

R’=R1 || R2

!  Calcular: a)  r’e – 25mV/IE (resistência do emissor)

b)  Zi – impedância de entrada c)  Zo – impedância de saída

d)  Ganho de tensão Av (Av = Vo/Vi) e)  Ganho de corrente Ai (Ai = io/ii)

Zi Zo

Zo =RC || ro

iC io ii

Zi =R’ || βre ‘

vo

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!  Impedância de entrada Zi: Zi =R’ || βr’e Onde R’ = R1||R2 = R1.R2/(R1+R2)

!  Impedância de saída Zo: Zo =RC || ro

!  Ganho de tensão: Av = vo/vi Onde vo = iC. Zo = -(βiB)(RC || ro) vi = iB.(βr’e) Portanto: Av = vo/vi = - (RC || ro)/r’e

Se ro>> RC Av = - RC/r’e

!  Ganho de corrente: Ai = io/ii Onde io = βib- v0/ro

onde v0 = io.RC Logo: io = βib- i0.Rc/ro => io(1+Rc/ro) = βib

Assim, o ganho de corrente pode ser dado por:

Ai = io/ii = io/iB => Ai = β/(1+Rc/ro) Como em geral ro>> RC , temos

Ai ≅ β

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Polarização AC - problema Este tipo de montagem, com a inclusão de RE1 faz com que o circuito amplificador independa mais das características do transistor (r’e).

A solução com a adicão de um resistor RE1 ao emissor, faz com que o sinal AC veja uma resistência de emissor de RE1. Para o sinal DC, esta resistência é dada agora por RE =RE1+RE2.

As fórmulas para o amplificador emissor comum podem ser aplicadas aqui, substituindo r’E por r’e+RE1 na determinação do ganho do amplificador, no modelo AC. Na análise AC Cb remove RE2 do circuito.

Vantagens: -  Aumenta a impedância de entrada -  Mais estável em relação a variação de r’e

Desvantagem: - Reduz o ganho do circuito

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Transistor

BC546, BC547

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