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Ano 25 | Número 138 | Maio - Junho 2011 Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Salmo 121. 1-2

Elevoosmeusolhosparaosmontes;deondemevemosocorro? O …refrigerio.ciip.pt/wp-content/uploads/2016/06/refrigerio138.pdf · obra messiânica, quanto mais nós ... novos convertidos,

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Ano 25 | Número 138 | Maio - Junho 2011

Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.

Salmo 121. 1-2

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FICHA TÉCNICA

Periódico bimestral visando a informaçãoe edificação do povo de Deus

Propriedade

ComissãoAdministrativa e Editorial:

Versão digital:

Impressão:

Comunhão de Igrejas de Irmãos em Portugal (CIIP)Internet: www.ciip.netE-mail: [email protected]

Samuel Pereira e Joel PereiraRua 43, n.º 200 | 4500-195 Espinho - PortugalTelefone :(+351) 22 7343652 e 96 8491965E-mail: [email protected]

http://www.refrigerio.net

Gráfica MonumentoRua doAreal, 4528,S. João de Ver - VFRTel. 256 312037; [email protected]

© Copyrights: Autorizamos e incentivamos a divulgação, notodo ou em parte, dos estudos e artigos publicados, desde quea fonte seja citada. Os artigos assinados são daresponsabilidade individual. Os artigos que não correspondamà linha doutrinária e informativa deste jornal, não serãopublicados. Todos os artigos e anúncios para publicação noRefrigério devem ser enviados até ao dia 10 de cada mêsímpar. À Comissão de Publicações do Departamento deComunicações da CIIP assiste o direito de rejeitar publicidadeque colida com as actividades dasAssembleias de Irmãos.

As fotos e imagens constantes deste número, quando não serefiram a eventos, foram extraídas de sítios e blogues dainternet, sem que nos mesmos constasse qualquer restriçãoou direitos de autor. Caso alguma imagem ou ilustração estejasujeita a direitos, agradecemos que nos contacte parasolicitarmos autorização ou procedermos à sua remoção.

Capa: © Refrigério.

Depósito LegalTiragem:Custo de cada exemplar:Sustentado através de ofertas voluntárias.

: 21.402/881800 exemplares

€ 1,90

FINANÇAS

Recebemos ofertas das igrejas mencionadas e devários irmãos pelo qual estamos gratos: Alumiara,Silvalde, Aveiro. Cacia, Foz, Sernelha, Braga,Corporação Evangélica, Andorinha, Gafanha,Madalena, Pampilhosa, Lapa, Beato.

Saldo do nº anterior: neg. 600.88€NIB (Banco Popular) 0046 0115 0060 0131 89204

ATENÇÃO: GRÁTIS

Fotocopie este cupão ou faça do mesmo menção,por correio electrónico ([email protected]), porcarta (Rua 43, n.º 200, 4500-195 Espinho Portugal)ou por telemóvel (96 849 19 65) e receberágratuitamente o que assinalar:

Um Evangelho segundo S.João;

Um curso bíblico por correspondência;

Avisita de um responsável da Igreja Local(indicar telemóvel ou telefone de contacto)

Indique o seu nome, endereço ou correioelectrónico para contacto.

UM SITIO EM DESTAQUE POR EDIÇÃO

http://www.refrigerio.net

Deus deseja que a oração tenha umlugar preponderante na vida de cadacristão como na Sua Igreja invisível noseu conjunto. Se a congregação ignorar avida do Espírito, ignora forçosamente aoração e perde o poder outorgado poresta.

Na Igreja primitiva a reunião de oraçãoera a fonte do poder dos discípulos; hojeem dia, é geralmente a menosfrequentada de todas as reuniões.

Condutores espirituais que oram,constituem congregações de cristãosque oram; e estas ganharão almas paraCristo e espalharão a Palavra ao seuredor, como fez a Igreja de Tessalónica - 1Tess 1:8.

Tendo observado como Jesus orava, osSeus discípulos pediram-lhe cominsistência: «Ensina-nos a orar», Lucas11: 1.

O Senhor sabia que sea p r e n d e s s e m a o r a r, t a m b é mtestemunhariam Dele com poder.

Para exercitar-nos à oração, o Senhordeixou-nos o exemplo da Sua vidaterrestre. Orou antes da aurora; orou àtardinha; orou uma noite inteira. Aoração de Getsémani é, talvez, a maispoderosa que jamais foi pronunciadasobre a terra.

Este contacto é uma necessidade.Assim como os filhos de Israelprecisavam do maná fresco também nóstemos necessidade de alimentoespiritual e força para a jornada. Só dessaforma andaremos como Ele andou. «Elevantando-se de manhã mui cedo,fazendo ainda escuro, saiu, e foi para umlugar deserto, e ali orava» (Marcos 1:35).

Antes de iniciar o Seu ministériopúblico, sendo Jesus baptizado e orando,o Céu se abriu...» (Lucas 3:21). Se Ele

precisou de orar antes de inaugurar a Suaobra messiânica, quanto mais nós temosnecessidade de o fazer, antes delevarmos a efeito, qualquer trabalhopara Ele!

Antes de escolher os Seus discípulos,apesar de ser Deus, Jesus passou umanoite inteira em oração (Lucas 6: 12, 13).

Oramos nós para fazer uma escolha, outomar uma decisão?

Em todo o tempo em que vivemos,devemos orar. Estar em contacto directocom o Pai.

Jesus orou em particular por cada umdos Seus apóstolos.

Disse ao impulsivo Pedro: «Mas Euroguei por ti» (Luc 22:32). O Senhor faz omesmo por nós: Está «vivo para sempre,intercedendo por nós», à direita do Pai.

Que o Senhor nos faça capazes de«andar como Ele andou».

Então oraremos cedo pela manhã,oraremos até tarde, oraremos natentação, antes de cada decisão, pelosnossos colegas, pelas autoridades, pelaigreja local e seus membros emparticular e por todos os nossos amigos einimigos.

Seja o Senhor glorificado com a nossavontade em orar sem cessar.

Deus, nosso Pai tem prazer que seusfilhos falem com Ele com suplicas e acçãode graças. Diz Filipenses 4:6

Eles não pediram: «Ensina-nos a

pregar».

“Não andeis ansiosos por coisa alguma;

antes em tudo sejam os vossos pedidos

conhecidos diante de Deus pela oração e

súplica com acções de graças, e a paz de

Deus, que excede todo o entendimento,

guardará os vossos corações e os vossos

pensamentos em Cristo Jesus.

Vale a pena Orar?

Samuel Pereira

Nota: O número de páginas da edição dopresente Refrigério é de 12 em vez dashabituais 16. A única razão está ligada á“crise financeira”.

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“Ora estes foram mais nobres do queos que estavam em Tessalónica, porquede bom grado receberam a Palavraexaminando cada dia nas Escrituras seestas coisas eram assim.” Actos 17:11

“…Porque o Senhor não vê como vê ohomem, pois o homem vê o que estádiante dos olhos, porém o Senhor olhapara o coração.” (I Samuel 16:7).No ensino das verdades fundamentaisdo Evangelho da salvação, não somosobrigados a contextualizar a mensagem,já que o convite ao arrependimento e apromessa da salvação é simples, claro epara todas as épocas, e ignora posiçõessociais ou outras. Porém, não se podedizer o mesmo quando procuramosexplicar o “miolo” e entrar nospormenores desse grande gestomisericordioso de Deus para com oshomens, devemos ler o conteúdo e ocontexto correcto dos assuntos de quefalamos para que se entenda melhor osignificado da mensagem:Há numerosos exemplos de mensagensque são distorcidas pelo facto de secriarem “ideias” mal fundamentadas, ouaté sem fundamento nenhum, à volta deuma mensagem e acabam por setransformar em “mitos”, cito apenas umexemplo pois o espaço não dá para mais.Pedro e João eram “indoutos eiletrados” (Actos 4:13) isto não querdizer que eram ignorantes e analfabetos,a palavra grega “idiõtês” refere-se aleigos que não tinham qualquerinteresse nos assuntos públicos, as duaspalavras traduzem uma frase hebraicareferente a pessoas que não conheciama “Torá” ou a lei judaica. Os sacerdotesficaram surpreendidos, porque sabiamque os apóstolos não possuíampreparação específica para falardaqueles assuntos, pensavam que elesnão sendo formados em teologia ouretórica, eram uns leigos (tal como eu),apesar disso demonstravam aquelesconhecimentos e autoridade, ignoravam

que Deus através do Espírito Santo ostinha capacitado para falarem assim.Naquele tempo, a maioria do povo judeusabia ler a sua língua nativa, e tambémconhecia o grego e latim, muitosatr ibuem a isso, o mot ivo docristianismo se ter espalhado com tantarapidez. Havia um sistema escolarobrigatório no tempo de Jesus, que tinhasido criado pelo rabi Simon ben Shetach,que funcionava assim: a escola tinhainício aos cinco anos de idade, algunsestudavam até aos quinze; em muitoslugares existiam cursos posteriores,essas escolas foram criadas paracontrariar a influência grega e romana,os estudos eram administrados por rabis“mestres” e as crianças mais faltosaseram castigadas. O povo judeu era cultoe conhecido como o povo do livro. Desdeos tempos de Moisés havia semprepessoas capazes de ler, a começar nopróprio.Portanto é quase certo que Pedro e Joãosoubessem ler e escrever. Também se dizque eram pobres, talvez pelo facto deserem pescadores, pode ser que estatendência tenha o propósito de criaruma auréola à sua volta, já que Jesusdemonstrava especial simpatia pelospobres e humildes, mas nada nos indicaque o fossem, Pedro e André seu irmão,com João e Tiago filhos de Zebedeu,parece que eram sócios numa empresade pesca (Lucas 5:1-11), de resto a artede pesca, era já nesse tempo muitorespeitada. Nem sequer podemos dizerque Pedro tinha personalidade humilde,o seu carácter como homem natural porvárias vezes demonstrou o contrário,assim como os filhos de Zebedeu.Pensar-se que uma pessoa por serpobre, é humilde, ou dizer o mesmo deum ignorante ou pouco instruído, domeu ponto de vista, é uma ideia que àsvezes está errada, de facto a pobreza ouignorância tem pouco que ver comhumildade. Jesus disse: “… e aprendei demim que sou manso e humilde decoração…” (Mat 11:29) significa que ahumildade não tem que ver com causasexteriores, mas está dentro de nós, ounão está.Às vezes tem-se uma aparência dehumildade, outras “principalmentequando dependemos dos outros”mostramos humildade porque não

podemos mostrar outra coisa. “É docoração que procedem todos os mauspensamentos” a experiência de vidatem-me mostrado pessoas pobres ou, e,ignorantes que se revelam bemarrogantes e orgulhosas, quando têmoportunidade de o poder demonstrar.

Aqui, o ponto principal que desejo focarpara além dos erros que se cometem naapreciação dos “momentos” bíblicos, é ofacto de que devemos ter em conta queDeus, não vê, como vê o homem(Gálatas 2:6). Que destino teria sido o deMateus, a mulher de Samaria, a mulheradúltera, Zaqueu, e outros, se assim nãofosse?

HUMILDADEToda a obra necessita de carinho,

Se a fizermos de boa vontade,Sendo acompanhado, ou sozinho,

Revelando a nossa humildade.

Jesus se humilhou até á morte,Para salvar a humanidade,Pois daí vem a nossa sorte,

Vivamos sempre em humildade.

Quem se exalta, será humilhado,O que isso faz, é orgulhoso,

Mas quem se humilha, será exaltado,Por Jesus Cristo, O todo-poderoso.

Não é desprezo se humilhar,Sejamos simples e agradecidos,

Porque é vaidade, se exaltar,Assim seremos bem sucedidos.

A paz só vem com humildade,Obedecendo ao Senhor Jesus,Para vivermos em Santidade,Andando sempre em sua Luz.

Quem é humilde, não será desamparado,Deus está com ele, nada lhe faltará,Mas o rebelde, já está condenado,

Só pelo arrependimento, se salvará.

Então como estás tu meu amigo?Na rebeldia, ou arrependimento?

Se tu quiseres, fala comigo,Mas pensa bem, enquanto é tempo.

Aceita Jesus brevemente,E farás parte dos Seus,

Verás, Ele ficará contente,E haverá festa nos Céus.

Por: António Augusto de Almeida

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MITOS

David Vieira

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Um dia assisti na bela vila de Coruche aum concurso de pesca desportiva no rio.Os pescadores todos sentados namargem, com o seu dorsal de concorrente,de cana em punho à espera que o peixemorda o isco.

Depois de passarem por vezes algumashoras à espera que algum peixinho fiquepreso no seu anzol, puxam o peixe paraterra, o fiscal do concurso mede o seucomprimento e depois de pesado, éimediatamente lançado novamente para aágua. - Que estranho!

Sempre pensei: tanto trabalho paranada. Mas as regras são assim, e quemquer praticar esse desporto tem que asaceitar.

Tanto trabalho e depois - nada peixinho.

Cada vez que oiço algum “líder” falar dosesforços que devemos fazer diariamentepara trazer alguém á igreja depois de umtrabalho mais ou menos aturado de horas,dias ou meses á espera que “o peixinho sedeixe seduzir” fico apreensivo pelo que decontraditório esta solicitação muitas vezesencerra.

Pelas nossas igrejas temos visto passarmuitas pessoas, que depois de apenasalguns domingos, ou por vezes meses ouanos, desaparecem, sem deixar rasto.

E n ó s ve rd a d e i ro s p e s c a d o re sdesportivos, por vezes apenas chegámos atirar-lhes as medidas ou tomar o seu pesoe depois “nada peixinho”.

Campanhas de evangelização a nívelnacional ou local, reuniões de gruposfamiliares, encontros disto e daquilo,

novos convertidos, curiosos que passampela igreja procurando “algo”, visitasesporádicas que recebemos ao domingo,de pessoas que se calhar estãodescontentes com a sua igreja, e muitasvezes, muito pouco se faz paraacompanhar aquele individuo, para fazercom que ele se sinta bem entre osmembros daquela igreja, para que se sintabem na nossa congregação, e possa vir afazer parte da nossa igreja local.

No entanto para muitos “líderesespirituais” a tecla mais tocada é a de quenão temos dado o testemunho suficiente,não temos feito o esforço suficiente paraatrair “os peixinhos” nossos amigos, paraatrair “os peixinhos” nossos colegas detrabalho, para atrair “os peixinhos” nossosvizinhos, para atrair “os peixinhos”nossos... de cada dia.

Para muitos, o que verdadeiramente farácrescer a igreja é mais uma campanhaevangelístca onde se vai gastar um bomdinheirinho em barcos maiores e commotores mais potentes, novas redes,canas em fibra de carbono e com carretode ultima geração, e lá vamos nós, todoscontentes para mais um dia, ano outemporada de pesca.

Para outros a solução é dividir a igreja empequenos grupos e fazer uma “pesca deproximidade”.

Tudo isto é importante e tem o seu lugare muitas probabilidades de boa pescaria.

Mas...o mais difícil não é a pesca, porquea mensagem certa no momento certo éarrebatadora, é a Solução, é libertadora, é

Vida.O mais difícil é, o que fazer com “o

peixinho”!

E aqui é que está o busílis da questão. Apartir daqui a responsabilidade não é sóde uma pessoa mas de uma comunidadeatenta e preocupada e sobretudoreceptiva: a igreja.

Uma comunidade não apenas depescadores desportivos, preocupados sócom o comprimento e peso do peixinho oucom o tempo que levou a pesca, mas como que fazer com “o peixinho”.

É também sobre este ponto que oslíderes e todos os membros da igreja,como comunidade, se deviam preocupar.

Tanto trabalho e depois - nada peixinho.Se as nossas igrejas fossem disciplinadas,

a primeira coisa que deveríamos fazer nanossa igreja era um trabalho de folow-upem que tentaríamos não mais perder ocontacto daquela pessoa.

Receber uma visita pastoral, um convitepara uma ocasião especial, por mail oumesmo por correio, um boletim ou folhetoespecial da igreja para quem nos visita,poderá ser o melhor sinal de que alguémse interessava por elas, o que nos temposque correm, pode ter um valorinimaginável.

H á p e s c a s q u e p o d i a m s e r“maravilhosas” mas terminam com olançar de novo o peixinho à água.

E depois “nada peixinho”.

Osvaldo Castanheira

Nada Peixinho

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J o ã o B a p t i s t a f o i u m h o m e mexcepcional.

Jesus Cristo referiu-se a ele dizendo que"entre os que de mulher têm nascido, nãoapareceu alguém maior do que JoãoBaptista" (Mateus 11.11).

E não podia ser de outro modo, porqueele foi o escolhido de Deus para preparar ocaminho do Seu Filho.

Isabel, a mãe de João Baptista, era estérilmas tanto ela como o seu marido, osacerdote Zacarias, eram "justos peranteDeus, vivendo irrepreensivelmente emtodos os mandamentos e preceitos doSenhor" (Lucas 1.6).

A Palavra de Deus diz-nos que "a oraçãofeita por um justo pode muito em seusefeitos" (Tiago 5.16). Um dia, quandocoube a Zacarias a vez de entrar no templodo Senhor para oferecer o incenso, o anjoGabriel apareceu-lhe e anunciou-lhe que,em resposta às suas petições, se daria omilagre do nascimento do seu filho.

Tanto ele como a sua esposa eram"avançados em idade" (Lucas 1.7), peloque não é de estranhar que o anjo lhetenha dito que o seu filho se deveriachamar João: em hebraico, o significadodeste nome é "graça, ou favor, de Deus".

Mas a graça de Deus não tem limites e,de acordo com as palavras do anjo Gabriel,o filho da estéril seria invulgar:

"Porque será grande diante do Senhor,(...) e será cheio do Espírito Santo, já desdeo ventre de sua mãe. E converterá muitosdos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus"(Lucas 1.15-16).

De facto, a plenitude do Espírito Santo foiuma marca permanente na vida de JoãoBaptista desde a sua concepção, e oocorrido na visita de Maria, a mãe deJesus, a Isabel, sua prima, ilustra este factode uma forma tocante:

"E aconteceu que, ao ouvir Isabel asaudação de Maria, a criancinha saltou noseu ventre; e Isabel foi cheia do EspíritoSanto, e exclamou com grande voz, e disse:Bendita és tu entre as mulheres, e ébendito o fruto do teu ventre!

E de onde me provém isso a mim, quevenha visitar-me a mãe do meu Senhor?Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a

voz da tua saudação, a criancinha saltoude alegria no meu ventre." (Lucas 1.41-44)

O Espírito Santo que enchia o pequenoJoão na barriga de sua mãe contagiou-a elevou-a a anunciar o Salvador, e oresultado disto foi o excelso cântico delouvor de Maria, um dos mais belos esignificativos da Palavra de Deus (Lucas1.46-55).

A missão de João Baptista teve o seuinício, assim, ainda antes do seunascimento, e foi também através de umcântico, desta vez do seu pai, Zacarias, queo Espírito Santo a revelou em toda aclareza:

"E tu, ó menino, serás chamado profetado Altíssimo, porque hás-de ir ante a facedo Senhor, a preparar os seus caminhos,para dar ao seu povo conhecimento dasalvação, na remissão dos seus pecados"(Lucas 1.76-77).

Como filhos de Deus, podemos não tersido escolhidos de uma forma tão singularcomo João Baptista mas, tal como ele,somos habitados pelo Espírito Santo (nãodesde a concepção, é verdade, mas desdeo milagre do novo nascimento) e temospor missão anunciar a Jesus Cristo comoúnico e verdadeiro Salvador.

Deste modo, podemos receber de JoãoBaptista lições que deverão marcar asnossas vidas.

Sendo a missão de João Baptista tãoespecial, a sua preparação tinha tambémde ser incomum:

"E o menino crescia, e se robustecia emespírito, e esteve nos desertos até ao diaem que havia de mostrar-se a Israel."(Lucas 1.80)

"E, no ano quinze do império de TibérioCésar, (...) veio no deserto a palavra deDeus a João, filho de Zacarias. E percorreutoda a terra ao redor do Jordão, pregandoo baptismo de arrependimento, para operdão dos pecados, segundo o que estáescrito no livro das palavras do profetaIsaías, que diz: Voz do que clama nodeserto: Preparai o caminho do Senhor;endireitai as suas veredas." (Luc 3.1-4)

João Baptista não frequentou umaescola religiosa, antes foi guiado para odeserto, para ali escutar a voz do Senhor e,a s s i m , c r e s c e r e f o r t a l e c e r - s eespiritualmente, preparando-se para oseu ministério e para os combates que seavizinhavam.

Também não avançou quando lhepareceu que o devia fazer, antes esperou,no deserto, pela ordem de Deus.

Nos tempos em que vivemos, enfatiza-sebastante a importância do serviço cristão,do trabalho na obra de Deus. E é um factoque a Palavra do Senhor nos fala destanecessidade ("servi-vos uns aos outrospelo amor" - Gálatas 5.13). Mas a mesmaPalavra diz-nos que devemos buscar umacomunhão pessoal, constante e regularcom Deus, que devemos procurar um"deserto", onde, sem nos distrairmos como que não é essencial, nos podemosdedicar á oração e à leitura da Palavra,buscando, deste modo, a presença doSenhor e a Sua direcção: "Quando tudisseste: Buscai o meu rosto, o meucoração te disse a ti: O teu rosto, Senhor,buscarei." (Sl 27.8)

A vida do crente é como uma árvore: seos ramos do serviço cristão e doenvolvimento com os irmãos crescem deforma descomunal, sem que essecrescimento seja acompanhado peloaprofundar das raízes da intimidade comDeus, ainda que a copa seja frondosa eimpressionante, aquela árvore muitasvezes acaba por soçobrar, perante osvendavais da tentação e as areiasm o v e d i ç a s d o p e c a d o s e c r e t o("conservando a fé e a boa consciência,rejeitando a qual alguns fizeram naufrágiona fé" - I Timóteo 1.19).

João Baptista não padecia deste mal:para ele, as prioridades estavam bemdefinidas, pelo que, para se preparar paraa sua missão no deserto dos "que estãoassentados em trevas e sombra de morte"(Lucas 1.79), durante anos e até aomomento certo, expôs-se à luz e ao calordo deserto da comunhão com Deus.

As lições de João Baptista(1ª parte)

Lição 1: Comunhão

João Silva

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“Fardo”, segundo o dicionarista Aulete, é umobjecto ou a reunião de objectos mais oumenos pesados, mais ou menos volumosos,destinados a transporte. É uma carga, um peso,u m v o l u m e . A e x p r e s s ã o , u s a d ametaforicamente, refere-se a algo quemoralmente é pesado ou custa suportar. Hásituações sobremodo incomodas ou penosasna experiência da vida, como, por exemplo, o“fardo” da velhice, dos anos, da doença, dapenúria, do desemprego, etc, o que leva muitosa sempre dizer, em profundo e constantequeixume: “o fardo está muito pesado, não oaguento carregar”.

Vivemos dias aflitivos e tenebrosos comadversidades e contrariedades que ocorrem nocontexto de nossa vida humana, põe-nos logo aproclamar: “o fardo está muito pesado, não oaguento carregar!

Levar fardos não é agradável!Ninguém gosta de faze-lo.Como trabalho natural é rude e sobremodo

penoso. Reportando-se à sua vivênciaangustiante afirmou Jó:

Há três passagens na Bíblia a que me queroreferir onde a expressão “fardo” aparece.

1. A delas é a que se encontrano versículo que destacamos acima:

(Sl 68:19).O salmo 68 é um dos mais significativos hinos

de vitória composto pelo mavioso em Salmos,Davi, para ser cantado na procissão organizadapor ocasião do transporte da arca da casa deObeded-Edon para Jerusalém (II Sm 6:2-18)

Proclama Davi o fato notável de que Deus équem leva o nosso fardo! Essa declaraçãopoética e celebratória de Davi, resultava daverificação inquestionável desse fato naexperiência histórica do povo de Israel. O queseria do povo se Deus mesmo não sedispusesse a levar o seu fardo!

Davi bendizia a Deus por isso, pois o fardodeveria pesar sobre os ombros do povo, masDeus suportava esse peso em lugar do mesmo.

A chave dessa linda estrofe (v. 19) do Salmo éa expressão , que vincula a históriada redenção firmemente com o e o

. Constata-se ai o cuidado totalmentesuficiente e permanente de Deus, que,

Antiga tradução (ARC)adopta a expressão

no sentido de que Deuso nosso fardo, consoante o que se lê em Ne

13:15 a respeito dos suprimentos carregadossobre os jumentos.

Que maravilhosa prova da fidelidade

constante de Deus ai é definida a favor do seupovo! Tanto na sua caminhada alegre emdirecção a Sião, levando a arca do Senhor, noseu suprimento cotidiano, como no confrontoinevitável com os seus duros e implacáveisinimigos, dando-lhe a garantia de gloriosasvitórias!

Mesmo constatando suas reiteradasmanifestações de rebeldia e de ingratidão,Deus se dispunha a dia a dia levar o fardo dopovo! Davi define essa experiencia da bondadede Deus como “a nossa Salvação”.

A nossa Salvação só tem sido possível porqueO Senhor Jesus, consoante o eterno plano doPai, levou para o Calvário, sobre Sí mesmo, opesado fardo dos nossos pecados.

Isaías, afirma:

. Pedro diz (I Pd 2:24):

O que seria de nós se Cristo não tivesse levadoo pesado fardo dos nossos pecados sobre Si, noCalvário!

Foi por isso que O Senhor Jesus disse, bemcompreendendo a impossibilidade decarregarmos esse fardo:

(Mt 11:28, 29).Como Davi, bendigamos a Deus porque, em

Cristo, levou o fardo dos nossos pecados sobreo Calvário, viabilizando a nossa Salvação.

2. A passagem a que me queroreportar está em Gl 6:6:

Se é verdade que Cristo levou o fardo dosnossos pecados para que pudéssemos usufruirda Salvação eterna, concessão da suamaravilhosa Graça, não é menos verdade que ocristão, efectivamente salvo, deve ter aconsciência da sua responsabi l idadeirrecusável de carregar o seu próprio fardocomo .

Como disse Jesus Cristo esse fardo é leve, umjugo suave:

(Mt 28:29, 30).Podemos identificar essa responsabilidade

inevitável, na atitude do cristão autêntico, nascaracterísticas do discípulo verdadeirodefinidas pelo Senhor em Lc 9:23:

. Levar o seupróprio fardo implica em de ideiaspróprias, vantagens e interesses pessoais, em

do mundo e em completa aoSenhor, para o cumprimento fiel da Suasoberana vontade.

Tomar o próprio fardo implica em aceitar odesafio de andar no estreito e apertadocaminho no qual a Salvação nos colocou (Mt7:14). É viver o principio do Senhorio de Cristoem sua vivência cristã, exposto por Paulo emRm 12:1-2.

É não amar o mundo nem as coisas que há nomundo (I Jo 2:15).

Muitos que se dizem cristãos não queremaceitar o suave jugo e leve fardo doinconformismo com o mundo, da submissão aosenhorio de Cristo e do andar no caminhoapertado que leva à vida.

Será que estamos levando o nosso fardocomo Deus deseja?

3. A passagem a que mereporto está em Gl 6:2: “Levai os fardos uns dosoutros”. Nem sempre é facil seguir essadeterminação das Escrituras. Mas é necessárioque a pratiquemos com espontaneidade edeterminação para evidenciarmos umadimensão correcta do nosso cristianismo.

Levar as cargas uns dos outros aconteceatravés da PRÁTICA DO AMOR FRATERNAL.Jesus Cristo enfatizou muito sobre anecessidade do cumprimento desse dever nocomportamento do cristão.

Ele mesmo deixou o seu digno exemplo.Disse:

(Jo 13:14).Instou quanto à necessidade da prática pelos

seus discípulos do seu próprio exemplo:“...também deveis lavar os pés uns dos outros”(Jo 13:14).

Reiterou essa recomendação como pontoessencial:

(Jo 13:15).Acrescentou mais:

(Jo 13:17)

(Jo 13:34). Econcluiu de forma categórica:

(Jo 13:35).Que cumpramos com eficiência o nosso dever

de levar as cargas uns dos outros pela práticapermanente do amor, como Paulo nosaconselha:

(I Co 16:14)

“Não é penosa a vida

do homem sobre a terra?”

“Bendito

seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo!

Deus é a nossa Salvação.”

“dia a dia”

dia a

dia, leva o nosso fardo.

“dia a dia nos cumula de

benefícios”

“Ele tomou sobre si as nossas

enfermidades, e as nossas dores levou sobre

si;...ele foi trespassado pelas nossas

transgressões e moido pelas nossas

iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava

sobre ele e pelas suas pisaduras fomos

sarados;...o Senhor fez cair sobre ele a

iniquidade de nós todos”

“carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o

madeiro, os nossos pecados, para que nós,

mortos para os pecados, vivamos para a

justiça; por suas chagas fostes sarados.”

“Vinde a Mim vós que

estais cansados e sobrecarregados... EU VOS

ALIVIAREI”

“Porque cada um

levará o seu próprio fardo”

“tomai sobre vós o meu

jugo...porque o meu jugo é suave e o meu fardo

é leve”

“se alguém

quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a

dia tome a sua cruz e siga-me”

“se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos

lavei os pés..”

“Porque eu vos dei o exemplo, para

que, como eu fiz, façais vos também”

“Se sabeis estas coisas, bem-

aventurados sois se as fizerdes”

“Novo mandamento vou dou: que vos ameis

uns aos outros; assim como eu vos amei, que

também vos ameis uns aos outros”

“Nisto

conhecerão todos que sois meus discípulos: SE

TIVERDES AMOR UNS AOS OUTROS”

“Todos os vossos actos sejam feitos

com amor”

primeira

segunda

terceira

presentefuturo

carrega pornós

nova criatura

renuncia

rejeição rendição

Levantar FardosBendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação

Sl 68:19

Jayro Gonçalves

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07

departamento missionário

Evangél ica das Boas Novas , teve aoportunidade de dar testemunho da fé emCristo Jesus, num bairro carenciado próximo àsinstalações em Lisboa, no chamado Bairro daAzinhaga da Fonte de Louro, desde o períododos chamados “retornados” das ex-colónias.Henrique Meggi é um dos filhos de umanumerosa família indiana que residia nessecontexto. Com 12 anos, converte-se aocristianismo, fruto do trabalho missionário docasal Delmiro e Lurdes Rodrigues.Desde então, continuou enfrentando váriosdesafios, especialmente o assumir da sua fénum contexto familiar e comunitário(hinduísmo) hostil à fé cristã. Presentemente,já licenciado em Engenharia Mecânica, casadocom Nimú (menina também indiana queentretanto também se converteu) e pai de umamenina de dois anos (Rebeca), acabou determinar com sucesso o primeiro semestre deestudos teológicos no IBP.O seu desejo de continuar a investir na suaformação teológica de forma a poder servir ecolaborar no seio do ministério eclesiástico daIgreja tem crescido bastante nos últimosmeses.A s n e c e s s i d a d e s d a s B o a s N o v a s ,

especialmente em três frentes de trabalho(Lisboa, Armadora e Vialonga), são inúmeras ecarecem de mais pessoas preparadas econsagradas ao Senhor.Existem perspectivas de poderem ser, numfuturo próximo, uma mais-valia concreta noseio da liderança e no exercício de ministério daIgreja.Assim, tomámos como liderança, o passo de fé,em poder apoiar o Henrique e a sua família nosustento mensal, de forma a terminar oprograma de estudos de 1 ano, que numaprimeira fase, seria os próximos 6 meses.Pedimos as vossas orações por esta família epor aquilo que Deus pode fazer e já está a fazeratravés das suas vidas.

Irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus,dada à igreja de Nova Canaã;Gostaríamos de agradecer as vossas oraçõesem particular em nosso favor.Já começamos a evangelização em Agua Izé,com crianças e nesta classe participamcinquenta crianças. E aos domingos temos umapresença de quarenta e cinco crianças de Planoque estão divididos em três classes e umaclasse com nove Adolescentes que estãorecebendo discípulado.Temos duas classes de integração na vidaCristã. Uma classe onde participam pessoasque já estão no nosso meio há muito tempomas que ainda não são baptizados, até entãoestávamos mas trabalhando de casa em casacom elas para os ajudar a entender o plano deDeus para suas vidas e agora sentimos na pazde prepara-los para descer as águas dobaptismo. Nesta classe participam catorzepessoas.

Na Santana também temos um bom grupo denovos convertidos que também estão sendoseguidos para darem este passo de obediência.Neste momento estamos trabalhando com 106crianças em agua Izé e no Plano e com as deSantana são um total de 135 criançasaproximadamente.Continuamos contando sempre e fielmentecom as vossas orações.

S a u d a ç õ e s n oprecioso nome den o s s o S a l v a d o r.Pedimos as oraçõesdo povo do Senhor aoactua l i zarmos asinformações acercad o t r a b a l h o d e“Contos e Pontos”,um ministério nainternet criado por

Alfred Poland (servo do Senhor em Portugal).Quando o Senhor o chamou à Sua presença, otrabalho que ele começara passou a sercuidado por irmãos no Brasil e no Reino Unido.O site oferece literatura àqueles que seinteressam, incluindo cópias do Evangelho deJoão e um CD. Nos primeiros 4 meses deste anoenviamos 800 exemplares de “Você éImportante” e “O Perdão é Importante” e 700cópias do Evangelho de João.Temos 30 novos pedidos de cursos bíblicos,começando com “O que a Bíblia ensina”, juntocom outros que começaram no ano passado,num total de quase 200. Por favor, oremconnosco para que o Senhor nos dê sabedoriapara continuar http://www.contosepontos.pt/

HENRIQUE MEGGIIg. Boas Novas - Lisboa

CONTOS E PONTOSNigel e Eunice Foundling

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SANUSão Tomé

NIB 0035 2145 0001 761493092

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O Verbo FazerDiz a assim a Palavra de Deus “Portanto tudo

o que queiram que os homens vos façam fazei-o também vós porque essa é a lei e osprofetas”. Mat. 7.12. e “Mas nem todo o queme diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino doscéus, mas aquele que faz a vontade de meuPai, que está no céu”. Mateus. 7.21. Também“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diantedos homens para ser visto por eles; aliás nãotereis galardão junto de vosso Pai, que estános céus”. Mat.6.1 e ainda “porque pelo frutose conhece a árvore” Mat.12.33.

Nas bodas de Caná faltou o vinho e a mãe deJesus disse aos serventes:

“Fazei tudo o que Ele vos disser”João 2.5.E Jesus disse: “Se alguém quiser fazer a

vontade dEle (Deus) pela mesma doutrinaconhecerá se ela é de Deus ou se eu falo demim mesmo” João 7.17.

Em João 13.13, após o lava-pés, disse Jesus:“Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeisbem, porque Eu sou”. Nos versos 14 e 15 Jesusdiz: “Ora se eu, Senhor e Mestre vos lavei ospés, vós deveis também lavar os pés uns aosoutros, porque eu vos dei o exemplo para quecomo eu vos fiz vós fazeis também.”

Em Mateus 25 Jesus falou no sermãoprofético do Rei que Ele mesmo é. Em 25.40“Em verdade vos digo que quanto o fizeste aum destes pequeninos, a mim o fizeste”

A bíblia fala do pecado da concisão e daomissão, de fazer e não fazer… Tiago 4.17refere: “Aquele pois que sabe fazer o bem enão o faz comete pecado”.

Na grande comissão que Jesus incumbiu aosseus discípulos disseram:

“Ide, fazei discípulos de todas as nações,baptizando-os em nome do Pai, do Filho e doEspírito Santo”. Mat. 28.19.

Tambem quando ensinou a oraçãodominical diz “Venha o teu reino, seja feita atua vontade, assim na terra como no céu.

Quando falava á multidão, diz Mat 12. 46-50“veio sua mãe e seus irmãos pretendendo-lhefalar mas Jesus disse: Quem é minha mãe equem são meus irmãos? Estendendo sua mãopara os discípulos disse: Eis aqui minha mãe emeus irmãos; porque qualquer que fizer avontade de meu Pai que está nos céus, este émeu irmão, irmã e mãe. Interessante tambéma advertência aos seus discípulos em Luvas

6.46: “E porque me chamais Senhor, Senhor enão fazeis o que eu vos digo”. È bom tambémpensarmos que quando Jesus estabeleceu aCeia tomou o pão e o vinho e deu ummandamento. Fazei isto em memória de mimaté que venha” … E quantos se esquecem?

João 1.12 – “Mas a todos quantos oreceberam deu-lhes o poder de serem feitosfilhos de Deus, aos que crêem no seu Nome”.João 15.5 ainda diz:” Sem mim nada podeisfazer” e 15.14:” Vós sereis meus amigos sefizerdes o que eu vos mando”

Pedro em casa de Cornelio diz: “Como Deusungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo ecom virtude, o qual andou fazendo bem ecurando a todos os oprimidos do diaboporque Deus era com ele.

Notemos o comportamento do apóstoloPaulo que por amor das almas diz

“Fiz tudo para todos para que por todos osmeios chegar a salvar alguns e eu faço isto porcausa do evangelho.

I Cor.9.23-23. Também ensinava: “Portantoquer comais, quer bebais, ou façais outracoisa qualquer fazei tudo para gloria de Deus. ICor. 10.31 e aos Gálatas diz:” Não vos canseisde fazer o bem porque a seu tempoceifaremos se não houvermos desfalecido…então enquanto temos tempo, façamos bem atodos mas principalmente aos domésticos dafé.

Atentemos para a exortação Fil 2.14: ”Fazeitodas as coisas sem murmuração nemcontendas e em Col. 3.17 – E quanto fizerdespor palavras ou por obras fazei tudo em Nomedo Senhor Jesus dando por Ele graças a DeusPai.

Nada façais por contenda ou vangloria maspor humildade, cada um considerando osoutros superiores a si mesmo mas nãoolvidemos que Deus é o que opera em nós epor nós tanto o querer como o efectuar. Fil.2.13.

Fil 4.8 e 9 – Quanto aos mais irmãos, tudo oque é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudoo que justo, tudo o que é puro, tudo o que éamável, tudo o que é de boa fama, se háalguma virtude, e se há algum louvor, nissopensai…”O que também aprendeste erecebeste e ouviste e viste em mim, isso fazei.E o Deus de paz seja convosco

Termino com a advertência de Jesus ao

doutor da lei na parábola do bom samaritano:“Vai e faz da mesma maneira”. Lucas 10.37

A FAMÍLIAA

Família é importanteFoi por Deus instituída

Por isso Ele teve o cuidadoDe nos dar no passado

As regras para a família.

Fidelidade é indispensávelQuando um lar se vai formar

Pelo matrimónio unidosAssim estão convictos

Que Deus irá abençoar.

Amor já deve existirSó assim poderão enfrentar

As responsabilidadesE as dificuldades

Que irão certamente encontrar.

Motivações têm para viver como casalMas alguém parece faltarE o bebé que irá nascer

Alegria irá trazerA este abençoado lar

Interesses e propósitosNão em vivenda ou mansão

Mas sim no aconchego de um larOnde devem desfrutar

Uma saudável comunhão.

Lar doce larOnde a família se sente bem

Lar palavra pequena mas belaPois nele se revela

O amor do pai e da mãe.

Intimidade que todos devem terCom a Palavra de Deus

Deve ser lida e meditadaE também praticada

Como manda Deuteronómio seis.

Ajudar os nossos filhosA conhecer o Salvador

Para assim podermos dizerComo Josué o soube fazer:

“ Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”

F

A

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A–

Alicínia Salgueiro

Augusto Pontes

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ÁGUAS AMARGAS vs ÁGUAS DOCES. Ex.15:22-16:36; Num. 11:31-34; I Cor. 10:1-13-Actos 7:39-40- “

não sabemosdele…

A questão do retorno ao Egipto por partedaqueles que um dia foram alcançadospela Graça, e nasceram de novo paraJesus, o Senhor, está sempre presente nosdesertos deste mundo até que cheguemosà Glória Eterna com Ele.

Não é apenas Estêvão, pela pena deLucas, imediatamente antes de se tornar oprimeiro mártir do Cristianismo, querefere a importância do que aconteceu aopovo israelita, no deserto, logo após alibertação miraculosa do jugo de Faraó.Paulo também remete a Igreja de Cristopara a necessidade de cada membro nãotentar ao Senhor com a sua impaciência eincredulidade. E chama-nos a atençãopara o que tal significa hoje paracada cristão,

I Cor. 10:11.De facto, o Senhor que salva é também

Aquele Bom Pastor que, dando a Sua vidapelas ovelhas, sempre vai à procura da quese perde e guarda o Seu rebanho com fortemão. Como Abraão, podemos sempredizer, na maior dificuldade: “O Senhorproverá”.

Na visão da salvação redutora, isto é,daquela que cogita do bem-estar materialimediato, - mais do que da eternalreconciliação e da paz com Deus por Jesus,a que confia que a “novidade de vida” detodo o que é “nascido de novo” implicaobediência e saber esperar no Senhor – amurmuração e a revolta instala-se comfacilidade. Não porque Deus não queiraresponder às necessidades materiais dosque são Seus. Mas a Fé de cada um careceser provada, e tem como consequênciaaferir da confiança e fidelidade que se temna Palavra infalível de Deus.

Em Êx. 15:23-25 Deus ouviu o clamor deMoisés, tal como hoje atende àintercessão do Grande Mediador do NovoConcerto, Jesus Cristo. Acontece é que aresposta de Deus ao tornar água amarga

em água doce não visou apenas honrar areverência de Moisés, mas ensinar aopovo ingrato e insatisfeito, impaciente erebelde, que o Omnipotente não temlimitações na Sua operação. De talmaneira, que após os israelitas sedessedentarem, ainda providenciou umoásis para o seu descanso e refrigério. Aresposta às murmurações não significou,pois, fraqueza divina na aparente cedênciaà rebeldia. Pelo contrário, veio a ser umaforma extraordinária de repreensão. Porvezes, Deus responde positivamente aodesabafo de descontentamento por faltade fé na Sua misericórdia. Mas a lição, nemsempre aprendida, acarreta conse-quências por não se saber esperar o tempode Deus e fruir

, Act.3:19.

Pouco depois do acontecimento anterior,e por falta de alimentos, já os israelitasmurmuravam e desafiavam a autoridadedivina na pessoa do Seu servo Moisés. Asaudade das panelas de carne e dosvegetais frescos do Egipto tornou-semanifesta, não apenas os fazendo salivarmas toldando-lhes o entendimento para ofacto de que era mister atravessar aqueledeserto de pedras e escorpiões parapoderem alcançar a Canaã, “terra quemanava leite e mel”, sem que os seusinimigos (agora já não apenas egípcios)que os queriam destruir e voltar aescravizar, lhes pudessem tocar. A pontode desconsiderarem o “

” (Núm. 12:3)Tratava-se de amnésia espiritual,

especialmente activa, ainda hoje, quandoos cuidados deste mundo distorcem eocultam até a visão essencial, nos cristãos.

Culpamos tudo e todos, a Deus inclusive,das nossas dificuldades e carências,ignorando que é a Ele próprio queofendemos.

Fomos libertados do jugo do pecado, por“Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo”, e não

por um homem como Moisés. Nadajustifica que sigamos as pisadas dosisraelitas no deserto.

Mas, o Senhor voltou a responderpositivamente à murmuração do povo e àintercessão de Moisés! Novamente pararepreensão e para que aprendessem aconfiar pacientemente no Seu poder emisericórdia. Enviou-lhes pão (o maná).Mas também carne(codornizes) emabundância.

O maná foi uma bênção de Deus mastambém constituiu uma lição para que opovo de Israel se apercebesse da verdadeda sua fé. Para muitos, ficaria claro queapenas havia interesse imediato e nãouma perspectiva de obediência e adoraçãoao Senhor que os livrara de faraó… Muitosainda hoje seguem a Jesus pelas bênçãosmateriais imediatas. Jesus disse em Jo.6:26-27: “

” - na carne. Econclui: “

”.O envio das codornizes veio revelar a

verdadeira razão de ser da rebeldia dosisraelitas e o consequente pesado castigopela impiedade. Misturado com o povoque saíra do Egipto estava “ ”, Núm.11:4, “ ”…Homens e mulheres estranhos e nãotementes a Deus exerceram influência tãoperniciosa sobre os que eram povo doSenhor, que o resultado foi este: “

”. E o que sucedeu?“

”.O nome do lugar onde tanta gente

pereceu, dá-nos a chave da razãodeterminante da ira divina: “

(isto é,),

”, Num. 11:31-34.A falta de peixes que comiam de graça,pepinos, melões, porros, cebolas, alhos,

em seu coração se

tornaram ao Egipto”… “faz-nos deuses”

porque “esse Moisés”

“aviso”

“para quem já são chegados

os fins dos séculos”

“os tempos do refrigério

(espiritual) pela presença do Senhor”

homem muito

manso, mais do que todos os homens que

havia sobre a terra

me buscais… porque comestes

do pão e vos saciastes

Trabalhai… pela comida que

permanece para a vida eterna, a qual o

Filho do homem vos dará

o vulgo

que veio a ter grande desejo

Então o

povo se levantou todo aquele dia e toda

aquela noite, e todo o dia seguinte, e

colheram as codornizes

Quando a carne estava entre os seus

dentes antes que fosse mastigada, se

acendeu a ira do Senhor contra o povo, e

feriu o Senhor o povo com uma praga mui

grande

Pelo que o

nome daquele lugar se chamou Quibrote-

Hataavá os sepulcros da

concupiscência porquanto ali enterraram

o povo que teve o desejo

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Milagres no DesertoAVISOS

O “MANÁ”, AS CODORNIZESE OS SEPULCROS DO DESEJA

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10 na terra da escravidão… Era o que levava,incrivelmente, aquela gente a dizer: “

.” Edesprezando o maná, o pão que Deus lheenviara e com o qual jamais, desde então,lhes faltara, concluíam: “

”, Núm. 11:4-10!A autenticidade da nossa fé ver-se-á

principalmente na adversidade e nasprovações, Tg. 1:2(“

. Precisamos de ver nasbênçãos imerecidas que o Senhor nosconcede, mesmo no meio de tribulações, aSua soberania, mas também o Seu amor emisericórdia em Cristo Jesus. Se assim nãofizermos, e nos rebelarmos por falta deconfiança no Senhor, colheremos

e por causa dessarebeldia, leviandade e incredulidade.

Todavia, e não obstante, com o fim desermos e pelo Paique nos deseja ver mais conformes à Suavontade, para que vivamos e nãopereçamos como “

(I Tes. 4:3); I Cor. 11:32(“ ”;Heb. 12:6(“

”).Com o maná Deus manifesta, uma vezmais, a Sua misericórdia. Não que estejadisposto a ceder aos caprichos do povo.Mas sim a suprema vontade e misericórdiado Senhor para com os que são Seus. Jesusé “ ”, Veio delivre vontade.

Simplesmente porque nos amou. Nãoporque O mereçamos (d'Ele ninguém édigno) ou sequer porque se sentissecoagido a fazê-lo.Com o maná, o Senhormostra ainda, na Sua benignidade elonganimidade, que não queria que o povoperecesse no deserto, mas que alcançassea terra de Canaã, descrita como a “

”, símbolo dasatisfação plena e do gozo do EspíritoSanto e do repouso eterno na comunhãocom Deus para todo o sempre, Rom. 2:4; IIPed. 3:19.Jesus é o nosso maná. D'Ele nosal imentamos, Jo. 6:48-51. A Eleobedeceremos, ainda que as provaçõesneste deserto sejam grandes. Pelo que nãovoltaremos ao Egipto, ao mundo, do qualfomos resgatados pelo sangue de Jesus,porque Ele nos sustentará e dará força eânimo.Vivamos, pois,

retendo a Palavra da Vida atéao Dia de Cristo, Fil. 2:14-16. Assimpermaneçamos, confiados na Sua Graça,pois Ele não falha! Fil. 1:6– Ele é fiel para aperfeiçoar a boa obra queum dia em nós começou…

Mas

agora a nossa alma se seca

coisa nenhuma

há senão este maná diante dos nosso

olhos

tende grande gozo

quando vos forem enviadas várias provas”,

ou tentações)

disciplina repreensão

despertados corrigidos

os demais que não têm

esperança

julgados, repreendidos pelo Senhor

o Senhor corrige o que ama, e

açoita a qualquer que recebe por filho

o pão vivo que desceu dos céus

“sem murmurações nem

contendas

”,

terra

que mana leite e mel

HC 258 - Cristo é nosso Amigo

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Quando Cristo é nosso Amigo!

Pois, com terna compaixão,

Manda-nos que ao Pai peçamos,

Tudo, tudo em oração.

Quando acaso falte aos homens

Paz, ou gozo, ou proteção,

Poderão com fé chegar-se

Para Deus, em oração.

Quando enfermo, carregado

De cuidados e aflição,

A teu Pai, refúgio eterno,

Podes ir em oração.

Tens perdido os teus amigos?

Dize-o a Deus em oração,

No Seu seio carinhoso

Paz terá teu coração.

Dos milhares de hinos cristãos usadosem todo o mundo, um dos maisconhecidos e populares é este, quecomeça com as palavras “Quanto Cristoé nosso Amigo”.

Onde a mensagem de Jesus é pregada,é ouvido, também, este hino.

Seu autor, que viveu entre os anos1820 e 1886, era natural de Dublin, naIrlanda.

Quando tinha vinte e cinco anos deidade emigrou para o Canadá, ondeviveu até a sua morte em 1886.Chamava-se José Scriven.

Quando ainda era jovem, José Scrivenficou noivo de uma menina que o tinhaconhecido e que o amava.

O dia do casamento já havia sidomarcado e os preparativos já estavamtodos feitos, quando, na véspera do

enlace, a noiva sofreu um horrívelacidente, vindo a morrer afogada.

Por causa dessa grande provação porque passou ele veio a sentir muito maisprofundamente a sua dependência deCristo.

Como resultado dessa sua experiênciaescreveu este hino, no ano de 1857, parao seu próprio conforto e para consolo desua mãe que deixara na Irlanda.

Depois daquela dolorosa provaçãodedicou toda a vida e bens que possuíaao serviço do Evangelho. Dava de simesmo e trabalhava onde sabia que nãopodia haver compensação.

Conta-se até que, certa vez, um senhorviu José Scriven descer a rua carregandoalgumas ferramentas. Tendo apreciadomuito o seu rosto sério e, pensando queera um simples trabalhador, quisempregá-lo, mas um amigo seu lhedisse:

“Você não pode empregar aquelehomem; ele racha lenha e trabalha sópara ajudar viúvas pobres e pessoasdoentes e fracas que não têm com quepagar pelo serviço feito”.

Foi assim que dedicou o resto da suavida.

A música é de Charles Crozat Converse,que viveu entre os anos 1832 e 1918,natural de Warren, Massachusetts, EUA.A letra en português é uma tradução eadaptação feita pelo saudoso irmão Sr. S.E. Mc Nair (1 867-1959), e tem sido ohino favorito de milhares e milhares decrentes em todo o mundo!

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Edgar de Almeida

Vitor Mendes

História dos Hinos

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Teve lugar no passado dia 28 de Maio2011 a sétima edição do Encontro deCorais Evangélicos, promovido pelaUnião Bíblica. O grande Auditório doCentro Cultural e de Congressos dacidade de Aveiro, de 700 lugares, foi

pequeno para todos quantos quiseramassistir a este maravilhoso encontro,numa tarde de louvor e exaltação aonosso Deus. Sendo o sétimo encontrot i v e m o s t a m b é m s e t e c o r a i sparticipantes, a saber: Grupo Coral daAssembleia de Deus do Porto, Coral daIgreja Baptista de Cedofeita, Coral daAssembleia de Deus de Aveiro, GrupoCoral de Coimbra,(foto 2) Grupo Coral daAssembleia de Deus de Alverca, “LifeSound Choir” de Lisboa e Grupo Coral“Gerações” de Algueirão-Sintra (foto 1).

Participou ainda a orquestra de Sinosde mão da Associação Baptista do Norte,que foi muito apreciada. Comparticipantes de norte a sul, de diversaste n d ê n c i a s d e n o m i n a c i o n a i s ediferentes estilos de canto e de músicas,podemos sentir a riqueza da unidade, averdadeira unidade do corpo de Cristo, eali fomos Igreja!!!

As bênçãos do Senhor foramderramadas, um sentido gozo espiritualinundou os corações de todos ospresentes, e aquelas quase três horasforam um tempo de refrigério e debálsamo, numa situação social tão difícilcomo a que estamos atravessando.

Pudemos ver ali a família de Deusunida num único propósito, o debendizer o nome do Senhor! Sendo aU n i ã o B í b l i c a u m m o v i m e n t ointernacional e interdenominacional,

sentimo-nos também felizes poratingirmos este objectivo de unidadeem Cristo Jesus! Toda a honra e toda aglória seja ao Seu Santo Nome!!! E daquia dois anos, se o Senhor permitir,teremos um novo Grande Encontro,onde a mensagem é transmitida peloscânticos, que se elevam até ao trono donosso Rei! (P P Leite UB-Norte)

Realiza-se, querendo Deus, na casa deoração da Igreja em Silvalde, no dia 26Junho 2011, pelas 15h30, sob o tema.“Porque morreu Jesus”.O orador é o Ir. Normando Fontoura e osjovens da Igreja que se reúne no Silveiroterão uma participação especial.

O Ir. Jayro Gonçalves (Ig. VilaClementino – S. Paulo), vai estar entrenós, ministrando a Palavra de Deus,querendo Deus nos seguintes locais edatas (Para saber mais contacte comresponsáveis (ep).10-14/8 – Norte (Samuel Pereira)14-20/8 – Palhal (Rui Oliveira)21-31/8 – Bairrada (M. Ribeiro)01-10/9 – Coimbra (Cláudio Mart.)12-20/9 – Lisboa/Almada (J. Adrião

Decorrerá na casa de oração de Cacia,querendo Deus entre 12 e 17 deSetembro pelas 21 horas, sendo oradoro Ir. Cláudio Martionowski.

Realiza-se Sábado, 2 de Julho · 20:30Local: Centro Cultural Professor ÉlioMartins - Silveiro

É um concerto de solidariedade paracom o Desafio Jovem em Cucujães,instituição de reabilitação social.

A entrada custa 3€ ou 3Kg de alimentonão perecível

Participação de: Countdown e TheChallenge e algumas surpresas!Não percas esta oportunidade, vemajudar.

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7º ENCONTRO DE CORAISOrganizado pela U. B.

23º CONFERENCIA BÍBLICA

VISITA DO IR. JAYRO GONÇALVESA PORTUGAL

CONFERÊNCIA SOBRE“DEFESA DA FÉ”

CONCERTO SOLIDARIEDADECOM O DESAFIO JOVEM

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Quando alguém pronuncia a palavra“salvo”, o que é isto quer dizer? Umacolheita é “salva” por uma boa chuva. Umcirurgião “salva” a vida de um pacienteatravés da perícia usada numa cirurgia. Umbombeiro “salva” uma criança de serafogada.

Mas no mundo espiritual muitas pessoasnão compreendem o significado de ser“salvo”. O Apóstolo Paulo disse aocarcereiro em Filipos “

.” Paulo usou apalavra “salvo” no seu sentido espiritual.

Todos nós necessitamos de ser “salvos”. ABíblia ensina que quebrámos a Lei de Deus.Todos nós pecamos contra Deus. Estamosfora da lei. Todos necessitamos de sersalvos.

Temos problemas domésticos, os nossoslares estão a ficar desfeitos. Temosproblemas de negócios, problemas desaúde, problemas familiares. Tal comoaquele carcereiro em Filipos, as pessoasclamam: “O

”O Apóstolo Paulo e Silas estavam a trazer

o Evangelho para a Europa. No caminhoencontraram uma jovem que estavapossessa. Paulo disse ao demónio queestava na jovem: “ ” e o demóniosaiu. Os corruptos que controlavam ajovem ficaram furiosos, porque elaadivinhava o futuro e eles ganhavamdinheiro com isso. Os homens levaramPaulo e Silas aos magistrados, onde foramaçoitados e lançados na prisão e os seus pésforam presos no tronco. Mas em vez de selamuriarem e queixarem porque os tinhamaçoitado, o que fizeram eles? Paulo e Silas“ ,” e osoutros prisioneiros ouviram-nos.

De repente, um terramoto abalou toda aprisão, as portas abriram-se e soltaram-seas cadeias dos prisioneiros.

Na lei romana, se o carcereiro de umaprisão alguma vez perdesse um prisioneiro,tinha de ser morto. Assim, o carcereirotinha de estar sempre alerta. Quando ocarcereiro viu as portas abertas, pensouque iria ser morto. Puxou da sua espada eestava prestes a suicidar-se quando Paulodisse: “

”. O carcereiro, trémulo, caiu dejoelhos diante deles, e perguntou:“Ele tinha estado a escutar os seus cânticos eo seu testemunho de Cristo.

Paulo e Silas deram-lhe uma respostadirecta. Eles disseram “

Eu já vi pessoas virem a Cristo semnenhuma emoção. Já as vi virem emlágrimas. Já as vi virem por causa de amorpor Ele. Já as vi virem por causa do temor dojulgamento e do inferno. Angelo Patri disse:“

A Bíblia diz que devemos temer a Deus.“

Nós esquecemosque Deus é para sempre e sempre (degeração em geração), que Ele criou todo ouniverso e que Ele quer que prestemoscontas da vida que levamos. E Ele quer queprestemos contas do que fazemos com oseu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Temos de oamar como a um Pai e ter um temorreverencial para com Ele; e tambémdevemos temê-Lo como a um fogoconsumidor, porque as Escrituras dizem “

.”Haverá um dia de julgamento. Se eu não

conhecesse a Cristo, eu tremeria. As BoasNovas são que, apesar dos nossos pecados,

. Ele está disposto a salvar-nos. Ele está disposto a perdoar-nos.

.

Um dia, estava eu a pregar numa escolateológica, na parte Este dos EUA (EasternDivinity School) quando um aluno meperguntou: “Pode-me dizer, numa

linguagem simples, o que devo fazer paraser salvo?” Ele estava a estudar para oministério, mas não conhecia Jesus Cristo.Três dos alunos nesse dia aceitaram oSenhor.

Depois de Pedro ter pregado o seu grandesermão no dia de Pentecostes, a Bíblia dizque “ ” eperguntaram a Pedro: Esta éa mesma questão que o alto oficial etíopelançou a Filipe. E Filipe respondeu-lhe: “

O alto oficial creu e continuou oseu caminho jubiloso.

A palavra “crer” carrega em si a ideia deconfiança e fé. Cremos ao ponto deentregarmos a nossa vida a Jesus Cristocomo nosso Senhor e Salvador. Estamosdispostos a mudar toda a nossa vida paratorná-Lo Senhor e Mestre.

Isto é o que significa. Já Lhe entregou asua vida desta maneira?

O cego veio como estava e creu. O leprosoveio como estava e creu. Maria Madalena,com sete demónios, veio e creu. O malfeitorna cruz disse: “ .” Enaquele momento Jesus disse:

Não seria maravilhoso entrar no Paraísocom Jesus? O malfeitor tinha feito mal. Elenão tinha tempo de ir e pedir perdão aalguém. Ele não tinha tempo paraendireitar a sua vida. Ele não tinha tempode fazer fosse o que fosse. Mas ele foi salvonesse dia. Esta é a maravilha da salvação:“

.”

Já disse: “Eu quero que Cristo seja o meuSenhor e o meu Mestre e o meu Salvador?”

Crê no Senhor Jesus eserás , tu e tua casa

que é que devo fazer para ser?

retira-te dela

oravam e cantavam louvores a Deus

Não te faças nenhum mal, que todos aquiestamos

Senhores, que devo fazer para que seja ?”

Crê no Senhor Jesus eserás , tu e tua casa.”

a educação consiste em temer as coisas certas”.

Tema ao Senhor toda a terra, temam-no todosos habitantes do mundo.”

onosso Deus é fogo consumidor

compungiu-se-lhes o coração“Que faremos?”

Élícito [seres baptizado] se crês de todo ocoração.”

Jesus, lembra-te de mim“Hoje estarás

comigo no paraíso.”

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes opoder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aosque crêem no seu nome

salvo

salvo

salvo

salvo

Deus ama-nosEle

quer nos levar para o céu Crê de todo o seu coração? Já entregoucompletamente a sua vida a Cristo? Ele éseu?

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