ELIZABETH C. PROPHET Saint Germain O Homem Prodigioso Da Europa 15p

7/18/2019 ELIZABETH C. PROPHET Saint Germain O Homem Prodigioso Da Europa 15p

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Saint Germain, o HomemProdigioso da Europa

(A alquimia de Saint Germain)

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O Homem Prodigioso da Europa

- Você teria a bondade de me dizer – indagou a condessa v.Georgy – se seu pai esteve em Veneza por volta de 1710?

- !o" madame – replicou o conde" indi#erente –" perdi meu pai$% muito mais tempo& mas morei em Veneza no #inal do s'culopassado e no princ(pio deste s'culo& tive a $onra de #azer-l$e acorte nesta 'poca... - )ueira perdoar-me" mas isto ' imposs(vel& o conde de *aintGermain +ue con$eci na+uela ocasi!o contava pelo menos , anosde idade" e você n!o aparenta mais do +ue essa idade. - adame – replicou o conde" sorrindo –" eu sou muito vel$o. - as ent!o você deve ter +uase cem anos de idade.

- /sto ' bem poss(vel – replicou *aint Germain. le foi o omem 2rodigioso da uropa – isto ns sabemos. asteria sido ele o terceiro #il$o desaparecido do pr(ncipe 4erenc5a6oczy //" soberano $ngaro destronado? 8u teria ele" como oestre 9scenso *aint Germain" materializado um corpo a #im deparecer descendente da casa real da ungria? *eu nascimento"sua morte e sua verdadeira identidade est!o envoltos em mist'rio. :ontudo" uma coisa ' certa; ele era totalmente vis(vel nas cortesreais – e invis(vel< Viram-no =desaparecer> ao deiar os aposentosparticulares do rei e da rain$a em Versal$es. *em dvida" seus#eitos como conde de *aint Germain s!o verdadeiros pontos deeclama@!o nos di%rios de not%veis do s'culo AV///. as memrias da corte de madame de 2ompadour" do pr(ncipeBarl de esse e de madame dC9d$'mar" ele ' lembradoi como

1,

l’omme extraordinaire. Descrito como esguio mas bem

proporcionado" de estatura mediana e tra@os agrad%veis" seusol$os eram encantadores e cativavam a+ueles +ue porventura os



observassem. le usava diamantes em todos os dedos – e nas#ivelas dos sapatos. esmo depois da etraordin%ria conversa coma condessa de Georgy" em 17E7" ele n!o envel$eceu. Madame dC9d$'mar encontrou-o em 17F. =ra ele mesmo" em

pessoa... sim" com a mesma #isionomia +ue tin$a em 17E0"en+uanto meu rosto estava coberto de sulcos e marcas dadecrepitude.> Hm $omem +ue n!o envel$ecia" um mist'rio. 9parentemente"nada $avia +ue ele n!o pudesse #azer. 4oi admirado como grande#ilso#o" diplomata" cientista" curandeiro" artista e msico. :on$eciat!o pro#undamente a $istria +ue parecia ter realmente vivenciadoos #atos +ue relatava. Madame de 2ompadour lembra +ue =vez poroutra ele recontava anedotas da corte da Valois Icasa real #rancesade 13JF a 1FK" ou de pr(ncipes ainda mais antigos" com taman$aeatid!o de detal$es +ue praticamente criava a ilus!o de +ue ele#ora testemun$a ocular da+uilo +ue narrava>. *eu con$ecimento abrangia n!oi apenas o tempo passado" masestendia-se tamb'm a todo o globo. =le $avia viaLado o mundointeiro>" escreveu de 2ompadour" =e o rei ouvia de bom grado asnarrativas de suas viagens pela Msia e M#rica" e suas $istrias sobreas cortes da 5ssia" da Nur+uia e da Mustria. le #alava pelo menos doze idiomas com tanta #luência +ue eraconsiderado oriundo dos muitos lugares +ue visitava. Dentre eles"

inclu(am-se o #rancês" o alem!o" o inglês" o italiano" o espan$ol" oportuguês" o russo e os idiomas do oriente. =8s s%bios e osestudiosos orientais comprovaram o con$ecimento do conde de *t.Germain>" escreveu uma condessa na corte de Ou(s AV. =8sprimeiros consideraram-no mais versado nos idiomas de omero eVirg(lio do +ue eles mesmos& com os ltimos" ele #alava emsPnscrito" c$inês" %rabe" com uma mestria +ue indicava suaprolongada permanência na Msia.>

le esteve com o general :live na Qndia" em 17" onde disse ter

aprendido a #undir Lias. a corte do % da 2'rsia" de 1737 a

1

17,J" monsieur de *t. Germain eibiu seus talentos na precipita@!oe aper#ei@oamento das pedras preciosas" particularmente dosdiamantes. le tamb'm viaLou ao Rap!o" segundo seu relato a madamedC9d$'mar. S imposs(vel saber +ue outros lugares ele visitou" pois

*t. Germain aparecia e reaparecia de maneira imprevis(vel por todaa uropa. o entanto" $avia um propsito por tr%s de todos os atos



do omem 2rodigioso. suas maravil$as iam muito al'm dasimples genialidade. le tin$a $abilidades curativas e utilizava as ervas medicinais.

9lguns especularam ter sido a utiliza@!o das ervas" combinada com

seus $%bitos alimentares simples" +ue prolongou a vida de *t.Germain. 8 pr(ncipa Barl de esse escreveu; =le tin$a ocon$ecimento total das ervas e plantas" e $avia criadomedicamentos dos +uais #azia uso constante" e +ue prolongaramsua vida e sua sade.> le deu um eliir a madame v. Georgy +ue" durante J anos" #ê-laaparentar ter J anos" segundo relatos da 'poca. la viveu tantotempo" +ue passou a ser c$amada de a vel$a condessa eterna. *aint Germain tamb'm prescreveu um c$% de ervas para mantera sade do e'rcito russo" e o#ereceu-se para curar em três diasGiacomo de :asanova de uma en#ermidade aguda. 8 pPndego"contudo" declinou das drogas" pois n!o con#iava em ningu'm" nemmesmo no mais con#i%vel dos al+uimistas" pois L% enganara muitosdeles. 8 conde era um virtuose no piano e no violino" bem como pintor"poeta e artes!o consumado. 9onde +uer +ue #osse" ele erasaudado como estudioso" estadista e bom contador de estrias.4ormou sociedades secretas" ocupou uma posi@!o proeminentedentre os ma@ons e os cavaleiros templ%rios da 'poca" al'm de

escrever o cl%ssico do ocultismo The Most Holy Trinosophia"utilizando umamistura de idiomas modernos e $iergli#os ancestrais.Monsieur de *aint Germain nunca con#irmou nem negou tudo +uese dizia a seu respeito. 9o contr%rio" ele respondia com um sorrisoou uma atitude evasiva estudada. *ua $abilidade como al+uimista#oi louvada por Ou(s AV" +ue l$e o#ereceu um laboratrio e umaresidência no castelo real de :$ambord. suas

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demonstra@Tes al+u(micas tin$am algo de miraculoso" segundoseus cronistas. Madame du ausset" femme de chambre de madame de2ompadour" escreveu etensamente a respeito dos prod(gios de*aint Germain. *uas memrias contam-nos +ue" em 177" =o reiordenou +ue l$e trouessem um diamante de taman$o m'dio +uetin$a um de#eito. 9ps mandar pesa-lo" sua maLestade disse aoconde; =8 valor deste diamante como est%" e com este de#eito" ' de

seis mil libras& sem a imper#ei@!o" ele valeria pelo menos dez mil.Você se encarrega de me #azer gan$ar +uatro mil libras?C *t.



Germain eaminou a pedra com muita aten@!o e disse; US poss(vel&isto pode ser #eito. u a devolverei dentro de um mês.C> =a ocasi!o aprazada" o conde de *t. Germain troue de volta odiamante sem um de#eito e deu-o ao rei. 9 pedra estava envolta

numa tela de amianto" +ue ele retirou. 8 rei mandou pesa-laimediatamente e veri#icou +ue seu peso diminu(ra muito pouco. *uamaLestade ent!o enviou o diamante para seu Loel$eiro... sem contarnada do +ue acontecera. 8 Loal$eiro o#ereceu-l$e .E00 libras pelapedra. 8 rei" entretanto" pediu o diamante de volta" e disse +ue iriaguarda-lo como curiosidade.> m uma corte europ'ia" este erlim do s'culo AV/// pediu +uel$e trouessem v%rios ossos de cervo e gal$os de uma %rvore. Deposse desses =ingredientes>" entrou sorrateiramente na sala de

Lantar de um grande pal%cio. 9lgum tempo depois" reapareceu einstou os convidados a acompan$a-lo. )uando as portas seabriram" todos #icaram estarrecidos; no interior do recinto $avia uma#loresta com cervos pastando em torno de uma mesa carregada deiguarias da alta cozin$a. :om a mesma #acilidade" *aint Germain realizou o son$o doal+uimista – a trans#orma@!o de metais vis em ouro. m 17E3" o conde Barl :obenzl escreveu em uma carta +ue*aint Germain realizara =bem diante de seus ol$os... atransmuta@!o de #erro em um metal t!o belo +uanto o ouro" e no

m(nimo igualmente bom pra todos os trabal$os de um ourives>. 8mar+uês de Valbelle relatou ter visto *aint Germain trans#ormaruma moeda de prata de seis #ranco em ouro.

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:asanova escreveu acerca de uma eperiência an%loga" na +ual*aint Germain trans#ormou uma moeda de doze soldos em umamoeda de ouro. :ontudo" na sua opini!o" a+uilo n!o passara de um

tru+ue" e ele insinuou +ue *aint Germain $avia substitu(do umamoeda pela outra. ste repreendeu-o; =9+ueles +ue s!o capazes denutrir dvidas com rela@!o ao meu trabal$o" n!o s!o dignos dedirigir-me a palavra> e" com uma reverência" mandou +ue odescrente sa(sse imediatamente do seu laboratrio" e para sempre. 8 conde n!o era apenas um al+uimista" mas um adepto oriental"comportando-se como um iogue meditando na postura de ltus etran+ilizando animais com o seu esp(rito ardente. Hm admirador $olandês" R. van *ypesteyn" escreveu; =Ws vezes

ele entrava em transe e" +uando novamente se recuperava" dizia terpassado o per(odo inconsciente em terras long(n+uas& outras vezes"



ele desaparecia durante um tempo consider%vel e de repentereaparecia" deiando claro +ue estivera em outro mundo" emcomunica@!o com os mortos. 9l'm disso" ele se orgul$ava de suacapacidade de domesticar abel$as e #azer com +ue as cobras

ouvissem msica.> estre dos mestres – ele no era um charlato. Nampouco eraum produto da imagina@!o. *aint Germain ' citado nas cartas de4rederico o Grande" Voltaire" orace Xalpole" :asanova e est%presente inclusive nos Lornais da 'poca – The !ondon "hronicle# de

Lun$o de 17E0" um Lornal #lorentino" !$ %oti&ie del Mondo# em Lul$ode 1770" e tamb'm na Ga&ette of the %ederlands. 8s segredos de estado de diversos pa(ses l$e #oram con#iados"mostrando gozar da con#ian@a duradoura da+uels com +uem lidavana corte. le #oi enviado em missTes de negocia@Tes por Ou(s AV"um dos primeiros a praticar a diplomacia secreta. 8s ar+uivos da4ran@a contêm evidências de +ue estadistas prussianos"$olandeses e ingleses de seu tempo consideravam o conde umaautoridade em muitos setores. =le parecia mais intimamente #amiliarizado com os segredos decada corte do +ue o char'e d’affaires do rei>" escreveu madame de2ompadour. Voltaire observou +ue *aint Germain con$ecia ossegredos dos primeiros-ministros da /nglaterra" 4ran@a e Mustria.

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:on+uanto muitos suspeitassem +ue ele era um trapaceiro evigarista" estava claro +ue o din$eiro n!o era o seu obLetivo. lesempre viveu bem" e madame de 2ompadour escreve +ue o condepresenteou o rei com belos +uadros e distribuiu =diamantes e Liascom surpreendente prodigalidade>. *em dvida" n!o seria esta aatitude de um ca@ador de tesouros. a verdade" ele era um #ilantropo. 8 pr(ncipe Barl de esse

descreveu-o como =o amigo da $umanidade" +ue ansiava pelodin$eiro apenas para d%-lo aos pobres& um amigo dos animais" seucora@!o preocupava-se t!o-somente com a #elicidade dos outros>. =8nde +uer +ue o con$ecessem pessoalmente" *aint Germaindeiava atr%s de si uma impress!o #avor%vel" bem como alembran@a de inmeros gestos de bondade e Ys vezes de muitosgestos nobres. Hm sem-nmero de c$e#es de #am(lia pobres e deinstitui@Tes de caridade #oi por ele auiliado em sigilo>" escreveuvan *ypesteyn.

m studos sobre a Alquimia# *aint Germain eplica +ue narealidade ele precipitava bens para dar aos pobres. =)uando servi



na uropa para dissipar parte da pobreza e da con#us!o +ue aliimperavam>" ele escreve" =utilizei a al+uimia universal a #im deproduzir a substPncia +ue" con+uanto de natureza tempor%ria"atendia a inmeras necessidades $umanas.>

as por +ue tantas etravagPncias na corte? 8 +ue ele estavatentando provar? 8 conde procurava eatamente galvanizar – cominteligência" senso de $umor e sua presen@a imperiosa e pro#'tica –uma era +ue en#rentava o inevit%vel #im da vel$a ordem. *eu planode a@!o consistia em estabelecer os stados Hnidos da uropa –antes +ue a in#luência sangrenta da 5evolu@!o 4rancesa nadadeiasse de bom ou mau das casas reais da uropa. 8utro dos obLetivos de *aint Germain era acelerar o progressoda ciência e da tecnologia" a #im de elevar o $omem a umacapacidade de maior consciência espiritual. Vez por outra" elerepresentou o papel de santo padroeiro da 5evolu@!o /ndustrial. 8 conde Barl :obenzl testemun$ou o desenvolvimento" por eleimplementado" das t'cnicas de produ@!o em massa" entre elas obran+ueamento do lin$o" para +ue se assemel$asse Y seda italiana"o tingimento e preparo de peles =+ue superavam todos os

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marro+uins do mundo" e o mais per#eito curtimento& o tingimento de

sedas" levadas a uma per#ei@!o at' a+uele momento descon$ecida&o tingimento de l!s& o tingimento de madeira" nas cores maisbril$antes... com os ingredientes mais simples e"conse+uentemente" a um pre@o bastante razo%vel>. " acreditem ou n!o" *aint Germain realmente montou uma#%brica de c$ap'us para o conde :obenzl< /niciou tamb'm aprodu@!o em massa de seus inmeros inventos" patrocinando" aomesmo tempo" outras evolu@Tes tecnolgicas. =*ou muitonecess%rio em :onstantinopla& e na /nglaterra>" disse a um escritor

de memrias" =para preparar duas inven@Tes +ue vocês ter!o noprimo s'culo – os trens e os barcos a vapor>. *eu obLetivo" aparentemente" era aLudar a ascens!o de umaclasse m'dia" ao mesmo tempo convencendo a monar+uia arealizar uma transi@!o suave para a idade moderna. le realizou oprimeiro de seus obLetivos" mas a apatia das classes dominantes eas intrigas dos consel$eiros corruptos #rustraram o sucesso doltimo. 8s monarcas" embora admirassem os #eitos miraculosos do

conde" declaravam-nos =interessantes>. *empre dispostos a deiar-se entreter por ele" esses monarcas n!o eram #acilmente



estimulados a agir. )uando se tratava de seguir os consel$os doconde" eles o ignoravam educadamente& e seus ministros" corro(dospela inveLa" desprezavam-no. :onstitui um eemplo a miss!o secreta malograda de Ou(s AV.

le enviou *aint Germain como seu emiss%rio a 9msterdam" paranegociar um tratado de paz +ue poria #im Y guerra entre a alian@a#ranco-austr(aca e os ingleses e prussianos. *em demora" o embaiador #rancês em 9msterdam tomoucon$ecimento do #ato" o#endeu-se por+ue o rei pretendia servir-sede um =estrangeiro obscuro> em seu lugar e +ueiou-se ao ministrodo terior" o du+ue de :$oiseul" +ue imediatamente ordenou apris!o de *aint Germain. 8 du+ue n!o deseLava a paz" pelo menosn!o na+uele momento" especialmente uma paz cuLo cr'dito ele n!opoderia reivindicar. o dia seguinte" diante do rei e de seu consel$o" :$oiseul epZsa miss!o" assegurando; =stou convencido de +ue ningu'm a+uiteria

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a aud%cia de deseLar negociar um Nratado de 2az sem ocon$ecimento do ministro das 5ela@Tes teriores de suamaLestade<>

8 rei" como de $%bito" escol$eu o camin$o de menor resistência.!o desa#iou seu ministro nem de#endeu *aint Germain" guardandosilêncio sobre a sua participa@!o na +uest!o. :ontudo" sua miss!ode paz" desacreditada" #racassou& o conde conseguiu evitar a pris!o

– talvez com o au(lio do rei ou" mais provavelmente" gra@as a suaprpria presciência. 8 mesmo tratamento continuou a ser ministrado sob Ou(s AV/"mas desta vez *aint Germain estava preparado. m primeiro lugar"pediu uma audiência Y rain$a. Mademe dC9d$'mar estava presente

e registrou a cena. le eplicou detal$adamente a aria 9ntonietaos detal$es do terror +ue estava por vir e implorou-l$e +ue alertasseOu(s. le disse; =9inda se passar!o alguns anos numa tran+ilidadeenganosa& ent!o" de todos os pontos do reino surgir!o $omenssedentos de vingan@a" de poder e de din$eiro& ani+uilar!o tudo +ueestiver em seu camin$o... 9 guerra civil eplodir% com todo seu$orror& trar% em seu rastro o assassino" a pil$agem" o e(lio. 9( ir!olamentar-se por n!o me terem ouvido.>

le disse Y rain$a +ue +ueria ver o rei sem o con$ecimento demonsieur aurepas" #azendo a seguinte observa@!o a respeito do



consel$eiro-c$e#e do rei; =le ' meu inimigo& ademais" classi#ico-oentre a+ueles +ue promover!o a ru(na do reino" n!o por maldade"mas por incapacidade.> 9#irmando sua disponibilidade =Ys ordens desuas maLestades>" monsieur de *aint Germain despediu-se da

rain$a. Nencionando deiar o pa(s" ele partiu para 2aris" eplicando amadame dC9d$'mar +ue sabia +ue o rei iria #alar com aurepas e+ue n!o tin$a deseLo algum de ser lan@ado na [astil$a" e ter derecorrer a um milagre para sair. la protestou" a#irmando +ue o reitalvez n!o tivesse a+uela atitude. este caso" replicou" ele voltaria atempo. aria 9ntonieta procurou o rei imediatamente" +ue por suavez interrogou madame dC9d$'mar a respeito do conde" a#irmando+ue ele =$avia alarmado seriamente a rain$a>. *em dvida" Ou(spediu o consel$o de aurepas" +ue classi#icou *aint Germain detratante& em seguida" o consel$eiro ambicioso dirigiu-seimediatamente Y residência de madame dC9d$'mar" a #im deprender o

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omem 2rodigioso. *aint Germain n!o #oi encontrado. N!o logodeclarara sua inten@!o de tranca#iar *aint Germain na [astil$a" aporta de seu +uarto se abriu e o taumaturgo entrou. 9proimando-

se de aurepas" ele disse;=Monsieur le "omte de aurepas" o rei convocou-o para receber

seus bons consel$os" e o sen$or est% pensando apenas em mantersua prpria autoridade. 8pondo-se Y min$a visita ao monarca" osen$or est% colocando a monar+uia em perigo" pois apenas ten$oum tempo limitado para conceder Y 4ran@a" e este tempo acabou"n!o voltarei a ser visto a+ui at' +ue três gera@Tes consecutivasesteLam no tmulo. Disse Y rain$a tudo +ue me #oi permitido dizer-l$e& min$as revela@Tes ao rei teriam sido mais completas&

in#elizmente" o sen$or se interpZs entre sua maLestade e mim. adaterei a reprovar a mim mesmo +uando uma $orrenda anar+uiadevastar toda a 4ran@a. )uanto a essas calamidades" o sen$or n!oir% vê-las" mas o #ato de tê-las propiciado constituir% um memorialsu#iciente de sua pessoa... !o espere $omenagens daposteridade" ministro #r(volo e incapaz< 8 sen$or estar% entre oscausadores da ru(na dos imp'rios.>\ =9ps dizer tudo isto de um s #Zlego" *aint Germain camin$ouem dire@!o Y porta" #ec$ou-a e desapareceu>" escreve madame

dC9d$'mar. =Nodos os es#or@os para encontrar o conde #oram emv!o.>



a li@!o ' aprendida com sabedoria e a duras penas; umal+uimista de etrema pro#iciência" at' mesmo o iniciado doss'culos" com a mel$or das inten@Tes e a solu@!o pra problemasglobais e a ascens!o e decl(nio das na@Tes" deve submeter-se ao

livre-arb(trio dos mortais. le pode aconsel$ar" mas n!o comandar&e" +uando ignorado" ' obrigado a retirar-se. Monsieur de *aint Germain continuou a escrever cartas Y rain$aalertando-a da ru(na iminente" mas +uando a crise c$egou a umdeterminado ponto" ele n!o pZde #azer mais nada para deter a ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]\ Monsieur de aurepas morreu em 17F1" sete anos e meio antes da +ueda da[astil$a" #im simblico do ancien re'ime. 9 $istria recorda-o como a+uele +uedissuadiu Ou(s AV/ de instituir re#ormas +ue poderiam ter impedido a5evolu@!o e permitido Y 4ran@a evitar o 5einado do Nerror" passando com

suavidade da monar+uia para a repblica.

JJ

revolu@!o +ue vin$a sendo #orLada desde a morte do estadistamestre" Ou(s A/V. uitos anos depois" pouco antes de irromper a tempestade"*aint Germain encontrou madame dC9d$'mar mais uma vez" nasprimeiras $oras da man$!" em uma capela em *colets# 2aris. lepro#etizou o #im do rei e da rain$a" a#irmando ser tarde demais parasalva-los. *egue-se o registro do di%logo" #eito por madamedC9d$'mar;

- 8 +ue eu l$e disse" e tamb'm Y rain$a? )ue monsieur deaurepas poria tudo a perder" transigindo em ecesso. u #ui:assandra" ou um pro#eta do mal. agora" +ual a sua opini!o?

- 9$" conde" sua sabedoria ser% intil. - adame" a+uele +ue semeia ventos col$e tempestades. Resusassim #alou no vangel$o" talvez n!o diante de mim" mas de todomodo suas palavras permanecem escritas" e as pessoas poderiam

ter-se bene#iciado com as min$as. - ovamente< – disse" tentando sorrir" mas ele" sem atentar paramin$a eclama@!o" #alou;

- screvi para a sen$ora" nada posso fa&er# minhas mos estoatadas por al'o mais forte do que eu mesmo. istem momentosem +ue a retirada ' imposs(vel" e outros em +ue le se pronuncia ea senten@a ' eecutada. %+s estamos entrando em um per,odoassim. - 8 send$or vai ver a rain$a?

- !o" ela est% condenada. - :ondenada< 9 +uê?



- W morte< 9$" desta vez n!o consegui conter um grito" pus-me de p'"repelindo o conde com min$as m!os e dizendo" com a voz trêmula;

- 9$" o sen$or tamb'm< 8 sen$or< :omo" o sen$or tamb'm<

- *im" eu... eu" como :azotte. - 8 sen$or sabe... - :oisas de +ue a sen$ora nem mesmo suspeita. Volte aopal%cio" v% e diga Y rain$a para tomar cuidado" pois este dia ser-l$e-% #atal& eiste uma conspira@!o" planeLa-se o assassinato. - 8 sen$or me enc$e de $orror" mas o conde dCstaingassegurou...

J3

- le #icar% aterrorizado" e ir% esconder-se. - as monsieur de Oa#ayette... - Hm bal!o levado pelo vento< esse momento est!o decidindo o+ue #ar!o com ele" se ele ser% instrumento ou v(tima& ao meio-diatudo estar% decidido. - Monsieur – #alei –" o sen$or poderia prestar servi@osinestim%veis aos nossos soberanos" se +uisesse. - se eu n!o puder?

- :omo?

- *im" e se eu n!o puder? 9c$ei +ue n!o deveria ser ouvido. 9$ora do repouso passou" e os decretos da 2rovidência devem sercumpridos. - m palavras simples" o +ue eles +uerem? - 9 ru(na completa dos [ourbons& eles ir!o bani-los dos tronos+ue ocupam e" em menos de um s'culo" ir!o retornar Y condi@!o desimples indiv(duos" em seus di#erentes ramos. - a 4ran@a?

- 5eino" repblica" imp'rio" governos mistos" atormentada"

agitada" dilacerada& dos tiranos espertos ela passar% Ys m!os deambiciosos sem m'rito. la ser% dividida" repartida" cindida empeda@os& e n!o estou usando pleonasmos" os tempos vindourostrar!o a derrocada do imp'rio& o orgul$o sacudir% ou abolir% asdistin@Tes" n!o por virtude" mas por vaidade" e ser% a vaidade +ueos #ar% voltar a elas. 8s #ranceses" semel$antes a crian@asbrincando com algumas e estilingues" brincar!o com t(tulos"$onrarias" condecora@Tes& tudo ser% um brin+uedo para eles" at' ouni#orme da Guarda acional& os gananciosos devorar!o as

#inan@as. 8 d'#icit atual ' de cerca de cin+enta mil$Tes" em nomedo +ual est% sendo #eita a 5evolu@!o. [em< *ob a ditadura dos



#ilantropos" dos retricos" dos bem-#alantes" a d(vida do stadoultrapassar% v%rios mil$ares de mil$Tes<

le de despediu de madame dC9d$'mar com as seguintes palavras;

=Desempen$arei meu papel mais uma vez e irei deia-la. Nen$ouma viagem at' a *u'cia& um grande crime est% sendo ma+uinado

J,

na+uele pa(s" e vou impedi-lo. *ua maLestade Gustavo /// meinteressa" ele vale mais do +ue a sua reputa@!o.>\ deiando a pe+uena capela" o omem 2rodigioso desapareceu<

9 criada de con#ian@a de madame dC9d$'mar" +ue permanecia Yporta da igreLa" n!o viu passar ningu'm. Madame dC9d$'mar" aturdida com as palavras de *aintGermain" permaneceu na capela e resolveu n!o alertar a rain$ana+uele dia" mas aguardar at' o #inal da semana. as ent!o L% eratarde demais. 9 pro#ecia de *aint Germain cumpriu-se em todos os seussurpreendentes detal$es. Madame dC9d$'mar voltou a vê-lo na2lace de la 5'volution" em 1E de outubro de 173" na decapita@!ode aria 9ntonieta. 8 estre esteve com ela no #im" assim comoestivera com ela desde o come@o" zelando pela soberana desde o

momento em +ue ela c$egara Y 4ran@a" proveniente da Mustria"para tornar-se a rain$a #rancesa mal#adada.\\ m seguida *aint Germain apoiou apole!o" em uma ltimatentativa de estabelecer os stados Hnidos da uropa& o 2etit:aporal aceitou o poder de *aint Germain" mas n!o seusconsel$os" procurando utiliza-los em proveito prprio" indo al'm dasinstru@Tes do estre – e ent!o *aint Germain retirou-se" como L%estava acostumado" deiando o ambicioso e temer%rio apole!ocom sua Xaterloo.

2ara *aint Germain" este #oi o golpe de misericrdia. *uaoportunidade para evitar a retribui@!o devida a uma era $aviapassado. 9ssim" o =ensageiro (stico> deiou a uropa. 9 partirda(" at' seu retorno" em 1F1" a nica voz ldo destino +ue ocontinente iria ouvir ou considerar seria a do :arma.

)uando apole!o ainda era uma crian@a" 4ranz Gr^##er lembra-se das palavras do conde; ... =S preciso ter estudado nas pirPmidescomo eu estudei. 9o termo deste s'culo" desaparecerei da uropae dirigir-me-ei

]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]



\ Gustavo /// da *u'cia" monarca cuLo reinado tornou-se con$ecido como o/luminismo sueco" introduziu re#ormas tais como o livre com'rcio e a liberdadede imprensa" #ortalecendo ao mesmo tempo a monar+uia. a atmos#era criadapor uma conspira@!o aristocr%tica contra ele" o rei #oi mortalmente #erido porum tiro em mar@o de 17J.

\\ D'cima seta e ltima #il$a do imperador do sacro /mp'rio 5omano"4rancisco / e aria N$eresa" aria 9ntonieta desposou Ou(s AV/ em bodas deconveniência entre os absburgos e os [ourbons" em 1770.

J

para a regi!o dos imalaias. 5epousaria& preciso de repouso.atamente da+ui a oitanta e cinto anos" as pessoas pousar!onovamente os ol$os em mim. 9deus" eu os amo.>\

9 reLei@!o a *aint Germain pelas cabe@as coroadas da uropa#ê-lo partir do mundo vis(vel. as palavras da lamenta@!o de Resuspoderiam per#eitamente ter sido suas; =8$" Rerusal'm" Rerusal'm"tu +ue mataste os pro#etas" apedreLastes a+ueles +ue te #ormaenviados" +uantas vezes +uis eu aLuntar os teus #il$os" como agalin$a aLunta os seus pintos debaio das asas" e tu n!o +uiseste<> le mesmo a#irma; =*empre ' assim conosco" povo verdadeiro&os impostores s!o bem-vindos" mas #ora com todo a+uele +uea#irmar +ue isto vai passar<> m sua dedica@!o Y causa da liberdade do mundo" *aint

Germain trabal$ava diligentemente em inmeras #rentes. =!oconseguindo assegurar a aten@!o da corte de 4ran@a e de outrascabe@as coroadas da uropa>" disse ele" atrav's de seuensageiro do s'culo AA" ar6 O. 2rop$et" =voltei-me para oaper#ei@oamento da $umanidade em geral" e recon$eci eistiremmuitos +ue" #amintos e sedentos de integridade" seriam de #atopreenc$idos com o conceito de uma Hni!o per#eita" +ue osinspiraria a dominar o ovo undo e a criar uma Hni!o entre osestados soberanos. 9ssim" os stados Hnidos nasceram como um

#il$o de meu cora@!o" e a 5evolu@!o 9mericana constituiu o meiode promover a liberdade em toda a sua glria" mani#estando-se deleste a oeste.> esmo antes do colapso na 4ran@a" *aint Germain L% sededicava Y #orma@!o de uma uni!o mais per#eita das Nreze:olZnias. De acordo com a tradi@!o" no dia , de Lul$o de 177E" elein#luenciou um dos signat%rios da Declara@!o da /ndependência"+ue pro#eriu um discurso apaionado" incentivando os patriotas;=9ssinem a+uele documento<>



m uma reuni!o em :ambridge" assac$usetts" ele" =omisterioso e vel$o pro#essor>" inspirou a cria@!o da bandeira. 9olongo da ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]\ Ver /. :ooper-8a6ley" The "omte de St. Germain- The Secret of in's

_Oondres; N$e N$eosop$ical 2ublis$ing ouse Oimited" 11J`" pp. 1"J7-J" 3E-3F" ,J" ,3" 0-J" EE-E7" 7J-73" F7-1" " 1,,-1,. Dispon(vel na *ummitHniversity 2ress.

JE

5evolu@!o" ele protegeu o general George Xas$ington e" c$egadoo momento" ungiu o estre a@om como primeiro presidente dosstados Hnidos da 9m'rica.

4iel Y sua palavra" *aint Germain reapareceu em #ins do s'culoA/A para auiliar os estres . _l orya`" B.. _Boot oomi`" e*erapis [ey na #unda@!o da *ociedade Neos#ica. a d'cada de30" *aint Germain entrou em contato com Guy e dna [allard edeu-l$es as inicia@Tes e revela@Tes" por eles registradas nos livrosMist*rios /es0elados# a 1resen2a M3'ica e os /iscursos do eusou. m 1F" o estre 9scenso l orya" em nome de *aintGermain" #undou" atrav's de ar6 O. 2rop$et" N$e *ummit

Oig$t$ouse em Xas$ington" D.:." para continuar a publica@!o dosnsinamentos dos estres 9scensos e manter contato semanalcom seus disc(pulos em todo o mundo atrav's de cartas c$amadas2'rolas de *abedoria. *ob os ausp(cios de N$e *ummit Oig$t$ouse" *aint Germainpatrocinou em seguida a 4raternidade dos Guardi!es da :$ama"o#erecendo li@Tes graduadas sobre lei csmica Y+ueles +uedeseLassem Luntar-se a ele" guardando a :$ama da Vida para a$umanidade. *aint Germain ditou os studos sobre Alquimia em1EJ. studos 4ntermedi3rios Sobre Alquimia #oi apresentada peloestre como uma transi@!o entre os dois primeiros" en+uanto +ue

A Alquimia da 1ala0ra representa a sua tutela sobre as nossasalmas" atrav's de revela@Tes e interpreta@Tes comunicadas duranteos ltimos J anos de nosso servi@o Luntos. *aint Germain" como ele mesmo recon$ece" nunca abandonousua atividade nos bastidores para contatar com almas de luz" n!oapenas na uropa e na 9m'rica" mas em todo o mundo. *aintGermain envida es#or@os incessantes para impedir a NerceiraGuerra undial" o $olocausto" as previsTes terr(veis de

ostradamus" os perigos da pro#ecia de 4%tima e uma s'rie demales +ue batem Ys portas das na@Tes" cuLo ribombar #az lembrar a



vis!o de Resus para esses tempos #inais" registrada nos vangel$ose no 9pocalipse. *e os capit!es e os reis" os poderosos e os #racos têm ignoradoesse porta-voz da liberdade no mundo – esse al+uimista do #ogo

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sagrado por ecelência –" os guardi!es da c$ama da liberdade emtodas as na@Tes insistem em n!o es+uece-lo. m determinado ponto de sua carreira" perdendo a #' nasclasses dominantes e em +ual+uer capacidade +ue porventura elaspudessem ter para modi#icar o rumo da $istria" ouviu-se *aintGermain eclamar; =8$" dêem-me dez mil #aineiras" capazes deentregarem-se #ielmente Y causa< :om elas l$es mostrarei comomodi#icar o mundo com a Verdade Divina.> assim #oi... 9trav's de pessoas simples" +ue o *en$or e

9bra$am Oincoln tamb'm amavam" a miss!o de *aint Germain depromover a liberdade individual" a paz e a ilumina@!o na terra"continua a todo vapor e sem paralelos na $istria da $umanidade.le apresenta uma mensagem e um movimento mundial" origin%riodo povo. le c$ama a este movimento sua Revolução iminente daConsciência Superior! Nodos os amantes da liberdade na terra" todos os esp(ritos

estimulados pela c$ama da liberdade merecem con$ecer seu nome"estabelecer contato com seu cora@!o" estudar suas obras e apoiarsua causa – +ue ' a causa de todos os povos do planeta Nerra. :om tal propsito" este pe+ueno livro" A Alquimia de SaintGermain# ' apresentado ao mundo com a maior alegria neste Diade 9@!o de Gra@as de 1F. Deus seLa louvadoi por enviar-nos o amado *aint Germain paralibertar nossos cora@Ties cativos" em nome de Resus<

Elizabeth Clare Prophet

JF de novembro de 1F5etiro do 5oyal Neton=onde meu cora@!o est%>ontana" H9

Nrec$o do livro;



Saint Germain# A alquimia de Saint Germain 56transcrito por7 Mar8 !.1rophet# li&abeth "lare 1rophet9 tradu2o de Tere&inha :atistados Santos ; <=> edi. ; io de ?aneiro- %o0a ra# @B

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ELIZABETH C. PROPHET Saint Germain O Homem Prodigioso Da Europa 15p