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Revista do Centro de Formação Francisco de Holanda
Sede: Escola Secundária Francisco de Holanda,
Alameda Dr. Alfredo Pimenta / 4814-528 Guimarães
Telefone 253 513 073; fax 253 519 016;
e-mail: [email protected]
URL: http://www.cffh.pt
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ÍndiceEditorial -------------------------------------------------------------------------------------------- 11
Jorge do Nascimento Pereira da Silva
ELOS do C.F.F.H.
Organigrama do Centro de Formação ---------------------------------------------------------- 12
O Centro de Formação Francisco de Holanda em números --------------------------------- 14
Avaliação Interna do CFFH – 2005---------------------------------------------------------------- 19Plano de Formação para 2006-------------------------------------------------------------------- 43
Reordenamento da rede escolar das Escolas Associadas ------------------------------------ 55
Os Centros de Formação de Associação de Escolas em Rede ------------------------------- 57
Jorge do Nascimento Pereira da Silva
Os Directores dos CFAE’S do Norte em reuniões de trabalho ------------------------------- 59
Jorge do Nascimento Pereira da Silva
Seminários realizados pelo Centro de Formação Francisco de Holanda ------------------ 60
Elos Noticiosos
Seminário - “Professor-Profissão de risco?” ------------------------------------------------- 63
Seminário sobre o Novo Modelo de Avaliação de Desempenho e a importância da forma-
ção do pessoal não docente ---------------------------------------------------------------------- 65
VII Congresso dos CFAE’ S ------------------------------------------------------------------------ 65
O Dia-a-dia do Pessoal não Docente na Escola Pública: constrangimentos, conflitos,
interesses, soluções… ----------------------------------------------------------------------------- 66
Multimédia Interactiva na Sala de Aula ------------------------------------------------------- 67
Escola Profissional Cenatex assegura continuidade do “Moda Guimarães” -------------- 67
Novas escolas associadas do Centro de Formação Francisco de Holanda: ---------------- 69
Colégio do Ave ------------------------------------------------------------------------------------- 69
Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa ----------------------------------------------- 69
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Formação para assistentes de acção educativa da Câmara Municipal de Guimarães: Pro-
grama Foral -----------------------------------------------------------------------------------------70
II Colóquio: O Contributo da Autarquia na Implementação de Práticas Curriculares
Diversificadas nas Escolas do 1º Ciclo -----------------------------------------------------------71Luís Rodrigues
Breves-------------------------------------------------------------------------------------------------72
À descoberta da Cidade Berço -------------------------------------------------------------------72
Concurso de Reisadas 2005 -----------------------------------------------------------------------73
Associação de Solidariedade Social dos Professores ASSP -----------------------------------74
Alberto Guedes
Elos Educativos
Como resolver os problemas de abandono escolar, do insucesso na Matemática, no Por-
tuguês, na Física… sem mezinhas ---------------------------------------------------------------77Alfredo Magalhães
Ensino Profissional --------------------------------------------------------------------------------78João Silva Pereira
Pedagogia em actividade ou actividade na pedagogia? -------------------------------------81Rosa Duarte
A Formação Contínua de Professores: do que foi e é ao que pode e deve ser ----------83Victorino Costa
A escola que queremos: A Escola que educa ou que ocupa? -------------------------------- 85Margarida Leça
A Escola - espaço de Educação para a saúde -------------------------------------------------- 86Sérgio Vilaça
Modalidades do Pré-Escolar - Pública estatal versus privada solidária: Que papel na
expansão da educação pré-escolar? -------------------------------------------------------------88Patrícia Freitas
O Inglês no 1º ciclo - Qual o papel dos agrupamentos? --------------------------------------92
Maria Teresa Portal Guimarães de OliveiraECAE de Guimarães/ Vizela - Quem somos? --------------------------------------------------- 95Helena Soeiro
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Educação Rodoviária - uma Acção Educativa de longo alcance ---------------------------- 96
Ana Paula Lopes e Ana Maria Jacinto
Certificação de competências adquiridas ao longo da vida --------------------------------- 99
Joana CostaRecta Final - Uma experiência a repetir ------------------------------------------------------ 101
Escola Cisave
Da biblioteca para todas as escola do Agrupamento… com amor, empenho e inovação
pedagógica -----------------------------------------------------------------------------------------103
Teresa Clara de Aragão Castelo Branco
Biblioteca, para que te quero? -----------------------------------------------------------------104
Maria Filomena Rocha Alves
O SABE e a Rede de Bibliotecas Escolares ---------------------------------------------------- 105
Ivone Gonçalves
EB 2, 3 de S. João de Ponte - uma década de vida…um pavilhão gimnodesportivo ----108
Adelina Paula Mendes Pinto
A Mundivivência do Professor Português no século XXI -------------------------------------111
Albino Baptista
A importância da formação do pessoal não docente na reforma da administração pública - 112Fernando Carneiro
Como orientar um trabalho de pesquisa - um auxiliar para os docentes ---------------- 113
Benedita Ferreira, Fernanda Carvalho e Rosa Barros
Quod nomen? Qui projectus? --------------------------------------------------------------------117
Regina Paula
Desafios -------------------------------------------------------------------------------------------- 119Eduardo Balinha
Experiência na 1ª pessoa ------------------------------------------------------------------------ 122
Maria Teresa Portal Guimarães de Oliveira
Autarquia e Educação ---------------------------------------------------------------------------- 125
Francisca Abreu
Um museu com professores ou professores no Museu? ------------------------------------- 127
Isabel Maria Fernandes
O Paço dos Duques como espaço de formação -----------------------------------------------128
Filomena Oliveira
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A Sociedade Martins Sarmento e o fomento do ensino em Guimarães no final do século XIX -- 131
António Amaro das Neves
“Tudo o que vale a pena fazer, vale a pena fazer bem feito” ----------------------------137
Luís Rodrigues
O Associativismo Vimaranense de 1820 a 1939 -----------------------------------------------140
Fernando Capela Miguel
Penha: Retrospectiva Iconográfica da Sacralização da Montanha -------------------------147
Escola Cisave
Reflexões Educativas
Educação para a cidadania ----------------------------------------------------------------------151
Francisco Teixeira
Educação, territorialização e burocracia -----------------------------------------------------161
Joaquim Machado e João Formosinho
O Projecto Curricular de Turma e a Diversidade Cultural - uma simbiose de estudos -167
Isabel Carvalho Viana e Sílvia Castro Cardoso
Liderança Escolar e mudança Educativa ------------------------------------------------------179
Adelina Paula Mendes Pinto
Lógicas e sentidos da construção e gestão curriculares na Escola Básica Portuguesa:
fragmentos de um estudo empírico sócio-político -------------------------------------------185
Henrique Ramalho
Ética e formação dos responsáveis pela governação das escolas --------------------------193Helena Sousa
A Educação/ Formação no espaço europeu num cenário de globalização ---------------201
António S. Fortunato de Boaventura
Os Professores e os outros: práticas na/da diferença no cotidiano escolar -------------227
Anelice Ribetto
O Conceito de Alfabetizado - uma viagem na “máquina do tempo” ----------------------233Ana Tereza Braga Tavares de Araújo
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Centro de integração de serviços para a Infância de Briteiros (CISIB)- Uma ideia, uma
fragmentação e uma prática -------------------------------------------------------------------- 241
Adelino Oliveira
Algumas reflexões sobre Educação Matemática no 1º Ciclo ------------------------------- 247Ana Cláudia Silva Sá Morais Oliveira
Escolas Básicas do 1º Ciclo - Síntese de uma evolução do discurso político - institucional
estruturador da escola do 1º Ciclo em Portugal ---------------------------------------------255
Fernanda Araújo
ELOS na Formação de Professores Centros de Formação: organizações viáveis? ------------------------------------------------- 273
Nuno Lameiras
Os CFAES, a reorganização dos recursos endógenos e a participação no desenvolvimento
de dinâmicas locais - Contributos para uma reflexão -------------------------------------- 275
Luísa Campos
Modernizar a educação e formação: uma contribuição essencial para a prosperidade e
coesão social na Europa ------------------------------------------------------------------------- 277
Maria Isabel Reis
A Formação Contínua… Que rumos? Que paragens? -----------------------------------------282
Maria José Areal e Carla Aires Alves
A (não) transformação em formação ---------------------------------------------------------- 284
António Canhão
Diz-me como foste avaliado, dir-te-ei como avaliarás! As práticas de avaliação no con-texto da formação contínua de professores -------------------------------------------------- 287
Eusébio André Machado
Formação para os Novos Programas do Ensino Secundário ano lectivo de 2005/ 2006 ------ 291
Jorge do Nascimento Pereira da Silva
Uma Acção de Formação na Ilha da Madeira ------------------------------------------------- 294
Fátima Gonçalves
Formação para opositores a Concurso de Chefes de Serviços de Administração Escolar -------- 296
Angelina Vidal de Sousa Carvalho
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Acções de Formação para os Novos Programas do Ensino Secundário - Um balanço da
Colaboração entre a DGIDC e os CFAE ---------------------------------------------------------298
Luís Pereira dos Santos
Diferentes olhares sobre o Centro de Formação Francisco de HolandaA Voz dos Consultores ----------------------------------------------------------------------------303
A Voz de Formadores e de Formandos----------------------------------------------------------310
ELOS Tecnológicos
Recursos Educativos Digitais --------------------------------------------------------------------335
António Carvalho Rodrigues
Os elementos scripto no design para a web --------------------------------------------------341
Célio Marques
Quadros Interactivos Multimédia na Educação - Smart Board -----------------------------357
José Carlos Pereira da Silva
ELOS LITERÁRIOS
Literatura asséptica: o triunfo da ode pessoana --------------------------------------------365
Carlos Machado
Luz auricular --------------------------------------------------------------------------------------369
Carlos Poças Falcão
O escritor da objectividade e do Sentimento de Fraternidade --------------------------375
Albino BaptistaTeatro Popular Mirandês: textos, autores e representações -------------------------------377
António Bárbolo Alves
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FICHA TÉCNICA
DIRECTOR Jorge do Nascimento Pereira da Silva
COORDENAÇÃO Jorge do Nascimento Pereira da Silva
Cristina Duarte
CONSELHO CIENTÍFICO Almerindo Janela Afonso – Universidade do Minho
Carlinda Leite – Universidade do Porto
Fernando Ribeiro Gonçalves – Universidade do Algarve
José Augusto Pacheco – Universidade do Minho
Manuela Esteves – Universidade de Lisboa
CONSELHO R EDACTORIAL Jorge do Nascimento Pereira da Silva
Cristina Duarte
Francisco Teixeira
Agostinho Ferreira
Maximiano Simães
António Oliveira SousaAlbino Baptista
MONTAGEM GRÁFICA Agostinho Ferreira
António Sousa
CAPA Salgado Almeida
Agostinho Ferreira
R EVISÃO Maximiano Simães
Agostinho Ferreira
Albino Baptista
António Oliveira Sousa
João Silva Pereira
Luísa San Roman
Helena GonçalvesCristina Duarte
CARTOONS Viana Paredes
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PROPRIEDADE Centro de Formação Francisco de Holanda
Escola Secundária Francisco de Holanda
Alameda Dr. Alfredo Pimenta / 4814-528 Guimarães
e-mail: [email protected]
www.cffh.pt
DEPÓSITO LEGAL 75362/94
ISBN 972-96465
IMPRESSÃO Gráfica Covense, Lda.Polvoreira - 4800 Guimarães
NÚMERO Revista ELO 13 / Dezembro de 2005
TIRAGEM 500 exemplares
APOIOS Programa PRODEP III
As opiniões expressas nesta publicação são da responsabilidade dos autores
e não reflectem necessariamente a opinião ou orientação do CFFH
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Editorial
Jorge do Nascimento Pereira da Silva
Director do CFFH
E vão 13! Treze números da revista Elo!Treze anos de existência dos CFAE´S!Está já enraizada uma cultura de partilha de esforços e de projectos.Esta revista é um exemplo, que o confirma.Conheço projectos comuns, fruto de trabalho colectivo, cuja constru-ção assenta no confluir de vontades, de conhecimentos, de troca deexperiências. “O sonho comanda a vida”, promove a acção.Conheço projectos que são oportunidade de acesso ao conhecimento,que enfatizam o êxito colectivo, que elevam a auto-estima e a auto-
confiança, que desenvolvem a interacção. Esta revista pretende serisso mesmo – um projecto colectivo, a interacção de vontades, num
espaço de construção da profissionalidade docente. Vivem-se tempos difíceis.A classe docente está dominada por sentimentos de revolta, de pessimismo, de desilusão. Asreformas feitas por despacho, sem levar em conta as condições objectivas das escolas redundamem fracassos e provocam grande desgaste profissional.A desvalorização do trabalho docente e a funcionarização da profissão têm gerado desgaste psi-cológico, revolta, um nível elevado de ansiedade, uma postura de fuga e de descrença total. Éurgente que os professores trabalhem por prazer e não por coação. O trabalho por prazer não se
contabiliza.É urgente que a escola seja, o “campo onde se semeia a esperança de uma nova ordem, de umnovo mundo”(1). Esta revista é o resultado de diversos contributos singulares, que dão sentido aum colectivo que vive empenhadamente a sua profissão.Esta revista espelha o combate à inércia e à descrença. Assume a crença num projecto – Centrode Formação Francisco de Holanda - enquanto associação de escolas de todos os níveis e sectoresde ensino do concelho de Guimarães. Este Elo assume-se como um plural dinâmico e, ao mesmotempo, integrador das diversas temáticas tratadas e dos diversos autores/actores envolvidos.Espelha as actividades do CFFH, no ano de 2005, em termos formativos, educativos e associati-
vos. Mas está para além do espaço e do tempo deste Centro.Não vejo a educação nem a formação como realidades estáticas.Todos os profissionais e também os da educação ganham se reflectirem sobre o seu estatuto esobre o seu desempenho profissional. A reflexão partilhada leva a corrigir trajectórias e práticas.A procura da excelência é uma tarefa de todos os dias e de todas as sociedades. É necessário queas escolas espelhem essa procura ao nível da educação da aprendizagem e da formação. OsCFAE´S devem ser um elemento implicador nessa procura.A revista Elo pretende, assim, dar “a vez” e “a voz” às escolas e a quem nelas trabalha, divul-gando as boas práticas, as reflexões e as opiniões dos educadores, professores e demais actores
educativos. Além disso, pretende ser um Elo agregado de todas as instituições locais, que sededicam à formação, à educação e à cultura.
1 Alves, Matias (2005). Os professores não têm futuro. Correio da Educação, nº 229, 12 de Setembro de 2005
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ORGANIGRAMA DO CENTRO DE FORMAÇÃO FRANCISCO DE HOLANDA(2005/2006)
COMISSÃO PEDAG GICA Dr. Jorge Nascimento Silva; Dr. Alfredo Duarte Faria Magalhães; Dr. José Augusto Araújo; Dra. Iris ManuelaAbrantes Cleto; Dra. Lucinda Palhares; Dr. Silvério Silva; Dr. José Armindo Pinheiro; Dra. Maria José Duarte;Dr. Manuel Alves Barbosa; Dr. Manuel Joaquim Gonçalves Teixeira; Dr. Mário António Oliveira Rodrigues; D.Rosa Leal; Dr. Sérgio Vaz; Dra. Arlete Maria Milhão; Dra. Maria Helena Soeiro; Dra. Adelina Paula Pinto
SECÇÃO DE RECURSOS
Dr. Jorge do Nascimento Silva; Dr.Alfredo Magalhães; Dr. Sérgio Vaz, Dra.Maria José Duarte, Engº. José CarlosPereira da Silva, Dr. Cristina Duarte
SECÇÃO DE ACOMPANHAMENTOPEDAGÓGICO
Dr. Jorge do Nascimento Silva; Dr.Alfredo Magalhães; Dr. José AugustoAraújo; Dr. Manuel Alves Barbosa;Dra. Adelina Paula Pinto; Dra.Lucinda Palhares
CONSELHO DE ACOMPANHAMENTODA GESTÃO ADMINISTRATIVO-
-FINANCEIRADr. Manuel Carvalho da Mota, D.Angelina Carvalho, Dr. Jorge do
Nascimento Silva
DIRECTOR
Dr. Jorge doNascimento Silva
CONSULTORA DEFORMAÇÃO
Dra. Adelina Paula PintoSECRETARIADO
Marta Mota; Sónia Alves
ASSESSORIAS
ÁREA PEDAGÓGICADra. Cristina Duarte
ÁREA TECNICO-FINANCEIRADra. Maria Alice Campelos
ÁREA TÉCNICO-INFORMÁTICAEng.º José Carlos Pereira da Silva
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Revista EloPublicação de
Actas
Pub. de Trab.de Acções de
FormaçãoExpoform
Seminários/Encontros
Fóruns/MostrasPedagógicas
Elo Online ePágina daInternet
Dr. Jorge doNascimentoSilva
Dr. Jorge doNascimentoSilva
Dr. Jorge doNascimento Silva
Dr. Jorge doNascimento Silva
Dr. Jorge doNascimento Silva
Dr. Jorge doNascimento Silva
Dra. Adelina
Paula Pinto
Dra. Adelina
Pinto
Dr. Íris Manuela
Abrantes CletoDr. Silvério Silva
Doutor José Augusto
Pacheco
Dr. Mário
RodriguesDr. TeresaPortal
Dra. CristinaDuarte
Dr. José PinheiroDr. AgostinhoFerreira
Dr. Alfredo MagalhãesEng.º José CarlosPereira da Silva
Dra. CristinaDuarte
Dr. AgostinhoFerreira
Engº. José CarlosPereira da Silva
Dr. Joaquim SalgadoAlmeida
Dra. Adelina Paula PintoDra. AdelinaPinto
Dr. AgostinhoFerreira
Dr. MaximianoSimães
Dra. AdelinaPinto
Dr. António AdelinoSousa
Dr. Manuel AlvesBarbosa
Doutor FranciscoTeixeira
Dr. MaximianoSimães
Dr. AlbinoBaptista
Dra. CristinaDuarte
Dr. José Augusto AraújoDra. CristinaDuarte
Dr. AlbinoBaptista
Dr. AntónioAdelino Sousa
Dr. ManuelJoaquimGonçalvesTeixeira
Dra. Maria José Duarte
DoutorFranciscoTeixeira
Formadores dasdiversas acçõesde formação
Dr. Mário Rodrigues
Dr. AntónioAdelino Sousa
Dra. Helena Soeiro
Dr. JoaquimSalgado Almeida
Dra. Cristina Duarte
Dr. Agostinho Ferreira
Dr. Maximiano Simães
Dr. António AdelinoSousa
Dra. Alice Campelos
SECÇÃO DE INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO(Dr. Manuel Alves Barbosa; Dr. José Augusto Araújo; Dr. Silvério Silva)
Grupos de Trabalho
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Quadro síntese da Formação para Pessoal Não Docente realizada de1998 a 2005 no Centro de Formação Francisco de Holanda
Anos Áreas Modalidades Categorias
M N O P Q CF MF OF S
n . º
d e a c ç õ e s
E n c .
d e C o o r d .
d o P .
A . A . E
A u x i l i a r d e A c ç ã o
E d u c a t i v a
A s s i s t e n t e d e A c ç ã o
E d u c a t i v a
C o z i n h e i r o P r i n c i p a l
1998 1 1 1 3 3 42
1999 1 1 1 3 3 45
2000 3 3 1 7 7 2 94
2001 4 1 1 5 1 6 116
2002 3 1 1 5 5 125
2003 5 2 1 1 9 9 9 222
2004 5 2 1 1 9 9 14 204
2005 2 5 3 2 12 12 5 107 1
TOTAIS 24 12 9 2 7 35 18 0 1 54 30 955 1 0
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Fonte: Arquivo do Centro de Formação Francisco
ÁREAS: M - Relação Pedagógica e Relações Humanas; N - Desenvolvimento organizacional; O -Gestão e Administração Escolar;
P - Áreas Específicas da Actividade Profissional; Q - Tecnologias de Informação e ComunicaçãoJorge do Nascimento Pereira da Silva
Categorias
C o z i n h e i r o
C h e f e d o s S e r v i ç o s
d e A d m .
E s c o l a r
A s s i s t e n t e d e A d m .
E s c o l a r E s p e c i a l i s t a
A s s i s t e n t e d e A d m .
E s c o l a r P r i n c i p a l
A s s i s t e n t e d e A d m .
E s c o l a r
T é c n i c o P r o f i s s i o n a l
d e 1 . ª
C l a s s e
T é c n i c o P r o f i s s i o n a l
d e 2 . ª
C l a s s e
T é c n i c o P r o f i s s i o n a l
E s p e c i a l i s t a
T é c n i c o P r o f i s s i o n a l
E s p e c i a l i s t a
P r i n c i p a l
T é c n i c o P r o f i s s i o n a l
P r i n c i p a l
T é c n i c o S u p e r i o r d e
1 . ª
C l a s s e
T é c n i c o S u p e r i o r d e
2 . ª
C l a s s e
T é c n i c o S u p e r i o r
P r i n c i p a l
N . º
T o t a l P N D
V o l u m e d e f o r m a ç ã o
21 63 1050
20 65 1010
50 1 1 148 3510
1 13 130 4662
5 1 131 3510
231 3750
218 6500
5 97 30 16 261 7920
5 1 97 0 139 0 1 1 0 1 16 0 0 1247 31912
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Avaliação Interna do Plano de Formação do CFFH referente ao ano de 2005
Índice
1. INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------------- 192. O PLANO DE FORMAÇÃO DE 2005 ------------------------------------------------------------------------- 21
2.1. Objectivos do Plano de Formação------------------------------------------------------------------ 212.2 O Plano de Formação em números ------------------------------------------------------------------ 242.3. Avaliação Global das acções de formação -------------------------------------------------------- 252.3.1. A Bolsa de Formadores----------------------------------------------------------------------------- 262.3.2. O Pessoal Docente---------------------------------------------------------------------------------- 272.3.3 O Pessoal Não Docente ----------------------------------------------------------------------------- 30
3. O OUTRO LADO DO PLANO--------------------------------------------------------------------------------- 333.1. Avaliação das acções não creditadas -------------------------------------------------------------- 333.1. 1. A formação informal ------------------------------------------------------------------------------ 333.1. 2. O Programa Foral ---------------------------------------------------------------------------------- 34
4. AVALIAÇÃO DAS ACÇÕES E PROJECTOS DESENVOLVIDOS.--------------------------------------------- 375. CONCLUSÕES------------------------------------------------------------------------------------------------- 40
1. INTRODUÇÃO
Em cumprimento do nº 2, do artigo 10º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores(RJFC) – Decreto –Lei n.º 207/96, de 2 de Novembro, que estipula que “ A entidade formadoradeve criar instrumentos de avaliação, proceder ao tratamento dos dados recolhidos e promover
a divulgação dos respectivos resultados”, apresentamos a Avaliação Interna do Plano deFormação do Centro de Formação Francisco de Holanda (CFFH), relativa ao Plano de Formação de2005.Do ponto de vista metodológico, utilizámos vários instrumentos de recolha de dados,
nomeadamente o inquérito por questionário, a análise de conteúdo das representações dosformandos, a análise dos produtos realizados e ainda de alguns contactos informais.De todos os instrumentos utilizados, o questionário constituiu a base primordial neste processoavaliativo e dele emergiram as variáveis aqui avaliadas. Saliente-se também a importância dasrepresentações dos formandos recolhidas na primeira sessão de cada acção, momento ondemanifestaram as expectativas face à formação, em paralelo com a análise de conteúdo dosrelatórios de avaliação da equipa formadora, bem como dos coordenadores de algumas acções.Nesta era da pós-modernidade, caracterizada por economias flexíveis, pelo paradoxo daglobalização (educação global versus identidade cultural), pelas certezas mortas (Hargreaves,
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1997)1 , o sentido da profissão docente está no centro de todas as atenções. Que tipo deprofessor se adapta e ajuda a construir as sociedades pós-modernas? Como é que o professor seinsere nos seus contextos de trabalho, em escolas modernas, muito estruturadas, extremamentebalcanizadas e complexas? Ainda segundo Hargreaves (1997)2, os desafios e as mudanças que os
professores e as escolas enfrentam não se confinam à educação, enraízam-se numa importantetransição sócio-histórica de um período de modernidade para a pós-modernidade.Esta questão do desenvolvimento profissional dos professores, nesta pós-modernidade, é decrucial importância pois, como refere Fullan e Hargreaves (2001:9)2 “A aprendizagem dos alunos(ou a ausência dela) está directamente relacionada com a aprendizagem que os professores
fazem (ou não) para se tornarem melhores.” Assim, mais que o sentido corporativista dedesenvolvimento de uma classe, é todo o sistema educativo que está em causa.A formação inicial e contínua de professores, em Portugal, não é facilitadora destas novas lógicasde aprendizagem permanente, de culturas colaborativas, de trabalho em equipa, não falandoainda no professor investigador ou no prático reflexivo de Schön. As nossas escolas são umconjunto heterogéneo de professores, com as mais diversas formações, oriundos das maisvariadas instituições de formação de professores. Para os diferentes níveis de ensino hádiferentes percepções do professor, bem visível na estrutura curricular dos cursos de formaçãode professores (baixa formação científica de educadores e professores do 1º ciclo até uma grandeformação científica do secundário, sendo o inverso a carga pedagógica). Não existe uma ligaçãoestreita entre a Universidade e as escolas, não há contactos formais, a Universidade não senteque deve responder às necessidades das escolas e estas “olham de lado”a Universidade, os
“teóricos”.Se a formação inicial levanta problemas, a formação contínua não os resolve. A ligação perversada necessidade de formação à subida na carreira (igual a escalão superior, vencimento superior)subverteu toda a lógica da formação contínua, da aprendizagem permanente, da adequação daformação aos contextos de trabalho. E que a Tutela não venha dizer que esta questão não temsido levantada frequentemente pelos CFAE’S.É neste contexto, ciente destas e de outras dificuldades e do papel que o CFFH podedesempenhar na melhoria da qualidade das aprendizagens nas nossas escolas, que foi
apresentado um Plano de Formação para 2005 e que é, neste momento, feita, a respectivaavaliação interna. A avaliação interna duma instituição deve servir objectivos formativos e formadores, numa lógicade melhoria de desempenho dos processos que lhe estão agregados. Assim, a avaliação interna doCentro de Formação Francisco de Holanda pretende contribuir para:
• Reajustar o CFFH às motivações dos seus actores educativos e das suas interacçõesformativas, assim como às especificidades dos Projectos Educativos das Escolas e dosAgrupamentos de Escolas Associadas, de forma a melhorar o seu desempenho;
1 HARGREAVES, A. (1997). Os Professores em tempo de mudança: O trabalho e a cultura dos
professores na idade pós-moderna. Lisboa: McGraw-Hill2 FULLAN, Michael & HARGREAVES, Andy (2001) Por que é que vale a pena mudar?
Currículo, Políticas e Práticas (Col.). Porto: Porto Editora.
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• Melhorar o funcionamento do CFFH, de forma a tornar-se organizacionalmente maisadequado à sua área de intervenção;
• Incentivar uma formação contínua, ao longo da vida, que leve a intervir natransformação das realidades educativas, de forma a facilitar e promover o sucesso
educativo e académico dos alunos e a qualidade das aprendizagens e da educação;• Desenvolver a ideia de que cada Centro de Formação de Associação de Escolas deve ser
uma realidade viva, actuante e um processo permanente de procura da sua identidade;• Fazer do Centro um Centro de Recursos da comunidade educativa, especialmente ao
serviço das escolas e dos seus recursos humanos, sem esquecer a própria comunidade emque se insere.
• Levar o Centro a dar respostas a três tipos de formação: a formação centrada na escola,a formação centrada no desenvolvimento profissional e pessoal e a formação centrada
nas necessidades do sistema;
2. O PLANO DE FORMAÇÃO DE 2005
2. 1. Obj ect iv os do Plano de For mação
O Plano de Formação de 2005 enquadrou-se nas linhas orientadoras definidas para o Projecto deFormação para o triénio 2005-2007, aprovado pela Comissão Pedagógica, no dia 12 de Julho de2004.Privilegiou-se, neste Plano, aliás na linha do Projecto de Formação para o triénio 2005/07, aformação em contexto, que assenta nas orientações de política de formação presentes nosprojectos educativos das escolas associadas.Este Plano pretende ser uma resposta, mesmo que incompleta, mas cada vez mais adequada, àsnecessidades e expectativas que decorrem das dinâmicas de inovação e mudança dasescolas/agrupamentos e daqueles que as servem.Em síntese, o Plano de Formação do Centro de Formação Francisco de Holanda de 2005 assentou,por um lado, nas necessidades de formação identificadas e assumidas pelas
escolas/agrupamentos através dos seus órgãos próprios (conselhos pedagógicos, departamentoscurriculares, conselhos de docentes, conselhos de turma…); por outro, nas necessidades deformação identificadas e manifestadas pelos professores e educadores e outros actoreseducativos no decurso e em consequência de processos formativos e no âmbito dasopiniões/conclusões manifestadas nos dispositivos de avaliação de Planos de Formaçãoanteriores; finalmente, nas prioridades da formação do sistema educativo.Nesta linha de pensamento, o Centro de Formação Francisco de Holanda assumir-se-á,preferencialmente, como um verdadeiro Centro de Recursos, imprescindível para fazer emergir
dinâmicas e políticas locais de formação e inovação adequadas às especificidades e àsidentidades de cada escola e agrupamento da área geográfica do Centro de Formação Franciscode Holanda e da própria cidade em que está inserido.
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A Formação de docentes e outros agentes educativos integra a medida 5 (FSE) e está integradanuma visão onde o sistema de ensino dê lugar a um sistema de aprendizagem; onde os docentessejam encarados como orientadores de aprendizagens; onde os alunos aprendam ao seu ritmo;onde a escola seja encarada como um motor da comunidade, encontrando respostas novas e
adequadas.Pretende-se, assim, com a medida 5 (FSE) - formação de docentes e outros agentes educativos,mais concretamente, com a Acção 5.1 - formação contínua e especializada nos Ensinos Básico eSecundário, mudar o perfil do professor, isto é, que de um mero transmissor de conhecimentos setransforme num facilitador de aprendizagens, aliás, desiderato que já vem sendo perseguidodesde há alguns anos.Ora, esta filosofia implica uma interacção entre as escolas associadas e um perfil de professormais reflexivo, crítico e investigador.Não fomos alheios às orientações do Ministério da Educação que vão no sentido de ter em conta aimportância da formação nas Novas Tecnologias pretendendo-se que, em 2006, atinja 40% daformação. Assim, as TIC’s foram um dos domínios tidos em conta na formação contínua dosprofessores. Foi filosofia do Centro de Formação Francisco de Holanda não as encarar como meraferramenta, mas formar os professores no sentido de as utilizar com o objectivo de abordar osconteúdos específicos das diversas áreas do saber de uma forma mais motivadora e inovadora.Desenvolvemos, igualmente, na linha de planos anteriores, a ideia mestra do desenvolvimento doespírito científico e do experimentalismo. Sensibilizar os professores para o trabalhoexperimental em laboratório, em contacto com as realidades diversificadas, foi outra finalidade
a atingir. Continuámos a ter presente a formação nas áreas da Matemática e da LínguaPortuguesa, como essencial para resolver o insucesso dos alunos nestas disciplinas essenciais.Pretendeu-se ainda ir ao encontro de uma formação que dotasse de competências os professorespara orientar os seus alunos para uma cidadania activa e autêntica que gere a tão desejada edesacreditada autonomia das escolas.
Tendo sempre presente os objectivos definidos para o Projecto de Formação do Centro para otriénio (2005/2007), perseguimos como objectivos fundamentais para o Plano de Formação de
2005 os seguintes: Responder às necessidades de formação dos agrupamentos/escolas associadas, dos
departamentos curriculares, conselhos pedagógicos, conselhos de turma, conselhos deano, conselhos de docentes, conselhos de directores de turma e de cursos, núcleos deapoio educativo e, ainda, dos professores individualmente;
Articular as actividades do plano de formação do Centro com os Planos de Formação dosagrupamentos/escolas associadas;
Incentivar os docentes para a autoformação, a investigação e a inovação educacional; Desenvolver o espírito de reflexão-acção como base imprescindível de uma atitude
educativa qualificada e qualificante e orientada para uma cidadania activa; Desenvolver o espírito de intercâmbio cultural e educativo entre as comunidades
educativas dos agrupamentos/escolas associadas (através da publicação da revista ELO 12,
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da dinamização do projecto Elo on-line, através de publicações das actividades dosdiferentes agrupamentos/escolas, de reflexões críticas em torno da Educação e, demonografias resultantes da investigação nas acções de formação);
Organizar seminários de formação que se assumam como espaços de debate e de
reflexão de ideias e, ao mesmo tempo, de intercâmbio entre as diferentes escolas e osseus profissionais; Mobilizar as comunidades educativas para o espírito da reorganização e reforma
curricular em curso; Desenvolver, nos professores, o espírito de actualização ao nível das novas tecnologias
com o objectivo de transformar as aulas em espaços vivos e atraentes; Fomentar a reflexão e a inovação pedagógica e educativa; Levar a efeito uma exposição de trabalhos realizados nas acções de formação como meio
de sensibilizar a comunidade educativa para o papel e potencialidades da FormaçãoContínua (EXPOFORM 2004);
Proceder à divulgação de trabalhos oriundos das acções de formação que se revistam deinteresse pedagógico e/ ou científico para a comunidade educativa;
Dinamizar o Centro de Recursos, garantindo o máximo de eficácia na gestão de recursosde materiais bibliográficos e didácticos existentes, transformando-o, desta forma, numespaço de encontro, de partilha, de reflexão e de produção de materiais didácticos como objectivo de introduzir mudanças nas práticas educativas;
Promover a formação informal (acções de curta duração) como base de uma formação
qualificante; Colaborar com o Centro de Formação Martins Sarmento no âmbito de Protocolos
celebrados entre as diversas instituições de formação; Colaborar com outras instituições, com as quais o Centro celebrou protocolos de
cooperação; Promover a melhoria da qualificação dos recursos humanos existentes nos
agrupamentos/escolas associadas, ajudando a criar um perfil ainda mais adequado aquem lida com crianças e jovens;
Promover, nas escolas, uma cultura da avaliação como instrumento para melhorar aqualidade do serviço que prestam à comunidade; Promover o aperfeiçoamento e actualização das competências profissionais do pessoal
não docente, nos vários domínios em que exercem a sua actividade, numa perspectivade mudança e de modernização do sistema educativo.
Além das acções financiadas, o Centro de Formação Francisco de Holanda delineou uma série deactividades que ajudaram a implementar a filosofia de formação defendida, em articulação comas escolas associadas, com os seus interesses e as suas necessidades. Falamos da publicação darevista ELO, do Seminário para Pessoal Docente, do Seminário para Pessoal Não Docente, do ELOon-line, da publicação de alguns trabalhos, etc.
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2. 2 O Pla no d e For mação em númer os
Na linha do previsto no projecto de Formação e no Plano de Formação 2005, o CFFH apresentouum Plano de Formação apostando nas metodologias activas, nomeadamente Oficinas deFormação que visam “delinear ou consolidar procedimentos da acção ou produzir materiais deintervenção definidos pelos participantes; assegurar funcionalidade dos produtos obtidos por
transformação das práticas e reflectir sobre as práticas.”
O Centro de Formação de Associação de Escolas Francisco de Holanda, apresentou ao PRODEP III,para o ano civil de 2005, um Plano de Formação que previa a realização de 34 acções deformação, com 5 Cursos de Formação para Pessoal Docente e7 para Pessoal Não Docente, 20Oficinas de Formação para Pessoal Docente e um Projecto de Formação. Previa funcionar com 27turmas para Pessoal Docente e 7 turmas para Pessoal Não Docente com formação para 575formandos e um total de horas de formação de 2159 horas.
Plano de Formação de 2005 de acordo com o TA inicial
DestinatáriosModalidades
PessoalDocente
Pessoal NãoDocente
Nº deFormandos
Horas deFormação
Cursos de Formação 5 7 260 439Oficinas de Formação 20 - 300 1630
Projectos de Formação 1 - 15 90
Totais 27* 7 575 2159
* acção realizada em duas turmas.
Foi solicitada uma alteração à candidatura, passando o Plano de Formação a integrar mais 5
Cursos de Formação para Pessoal Não Docente. Esta alteração deveu-se à necessidade dosCentros de Formação proporcionarem aos candidatos ao Concurso para Chefes dos Serviços deAdministração Escolar todos os módulos necessários para a realização do respectivo Concurso, nostermos do D.L n.º 184/2004, de 29 de Julho.Aceite esta alteração, o Plano de Formação de 2005 do Centro de Formação Francisco de Holandaprevia a realização de 38 acções de formação, a funcionar em 39 turmas, 27 para PessoalDocente e 12 para Pessoal Não Docente. Previa formação para 720 formandos, com um totalhoras de formação de 2159 horas.
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Plano de Formação de 2005 em Execução
Destinatários
Modalidades
PessoalDocente
Pessoal NãoDocente
Nº deFormandos
Horas deFormação
Cursos de Formação 5 12 388(2) 535
Oficinas de Formação 20 - 315 1630
Projectos de Formação 1 - 17 90
Totais 27* 12 720 2255
* acção realizada em duas turmas.
(2) – Trata-se de 23 e/ou 24 formandos que frequentaram o bloco de cinco módulos de formação
para Assistentes de Acção Educativa e 21 formandos que frequentaram o bloco de sete módulos
de formação para Chefes de Serviços de Administração Escolar.
2. 3. Ava l i ação Globa l da s acções de f or mação
O Plano de Formação iniciou-se a 5 de Janeiro de 2005, com a acção “Projecto Curricular deTurma – modalidade de projecto” e terminou a 15 de Dezembro de 2005, com a acção “ Adidáctica da língua materna – a música, o ritmo, o canto e o movimento na aprendizagem da
leitura e da escrita – meios educativos Jean-qui-rit”
Inscrições recebidas:
* O volume global de formação corresponde a 261 formandos, já que 23 formandos frequentaram
5 módulos e 21 formandos frequentaram 7 módulos. Acrescente-se a formação para 16 psicólogos.
Assim, o CFFH apresentou uma oferta formativa quenão conseguiu abranger todo o universo dosinteressados (ou não!), isto é, aqueles que seinscreveram, já que o PRODEP não permitiu que aentidade candidatasse um número mais elevado deacções/turma de formação. Por outro lado, tendo emconta a estrutura do Centro, 39 turmas de formaçãopareceu ser um número aceitável para que a qualidadeda formação estivesse presente.
Destinatários Nº deinscrições
Formandos querealizaram formação
Valorespercentuais
Pessoal Docente 704 432 61,4%Pessoal Não Docente 374 61* 16,3%
704
374
0100
200
300
400
500
600
700
800
Números
T o ta is
P. Docente P. Não Docente
Pessoal Docente e Pessoal
Não Docente
Inscr ições em 2005
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A taxa de conclusão das acções é calculada estabelecendo a diferença entre o número dosformandos que iniciaram a acção e o número de formandos que a terminaram, tendo sidoaprovados. Em 720 formandos que iniciaram a formação, relativa a toda a formação do pessoaldocente e não docente, apenas 28 desistiram, desistências estas que se revelaram ao longo das
acções.
Como se verifica, a taxa deconclusão das acções é muitopositiva, 96% de sucesso,contra apenas 4% de desistênciasdurante a realização das acções.
2.3. 1. A Bolsa de Formador es
A bolsa de formadores do Plano de Formaçãode 2005 foi constituída por 39. Destes 2 eramdoutorados; 9 mestres; 7 com parte curriculardo mestrado; 4 pós graduados, 15 licenciados,1 bacharel e 1 com o 12.º ano.
A qualidade e a heterogeneidade da bolsa deformadores é essencial para uma qualidade efectiva da formação proporcionada. Neste sentido,os formadores têm de se identificar com o projecto do Centro de Formação, com os seus ideais etêm de estar presentes, não só nos momentos da formação em sala, mas mostrarem-sedisponíveis para acompanhar os formandos nas suas escolas e no desenvolvimento de projectos eespaços de formação informais. O CFFH sempre se esforçou por manter uma bolsa de formadoresque se adequasse à sua política de formação e sempre desenvolveu inúmeras reuniões detrabalho com estes formadores, de forma a que estes percepcionassem bem a política de
formação deste Centro. Foi sempre feita uma avaliação rigorosa, junto dos formandos e dasescolas associadas e das mais variadas formas, no sentido de obtermos uma avaliação real e omais objectiva possível dos formadores. Ao longo dos anos, foram feitos alguns ajustamentos,com a entrada e saída de vários formadores. Muitos mantiveram-se e, com projectos vários,marcaram o seu papel na mudança efectiva das aprendizagens, nas nossas escolas. Essesformadores, que defendem a política de formação do CFFH, são também a espinha dorsal desteCentro de Formação.No final de cada acção, cada formando preenche uma ficha de avaliação do formador, sendosensibilizados para a necessidade de serem objectivos na avaliação que efectuam, já que está emcausa a continuidade (ou não!) desses profissionais no exercício da sua função.A avaliação dos formadores foi sempre feita pela Comissão Pedagógica do CFFH, tendo em contao questionário preenchido pelos formandos e o conhecimento do desempenho funcional por parte
Taxa de concl usão das acções
96%
4%
A
B
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dos membros da Comissão Pedagógica. Foi sempre tida em conta a opinião da consultora deformação que acompanhou, muito de perto, sobretudo as modalidades de Oficina de Formação,de Projecto e de Círculo de Estudos, mas também as acções realizadas noutras modalidades deformação.
Os resultados da avaliação dos formadores, no plano de 2005, foram os seguintes:
Avaliação dos Formadores
1
11
23
4
0
5
10
15
20
25
Satisfaz Bom Muito Bom Excelente
Avaliação Qualitativa
N ú m e r o s t o t a i s
Conforme os dados revelam, os formadores, na sua maioria, revelam um desempenho muitopositivo, Existem, apenas, alguns problemas pontuais que serão tidos em conta no Plano deFormação de 2006.
2.3. 2. O Pessoal Docent e
O Centro de Formação Francisco deHolanda assume-se, prioritariamente,como um Centro de Formação deProfessores. O Plano de Formação de2005 também mostra, de formaevidente, esta direcção, já que 69%da formação prevista e executada,
foi para Pessoal Docente. Noentanto, é de registar a elevadapercentagem de formação parapessoal não docente já que 31% é
Sexo dos formandos
30%
70%
Masculino
Feminino
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uma percentagem a ter em conta.
A distribuição dos formandos por sexo é coerente com a realidade das nossas escolas. O meioeducativo é essencialmente feminino, e essa faceta também se revela nas acções de formação.
A distribuição dos formandos por níveis de ensino mostra-nos que o grande número dos formandosse situa no 3º ciclo e Secundário. Não esqueçamos que fazem parte do CFFH 3 escolas secundáriase sete agrupamentos verticais, todos eles com 3º ciclo. Por outro lado, os docentes do 1º e do 2ºciclos têm já uma grande estabilidade. E muitos deles não se inscrevem porque já atingiram otopo da carreira. Acresce ainda o facto de um elevado número de educadores e de professores do1.º ciclo estarem a frequentar cursos de complemento de formação.
Distribuição dos Formandos por níveis de ensino
82 84 69
197
0
50
100
150
200
250
pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo/Sec.
Níveis de ensino
N ú m e r o s t o t a i s
A situação profissional dos formandos mostra-nos a relação que ainda existe entre a formação e anecessidade de créditos para subir na carreira. Como é evidente na leitura do gráfico que sesegue, só realizaram formação 23 docentes contratados, tendo sido muito poucos os que seinscreveram no Plano de Formação. Continua a passar a ideia de que os docentes contratados nãoprecisam de fazer formação, nem sequer por uma questão legal. O CFFH tem vindo adesenvolver, no terreno, a ideia de que a formação deve estar ligada à necessidade de
desenvolvimento profissional e, cada vez menos, à progressão na carreira. Se já se notam algunsprogressos na defesa desta tese, é ainda evidente o longo caminho a percorrer.
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Situação Profissional
287
119
233
0
50
100
150
200
250
300
350
QND QZP Contratados Outros
Categorias profissionais
N ú m e r o s a b s o l u
t o s
Quanto às habilitações académicas dos formandos, estes evidenciam habilitações adequadas. Deressalvar já o número de doutoramentos e mestrados entre os formandos deste Plano deFormação.
Habilitações Académicas
8
18
350
55
1
0 100 200 300 400
Doutoramento
Mestrado
Licenciatura
Bacharelato
outros
T i p o d e h a b i l i t a ç õ e s
Números totais
Série1
A avaliação das acções de formação em causa foi feita com base nos questionários distribuídos nofinal de cada módulo de formação, na recolha das expectativas iniciais e ainda com base nosrelatórios, quer dos formadores, quer da consultora de formação, nas modalidades de Oficina de
Formação e de Projecto. Foram tidos em conta, os indicadores abaixo assinalados:
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Expectativas iniciais em relação às acções – a maioria dos formandos considera que a formaçãocorrespondeu às expectativas iniciais e que o nível da acção frequentada se encontrava à alturadas suas expectativas.
Razões/motivações para a escolha das acções- o interesse para a vida pessoal e o desejo deactualização foram os critérios que mais levaram os formandos a escolher determinada acção.
Forma de Conhecimento da existência da acção – a grande maioria dos formandos tomouconhecimento da acção através do Plano de Formação divulgado pela escola onde exercefunções.
Aspectos curriculares – este critério é dos melhores avaliados pelos formandos. Quase todosconcordam que os objectivos da acção foram cumpridos, que eram relevantes e que o formador
os apresentava de forma clara. Também concordam que a acção contribuiu para oaprofundamento dos seus conhecimentos científicos e pedagógicos. O item que revela umaavaliação de menos impacto, dentro deste critério, é o relativo aos critérios de avaliação daacção. Muitos formandos acham que estes critérios não foram claramente definidos.
Métodos – também, aqui, os formandos concordam que a divisão entre teoria e prática foisuficiente e que metodologias utilizadas foram as adequadas àquela acção. Concordamtotalmente que houve interacção suficiente entre os formandos e entre estes e o formador e que
as estratégias utilizadas pelo formador foram as adequadas ao contexto de formação.
Aspectos práticos – em relação aos aspectos práticos, a avaliação efectuada não é tão positivaquanto à dos parâmetros anteriores. Alguns formandos consideram que as instalações, osmateriais e a bibliografia não eram as mais adequadas. Um dos itens que revela sempre algumdescontentamento é o relativo aos horários das acções, a maior parte das vezes em pós-laboral.Também aqui, alguns formandos, cerca de um terço, não concorda com o horário em quedecorreu a sua acção de formação.
Impactos – ao nível deste parâmetro, a avaliação é muito positiva, já que a quase totalidade dosformados concorda e concorda totalmente que a acção vai mudar a sua prática e que se vairepercutir na sua auto-formação, ao nível do sucesso na sua turma e na sua escola. Apenas 1formando considerou que a acção realizada não foi uma experiência positiva.
2. 3. 3 O Pessoal Não Docent e
Como foi já referido, inscreveram-se, no Plano de Formação (formação ao abrigo do D.L.184/2004), 374 formandos, dos quais foram seleccionados 61 para várias acções o quecontabilizaria 261. Todos realizaram, com sucesso, a formação que frequentaram.
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Tal como acontece com o pessoal docente, também o pessoal não docente das escolas é,maioritariamente feminino, nas várias categorias, como mostra o gráfico abaixo.
Em relação às categorias profissionais, estes direccionam-se para a formação apresentada. NoPlano de Formação de 2005, por força do constanteno D.L n.º 18/2004, de 29 de Julho, oferecemosformação, em vários módulos, em conformidadecom os conteúdos e o número de horas constantesno Anexo do referido normativo, para Assistentes deAcção Educativa e para a carreira de acesso aoconcurso para Chefe de Serviços de AdministraçãoEscolar. Preparámos ainda uma acção de formação
para psicólogos, sobre “Dinâmica de Grupos”,solicitada pelos mesmos e que teve a frequência de16 elementos.
Em relação às habilitações académicas, referidas nográfico seguinte, elas não espelham, de formaalguma, o nível das habilitações académicas dopessoal não docente das nossas escolas.
Nota: Este gráfico é calculado com base no total,
isto é no nº de formandos que realizaram formação
em 2005. Como já foi explicado, este volume não corresponde a 261 formandos independentes,
mas sim a 24 formandos que realizaram os 5 módulos de formação para Assistentes de Acção
Educativa, 21 formados que realizaram os 7 módulos de formação para Chefes de Serviços de
Administração Escolar e ainda 16 psicólogos que realizaram um módulo deformação.
D i s t r i b u i çã o d o s f o r m a n d o s p o r s e x o
18%
82%
masculino
f eminino
D i s t r i b u i çã o d o s f o r m a n d o s p o r
c a t e g o r i a s p r o f i s s i o n a i s
45%
49%
6%
A. A. E
Ass is . Adm.E sc
Psicólogos
Habilitações Académicas
1031
155
1847
0
50
100
150
200
3º ciclo 11º ano 12º ano Licenciatura Não responde
Habilitações
N ú m e r o s t o t a i s
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Estas habilitações académicas têm a ver com os critérios de selecção dos formandos. Oslicenciados, para além dos psicólogos, são apenas mais dois. O facto de quase todos se situaremao nível do 11º e 12º anos deve-se, então, às exigências de terem estas habilitações paraacederem à carreira de Assistentes de Acção Educativa e dos outros serem AssistentesAdministrativos que, nos termos da lei, devem ter, pelo menos, o 11º ano. No caso da formaçãode Auxiliares de Acção Educativa, foi dada a Formação Inicial prevista no DL. 184/2004, de 29 deJulho, indispensável para entrar na nova carreira. Foram seleccionados, de todas as escolasassociadas, Auxiliares de Acção Educativa que possuíssem o 12º ano, ou que estivessem a concluí-lo. Tentámos preparar pessoas, em todos os agrupamentos, que reunissem as condições mínimaspara integrarem as novas carreiras previstas no referido normativo. O mesmo se passou com aformação destinada a candidatos a concurso de Chefes de Serviços de Administração Escolar.Todas as escolas associadas puderam colocar nesta formação os seus assistentes especialistas ou,caso não os tivessem, assistentes principais, preparando-os para poderem concorrer a Chefes,
conforme o referido diploma legal. No caso desta formação, abriu-se ainda a hipótese às outrasescolas do Concelho de Guimarães. Verificou-se que apenas uma escola do concelho possuía umChefe de Administração Escolar, tendo todas as escolas necessidade de preencher este lugar nopróximo concurso. Ora aqui está uma questão importante sobre a qual importa reflectir.Para o Pessoal Não Docente que reúne as condições para ser opositor ao concurso para“Assistentes de Acção Educativa”, de acordo com o D.L n.º 184/2004, de 29 de Julho, realizaram-se 5 módulos de formação, que abrangeram 24 formandos. Estes módulos totalizaram 180 horasde formação. Esta formação realizou-se nas interrupções lectivas, evitando assim grandes
transtornos para o funcionamento das escolas que, cada vez mais, lutam com falta de pessoalauxiliar.Os 7 módulos previstos para os Assistentes de Administração Escolar dizem respeito àqueles quereunissem condições para acederem ao concurso de acesso à carreira de Chefes dos Serviços deAdministração Escolar. Realizaram-se 180 horas e abrangeram 21 formandos. Esta formação foi
realizada ao longo do ano de 2005 e todos os formandos foram aprovados, reunindo, por isso, as
Distribuição do Pessoal Docente por Categorias
118 127
16
0
20
40
60
80
100
120140
A.A.E A.Ad.Esc. Psicólogos
Categorias
N ú m e r o s t o t a i s
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condições formativas necessárias para acederem ao concurso de acesso a Chefe dos Serviços deAdministração Escolar.
A avaliação desta formação, tal como a do pessoal docente, foi feita com base nos questionáriosdistribuídos no final de cada módulo de formação, na recolha das expectativas iniciais e aindanos contactos informais que os formandos tinham com o Centro de Formação ou com o seuConselho Executivo. Foram tidos em conta, os indicadores abaixo apresentados:
Razões de escolha das acções- o interesse para a vida pessoal e o desejo de actualização foramos critérios que mais levaram os formandos a escolher determinada acção.
Forma de Conhecimento da existência da acção – a grande maioria dos formandos tomouconhecimento da acção através dos órgãos de gestão da escola onde trabalha, tendo um número
significativo tomado conhecimento através do contacto directo com o Centro de Formação.
Projecto de Formação – este parâmetro é dos melhor avaliados pelos formandos. Quase todosconcordam que os objectivos da acção foram cumpridos, que eram relevantes e úteis. Algunsdiscordam da forma de avaliação (esta tinha de ser feita numa escala de 0 a 20 valores).
Métodos – também aqui os formandos concordam que a divisão entre teoria e prática foisuficiente e que as metodologias utilizadas foram as adequadas àquela acção. Concordam
totalmente que houve interacção suficiente entre os formandos e entre estes e o formador e quehouve possibilidade suficiente de troca de ideias entre os formandos.
Aspectos práticos – neste indicador, nota-se uma grande disparidade de opiniões entre osformandos, o que não se notava nos indicadores anteriores. As opiniões quanto às instalações,aos materiais, à duração da acção e ao horário são muito divergentes, o que não permite tirarqualquer conclusão.
Impacto da formação – grande parte dos formandos concorda que esta formação vai mudar a suaprática diária, no entanto, um número significativo de formandos, pensa que esta formação nãovai alterar nada a sua prática diária e a sua auto-formação, o que é um dado a reter.
3. O OUTRO LADO DO PLANO
3. 1. Ava li ação das a cções não cr ed i t ad as
3. 1. 1 . A fo rmação inf ormal
Um Centro de Formação não se pode, nem deve cingir ao seu plano de formação, formal efinanciado pelo PRODEP, através da Medida 5.1. O Centro de Formação Francisco de Holandadefende um projecto próprio, dinâmico, que passa pela sua assumpção como um Centro de
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Recursos de apoio às Escolas, aos Professores e aos Funcionários, nos seus múltiplos desafios.Enquadra-se também num contexto próprio e deve, com as outras instituições parceiras,promover todo o tipo de acções e de projectos que, directa ou indirectamente, levem a mais emelhores aprendizagens nas nossas escolas e na comunidade em que se integra.
3.1. 2. O Programa Foral
O programa Foral aplica-se ao pessoal das autarquias e o Centro de Formação Francisco deHolanda, em resposta à solicitação da Câmara Municipal de Guimarães, candidatou-se à Medida1.5. do PRODEP para proporcionar formação para os Assistentes de Acção Educativa pertencentesao Quadro da autarquia e a exercer funções nos Jardins de Infância do Concelho de Guimarães.Tentou-se, desta forma, dar resposta às necessidades de formação constantes no Estatuto doPessoal Não Docente (D.L. 184/2004, de 29 de Julho).
Foi neste contexto que o CFFH procurou responder à solicitação da Câmara Municipal deGuimarães numa lógica de intervenção local. Organizou 180 horas de formação, distribuídas porcinco Cursos de Formação, abrangendo 90 Assistentes de Acção Educativa, na prática 18formandos vezes 5 módulos, num volume de formação de 3240 horas.
O Centro de Formação Francisco de Holanda, como instituição formadora, pretendeu, nesteprocesso, perspectivar o seu desempenho futuro com base nos processos avaliativos do presente.
Com o presente processo de avaliação pretende-se potenciar a emergência do seu carácterformativo, nomeadamente ao nível da reformulação de estratégias interventivas, da regulação deprocessos de concepção e operacionalização do plano de formação, da validação dos êxitosobtidos, da anulação dos fracassos e consequente superação de dificuldades experienciadas.
1- Caracterização da Formação da Medida 1.5
A Acção de Formação objecto de avaliação, denominada Formação Inicial da Carreira deAssistente de Acção Educativa das Autarquias Locais (medida 1.5), foi organizada em váriosmódulos, com conteúdos diversificados, tendo sido atribuídos a vários formadores, emconsonância com a sua especificidade temática, de acordo com o regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 184/2004, de 29 de Julho.
A metodologia inerente ao desenvolvimento da supracitada acção destacou a articulação teóricae a prática dos conteúdos.
Em termos de carga horária e contexto de desenvolvimento, as cinco acções que constituem ocurso decorreram num total de 180 horas, operacionalizadas em contexto de sala de aula.
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No que concerne aos objectivos da acção, podemos enfatizar os seguintes:• Levar os formandos a interiorizar o papel da escola na formação social e cultural
dos indivíduos;• Enfatizar uma conscencialização progressiva dos formandos acerca de aspectos
inerentes ao contexto específico da sua intervenção e para o impacto da sua acçãona dinâmica organizacional;
• Dotar os formandos de competências, saberes e atitudes que lhes propiciem umdesempenho eficaz e eficiente em contexto educativo;
• Orientar os formandos na concepção, operacionalização e avaliação de projectosde intervenção.
A necessidade premente e emergente dos contextos educativos em rentabilizarem, de modoequilibrado e rico, a intervenção dos Assistentes da Acção Educativa, valida a sua pertinência.Tal necessidade emerge, aliás, do discurso inerente às actuais políticas educativas e traduz,paralelamente, preocupações da própria sociedade.
De todos os instrumentos analisados, importa assinalar aquilo que mais agradou aos formandos etambém o que mais lhes desagradou.
O que mais lhes agradou:- O modo como todos se entregaram ao trabalho – participação activa;
- A disponibilidade dos formadores, o seu espírito de abertura e o seu sentido deresponsabilidade;
- O debate de ideias e conceitos pertinentes, o debate de questões que os preocupamenquanto Assistentes da Acção Educativa;
- Troca de experiências;- Novos conhecimentos;- A pertinência dos temas abordados;- A oportunidade de reflexão;
- O trabalho de grupo desenvolvido;- A interacção entre formadores e formandos;
O que mais lhes desagradou:Parece-nos oportuno, no entanto, focalizar alguns dos constrangimentos surgidos,particularmente visíveis nas respostas às questões abertas:
• A alternância dos formadores (mencionada por 73% dos formandos);
•
A insuficiente carga horária (180 horas) da formação (mencionada por 87,7% dosformandos).
R lt d btid í l d i ã t é d lt ã d P id t d
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Resultados obtidos, ao nível da organização, através da auscultação dos Presidentes dosConselhos Executivos das Escolas envolvidas no projecto:
1.Articulação entre o Projecto e as necessidades institucionais 3,2
2. Pertinência da metodologia do projecto face às necessidades institucionais 4
3. Papel atribuído aos responsáveis institucionais 1,8
4. O impacto do projecto na indução de novas práticas profissionais 4,2
5. A importância do projecto no desenvolvimento institucional 2,8
6. Impacto do projecto na operacionalização (áreas temáticas) e no produto final 3,4
7. Distribuição do Projecto no tempo 2,6
8. Valia do desenvolvimento do Projecto 3,2
9. Constrangimentos decorrentes do desenvolvimento do projecto 4,3
Escala: de 1 a 5 (em que 1 é discordo totalmente e o 5 é concordo totalmente)
Também numa leitura generalista dos dados que constam do quadro apresentado, podemosafirmar que, do ponto de vista do desenvolvimento organizacional, a acção de formação foipositiva.
No quadro justificativo das razões evocadas que resultaram nos dados obtidos, enfatizam–se, deseguida, algumas das que consideramos mais pertinentes para cada uma das questões.
Assim, e no domínio da articulação do Projecto de Formação com as necessidades institucionais,os inquiridos mencionam a existência de lacunas e de desajustamentos entre as exigênciasfuncionais da acção e os imperativos laborais das escolas.
Na esfera da pertinência metodológica da acção, os inquiridos reforçam a aquisição e aactualização de conhecimentos necessários a uma boa prática profissional.
No que respeita ao papel assumido pelos professores das escolas na acção é destacada a suafunção de orientadores pedagógicos. É de salientar, aqui, a justificativa inerente aos valoresobtidos, que se conectam com o facto de, em muitas instituições, tal papel ter sido quaseinexistente, porque não foi, atempadamente, percepcionado.
No impacto do projecto ao nível da indução de novas práticas profissionais, os resultados obtidosforam geradores da adopção de novas práticas.
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do honroso lugar conquistado o que esteve em causa foi a aproximação da Instituição à
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do honroso lugar conquistado, o que esteve em causa foi a aproximação da Instituição àpopulação em geral e a parceria com a Câmara Municipal.
• Lançament o da Revi sta ELO 12 – O lançamento da revista do Centro de Formação, quejá vai no seu número 12, é sempre aguardada com ansiedade. Foi apresentada, emJaneiro de 2005, no Auditório da Escola Secundária Francisco de Holanda, pelo DoutorJoaquim Machado, do IEC, da Universidade do Minho. Além de várias notícias do Centroreferentes ao ano 2005, da reflexão sobre o decorrer do Plano de Formação de 2005 esobre os resultados da formação e dos seus impactos nas escolas, contem uma série detextos reflexivos, de investigação e de relatos de experiências inovadoras quecontribuem para o crescimento profissional dos seus destinatários.
• Seminár io – anualmente, o CFFH organiza um seminário/encontro temático, que reúnecentenas de professores, à volta de um tema globalizante que, de uma forma ou deoutra, se liga às grandes questões geradoras dos Planos de Formação. Em 2005, este
seminário realizou-se no dia 24 de Fevereiro, no auditório da Universidade do Minho, sobo tema Prof essor – Pro f i ssão de Risco? Estiveram presentes cerca de 400 docentes eoutros agentes educativos que, durante todo o dia, reflectiram sobre o novo conceito de“SER PROFESSOR” e os desafios que a pós-modernidade coloca a estes profissionais.
• Apr esent ação d as a ct as “O Futuro da Escola Pública em Portugal- Que papel para osAgrupamentos de Escolas” – também como é habitual, em cada Seminário sãoapresentadas as actas do seminário do ano anterior. O Doutor Joaquim Machado, do IEC,voltou a apresentar as actas que reflectem as intervenções do seminário de 2004.
• ELO online – na era das novas tecnologias, o CFFH também marca o seu espaçomantendo, na sua página, o ELO online, enquanto espaço de reflexão, aberto a todos,dinâmico e que pretende provocar, nos seus leitores, respostas imediatas. Desde que oCFFH disponibiliza este espaço, a página do Centro de Formação tem sido muito maisconsultada.
• Seminário para Pessoal Não Docente, “O Novo Mod elo de Aval iação de Desempenho ea i mpor t ânci a da Fo rmação do Pessoal Não Docent e ”, realizado no dia 7 de Março de2005, no Auditório da Associação dos Viajantes e dos Técnicos de Vendas de Guimarães,
com a presença do Dr. Jorge Reis e da Dra Inês Pinto, da DGRHE. O D.L n.º 184/2004 , de29 de Julho e os restantes normativos que lhe estão associados, trazem grandes dúvidas.O CFFH resolveu promover uma sessão (in)formativa, com quadros da DGRHE, paraConselhos Executivos e representantes do Pessoal Não Docente das Escolas. Teve umaforte participação de todas as escolas associadas e mesmo da Região Norte, tendo sidode grande interesse para a compreensão dos novos normativos. A avaliação feita mostra-nos que todos consideraram esta formação muito importante e recomendam novosmomentos formativos.
• Proj ecto Smart boards – O Centro de Formação Francisco de Holanda estabeleceu uma
parceria com o Centro de Competência Mar e Serra, da Batalha, no âmbito do projectoSmartboards. Assim, 4 escolas associadas do Centro de Formação (Escola SecundáriaFrancisco de Holanda, Escola Secundária das Taipas, Agrupamento de Escolas de Ponte e
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5. CONCLUSÕES
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De tudo quanto foi apresentado, ressalta o enorme dinamismo que o CFFH apresentou, em váriasáreas, no ano de 2005, no panorama educativo do concelho de Guimarães.
O Centro de Formação Francisco de Holanda tem vindo a assumir-se com uma identidade própria,com um projecto próprio e com uma filosofia que colocam a formação e o desenvolvimentoprofissional dos diversos actores educativos como prioridade.
Nesta época de grandes mudanças, há que repensar o papel dos vários agentes educativos. Opapel dos professores, no processo de mudança educativa, é crucial. O professor não podecontinuar a ser apenas o executor da reforma educativa, mas terá de ser, necessariamente,sujeito da mudança, através de um processo apropriativo em que se produzam mudanças,
simultaneamente, na sua maneira de agir, no seu contexto de trabalho e no seu universocognitivo (Canário, 1994:106).3 Ainda para este autor, citando o mesmo texto (p.109), a mudançaescolar não pode ser pensada em termos de um sistema escolar mas sim de um sistema deescolas. Temos de centrar a mudança em cada escola concreta, dentro de um quadro conceptuale regulador da administração.
É nesta lógica de “formação centrada na escola” que o Plano de Formação de 2005 foi desenhadoe executado. Mais de 70% da formação apresentada foi concebida em modalidades activas,
solicitadas pelas escolas, e cujos objectivos foram a produção de efeitos dentro da própriaorganização. A formação foi perspectivada segundo o paradigma da mudança (Pacheco e Flores,1999: 129)4. Ela resultou de um processo de negociação e de colaboração dentro de um espaçoaberto que é a escola e em função da necessidade de reorientar os saberes e competências doprofessor. A formação não deve ter como destinatários apenas os professores, individualmenteconsiderados, mas também as escolas em que trabalham. O Centro de Formação Francisco deHolanda é um Centro de Associação de Escolas e estas são o fim último do seu trabalho.
Na linha do pensamento de Pacheco e Flores (1999:133)4 deve falar-se de uma formação contínua
que seja o resultado do equilíbrio entre as necessidades do sistema educativo e as necessidadesindividuais e profissionais dos professores e demais actores educativos. Tem sido este oenquadramento teórico subjacente à construção e execução dos Plano de Formação do CFFH.
3 CANÁRIO, Rui (1994) O Professor e a Produção de Inovações. Revista Colóquio
Educação e Sociedade, pp. 97-121. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
4 PACHECO & FLORES (1999) Formação e Avaliação de Professores. Porto: Porto Editora.
Num tempo caracterizado por grandes mudanças, a formação contínua deve deixar de ser
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p p g ç çindividualizada e partir para lógicas colaborativas, de reflexão contínua e sistemática, construídanas e sobre as práticas, com reflexos na aprendizagem dos alunos.
Assim, consideramos que:• O Plano de Formação de 2005 foi um instrumento positivo, indutor do desenvolvimento
do profissionalismo docente, da criação de trabalho colaborativo, dentro das nossasescolas e desenvolvendo comunidades aprendentes dentro de cada escola.
• As modalidades activas, que se desenvolveram em cerca de 77% da formação do pessoaldocente, contribuirão para um desenvolvimento individual e das próprias organizaçõesescolares.
• A formação para pessoal não docente, preparando os funcionários das escolas para asnovas carreiras previstas no novo normativo (DL 184/2004, de 29 de Julho), contribuiupara o desenvolvimento organizacional e para as novas exigências colocadas ao pessoalnão docente neste início do século XXI.
• A organização de encontros e seminários, para pessoal docente e não docente,promoveu a informação, a reflexão e a investigação, essenciais para o desenvolvimentoprofissional.
• A resposta, imediata, às necessidades do sistema, em articulação com as necessidadesindividuais e organizacionais, colocaram e colocam o Centro de Formação na charneiradas políticas educativas: melhorar o desempenho dos professores é contribuir para amelhoria do sistema educativo, das nossas escolas, da aprendizagem dos nossos alunos,fim último da nossa missão.
Se é verdade que o trabalho desenvolvido é meritório, também temos a consciência de que
há ainda muito a fazer. O Centro de Formação, como interlocutor privilegiado junto dasestruturas centrais do Ministério da Educação, tudo fará para se assumir como um defensordas nossas escolas, na defesa de uma política educativa mais autónoma e localizada, naidentificação e resolução dos problemas das nossas escolas. Cada vez mais, o Centro deFormação, enquanto representante de um conjunto vasto de escolas, terá de ser um elo,uma mais valia na construção de uma ESCOLA DE QUALIDADE.
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PLANO DE FORMAÇÃO PARA 2006
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1. Introdução
Contrariamente aos planos de formação elaborados nos anos transactos, o “Plano de Formaçãopara 2006” não assenta, substancialmente, nas orientações de política de formação presentes nosprojectos educativos das escolas associadas já que as prioridades de formação definidas pelaSenhora Ministra da Educação, conforme Despacho de 4 de Maio de 2005, constituem a linha deforça orientadora deste documento. Além da definição destas áreas prioritárias, que limitaram aautonomia deste Plano, acrescem ainda os constrangimentos impostos pelo PRODEP que, atravésde ofício circular aos CFAE’s, tornou não elegíveis, em termos de financiamento, as acçõesapresentadas fora das áreas prioritárias definidas pelo Ministério da Educação e das áreas
específicas dos grupos disciplinares.Outro constrangimento externo consiste na “obrigatoriedade” dos docentes do 1º Ciclo, aleccionar os 3º e 4º anos de escolaridade, terem de frequentar formação, no âmbito daMatemática, sob a responsabilidade das Escolas Superiores de Educação. Por outro lado, ainiciação ao Inglês, no 1º ciclo, ao ser entregue às autarquias o recrutamento dos docentes, fazcom que os “futuros professores” desta disciplina não possam ser formandos dos Centros deFormação de Associação de Escolas, dado que não terão vínculo contratual com o Ministério daEducação.Assim, este Plano não é, de todo, uma resposta às propostas de formação das escolas eagrupamentos, devidamente definidas e aprovadas nos seus Conselhos Pedagógicos. Assume-se,pelo contrário, mais como uma resposta institucional às novas políticas educativas e, emparticular, à nova política de formação definida centralmente.Mesmo assim, o Centro de Formação Francisco de Holanda procurou ultrapassar estacentralidade, tentando recuperar alguma autonomia, assumindo-se como Centro de Recursos dasEscolas Associadas, como gerador de dinâmicas e de políticas locais de formação e inovação,adequadas às especificidades e às identidades de cada escola/agrupamento da área geográficarestrita do Centro de Formação Francisco de Holanda e da própria cidade em que está inserido.
Assumiu, como temos dito algumas vezes, o papel de “farol” e de provocador! Tais dinâmicasinserem-se, não só numa lógica de formação contínua acreditada e creditada, mas também numalógica diversificada de actividades formativas e culturais, e ainda em alguma formação pontual econtextualizada, encontrando, deste modo, outra forma de dar resposta(s) às necessidades epreocupações das suas escolas associadas e daqueles que nelas trabalham. Contudo, foramenquadradas neste Plano todas as solicitações das escolas/agrupamentos, bem como deprofessores/educadores, individualmente considerados, que estivessem conectados quer com asprioridades definidas pela tutela, quer com as áreas específicas, quer ainda com os Projectos de
Formação de cada escola associada.
2. Objectivos
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Tendo sempre presente as orientações do Ministério da Educação e do PRODEP, bem como osobjectivos definidos para o Projecto de Formação do Centro para o triénio (2005/2007), opresente Plano de Formação persegue como objectivos fundamentais os seguintes:
Cumprir as prioridades de formação para pessoal docente, definidas pelo Ministério daEducação; Cumprir as prioridades de formação definidas pela DGRHE para o pessoal não docente; Apresentar o maior número de acções possível nas áreas curriculares específicas; Responder às necessidades de formação dos agrupamentos/escolas associadas, dosdepartamentos curriculares, conselhos pedagógicos, conselhos de turma, conselhos de ano,conselhos de docentes, conselhos de directores de turma e de cursos, núcleos de apoio educativoe, ainda, dos professores e educadores individualmente;
Articular as actividades do plano de formação do Centro com os Planos de Formação dosagrupamentos/escolas associadas (caso existam); Incentivar os docentes para a autoformação, para a investigação e para a inovaçãoeducacional; Organizar visitas de estudo, seminários e colóquios que se assumam como espaços de debate
e de reflexão de ideias e, ao mesmo tempo, de intercâmbio entre as diferentes escolas e os seusprofissionais; Desenvolver, nos professores, o espírito de actualização ao nível das novas tecnologias com o
objectivo de transformar as aulas em espaços vivos e atraentes; Fomentar a reflexão e a inovação pedagógica e educativa; Proceder à divulgação de trabalhos oriundos das acções de formação, que se revistam deinteresse pedagógico e/ou científico para a comunidade educativa; Dinamizar o Centro de Recursos, garantindo o máximo de eficácia na gestão de recursos demateriais bibliográficos e didácticos existentes, transformando-o, desta forma, num espaço deencontro, de partilha, de reflexão e de produção de materiais didácticos com o objectivo deintroduzir mudanças nas práticas educativas; Promover a formação informal (acções de curta duração) como base de uma formação
qualificante; Promover a melhoria da qualificação dos recursos humanos existentes nosagrupamentos/escolas associadas, ajudando a criar um perfil ainda mais adequado de quem lidacom crianças e jovens; Promover, nas escolas, uma cultura da avaliação como instrumento para melhorar aqualidade do serviço que prestam à comunidade; Promover o aperfeiçoamento e a actualização das competências profissionais do pessoal nãodocente, nos vários domínios em que exercem a sua actividade, numa perspectiva de mudança e
de modernização do sistema educativo.
3. Procura e oferta de formação
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O reduzido número de potenciais formandos nas áreas mais específicas dos 2ºs. e 3º ciclos doEnsino Básico e do Ensino Secundário impedem o Centro de oferecer actividades que vãodirectamente ao encontro de uma procura individualizada. Esta situação agrava-se neste Plano
de Formação, já que a orientação da Sra. Ministra da Educação vai para uma percentagem deformação de, pelo menos, 50% nas áreas disciplinares da especialidade de cadaeducador/professor. Além desta orientação, o ESTUDO DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA FORMATIVANO ÂMBITO DA ACÇÃO 5.1 DO PRODEP III, com base em dados recolhidos em 2002/2003,apresenta, ainda que de forma provisória, as principais conclusões e recomendações,reconhecendo que os docentes evitam frequentar formação na sua área específica, e recomendaum papel mais activo das entidades formadoras neste domínio.A única forma de ultrapassar este problema é proceder a uma reorganização da rede de Centros e
à celebração de parcerias para tornar exequível essa formação, o que não tem sido de todo fácilaté ao momento. Enquanto isso não for possível, o Centro continuará disponível para organizaracções de curta duração, para dar resposta às solicitações das escolas, dos professores, mas,sobretudo, às daqueles para os quais não existe ainda formação específica.A Comissão Pedagógica continua a incentivar os docentes, que desejarem outro tipo de formaçãonão proposta, que se organizem em Círculos de Estudos e/ou em outras modalidades. O Centrogarante-lhes apoio.
4. Número de Formandos/Turma
Existem acções, que, tendo em conta a sua especificidade, o número de formandos tem de serobrigatoriamente reduzido. São acções de carácter eminentemente prático, caso das Oficinas deFormação, de Projectos e de Círculos de Estudos, nas quais um formador não consegueacompanhar com a qualidade desejada todos os formandos. Por tal motivo, defende-se que asacções cuja especificidade o aconselhem, mesmo que se trate de Cursos de Formação, funcionemcom o número de formandos que permitam um trabalho de qualidade.
5. Avaliação dos Formandos e das Acções
Tendo sempre presente as grandes linhas que subjazem à previsão de resultados e avaliaçãodefinidos no Projecto de Formação definido para o triénio 2005/07, tal como determina o RegimeJurídico da Formação Contínua de Professores, os participantes nas acções de formação e aspróprias acções e, por via destas, o próprio Centro serão avaliados. Os formandos serão avaliadospelos formadores, utilizando para o efeito os instrumentos mais adequados aos programas dasrespectivas acções de formação e respectivas modalidades. As acções serão avaliadas pelos
formandos, pelos formadores, eventualmente, por um elemento da Comissão Pedagógicadesignado para o acompanhamento das actividades da formação, e pelo consultor de formação,sobretudo no que diz respeito às modalidades de Projecto de Formação, Círculo de Estudos eOficinas de Formação.
O modo de avaliação dos formandos fará parte dos respectivos Projectos de Formação e serádivulgado para que os formandos o conheçam no acto de inscrição Em qualquer caso a
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divulgado para que os formandos o conheçam, no acto de inscrição. Em qualquer caso, aavaliação do aproveitamento dos formandos será individual e os documentos, que derem origemà notação final, ficarão arquivados no dossier técnico-pedagógico das resp