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Órgão Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá ANO 31 - Nº 1142 www.sindmetalsjc.org.br De 16 de dezembro de 2015 a 12 de janeiro de 2016 Depois de um ano inteiro de lutas contra patrões e governo, os metalúrgicos têm de se preparar para um período que promete não ser fácil. A crise econômica e política que tomou conta do país em 2015 terá reflexos em 2016. Nesta edição, relembre as lutas da categoria, que terão de ser retomadas neste ano que chega. EM 2016, A LUTA CONTINUA Mais uma vez, os metalúrgicos da nossa região mostraram bravamente sua força. Apesar dos ataques vindos dos governos e dos patrões, a categoria se manteve na luta em 2015. Infelizmente, ainda não podemos respirar aliviados. O ano de 2016 corre o risco de ser ainda pior, com mais desem- prego e inflação. Por enquanto, neste fim de ano, vamos confraternizar com a família e renovar as energias para o que está por vir. Podem se preparar, porque no ano novo os trabalha- dores terão de lutar ainda mais. Mas também tem boas notícias. Em 2016, o Sindicato completa 60 anos e já está preparando uma série de novidades, como a inauguração da subsede da Zona Sul. Também vamos ganhar uma subsede da Zona Leste, em Eugênio de Melo, com direito a área de lazer. Então, a gente se vê em 2016. Em nome da diretoria do Sindicato, desejo um ano repleto de conquistas. Tanda Melo Cláudio Vieira Lucas Lacaz Tanda Melo Roosevelt Cassio Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, presidente do Sindicato

Em 2016, a luta continua - sindmetalsjc.org.br · Órgão Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá Ano 31

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Órgão Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá

Ano 31 - nº 1142www.sindmetalsjc.org.br

De 16 de dezembro de 2015 a 12 de janeiro de 2016

Depois de um ano inteiro de lutas contra patrões e governo, os metalúrgicos têm de se preparar para um período que promete não ser fácil. A crise econômica e política que tomou conta do país em 2015 terá reflexos em 2016. Nesta edição, relembre as lutas da categoria, que terão de ser retomadas neste ano que chega.

Em 2016, a luta continuaMais uma vez, os metalúrgicos da nossa

região mostraram bravamente sua força. Apesar dos ataques vindos dos governos e dos patrões, a categoria se manteve na luta em 2015.

Infelizmente, ainda não podemos respirar aliviados. O ano de 2016 corre o risco de ser ainda pior, com mais desem-

prego e inflação. Por enquanto, neste fim de ano, vamos

confraternizar com a família e renovar as energias para o que está por vir. Podem se preparar, porque no ano novo os trabalha-dores terão de lutar ainda mais.

Mas também tem boas notícias. Em 2016, o Sindicato completa 60 anos e já

está preparando uma série de novidades, como a inauguração da subsede da Zona Sul. Também vamos ganhar uma subsede da Zona Leste, em Eugênio de Melo, com direito a área de lazer.

Então, a gente se vê em 2016. Em nome da diretoria do Sindicato, desejo um ano repleto de conquistas.

Tanda Melo

Cláudio Vieira Lucas Lacaz Tanda Melo

Roosevelt Cassio

Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, presidente do Sindicato

2015 não foi um ano fácil para os trabalhadores. Com a crise econômica e o ajuste fiscal, patrões e governos vieram com tudo pra cima da classe trabalhadora.

Mas os ataques não passaram em branco. Ao longo do ano, o Sindicato e a CSP-Conlutas par-

Diretoria do Sindicato é eleita com 75% dos votos

Em setembro, Marcha Nacional dos Trabalhadores reuniu 15 mil contra o governo, na Avenida Paulista

Trabalhadores da GM e da Schrader se mobilizaram em defesa do empregoO time da Delbras foi o grande campeão deste ano

No alto, posse política da diretoria no dia 11 de maio. Em dezembro, seminário de gestão prepara as lutas que estão por vir

Em setembro, a Eaton chamou a Polícia Militar para reprimir trabalhadores e dirigentes sindicais durante greve

Metalúrgicos da Chery durante assembleia de greve

Assembleias mobilizaram metalúrgicos da Hitachi e Gerdau na Campanha Salarial e da Avibras, na Campanha de PLR

O ano no Brasil e no mundo

Metalúrgicos se mobilizam contra demissões e por estabilidade

Greve histórica faz Chery reconhecer direitos

Metalúrgicos foram à luta por reajuste salarial e PLR maior

Os metalúrgicos foram às urnas (dias 28 e 29 de fevereiro) e elegeram a CSP-Conlutas para que o Sindicato continue com um projeto classista e independente do governo e dos patrões.

Foi a maior vitória eleitoral dos últimos 20 anos, considerando o percentual de votos obtidos.

A Chapa 1, encabeçada pelo

Em ano de crise econômica, os metalúrgicos não se renderam aos patrões e foram à luta por reajuste de salário e PLR maior.

Na Campanha Salarial, as paralisações e greves pipocaram na Armco, Chery, Eaton, Gerdau, Heatcraft, Hitachi, Martifer, TI e Winnstal. Ao contrário da CUT, que jogou a toalha sem lutar, aqui os trabalhadores se mobilizaram e conquistaram reajustes entre 9,88% e 13,58%. Os trabalhadores da Chery fizeram sua primeira Campanha Salarial e ar-rancaram 10% de reajuste.

Na Campanha de PLR, também teve luta, como na Sun Tech, com uma greve de 36 dias. Na MWL, os companheiros conquistaram uma PLR 32% a mais do que no ano passado.

Em 2015, os metalúrgicos deram exemplo e resistiram contra os planos de demissões aplicados em diversas fábricas da região.

Na GM, foram duas greves históricas. Uma em fevereiro, que durou sete dias, e outra em agosto, com 14 dias. Nos dois ca-sos, a montadora cancelou as demissões.

Houve também luta contra demissões na TI Automotive, Schrader, Parker, Sun Tech e Wirex Cable.

Na Sun Tech, as companheiras ainda estão lutando contra o calote dado pela empresa.

Mesmo nas fábricas onde não teve de-missão, os trabalhadores cobraram estabili-dade no emprego e redução da jornada sem redução de salário. Estas são bandeiras que continuarão a ser defendidas em 2016.

Retrospectiva

Mesmo com crise, em 2015 metalúrgicos foram à lutaJornal do Metalúrgico Jornal do Metalúrgico2 3

Inflação em alta, retirada de direitos, demissões, crise política e econômica atingem em cheio a vida dos trabalhadores, que se mobilizaram contra ataques dos patrões e governos

Futebol, Acorda Peão e Festival agitam categoria

Trabalhadores protestamnas ruas contra ataques

A presidente Dilma assume seu segundo mandato, marcado por ajuste fiscal, crise econômica, inflação e desemprego.

A presidente também passa por uma severa crise política, com a aber-tura do processo de impeachment. Dilma é acusada de desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, com as chamadas “pedaladas fiscais” (recor-rer a empréstimos de bancos públicos

2º Congresso da CSP-Conlutas amplia luta contra governo

A organização dos trabalhadores ficou mais forte com o 2º Congres-so da CSP-Conlutas, entre os dias 4 e 7 de junho, na cidade de Sumaré (SP).

O evento teve um au-mento de 30% na parti-cipação de entidades em

Governo reduz direitos,aumenta preços e cortainvestimentos sociais

Restrição do acesso ao segurodesemprego, PiS, auxílio-doençae pensão por morte (medidas provisórias 664 e 665)

Programa de Proteção aoEmprego (redução de salário)

alta de 70% na tarifa de luz, em São Paulo

corte de investimentos em serviços públicos

Privatização de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrelétricas

O ano ainda nem ha-via começado quando a presidente Dilma editou as medidas provisórias 664 e 665, restringindo o acesso de milhares de trabalhadores ao seguro-desemprego, PIS, auxílio-doença e pensão.

Já para os empre-sários, o governo abriu mão de R$ 309 bilhões em benefícios fiscais para a indústria.

Mas, mesmo com os incentivos, os em-presários continuaram demitindo. Até outubro foram fechadas mais de 800 mil vagas no país.

O ajuste fiscal do governo Dilma contou com votos favoráveis do PSDB e PMDB, ti-rando dinheiro do povo para pagar dívidas com banqueiros e agiotas internacionais.

Teve ainda o Pro-grama de Proteção ao Emprego (PPE), costu-rado pelo governo com a CUT e Força Sindical e que reduz salários em até 15%.

Mas aqui em nossa região, o PPE não teve vez! Em assembleias, os metalúrgicos disseram não ao PPE.

SobRou PaRa o Povo

relação ao anterior. Isso mostra o fortaleci-

mento da CSP-Conlutas e o descontentamento dos trabalhadores em relação a centrais sindicais que fa-zem alianças com patrões e governos, como CUT, CTB e Força Sindical.

Metalúrgicos enfrentam repressão nas fábricas

Na luta por direitos, os metalúrgicos enfren-taram a intransigência e truculência dos patrões e da Polícia Militar. Na Eaton (foto), Heatcraft, Gerdau e Sany, episódios de repressão foram forte-mente repudiados pelos trabalhadores.

O caso mais grave

Com uma greve his-tórica que durou um mês (de 6 de abril a 7 de maio), os metalúrgicos da Chery fizeram com que a montadora chinesa reco-nhecesse os direitos da categoria, com aumento

Além de ir pra luta e ralar o ano inteiro na fábrica, a categoria se divertiu e se confraterni-zou nos eventos promo-vidos pelo Sindicato.

O 6º Campeonato de Futebol Society dos Me-talúrgicos foi um sucesso. A equipe da Delbras foi a campeã este ano.

No Bloco Acorda Peão, o pessoal caiu na folia e fez críticas diver-tidas ao governo com o samba-enredo “Duas é

aconteceu na Eaton. No dia 29 de setembro, dirigentes sindicais e ativistas foram agre-didos por policiais na porta da fábrica.

A repressão foi de-nunciada pelo Sindicato em um dossiê entregue ao governo, empresas e trabalhadores.

do piso salarial, estabili-dade no emprego para lesionados e jornada de 42 horas.

A greve foi uma das mais longas entre os me-talúrgicos da região nos últimos anos.

Dilmais”.O Festival dos Meta-

lúrgicos também cum-priu com sua tradição de sortear prêmios para a categoria e propor-cionar diversão para a família inteira, com música e brinquedos pra criançada.

Confira na página 4 do jornal os nomes dos trabalhadores premia-dos no 47º Festival, ocorrido no domingo (13).

Em 2016, o Sindicato dos metalúrgicos comemora 60 anos e a diretoria da

entidade tem o desafio de fortalecer a organização da categoria que é referência

de luta em todo país.

de São José dos Campos e Região

para cobrir despesas do governo).

A Operação Lava-Jato, que investiga corrupção na Petrobras, levou políticos e empresários à prisão. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), também é investigado.

O país enfrenta a mais grave crise hí-drica da história. O estado de São Paulo, com a falta de investimentos por parte dos sucessivos governos tucanos, foi um

dos mais afetados.

Estudantes ocuparam mais de 200 escolas e conseguiram suspender os planos de reorganização escolar do go-vernador Geraldo Alckmin (PSDB), que fecharia 94 unidades de ensino.

O rompimento da Barragem do Fundão, da mineradora Samarco/Vale, causou o mais grave desastre ambiental do país, na cidade de Mariana (MG).

Milhares de refugiados saídos prin-cipalmente da Síria chegaram à Europa este ano para escapar da miséria, do Estado Islâmico e de conflitos sociais. É considerado o maior fluxo migratório desde a 2ª Guerra Mundial.

A França enfrentou dois atentados terroristas: o primeiro, em 7 de janeiro, contra o jornal Charlie Hebdo. Em 13 de novembro, uma sucessão de ata-ques deixou 130 mortos, em Paris.

presidente Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, foi eleita com 75% dos votos, contra 25% da Chapa 2 (CUT e CTB). Venceu a democracia operária!

Em dezembro deste ano, a diretoria se reuniu no Seminário de Planejamento Estratégico da gestão e discutiu sobre as dire-trizes do próximo período.

Romerito Pontes

Roosevelt Cássio

Roosevelt CássioRoosevelt Cássio

Tanda Melo

Tanda Melo

Roosevelt Cássio

Roosevelt Cássio

Roosevelt Cássio

Tanda Melo

ticiparam e organizaram diversas mobilizações, como a Marcha Nacional dos Trabalhadores, que reuniu 15 mil manifestantes, em São Paulo, dia 18 de setembro.

Os metalúrgicos da nossa re-gião fizeram manifestações nas ruas e paralisações nas fábricas.

Além de protestar contra o governo Dilma, os trabalhadores também disseram “não” aos pee-medebistas Michel Temer, Eduar-do Cunha e Renan Calheiros e ao líder do PSDB Aécio Neves, que defendem as mesmas medidas que penalizam o trabalhador.

Baixinho folgadoO supervisor do Centro

de Serviços da Eleb ultrapassou todos os limites. Esse baixinho folgado está pegando

pesado no assédio moral, deixando o clima na área

insuportável. Se liga, o pessoal já está pelas

tampas com você!

Festa com o inimigoA Gerdau gosta

mesmo de sacanear o trabalhador. Depois de ter cortado a cesta de

Natal, ainda arrumou de juntar em uma só festa

de confraternização os trabalhadores e a

liderança que assediou o pessoal durante a greve! Festejar o quê com esses pelegos? É pra azedar o

fim de ano, não é?

Dedo-duroO supervisor da dianteira

do 2º T do F60 da Embraer, conhecido como “o melhor dos

melhores”, anda dizendo que faz tudo: é técnico de

segurança, engenheiro, processista, cipeiro e, se preciso for, quer ser até

diretor do Sindicato. Se liga pelegão, na luta não tem

lugar para dedo-duro!

Vai uma baratinha?Na Chery agora é

assim, barata virou acompanhamento da salada. A comida na

empresa sempre foi ruim, mas barata já passou de todos os limites. A Chery tá pensando que a gente é o quê pra aceitar essa

humilhação? Não vamos engolir essa!

Se achando o xerifeO técnico em segurança

do 1º T da Alestis não aprende mesmo.

Ainda tá achando que é segurança patrimonial.

Vive na portaria e está mais preocupado com o patrimônio da

fábrica do que com os trabalhadores. Se liga, vai cuidar do seu trabalho!

Fora da linhaA GM não está cumprindo

o trabalho padronizado que ela mesma planejou.

Isso coloca em risco a segurança dos

trabalhadores. Depois a fábrica ainda vem culpar

o peão pelo acidente. Chega de arriscar nossa vida, respeite o trabalho

padronizado!

Boas festasEsta é a minha última

coluna de 2015. Chegamos ao fim do ano

colecionando broncas de chefe sem-noção.

Mas ano que vem tem mais. Continue enviando seu recado. Lembre-se que esta coluna é do

trabalhador. Boas festas a todos!

Em defesa do emprego

No Luso Brasileiro

Em audiência pública, Sindicato pede fim da desnacionalização da Embraer

Categoria fecha ano com animação no Festival

Expediente Orgão informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de S. J. Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá • Rua Maurício Diamante, 65 - 12209-570- (12) 3946.5333 - Fax: 3922.4775 - site: www.sindmetalsjc.org.br - e-mail: [email protected] - São José dos Campos - SP - Responsabilidade: Diretoria do Sindicato - Edição: Shirley Rodrigues - Redação: Lucas Martins, Manuela Moraes e Shirley Rodrigues. Editoração e Ilustração: Bruno Galvão - Fotolito e Impressão: Jornal Diário da Região Ltda - CNPJ 07.351.093/0001-48 - Fone (12) 3966-1212

Acorda Peão 2016

Samba-enredo vencedor sai nesta sexta-feira

Jornal do Metalúrgico 4

confira os sócios ganhadores do sorteio geral

Carro OnixTV Smart 32”ClimatizadorChurrasqueira ElétricaHD ExternoBicicleta Aro 24 Aspirador de PóConjunto de Panela InoxDVD AutomotivoForno ElétricoGPS 4.3” Panela de Pressão ElétricaMinisystemLavadora Alta PressãoDiária ColôniaImpressora multifuncionalPanela de Arroz ElétricaClimatizadorTV Smart 32”VentiladorMáquina Café ExpressoDiária ColôniaGrill George ForemanJogo de MalasLavadora Alta PressãoPanela de Pressão ElétricaTV Smart 40”Aspirador de PóMinisystemVideogame XboxConjunto de Panela Inox

Prêmio1. Wagner Aislan Vilas Boas 2. Geraldo Roberto de Souza3. Clodoaldo Pereira 4. Jaide Pedroso Vaz de Oliveira 5. Adenilson Benedito Ribeiro 6. Claudio José Nascimento 7. Juliano Pereira Lima8. Carlos Sebastião Dias 9. Antônio Carlos Pinto da Mota 10. Joílson Inocêncio da Silva11. Ricardo Bento Rodrigues12. Hélia Maria Corsini Fernandes 13. Nívia Maria da Silva Graciano 14. Sandro Rogério de Camargo15. Vilma Batista Primo 16. William Rodrigues 17. Samuel Gomes Soares 18. Daniel de Sousa19. William Cabral de Jesus20. José Dionísio Soares de Mello 21. Richard dos Santos Moura22. Zalmir de Paula 23. Natanael Oliveira Silva 24. Washington Luís Ferreira de Melo25. Carlos José Ramalho26. Claudinei Rodrigues Machado27. Ivete Aparecida Cantinho 28. Micaela Cristina de Souza 29. João Aldemir Borges da Silva30. Jonas Henrique Santos31. Rogério de Oliveira

SócioGeneral MotorsGeneral MotorsEricssonSun TechGeneral MotorsTI AutomotiveGeneral MotorsMWLSobraerWirex CableGeneral MotorsSun TechTI AutomotiveSchraderGeneral MotorsTI AutomotiveMWLFriuliGeneral MotorsGeneral MotorsHeatcraftMWLArmcoGeneral MotorsGeneral MotorsSchraderParker HannifinSun TechMWLMWLGeneral Motors

Fábrica

* A lista completa dos 120 premiados está no site do Sindicato

Está chegando a hora dos me-talúrgicos conhecerem o samba-enredo que irá agitar o desfile do bloco Acorda Peão em 2016.

Uma comissão julgadora ava-liará nesta sexta-feira (18), às 18h, os sambas-enredos que estão inscritos no concurso organizado pelo Sindicato.

Todos estão convidados a acompanhar o julgamento, que acontecerá no local de concen-tração do bloco, à Rua Francisco Paes, 301, Centro, São José dos Campos.

Depois de um ano de muitas lutas, os metalúrgicos se divertiram e se confrater-nizaram no 47º Festival dos Metalúrgicos, que aconte-ceu neste domingo (13), no Clube de Campo Luso Brasileiro.

A festa reuniu 4 mil pes-soas e teve opções para toda família. No palco principal, a Banda São Paulo Show agitou a galera.

Na área externa, tocaram bandas de música sertaneja, pagode e forró. A molecada também se divertiu nos brin-quedos infláveis e tirando fotos com o Papai Noel.

O compositor do samba esco-lhido receberá um prêmio de R$ 1 mil. Já o segundo e terceiro coloca-dos ficarão com R$ 600 e R$ 400, respectivamente. Letra e melodia serão os critérios de avaliação dos sambas que deverão abordar os temas propostos pelo bloco.

“O Acorda Peão representa os trabalhadores e nada mais justo que eles também possam dar o seu recado sobre a situação política do país”, afirma o diretor do Sindicato e um dos organizadores do concur-so, Lauro Claudino Nunes. Em 2015, Acorda Peão trouxe o samba-enredo “Duas é Dilmais”

Os metalúrgicos aproveitaram o domingo de festa no Luso

Audiência aconteceu no plenário da Câmara Municipal de São José

A audiência pública que discutiu, na segunda-feira (14), as consequências da desna-cionalização da Embraer não deixou dúvidas: é urgente que toda sociedade se mobilize para impedir que a empresa continue transferindo parte de sua pro-dução para o exterior.

Apesar da gravidade do assunto, a Embraer e o prefeito Carlinhos (PT) não comparece-ram ao evento.

Ao final da audiência, agen-dada a pedido do Sindicato, o presidente da Câmara Mu-nicipal, vereador Shakespea-re (PRB), anunciou que será formada uma comissão para acompanhar o assunto.

Fim da aviação executivaOs fatos apresentados pelo

Sindicato confirmam os riscos da desnacionalização. Daqui a duas semanas, por exemplo, a produção dos Phenom 100 e 300 vai para a fábrica da Em-

braer nos Estados Unidos. “A aviação executiva não

vai mais ser feita no Brasil, mas nos Estados Unidos. Só esse segmento representa algo em torno de 800 a 900 empregos diretos da Embraer. Empresas como Sobraer, C & D, Aernnova, Latecoere e Alestis não estão listadas no futuro da Embraer”, disse o vice-presidente do Sin-dicato, Herbert Claros.

Empregos em riscoSegundo Renata Belzunces,

técnica do Dieese que partici-pou da audiência, a cada dois empregos gerados pela Embra-er, outros três são alavancados. Mas o contrário também existe, e é isso que preocupa. Para cada dois trabalhadores demitidos, outros três serão abalados.

O ex-diretor do Sindicato, Edmir da Silva, citou o Plano Nacional de Exportações do Mi-nistério do Desenvolvimento.

O plano prevê que para cada

1 bilhão de dólares em exporta-ções deveriam ser gerados 50 mil empregos. Mas na Embraer isto não acontece, em razão do alto índice de peças importa-das usadas nos aviões. No ano passado, a empresa exportou 5 bilhões de dólares, mas os em-pregos não saíram do lugar.

“Essa luta contra a desnacio-nalização e a favor do emprego

não pode ser só do Sindicato. Não podemos esperar com passividade que a produção seja transferida para outros países. Também temos de levantar a bandeira da estabilidade, do fim do assédio moral, cobrar a redu-ção da jornada e a reestatização da empresa”, concluiu o pre-sidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

SorteioComo já é tradição do

Sindicato, foram sorteados 120 prêmios para os meta-lúrgicos.

O grande ganhador do dia foi o trabalhador da GM Wagner Aislan Vilas Boas, que levou um carro Onix zerinho para casa.

No bingo, o metalúrgico Manoel Donizeti dos Santos, também da GM, faturou uma moto CG Honda.

Confira ao lado a lista do sorteio geral. Esses ganha-dores precisam entrar em contato com o Sindicato para retirar seus prêmios.

Tanda Melo

Tanda Melo

Tanda Melo