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R. Lindo Vale, 464 R. Lindo Vale, 464 R. Lindo Vale, 464 R. Lindo Vale, 464 4200 4200 4200 4200-370 PORTO 370 PORTO 370 PORTO 370 PORTO Al. Linhas de Torres, 2 Al. Linhas de Torres, 2 Al. Linhas de Torres, 2 Al. Linhas de Torres, 2 1750 1750 1750 1750-146 LISBOA 146 LISBOA 146 LISBOA 146 LISBOA [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] EM ANO JUBILAR EM ANO JUBILAR EM ANO JUBILAR EM ANO JUBILAR... ... ... ... Aconteceu... Acon Aconteceu... Acon Aconteceu... Acon Aconteceu... Acontece... tece... tece... tece... Recolhendo a vida Recolhendo a vida Recolhendo a vida Recolhendo a vida Foi há 200 anos... Foi há 200 anos... Foi há 200 anos... Foi há 200 anos... Vem aí a Quaresma Vem aí a Quaresma Vem aí a Quaresma Vem aí a Quaresma LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o da Irmã Lourdes Xavier. da Irmã Lourdes Xavier. da Irmã Lourdes Xavier. da Irmã Lourdes Xavier... .. .. .. Arrentela (Seixal) dá not Arrentela (Seixal) dá not Arrentela (Seixal) dá not Arrentela (Seixal) dá notícias... cias... cias... cias... San San San Santa Paula ta Paula ta Paula ta Paula dá os seus «recados»... dá os seus «recados»... dá os seus «recados»... dá os seus «recados»... E virão mais... E virão mais... E virão mais... E virão mais... ‘Pres Pres Pres Presi- i- i- i- dência cia cia cia aberta aberta aberta aberta’ nos Aç nos Aç nos Aç nos Aço- o- o- o- res... res... res... res...

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R. Lindo Vale, 464 R. Lindo Vale, 464 R. Lindo Vale, 464 R. Lindo Vale, 464 –––– 4200 4200 4200 4200----370 PORTO 370 PORTO 370 PORTO 370 PORTO ���� Al. Linhas de Torres, 2 Al. Linhas de Torres, 2 Al. Linhas de Torres, 2 Al. Linhas de Torres, 2 –––– 1750 1750 1750 1750----146 LISBOA 146 LISBOA 146 LISBOA 146 LISBOA ���� [email protected]@[email protected]@gmail.com

EM ANO JUBILAREM ANO JUBILAREM ANO JUBILAREM ANO JUBILAR............

•••• Aconteceu... AconAconteceu... AconAconteceu... AconAconteceu... Acontece...tece...tece...tece...

•••• Recolhendo a vidaRecolhendo a vidaRecolhendo a vidaRecolhendo a vida

•••• Foi há 200 anos...Foi há 200 anos...Foi há 200 anos...Foi há 200 anos...

•••• Vem aí a QuaresmaVem aí a QuaresmaVem aí a QuaresmaVem aí a Quaresma

LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o LOULÉ celebra 5 Jubileus, entre eles o da Irmã Lourdes Xavier.da Irmã Lourdes Xavier.da Irmã Lourdes Xavier.da Irmã Lourdes Xavier.........

Arrentela (Seixal) dá notArrentela (Seixal) dá notArrentela (Seixal) dá notArrentela (Seixal) dá notíííícias...cias...cias...cias...

SanSanSanSanta Paula ta Paula ta Paula ta Paula

dá os seus «recados»...dá os seus «recados»...dá os seus «recados»...dá os seus «recados»...

E virão mais...E virão mais...E virão mais...E virão mais...

‘‘‘‘PresPresPresPresi-i-i-i-dêdêdêdênnnncia cia cia cia abertaabertaabertaaberta’’’’ nos Açnos Açnos Açnos Aço-o-o-o-res...res...res...res...

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PPPPPPPPaaaaaaaassssssssttttttttoooooooorrrrrrrraaaaaaaallllllll JJJJJJJJuuuuuuuuvvvvvvvveeeeeeeennnnnnnniiiiiiiillllllll NNNNNNNNoooooooorrrrrrrrtttttttteeeeeeee////////SSSSSSSSuuuuuuuullllllll A Equipa de Pastoral Juvenil/Vocacional (comum às duas Províncias) está a fazer um belo trabalho, que talvez não seja conhecido de todas nós. Partindo do Lançamento de Actividades, a 8 de Setembro - cada Província no seu local, mas ambas no mesmo dia e com a mesma orientação (cf. «Doroteias», Dez.º 2008) - foi apresentada a Programa-ção. Criaram-se «Pólos» - no Porto, em Coimbra e em Lisboa -, onde se realizam actividades ao longo do ano. Vão decorrendo as Noites P (Encontro mensal com Santa Paula, em fim de tarde ou noite, ten-do como base as Fichas da Peregrinação virtual)... vai-se preparando a Noite VIP (Noite de Vigília com Santa Paula, para todos os Jovens em conjunto; será vivida em caminhada nocturna do Castelo de Ourém até Fátima nos dias 17/18 de Abril de 2009)... vai-se caminhando na formação dos que irão par-ticipar nas Experiências de serviço/missão, em Portugal e Ad Gentes...

Agora damos notícia do Encontro de formação de Líderes, de que nos vai falar a Ana Margarida Almeida:

Realizou-se no passado dia 17 de Janeiro, em Fátima, e foi orientado pelo Professor Dr. José Luís Gonçalves. A formação juntou jovens, que já trabalham com a comunidade das Doroteias há vários anos, e algumas Irmãs. Vindos dos vários pontos do país, desde Porto a Loulé, todos os participantes sentiram um chamamento especial e aceitaram participar neste encontro. Nem todos nos conhecíamos, mas rapidamente estabelece-mos relação e criámos um ambiente saudável de convívio e de trabalho. Creio que nos unia a curiosidade de saber como seria o nosso dia de formação… O encontro começou com um breve momento de reflexão e oração, no qual pudemos fazer eco de tudo aquilo que nos preenchia o coração nesse momento. Foi importante, sem dúvida, para pararmos um pouco e para nos prepararmos para aquele que viria a ser um encontro extremamente proveitoso para cada um de nós. O Professor José Luís, que já trabalha com as Irmãs na Escola Superior de Educação do Porto

há vários anos, orientou a formação com uma clareza de exposição e uma disponibilidade impressionantes. Pudemos observar, muitas vezes através de exemplos conhecidos de todos, as situações e os grupos com os quais um líder se depara; as fases em que se desenvolve o traba-lho de um grupo e as funções/responsabilidades do líder em cada etapa; as qualidades de um líder e o seu trabalho pessoal para aperfeiçoar o seu “dom”... entre tantos outros pontos de reflexão importantes. Infelizmente, quando o trabalho cor-re bem e todos estão a gostar de o fazer, o tem-po escapa-nos por entre os dedos e, sem nos apercebermos, eram quase 18h! Tivemos ainda tempo para fazer uma breve avaliação do encon-tro, e o balanço foi francamente positivo. Os par-ticipantes acabaram o dia com a certeza de que o trabalho foi muito proveitoso e, por esse motivo, poderá dar frutos nos grupos onde cada um se insere, e onde muitas vezes é preciso assumir responsabilidades maiores, mas, por isso mesmo, mais desafiadoras!

AAAAAAAANNNNNNNNOOOOOOOO JJJJJJJJUUUUUUUUBBBBBBBBIIIIIIIILLLLLLLLAAAAAAAARRRRRRRR aaaaaaaa ccccccccaaaaaaaammmmmmmmiiiiiiiinnnnnnnnhhhhhhhhoooooooo........................ Enquanto se vive no coração (assim o esperamos!) e nas várias iniciativas locais, há também «produções» que pretendem assinalar este triplo jubileu. Depois da iniciativa de Porta-chaves (com fita)... azulejos com o logotipo do Ano Jubilar, e T-Shirt’s também com o logotipo, estamos agora com produções literárias: «Bússola para o caminho» - Um livrinho de pensamentos de Santa Paula (o sub-título, palavras de sabedoria, bem mostra o que é...), uma vez que o «Palavra-Vida» está quase esgotado.

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É um livrinho pequeno (10,5x14,5cm), com perto de 400 pensamentos de Santa Paula, seleccionados e organizados pela Irmã Diana Barbosa; Ilustrações do interior: Domingas Vasconcelos. Edição das Pauli-nas, colecção Caminhos Novos. Preço: 3€. Está à venda nas livrarias Paulinas e nas nossas Casas.

SMS de Paula Frassinetti

Se Paula vivesse agora... certamente também mandaria SMS... São ‘recadinhos’ pequenos, que se fixam porque nos aparecem no visor do telemóvel. Assim imaginou Maria Isabel Mendonça Soares, uma escritora de livros para crianças, autora do primeiro livro sobre Santa Paula escrito para elas: O nome dela era Paula. O texto é em verso. A ilustração é de uma educadora da Obra Social Paulo VI, Kathy Silva. O interior tem 16 imagens, a cores. Ao lado está a imagem da capa. Certamente esta Paula-Menina vai atrair muitas crianças... e não só...

A partir de finais de Fevereiro, pode ser pedido às Casas Provinciais do Norte e do Sul.

E está ‘na calha’ outro: Uma nova edição de um belíssimo livro para jovens, escrito pela Irmã Rosa Rosseto, por altura da Canonização, e traduzido pela Irmã Maria Gabriela de Figueiredo. Quando ele aparecer, vão ver! O título desperta mesmo a curiosidade: PAULA, LOUCURAS POR CRISTO! Momentos altos deste Ano Jubilar serão a Peregrinação da Senhora Branquinha e a Celebra-ção-Festa da Família Doroteia:

A Peregrinação da Senhora Branquinha inicia-se a 3 de Março, na Covilhã, e termina a 12 de Agosto no Linhó. Antes da ‘visita’ a cada Comunidade será enviada uma folha com um pequeno historial da imagem. Acompanhará a Senhora Branquinha uma oração para ser rezada na altura e um ‘Diário’ onde cada Comunidade registará o acontecimento.

A Celebração-Festa da Família Doroteia - em Fátima, a 14 de Março - inicia-se com uma Saudação a Nossa Senhora, na Capelinha. Segue-se a Eucaristia, às 11 horas, na igreja da Santíssima Trindade. O almoço partilhado será em vários locais, pelas 12.30h. A tarde é ocupada com uma Festa no Salão do Centro Pastoral Paulo VI: Mensagem tipo musical sobre Santa Paula (Escolas do Porto); Coro do Colégio de Santa Doroteia; Canção/canções das crianças de 5 anos e 1º ciclo; Dança - Bragança; Gesto dos Jovens/voluntariado…; Mães de Paula (poema).

No Centro Paulo VI será montada uma Exposição: Onde estamos… O que fazemos… Trabalhos de alu-nos… de Irmãs… Apresentação de Publicações. A encerrar o dia, um breve momento celebrativo, com um símbolo.

AAAAAAAArrrrrrrrrrrrrrrreeeeeeeennnnnnnntttttttteeeeeeeellllllllaaaaaaaa -------- SSSSSSSSeeeeeeeeiiiiiiiixxxxxxxxaaaaaaaallllllll::::::::

Ecos da Outra Margem do Tejo Vivemos (do lado de cá) nesta margem, mais concretamente na Baía do Seixal, as Irmãs Arminda Oliveira, Deolinda Anjos e Orlanda Costa. Na nossa Baía existem: • Barcos à vela e com sentido de orientação. • Flamingos que embelezam e dão nova tonalidade à Baía. • Pessoas, mais pessoas, sempre a crescer, integrando várias etnias, várias

culturas, sentimentos, etc.… É uma população de jovens e de idosos, numa multiculturalidade – onde a

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terra é de todos e não é de ninguém. Uns com vontade de mais, outros sem sentido de viver… É neste misto de tudo que a nossa Comunidade vive, trabalha, reza e partilha a vida. Nesta variedade... a Comunidade também tem sido diferente. Este ano tocou a vez à Orlanda. O que nos “norteia”, em tudo, é o amor a Jesus Cristo e a Paixão pelo Reino. A nossa “faina” como Comunidade é rica e variada. Este ano, como não podia deixar de ser, com os nossos dois companheiros de viagem, Paulo e Paula. Com Paulo, temos procurado viajar a partir das suas 4 viagens: com os pais da Catequese, em reu-niões; com a restante comunidade, com um ou dois serões diferentes, reflectindo em família o mes-mo tema. Tem sido interessante a experiência. Com os jovens do Crisma a caminhada foi até ao “Cristo Rei” para fazer uma reflexão a partir do olhar de Jesus: como olha a cidade… e como nós a olhamos. Com a nossa “Paulinha” fizemos o relançamento do Ano Jubilar, numa Celebração Eucarística; e à tarde, na Igreja Paroquial, rezámos o terço com passagens adequadas de Santa Paula. Na altura do Advento/Natal a iniciativa foi alargada a todas as Congregações Religiosas da Diocese. Enviámos as Boas-Festas, anunciando a todos o nosso Ano Jubilar. Foram várias as respostas, agradecendo e dizendo que acompanhavam as Irmãs Doroteias, neste ano de um modo especial! Com as Irmãs Scalabrinianas, nossas vizinhas, tivemos um encontro partilha centrado nos Reis. O encontro começou com a Eucaristia, na Paróquia, seguida de jantar, oração e cantar dos Reis. Foi um momento de festa e de convívio. Com os vizinhos do prédio vestimos três “rainhas”, ensaiámos, e, ao som de pandeiretas, fomos cantar os reis. Também os chouriços e salpicões animaram a festa... No final, todas dizíamos: este ano foi só o ensaio, para o ano é mesmo a sério. Outras iniciativas que vão sendo tradição entre nós e que merecem realce: • O lanche do dia 8 de Dezembro, para os idosos da Paróquia - este ano tivemos a honra de a

“Tuna Sénior” do Seixal animar a tarde. Foi um sucesso. • O encontro entre gerações - jovens a visitar os idosos, deixando uma mensagem. • A ceia dos sem abrigo, a 24 de Dezembro, no Solar dos Reis. • A ceia da passagem de ano, como já foi anunciada no último «Doroteias». Poderão perguntar “os nossos caros leitores”: donde vêm os apoios? De pessoas da Paróquia, de alguns restaurantes e da “venda de Natal”, que se vai prolongar, tendo a nossa Irmã Deolinda Anjos, com algumas senhoras, assegurado esta iniciativa. Dá trabalho a muita gen-te desempregada... aceitam-se voluntários(as)… Agora, tem a palavra a Orlanda: Sinto-me como “peixe na água”... Vou caminhando, nesta realidade tão diferente da que vivi nas lin-das terras açorianas. Gosto de salientar que, ao jeito de S. Paulo, vou fazendo várias viagens a outras realidades diferentes: saio do Seixal e vou a Pinhal de Frades e até à Quinta do Conde, que geografica-mente já pertence a outro Concelho - o de Sesimbra -, mas é com muita alegria que, junto deste povo tão diversificado, vou procurando ser resposta aos problemas da inserção de alguns. Sim, porque os meus alunos são de várias etnias e países (Moldávia, Itália, Roménia, Brasil e países Africanos…). É uma riqueza conviver com estas várias culturas. Sem dúvida tem sido um trabalho aliciante e de grande inte-resse, porque me desafia a cada momento a uma inserção permanente, assim como a perceber as suas culturas. Quanto à Acção Pastoral, estou envolvida nos campos que já foram referidos atrás: a catequese, desde os mais pequenos até aos mais velhos, está a ser uma experiência nova, pois é muito diferente do que vivi nos Açores… Os grupos são muito diversificados, mas é um desafio grande. Pensava que por cá as coisas estivessem mais avançadas, mas dou conta de que não, que ainda há muito a fazer neste campo… Por agora as noticias vão longas; em breve haverá mais partilha, pois é assim que nós vamos conhecen-do as realidades onde estamos e com quem trabalhamos. “A Seara é grande, mas os trabalhadores são poucos…”. Mas O Senhor não abandona os amigos…

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AAAAAAAAççççççççoooooooorrrrrrrreeeeeeeessssssss ACONTECEU! É VERDADE!

Não são só as grandes metrópoles ou as grandes cidades que têm os privilégios de uma presi-

dência aberta. A “nossa” Salga teve a honra de ter vivido um dia diferente - Foi no dia 26 de Janeiro.

O Presidente da Câmara do Nordeste e os seus colaboradores, deslocaram-se à Salga para ouvir, viver e ver os seus munícipes e estar com eles.

A agenda era extensa, e por isso o dia começou cedo. Logo pelas 9h, como alguém que deve cumprir uma tarefa, lá estavam eles com uma agenda bem cheia, que só terminou pelas 22.30h depois da apresentação, em sessão pública, do Plano de Pormenor da Salga.

E, como boas anfitriãs que somos, depois do jantar abrimos a nossa casa ao Presidente e sua comitiva. Foi um

alegre momento de partilha de preocupações, discussão de planos e descobertas de sonhos comuns, num ambiente familiar… ou não fossem características da nossa Fundadora a simplicidade e o acolhi-mento fraterno!!!

Desta visita ficou-nos no coração a convicção de que este povo nos acolhe muito bem e espera de nós um contributo que os ajude a melhorar a vida.

Nos tempos que correm é difícil que Maomé vá à Montanha, mas desta vez aconteceu mesmo. E aqui fica a foto para mais tarde recordar!!!!

LLLLLLLLoooooooouuuuuuuulllllllléééééééé Todos os meses fazemos o propósito de enviar noticias para o Doroteias, mas as vivências são tantas que se torna difícil transpor para o papel... e assim foi passando o tempo... Chegámos a 2009 sem dar notícias do primeiro período. Apesar de muito atraso, vamos tentar dizer algo do que significou o início do ano pastoral, nestas terras de Loulé apoiadas pela Comunidade. É do conhecimento de todas as Irmãs que a Irmã Xavier celebrou, no passado 8 de Outubro, os 50 anos de vida religiosa. Com a Equipa de Animação Pastoral, pensámos solenizar este acontecimento com o povo, simultaneamente com a abertura do Ano Pastoral e o relançamento do Ano Jubilar de Santa Paula e também do Ano Paulino. Nada mais nada menos que a celebração de 5 Jubileus numa mesma cele-bração, no dia 11 de Outubro. Fez-se o convite aos pais de todos os que frequentam a catequese, uma vez que estávamos a iniciar o ano das actividades Pastorais. Ficámos surpreendidas com a grande adesão da população a esta cele-

bração. Tivemos a oportunidade de dar a conhecer Santa Paula e de fazer o convite público para a grande celebração em Fátima e para o gesto de partilha jubilar. Como a Irmã Xavier tem sido, e é, catequista de muitos meninos, estes marcaram presença em grande número. Todos quiseram manifestar a sua gratidão com flores e sobretudo com a presença na celebração e no lanche-convívio que foi partilhado por todos. O Salão tornou-se pequeno para

acomodar tanta gente. Neste gesto sentimos o reconheci-mento do trabalho da Comunidade nestas terras. Na mesma celebração foi entregue a todos os participantes

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a carta de S. Paulo aos Louletanos. Esta carta tinha por objectivo ser reflectida e rezada em várias loca-lidades, preparando, assim, a visita da virgem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima a Loulé. Ao longo do mês de Outubro fizeram-se várias reuniões sobre a carta de S. Paulo, que enviamos juntamente para que todas as Irmãs tenham dela conhecimento. Nestes encontros ficou o convite de formarem grupos para preparar a visita de Nossa Senhora Peregrina de Fátima (uma acção integrada na Diocese). Apesar do frio e da chuva, formaram-se alguns grupos que se reuniram ao longo do mês de Novembro. Espe-ramos que estes mesmos grupos sejam reforçados no mês de Fevereiro. Durante o mês de Janeiro, Nossa Senhora visitou 22 comunidades. No próximo número do Doroteias daremos notícia deste grande acontecimento. Salientamos também, o mês de Dezembro, com toda a riqueza de preparação para o acontecimento natalício. O gesto de partilha, a todos os níveis, foi muito significativo. Fez-se a recolha de géneros ali-mentícios nas igrejas, na catequese e em Centros Comerciais. Foi abundante. Nesta quadra as pessoas são muito generosas na partilha. Estes alimentos são distribuídos, ao longo do ano, às famílias mais carenciadas. As Paróquias têm um levantamento de famílias pobres; neste momento são 250. Infeliz-mente, aqui e em todo o lado cada vez temos mais famílias a viver muito mal. No Algarve, sendo uma zona que vive do trabalho de hotelaria, sente-se muito, porque há gente que só trabalha nos meses de Verão. É um trabalho muito precário e incerto. Temos esperança de tempos melhores… Nos dias 20, 21 e 22 de Novembro, um grupo de 20 Jovens, que se preparou para o Crisma, fez um tempo de reflexão mais aprofundado na nossa casa de Fátima. Foram ajudados nesta reflexão pelas Irmãs São Ferreira Pinto e Judite Moinheiro. A reflexão foi centrada em Jesus Cristo, S. Paulo e Santa Paula. Foi um fim-de-semana muito rico, que levou os jovens a tomarem um pouquinho mais de cons-ciência da sua integração na Igreja e na sociedade. Carta de S. Paulo aos louletanos

Irmãos

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, aos cristãos e a todas as pessoas de boa vontade de Loulé: alegria e paz! Escrevo-vos por causa do Evangelho de Jesus Cristo. Sois pessoas muito religiosas, fortemente ligadas às tradições que recebestes de vossos pais e que fazeis reviver, com paixão e festa. Guardar as tradições não é apenas preservar hábitos e costumes do passado. Novos tempos requerem novos desafios. A fé é uma tradição viva, sempre em renovação. Informaram-me de que muitos irmãos baptizados vivem indiferentes à fé, conformados com os critérios do mundo: a competição, a concorrência, o domínio, o prestígio, o poder, a riqueza... Pelo baptismo, o Espírito gravou em nossos corações um projecto de vida nova. Que estamos a fazer deste dom? Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. Lembrai-vos de que ninguém pode ser cristão a sério vivendo a sua fé sozi-nho, indiferente aos irmãos, ausente da comunidade. Cristo oferece o seu corpo por nós para formarmos o seu corpo, que é a Igreja. Cada um de vós é membro de Cristo. Exorto-vos, irmãos, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo: guardai a concórdia uns com os outros, de modo a que não haja discórdias entre vós. Eliminai de vós tudo o que é azedume, inveja, maledicência e murmuração. Deixai-vos conduzir pelo Espírito que busca a unidade, suportando-vos uns aos outros pelo vínculo da paz e da caridade. Sede bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus, em Cristo, nos perdoou. Não vos julgueis uns aos outros, pois o nosso único juiz é Jesus Cristo, e Ele nos julga com infinita misericórdia. Vivei unidos no mesmo Espírito de caridade. Pois a caridade tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Alegrai-vos sempre no Senhor, e alegrai-vos uns aos outros. Ides viver, ao longo do presente ano, importantes acontecimentos em Loulé, que vos ajudarão a aprofun-dar e a consolidar a vossa confiança em Cristo Jesus, recordando também sua mãe. Recomendo-vos, pois, com todo o vigor do meu apelo e desejo: Que vos encontreis, na vossa Comunidade, no dia e lugar já combinados, para escutar e meditar esta Carta, deixar que ela desperte no vosso coração a pergunta dos primeiros cristãos: "Que havemos de fazer, irmãos?", e preparar, assim, a Visita de Nossa Senhora às vossas Paróquias. Que vos encontreis com fre-quência para escutar a palavra de Deus, em Comunidade, meditando as cartas que escrevi às pri-meiras comunidades Cristãs. O que aí escrevi serve também para vós. A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo

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AAAAAAAA EEEEEEEESSSSSSSSEEEEEEEE eeeeeeeemmmmmmmm LLLLLLLLiiiiiiiicccccccchhhhhhhhiiiiiiiinnnnnnnnggggggggaaaaaaaa

Em Lichinga até 2015Em Lichinga até 2015Em Lichinga até 2015Em Lichinga até 2015 ---- Educação: direito de cidadania. A ESE de Paula Frassinetti comprometeu-se com o projecto ““““+Educação em Educação em Educação em Educação em Lichinga”Lichinga”Lichinga”Lichinga”, a fim de podermos contribuir para a concretização do apelo da Organização das Nações Unidas (ONU) - expresso nos “Objectivos do Desenvolvimento do Milénio” - no sentido de oferecer o ensino básico universal até 2015 a todas as crianças do mundo.

Fazemos memória dos passos dados:

O 1º passo:O 1º passo:O 1º passo:O 1º passo: já foi concretizado através da Caminhada (do Porto a Gaia) realizada a 27 de Setembro de 2008.

O 2º passo:O 2º passo:O 2º passo:O 2º passo: consistiu nos Presentes de Natal que ajudaram os meninos da 1ª classe a ter carteiras e bancos assim como os materiais escolares e o mínimo de condições higiénicas para frequentar a sala de aula.

O 3º passoO 3º passoO 3º passoO 3º passo:::: continuamos a desenvolver o esforço necessário para encontrar uma forma estável e regular de manter este projecto, contando, para este efeito, com todos os amigos e comprometidos nestas causas.

O 4º passoO 4º passoO 4º passoO 4º passo:::: partiram, no dia 28 de Janeiro, as educadoras Noémia Pires e Mónica Andrade, ex-alunas da ESE de Paula Frassinetti, a fim de poderem realizar um Serviço de Voluntariado, durante seis meses, junto das crianças da Escolinha D. Luís Gonzaga. O seu trabalho será, essencialmente, através da leccionação de alunos da 1ª classe e todo o apoio no Jardim de Infância, articulando as vertentes educativa e social.

As notícias recebidas dizem-nos que estiveram, durante os dia 2 a 7 deste mês, a preparar, lavar, arranjar tudo para poderem começar o trabalho escolar no dia 9 de Fevereiro, com as condições mínimas necessárias.

Foram e chegaram lá entusiasmadas e confiantes nas Irmãs Doroteias, que as acolheram muito bem. E, ain-da, confiantes no que poderiam conseguir com a ajuda da nossa amizade e com a protecção de Santa Paula, que, com toda a certeza, colaborará com elas nesta missão.

Outros passos serão dados…

CCCCCCCCaaaaaaaarrrrrrrrttttttttaaaaaaaa ddddddddoooooooo BBBBBBBBrrrrrrrraaaaaaaassssssssiiiiiiiillllllll IIrrmmãã AAnnaabbeellaa PPeerreeiirraa

Apenas duas horas separam S. Paulo de ITAICI… Saí de uma grande cidade, onde os prédios altos se apinham, para chegar a uma zona cheia de árvores frondosas, onde os pássaros, confiantes, volteiam chil-reando de um lado para o outro. Um portão sempre aberto me convida a entrar e um único caminho me leva até um grande solar. Aos poucos vou subindo, per-correndo as pedras da calçada e, no cimo, avisto um pequeno muro, donde a água cai suavemente. Ao lado, a seguinte inscrição “ Ó, tu, que buscas a Paz, sê bem-vindo(a) à Vila Kostka!” – ITAICI. Uma grande casa me acolhe e, no silêncio dos arcos e dos corredores, sou con-vidada a um encontro pessoal com Deus. Aqui, quanta gente procura repousar de um tempo agitado, no silêncio de Deus, que tanto fala ao coração… Uma comunidade de Jesuítas, que se dedica inteiramente a dar Exercícios Espi-rituais de Santo Inácio de Loyola, ocupa este espaço. Geralmente, quando se fala de exercícios, pensa-se logo numa corridinha ou numa caminhada rápida, mas aqui a palavra assume um significado diferente. Fazer Exercícios Espirituais significa colocar o coração diante de Deus e aceitar o desafio de ir reorganizando a própria vida. Geralmente nós, as Irmãs, fazemos EE todos os anos. É fundamental para irmos aproximando mais as nossas vidas da vida de Jesus. Mas, não são apenas as Irmãs que frequentam esta casa.

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Tantas pessoas leigas, de idades diferentes, de profissões tão variadas, chegam aqui desejosas de entrar nesta aventura. Eu vim com um objectivo definido: o de penetrar mais na dinâmica dos EE, de aprender, de saborear, de explorar e sobretudo de vivenciar. Não só fazendo, mas também acompanhando as pessoas que fazem Exercícios Espirituais. Este mês, tive a graça de passar vários dias neste lugar paradisíaco, num encontro de formação “Curso de Capacitação para Orientadores e Acompanhantes de Exercícios” com um grupo de 43 pessoas de idades e profissões diferentes. Depois, como complemento, tive uma expe-riência de estágio num turno de EE de 8 dias, com o Padre Quevedo. Acompanhei 5 pessoas, relativa-mente jovens. Senti-me muito pequenina… Acompanhar alguém em EE é tirar as sandálias e entrar num terreno sagrado, colocando todos os nos-sos sentidos numa atitude de permanente escuta. Ir percebendo os toques de Deus na outra pessoa, nas suas partilhas da oração, no que vai sentindo e experimentando: é algo surpreendente. O mais complicado é saber dar a palavra na hora certa ou, simplesmente, ficar em silêncio porque não há nada para dizer. Senti que é muito forte a presença de Deus. É Ele que está no meio de nós. O regresso à cidade de S. Paulo, pelo mesmo caminho, ganhou um novo sentido. Vinha agora mais rica de experiências de Deus, acolhidas na partilha com aqueles que acompanhei. De verdade, quem tem a coragem de partilhar com o outro os “milagres” que Deus vai fazendo na sua vida, recebe uma nova forma de OLHAR O MUNDO.

31 de Janeiro 31 de Janeiro 31 de Janeiro 31 de Janeiro - A Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro chegou de Angola, onde foi orientar dois turnos de Exercícios Espirituais. Vinha contente pela partilha fra-terna: ‘dar de graça o que de graça recebeu’, como gos-tava de repetir. Diz uma Irmã: «Os nossos EE foram mui-to bons! Muito profundos, e também com uma certa novidade»...

02 de Fevereiro02 de Fevereiro02 de Fevereiro02 de Fevereiro - A Anabela Viegas, postulante, veio para Lisboa (Casa Provincial), ultimar os preparativos para a partida para o seu novo destino: o Noviciado em Angola. Não está ainda determinado o dia certo, pois ainda tem que fazer vacinas, etc. Sabemos que as 3 Postulantes de Moçambique já chegaram a Angola, jun-tamente com a Irmã Mariquinha que participou nos Votos Perpétuos da Palmira, em Moçambique.

04 de Fevereiro04 de Fevereiro04 de Fevereiro04 de Fevereiro - De madrugada (agora os horários são assim...) chegou de Moçambique a Irmã Maria Teresa Nóbrega Rodrigues. No dia 6 partiu para a «sua» Madei-ra, onde ficará até 21.

10 de Fevereiro10 de Fevereiro10 de Fevereiro10 de Fevereiro - Em Fátima, Encontro das Irmãs ligadas à Escola, com os Leigos das respectivas Direcções.

11 de Fevereiro11 de Fevereiro11 de Fevereiro11 de Fevereiro - Chega a Irmã Maria Augusta Pragana, de Moçambique, por motivos de saúde.

14 de 14 de 14 de 14 de FevereiroFevereiroFevereiroFevereiro - Em Fátima, Encontro das Irmãs ligadas às IPSS e Inserção Pastoral.

21 a 23 de Fevereiro21 a 23 de Fevereiro21 a 23 de Fevereiro21 a 23 de Fevereiro - Encontro de Formação com a Irmã Marilene Brandão, para as Irmãs da Faixa 1 - Sardão.

24 e 25 de Fevereiro24 e 25 de Fevereiro24 e 25 de Fevereiro24 e 25 de Fevereiro - O mesmo Encontro, para a Faixa 2 - Sardão.

26 de Fevereiro26 de Fevereiro26 de Fevereiro26 de Fevereiro - Novo Encontro com a Irmã Marilene Brandão, desta vez para Coordenadoras - Sardão.

03 de Março03 de Março03 de Março03 de Março - Inicia-se a Peregrinação da Peregrinação da Peregrinação da Peregrinação da Senhora BraSenhora BraSenhora BraSenhora Bran-n-n-n-quinhaquinhaquinhaquinha, começando pela Covilhã.

A Irmã Margarida Adelaide, ex-Provincial de Angola, virá uns tempos a Portugal, em Ano Sabático. Como ‘base’... a Casa Provincial, Lisboa.

As nossas doentesAs nossas doentesAs nossas doentesAs nossas doentes: A Irmã Maria Amélia Gonçalves da Silva continua mal, e pede as nossas orações; esteve novamente uns dias internada no IPO. A Irmã Maria da Glória Borrego (Residência de Vila do Conde) também continua mal, mas tem uma capacidade de reacção espantosa, que às vezes ‘ilude’... Está também interna-da a Irmã Celeste Angélico; há uns tempos que está em casa da família, mas agora piorou. A Irmã Magna (Linhó) está internada desde finais de Janeiro, com uma pneumonia; vai melhorando, e deve ter alta proxima-mente. A Irmã Leite de Castro (Paz) tem estado numa situação de altos e baixos e, sobretudo, está muito, muito fragilizada. A Irmã Vitória Gueve está em franca convalescença, e já voltou à sua ‘base’: a Casa Provin-cial. Pedimos também orações por uma irmã das Irmãs Ferreira Pinto, que está mal.

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IRMÃ IRMÃ IRMÃ IRMÃ MARIA TERESA MARIA TERESA MARIA TERESA MARIA TERESA PAIVA NAZARETHPAIVA NAZARETHPAIVA NAZARETHPAIVA NAZARETH Apesar de não se sentir bem há uns tempos, não se imaginava nada esta morte tão rápida, resultado de um enfarte de miocárdio e de uma trombose, tudo no mesmo dia. Ainda esteve na Urgência do Hospital, mas em estado muito grave, falecendo 2 dias depois, a 12 de Janeiro de 200912 de Janeiro de 200912 de Janeiro de 200912 de Janeiro de 2009. Na Missa de corpo presente recordámos e agradecemos: o seu zelo apostólico, manifestado de tantas maneiras, até ao fim, encontrando sempre uma nova forma de trabalhar pelo Reino de Deus; a sua predilecção especial pela Palavra de Deus, que saboreava, contagiando tantas vezes os outros; a sua abertura a tudo o que era novo, e a profundidade com que se preparava para qualquer área do saber que lhe fosse confiada; a sua acção pedagógica inovadora nos vários Colégios onde trabalhou, envolvendo também os leigos; a maneira como a sua vida tocou tantas pessoas que foram passando no seu caminho, e que manifestaram a sua amizade e gratidão.

FFFFamiliamiliamiliamiliares ares ares ares falecidos falecidos falecidos falecidos das nossas Irmãs:das nossas Irmãs:das nossas Irmãs:das nossas Irmãs:

Um outro irmão da Ir. Isabel Pires, há muito doente, e uma irmã da Irmã Laura Campos, ambas de Vila do Conde. Uma irmã da Ir. Jorge (Casa Paula). Uma irmã da Ir. Maria Emília Nabuco (Milita), a Aldinha, inesperadamente; apesar de estar a ser acompanhados pelo cardiologista, por problemas sérios de coração, não se imaginava a morte tão repenti-na; era só a Milita mais as duas irmãs, que eram gémeas. Faleceram ainda uma prima e um tio da Ir. Alice Simões (Nª Sª da Luz).

Casa dCasa dCasa dCasa deeee PINHELPINHELPINHELPINHEL: : : : Conta-nos a Ir. Marina que foi para Pinhel na “ternura dos quarenta”:

Pinhel tem a sua história, muito parecida com algumas do tempo da nossa Madre Fundadora: A ideia surgiu num grupo de Senhoras da Conferência de S. Vicente de Paulo, que procuravam ajudar as Famílias mais desprotegidas e viram a necessidade de se criar um Jardim de Infância e uma Creche. Quase todos os pais eram traba-lhadores rurais e não tinham onde deixar os filhos. Estas senhoras receberam uma pequena herança e acharam que era uma boa altura para solucionar o problema. O Sr. Abade aderiu aos seus desejos e lembrou-se logo das Irmãs Doroteias, por conhecer a nossa Irmã Furtado Martins, que em Pinhel tinha vivido os anos da juventude com os seus Pais. A Irmã Magalhães, então Provincial, embora tivesse outros pedidos de fundações, procurou atender a Pinhel, contan-do com o auxílio das Irmãs vindas de Angola. No dia 4 de Outubro de 1975 a Ir. Maria Isabel Malheiro, a Ir. Furtado Martins e a Ir. Marina deram os primeiros pas-sos até Pinhel, a fim de estudarem as condições de viabilidade da fundação. Convocaram-se as pessoas mais interes-sadas e fez-se uma reunião da qual saíram algumas pistas para se arranjar a casa para o Jardim de Infância e residên-cia para as Irmãs. Surgiu então, como futuro berço desta fundação, uma casa abandonada, pertencente à Misericórdia, cujos fundos tinham servido de cavalariça, em tempos idos. Viram-se as necessárias obras de adaptação e elegeu-se uma Comissão Instaladora e Administrativa, que se encarregaria de levar por diante o projecto. Esta Comissão, composta por 5 Pais, 3 Mães e 2 Senhoras da Conferência de S. Vicente de Paulo, foi sempre incansável, procurando apressar tudo para dar início às actividades do Jardim de Infância. Algum tempo depois tivemos de voltar a Pinhel. As mesmas 3 Irmãs foram recebidas de novo, com alegria e verdadei-ra amizade, pelos Pais da Ir. Furtado Martins, que acompanharam passo a passo, e com o mais dedicado interesse, esta fundação das “suas Doroteias”. Voltou-se a Pinhel uma terceira vez, e nessa altura a Ir. Marina e a Ir. Moura foram recebidas pela Sr.ª D. Maria Luísa Pimentel, que durante 12 dias demonstrou também a maior disponibilidade e carinho.

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As obras seguiam o seu ritmo lento, e como estiveram paradas mais de três semanas, devido ao gelo que por ali caiu nesse ano, recebeu-nos, com as mãos e o coração aberto de par em par, a nossa Casa de Viseu (por ficar perto de Pinhel), onde permanecemos mais de um mês. Finalmente, 2 de Janeiro de 2 de Janeiro de 2 de Janeiro de 2 de Janeiro de 1976, dia de grande nevoeiro, neve e de muito frio, partimos de camioneta com perigo de derrapagem... A casa que nos apresentaram era a antiga sede do Partido Comunista, um casarão desabitado, velho e sujo, por isso os primeiros dias foram de grande azáfama para o tornarmos habitável. Na primeira noite ainda não nos foi possível dormir na casa; recebeu-nos a Srª D. Natividade, que nos preparou um óptimo jantar e umas boas camas. Nos três dias seguintes, cuidou das nossas refeições a Srª D. Madalena Vilhena, pois ainda não tínhamos fogão e faltava-nos muita coisa indispensável. Mas não faltaram pessoas amigas que iam e vinham com a preocupação de que nos sentís-semos bem! Uma trouxe a braseira, outra apareceu com bolachas, e foi vindo azeite, batatas, cebolas e até a couvinha para a sopa! A lenha também nunca nos faltou, pois sem lareira não é possível aguentar o frio nesta região. Em finais de Janeiro chegaram as Irmãs Amélia Barata e Celeste Cardoso. Não tínhamos louça, nem roupa; estava tudo encaixo-tado nas Calvanas à espera que o MFA nos levasse os caixotes nos seus camiões, pois andavam por lá a consertar as estradas. A Mãe da Ir. Furtado Martins emprestou-nos roupa de cama. Como fazia muito frio - até caiu neve nesse 1º dia - colocámos nas nossas camas umas mantas de trapos que nos ofereceu, e que se destinavam às salas das crianças. A casa era pequena, mas conseguimos pô-la acolhedora. Os cortinados eram de serapilheira com aplicações de flores em tecido xadrez, feitas pela Irmã Celeste. Conseguimos mostrar o arranjo dentro da nossa pobreza, testemunho que ainda hoje nos é recordado. Funcionámos em duas salinhas, logo com 50 crianças! A Ir. Celeste Cardoso com os de 3 e 4 anos e a Ir Marina com os de 5 e 6 anos. Ordenado? Só o que podiam dar, depois de pagar todas as despesas feitas durante o mês. Ao princípio pagavam só à Educadora - 6.000$00 (isto para nós quatro...). O que valia era que o almoço era por con-ta da Obra, mas também aproveitávamos os restos para a noite. Dos primeiros 6.000$00, metade foi para a Obra. Mais tarde, chegou aos 15.000$00, sempre para todas!. O Senhor nunca nos faltou: as pessoas encarregavam-se de nos mimosear com os seus dons, com os frutos das suas colheitas. Era tal a abundância de azeite, fruta, batatas, que chegámos a partilhar com a Casa Provincial. As pessoas pediam muito uma Creche. Conseguimos abri-la numa salinha do Lar dos idosos. Era pequenina mas muito arranjadinha, enfeitada com as bonecas em cartolina que as Irmãs Olga Maria Cipriano e Laurentina Mendonça faziam nessa altura. Para cozinheira da Creche foi a Ir. Deolinda Peres Barata, que fazia a sopinha para os mais crescidinhos, e a Ir. Maria do Carmo tratava dos biberons e papinhas para os bebés. Como não havia dinheiro, no princípio aproveitámos as festas da cidade - S.to António e S. João - juntamente com o grupo das senhoras mais dinamizadoras, para armarmos barracas para venda: jarras velhas pintadas de novo, tricots, bonecas, rifas, etc., etc. Nem faltavam os cravos vermelhos de papel feitos por nós... Também não faltavam as taças de arroz doce, os cachorros quentinhos e o caldo verde! Imaginem que até a nossa Irmã Amélia Barata se pôs a fazer farturas! Uma Senhora, já com 80 anos, que tinha sido professora de quase toda aquela gente, colocou-se junto às farturas, apregoando e batendo palmas: Farturas! Farturas pinhelenses! Venham às farturas! No Campo Pastoral investimos o mais que pudemos. O Pároco entregou-nos todo o trabalho paroquial; organizámos a cate-quese (só havia uma catequista e já de bastante idade), formámos grupos de jovens e de adolescentes, grupo coral; dinami-zação das Eucaristias, sem esquecer a Missa com crianças e com jovens, etc. Os adultos começaram a frequentar mais a Igreja, que estava muito morta – basta dizer que era o Padre que punha os cânticos gravados em cassetes... A nossa acção neste ponto foi muito importante. A minha voz nessa altura ainda era de rouxinol, modéstia à parte, pois até diziam alguns que gostavam de ir à Missa para me ouvir cantar! Em pouco tempo pus toda a Igreja a cantar. Além disso, íamos com Padre às Missas das aldeias, aos Domingos; ensaiávamos e dávamos a catequese. Em Agosto de 1976Agosto de 1976Agosto de 1976Agosto de 1976 veio para Pinhel a Ir. Maria Vieira da SilvaIr. Maria Vieira da SilvaIr. Maria Vieira da SilvaIr. Maria Vieira da Silva, que assim recorda os primeiros tempos: Viemos trabalhar no Jardim de Infância. A Comissão Instaladora tinha de entregar o Jardim de Infância à Igreja ou à Santa Casa da Misericórdia. Resolveram entregar a direcção à Misericórdia para servir de suporte jurídico, que a Igreja nessa altura parece que não podia ter. A casa da Misericórdia estava muito velha; chovia por todo o lado. A Ir. Adelaide Monteiro e eu, as duas no mesmo quarto, dormíamos com um guarda-chuva aberto em cima da cama. Na Capelinha, arredava-se o altar, e o Sr. Padre Matos ficava mesmo por baixo do vão da porta, que era o único lugar em que não chovia. Chegámos a pôr sete bacias pela casa para aparar a água.

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Quando viemos para Pinhel tão tínhamos ordenado no Jardim de Infância. As nossas contas e as do Jardim eram as mesmas. As mães pagavam à Ir. Marina e ela administrava tudo. Uma vez uma mãe, quando lhe disseram que ainda não tinha pago, respondeu que não era verdade – era tudo por boca, não passavam recibo. Depois passaram a pagar à Misericórdia. Um dia, a Ir. Marina comprou café para as Irmãs. Uma senhora foi ver as contas, embora não fosse nada com ela, e fez um escarcéu. Pelo Natal disseram-nos que podíamos ir uns dias a casa; mas não tínhamos dinheiro para a viagem. O Sr. Pinheiro, da Malta, deu-nos 500$00 – naquela altura era dinheiro!!! Era empregado da Caixa Geral de Depósitos, e a mulher era professora. O Sr. Luís Teixeira, comerciante rico, simpático e que gostava de ajudar, apareceu-nos com um braça-do de arroz, açúcar, massa… e disse: ‘Tomem lá, Irmãs, se todos as ajudarem não vão passar mal’. Pouco tempo depois, o Sr. Capitão Eduardo Redondo, Provedor da Misericórdia, disse que tinha saído uma Lei que mandava separar as contas do Jardim de Infância das contas das Irmãs. Não podíamos continuar sem ordenado, e começou a pagar-nos. Foi um alívio; e eu disse: ‘Ó Ir. Marina, já pode comprar uns miminhos para as Irmãs, que nin-guém tem nada com isso’...

Uma vez, começaram a roubar as botijas de gás que guardávamos no quintal. Deixavam uma vazia e levavam a cheia. Quando íamos comprar outra, o vendedor não acreditava que já a tínhamos gasto, nem queria cá vir trazê-la: - Ainda levei há poucos dias!... - Ó Sr. Zé, mas já não temos… Uma noite, chamei a Ir. Celeste para vir comigo à cozinha fazer um chá para a Ir. Marina. Estávamos na sala da televi-são, já era bastante tarde. Ouvimos um barulho de gente a mexer… Era o ladrão das botijas; e eu gritei: ‘Ó Ir. Celes-te, traga depressa a espingarda!’. O rapaz escondeu-se atrás da carrinha. No dia seguinte encontrámos lá o rasto, na garagem. Seguimos o rasto até ao portão. O homem começou a roubar mais coisas: azulejos, pavimento dos emprei-teiros das obras, molhos de ferro da construção civil… e foi apanhado. Depois encontraram tudo no armazém dele.

Muita coisa bonita se viveu!... Nem tudo se consegue contar. E que saudades daqueles tempos vividos tão pobremen-te, mas tão cheios de felicidade!

Quem pode dizer Quem pode dizer Quem pode dizer Quem pode dizer «Eu «Eu «Eu «Eu também também também também estava lá...»estava lá...»estava lá...»estava lá...» ? ? ? ?

Irmã Diana Barbosa

O zelo apostólico de Paula tornou-se conhecido e reconhecido, em Roma. Para tranquilizar o pai, ele própria escreveu: Caríssimo pai, queria pô-lo ao corrente das consolações que o Senhor me faz experimentar aqui em Roma, por saber o nosso Instituto tão bem visto, não só pelo Santo Padre mas também pelas pessoas mais importantes desta cidade santa; isto alimenta-me a esperança de que tam-bém por Deus será aprovado (C. 2,1).

E Deus aprovou as suas fadigas... Em Maio de 1842, o Bispo de Macerata (situada nos Estados Pontifícios) confiou-lhe a Direcção das Escolas Municipais.

Abertas as escolas em Macerata, as nossas Irmãs tiveram a consolação de as ver logo frequen-tadas por mais de 350 alunas. Implantaram a Pia Obra de Santa Doroteia em todas as Paróquias da cidade, e recolheram frutos abundantíssimos da catequese dominical. (...) Além das escolas externas, as Irmãs puderam abrir no mesmo edifício um Colégio para meninas internas, e tinham uma média de trinta alunas (cfr. Memórias, Cap. IV).

Paula acompanhou as Irmãs e permaneceu um mês na nova fundação. E de lá deu consoladoras notícias ao pai:

Nunca me faltam as desculpas. Se tanto tardei em lhe escrever, as causas foram as muitas ocu-pações e uma pequena viagem que tive de fazer para acompanhar quatro Irmãs a Macerata, onde vim abrir uma casa. Graças ao Céu, a viagem foi óptima, e fomos recebidas pelo Bispo desta cidade com manifestações de paternal afecto; mandou-nos ir ao Paço, convidou-nos para almoçar com ele e prome-teu-nos todo o seu apoio. Muito bom acolhimento nos fizeram também as autoridades locais, que nos visitaram e prometeram a sua assistência em todas as necessidades. Encontrámos uma casa bastante

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boa e apetrechada com o necessário, e que dá para a tribuna da Igreja. Na próxima segunda-feira, se Deus quiser, abrir-se-ão as escolas gratuitas, que serão bastante frequentadas. Veja, caro Pai, como o Senhor pensa em nós! Ah, reze por mim, para que corresponda às graças tão grandes que Jesus me faz continuamente (C. 10,1-3).

Logo a seguir, no mês de Junho... Os Párocos de Santa Maria em Campitelli, de Santo Ângelo em Pescheria e de S. Bartolomeu da Ilha procuravam religiosas a quem pudessem confiar as Escolas chamadas de Beneficência, e Monsenhor Teloni propôs-lhes as nossas Irmãs. Aqueles bons Párocos acolheram a proposta e falaram à Madre Frassinetti, que a aceitou reconhecida, prome-tendo mandar Irmãs (cfr. Memórias, Cap. IV).

Trabalhavam para fora dia e noite, tanto mais que Paula mandara vir de Génova outras Irmãs... e a pobreza reinava em casa.

No meio de tantos trabalhos e de tantos sofrimentos, a Madre Fundadora não desistia de procu-rar uma casa um pouco melhor, na qual pudesse receber novas vocações e estabelecer o Instituto de forma regular. Foi-lhe muito difícil encontrar um edifício adequado; mas, finalmente, permitiu Deus que se lhe apresentasse a ocasião de comprar uma casa na Rua Panisperna, perto de Santa Maria Maior. (...) Efectuou a compra em Agosto de 1842, tendo-se para lá transferido com as poucas Irmãs que ainda estavam com ela na casa dos Santos Apóstolos. Em Santa Maria Maior abriu o Noviciado, em que começaram a entrar jovens romanas; e, em Setembro do mesmo ano, a Madre Fundadora chamou de Génova outras Irmãs, entre as quais a Irmã Rosa Podestà, a quem nomeou Mestra de Noviças. Além do Noviciado, na casa de Santa Maria Maior foi possível abrir um Colégio para meninas de boa condi-ção e uma escola gratuita para as pobres, frequentada por mais de 350 crianças.

Além dos trabalhos da escola, as nossas Irmãs entregavam-se, sempre com renovado empenho, ao cuidado da Pia Obra de Santa Doroteia e ao ensino da doutrina cristã nas Paróquias. Aos domingos não só iam ao Catecismo de tarde, mas também reuniam de manhã em casa as catequistas para as instruir e as levar à prática das virtudes cristãs. Em todas estas obras a Madre Fundadora era sempre a primeira, e notou-se que escolhia sempre para si as crianças mais pequeninas, mais miserá-veis e ignorantes (Idem).

MMMMMMMMããããããããeeeeeeeessssssss ddddddddeeeeeeee PPPPPPPPaaaaaaaauuuuuuuullllllllaaaaaaaa -------- EEEEEEEEnnnnnnnnccccccccoooooooonnnnnnnnttttttttrrrrrrrroooooooo eeeeeeeemmmmmmmm VVVVVVVViiiiiiiisssssssseeeeeeeeuuuuuuuu

Estejamos prontas para qualquer sacrifício que Deus queira de nós - Santa Paula Quando fizemos o plano para este ano, Ano Jubilar, quisemos ter em conta todos os marcos das Irmãs Doroteias e sermos presença, como família que somos desta grande Família Doroteia. Mas não quisemos falhar aos nossos encontros de Mães de Paula, que nos são tão queridos. Agendámos para Viseu, a 31 de Janeiro. E, mais uma vez, as Mães de Viseu nos acolheram de alma e coração, com muito carinho e, ao jeito de Santa Paula, com o coração. Sentimo-nos mesmo bem e em família. Estivemos 25 Mães dos diversos pontos do País; nem a muita chuva e frio nos fizeram parar, todas ao encontro do Pai e umas das outras. Foi um dia de oração e partilha. O momento forte foi a Eucaristia, onde o Senhor nos fala, e a cada uma de maneira diferente. Almoçámos com as Irmãs da Comunidade de Viseu, e tivemos a presença da Coordenadora Provincial do Norte, a Irmã Fátima, que estava a fazer a ‘Visita’ às Irmãs. Estava preparado um tempo de reflexão sobre o documento do Sínodo dos Bispos, mas... o tempo não deu. Deixámos o coração falar, e foi uma bela partilha. Sentimos a falta do Padre Carlos, que não esteve por motivo de doença. Preparámos a Peregrinação a Fátima e combinámos como iria ser a participação das Mães de Paula. Fomos saindo (as camionetas não esperam), mas o coração ficou porque unidas num só coração e numa só alma. Partimos com mais força, unidas a Jesus com a presença de Santa Paula para sermos testemunhas, no nosso mundo, da nossa Missão de Amor.

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CONCURSO SANTA PAULA EM ANO JUBILAR (2009) - PAULA E PAULO...

Coloque à esquerda de cada número (Sª Paula) a letra correspondente (S. Paulo)

1. Que [Jesus] nos apaixone tanto, tanto, pelas cruzes, pelos desprezos, pela pobreza e pelos sofrimentos, que, à imitação do grande Apóstolo S. Paulo, não nos gloriemos senão na Cruz de Jesus Cristo.

2. Rezemos muito para que o Senhor se digne fazer-nos conhecer a sua santíssima vontade.

3. O tempo da tribulação é breve e o do gozo será eterno.

4. Essa terra regai-a com o vosso suor e com as vossas fadigas, dirigidas unicamente à maior glória de Deus.

5. Com Ele rezemos, com Ele nos cansemos, comamos, repousemos, falemos, pensemos; em suma, façamos tudo em companhia de Jesus.

6. Deus é fiel às suas promessas (...), portanto, não nos cansemos de rezar...

7. Exorto-as a despojarem-se cada vez mais do homem velho e a revestirem-se do homem novo.

8. Novamente lhe recomendo que tenha coragem esteja alegre no Senhor.

9. Amai-vos umas às outras com afecto verdadeiro, aprendei a suportar-vos e a desculpar-vos mutuamente; sede humildes com todas...

10. Sabendo pela fé que o nosso bom Deus é quem dispõe e governa tudo, aconteça o que aconte-cer será para o nosso maior bem.

11. Não nos deixemos enganar pelo demónio, quando nos tenta com a falsa humildade, mas res-pondamos-lhe corajosas: Tudo posso no meu Jesus que me conforta.

12. Peço a Jesus Menino que, de tantos corações quantas são as Irmãs, forme um único, único, úni-co, único. Se o Senhor me conceder esta graça tão grande, considero-me a pessoa mais feliz deste mundo.

* * * a. Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus

b. Deveis despir-vos do homem velho (...) e revestir-vos do homem novo

c. Ai de mim, se eu não evangelizar!...

d. Orai por nós para que a palavra do Senhor avance e seja glorificada (...) Mas fiel é o Senhor...

e. Não cessamos de orar por vós e de pedir a Deus que vos encha do conhecimento da sua vontade

f. Como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos, pois, de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente.

g. Os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que há-de revelar-se em nós...

h. Quanto a mim, de nada me quero gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo....

i. Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos!

j. Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus...

k. De tudo sou capaz naquele que me dá força.

l. Fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma, tendo um só sentimento.

Resposta até fim de Fevereiro!

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25 de Fevereiro - início da QUARESMA. A Quaresma é um tempo para ser vivido a caminho, sem se instalar, sem parar, sem se lamentar, com a esperança sempre à flor da pele e o olhar fixo noutro tempo, na Páscoa, que é o definitivo.

Entrai na Quaresma prontos para o combate, equipados com leveza, com a mente aberta, com entranhas cheias de ternura e misericórdia, com calçado adaptado à caminhada e muita paciência convosco mesmos.

Vivei a Quaresma bem despertos, caminhando em Comunidade, com fé, esperança e amor, os olhos fixos em Jesus. Dai a vós mesmos essa oportunidade!

Ulibarri, Fl.

Renovar a IMPOSIÇÃO DAS CINZAS

Oração de BÊNÇÃO

Tu, Senhor, amas a vida, não a morte; queres a nossa conversão, e não a nossa ruína. Pedimos-Te que nos faças descobrir, sob as cinzas que o pecado causou nas nossas vidas, o fogo que só o teu amor pode acender. Abençoa � estas cinzas que vamos pôr nas nossas cabeças, e que o alento do teu Espírito reavive nos nossos corações a VIDA NOVA que um dia esperamos gozar em plenitude, por teu Filho Jesus Cristo ressuscitado, que contigo e o Espírito vive e reina pelos séculos dos séculos. R/ AMEN

http://www.bidean.net/fotos/D-Cua-Ceniza-B.doc

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2009 “Jesus, após ter jejuado durante 40 dias e 40 noites, por fim, teve fome” (Mt 4, 2)

Na sua mensagem para a Quaresma de 2009, com o título «Jesus, depois de jejuar 40 dias e 40 noi-tes, sentiu FOME», o Papa Bento XVI reflecte de maneira especial sobre o tema do jejum, e propõe-no como exercício espiritual para todos os fiéis.

Privar-se do alimento material, que alimenta o corpo, facilita uma disposição interior para escu-tar Cristo e alimentar-se da sua palavra de salvação. Com o jejum e a oração dispomo-nos para que o Senhor venha saciar a fome mais profunda que o nosso coração experimenta: a fome e a sede de Deus.

Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação em que vivem muitos dos nossos irmãos".

Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração, e a misericórdia é a vida do jejum, por-tanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus, não feche o seu a quem o suplica».

“Quando jejuares, perfu-ma a tua cabeça e lava o teu rosto” (Mt 6, 17)