Upload
others
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Em busca do tesouro perdido:
critérios para identificação de coleções
especiais e obras raras
Prof.ª Marcia Carvalho RodriguesDoutora em Memória Social e Patrimônio Cultural, líder GEPIM/FURG
Alissa Esperon Vian e Heytor Diniz TeixeiraAcadêmicos do curso de Biblioteconomia da FURG, bolsistas de
iniciação científica do GEPIM/FURG.
Rio Grande, 04 de julho de 2019
Conteúdos:
● Conceito de raridade
● Definição de coleção especial
● Metodologia para o estabelecimento de critérios de
raridade
● Diretrizes da ALA para seleção e transferência de materiais
● Critérios de raridade bibliográfica da Biblioteca Nacional
Raro
Adj. 1 que não é comum, ordinário. 2 pouco frequente.
Raridade
s.f. 1 qualidade de raro.2 coisa difícil de ser encontrada.
(HOUAISS; VILLAR; FRANCO, 2004)
Rare book = Livro raro
Um livro valioso tão difícil de encontrar que apenas poucos exemplares são conhecidos por livreiros antiquários. Aqueles que existem, raramente aparecem no mercado e são, consequentemente, cobiçados. A maioria das bibliotecas mantém seus livros raros em um local seguro, cujo acesso é restrito (geralmente em coleções especiais). Livros muito raros são vendidos em leilões de livros para colecionadores.
(REITZ, 2004)
Extremamente raroRaro Único Precioso
Valioso Raríssimo
Termos utilizados pelos livreiros antiquários para valorizar a obra posta à venda.
Origem: Bibliofilia / Bibliografia, século XVII (colecionismo)
Catálogo da Livraria Moreira da Costa.
Fonte: https://tinyurl.com/yygj5lo3
Catálogo da Livraria Alfarrabista Manuel Ferreira.
Fonte: https://tinyurl.com/yyvo9zzk
Livros raros são:
• Únicos / Escassos / Difíceis de serem encontrados(guerras, destruições, incêndios, catástrofes naturais, censura, tempo, ação do ser humano etc.)
• Valiosos / Preciosos (mercado livreiro, antiquários: quando a procura excede a oferta)
• Objetos carregados de significado (símbolos, objetos de desejo, colecionismo)
7
O livro raro assume características que vão além de sua finalidade inicial – a de servir de suporte às ideias, passando a simbolizar o conhecimento em si, sendo objeto de status e poder, agregando características que o tornam também objeto de apreciação.
ALTA CARGA SIMBÓLICAPODER
RIQUEZASUPERIORIDADECONHECIMENTO
Nem todos os exemplares de uma obra rara valem o mesmo preço. O valor de um livro antigo depende do estado em que se encontra, da encadernação que o veste ou de alguma particularidade que o exemplar apresenta [...] se o exemplar está, como é comum no Brasil, verdadeiramente rendado de furos, então não é digno de um bibliófilo, nada vale para um colecionador.
Na opinião autorizada dos bibliófilos, os elementos que fazem com que livros possam se tornar raros são o assunto da obra, a tiragem dela e a procura dos leitores. Livros antigos não são necessariamente raros. Obras sobre teologia publicadas no século XVI, por exemplo, são pouco procuradas e por isso baratas.
(MORAES, 2005)
Percebe-se que nas bibliotecas geralmente são considerados raros os livros belos ou antigos.
No Brasil não há políticas de planejamento e desenvolvimento de coleções de obras raras.
Órgão atuante: PLANOR/BN
Quanto ao acesso e preservação das coleções de livros raros, observa-se negligência por grande parte das instituições.
http://planorweb.bn.br/Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (PLANOR)
✔ Criado em 1983✔ Promove cursos, palestras e eventos (Encontro Nacional do Acervo Raro – ENAR: nos dias
29 e 30/11/2018 ocorreu o 13º ENAR)✔ Realiza visitas técnicas
✔ Publica a cada seis meses o Boletim Informativo do Planor
✔ Organiza e disponibiliza o Guia do Patrimônio Nacional de Acervos Raros e Antigos
✔ Gerencia o Catálogo do Patrimônio Bibliográfico Nacional (CPBN)
Special collections = Coleções especiais
Algumas bibliotecas separam da coleção geral os livros raros, manuscritos, documentos e outros itens que são (1) de uma certa forma, (2) ou sobre um determinado assunto, (3) de um determinado período de tempo ou área geográfica, (4) apresentam-se fragilizados, (5) ou são especialmente valiosos. Tais materiais normalmente não estão autorizados a circular e o acesso a eles pode ser restrito.
(REITZ, 2004)
Coleções especiais: conjuntos de materiais que apresentam características comuns - obras de valor histórico, coleções em suporte específico (cartões-postais, partituras), bibliotecas que pertenceram a personalidades importantes, obras raras etc.
Exemplos de coleções especiais:Coleção Brasiliana (presente em diversas bibliotecas e instituições)
Coleção memória institucional (presente em diversas bibliotecas e instituições)
Coleção Sergio Buarque de Holanda (coleção especial da Unicamp)
Critérios de raridade
Listagem que visa nortear o trabalho de identificação de raridades.
Ana Virgínia Pinheiro propõe uma metodologia para a criação destas listagens, as quais deverão se basear em quatro aspectos fundamentais:- Limite histórico- Aspectos bibliológicos- Pesquisa bibliográfica- Características do exemplar
Limite histórico
Observar os períodos que caracterizam a produção artesanal de livros. A antiguidade, por si só, não é suficiente para tornar um livro valioso sob o ponto de vista mercadológico. A importância do texto, as condições do exemplar e a demanda pela obra determinarão o preço de um livro antigo. No entanto, algumas categorias de livros são geralmente mais procuradas, incluindo:
- Todos os livros impressos antes de 1501: incunábulos
Papel encorpado, desigual, de tom amarelado.
Não apresenta paginação.
Tem amplas margens.
Impressão em duas colunas.
Tipos variados, muitas vezes toscos e imperfeitos, predominando os góticos.
Grande quantidade de abreviaturas e letras ligadas.
Encadernados com placas de madeira recobertas de tecidos ou peles gravadas a ferro frio (sem douração ou cores).
Os livros de igrejas eram cravejados de pedras
preciosas e pérolas.Página de um exemplar da Bíblia de 42 Linhas.
Fonte: https://tinyurl.com/ycomq92
Limite histórico
- Livros impressos nas Américas antes de 1801: nos séculos subsequentes à invenção de Gutenberg, a imprensa se difundiu rapidamente, porém de maneira irregular, chegando mais cedo em alguns lugares e mais tardiamente em outros. Assim, pode-se também considerar raros os livros impressos nas Américas até o ano de 1801, quando sua produção em papel artesanal perdeu representatividade e o livro impresso ganhou sua face industrial.
Limite histórico
- Livros impressos no Brasil no período da Impressão Régia (1808-1822), podendo-se estender este período até o final do século, devido à demora com que se desenvolveu a imprensa em certas regiões do Brasil (no Rio Grande do Sul, por exemplo, a história da imprensa tem início em 1827, quando surgiu o primeiro periódico gaúcho: o Diário de Porto Alegre).
Aspectos bibliológicos
Deve-se observar características referentes ao processo e aos materiais utilizados na produção da obra:- tipo de papel utilizado na confecção da obra (ex.: pergaminho,
velino); - presença de ilustrações produzidas de forma artesanal ou por um
artista de renome, como calcogravuras, litogravuras e aquarelas; - belas e luxuosas encadernações que utilizam materiais nobres e
preciosos, como pedras e ouro; - livros impressos em formatos peculiares, como edições em
miniatura ou em formatos não usuais.
Obra encadernada em couro, fechamento com presilhas de ferro, lombada com nervuras, capa com detalhes em relevo.
Fonte: https://tinyurl.com/y28pdavw
Obra de grandes dimensões: 52 cm de altura.Encadernação em percalux vermelho, detalhes gravados em preto e dourado.Xilogravuras de Gustave Doré, famoso pintor, desenhista e ilustrador francês.Fonte: https://tinyurl.com/y62h3q4v
Valor cultural da obra
Um dos fatores mais relevantes na determinação de raridade é a importância intrínseca da obra, ou seja, o quão importante o livro é considerado na sua área. Devido a este fator, as primeiras edições (também chamadas de edições princeps) de uma obra importante para determinada área do conhecimento são bastante valorizadas. Da mesma, as edições censuradas, expurgadas e tiragens reduzidas também costumam ser consideradas raras.
As 6 primeiras edições da obra “A origem das espécies”, de Charles Darwin, se tornaram cobiçadas por colecionadores por demonstrarem mudanças importantes no pensamento do pesquisador ao longo do tempo.
Pesquisa bibliográfica
Os repertórios bibliográficos são fontes de suma importância no apoio à pesquisa bibliográfica, pois apresentam informações sobre obras / exemplares que dizem respeito a: 1. UNICIDADE e RARIDADE sob o ponto de vista de bibliófilos, colecionadores e livreiros
antiquários.2. PRECIOSIDADE e CELEBRIDADE. 3. CURIOSIDADE.4. VALOR DE MERCADO (Preço).
Através da pesquisa bibliográfica é possível identificar o grau de raridade de uma obra (edições princeps, exemplares preciosos, raros ou raríssimos), seu conteúdo histórico e informações sobre responsabilidade (obras fragmentadas, incompletas, de autoria desconhecida).
Obra estimada; vendida por 37 francos à Serna. Edição de 1762, in-fólio, vendida por 24 francos em Fleurieu em 1798.
Características do exemplar
Observar a integridade física do exemplar (quanto mais preservado, maior será seu valor de mercado); características como a presença de marcas de propriedade (assinaturas, carimbos, ex-libris); a presença de anotaçõesmanuscritas de pessoa ilustre (notas marginais, grifos, observações manuscritas); a presença de dedicatórias e autógrafos.
1ª edição
Tiragem: 500 ex.
Autografado
Leiloado em 2007 por cerca de R$ 70 mil
Edição manuscrita de “Os contos de Beedle, o bardo”.Fonte: https://tinyurl.com/y6eet3k3
Regionalidade
Acrescentamos mais um aspecto a ser considerado ao elaborar critérios de raridade, além dos mencionados por Pinheiro (1989): a Regionalidade.
Exemplos:Obras de valor para uma determinada região (de autores regionais, sobre uma
localidade específica).Primeiros impressos de uma localidade (incunábulos locais).
Oliveira e Tolotti (1985 apud NARDINO, 2004, p. 31), apresentama possibilidade de dividir as obras raras em duas categorias: obrascomprovadamente raras e obras circunstancialmente raras.
A primeira leva em conta o limite histórico, a segunda se utiliza decritérios pré-estabelecidos por colecionadores e pelas instituições.
Podemos regionalizar a herança cultural de um país,compreendendo dois grupos distintos:
a) Coleção brasileira: preservada pela Biblioteca Nacional. Tal coleçãose beneficia de recursos e profissionais qualificados (presentes nainstituição);
b) Coleções regionais: estão presentes, principalmente, nas bibliotecaspúblicas. Em geral, o que se observa nas bibliotecas públicasbrasileiras, é uma situação de precariedade e falta de recursos.Assim, estas obras também se encontrariam em condições maisprecárias.
Contos gauchescos, do autor gaúcho Simões Lopes Neto.Primeira edição, 1912.Fonte: https://tinyurl.com/y5fr6ufn
O que dizem a normas de catalogação?
Baseadas na distinção entre livros artesanais (manuscritos e incunábulos) e industrializados, as normas de catalogação utilizadas pelas bibliotecas definem como raros os livros publicados até 1801, independentemente do número de exemplares disponíveis.
• CCAA2 – Código de Catalogação Anglo-Americano 2ª edição• DCRM(Books) – Descriptive Cataloging of Rare Materials – Books• ISBD(A) - International Standard Bibliographic Description for Older
Monographic Publications (Antiquarian)
Diretrizes para a seleção e transferência de materiais de coleções gerais para coleções especiais (Guidelines on the Selection and Transfer of Materials
from General Collections to Special Collections)Association of College and Research Libraries - 4ª edição, 2016
Disponível em inglês (documento original) em: http://www.ala.org/acrl/standards/selctransfer
Tradução livre em português em: https://soparararos.wordpress.com/2018/05/30/diretrizes-da-ala-para-selecao-e-transferencia-de-materiais-de-colecoes-gerais-para-colecoes-especiais/
Conjunto de orientações que subsidiarão o bibliotecário na identificação e seleção de materiais para compor um acervo de obras raras e/ou especiais.
Segundo as Diretrizes, os bibliotecários têm aresponsabilidade de identificar os materiais raros e valiososmantidos em suas coleções gerais e de acesso aberto eprovidenciar a transferência física desses materiais para um localmais apropriado.
Para muitas bibliotecas, o local de transferência preferido é a unidade de coleções especiais.
São critérios utilizados para justificar a transferência:
1. Valor de mercado: preço.
2. Raridade e escassez: no contexto das Diretrizes, rara é uma obra não encontrada em grande número de exemplares, o que, consequentemente, amplia sua procura ou valor de mercado. Escasso, no referido documento, é definido como insuficiente para a necessidade ou a demanda.
3. Data e local de publicação: tanto a data quanto o local de publicação dizem muito a respeito das técnicas utilizadas para a sua elaboração (tipo de papel, encadernação, ilustrações, materiais etc.) e do desenvolvimento de uma área ou assunto sobre o qual a obra trata.
4. Características físicas e intrínsecas: incluem os materiais utilizados para a sua elaboração, a presença de ilustrações criadas por artistas famosos, etc.
5. Valor bibliográfico e de pesquisa: por exemplo, obras que foram censuradas, obras de conteúdo sigiloso, relatórios de descobertas e expedições científicas, documentos do governo, entre outras, são materiais cujo valor bibliográfico e de pesquisa tende a aumentar com o passar do tempo.
6. Condição física: perfeito estado de conservação. (ACRL, 2016)
CRITÉRIOS DE RARIDADE BIBLIOGRÁFICA ADOTADOS PELA
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (BN)
PLANO NACIONAL DE RECUPERAÇÃO DE OBRAS RARAS (PLANOR)
ORDEM DE SERVIÇO 12/1984 - 25/09/1984
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
ORDEM DE SERVIÇO 12/1984 - 25/09/1984
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
ORDEM DE SERVIÇO 12/1984 - 25/09/1984
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
CRITÉRIOS DE RARIDADE UTILIZADOS PELA BN
Fonte: Prestes et al. (2018).
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
MANUSCRITO: “Livro de Horas de Milão - Turim” - 1445
INCUNÁBULO: Bíblia de Mogúncia - 1462
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
INCUNÁBULO: algumas características
Incipit (aqui começa) Explicit (aqui termina)
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
INCUNÁBULO: algumas características
Colofão (traço final)
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
INCUNÁBULO: algumas características
Xilogravura (gravação em relevo com madeira)
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
INCUNÁBULO: algumas características
Iluminura (ilustração nas margens)
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
Primeiras impressões no Brasil - Séc. XIX
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
1º Folheto 1º Jornal
Edições de luxo com belas encadernações e ex-libris
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
Exemplares com dedicatórias
Fonte: 16º Curso Informativo sobre Preservação de Acervos (PLANOR)
TIPOS DE CENSURAPRIVILÉGIO
Fonte: 17º Curso Informativo sobre Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentais (PLANOR)
TIPOS DE CENSURA
NIHIL OBSTAT (NADA IMPEDE)
Fonte: 17º Curso Informativo sobre Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentais (PLANOR)
TIPOS DE CENSURAIMPRIMATUR
Fonte: 17º Curso Informativo sobre Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentais (PLANOR)
TIPOS DE CENSURALICENÇA DO ORDINÁRIO
Fonte: 17º Curso Informativo sobre Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentais (PLANOR)
TIPOS DE CENSURA
LICENÇA DO SANTO OFÍCIO
Fonte: 17º Curso Informativo sobre Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentais (PLANOR)
TIPOS DE CENSURA
DESEMBARGO DO PAÇO
Fonte: 17º Curso Informativo sobre Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentais (PLANOR)
Referências
ABEBOOKS. Victoria, c2014. Disponível em: http://www.abebooks.com.
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES. Guidelines on the selection and transfer of
materials from general collections to special collections. 3rd. ed. Chicago: ALA, 2008. Disponível em:
http://www.ala.org/acrl/standards/selctransfer
HOUAISS, A.; VILLAR, M. S; FRANCO, F. M. M. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. 2. ed. rev. e
aum. Rio de Janeiro: Objetiva. 2004.
INTERNET ARCHIVE. San Francisco, c2001. Disponível em: https://archive.org/index.php.
MORAES, R. B. O bibliófilo aprendiz: prosa de um velho colecionador... 4. ed. Brasília: Briquet de Lemos
Livros; Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.
NARDINO, A. T. D. O futuro dos livros do passado: a biblioteca digital contribuindo na preservação e acesso
às obras raras. 2004. 68 f. TCC (Graduação) - Curso de Biblioteconomia, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.
PINHEIRO, A. V. T. P. Que é livro raro? Uma metodologia para o estabelecimento de critérios de raridade
bibliográfica. Rio de Janeiro : Presença, 1989.
ReferênciasPLANOR. 16º Curso Informativo Sobre Preservação de Acervos. Disponível em:
https://www.bn.gov.br/sites/default/files/documentos/producao/apresentacao/criterios-raridade-fundacao-
biblioteca-nacional//criteriosraridadefbn.pdf.
PLANOR. 17º Curso Informativo Sobre Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentárias. Disponível
em: https://bn.gov.br/sites/default/files/documentos/producao/apresentacao/criterios-raridade-bibliografica-
conhecer-preservar//criterios_de_raridade_bibliografica-planor_17_curso_2014.pdf.
REITZ, J. M. Dictionary for Library and Information Science. Westport: Libraries Unlimited, 2004.
RODRIGUES, M. C. O que é livro raro? ComCiência: revista eletrônica de jornalismo científico, Campinas, n.
127, 10 abr. 2011. Dossiê. Disponível em:
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=65&id=817.
Alissa Esperon Vian: [email protected]
Heytor Diniz Teixeira: [email protected]
Marcia Carvalho Rodrigues: [email protected]