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8 - Economia - Diário Comercial - Quinta-feira, 25 de janeiro de 2018 LABORATÓRIOS B.BRAUN S.A. CNPJ: 31.673.254/0001-02 NIRE Nº 3330010687-1 AVISO: Acham-se à dispo si ção dos Srs. Aci onis tas, na sede soci al, à Av. Dr. Eugê - nio Bor ges, 1092, Arsenal, São Gon ça lo, RJ, os docu men tos de que tra ta o Arti go 133, da Lei 6.404/76, alusi vos ao exer cí cio soci al fin do em 31/12/17, do cu men tos es - ses cujas cópias poderão ser obtidas no mesmo local ou solicitar, por escrito, nos ter - mos de que combi na da men te dis põem os Artigos 133, §2º e 124, §3º daque la Lei. São Gonçalo, 18/01/18. Neide Miyako Sakamoto Kawabata - Presidente; Afonso Au - gusto Moreira de Sousa - Secretário. CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA 1ª REGIÃO - CORECON-RJ AVISO DE LICITAÇÃO – TOMADA DE PREÇOS TOMADA DE PREÇOS Nº 01/18 PROCESSO Nº 021/18 O Conselho Regional de Economia da 1ª Região – Co.R.Econ-RJ, está pro- movendo licitação cujo objeto é a contratação de serviços de Assistência Médica - Hospitalar, consoante a Lei N° 9.656/98 e suas alterações, para um total estimado de 46 beneficiários, entre titulares e dependentes, con- forme especificações constantes no Edital e seus Anexos, que poderão ser obtidos no website: www.corecon-rj.org.br. Os envelopes deverão ser entre- gues à Comissão de Licitação às 11:00h do dia 09/02/2018, quando dar-se-á a abertura do certame. MARCELO PEREIRA FERNANDES PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2018. EDITAL DE CITAÇÃO, com o prazo de 30 (Trinta) dias, do Sr. Waldomiro Diniz da Silva, na forma abaixo: O Excelentíssimo Senhor Desembargador Guaraci de Campos Vianna, Relator, Faz Saber aos que do presente Edital virem, ou dele ti- verem conhecimento que, por este Juízo, tramitam os autos da Ação Rescisória nº 0029957-85.2016.8.19.0000, em que figura como autor a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e como réus Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e Outros, na qual, através dos despachos de fls. 225 e fls. 234, foi determinada a Citação por Edital do Sr. Waldomiro Diniz da Silva, inscrito no CPF/MF sob o nº 023.511.558-40, que se encontra em local incerto e não sabido para, no prazo de 30 (trinta) dias, fluindo da data da publicação, responder aos termos da presen- te ação, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum, nos termos do artigo 970 do Código de Processo Civil, com a nomeação de curador especial em caso de revelia, conforme art. 257, inciso IV, do Código de Processo Civil. E, para conhecimento de todos, o presente Edital será publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade do Rio de Janeiro, aos 18 de dezembro de 2017. Eu, Walter Nunes da S. Filho, mat. 01/24.027, elaborei, e eu, Regineide Anete Reis, Secretária Adjunta da Seção Cível Comum (SECCIV), por designação, o subscrevo. Desembargador Guaraci de Campos Vianna - Relator. SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS ASSESSORIA DE LICITAÇÕES AVISO Modalidade de Licitação: PREGÃO ELETRÔNICO Nº 314/2018 – ASL-DP. Objeto: “LOCAÇÃO DE GERADORES PARA MANUTENÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA ÁREA DA DI”. Data da Etapa de Lances: 07/02/2018 Horário: 11:00 horas. Endereço eletrônico: www.licitacoes.caixa.gov.br Valor Total Estimado: R$ 142.948,20. O edital completo encontra-se à disposição dos interessados no Portal de Compras Caixa, no endereço eletrônico acima citado ou no site www.cedae.com.br/licitacao, podendo alternativamente, ser retirado mediante permuta de duas resmas de papel tamanho A4 – 75g/m², na Av. Presidente Vargas, nº 2.655 - Térreo/Cidade Nova - RJ, telefones: 21 2332-3829 e 2332-3831, no horário de 09h às 12h e de 14h às 17h. SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS ASSESSORIA DE LICITAÇÕES AVISO Modalidade de Licitação: PREGÃO ELETRÔNICO Nº 315/2018 – ASL-DP. Objeto: “SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS, EM ASSISTÊNCIA AOS 2 (DOIS) ELEVADORES DA ELEVATÓRIA SUBTERRÂNEA DO LAMEIRÃO”. Data da Etapa de Lances: 08/02/2018 Horário: 11:00 horas. Endereço eletrônico: www.licitacoes.caixa.gov.br Valor Total Estimado: R$ 40.800,00. O edital completo encontra-se à disposição dos interessados no Portal de Compras Caixa, no endereço eletrônico acima citado ou no site www.cedae.com.br/licitacao, podendo alternativamente, ser retirado mediante permuta de duas resmas de papel tamanho A4 – 75g/m², na Av. Presidente Vargas, nº 2.655 - Térreo/Cidade Nova - RJ, telefones: 21 2332-3829 e 2332-3831, no horário de 09h às 12h e de 14h às 17h. CONCESSÃO DE LICENÇA (LMI) PREMIUM RIO VEÍCULOS LTDA - CNPJ 68.639.251/0001-54 torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente- SECONSERMA através do processo 14/200.412/2016 a Licença Municipal de Instalação (LMI) nº 001807/2017, válida até 11/12/2020, para construção de concessionária de veículos com serviços de manutenção mecânica e lanternagem, situado a Avenida das Américas, 10.000 - Barra da Tijuca. EM DAVOS Temer diz que eleição não ameaça reformas Presidente da República ainda ataca o populismo e afirma que pleito de outubro terá efeito neutro O presidente Michel Te- mer garantiu a empre- sários de todo o mun- do e aos mercados que a recuperação econômica do Bra- sil “não está ameaçada pelas elei- ções” e que não existe alternati- va às reformas. Em seu discurso diante de empresários no Fórum Econômico de Davos e sob a pres- são do rebaixamento da nota de risco do país, ele insistiu na tese de que está “transformando” o Brasil e não deixou de atacar go- vernos passados, alertando para o populismo econômico e lem- brando aos executivos que “her- dou” uma crise. “Sei que muitos podem estar se perguntando se continuaremos nesse caminho; se nossa jornada não estaria ameaçada pelas elei- ções que se avizinham no Bra- sil. Permitam-me dizer-lhes, sem rodeios e com convicção: comple- taremos nossa jornada”, disse o presidente. Temer apresentou “o Bra- sil da responsabilidade, não do populismo”. “Do diálogo, não da intransigência. Da eficiência, não da burocracia. Da racionalidade, não do irrealismo. Da abertura, não do isolacionismo.” Nos últimos dias, alguns dos principais empresários e organi- zadores de Davos deixaram claro que as dúvidas que existem sobre o Brasil são de natureza política, principalmente por conta das elei- ções e do julgamento do ex-presi- dente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem dizer uma só palavra sobre o processo em Porto Ale- gre, o que Temer fez foi dar uma mensagem de tranquilidade aos mercados. “O Brasil que vai às urnas em outubro sabe que a responsabilidade dá resultados. Traz equilíbrio das contas, cres- cimento e empregos. Viabiliza políticas sociais. Hoje, os prin- cipais atores no Brasil, políticos e econômicos, convergem em que não há alternativa à agenda de reformas que estamos pro- movendo. O espaço para uma volta atrás é virtualmente ine- xistente”, garantiu. Como já havia anunciado, Temer usou o palco para convo- car os investidores a apostar no Brasil. “Trago-lhes uma mensa- gem clara: o Brasil está de volta. E o Brasil que está de volta é um país mais próspero, um país mais aberto, um país de mais opor- tunidades de investimentos, de comércio, de negócios”. No discurso, ele apresentou os números do país e insistiu que a economia voltou a crescer. “A inflação, que chegara a dois dígi- tos, fechou 2017 novamente sob controle, em menos de 3%. Os juros estão caindo de forma con- sistente, e atingiram seu menor patamar histórico. As empresas estatais, que haviam amargado prejuízos bilionários, agora têm lucros expressivos”, disse. “Nossa safra agrícola bateu recordes. Nossa balança comer- cial registrou, em 2017, supe- rávit de mais de 60 bilhões de dólares. Também em 2017, só até novembro, o ingresso líquido de investimentos diretos somou 64 bilhões de dólares. O risco-país tem caído consistentemente - de mais de 500 pontos verificados em janeiro de 2016 para o pata- mar de 200 pontos”, afirmou. Outro ponto do discurso foi sua promessa de que as reformas continuarão. “Levamos adiante uma ampla agenda de reformas para modernizar a economia, o ambiente de negócios, o mercado de trabalho, a gestão pública, a administração de empresas esta- tais Uma agenda de reformas que é reconhecida como a mais abran- gente implementada no Brasil em muito tempo”, disse. “Nosso próximo passo é con- sertar a Previdência, tarefa em que estamos muito empenha- dos”, prometeu. “Cada vez mais, a população brasileira percebe que o sistema atual é injusto e insustentável Vamos batalhar, dia e noite, voto a voto, para aprovar a proposta que está no Congresso. Nossas reformas, aliás, têm sido aprovadas com maiorias muito sólidas no Par- lamento”, garantiu. “E nossa agenda não se esgota na Previdência. Até o final do ano, queremos também promover a simplificação de nosso sistema tributário, para facilitar a vida do empresário, do trabalhador, do cidadão brasileiro, enfim”, disse. Para explicar a situação do país, Temer não deixou de criticar os governos passados e indicou que, em sua gestão, a meta era a de ser “responsável”. “Ao lidar com a crise que herdamos, rejei- tamos, desde logo, os falsos ata- lhos populistas. Havia que gover- nar com visão de longo prazo. Nosso diagnóstico foi e é ine- quívoco: o populismo nos legara uma crise grave de origem fiscal - e somente a responsabilidade nos tiraria dessa crise”, disse. “É com responsabilidade que temos atuado.” Ele ainda apontou que ado- tou transparência em relação às contas públicas “revelando, sem meias palavras, qual era a situ- ação fiscal do país”. Segundo o presidente, como resultado de certas reformas, o déficit fiscal primário ficou “abaixo da meta, bem abaixo das expectativas”. Mas ele insistiu que a responsa- bilidade do governo também é social. “São duas faces de uma mesma moeda: sem responsabi- lidade fiscal, a responsabilidade social é mero discurso vazio”, afirmou. “Apenas com as contas em ordem temos crescimento e empregos; apenas com as con- tas em ordem temos o espaço orçamentário para políticas sociais que são indispensáveis em um país ainda desigual como o nosso”, defendeu. Temer também garantiu que vai manter o diálogo. “Na polí- tica, na vida em geral, pouco se pode conquistar sozinho - menos ainda superar obstácu- los da dimensão daqueles que encontramos. Era preciso unir forças”, disse. Também numa crítica ao governo de Dilma Rousseff, o presidente insistiu que mudou sua relação com o Poder Legis- lativo. “Antes esgarçadas, as rela- ções entre o governo e o Con- gresso Nacional foram recompos- tas - e o Legislativo, como deve ser em democracias, tornou-se protagonista da obra coletiva que é a reconstrução do Brasil”, afir- mou. “Para cumprir a missão que nos cabe, é preciso saber ouvir, é preciso saber persuadir, é pre- ciso saber agregar, sem intransi- gências”, afirmou. Num discurso cuidadosa- mente talhado para atender aos empresários, Temer ainda ten- tou dar um sinal de que sua ges- tão é marcada pela “eficiência”. “Aprovamos reformas cruciais para melhorar a produtividade na economia, para aumentar a competitividade do produto bra- sileiro. Com a reforma trabalhista, trouxemos nossa legislação labo- ral, concebida há quase 80 anos, para o século XXI”, disse. “Engajamos toda a adminis- tração pública em intenso esforço para melhorar o ambiente de negócios. Estamos desburocra- tizando o país: já foram dezenas de procedimentos eliminados ou simplificados, tudo para tornar mais fácil importar e exportar, abrir ou fechar uma empresa”, destacou. Temer ainda indicou que vai “racionalizar o Estado”. “Adota- mos modelo de concessões e pri- vatizações realista, com marco regulatório seguro e estável. Em apenas um ano e meio, foram 70 projetos licitados à iniciativa pri- vada - e mais 75 ainda o serão em 2018”, disse. O presidente listou as áreas que oferecem oportunidades aos estrangeiros: portos, aeropor- tos, rodovias, ferrovias, linhas de transmissão, jazidas de gás e petróleo. Ciente da necessidade de recuperar a imagem da Petro- bras depois da Operação Lava Jato, Temer destacou a aprovação das novas leis das estatais. “Ela garante profissionalismo na ges- tão das grandes empresas públi- cas brasileiras”, afirmou. “Instituímos regras objeti- vas para o setor de petróleo e gás, desobrigando o Estado de necessariamente participar, por meio da Petrobras, de todas as atividades de exploração do Pré-Sal”, explicou. Por fim, Temer explicou como o governo passou a adotar uma nova política comercial, base- ada em uma maior abertura, se distanciando da estratégia do governo Dilma. Ele, porém, deixou claro que não compartilha das tendências registradas no governo americano de Donald Trump. “Vivemos em um mundo em que ganham força tendências isolacionistas”, disse. “Sabemos, porém, que o prote- cionismo não é solução. Quando nos fechamos em nós mesmos, nos fechamos a novas tecnolo- gias, a novas ideias, a novas pos- sibilidades”, afirmou. “Nosso governo tem atuado para integrar, cada vez mais, o Brasil à economia global. Junto com nossos sócios do Merco- sul, resgatamos a vocação ori- ginal do bloco para o livre mer- cado. Identificamos barreiras ao comércio e estamos tratando de eliminá-las”, disse. Temer indicou como novos acordos foram assinados no Mer- cosul, a adesão à OCDE, a apro- ximação aos países da Aliança do Pacífico e a abertura de proces- sos de negociação com Canadá, Coreia do Sul e Cingapura. Ele ainda aposta na perspectiva “rea- lista” de concluir o acordo Mer- cosul-União Europeia “Nosso país saiu mais forte da crise e retornou ao trilho do desenvolvimento. Agora que as grandes economias voltam a cres- cer simultaneamente, estamos dando - e daremos cada vez mais - nossa contribuição. O Brasil está de volta - e convidamos todos a fazer parte deste novo momento de nossa História”, concluiu. FAZENDA Meirelles prevê déficit primário de cerca de R$ 130 bilhões para 2017 O ministro da Fazenda, Hen- rique Meirelles, previu ontem que o déficit primário no Brasil ficará perto de R$ 130 bilhões em 2017. O valor fechado será divulgado no próximo dia 30 e é bem pró- ximo da versão original que cons- tava no Orçamento, de R$ 129 bilhões. A meta fiscal atual per- mitia um rombo de até R$ 159 bilhões, valor também previsto para 2018, mas o ministro enfa- tizou que o valor que será conhe- cido no fim do mês tem gran- des chances de ficar abaixo de R$ 130 bilhões. “É possível, não estou dizendo que será abaixo”, pontuou. O ministro fez a projeção depois da entrevista coletiva que ocorreu durante o Fórum Econômico Social, em Davos, a um grupo de jornalistas. Pela manhã, durante discurso no mesmo evento, o presidente da República, Michel Temer, havia dito que o déficit fiscal primário em 2017 ficou bem abaixo da meta e das expectativas. O resultado que será divul- gado, conforme Meirelles, será “muito positivo”. “É extraordi- nário, sem dúvida”, disse, em relação à trajetória de baixa em relação aos últimos anos. O défi- cit menor se deve, entre outros fatores, à boa reação da receita, que tem ficado acima do previsto. “É uma boa surpresa.” O ministro salientou que o momento é “muito positivo” para o Brasil, que atravessou a maior recessão de sua história. “A economia brasileira está tendo boa performance e isso é resul- tado de uma série de reformas”, disse. Ele repetiu que espera que a reforma da Previdência seja aprovada em fevereiro pelo Con- gresso Nacional. “Felizmente, a evolução mostra que as reformas estão sendo conduzidas e imple- mentadas, estão indo bem. A eco- nomia brasileira está tendo boa performance e isso é resultado de uma série de reformas”, avaliou. Ele voltou a apresentar as projeções do ministério para uma série de indicadores eco- nômicos, como crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 1% ou 1,1% em 2017 e de 3% este ano. Disse que o mercado financeiro tem estima- tivas um pouco menores para 2018, mas que aos poucos vêm migrando para a taxa apresen- tada pelo governo. Também falou da retomada do mercado de tra- balho, que este ano deve abrir 2,5 milhões de postos de traba- lho. Com a retomada econômica, salientou, mais pessoas voltam a buscar uma vaga. Ele previu que a reforma da Previdência será aprovada pelo Congresso em fevereiro. “A eco- nomia não está apenas se recu- perando, mas criando condi- ções para crescer mais ainda no futuro”, afirmou. Ele também destacou que mudanças no mer- cado de crédito também podem ajudar a atividade e dar melhor alocação para áreas mais produ- tivas da economia. Ao mesmo tempo, o ministro ressaltou que há um grande esforço de redu- zir a burocracia. Meirelles considerou viá- vel a votação no Congresso da privatização da Eletrobras até junho, quando é a data limite da assembleia da companhia sobre o tema. “Prevemos a votação da Previdência em fevereiro e, depois disso, ainda temos mui- tos meses de trabalho antes da eleição. Há tempo suficiente para isso ser votado e discutido e é um projeto importante”, salientou. Meirelles considera que o processo de oferta púbica de ações da estatal será importante para o país como foi a privati- zação do setor de telefonia nos anos 90. “Estamos trabalhando duro nessa direção”, comentou durante entrevista coletiva no Fórum Econômico Mundial de Davos. Sobre algumas reuniões que teve ontem com investidores, ele avaliou que o clima é de continui- dade dos investimentos no país, o que reforça a projeção do Minis- tério da Fazenda de um Investi- mento Direto no País (IDP) de US$ 75 bilhões em 2017 e de US$ 80 bilhões este ano. Dólar registra maior queda em oito meses no dia do juízo No dia do julgamento do recurso ex-presidente Luiz Iná- cio Lula da Silva contra a conde- nação no caso do triplex do Gua- rujá, a moeda norte-americana teve a maior queda em oito meses. O dólar comercial encerrou ontem vendido a R$ 3,159, com recuo de R$ 0,079 (-2,44%), a maior queda para um único dia desde 19 de maio do ano passado (-3,89%). A cotação fechou no menor valor desde 13 de outubro (R$ 3,149). O dólar operou em baixa durante todo o dia, mas ampliou o ritmo de queda nos minutos finais da sessão, quando foi con- firmada a maioria dos votos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pela manutenção da con- denação de Lula por lavagem de dinheiro e corrupção. Após a sessão ontem, a moeda norte-americana acumula recuo de 4,69% no ano. Na terça-feira, a divisa subiu 0,9%. EFEITO LULA �����

EM DAVOS Temer diz que eleição não ameaça reformas§ão... · ções” e que não existe alternati - va às reformas. Em seu discurso diante de empresários no Fórum Econômico

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Page 1: EM DAVOS Temer diz que eleição não ameaça reformas§ão... · ções” e que não existe alternati - va às reformas. Em seu discurso diante de empresários no Fórum Econômico

8 - Economia - Diário Comercial - Quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

LABORATÓRIOS B.BRAUN S.A. CNPJ: 31.673.254/0001-02

NIRE Nº 3330010687-1AVISO: Acham-se à dis po si ção dos Srs. Aci o nis tas, na sede so ci al, à Av. Dr. Eu gê -nio Bor ges, 1092, Arse nal, São Gon ça lo, RJ, os do cu men tos de que tra ta o Arti go133, da Lei 6.404/76, alu si vos ao exer cí cio so ci al fin do em 31/12/17, do cu men tos es -ses cu jas có pi as po de rão ser ob ti das no mes mo lo cal ou so li ci tar, por es cri to, nos ter -mos de que com bi na da men te dis põem os Arti gos 133, §2º e 124, §3º da que la Lei.São Gon ça lo, 18/01/18. Ne i de Mi ya ko Sa ka mo to Ka wa ba ta - Pre si den te; Afon so Au -gus to Mo re i ra de Sou sa - Se cre tá rio.

CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA1ª REGIÃO - CORECON-RJ

AVISO DE LICITAÇÃO – TOMADA DE PREÇOS TOMADA DE PREÇOS Nº 01/18

PROCESSO Nº 021/18O Conselho Regional de Economia da 1ª Região – Co.R.Econ-RJ, está pro-movendo licitação cujo objeto é a contratação de serviços de Assistência Médica - Hospitalar, consoante a Lei N° 9.656/98 e suas alterações, para um total estimado de 46 beneficiários, entre titulares e dependentes, con-forme especificações constantes no Edital e seus Anexos, que poderão ser obtidos no website: www.corecon-rj.org.br. Os envelopes deverão ser entre-gues à Comissão de Licitação às 11:00h do dia 09/02/2018, quando dar-se-á a abertura do certame.

MARCELO PEREIRA FERNANDESPRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2018.

EDITAL DE CITAÇÃO, com o prazo de 30 (Trinta) dias, do Sr. Waldomiro Diniz da Silva, na forma abaixo: O Excelentíssimo Senhor Desembargador Guaraci de Campos Vianna, Relator, Faz Saber aos que do presente Edital virem, ou dele ti-verem conhecimento que, por este Juízo, tramitam os autos da Ação Rescisória nº 0029957-85.2016.8.19.0000, em que figura como autor a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e como réus Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e Outros, na qual, através dos despachos de fls. 225 e fls. 234, foi determinada a Citação por Edital do Sr. Waldomiro Diniz da Silva, inscrito no CPF/MF sob o nº 023.511.558-40, que se encontra em local incerto e não sabido para, no prazo de 30 (trinta) dias, fluindo da data da publicação, responder aos termos da presen-te ação, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum, nos termos do artigo 970 do Código de Processo Civil, com a nomeação de curador especial em caso de revelia, conforme art. 257, inciso IV, do Código de Processo Civil. E, para conhecimento de todos, o presente Edital será publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade do Rio de Janeiro, aos 18 de dezembro de 2017. Eu, Walter Nunes da S. Filho, mat. 01/24.027, elaborei, e eu, Regineide Anete Reis, Secretária Adjunta da Seção Cível Comum (SECCIV), por designação, o subscrevo. Desembargador Guaraci de Campos Vianna - Relator.

SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTECOMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

ASSESSORIA DE LICITAÇÕES

AVISO

Modalidade de Licitação: PREGÃO ELETRÔNICO Nº 314/2018 – ASL-DP.Objeto: “LOCAÇÃO DE GERADORES PARA MANUTENÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA ÁREA DA DI”.Data da Etapa de Lances: 07/02/2018 Horário: 11:00 horas.Endereço eletrônico: www.licitacoes.caixa.gov.br Valor Total Estimado: R$ 142.948,20.O edital completo encontra-se à disposição dos interessados no Portal de Compras Caixa, no endereço eletrônico acima citado ou no site www.cedae.com.br/licitacao, podendo alternativamente, ser retirado mediante permuta de duas resmas de papel tamanho A4 – 75g/m², na Av. Presidente Vargas, nº 2.655 - Térreo/Cidade Nova - RJ, telefones:21 2332-3829 e 2332-3831, no horário de 09h às 12h e de 14h às 17h.

SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTECOMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

ASSESSORIA DE LICITAÇÕES

AVISO

Modalidade de Licitação: PREGÃO ELETRÔNICO Nº 315/2018 – ASL-DP.Objeto: “SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA COM REPOSIÇÃO DE PEÇAS, EM ASSISTÊNCIA AOS 2 (DOIS) ELEVADORES DA ELEVATÓRIA SUBTERRÂNEA DO LAMEIRÃO”.Data da Etapa de Lances: 08/02/2018 Horário: 11:00 horas.Endereço eletrônico: www.licitacoes.caixa.gov.br Valor Total Estimado: R$ 40.800,00.O edital completo encontra-se à disposição dos interessados no Portal de Compras Caixa, no endereço eletrônico acima citado ou no site www.cedae.com.br/licitacao, podendo alternativamente, ser retirado mediante permuta de duas resmas de papel tamanho A4 – 75g/m², na Av. Presidente Vargas, nº 2.655 - Térreo/Cidade Nova - RJ, telefones: 21 2332-3829 e 2332-3831, no horário de 09h às 12h e de 14h às 17h.

CONCESSÃO DE LICENÇA (LMI)

PREMIUM RIO VEÍCULOS LTDA - CNPJ 68.639.251/0001-54 torna público

que recebeu da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente-

SECONSERMA através do processo 14/200.412/2016 a Licença Municipal

de Instalação (LMI) nº 001807/2017, válida até 11/12/2020, para construção

de concessionária de veículos com serviços de manutenção mecânica e

lanternagem, situado a Avenida das Américas, 10.000 - Barra da Tijuca.

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Temer diz que eleição não ameaça reformasPresidente da República ainda ataca o populismo e afirma que pleito de outubro terá efeito neutro

O presidente Michel Te-mer garantiu a empre-sários de todo o mun-do e aos mercados que

a recuperação econômica do Bra-sil “não está ameaçada pelas elei-ções” e que não existe alternati-va às reformas. Em seu discurso diante de empresários no Fórum Econômico de Davos e sob a pres-são do rebaixamento da nota de risco do país, ele insistiu na tese de que está “transformando” o Brasil e não deixou de atacar go-vernos passados, alertando para o populismo econômico e lem-brando aos executivos que “her-dou” uma crise.

“Sei que muitos podem estar se perguntando se continuaremos nesse caminho; se nossa jornada não estaria ameaçada pelas elei-ções que se avizinham no Bra-sil. Permitam-me dizer-lhes, sem rodeios e com convicção: comple-taremos nossa jornada”, disse o presidente.

Temer apresentou “o Bra-sil da responsabilidade, não do populismo”. “Do diálogo, não da intransigência. Da eficiência, não da burocracia. Da racionalidade, não do irrealismo. Da abertura, não do isolacionismo.”

Nos últimos dias, alguns dos principais empresários e organi-zadores de Davos deixaram claro que as dúvidas que existem sobre o Brasil são de natureza política, principalmente por conta das elei-ções e do julgamento do ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sem dizer uma só palavra sobre o processo em Porto Ale-gre, o que Temer fez foi dar uma mensagem de tranquilidade aos mercados. “O Brasil que vai às urnas em outubro sabe que a

responsabilidade dá resultados. Traz equilíbrio das contas, cres-cimento e empregos. Viabiliza políticas sociais. Hoje, os prin-cipais atores no Brasil, políticos e econômicos, convergem em que não há alternativa à agenda de reformas que estamos pro-movendo. O espaço para uma volta atrás é virtualmente ine-xistente”, garantiu.

Como já havia anunciado, Temer usou o palco para convo-car os investidores a apostar no Brasil. “Trago-lhes uma mensa-gem clara: o Brasil está de volta. E o Brasil que está de volta é um país mais próspero, um país mais aberto, um país de mais opor-tunidades de investimentos, de comércio, de negócios”.

No discurso, ele apresentou os números do país e insistiu que a economia voltou a crescer. “A inflação, que chegara a dois dígi-tos, fechou 2017 novamente sob controle, em menos de 3%. Os juros estão caindo de forma con-sistente, e atingiram seu menor patamar histórico. As empresas estatais, que haviam amargado prejuízos bilionários, agora têm lucros expressivos”, disse.

“Nossa safra agrícola bateu recordes. Nossa balança comer-cial registrou, em 2017, supe-rávit de mais de 60 bilhões de dólares. Também em 2017, só até novembro, o ingresso líquido de investimentos diretos somou 64 bilhões de dólares. O risco-país tem caído consistentemente - de mais de 500 pontos verificados em janeiro de 2016 para o pata-mar de 200 pontos”, afirmou.

Outro ponto do discurso foi sua promessa de que as reformas continuarão. “Levamos adiante

uma ampla agenda de reformas para modernizar a economia, o ambiente de negócios, o mercado de trabalho, a gestão pública, a administração de empresas esta-tais Uma agenda de reformas que é reconhecida como a mais abran-gente implementada no Brasil em muito tempo”, disse.

“Nosso próximo passo é con-sertar a Previdência, tarefa em que estamos muito empenha-dos”, prometeu. “Cada vez mais, a população brasileira percebe que o sistema atual é injusto e insustentável Vamos batalhar, dia e noite, voto a voto, para aprovar a proposta que está no Congresso. Nossas reformas, aliás, têm sido aprovadas com maiorias muito sólidas no Par-lamento”, garantiu.

“E nossa agenda não se esgota na Previdência. Até o final do ano, queremos também promover a simplificação de nosso sistema tributário, para facilitar a vida do empresário, do trabalhador, do cidadão brasileiro, enfim”, disse.

Para explicar a situação do país, Temer não deixou de criticar os governos passados e indicou que, em sua gestão, a meta era a de ser “responsável”. “Ao lidar com a crise que herdamos, rejei-tamos, desde logo, os falsos ata-lhos populistas. Havia que gover-nar com visão de longo prazo. Nosso diagnóstico foi e é ine-quívoco: o populismo nos legara uma crise grave de origem fiscal - e somente a responsabilidade nos tiraria dessa crise”, disse. “É com responsabilidade que temos atuado.”

Ele ainda apontou que ado-tou transparência em relação às contas públicas “revelando, sem

meias palavras, qual era a situ-ação fiscal do país”. Segundo o presidente, como resultado de certas reformas, o déficit fiscal primário ficou “abaixo da meta, bem abaixo das expectativas”. Mas ele insistiu que a responsa-bilidade do governo também é social. “São duas faces de uma mesma moeda: sem responsabi-lidade fiscal, a responsabilidade social é mero discurso vazio”, afirmou. “Apenas com as contas em ordem temos crescimento e empregos; apenas com as con-tas em ordem temos o espaço orçamentário para políticas sociais que são indispensáveis em um país ainda desigual como o nosso”, defendeu.

Temer também garantiu que vai manter o diálogo. “Na polí-tica, na vida em geral, pouco se pode conquistar sozinho - menos ainda superar obstácu-los da dimensão daqueles que encontramos. Era preciso unir forças”, disse.

Também numa crítica ao governo de Dilma Rousseff, o presidente insistiu que mudou sua relação com o Poder Legis-lativo. “Antes esgarçadas, as rela-ções entre o governo e o Con-gresso Nacional foram recompos-tas - e o Legislativo, como deve ser em democracias, tornou-se protagonista da obra coletiva que é a reconstrução do Brasil”, afir-mou. “Para cumprir a missão que nos cabe, é preciso saber ouvir, é preciso saber persuadir, é pre-ciso saber agregar, sem intransi-gências”, afirmou.

Num discurso cuidadosa-mente talhado para atender aos empresários, Temer ainda ten-tou dar um sinal de que sua ges-

tão é marcada pela “eficiência”. “Aprovamos reformas cruciais para melhorar a produtividade na economia, para aumentar a competitividade do produto bra-sileiro. Com a reforma trabalhista, trouxemos nossa legislação labo-ral, concebida há quase 80 anos, para o século XXI”, disse.

“Engajamos toda a adminis-tração pública em intenso esforço para melhorar o ambiente de negócios. Estamos desburocra-tizando o país: já foram dezenas de procedimentos eliminados ou simplificados, tudo para tornar mais fácil importar e exportar, abrir ou fechar uma empresa”, destacou.

Temer ainda indicou que vai “racionalizar o Estado”. “Adota-mos modelo de concessões e pri-vatizações realista, com marco regulatório seguro e estável. Em apenas um ano e meio, foram 70 projetos licitados à iniciativa pri-vada - e mais 75 ainda o serão em 2018”, disse.

O presidente listou as áreas que oferecem oportunidades aos estrangeiros: portos, aeropor-tos, rodovias, ferrovias, linhas de transmissão, jazidas de gás e petróleo.

Ciente da necessidade de recuperar a imagem da Petro-bras depois da Operação Lava Jato, Temer destacou a aprovação das novas leis das estatais. “Ela garante profissionalismo na ges-tão das grandes empresas públi-cas brasileiras”, afirmou.

“Instituímos regras objeti-vas para o setor de petróleo e gás, desobrigando o Estado de necessariamente participar, por meio da Petrobras, de todas as atividades de exploração do

Pré-Sal”, explicou.Por fim, Temer explicou como

o governo passou a adotar uma nova política comercial, base-ada em uma maior abertura, se distanciando da estratégia do governo Dilma.

Ele, porém, deixou claro que não compartilha das tendências registradas no governo americano de Donald Trump. “Vivemos em um mundo em que ganham força tendências isolacionistas”, disse. “Sabemos, porém, que o prote-cionismo não é solução. Quando nos fechamos em nós mesmos, nos fechamos a novas tecnolo-gias, a novas ideias, a novas pos-sibilidades”, afirmou.

“Nosso governo tem atuado para integrar, cada vez mais, o Brasil à economia global. Junto com nossos sócios do Merco-sul, resgatamos a vocação ori-ginal do bloco para o livre mer-cado. Identificamos barreiras ao comércio e estamos tratando de eliminá-las”, disse.

Temer indicou como novos acordos foram assinados no Mer-cosul, a adesão à OCDE, a apro-ximação aos países da Aliança do Pacífico e a abertura de proces-sos de negociação com Canadá, Coreia do Sul e Cingapura. Ele ainda aposta na perspectiva “rea-lista” de concluir o acordo Mer-cosul-União Europeia

“Nosso país saiu mais forte da crise e retornou ao trilho do desenvolvimento. Agora que as grandes economias voltam a cres-cer simultaneamente, estamos dando - e daremos cada vez mais - nossa contribuição. O Brasil está de volta - e convidamos todos a fazer parte deste novo momento de nossa História”, concluiu.

FAZENDA ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

Meirelles prevê déficit primário de cerca de R$ 130 bilhões para 2017

O ministro da Fazenda, Hen-rique Meirelles, previu ontem que o déficit primário no Brasil ficará perto de R$ 130 bilhões em 2017. O valor fechado será divulgado no próximo dia 30 e é bem pró-ximo da versão original que cons-tava no Orçamento, de R$ 129 bilhões. A meta fiscal atual per-mitia um rombo de até R$ 159 bilhões, valor também previsto para 2018, mas o ministro enfa-tizou que o valor que será conhe-cido no fim do mês tem gran-des chances de ficar abaixo de R$ 130 bilhões. “É possível, não estou dizendo que será abaixo”, pontuou.

O ministro fez a projeção depois da entrevista coletiva que ocorreu durante o Fórum Econômico Social, em Davos, a um grupo de jornalistas. Pela manhã, durante discurso no

mesmo evento, o presidente da República, Michel Temer, havia dito que o déficit fiscal primário em 2017 ficou bem abaixo da meta e das expectativas.

O resultado que será divul-gado, conforme Meirelles, será “muito positivo”. “É extraordi-nário, sem dúvida”, disse, em relação à trajetória de baixa em relação aos últimos anos. O défi-cit menor se deve, entre outros fatores, à boa reação da receita, que tem ficado acima do previsto. “É uma boa surpresa.”

O ministro salientou que o momento é “muito positivo” para o Brasil, que atravessou a maior recessão de sua história. “A economia brasileira está tendo boa performance e isso é resul-tado de uma série de reformas”, disse. Ele repetiu que espera que a reforma da Previdência seja

aprovada em fevereiro pelo Con-gresso Nacional. “Felizmente, a evolução mostra que as reformas estão sendo conduzidas e imple-mentadas, estão indo bem. A eco-nomia brasileira está tendo boa performance e isso é resultado de uma série de reformas”, avaliou.

Ele voltou a apresentar as projeções do ministério para uma série de indicadores eco-nômicos, como crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 1% ou 1,1% em 2017 e de 3% este ano. Disse que o mercado financeiro tem estima-tivas um pouco menores para 2018, mas que aos poucos vêm migrando para a taxa apresen-tada pelo governo. Também falou da retomada do mercado de tra-balho, que este ano deve abrir 2,5 milhões de postos de traba-lho. Com a retomada econômica,

salientou, mais pessoas voltam a buscar uma vaga.

Ele previu que a reforma da Previdência será aprovada pelo Congresso em fevereiro. “A eco-nomia não está apenas se recu-perando, mas criando condi-ções para crescer mais ainda no futuro”, afirmou. Ele também destacou que mudanças no mer-cado de crédito também podem ajudar a atividade e dar melhor alocação para áreas mais produ-tivas da economia. Ao mesmo tempo, o ministro ressaltou que há um grande esforço de redu-zir a burocracia.

Meirelles considerou viá-vel a votação no Congresso da privatização da Eletrobras até junho, quando é a data limite da assembleia da companhia sobre o tema. “Prevemos a votação da Previdência em fevereiro e,

depois disso, ainda temos mui-tos meses de trabalho antes da eleição. Há tempo suficiente para isso ser votado e discutido e é um projeto importante”, salientou.

Meirelles considera que o processo de oferta púbica de ações da estatal será importante para o país como foi a privati-zação do setor de telefonia nos anos 90. “Estamos trabalhando duro nessa direção”, comentou durante entrevista coletiva no Fórum Econômico Mundial de Davos.

Sobre algumas reuniões que teve ontem com investidores, ele avaliou que o clima é de continui-dade dos investimentos no país, o que reforça a projeção do Minis-tério da Fazenda de um Investi-mento Direto no País (IDP) de US$ 75 bilhões em 2017 e de US$ 80 bilhões este ano.

Dólar registra maior queda em oito meses no dia do juízo

No dia do julgamento do recurso ex-presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva contra a conde-nação no caso do triplex do Gua-rujá, a moeda norte-americana teve a maior queda em oito meses.

O dólar comercial encerrou ontem vendido a R$ 3,159, com recuo de R$ 0,079 (-2,44%), a maior queda para um único dia desde 19 de maio do ano passado (-3,89%). A cotação fechou no menor valor desde 13 de outubro (R$ 3,149).

O dólar operou em baixa durante todo o dia, mas ampliou o ritmo de queda nos minutos finais da sessão, quando foi con-firmada a maioria dos votos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pela manutenção da con-denação de Lula por lavagem de dinheiro e corrupção.

Após a sessão ontem, a moeda norte-americana acumula recuo de 4,69% no ano. Na terça-feira, a divisa subiu 0,9%.

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