109
EFEITOS DA RADIAÇAO GAMA NAS FASES DO CICLO EVOLUTIVO DA Plodia inte�punc�ella (HÜBNER� 1813)(LEPIDOPTERA -PYRALIDAE) EM DIETA ARTIFICIAL MARIA JULIA TAMBORLIN Engenhei�o Ag�ônomo ORIENTADOR: Prof. Dr. VaZter Arthur Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de são Paulo,para obtenção do título de Mestre em Agronomia. Ãrea de Con centração: Energia Nuclear na Agri cultura. p I R A e I e A B A ESTADO DE SAO PAULO OUTUBRO - 1988

EM DIETA ARTIFICIAL€¦ · EM DIETA ARTIFICIAL APROVADA EM: 14/12/1988. COMISSÃO JULGADORA: Maria Julia Tamborlin • Prof. Dr. Valter Arthur - CENA-ESALQ/USP . • Prof. Dr. Frederico

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EFEITOS DA RADIAÇAO GAMA NAS FASES DO CICLO EVOLUTIVO DA

Plodia inte�punc�ella (HÜBNER� 1813)(LEPIDOPTERA -PYRALIDAE)

EM DIETA ARTIFICIAL

MARIA JULIA TAMBORLIN

Engenhei�o Ag�ônomo

ORIENTADOR: Prof. Dr. VaZter Arthur

Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de são Paulo,para obtenção do título de Mestre em Agronomia. Ãrea de Con centração: Energia Nuclear na Agri=­cultura.

p I R A e I e A B A

ESTADO DE SAO PAULO

OUTUBRO - 1988

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Tamborlin, Maria Jul ia Tl 55e Efeitos da radiação gama nas fases do c i c 1 o

evo 1 ut i vo da P.todia. ..i.n:teJtpunue.Ua. (Hübner, 1813) (Lepidoptera -Pyralidae) em dieta artificial. Piracicaba, 1988.

9lp.

Diss. (Mestre) - ESALQ Bibliografia

1. Cereal - Praga - Controle. 2. Radiação gama em inseto. 3. Traça do cereal - Efeito da rã diação gama. I. Escola Superior de Agriculturã 11 Luiz de Queiroz 11

, Piracicaba.

CDD 632.78

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EFEITOS DA RADIAÇAO GAMA NAS FASES DO CICLO EVOLUTIVO- DA

Plodia inte�punQtella (HÜBNERJ 1813)(LEPIDOPTERA -PYRALIDAE)

EM DIETA ARTIFICIAL

APROVADA EM: 14/12/1988.

COMISSÃO JULGADORA:

Maria Julia Tamborlin

• Prof. Dr. Valter Arthur - CENA-ESALQ/USP .

• Prof. Dr. Frederico �laxirniliano Wiendl - CENA-ESALQ/USP .

• Prof. Dr. Carlos Roberto Souza e Silva - UFSC.

r/aet/V f)L Prof. Dr. Valter Arthur

Orientador

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Aos meus pais,

João e r.6au.Jta.

VEV reo

. .{. .

Aos meus irmãos,

João JO.6~ e Ma.Jtia. Rita.

OfEREÇO

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.ii.

AGRADEC I fvlENTOS

Aos meus queridos pais, Joao e l~au~a pelo incentivo e com

preensao.

Ao P~o6. V~. Valte~ A~thu~, pela amizade, apoio, orientação

e revisão.

• Ao P~oÓ. V~. F~ede~ic.o Maximilial10 Wiel1dl,pela amizade, crí

tica e sugestões.

• Ao Cel1tll.o de Ene.ll.gia Nuc.leaJt na Agll.ic.uttuJta (CENA), pelas

facilidades na realização deste trabalho e os conhecimentos trans

mitidos atrav~s dos Professores do Curso de P6s-Graduação.

• Aos Pll.o6e~,::,o)L!? .. ~ do CUIl.~O de PÔ~-Gll.aduaç.ão em Entomo.to­

gia - ESALQ/USP, pelos inestim~veis ensinamentos transmiti­

dos.

• Ao COI1~elho Nac.ional de Ve~envolvimento CientZ6ic.o e Tec.l1o­

lôgic.o (CNPq) pela bolsa concedida.

A Regina T e.Jteza. Ro,::,im 1\lonteiJto, pela versao para o inglês.

• Ao Jo~~ Cl~~et Matioli, pela an~lise estatística .

• Ao Cle.u/::,val B{',::,,::,i, pelo serVlço de datilografia e ao Be.ne.d.c..

toHe~c.ulano Vavanzo e Cel~o de. Aguia~, pelos serviços de

xerox.

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• '<.A .. -<- •

• A Eliane Zaidan Silve~tne e Manli de F~tima Fione, pela con

fecção das Figuras e Tabelas.

• Aos amigo~ da Seç~o de Radioentomologia, como tamb~m a to­

do~ O~ ~olega~ do CENA, o incentivo e amizade.

• Ã todo~ que, dineta ou indinetamente.embona n~o ~itado~, c~

laboraram para o desenvolvimento deste trabalho de pes­

quisa.

• A Ve..u..6, por ter-me dado forças nas horas difíceis, e ter

vencido mais uma etapa em minha vida.

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• .i..v.

I

S UMA R I O

I PAGINA

LISTA DE FIGURAS. . . . . . . . . . . . . . . . . v~

LISTA DE TABELAS

RESUMO.

SUMMARY x.i..v

1. INTRODUÇAO 1

2. REVISÃO DE LITERATURA. 6

2.1. Aspectos gerais e biológicos da Plod.i..a .i..n.te.Jt

pun~te.tla . . • • 6

2.1.1. Aspectos gerais ....

2.1.2. Aspectos biológicos.

2.2. Controle e efeitos das radiações ...

3. MATERIAL E ~LbTODOS. . . .

3.1. Determinação da dose letal para ovos.

3.2. Determinação da dose esterilizante e

para lagartas ..

letal

3.3. Determinação da dose esterilizante e letal

para crisálidas.

3.4. Determinação da dose esterilizante para adul-

6

7

11

23

24

25

26

tos, pelo m~todo de perda de peso. . . . .. 27

3.5. Determinaçio da dose esterilizante para adul-

tos e esperança de vida. . . . . . 28

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• v.

I

PAGINA

3.6. Determinação da dose letal imediata de radia-

çao gama em adul tos (DL I 10 O) . . . . . . . . . 29

4. RESULTADOS ..... . . . . . . .. . 4.I. Determinação da dose letal para ovos.

4. 2. Determinação da dose esterilizante e letal p~ ra lagartas. . . . . . . . . . . .. . . . .

4. 3. Determinação da dose esterilizante e letal p~ '. ra crisálidas. . . . . . . . . . . . . . .

4.4. Determinação da dose esterilizante para adul-

31

31

31

32

tos, pelo método de perda de peso. . . . .. 33

4.5. Determinação da dose esterilizante para adul-

tos e esperança de vida. . . . ...

4.6. Determinação da dose letal imediata de

ção gama em adultos (DL I 100) .....

5. DISCUSSÃO ..... .

5.1. Determinação da dose letal para ovos.

radia

. 5.2. Determinação da dose esterilizante e letal p~

ra lagartas. . . . ..... . . . . . . . . . . 5.3. Determinação da dose esterilizante e letal p~

ra crisálidas .

5.4. Determinação da dose esterilizante para adul-

5 .5.

tos, pelo método ele perda de peso . . .

Determinação da dose esterilizante para

tos e esperança de vida. . . . . .

adul-

5.6. Determinação da dose letal imediata de radia

çao em adultos (DL IlOO ) .......... .

6. CONCLUSOES.

33

34

71

72

73

73

74

75

76

78

REFERENCL.\S BIBLIOGR1\FICAS . . . . . . . . . . . 79

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Figura

1

LISTA DE FIGURAS

M~dias e variações num~ricas

teis e inf~rteis de rlodia

de ovos f~r­

i vLt e. Jt p u. n c. t e. l l a (HUbner, 1813), irradiados com doses

centes de radiação gama.. ...

cres-

2 M~dias e variações num~ricas de adul tos

emergidos e não emergidos de rlodia inte.Jt­

pu.nc.te.tta (Hübner, 1813), irradiados com do

ses crescentes de radiação gama na fase de

lagarta. . . .

3 M~dias de adultos de rlodia inte.Jtpu.nc.te.tta (Hlibner, 1813), provenientes de lagartas iI

radiadas com doses crescentes de radiação

gama, geração parental (P) e sua geração fi

· vi.

Pâgina

61

62

lia1 (Fd. (M~dia = m). . . . . 63

4 M~dias e variações num~ricas de adultos e­

mergidos e não emergidos de rlodia inte.Jt­

pu.nc.te.lla (HUbner, 1813) irradiados com do­

ses crescentes de radiação gama na fase de

crisálida. . . . . . .

5 M~dias de adultos de Plodia inte.Jtpu.nc.te.tla (HUbner, 1813), provenientes de crisálidas

irradiadas com doses crescentes de radia­

ção gama, geração parental (P) e sua ger~

64

ção filial (FI)' (~l~dia = m). . . . . . .. 65

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Figura

6 Variação porcentual da perda de peso em die

ta artificial pelo ataque de Plodia int~~­

punet~lla (HUbner, 1813), ap6s 19 semanas

.v-<..-t.

Pãgina

da primeira pesagem que foi considerada 100% 66

7 r-Iédia de adul tos da geração filial (FI) de

Plodia int~~punet~lla (HUbner, 1813) emergi

dos, quando machos e f~meas foram irradia-

dos e cruzados com adultos normais. . . .. 67

8 Mortalidade em porcentagem Be Plodia lnt~~­

punet~lla (HUbner, 1813) ,para população ao

acaso, irradiados com doses crescentes de

radiação gama . . . . .. ...... 68

9 Mortalidade em porcentagem de Plodia int~~­

punet~lla (HUbner, 1813) para fêmeas, irra

diadas com doses crescentes de radiação ga-

ma . .

10 Mortalidade em porcentagem de Plodia int~~­

punet~lla (HUbner, 1813) para machos, irra­

diados com doses crescentes de radiação g!

ma. . . . . . . . .

69

70

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Tabela

1

LISTA DE TABELAS

Produção mundial e brasileira dos princi­

pais cereais, farinhas e grãos armazena­

dos em 1986 e porcentagens de perdas devi

do ao ataque de pragas (ANDEF, 1987; FAO,

1986 e PROGNdSTICO, 1987/88) (Total = L:, me

dia = fi ). .

2 Doses letais e esterilizantes de diversos

au to re s par a a t raç a P.f.ocüa, inte. JLpu.I1.C.te..f..f.a,

• V,{..-<..-<,.

Pagina

2

(Hübner, 1813) (Lep idoptera - Pyral idae).. 22

3 Viabilida.de de ovos de P.f.ocüa, inte.f1.pu.nc.te.lia,

(Hübner, 1813) irradiados com doses cres

centes de radiação gama, criados em dieta

artificial. (Média = fi). . . . , . . . . . . 36

4 Viabilidade das lagartas de P.f.odia, inte.f1.­

pu.ncte..f..f.a, (Hübner, 1813), irradiados com

doses crescentes de radiação gama, cria-

das em dieta artificial. (Média = fi). .. 38

5 Número de a dul to s de P.f.ocüa, inte.f1.pu.l1.cte..Ltct

(Hübner, 1813), provenientes de lagartas

irradiadas com doses crescentes de radia~

ção gama, geração parental CP) e sua ger~

ção filial (FI)' (Total =L:, média =m) .. 40

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. i...x.

Tabela Pãgina

6 Viabilidade de crisálidas de Piod-i.Q ÚL-

~enpune~ella (Hlibner, 1813), irradiadas

com doses crescentes de radiação gama,cri~

das em dieta artificial. (i'--!édia = m). . . . 42

7 Número de adul tos de Pf..ccUa i...n~enrune.teila

(Hlibner, 1813), provenientes de crisáli­

das irradiadas com doses crescentes de ra

diação gama, geração parental (P) e sua

geraçao filial (F ). (Total=L:, média=m) 44

8 Variação de peso em porcentagem e dife-

rença média de peso causada pelo ataque

de riodi...a i...n~enpune~ella (Hlibner,18l3) em

. dieta artificial, irradiada com doses cres-

centes de radiação gama.

9 Mortalidade de adultos de Piodi...a i...n~en-

punQ~eiia (Hlibner, 1813) irradiados e

cruzados com normais, e suas respectivas

esperanças de vida. (Período de conta-

46

gens = 3 dias). (Total = L:, média = m). .. 48

10 Número de adultos da geração filial (FI)

provenientes da geração parental de Pio­

d-i.a -i.11~enpuI1.Qte..lfa(Hlibner, 1813), irradi~

da e cruzada com adultos normais. (Total = L:,

média = m). . 50

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Tabela

11 M6dias das esperanças de vida (e~) para a­

dul to s de Pio dia in.t e.JtpUYl c..te.lla (Hübner, 1813) ,

irradiados e cruzados conforme indicação e

suas respectivas análises e diferenças est~

tísticas. . . . ..

12 Mortalidade de adultos (população ao acaso)

de Plodia in.te.Jtpu.I1c..te.Lta (Hubner, 1813), ir­

radiados com doses crescentes de radiação

13

gama. (Total = L:) ••

Mortalidade de adultos (f~mea)

in.te.Jtpuncte.tla (Hübner, 1813),

de Pio dia.

irradiados

com doses crescentes de radiação gama. (T~

tal = L:).

14 Mortalidade de adultos (machos) de Plodia

in.te.Jtpunc.te.lla (Hübner, 1813), irradiados

com doses crescentes de radiação gama. (To-

tal = L:).

15 Dados de mortalidade em porcentagem,de adu!

tos (população ao acaso) de Pio dia. in.te.Jt­

punc..te.lla (Hübner, 1813), irradiados com do

· x.

Pãgina

52

53

54

S5

ses crescentes de radiação gama. (?vlédio. =m) • • 56

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Tabela

16 Dados de mortalidade em porcentagem,de adul

to s (fêmea) de P to d.<..a -<"Vde.JL):JLOlc.te.tta (Hübner,

1813), irradiados co~ doses crescentes de

· x-<.. .

Pãgina

radiação gama. Ulêdia = fi). . . . . . . .. 57

17 Dados de mortalidade em porcentagem, de

adultos (macho) de Plodla -<..nte~punc.telta

(HUbner, 1813), irradiados com doses cres­

cen tes de radiação gama. (Nédia = fi). . . .

18 Dose letal calculada a partir das Tabelas

12, 13 e 14 para adultos de Ptod-<..a -<..n;te~­

punc.tetla (HUbner, 1813), quando submetidos

a doses crescentes de radiação gama e suas

respectivas análises e diferenças estatísti

ca s. . . . . . . . .

19 Médias calculadas das combinações nas doses

letais imediata de radiação gama em (Gy) pa­

ra adultos de Ptod-<..a -<..nte~punc.tetta (Hübner,

1813), quando submetidos a doses crescentes

de radiação e suas respectivas an51ises e

diferenças estatísticas. (P.A. = população

58

59

ao acaso, M = macho e F = fêmea). . . . . . 60

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• x. Li.. .

EFEITOS DA RADIAÇAO G,i\t;lA NAS FASES DO CICLO EVOLUTIVO DA

Plodia inte~punetella (HUbner,1813)(Lepidoptera - Pyralidae)

EM DIETA ARTIFICIAL

AUTORA: Ma~ia Julia Tambo~lin

ORIENTADOR: Prof. Dr. Valter Arthur

Os efei tos das doses crescentes de radiação

gama (Cobalto-60) sobre as diferentes fases do ciclo evolu

tivo da Plodia iHte~punr_te.l.ta (Hübner, 1813) (Lcpidoptera,

Pyralidae) foram estudados em condições de laboratório, na

Seção de Radioentomologia do Centro de Energia Nuclear na

Agricultura (CENA)~ Universidade de São Paulo (USP), Piraci

caba, São Paulo, Brasil.

Para todos os tratamentos com radiação gama

utilizou-se urna fonte de Cobalto-60 tipo Gammabeam-6S0, com

uma atividade de aproximadamente 2,93xJ,014 Bq (7.925 Ci), a

urna taxa de dose de 2,80 kGy/hora.

A colônia inic ia1 da P-to dia ,{,fLte.,'LpLLJlete t ta,

foi obtida da crlaçao em laboratório da Seção de Radioen

tomologia do CENA, criada em dieta artificial CENA - F.I.

Após todos os ensaios, os insetos foram mantidos em camara

climatizada regulada a temperatura de 27 ± 20 C e umidade

relativa de 70 ± 10~.

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.x~~~.

Verificou-se que a DLso e DL 100 para ovos

provenientes de adultos criados em dieta artificial foram,

respectivamente, as doses de 51 Gy e 125 Gy. A dose esteri

lizante em adultos, tratados na fase de lagartas foi de

160 Gy c os provenientes de crisálidas irradiadas foi de

250 Gy. As doses esterilizantes para a fase adulta, foram

de 250 Gy e 300 Gy, respectivamente para fêmeas e machos.

As DL 100 imediata para adultos foram 4.750 Gy, 4.500 Gy e

4.750 Gy, para machos, fêmeas e população ao acaso,respectl

vamente, criados em dieta artificial.

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• x.J.. v .

EFrECTS OF GAMMA RADIATION ON PHASES OF THE EVOLUTIONAL CVCLE OF PlodJ..a J..n~e~punc~ella (Hnbner, 1813) (Lepidoptera,

Pyralidae) IN ARTIFICIAL 01ET

AUTHOR: Ma~J..a JulJ..a Tambo~lJ..n

ADVISER: Praf. Dr. Valter Arthur

The effects of increased gamma radiation

(60 Co) doses on different phases of the evolutional cycle

o f Pio dJ..a .tHte~pul1c~ella (Hübner, 1813) (Lep idoptera, pyral iclae)

have bean studied under laboratory conditions in the Labora tory

of Radioentomology of the Nuclear Energy for Agriculture

Center (CENA) in Piracicaba, São Paulo State, Brazil.

For alI treatments with gamma radiation a

Cobalt-60 source type Gammabeam-650 !las been used and the

activity was of approximate1y 2.93 x 10 14 Bq (7,925 Ci), with

a dose rat~ of 2.80 kGy per hour.

The ini t ia1 popul a t ion o f P.tocLta J..lueJtpundella

were origina ted in the Labora tor)' of Radioentomology of

CENA, by means of an artificial diet CE~A - P.I. After

concluding alI treatments, the insects were kept In a

cIimatic chamber with the temperature ajusted to 27 ± 20 C

and a rcl3.tive humidity of 70 ± IOoó.

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.xv.

The LDso and LD 100 of gamma radiation for

eggs of In artificial diet were respectively 51 Cy and

125 Cy. The sterilizing doses in adul ts \<lich \'.'erc

irradiatcd at immature phases (larvae and pupae) \<lcre

160 Cy and 250 Cy respectively. The sterilizing doses for

adult females and males were respectively 250 Cy and

300 Cy. The LD 1UO for adult males was 4,750 Cy, 4,500 Gy

for females and 4,750 Cy for insects at random.

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-1, I NTRODUCAO

Os cereais e outros produtos armazenados (f~

rinhas, farelos, etc.) constituem a fonte de alimentação }lU

mana, mas ocorre uma perda muito grande destes produtos em

todo o mundo, ocasionando um problema econômico e em certos

casos problemas sociais, pois em países subdesenvolvidos, d~

terminados grãos são a base de proteínas da população. No

mundo a m~dia de consumo de proteína ~ de 68,2 g/pessoa/dia

e 45,8 g desta proteína é de origem vegetal, enquanto no

Brasil o consumo médio é de 60,6 g/pessoa/dia e 39,7 g des­

ta proteína ~ de origem vegetal (FAO, 1986).

Através da Tabela 1 a seguir, podemos consta

tar a produção mundial e brasileira dos principais cereais,

farinhas e grãos armazenados em 1986 e a porcentagem de PC!

da devido ao a taque das pragas, segundo dados da ANDEF (1987),

FAO (1986) e PROGNOSTICO (1987/88).

De toda esta produção segundo PUZZI (1973)

15% ~ perdida devido ao ataque de pragas e de acordo com

WIENDL (1975) a perda pode variar de 25 a 30%. Ainda em re

lação aos dados da ANDEF (1987) a média de perda mundial e

de 10,5% e a brasileira de 34,44%, sendo problema desde a

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.2.

Tabela 1 - Produç5o mundial e brasileira dos principais

cereais, farinhas e grãos armazenados em 1986

e porcentagens de perdas devido ao ataque de

pragas (ANDEF, 1987; FAO, 1986 e PROGNÓSTICO,

19'87/88). (Total. = L; média = fi).

Prod1).~[-to Produção Mundial 0.' de Brasileira :7~ de .'0

PRODUTOS 1.000 t Perda 1.090 t Perda métricas m[~tricas

-------------------------------------------------------AMENDOIM 25.512 13 216 43

ARROZ EH CASCA 475.f133 28 10.399 55

AVEIA 47.769 7 1.21

CAFE VErmE 5.188 13 1.044 34

CENTEIO 31. 791 2 4

CEVADA 180.441 4 180 7

FARINHAS 14.750 2.221

FEIJAO 14.752 2.223 33

MILHO 480.609 13 20.510 23

SOJA 95.521 5 13.335 26

SORGO 71. 445 10 370 65

TRIGO 535.842 5 5.433 24 -------------------------------------~-----------------

L: (m) l. 975. 153 (10,5) 56.016 (34,44)

- Não c o n s t a v a no t r 8. b a 1 h o c o n sul ta do. ( AN D E F, 1 9 8 7) .

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· 3.

colheita, armazenamento e consumo.

Segundo ..

a FAO (1986), os palses sao incenti

vados a diminuir em 15% as perdas das safras devido as pra-

gas, ervas daninhas e doenças, o qua significa uma produ-

ção adicional de 100 milhões de toneladas de cereais por

ano, ou o dobro da produção brasileira. Devemos levar ain

da em consideração a explosão populacional crescendo diaria

mente 200.000 bocas a serem alimentadas ou dobrando a popu­

lação a cada 30 anos.

A maioria das pragas que atacam graos armaze

nados, farinhas e farelos são de origem tropical .e sub-tro­

pical, desenvolvend6-se bem em condições de temperatura e

umidade relativa elevadas, fatores estes que determinam a

grande atividade reprodutiva dos insetos.

Uma das principais pragas de produtos armaze

nados é a Piodia. ,cn.te.Jtpu.n.c.te.iia. (Hübner, 1813) (Lepidopte­

ra - Pyralidae), e segundo RICHARDS & THONSON (1932) esta pr~

ga ataca 83 espécies diferentes de produtos, sendo os prin­

cipais: frutos secos, nozes,' sementes de hortaliças, diver­

sos grãos e sub-produtos, vegetais secos, espécimes de her-

b~rio, insetos mortos, leite em p6, especiarias, cacau, cho

colate, biscoitos, remédios, etc.

o controle através do método convencional

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.4.

(produtos químicos) apresenta v5rios inconvenientes: possi-

bilidade de causar intoxicação ao consumidor devido à pre­

sença de resíduos nos alimentos tratados; resist~ncia do in

seto ao produto e alto custo dos inseticidas. Sendo assim,

podemos controlar os insetos atrav6s das radiações ionizan-

teso

Urna das causas que levou ao uso da radiação

corno meio de controle, foi o fato de que algumas pragas es-

tavam se tornando resistentes aos inseticidas. Sendo preci

. so aumentar cada vez mais as doses para efetivar o seu con-

tro1e, apresentando ainda a desvantagem de causar intoxica

ção pelos resíduos tóxicos e em certos casos, tem a grande

desvantagem de possuir longos efeitos residuais. Produtos

irradiados ficam isentos de resíduos de qualquer natureza,

podendo ser imediatamente consumidos. Segundo HOSSAIN et

aLii (1972), a irradiação não causa problemas de resist~n

cia, nem resíduos'tóxicos, resultados conf'irmados por AIur-UJR

et alii (1973), BROWER (1974c), WIENDL & ARTI-lUR (1974).

Segundo PAPADOPOULOU (1960), COGBURN et aLii

(1966), TILTON & BROWER (1973), AH\v!ED et aLi1.: (1976a, 1976b),

BROWER (1976a, 1976b) e LECATO (1976), a T6cnica do Indi­

víduo Estéril (TIE)* e a desinfestação dos grãos e sub-pr~

*TIE (Técnica do Indivíduo Estéril) = t; o método pelo qual fêmeas e machos são esterilizados e soltos na população n~ tural,com a finalidade de diminuir o nível populacional da praga no campo, armazém, silo ou depósito.

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· 5.

dutos sao perfeitamente aplicáveis no combate das "traças"

da familia Pyralidae.

Atualmente, j á é consagrada a utilização da

energia Quclearna forma de irradiação para o controle de

produtos armazenados. As radiações ionizantes usadas sao

provenientes de raios gama, raio-X, elétrons acelerados ou

infravermelho. Normalmente, o grão ~ tratado com uma deter

minada dose de radiação ionizante, causando esterilidade no

inseto (Técnica do Individuo Estéril - doses ~aixas), pela

indução de dominantes letais (quer seja no 6vulo ou nos es­

permatoz6ides, inibindo a formação do ovo ou divisões subse

qüentes) ou desinfestação (causando a morte do inseto - do­

ses mais altas).

Devido a importância dessa praga para os pro

dutos armazenados, o presente trabalho teve como objetivo

determinar as doses esterilizantes e letais para as diver

sas fases do ciclo evolutivo da Ptodia in,teJtpu.nc.,tetta

(HUbner, 1813) (Lcpidoptera - Pyralidae), visando uma forma

de controle fisico e nao poluidor, em grãos e produtos arma

zenados.

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.6.

2. REVISAO DE LITERATURA I 2.1. ASPECTOS GERA I S E B I OLOG I COS DA r-f adia úz;te/Lpu.Vlc.tr..ttct

2.1.1. ASPECTOS GERAIS

A traça Pladia inte~puVletella (HUbner, 1813)

(Lepidoptera -pyralidae), de acordo com o local ou a região

recebe nomes diferentes, tais corno: "Indian meal moth", "pantry

moth", "peach ,,",orn", "meal-worn moth". "cloaked knothorn",

"compressed vegetable moth", "Dorrobstmotte", "kupferrote

dorrobstmotte" e "kupferfarbige dorrobstmotte" (TZA\JAKAKIS,

1959 e WILLIANS, 1964). Sendo mais conhecida por "Indian

meal moth" e no Brasil o nome vulgar fo i traduz ido para

"traça indiana da farinha" por SILVA et aZii, 1968.

Esta traça é originária do Velho Mundo, a

qual sofreu grande difusão geográfica atrav~s da comerciali

zação de grãos, farinhas e farelos. Hoje ela encontrada

nas diversas partes das Américas (Norte, Central e Sul),

Europa, África, Ásia, Austrália, Nova Zelândia e muitas

ilhas (TZANAKAKIS, 1959 e \VILLIANS, 1964). No Brasil ela é

encontrada nos estados do Ceará, r-linas Gerais, Maranhão, ~·la-

to Grosso, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, S~o

Paulo e Santa Catarina (SILVA et aZii~ 1968).

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• 7 •

A lagaria da Plodia inte~punctella e polif~

ga e j5 foi encontrada em 83 esp~cies diferentes de alimen-

tos, tais como: frutos secos, nozes, sementes de hortali-

ças, diversos grãos e sub-produtos, vegetais secos, esp~ci-•

mes de hcrbirios, insetos mortos, leite em p6, especiarias,

cacau, chocolate, biscoitos, rem~dios, conteGdos de ninhos

de abelhas meliferas e de mamangabas (RICHARDS & THOMSON,

1932) .

Segundo os autores (LIMA, 1949; METCALF &

FLINT, 1951; SILVA et ali'!:., 1968; REYES, 1969; QJERRA & SAN-

TOS, 1977 e GALLO et alii~ 1988) a Plodla lnte~punctella ~

e

encontrada principalmente em produtos armazenados como fa-

rinhas, farelos, fubis, cereais, frutos secos, sementes,ch~

colates, leite em p6, restos de animais, arroz, milho, tri

go, feijão, sementes armazenadas de ab6bora, babaçu, feijão

branco, fava, gergelin., algodão (torta), batatinha (tub6rc~

10), nogueira, pera, sorgo, "lab-Iab" (Vollchol.> lablabl, fei

jão-de-lima, "cO\v-pea" (Vigna I.> il1en.6 lI.> l, Vlgna .6C2..6Qu.-i..y.H? .. da­

lil.> e Phal.>eolul.> calca~atul.>.

I 2.1.1. ASPECTOS BIOLOGICOS

O ciclo bio16gico desta praga sofre grande

alterações devido a diversos fatores (temperatura e

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• 8 .

(umidade), do alimento (farinhas, farelos,grãos e dietas ar

tificiais), estação do ano e a fase em que o inseto se en

contra.

No caso da Plodia inte~punetella a amp1it~

de do seu ciclo biológico pode variar de 28 a 300 dias de

pendendo das condições citadas acima (DEAN, 1913; HAMILIN

et alii~ 1931; RICHARDS & THOr.!SO:..J, 1932; LIf,lA, 1949; HASSAN

et alii, 1963; WILLIANS, 1964; BOLES & MARZAKE, 1966; GENEL,

1966) .

Segundo DEAN (1913) pode ocorrer· de seis a

sete geraçoes por ano da praga,e a temperatura favorável p~

ra seu desenvolvimento varia de 29,4 a 32,2 0 C.

o ciclo evolutivo conforme os trabalhos de

LIMA (1949) é de um mes e a fêmea oviposita de 100 a 400 ovos.

A fêmea oviposita de 40 a 350 ovos, com um

período de incubação de 2 dias a 2 semanas,a fase de laga~

ta dura de 2 dias a 2 meses e a de crisálida de 4 a 30 dias.

o ciclo completo pode variar 4 a 6 semanas,ocorrendo de 4 a

6 gerações por ano (METCALF & FLINT, 1951). O ovo é branco,

branco pardo ou branco amarelo, com 0,3 a 0,5 mm de compri

menta. A lagarta recém-ec1odida é branca, exceto a cabeça

e apresenta 1 mm de comprimento e quando comp1e~amente de

senvo1vida é branco-amarelada, rosada ou branco-esverdeado;

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· 9.

o comprimento das cris~lidas ~ vari5vel de 6 a 11 mm. Os

adultos t~m de 5 a 10 mm de comprimento.

IVI L L I AN S ( 1 9 6 4) de mo n s t r o u a t r a v ~ s dos seu s

trabalhos que o ciclo completo dessa traça ~ de 9 semanas

sob condiç6es de temperatura de 21 a 27 0 C durante o dia e

14 a l7 0 C durante a noite e observou tamb~m a duração m~dia

de vida a 2S oC e 74% de umidade relativa em diversos ali

mentos:

- Trigo: 37,6 dias para o macho e 38,3 dias para f~mea;

- Passa: 38,8 dias .para o macho e 38,9 dias para fêmea;

- AI1l~ndoas: 44,0 dias para o macho e 44,4 dias para fêmea;

- Trigo amarelo: 52,8 dias para o macho e 96,7 dias p~

ra fêmea.

BOLES & MARZKE (1966) observaram que o pe-

ríodo de ovo a adulto variou de 23 a 30 dias,com a emergên­

cia m5xima ocorrida entre 23 e 27 dias a 26 0 C e 60% de umi-

dade relativa em dieta artificial.

SOUZA (1976) determinou o perfodo de ovo a

adulto, em soja, de 39,S7 dias quando os adultos foram ali

mentados e de 39,32 dias, sem alimentação. Em arroz foi de

4l,1~ dias para adultos alimentados e de 50,53 dias sem ali

mentação. A razão sexual tanto em soja quanto em arroz

foi aproximadamente de lo: 2 cf, ocorrendo de 7 a 8 gera-.,..

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.10 .

çoes por ano.

~!BATA & OSVJI (1983) estudaram a biologia

da Plodia intenpunctella com v~rias combinações de tempera­

tura e umidade relativa,sendo que o período de ovo a adulto

foi de 50,9 dias a 25 0 C e 60'% de U.R. e de 34,6 dias a 30 0 C

e 8 O 90 de V. R.

AMARAL FILHO et alii (198~) criaram Plodia

inte~punctella em dieta artificial CENA -P.I., a tempera­

tura de 25 ± 20 e, V.R. de 70 ± 10\ e determinaram que o

período de incubação do ovo foi em média de 4,51 dias, com

63,20\ de viabilidade. O est~gio de lagarta teve uma dura­

ção média de 24,0 dias e é compreendido de 5 est~dios,dete!

minados através de medidas da cápsula cef~lica.

GALLO e-t alii (1988) em seus trabalhos deter­

minaram que a f~mea oviposita de 100 a 400 ovos isoladamen

te ou em grupos sobre os grãos. As lagartas sao de colora

ção branca,apresentando tonalidade rosada em algumas partes

do corpo e quando completamente desenvolvida, tecem um casQ

lo de seda branca no interior do qual se forma a cris5li­

da, principalmente nas fendas e frestas de paredes ou nos

pontos de contato da sacaria.

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2.2. CONTROLE E EFEITOS DAS RADIA~OES

o primeiro trabalho sobre

em entomologia foi o de HUNTER (1912),

.11.

o uso de radiação

usando raio-X em

Sitorhiiu~ o~uzae (L.), não ob~endo resultados satisfatô-

rios,porque a sua ampola emitia radiações de pouca energia.

RUNNER (1916) verificou que adultos de La

~iodenma ~enni~onne (F.) quando submetidas a raio-X torna­

vam-se·est~reis, constituindo assim no primeiro trabalho de

pesquisa com radiações ionizantes em insetos, com resulta

dos satisfatórios. Depois deste trabalho surgiram vários

outros com diferentes tipos de radiações aplicados a di­

ferentes espCCles de insetos-pragas.

No Brasil, GALLO (1960) foi o primeiro a tra

balhar com irradiação de insetos. Irradiou pupas de CeA.a­

titi~ ~apitata (Wied.) e crisálidas de Viatnaea ~a~~hanaii~

(F.) ,com radiação gama proveniente do Berílio e o objetivo

foi obter insetos est~reis.

Vários tipos de radiações podem ser emprega­

dos no controle das pragas: radiação gama, infravermelho,

el~trons acelerados, raio-X ou combinação das diferentes ra

diações.

Existem diversos trabalhos de pesquisa com

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.12 .

Pfod~a in~e~pun~~efla e o emprego destas radiações, visando

seu controle e em relação aos efeitos que a radiação causa.

PAPADOPOULOU (1960) trabalhando com a Plodia

in~e~pun~~ella concluiu que as doses de 100 a 200 krad* são

suficientes para destruir os diferentes estigios do inseto,

não afetando a textura e qualidades nutritivas do figo seco.

DENNIS (1961) irradiou lagartas de Plodia in

~e~pun~~efla para determinar a dose letal minima de radia

ção e através do experimento constatou que a DL 100 ** de

100.800 rad*** é suficiente para matar a praga após 2 meses

e a DL 100 de 151.200 rad ap6s 6 dias.

PENDLEBURY et alii (1962) irradiaram crisá­

lidas de Plodia in~e~pun~~ella com 36.000 rad e obtiveram

uma redução na emergência de adultos de 60 a 70% em relação

i testemunha, sendo que nao houve diferença na sensibili­

dade entre machos e fêmeas; mas quanto maior a dose aplica-

da, maior a deformação alar nos adul tos emergidos.

*krad = dose absorvida de radiaç~o. 1 krad = 10 3 rad.

**DL 10 o = dose letal de radiação que ministrada ao corpo do organismo de uma espécie, acarreta a morte de 100% dos indivíduos tratados.

***rad = (dose absorvida de radiação) = esta unidade expres sa a absorç~o de energia em qualquer meio e n~o depende nem do tipo nem da energia de radiação ou material absorvedor. Por definição, 1 rad é a absorção de 100 erg de energia por grama.

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.13.

Todo-s os estágios de metamorfose da Piad,La

,Ll1te.Jtpul1c.tc.tia. foram trados com O, 13,5, 17,5, 25, 45 e

100 krad. Observaç6es semanais foram fei~as para a mortali

dade, habilidade, deformaç6es e capacidade reprodutiva. Sea

do que a dose de 17,5 krad ~. suficiente para eliminar a in­

festação de ovo e lagartas jovens. Houve uma diminuição na

reprodução, transmi tida para a geraçao FIe os machos so­

freram menos danos gen&ticos que as f~meas (COGBURN et

aZii:J 1966).

As radiaç6es ionizantes sao capazes de cau­

sar efeitos diretos sobre a biologia e a prog~nie da Piadia.

il1te.Jtpul1c.te.tta., al~m desses efeitos existem os indiretos co

mo por exemplo as mutaç6es nos insetos.

Um dos efeitos e a esterilidade parcial con­

forme mostram os trabalhos de ASHRAFI et al.ii (1972a e 1972b);

BROWER (1975a, 1975b, 1976a e 1981); ARTHUR et aUi (1984a e

1984c) e JOHNSON ~ VAIL (1987).

ASHRAFI et al.ii (1972a e 1972b) irradia-

ram lagartas de 59 ínstar de Pia dia. il1te.fl.pUI1C'_te.ita. com

3,5 krad e verificaram uma redução de 72% na geração FI J os

machos provenientes deste tratamento quando cruzados com fa

meas nao irradiadas, reduziu em 89~ a geração F2 ; élp~

sar disto, sua compatitividade com ffiélChos nativos s6 foi

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.14.

reduzida quando tratados com doses superIores a 25 krad.

BROWER (1972) observou dois tipos de muta-

çoes causadas pela radiação gama em Plodia intehpun~tella:

adescamação e a alteração da melanina das asas, sendo que

estas alterações podem ser usadas em estudos de populações,

procedência de esperma para cruzamento múltiplo, dispersão

de população e marcação de insetos.

Outros efeitos podem ser causados pela ra­

diação gama em Plodia intehpun~tella, tanto na biologia, c~

mo em suas progênies; dependendo da dose, do tempo de expo-

sição, ocorrendo uma diminuição ou aumento na duração das -<

fases do ciclo evolutivo, na longevidade dos adultos e fe­

cundidade, como citam os trabalhos de: PENDLEBURY et alii

(1962); BROWER (1973, 1974b, 1975a, 1975b, 1980 e 1981);

AHMED et alii (1976a e 1976b); AMOAKO-ATTA & r.HLLIS (1977)

e JOHNSON & VAIL (1987).

A metodologia de pesagens periódica do subs

trato para determinação da dose esterilizante em insetos

utilizando-se radiações ionizantes foi apresentada como

substituta do m~todo c1~ssico (contagem de ovos inf&rteis)

por WIENDL & WALDER (1973). A confirmação definitiva de tal

processo foi dada por WIENDL et alii (1974) e posteriormen-

te por CAVALLORO & RATTI (1976).

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.15 .

ASHARAFI & ROPPEL (1973) irradiaram lagartas

com idade de 12 dias de Plodla l~te~pu~~tella com 6 o Co.

Observaram que os adultos emergiram apresentando ruptura e

desagregação da massa esperm~tica. Esses adultos quando

cruzados com fêmeas não tratadas, apresentam maior frcqüê~

cia de anormalidade no esperma em relação aos adul tos nor­

mais.

A idade do ovo irradiado tem uma profunda

influência na eclosão das lagartas, BROWER (1974a) irradiou

ovos de Plodla l~te~pu~~tella com idade de 1 a 72 horas e

com doses de radiação gama de 0,5 a SO k~ad. E atrav~~ do

experimento demonstrou que ovos de 18, 24 e 30 horas sao

igualmente sensiveis e os ovos com 24 horas foram selecio­

nados como os mais fáceis para serem irradiados com uma bai­

xa dose de radiação para induzir a esterilidade em adul­

tos.

BECZNER & FARKAS (1974) irradiaram todos os

estágios de Plodla lnte~pun~tella e determinaram

ovos sao mais radiosensiveis, sendo que a dose de

6 suficiente para a desinfestação de produtos que

que os

35 krad

contém

ovos e lagartas, mas para o ciclo completo a dose de 70 krad

6 a mais adequada.

Adultos de Plodla lnte~pun~tella com 24 ho­

ras de idade foram irradiados com doses de 7S a 100 krad c

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.16.

nao tiveram decr~scimo significativo na capacidade de acasa

lamento. 0!as quando as fêmeas foram tratadas com 20-50 krad

a frequência de acasala~ento aumentou. As doses requeridas

para esterilização de 50% dos machos e fêmeas foram 42,5 e

27,0 krad e para 99% de esterilidade foram 67,0 e 45,0 krad,

respectivamente. As mutações observadas foram iguais tanto

nos machos corno nas fêmeas, embora os machos pareceram ser

mais radioresistentes (BROWER, 1975a).

BROWER (1975b) irradiando ovos de Plodia

inte~pun~tella com diferentes idades, procurou determinar a

produção, danos genéticos e a possibilidade do uso de adul

tos da geração parental e geração filial estéreis para rea­

lizar o controle desta praga. Para ovos irradiados com a

dose de 2 krad a eclosão das lagartas foi de 22,6% e os

adultos provenientes destes ovos irradiados quando acasala

dos obtiveram urna redução de 50% na população. o estágio

de ovo apresenta muitas vantagens quando irradiados, uma de

las é a esterilidade em adultos para o uso da Técnica do In

divíduo Estéril (TIE).

AHMED et aZii (1976a) irradiaram crisálidas

com 7 dias de idade de Plod;a inte~pu~~telta, com a dose de

50 krad; sendo que as fêmeas tratadas foram acasaladas com

machos não tratados e 94,5% dos ovos foram inf~rteis,porta~

to a dose de 50 krad produz insetos est~reis e competitivos

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• 1 7 •

sexualmente.

AHMED et alii (1976b) irradiaram machos de

Plodia inte~pun~tella de 24 horas de idade,com 25 e 35 krad

e os confinaram com fêmeas não irradiadas, obtendo

e 3,5% de ovos f~rteis, respectivamente e no controle obti­

veram 88,6% de eclosão. Aumentando a dose para 50 e 70 krad,

foi induzida completa esterilidade nos machos. Machos e fê

meas ambos tratados com a dose esterilizante de 50 krad e

confinadas com fêmeas e machos não tratados, causou 67,85%

de infertilidade nos ovos. E atrav~s dos experimentos co~

cluiram que tanto machos como fêmeas irradiados permitem

bons resultados pa~a um programa de controle, sendo a sep~

ração dos sexos desnecessária.

Crisálidas de Plodla inte~pun~tella irradia

das com as doses de 35 e 50 krad, se mostraram promissoras

para a aplicação em larga escala da T~cnica do Indivíduo

Estéril, pois as fêmeas adultas ficaram est~reis e a cap~

cidade reprodutiva dos machos foi reduzida. o tratamento

de crisálidas diminuiu o problema de coletas, irradiação

de grande número de adultos, eliminação da necessidade de

manipulação, sexo e separaçao de adultos e facilidade na

liberação dos insetos tratados (BROWER, 1976a).

Machos de Plodia inte~pun~tella com 24 horas

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.18.

ele idade, foram irradiJ.dos com O, 25, 35 e 50 krad e aca-

salados com f~meJ.s virgens. Os machos subesterilizados com

50 krad recuperaram a fertilidade após 3 ou mais acasalamen

tos sucessivos. Os mJ.chos irradiados (25 e 35 krad) tive-

ram um not~vel aumento na fecundidade após - . varIOS acasala-

mentos,devido a produção de novo esperma. Esta recupera-

ção dJ. fertilidade poder5 ter efeito na T~cnica do Indi

viduo Est~ril, porque na atividade normal os machos, aca-

saIam urna ou duas vezes (BROWER, 197Gb).

GROSU (1976) tratou todas as fases de Ptodia

inte.1tpunc.te.tta com radiação gama, sendo que a dose de 25

krad inib i u compl e tamen te a eclos ão das lagartas; 40 krad es-

terilizou as lagartas,e a dose para completa esterilidade

para cris~lidas foi de 30 e 40 krad para f~meas e machos;

enquanto a dose de 40 krad tamb~m foi esterilizante

os aduftos ,"

para

BROWER (1978) irradiou adultos de Plodia in-

te.1tpunc.te.lla, machos e f~meas com 35 krad (dose esteriliza~

te parcial) e 50 krad (dose esterilizante) e ccmbinou com

adultos não tratados em n~mero de 1, 5, la, 15 e 25 machos

tratados ou f~meas com um casal não tratado. Machos e f~-

meas foram muito competitivos apos o tratamento com 35

krad, em relação ao de 50 krad, mas as f~meas foram mais

competitivas, baseando-se na eclosão das lagartas,

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.19 .

BROWER (1980) irradiou lagartas 'de 59 instar

de Plodia inte~punQtella que estavam em diapausa e llão dia­

pausa com doses de 2,5 a 20 krad. Nove das lagartas que

nao estavam em diapausa foram mortas com 7,5 a 20 krad, mas

88% para 100% das lagartas em diapausa morreram após a empu­

paçao. Os danos somáticos foram maiores nas lagartas em dia­

pausa e a competitividade foi menor.

F~meas com 1 dia de idade de Plod~a inte4-

punQtella foram tratadas com O, 5, 10, 15 e 20 krad de ra­

diação gama e acasaladas com machos tratados e nao tratados.

A prog~nie foi avaliada durante.3 gerações (FI, F2 e F3 ) ,se~

do que todas as combinações de acasalamento por todas as do

ses mostraram parcial recuperação da habilidade reprodutiva

na geração F3 (BROWER, 1981).

ARTHUR et alii (1984a) irradiaram adultos de

Plodia il1tefLpUnQ:tella. com ida'de de O a 24 horas, utilizando

doses de O a 1.200 Gy*, com intervalos de 100 Gy. A dose es

terilizante pelo m~todo de perda de peso em arroz integral

foi de 600 Gy de radiação gama.

Lagartas de Gltimo instar de Plodia inte4-

pUI1Qtella criadas em dieta artifici~l CENA P.I., foram 11'-

*Gy (Gray) = Dose absorvida de radiaçâo.

1 rad = 0,01 Gy.

1 krad = 10 Gy,

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.20.

radiadas com doses de 0, 50, 100, 150, 200, 250, 300, 350,

400 e 500 Gy. A dose letal para as lagartas foi 150 Gy e a

esterilidade somente foi induzida com a dose de 50 Gy, ocor

rendo na segunda geração (F 2 ) (ARTHUR et alii~ 1984b).

ARTHUR et alii (1984c) irradiaram adultos de

Plodla lnte~punctella com O, 100, 150, 200, 250, 300, 350,

400 c 500 Gy, criados em dieta artificial CENA P.I. Pro­

vou-se que a esterilidade somente foi induzida com as do­

ses de 100 e ISO Gy, ocorren<.lo na geraçao Fl e com

a dose de 200 Gy houve indução de esterilidade na geraçao

irradiada.

JOHNSON & VAIL (1987) irradiaram crisál idas

de Plodla lnte~punctella criadas em noz, amendoa e uva se­

ca. As doses utilizadas foram de 14,4 -92,1 krad, sendo que

a dose de 26,9 - 31,9 krad produziu esterilidade completa nas

f~meas e ~sterilidade parcial nos machos. Nas doses mais

altas ocorreu deformação nas asas e inabilidade para acasa­

lamento.

Há várias referências bibliográficas sobre

doses esterilizantes e letais sobre Plodla lnte~punctella,

sendo que o m~todo de criação, alimentação, contagem e ana­

lises dos resultados, idade dos insetos irradiados, diferem

de autor para autor; a fim de facilitar a compreensao des­

tes dados, segundo os diversos autores consultados, os mes-

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.21.

mos foram colocados na Tabela 2 a seguir.

Conforme foi apresentado, as radiações ioni

zantes constituem uma poderosa arma no controle das pragas

de produtos armazenados, mas os mesmos podem ser controla

dos através de altas temperaturas conforme os trabalhos de

LUM (1977) e ARBOGAST (1981). Outro método é através de

raios infravermelhos como mostram os trabalhos de COGBURN

(19"67), KIRKPATRICK & TILT'ON (1972), KIRKPATRICK (1975) e

MENTEN (1982). O uso de gases como dióxido de carbono (C0 2 )

e nitrogênio (N 2 ) podem ser usados nos armazéns para contr~

lar a traça Plodia in~e~pun~~ella conforme os trabalhos de

PRESS & HAREIN (1966), LUM & FLAHERTY (1972) e LUM et alii

(1973) .

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.22.

Tabela 2 - Doses letais e esterilizantes de diversos autores para a traça Pfo cüa iI1-te/tpW1.c.te.UCt (Hübner, 1313) (Lepidoptera, Pyra1idae).

Referênci a

AIIHED ct aEi, 1976"

AH/lEO et a~::i. 1976b

ART!i~r. et a:ii, 198~a

ARTHUR ct c:ii. 19S~b

ARTHUR et a;ii, 1984c

SECZNER & r';RKAS. IS7~

BROWER. 19i3b

BROWER. 197Gb

BROwER. 1978

DENHIS. 1961

GROSU. 1976

JOHHSON & VAIL. 1987

PAPAOOPOULOU. 1960

Dose letJl :(. de ro,e estcrili-E s p e c i e Estágio (Gyl eclosão zJ,nte (Gy)

Fi.(·dia. .iHtt.!1ipun~ t..:Ut crisálida 500

r.e.".:iia .Úi.CI.~..'i.pUJ:": cett' .. t ,Julto ~ 500

odultõ ~ c 6' 700

Nocit{Ã ú:.ce![~UlH: tI! tL.l adu I to 600

I'~ocüll tn.-\:e.Jt~RLll.:.t.~~"t I"garta 150 50 (F z) o

rCodta J.lLte.\p:1.Ilc..tc.t'..Ul adu I to 200 (Mil'

100 e 150 (F d OO.,

PtccU..a .inCc.li1.':1Hc..~C.t:U1 ovo 175 crisãl ida 350 adulto 700

P!ocüa. .tll.teJtpl1l:ctef.i:a anuI to 6' 50% 270

adul to ~ 50% 425

adulto r:fr 1% 450

adulto o 1% 670 ... PtodUl .ir..te .. \pu.Il:-tc.U.,1. cris;;1 ida ri' 500

PtiJcüa. .t1i.ÚUtplll:C.tc..tW adul te 350 (pare i a 1) 500(total)

P!odUl .l!lte/lpu.nc.tc.lút lagarta DL., o 1000 (2 meses)

DLlou 1521 (6 d i as)

PiodUl .tn.teJtp!.ll1c.teUa ovo 250 la·,arta ~OO crisãl ida o

+ 300

cr i sá I i da 6" 400

adulto 400

PtodUl .tn.teltplllic.tc..U..l crisãl ida ~ 2(,9-319(total)

crisál ida 6" 269-319(p3rcial)

Pindi.a. .tltC;:.~p'lHc.te.tt.I ovo 250 15% SGO n

lagarta ~L s a lD!jG ......... l4 d iC1S}

úL.o 250:J (I dia)

crisál il'ja 10"0

adulto DL" ICOJ (~ di as) DL 50 l,:,on (I dia.'

*F2 • gcrõ)-;~o fi I i.J1 F2; .--1'4. ,,:~r,',:,ao C.'P~:1r.;,:; ··~Fl • 'l!,'!l"êlÇiJO fi 1 ia} F'l;

*·**OL~o • do~c ICl,ll de r~di~~~c r:~;c .. ir·;\tr~d~ ~~ cor~0 todo df, or,~ni~ffia Jc UI~4 (:~?ê';C,ilCclrret.;.:t :0rt r: IJt; 5~')J', ~'Ji ir.'JI,,~,jIJos tr;,tol·J':!.,

T ~IX,J C!\!

d':Jsc (Gy/hvro)

720

630

33~

300

33~

720

]2 r-

600

42 t 10

JOO-II~O

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· 23.

I

3. MATERIAL E METODOS

o presente trabalho foi desenvolvido nos la­

borat6rios da Seção de Radioentornologia do Centro de Ener

gia Nuclear na Agricultura (CENA), USP, Piracicaba -SP, com

a esp6cie Plodia inte~punQtella (HUbner, 1813) (Lepidopte-

ra -Pyralidae), em c~mara climatizada com 27 ± ZOC de temp~

ratura e 70 ± 10% de umidade relativa, conforme registros

diários em termohigr6grafo.

A co16nia inicial de Plodia inte~punQtella,

foi obtida da criação em laborat6rio da Seção de Radioento-

mologia do CENA, criada em dieta artificial CENA-P.I. (WAL-

DER & MENTEN, 1984), composta de: farinha de trigo, 23,08%;

farinha de milho,19,23%; germen de trigo, 3,20%; alimento

para cao, 16,03%; aveia, 6,4l~, glucose de milho (Karo), 32,05%.

No transcorrer do trabalho manteve-se a cria

çao do inseto no mesmo tipo de dieta, usando-se frascos de

vidro transparentes com boca de 8 em de diãmetro e capacid~

de de 3.000 ml, contendo cada um 400 g de dieta CENA - P.I.

e dez casais do inseto para procriação da esp6cie. Na tampa

plástica rosqueável foi adaptada urna tela de cobre revesti-

da com lenço de papel Yes, a fim de permitir as trocas gas~

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. 24.

sas, evitar a penetração de ácaros e inimigos naturais.

Como fonte de radiação gama foi utilizado um

irradiador de C-obalto-60, marca Gammabeam-650, tipo IR-31,

da Atomic Energy of Canada Ltd, Ottawa, Canadá, com uma ati

vidade de aproximadamente 2,93xIOl~ Bq* (7.925 Ci**) no iní

cio do trabalho. A taxa de dose foi de 2,80 kGy/hora*** p~

ra todos os ensaios.

. . Este trabalho foi dividido em vários ensaios,

cada um com suas particularidades próprias e por isso sepa-

rados para melhor compreensão da metodologia aplicada e re-

sultados obtidos.

3.1. DETERMINAÇÃO DA DOSE LETAL PARA OVOS

Os ovos foram coletados dos frascos de cria

çao da espécie, sendo que nos mesmos foram colocados tiras

de papel preto em forma de sanfona para realização da post~

ra. Com o auxílio de um pi~cel, os ovos foram colocados em

*Bq (Becquerel) = Unidade que expressa a atividade de qualquer material radioativo. 1 Ci = 3,7xl0 10 Bq.

**Ci (Curie) = Unidade que expressa a atividade quer material radioativo. 1 Ci = 3,7xl0 1G Bq.

de qua!

***kGy/hora (taxa de dose) = Quantidade de radiação por um determinado espaço de tempo.

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.25.

caixas plãsticaslde 5 x 3 x 2 em) com um papel preto no

fundo, em nGmero de 10 por repetição e com idade de O - 24

horas.

As doses de radiação-gama empregadas foram:

o (testemunha), 25, 40, 50, 60, 75, 80, 90, 100, 125, 150,

175 e 200 Gy, constando cada dose com 5 repetições, num to-

tal de 50 ovos por tratamento.

A irradiação dos ovos foi feita nas pr6prias

caixas plãsticas e em seguida foram levadas ~ c~mara clima­

tizada já citada anteriormente.

Para a determinação da dose letal de radia

çao foi feita uma contagem sob urna lupa binocular, observa~

do-se os ovos que deram ou nao eclosão de lagartas.

contagem foi feita 5 dias ap6s aoviposição, Quando

Esta

. -Ja se

podia fazer a distinção dos f~rtcis c dos inf6rteis,atra­

v6s do nGmero de ovos que estavam com o c6rio aberto, indi-

cando a ocorrência da eclosão das lagartas.

3.2. DETERMINA~ÃO DA DOSE ESTERILIZANTE E LETAL PARA

LAGARTAS

Para a realização deste ensaio, coletou-se la

gartas de Gltimo ínstar e estas foram irradiadas em tubos

de ensaio com tampões de algodão envolvidos em lenço de p~-

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• 26 .

pel Yes.

As doses de radiação gama empregadas foram:

o (testemunha), 20, 40, 60, 80, 100, 120, 140, 160, 180, 200,

225, 250 e 300 Gy. Cada dose constou de 5 repetições e o

número de lagartas foi mantido fixo em 10, portanto SO la-

gartas por tratamento.

Ap6s a irradiação, as lagartas foram transf~

ridas para vidros de 2S0 ml, com 50 ml de dieta CENA - P.I.

e com tampas rosqueáveis contendo tela de cobre e lenço de

papel yes, e mantidas em câmara climatizadà~

A determinação da dose letal foi feita pela

posterior contagem dos adultos emergidos e a dose esterili

zante, pelo número de adultos emergidos na geraçao parental

e geração FI.

3.3. DETER~lINA(;ÃO DA DOSE ESTERILIZANTE E LETAL PARA , CRISALIDAS

Para a realização deste ensaio, coletou-se

crisálidas de 3 a 4 dias de idade dos vidros de criação. Em

seguida, estas crisálidas foram colocadas em tubos de en-

saio com tampões de algodão envolvidos em lenço de papel

Yes e irradiadas com doses crescentes de radiação.

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• 27 •

Neste ensaio, as doses de radiações gama em-

pregadas foram: O (testemunha), 50,100,125,175,200,225,

300, 350 e 400 Gy. Cada dose constou de 5 repetições e o

número de crisálidas por repetição foi de 10, portanto 50

crisálidas por tratamento.

Após a irradiacão,as crisálidas foram trans-

feridas para vidro~. de 250 rnl, com 50 ml de dieta CEM - P.I. e

com tampas rosqueáveis contendo tela de cobre e lenço de p~

pel Yes, e mantidas em cimara climatizada. A determinação

da dose letal foi feita pela posterior contagem dos adul­

tos emergidos e a dose esterili~ante pelo número de adul­

tos emergidos na geração parental e geração FI'

3.4. DETERMINAÇÃO DA DOSE ESTERILIZANTE PARA ADULTOS) I

PELO METODO DE PERDA DE PESO

Este ensaio consistiu de 11 tratamentos com

5 repetições. As doses de radiação gama empregadas foram:

O (testemunha), 50, 100, 120, 140, 160, 180, 200, 225, 250

e 300 Gy.

Em vidros de 250 ml de tampas - . rosqueavels

com tela de cobre e cobertas com lenço de papel Yes, foram

colocadas em m6dia 50 gramas da dieta CENA - P.I. e 10 inse

tos de Plodia inte4punctella, com idade de O a 48 horas, pr~

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• 28.

venientes da crlaçao massal mantida em laborat6rio, portan­

to 50 adultos por tratamento. Em seguida estes vidros fo­

ram irradiados e levados ~ camara climatizada, onde foram

semanalmente pesados a fim de verificar as varlaçoes de pe­

so em balança de precisão de 0,01 grama.

Assim, quando o inseto torna-se cst6ril devi

do ~ radiação gama, não h~ mais descendentes que se alimen­

tam e consequentemente não h~ mais perda de peso,podendo-se

determinar a dose 'esterilizante (WIENDL et aZii, 1974).

Para verificar as'variações de umidade da

dieta, foi,mantida na mesma cãmara 5 vidros iguais aos do

experimento e semanalmente foram pesados.

3.5. DETERMINAÇÃO DA DOSE ESTERILIZANTE PARA ADULTOS E ESPERANÇA DE VIDA

Para a determinação da dose esterilizante,fo

ram utilizadas 'f~meas irradiadas cruzadas com machos nor­

mais e vice-versa, sendo f~meas e machos virgens com idade

de 24 horas.

As doses de radiação gama empregadas foram:

O (testemunha), ISO, 200, 250, 300, 350 e 400 Gy e com 5 re

petições, portanto 50 adul tos por tratamento.

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.29.

Os insetos foram irradiados em tubos de en-

saio com tampões de algodão envolvidos em lenço de papel

Yes. Em seguida os insetos foram colocados com o sexo opo~

to num total de cinco casais por tratamento em vidros com

capacidade de 3.000 ml. Fez-se a contagem da mortalidade

dos adultos, a cada três dias e contagem da emergência da

geração Fl'

3.6. DETERMINAG:ÃO DA DOSE LETAL IMEDIATA DE RADIA~AO

GAMA EM ADULTOS (DL I 100)

Este ensaio foi realizado em três etapas: p~

pulação ao acaso,só fêmeas e só macho. Cada etapa do ensaio

constou de 6 repetições, com 10 insetos por repetição, por-

tanto 60 insetos por tratamento. A idade dos insetos va-

riou de O a 48 horas.

As doses de radiação gama empregadas varia-

ram de 2.000 a 4.750 Gy, a uma razão constante de 250 Gy e

no caso da população de fêmeas, a dose utilizada foi de

2.000 a 4.500 Gy.

Os insetos foram colocados em tubos de vidro

de 2,5 cm de diâmetro por 8,5 cm de altura com tampao de aI

godão envolvido em lenço de papel Yes e em seguida coloca-

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.30.

dos num cilindro de madeira (120 mm de diãmetro por 4S mm

de altura) contendo seis orifícios que serviu de suporte e

base para os tubos durante a irradiação dos insetos.

Ap6s cada irradiação a sobreviv~ncia foi ve­

rificada através da contagem do número de insetos mortos

. (imobilidade total), sendo que os mortos eram retirados e

nova dose de radiação era ministrada até a eliminação total

dos insetos.

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.31.

4. RESULTADOS

4.1. DETERMINAÇÃO DA DOSE LETAL PARA OVOS

Na Tabela 3 constam-se os valores num~ricos,

porcentagem e m~dia dos ovos f~rteis e inf~rteis irradia-.

dos com doses crescentes de radiação gama, provenientes de

adultos de Plodla lntenpunetella criados em dieta artifi-

cial. E com esses dados construiu-se a Figura I onde obser

vamos as m~dias e variações num~ricas de ovos f~rteis e in-

f~rteis de Plodla lntenpunetella com doses crescentes de ra

diação gama.

4.2. DETERMINAÇÃO DAS DOSES ESTERILIZANTE E LETAL PARA

LAGARTAS

Na Tabela 4 temos o nGmero de adultos emergi

dos e nao emergidos por repetição, m~dia e a porcentagem

das lagartas irradiadas com doses crescentes de radiação.

Com os dados dessa Tabela construiu-se a Figura 2 onde cons

tam-se as médias e variações do número de adultos emergidos

e não emergidos de Plodla lntenpunetella irradiados com do-

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.32.

ses crescentes de radiação gama na fase de lagarta.

E na Tabela 5 consta a m~dia de adultos da

geraçao parental e sua geração FI e com estes dados cons­

truiu-se a Figura 3, onde constam as médias de adul tos

de Plodia inte~punetella provenientes de lagartas irradia

das, geração parental e sua geração FI'

4,3. DETERMINAÇÃO DA DOSE ESTERILIZANTE E LETAL PARA I [

CRISALIDAS

-O numero de adul tos emergidos e nao emergl-

dos por repetição, média e a porcentagem de crisálidas irra

diadas com doses ciescentes de radiação gama encontram-se

na Tabela 6 e com estes dados construiu-se a Figura 4 aonde

temos as médias e variações do número de adultos emergidos

e nao emergidos de Plodia inte~punetella, irradiados com do

ses crescentes de radiação gama na fase de crisálida.

Na Tabela 7 encontram-se as médias de adul-

tos de Plodia inte~pu.netetla (Hüb.) provenientes de crisa-

lidas irradiadas, geração parental e sua geraçao Fl e com

estes dados construiu-se a Figura 6 onde consta a média

de adultos de Ptodia inte~punetetla provenientes de crisá

lidas irradiadas, geração parental e sua geração FI'

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.33.

4.4, DETERMINA~ÃO DA DOSE ESTERILIZANTE PARA ADULTOS} I

PELO METODO DE PERDA DE PESO

Na Tabela 8 temos a variação de peso em pOE

centagem causada pelo ataque de Plodia inte~punQtella em

dieta artificial, com doses crescentes de radiação gama. E

com estes dados construiu-se a Figura 6 onde observamos a

variação da perda de peso em porcentagem, após 19 semanas

da primeira pesagem, que foi considerada 100%.

4.5. DETERMINAG:ÃO DA DOSE ESTERILIZANTE PARA ADULTOS E ESPERANG:A DE VIDA

Na Tabela 9 estão representados os valores

numéricos da mortalidade de adultos, contados a cada três

dias, quando irradiados com doses crescentes de radiação

gama e cruzados com adultos normais. Também sao apresenta­

dos os valores das respectivas esperanças de vida (e~), so­

matório a cada três dias e a média de (ex) para machos e o

fêmeas.

Enquanto na Tabela 10 constam os numeras de

adultos emergidos na geraçao FI provenientes da ge-

ração parenta 1 criada em dieta artificial, irradiada e cru-

zada com a normal.

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.34.

Para melhor compreensao dos resultados da Ta

bela 10, construiu-se a Figura 7, onde ternos a m6dia de

adultos da geração FI emergidos, quando machos e f~meas fo

ram irradiados e cruzados com normais.

Na Tabela 11 temos as médias das esperanças

de vida (e~) para adultos irradiados e cruzados com os nor-

mais, e sua r~spectiva an~lise e diferença estatística

(Teste de Tukey a 5%).

4.6. DETERMINAG:ÃO DA DOSE LETAL IMEDIATA DE RADIAG:AO

GA~1A EM ADULTOS (DL I 100)

Nas Tabelas 12, 13 e 14 constam os valores

de mortalidade de adultos criados em dieta artificial,obti-

dos em contagens durante a irradiação dos mesmos, com do-

ses crescentes de radiação gama, assim como os respectivos

somatórios. Com os dados destas tabelas, elaboraram-se as

Tabelas 15, 16, 17 e 18 onde constam a mortalidade em por-

centagem dos adultos de Plodia lnte~punetella irradiados

com doses crescentes de radiação gama, a dose letal calcula

da, médias calculadas, a an~lise de variância e a diferença

estatística entre as doses letais imediata (Teste de Tukey

a 5 %) •

Com os dados das Tabelas 15, 16 e 17 cons-

truíram-se as Figuras 8, 9 e 10 onde observa-se a mortalida

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.35.

de em porcentagem para a população ao acaso, fêmeas e ma-

chos irradi~dos de Plodla lntenpunQtell~ com doses crescen­

tes de radiação gama.

Na Tabela 19 temos as combinações das ~

me-

dias calculadas das doses letais imediata de radiação gama

(população ao acaso, macho e fêmea) e suas respectivas ani-

lises e diferenças estatísticas (Teste de Tukey a 5%).

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Tabela 3 - Viabilidade de ovos de Plodia inten­punctella (Hlib.), irradiados com do­ses crescentes de radiação gama,cria­dos em dieta artificial. (média:: fil).

Doses Repe- !lo. ovos Uo. ovos % ovos No. ovos % ovos {Gy} tiç.ões irrad. fértei'J f6rteis ini'crt. inf8rt ..

o

25

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

9 8 6 9 8

8,0

6 9 6 5 7

80,0

1 2 4 1 2

2.0

4 1 4 5 3

20,0

--------------------------------------------~--------------

40

iii

50

til

60

75

80

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

6,ô

5 4 7 6 5

5,4

4 3 6 6 7

5,2

3 3 2 4 4

3,2

2 1 1 2 2

1,6

o 2 1 O 1

O '" , v

66,0

54,0

52,0

32,0

16, O

8,0

3,4

5 6 3 4 5

4,6

6 7 4 4 3

4,8

7 7 8 6 6

6,8

8 9 9 8 8

8,4

10 8 9

10 9

9.2

46,0

48,0

68,0

84,0

92,0

. 36.

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Tabela 3 - Continuação.

Doses R~pe­(Gy) tiç:;õF's

No. ovos irrad.

No. ovos fért-eis

% ovos férteis-

!~!). ovos infért.

% ovos infert.

------------------------------------------------------------ .

90

100

125

150

In

175

1 2

. 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

1 O O 1

-2

0,8

2 O O 1 1

0,8

O O O O O

0,0

O O O O O

0,0

o O O· O O

0.0

8,0

8,0

0.0

9 10 10

9 8

9,2

8 10 10

9 9

9,2

10 10 10 10 10

10,0

10 10 10 10 10

0,0 _ 10,0

0.0

10 10 10 10 10

10,0

92,0

92,0

100,0

100,0

100,0 -------------------------------------~----------------._----

200

rn

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

O O O O O

0,0 0.0

10 10 10 10 la

10,0 100,0

.37 .

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Tabela 4 - Viab il idade das lagartas de P,focita -L1l­te.fl.punc.te-t..ta (Hüb.) irradiadas com do­ses crescentes de radiação gQma, cria­das em dieta artificial. (média = fi).

---~------------------------------------------------------

Doa~o RePQticoes Lagartas (Gy) Irradiadas

o

(i)

20

(in)

40

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

Adultos Ad~ltos No. % No, %

emercridoo não emergidos

6 8 7 9 8

4 2 3 1 2

7,6 76,0 2,4

6 7 7 6 6

4 3 3 4 4

6,4 64,0 3,6

6 7 6 7 5

4 3 4 3 5

24,0

36,0

(tã) 10 6,2 62,0 3,8 36,0 ----------------------------------------------------------

60

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

6' 5 6 6 6

4 5 4 <1 4

5,6 58,0 4,2 42,0 ---------------------~------------------------------------

80

(In)

100

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

5 6. 5 3 5

5 4 5 7 5

4,8 48,0 5,2

3 <1 3 4 2

7 6 7 6 6

52,0

--------------------_._------------------------------------". (W) 10 3,2 32.0 6,8 68,0 ----------------------------------------------------------

120

1 2 3 4. 5

10 10 10 10 10

10

3 2 1 o 2

1,6

7 8 9

10 8

16,0 6,4 8·1, o

.38.

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Tabela 4 - Continuação.

Adultos Adulto::; DODcs Repotioões LagDrtns No. % No. %

(Gy) lrrad iwlas ---------- -------------

140

160

180

200

(iil)

225

250

(m)

300

1 2 3 -1. 5

1 2· 3 <1 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

emergidos não emenr idos

1 O 3 1 2

1,4

4 O 1 4 O

1,8

O 1 2 1 O

0,8

1 1 1 O O

0,6

1 1 O O O

0,4

o O O O O

0,0

O O O O O

0,0

9 10

7 9 8

14.0 8.6

6 10

9 6

10

18.0 8.2

10 9 8 9

10

a.o 9.2

9 9 9

10 10

6,0 9,4

9 9

10 10 10

4.0 9.6

10 10 10 10 10

0,0 10.0

10 10 10 10 10

0,0 10,0

86,0

82,0

92,0

94,0

96,0

100,0

100,0

.39.

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Tabela 5 - Número de adultos de P.tocüa. inte.JLpunc.te.Lc.a. (Hüb.), provenientes de lagart~s irradiadas com doses crescentes de radiaçao gama, gera ção parental CP) e sua geração filial (Fd-=­(Total = r, média = m).

. Doses (Gy)

o

20

L (ÜI)

40

L (iü)

1 2 3 4

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

p

6 8 7 9 8

38 (7.6)

6 ·7

7 6 6

32 (6.4)

·6 7 6 7 5

31 (S,2)

F 1

82 91 73 85 70

401 (80.2)

50 63 69 42 38

262 (52,4)

38 42 47 41 28

'196 (39.2) --------------~-------------------------------------

60

80

I: (Ül)

100

I: (ro)

120

I: (rii)

1 2 3 4 5

1 2 :3 4 ::.

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

6 5 6 6 6

29 (5.8)

5 6 5 3 5

24 (4.8)

3 4 3 4 2

16 (3.2)

3 2 1 O 2

8 (1.6)

20 9

32 28 34

123 (24.6)

6 12

4 6

15

43 ( 8.6)

o 2 O 1 1

4 ( 0.8)

2 1 O O O

3( 0.6)

.40.

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Tabela 5 - Continuação.

Doseo Rapeticôes (Gy) .

140

160

180

E (rã)

200

1: (rã)

225

250

E (iii)

300

E (m)

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

p

1 O 3 1 2

7 (1,4)

4 O 1 4 O

9 (1,8)

O 1 2 1 O

4 (OJS)

1 1 1 O O

3 (0,6)

1 1 !J O O

2 (0,4)

o O

° O O

o (0,0)

~ O O O O

o (0,0)

F 1

O O 2 O O

2 ( 0,4)

O O O O O

O ( 0,0)

O O O O O

o ( 0,0)

O O O O O

o ( 0,0)

O O O O O

O ( O,O}

O O O O O

o ( 0,0)

O O O O O

o ( 0,0)

.41.

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Tabela 6 - Viabilidade de crisálidas de Pio dia int~~ punc. .. te11.a (Hüb.), irradiadas com doses c:c e s centes de radiação gama, criadas em dieta artificial. (média = m).

Dooes {Gy}

o

50

100

em)

125

150

(m)

175

(til)

Repetic~es Crisàlias Irradiadas

1 2 :3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

Adultos I'.dul tos No. No. %

emeraidos não emergidos

e a 7 5 9

7,4 74,0

5 6 6 5 5'

5,6 58,0

6 5 7

·6 5

6 5 6 4 5

5,2 52,0

6 4 <1 <1 5

4,6 46,0

4 4 2 4 2

3,2 32,0

2 2 3 5 1

2,6

5 2 <1 5 5

4,2

<1 5 3 4 5

4,2

4 5 4 6 5

4,8

4 6 6 6 5

5,4

6 6 6 6 8

8,6

26,0

42,0

42,0

48,0

54,0

66,0

.42.

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Tabela 6 - Continuação.

DCGeG (Gy)

200

(m)

225

250

(ÜI)

300

(m)

350

Repetip6es Crisàlins I r rnd i adas

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

10

10 10 10 10 10

Adultos no. emergidos

2 4 3 4 3

3,2 32,0

3 3 4 2 3

3,0 30,0

3 3 :3 2

. 2

2,6 26,0

2 3 2 1 1

1,0 18,0

o O 1 2 1

Adultos No.

não emergidos

6 6 7 6 7

6,8

7 7 6 8 7

7,0

7 7 7 8 8

7,4

8 7 8 9 9

8,2

10 10

9 8 9

68,0

70,0

74,0

82,0

-----------~----------------------------------------------(Di)

400

1 2 3 4 5

10

10 10 10 10 10

10

0,8

O O O O O

0,0

8,0 9,2

10 10 10 10 10

0,0 . 10,0

92,0

100,0

.43.

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Tabela 7 - Nlilllcro de adultos de Piodia. inte/l..pu.Ilc.te.Lta. (Hüb.) provenientes de crisálidas irradia­das com doses crescentes de radiacio gama, geração parental CP) e sua geração filial (F l ). (Total = L, média = fi).

Doses (Gy)

o

50

100

125

E (m)

150

E (ro)

175

1: (ÜI)

Repetições

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4, 5

1 2 3 4 5

p

6 8 7 5 9

37 (7,4)

5 6 6 5 5

29 (5,6)

6 5 7 6 5

29 (5,8)

6 5 6 4 5

26 (5,6)

6 4 4 4 5

23 (4,6)

4 4 2 4 2

16 (3,2)

F 1

40 46 35 28 61

210 (42,0)

10 15

1 14 16

56 (1l,2)

4 8 3

15 6

36 ( 7,2)

14 9 5 5 7

40 ( 8,0)

10 2 2 1 O

15 ( 3,0)

O O 1 1 O

2 ( 0,4)

.44.

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Tabela 7 - Continuação.

Do~,es (G:;)

200

}; (Üi)

225

250

300

}; (Ta)

350

400

}; (iii)

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

p

2 4 3 4 3

3 4 2 3

15 (3,0)

3 3 3 2 2

13 (2,6)

2 3 2 1 1

9 (1,8)

o o 1 2 1

4 '(0,8)

° O O O O

o (0.0)

F 1

1 2 O 1 O

4 ( O,8)

2 2 O O O

4 ( 0,8)

O O O. O O

O ( 0,0)

O O O O O

O ( 0,0)

O O O o O

o ( 0,0)

O O O

° O

0(0,0)

.45.

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Tab

ela

8

-V

ari

ação

d

e p

eso

em

~orcentagem

e d

ifere

nça m~dia

de

peso

cau

sad

a

pelo

ata

qu

e

de

Pto

dJ.

.a

J..n

.t.e

llpu.

-nc.

.t.e

tta

(Hü

b.)

em

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ieta

arti

fic

ial,

irra

dia

da

com

d

ose

s cre

scen

tes

de

rad

iação

g

ama.

Se~anas

Dnse

s --

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

---

(fiy

) la

. 2a

. 3a

. 4a

. 5a

. 6a

. 7a

. Ba

. 9a

. tO

a. li

a.

12a.

13

a.

14a.

15

a.

16a.

17

a.

18a.

19

a.

20a.

I 10

0 97

,61

95,4

0 82

,93

77,B

6 73

,76

bS,7

9 64

,27

64,0

3 63

,06

62,2B

60,

41 5

a,90

58,

31 5

a,3~ 5

3,53

57,9

1 51

,33

57,0

2 56

,34

o d.

D.

O

1,50

2,

50

9,27

12,

02 1

4,25

16,

95 1

9,40

19,

53 2

ú,06

20,

49 2

1,50

22,

32 2

2,64

22,

62 2

2,52

22,

91 2

3,17

23,

34 2

3,49

I JO

O 97

,51

96,4

1 9ú

,47

86,2

3 83

,73

80,6

0 70

,85

67,7

4 bb

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.48. Tabela 9 - Mortalidade de adultos de PC.od<..a -tnte./t­

punc;te.~?ta_ (Hüb.) irradiados e cruzo.dos com normais, e suas respectivas esperanças de vi da. (Período de contagens = 3 dias) (Total = E, média = fi).

DOSES CGy) DIAS x Rep, ----------------------- e

E 3 6 9 12 15 o ----------------------- --------------

( CRUZAt.iEtiTO) M F M F H F t1 F M !!' M F

1 O O O O O 1 1 10,5 7,5 O 2 O O O O 1 O O 1 7,5 10,5

(F x H ) 3 O O O O 1 O O 1 7,5 10,5 N N 4 O O O O O O 1 1 10,5 10,5

5 O O O 1 O O 1 10,5 4,5

o O O 1 2 1 3 3 in 9,3 8,7

1 O O O O 1 O O 1 7,5 10,5 150 2 O O O O O O 1 1 10,5 10,5

CF x M } 3 O O O O 1 O O ~ 7,5 10,5 N I 4 O O O O 1 1 7,5 7,5

5 O O O O O 1 1 10,5 7,5 ------------------------------------------------------------

I: O O O O 3 2 ,.,

3 m 8,7 9,3 " ------------------------------~----------------------- ------

1 O O O O O O 1 O O 1 10,5 13,5 150 2 O O O O O O 1 1 10,5 10,5

CF x M ) 3 O O C O O O O 1 1 13,5 10,5 -I ti 4 O O O O O O 1 1 10,5 10,5

5 O O O O O O 1 1 10,5 10,5

O O O O O O 4 4 1 1 m 11,1 11,1

1 O O O O 1 O O 1 7,5 10,5 200 2 O O O O O 1 1 10,5 7,5'

(F x M ) 3 O O O O 1 1 7,5 7,5 N I 4 O O O O O O 1 1 10,5 10,5

5 O O O O O O 1 1 10,5 10,5 ------------------------------------------------------------

I: O O O O 2 2 3 3 m 9,3 9,3

1 O O O O O O 1 1 10,5 10,5 200 2 O O O O O O- O O 1 1 13,5 13,5

CF x t.t ) . 3 O O O O O O 1 O O 1 10,5 13,5 I 11 4 O O O O O O O O 1 1 13,5 13,5

5 O O O O O O .1 O O 1 10,5 13,5 ---------------------~---------------------------------------

I:

250 (F x 14 )

N I

1:

1 2 3 4 5

O O O O O O '> ..,

0000011 0000011 O O O O 1 1 0000011

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O O O O 1 O O 1

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11, 7

10,5 10,5 7,5

10.5 7,5

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12,9

7,5 7.5 7,5 7.5

10,5

8, 1 ------------------------------------------------------------

1 I) O O O O O 1 1 10,5 10.5 250 2 O O O O O O O O 1 1 13,5 13,5

(F x M ) 3' O O O O O O O 1 1 13,5 10,5 I N 4 O O O O O O 1 1 10,5 10,5

5 O I) O O O O 1 O O 1 10.5 11.5

o ~ O O O O 3 3 2 2 la 11.711,7 ------------_._--------------------------------------------

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Tabela 9 - Continuação.

DOSES (Gy) DIAS x Rep. ----------------------- e

E 3 6 9 12 15 o ----------------------- --------------

( CRUZAt.IENTO) M F M F M F M F M F M F

1 O O O O 1 1 7,5 7,5 300 2 O O O O 1 O O 1 7,5 10,5

(F x M ) 3 O O O O 1 1 7,5 7,5 N I 4 O O O O 1 1 1 10,5 7,5

5 O O O O 1 O O 1 . 7,5 10,5 ------------------------------------------------------------

E

300 (I<' xM)

I N

350 (F x M )

N I

1 2 3

5

1 2 3 4 5

O O O O

O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O

4: 3 1 2

O O 1 1 O O 1 O O O O 1 O O 1 1 O O O 1

O 1 1

1

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o O O O O O O O O O O O O O O O O 00 O

1 1 O 1 1 1 1 1 O O 1 1 O O 1

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10,5 10,5 10,5 13,5 13,5 10,5 10.5 10,5 13,5 10,5

in 11,7 11,1

7,5 10,5 7,5 7,5 7,5

7,5 7 t,' , ;) 7,5

10,5 10,5

~-----------------------------------------------------------00004312 in 8,1 8,7

1 O O O O O O O O 1 1 13,5 13,5 350 2 O O {) O O O 1 O O 1 10,5 13,5

(F x M ) 3 O O O O ° O O O 1 1 13,5 13,5 T N 4, O O O O O O 1 O O 1 10,5 13,5 .L

5 O O O O 00 O O 1 1 13,5 13,5 ----------------_._------------------------------------------

E O O O O O O 2 O 3 5 m 12,3 13,5

1 O O O 1 ° O 1 O 10,5 4, !T 400 2 O O O 1 O O 1 O 10,5 4,5

(F x M ) 3 O O ° O 1 O O 1 . 7,5 10,5 N I 4 O O O ° O O 1 1 10,5 10, .5

5 O O () O O O 1 1 10,5 10,5 ------------------------------------------------------------

E O O O 2 1 O 4 3 m 9,9 8,1 ------------------------------------------------------------

1 400 2

{F x H ) 3 I N 4:

5

O O O O O 1 1 O O O ° O 1 . ... O ° O O O 1 1 O O O ° I) l' O ° O O O ° O 1 1

° ° O O ° 5 4 O

1

, .L

10,5 10,5 10,5 13,5 10,5

rn 11.1

7,5 7,5 '7,5 7,5 7,5

7,5

.49.

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Tabela 10 - Número de adultos da geraçrro filial (F d pro venientes da gcraçiio parcnt~l de rc.ocüa. -til-=­.t.e/l..pul1c;te..Ua. (IIüb.), irradiada e cruzada com adul tos normais. (Total = l:, média = fi).

Doses (Gy) (Cruzamento)

o (li' x M)

N N

E(ro)

150 (F x M)

N I

E (ro)

150 (F x M)

I N

200 (F x M)

N I

200 (F x M)

I N

250 (F x M)

N I

250 (F x M)

I N

E (ro)

Repf)tipões

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

F 1

180 123 164 120 1132

769 (l53,3)

62 74 65 58 75

334 ( 66,8)

51 56 53 55 62

277 \ 55,4)

35 42 32 30 68

207 ( 41,4)

28 24 30 36 18

136 ( 27,2)

17 23 18 12 25

95 ( 19,0)

o

° O O O

O ( 0,0)

.50.

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Tabela 10 - Continuação.

Do~e~~ (Gy) < Cr\l:~arnento)

300 (F x t1)

N I

300 (F x M)

I N

-350 (F x 1-1 )

N I

l: (ro)

350 (F x 11)

I N

E (iii)

400 (F x M)

N I

400 -(F x H)

I N

Repetições

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5

1 2 3 4 -5

F 1

o O O O O

O ( 0,0)

O O

° O O

O ( 0, O)

O O O O O

O ( 0,0)

O O O O O

o ( O, O)

O O O O O

o ( O. O)

o O O O O

o ( 0,0)

~: =f'.L.1cho; F = Fêmea; 1= IrraJiado; N" t\ão irradiado.

.51.

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Tabela 11 - r.lédias das esperanças de vida (e~) para a­dul tos de EfocLi..a ,tvde."-pu.nc .. te.Ua (Ilüb.), irra diados e cruzados confonne indicação e suas respectivas análises e cliferenças~ estatís­ticas.

Doses (G:y)

(Cruzamento)

o (F x H )

N li

150 (F x H )

N I

150 (F x M )

I N

200 (F x M )

N I

200 (F x H )

I N

250 (F x M )

N I

250 (F x M )

I N

300 (F x H )

N I

300 (F x H )

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N I

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H I

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I N

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ClII dias (<3 ) o

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9,30 9.30

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9.30 8.10

11.70 11.70

8,10 3,70

11.70 11.10

8.10 8.70

12.30 13.50

9.90 6.10

11.10 7.50

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9.30 b c d e

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12.90 a

9,00 c d e

9.30 b c d e

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~léJia !:cral ; IO,D.),

Cúcficjcnt~ de v:lri;l~~o : 3,19\.

~ICJias Sl·!'.lIiJa~ por lctr:,s distillt,,~ lJifcn.~m entre "i,,,~lo tcs

te ele Tukey. ao nív(:! UL' S~~

.52.

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· 53.

Tabela 12 - Mortalidade de adultos (população ao acaso) de

Plod~a int~npunQtella (Hub.), irradiados com

doses crescentes de radiação gama. (Total = L) •

Repetições Doses ----------------------------------------(Gy) 1 2 3 4 5 6

2.000 O O O O O O

2.250 O 1 O O O O

2.500 O O O O O O

2.750 O 1 O O O O

3.000 O O O O 1 O

3.250 O O 2 O O O

3.500 2 1 3 3 2 1

3.750 1 2 3 2 3 4

4.000 3 3 O 1 1 O

4.250 1 1 2 2 2 1

4.500 1 1 O O 1 2

4.750 2 O O 2 O 2

10 10 10 10 10 10

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• S4 •

Tabela 13 - Mortalidade de adultos (f~mea) de Plodia i~

-te.JtptUlc.-te.lla (Hüb.), irradiados com doses

crescentes de radiação gama. (Total = 2:).

Hepeticões Doses -----------------------------------------(Gy) 1 2 3 4 5 "6

2.000 O O O O O O

2.250 O O O O O O

2.500 O 1 O O O O

2.750 O O .0 O O O

3.000 O O O O O O

3.250 1 1 2 O 2 1

3.500 O O O O O O

3.750 2 1 O 2 1 Ç} ~

4.000 2 2 3 3 2 2

4.250 2 3 3 3 2 4

4.500 3 2 2 Ç} 3 1 ~

í: 10 10 10 10 10 10

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.55.

Tabela 14 - Mortalidade de a.dultos (machos) de P!odia il1-

te~punctel!~(Hub.) , irradiados com doses

crescentes de radiação gama. (Total = n·

Repetições Doses ----------------------------------------(Gy) 1 2 3 4 5 6

2.000 O O O O O O

2.250 O O O O O O

2.500 O O O O O O

2.750 O O O O O O

3.000 O O 1 O O O

3.250 O O O O O O

3.500 1 O O 1 O 1

3.750 O O O O O O

4.000 1 3 2 2 3 () G.

4.250 O O O O 1 O

4.500 4 4 3 5 4 6

4.750 4 3 4 2 2 1

10 10 10 10 10 10

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Tab

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15

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Tab

ela

17

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• 59.

Tabela 18 - Dose letal calculada a partir das Tabelas

12, 13 e 14 para adultos de P!ad~a ~n­

~e~punQ~e!!a (HUbn.), quando submetidos a

doses crescentes de radiação gama G suas

respectivas análises e diferenças estatís

ticas.

Dose Letal Calculada (Gy) Repetiçi3es

Ao acaso Fêmea Macho

1 3.975,00 3.950,00 4.325,00

2 3.550,00 3.800,00 4.300,00

3 3.550,00 3.900,00 4.225,00

4 3.875,00 4.000,00 4.225,00

5 3.700,00 3.900,00 4.250,00

6 4.000,00 3.900,00 4.200,00

Médias 3.775,00 b 3.908,33 b 4.254,17

Média geral = 3.979,17

Coeficiente de variação = 3,19%

Médias seguidas por letras distintas diferem entre si, pelo teste de Tukey, ao nível de 5%.

a

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Tabela 19

Repetições

1

2

3

4

5

6

Média!"..;

-

.60.

jvlédias calculadas das combinações elas doses letais imediata de radiação gama em (Gy) para adultos de P.f.odia. ..t11-

te.fLpUn.C.:te..f..f.a. (Hüb. ) , quando submetidos a doses crescentes de radiaç~o e suas

respectivas análises e diferenças es­

tatísticas. (P.A. = populaç~o ao acaso,

M = macho e F = f~mea).

M e F

4.137,50

4.050,00

4.062,50

4.112,50

4.075,00

4.050,00

4.081, 25 a

Combinações

P.A. e M

4.150,00

3.925,00

3.887,50

4.050,00

3.975,00

4.100,00

4.014,58 a

P. A. ·e F

3.962,50

3.675,00

3.725,00

3.937,50

3.800,00

3.950,00

3.841,66 b

Média geral = 3.979,17.

Coeficiente de variaç~o = 2,41%.

Médias seguidas por letras distintas diferem cn

tre si, pelo teste de Tukcy, ao nível de SL

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.61.

10

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6 .,.. / I e -... o:

r-----~~------~.~----~.~------s

Ovos férteis

Ovos inférteis

O Valores máximos

À Média calculada

• Valores .. . mlnlmos ., o 4 // > o I) ~/ ~ ,/"/ ., o ~ 2 e

*DL so = 51 Gy

**DL 100 = 125 Gy

e .= --o 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

• .* DOSES (6y)

Figura 1 - M~dias e variações num~ricas de ovos f~rteis c inf~r­

teis de "{ad.ta. .{.n..te./tpu.n.c..te.lla (Hüb.), irradiados com doses crescentes de radiação gama.

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10

6

6.....--,

• b 2.

Adultos emergidos

Adultos não emergidos

O Valores máximos

à Média calculada

• Valores mínimos

*DLso = 76 Gy

**DL 100 = 250 Gy

o+-~~-.~-.~~~.-~~~--~--~--~--~~~~--~ ___ O 20 40 60 60 100 120 140 160 160 200 220 240 260 280 300

• •• DOSES (Gy)

Figura 2 - M5dias e variaç6es nurn~ricas de adultos emergidos

e não emergidos de Plodia. in:te./tpu.nc.,te.lla. (Iliih. ) •

irradiados com doses crescentes de radiação gama

na fase de lagarta.

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.63.

90

80 11 Geração P Ed Geração F 1

"'"' 70 11 Dose esterilizante = 160 Gy li ... 11 .. Dose letal - 250 Gy ., 60 o -= -1::1. 50 .. G e G 40 .. o ...

30 -D

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10

O O 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 225 250 300

• DOSES (Gy) ••

Figura 3 - M~dias de adultos de P~odLa intenpunetella

CHüb.), provenientes de lagartas irradiadas

com doses crescentes de radiação gama, gera­

çao parental CP) e sua geração filial CFd. Mé­

dia = m).

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fê ...... ., c ." .,. • .. e e e ., c ... -= ~ C

50

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li Geração P EJ Geração F 1

lf Dose esterilizante .. 250 Gy lf lf Dose lelal = 400 Gy

o 50 100 125 150 175 200 225 250 300 350 400

• DOSES (Sy) ••

Figura 5 - M~dias de adultos de Plod~a in~e~punetella

(HUb.), provenientes de crisilidas irradia

das com doses crescentes de radiação gama,

geração parental (P) e sua geração filial

(Fd. (Média = m).

.65.

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.b6.

*Dose subesterilizante = 160 Gy

**Dose esterilizante = 180 Gy

('oi ('oi N CT'\ I"t"\

co co CT'\ ,..... . ('oi L.t'\ . ...o ...o N I"t"\ CT'\

,.-.. 100 ""0

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'--'

.-4 cá

• ..-1 U 80 • ..-1

4-1 • ..-1 +J

~ cá 60 +J (1)

• ..-1 o cá

"O

o 40 til (1)

r::l.. (1)

"'I::::l

o 20 lcá U'I cá

• ..-1 1-0

~ O

O 50 100 120 140 160 180 200 225 250 300 Umidade

* ** DOSES (Sy)

Figura 6 - Variação porcentual da perda de peso em dieta ar-

tificial pelo ataque de Plodia inte~pu"etella

(llüb.). - 19 da primeira apos semanas pesagem que foi considerada 100%.

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200

-.... -I : .... -= ." • ·100 4» ~

• •• ~ x:

o 150 200

• Ó 7 •

*Dose esterilizante para fêmea = 250 Gy

**Dose esterilizante para macho = 300 Gy

o b:j

111

250

*

Testemunha

Macho irradiado

Fêmea irradiada

300 **

350 400 DOSES (6y)

Figura 7 - M~dia de adultos da geração filial (FI) de Plo­dia inte~punctella (HUb.) emergidos, quando ma­chos e fêmeas foram irradiados e cruzados com adultos normais.

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100

90

80 ., c ... 70 ~

~ 60 ., o = .50 1:1 "= o 40 C)

"= ~ 30

20

10

*DL 5 O

**DL 1OO

=

=

4.525

4.750

,,­/

Gy

Gy / /

-----j I

I

I I

.68 .

o~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 2000 2250 2500 2750 3000 3250 3500 3750 4000 4250 4500 4750

DOSES (Gy). **

Figura 8 - Mortalidade em porcentagem de Plodia ~n­

te.,'l.ptwc.te..t.ta (Hüb.), para população ao acaso

irradiados com doses crescentes de radiação

gama.

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., o .... ... 1:1 e 0'1 o .... -=' ~ ., G)

'= M

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

*DLso = 4.000 Gy

**DL 100 = 4.500 Gy

-------------------/'

/ I

.69.

O+-~--~~==~~~~~~~--~~~~~~--~~ 2000 2250 2500 2750 3000 3250 3500 3750 4000 4250 4500

• DOSES (Gy) **

Figura 9 - Mortalidade em porcentagem de Plodla lnte~punctella

(UUb.) para f~meas, irradiadas com doses crescentes

de radiação gama.

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· 70.

50 - - - - - - - - - - - - - - - - -

40 j 30 i 20 I

1: ~1 -----.--.-~__.._=, =r===;::=:::::r~r=:::=~-: --.---,---~ ....-----y----r~-,-LI I -.--.,

2000 2250 2500 2750 3000 3250 3500 3750 4000 4250 4500 4750

DOSES (Gy) • **

Figura 10 - Mortalidade em porcentagem de Plocüa. lnte.Jt.puncA:c.lia.

(llüb.) para machos, irradiados com doses crescen­

tes de radiação gama.

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.71.

-5. DISCUSSAO

Conforme a literatura consultada sobre doses

esterilizantes e letais para Plodla lntenpunetella (HUbner,

1813) (Lepidoptera -Pyralidae) podemos observar que ocorrem

variações sobre as doses quando comparada com outros traba-

lhos isso devido aos diferentes materiais e m~todos utiliza

dos, a intensidade da fonte radioativa, a energia e o tipo

de radiação, a taxa de irradiação, a linhagem da A •

especle,

a idade das fases do ciclo do inseto, a temperatura e a

umidadesao alguns dos fatores mais importantes que contri

buem para essas variações.

Para a determinação da dose letal existe al-

guma discordância entre os autores, sendo que alguns consi

deram ser o tempo necessário para que morra metade de urna

população conhecida; e as vezes os resultados são bem con-

traditórios. Outros autores consideram este mesmo efeito

em' relação i morte instantânea, sendo que tamb~m ocorre va

riação; esta variação ~ devido a idade dos insetos irradia

dos, sendo que a fase inicial do ciclo evolutivo tem menor

resistência is radiações.

Portanto, o presente trabalho procurou deter

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.72.

minar as doses esterilizantes e letais para as diferentes

fases da traça, para um possive1 programa de controle da

praga, através da Técnica do Individuo Estéril (TIE) e de­

sinfestação de grãos e sub-produtos.

5.1. DETERMINA~ÃO DA DOSE LETAL PARA OVOS

Considerando-se os efeitos da radiação

observou-se que a dose letal para matar a totalidade

ovos (DL 100 ) foi de 125 Gy (Tabela 3), enquanto que a

gama

dos

dose

para a não eclosão de 50% das lagartas (DLso) foi obtida

graficamente através da Figura 1, como sendo. a dose de

51 Gy.

Os resultados obtidos neste experimento po~

suem uma pequena margem de diferença dos determinados por

PAPADOPOULOU (1960), BECZNER & FARKAS (1974) e GROSU (1976),

isto devido as condições em que o experimento foi realiza­

do e principalment~ a idade dos ovos, o que vem comprovar

os estudos de BROWER (1975b e 1975c) em que a idade dos

ovos possui uma profunda influ~ncia na eclosão das

tas quando os ovos são irradiados.

lagaE.

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5.2. DETERMINAÇÃO DA DOSE ESTERILIZANTE E LETAL PARA LAGARTAS

.73.

A irradiação de lagartas (Tabela 4 e 5) mos-

trou que a dose de 160 Gy foi a esterilizante na geraçao

Fl e este resultado pode ser visualizado melhor na

Figura 3; resultado este um pouco menor que o determinado

por GROSU (1976).

A dose de 250 Gy foi suficiente para induzir

a letal idade total (DL 100 ) nas lagartas e através da Figu-

ra 2, determinamos a DLso como sendo 76 Gy. Resultados es-

tes diferentes dos observados por PAPADOPOULOU (1960), DENNIS

(1961), BECZNER & FARKAS (1974) e GROSU (1976), isto devido

a idade do inseto e a taxa de dose utilizada.

5.3. DETERM I NAÇÃO DA DOS E ESTER I L I ZANTE E LETAL PARA I

CRISALIDAS

A irradiação de crisálidas (Tabelas 6 e 7)

-mostrou que a dose de 250 Gy foi a esterilizante na geraçao

Fi e este resultado pode ser visual i zado melhor na

Figura 5, resu1 tado este próximo do obtido por JOHNSO~ & VAIL

(1987). Outros autores como BECZNER & FARKAS (1974), AHf..1ED

et alii (1976a), BROWER (1976b) e GROSU (1976) encontraram

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.74 .

resultados diferentes, conforme o item de Revisão de Lite-

ratura.

A dose de 400 Gy foi suficiente para induzir

a letal idade total (DL 100 ) nas crisálidas e através da Fi-

gura 4, determinamos a DLso como sendo 133,75 Gy.

5.4. DETERMINAGÃO DA DOSE ESTERILIZANTE PARA ADULTOS) f

PELO METODO DE PERDA DE PESO

A determinação da dose esterilizante baseou-se

na perda de peso conforme pode ser visto os resultados da

Tabela 8, sendo que o inseto em estudo causa prejuízo some~

te na fase de lagarta e, consequentemente, quando o inseto

adulto torna-se estéril, devido à radiação, não há descen

dentes que se alimentam e assim sendo, o substrato nao pe~

de mais peso. Uma visualização melhor do fenômeno pode ser

vista na Figura 6.

A dose necessária para induzir a esterilida-

d~ nos adultos foi de 180 Gy e a sub esterilizante foi de

160 Gy em dieta artificial; mas como margem de segurança

recomendamos a dose de 200 Gy como esterilizante para uma

desinfestação mais eficiente da praga. Valor este menor do

encontrado por ARTHUR et aLii (1984a), os quais traballlaram

com arroz integral.

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.75.

5.5. DETERMINA~ÃO DA DOSE ESTERILIZANTE PARA ADULTOS E ESPERANÇA DE VIDA

Quando adultos irradiados foram cruzados com

os normais (Tabelas 9 e 10) ,podemos observar que as f~meas

irradiadas e cruzadas com machos normais apresentaram urna . diminuição tias tante 5 igni f i-c: a ti va na emer g~nc ia de . adul tos

da geraçao FI (Figura 7), quando comparado com o

tratamento inverso. As doses esterilizantes foram de 250 e

300 Gy para f~meas e machos, respectivamente, em dieta ar

tificial.

Analisando-se as esperanças de vida (eX) (Ta o -

bela 11 - Teste de Tukey a 5%) desses insetos adultos irra

diados e cruzados com normais, podemos observar que f~meas

irradiadas com 200 e 350 Gy apresentaram uma longevidade

maior em relação .a. testemunha e machos irradiados com doses

de 300 e 350 Gy, cruzados com f~meas normais apresentaram a

menor esperança de vida em relação aos demais tratamentos.

Porém, analisando-se a esperança de vida (e~) da população

de todos os tratamentos e comparando com ã testemunha; pra-

ticamente não houve diferença significativa, sendo assim

este resultado é de suma irnport~ncia para urna possivel apli

cação da Técnica do Indivíduo Estéril (TIE), urna vez que os

insetos estéreis se apresentam com longevidade igualou maior

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.76 .

para todos os tratamentos em relação ã testemunha.

A dose esterilizante por esse método para a-

dultos de Plodla lnte~punetella variou conforme o sexo, sen

do que para fêmea a dose foi menor do que para macho ou se

ja, 250 e 300 Gy, respectivamente; esta variação de dose

também foi verificada através dos trabalhos de BROWER (197Sb)

e AHMED et aZii (1976b). Os resultados da dose esterilizan

te determinados por este experimento apresentam-se menores

dos obtidos por BECZNER & FARKAS (1974), BRONER .( 19 7 5 b) ,

AHMED et aZii (1976b), GROSU (1976) e BROWER (1978), mas es

tão pr6ximos dos observados por ARTHUR et aZii l1984c).

Quando comparamos os dois métodos de esteri-

lização (perda de peso e o convencional), podemos observar

que ao irradiar-se uma população de insetos adultos a dose

esterilizante determinada é menor do que quando os insetos

-sao irradiados individualmente, isto e, porque as fêmeas .

sao mais susceptiveis ãs radiaç5es gama que os machos.

5.6. DETERMINA~ÃO DA DOSE LETAL IMEDIATA DE RADIAÇAO GAMA EM ADULTOS (DLr 100)

Através dos dados apresentados nas Tabcl~s

12, 13 e 14 podemos observar que as doses de radiação gama

que começaram a induzir a mortalidade foram as de 2.500,

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.77 .

3.000 e 2.250 Gy, sendo que para completo extermrnio foram

necessárias as doses de 4.500, 4.750 e 4.750 Gy para fê-

meas, machos e população ao acaso.

Pela análise estatrstica da Tabela 18 (Teste

de Tukey a 5%) observamos que os machos são mais radioresis

tentes, ocorrendo diferença significativa entre uma popu­

lação ao acaso e macho e entre macho e fêmea. Nos tratame~

tos entre população ao acaso e fêmea nao ocorreu diferença

significativa, isto é, provável que a população ao acaso

. possua mais fêmea do que macho. Ao observarmos as combina

ções das médias calculadas das doses letais da Tabela 19 e

sua análise estatrstica (Teste de Tukey a 5%) constatamos

que houve diferença estatistica entre os tratamentos de ma­

cho e fêmea com população ao acaso e fêmea e d~s tratamen­

tos de população ao acaso e macho com população ao acaso e

fêmea.

Além da DLr 100' determinou-se graficamente

pelas Figuras 8, 9 e 10 as doses para matar a metade da po-

pulação (DLso) como sendo 4.000, 4.562,50 e 4.525 Gy para

fêmeas, machos e população ao acaso. Dados estes -bem pro-

ximos dos determinados por PAPADOPOULOU (1960).

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.78 .

6. CONCLUSOES

Baseando-se n.os resul tados do presente tra­

balho é possível concluir-se que para a traça Plod~a ~n-

te.Jtpu .. 11c.te.lla (Hübner, 1813) (Lepidoptera - Pyralidae) .

- As DLso e DL 100 de radiação gama para os

ovos da traça, criadas em dieta artificial

CENA-P.r. foram 51 e 125 °Gy, respectiva­

mente.

- A radiação gama induziu esterilidade nas

lagartas com a dose de 160 Gy, enquanto a

DLso foi de 76 Gy e a DL 100 foi de 250 Gy

para esta fase da praga.

- Em relação a fase de crisálida a dose este

rilizante foi de 250 Gy. As DLso e DL 100

para crisálida foram 133,75 e 400 Gy, res­

pectivamente.

- As doses esterilizantes, para a fase adul­

ta, foram de 250 e 300 Gy, respectivamente

para fêmeas e machos.

- As doses letais imediatas (DLIO O) para a­

dultos machos foi de 4.750 Gy, para fêmeas

4.500 Gy e para uma população ao acaso foi

de 4.750 Gy.

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