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FOCO em APCD - REGIONAL SANTO AMARO Rua Conde de Itú, 508 - Santo Amaro São Paulo - SP - CEP 04741-000 Ano VIII | N o 17 | Janeiro/Junho 2016 Tiragem 7.000 exemplares FIQUE POR DENTRO: Odontologia com Conforto - Superando Limites. ENDODONTIA: Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico. CURSO: Imersão em Implantodontia 2016. Faça já sua inscrição. IMPLANTES Osseointegrados CURSOS: CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016. Regional Santo Amaro

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FOCOem

RegionalSanto Amaro

APCD - REGIONAL SANTO AMARORua Conde de Itú, 508 - Santo Amaro

São Paulo - SP - CEP 04741-000Ano VIII | No 17 | Janeiro/Junho 2016

Tiragem 7.000 exemplares

FIQUE POR DENTRO: Odontologiacom Conforto - Superando Limites.

ENDODONTIA: TomografiaComputadorizada de Feixe Cônico.

CURSO: Imersão em Implantodontia 2016.Faça já sua inscrição.

IMPLANTESOsseointegrados

CURSOS: COnfiRa a pROgRamaçãO dO pRimeiRO SemeStRe de 2016.

RegionalSanto Amaro

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palavraexpediente

Presidente Dr. Euripides Antônio Balsanulfo de Castro1° Vice- PresidenteDra. Claudia Verônica Teizen 2° Vice- PresidenteDr. Paulo Hitoshi UedaTesoureiraDra. Sônia Aparecida Martins1° Tesoureira Dra. Andrea Alves PachecoSecretária Geral Dra. Martha Regina Leite de CarvalhoAssessores da PresidênciaDr. Alberto Makoto IshibashiDr. Willian de Freitas MenezesDr. Wilson Humio MurataDr. Mário Tetsuo MurataDr. Argeu de LorenzoDr. Sérgio Osamo HirotaDepartamento Assessor CientíficoDr. Paulo Hitoshi Ueda Departamento de EAPDr. Oswaldo Norio HorieDra. Heloisa Miyoko YwassakiDepartamento Assessor SocialDra. Débora PintoDra. Vânia do Nascimento TorresDra. Wilma Nascimento TorresDepartamento Assessor de ComunicaçõesDra. Sônia Aparecida MartinsDr. Arnaldo Souto de PauloDepartamento Assessor PatrimonialDra. Miriam Costa Moura Dr. Gilberto AbicalamDepartamento Assessor de EsporteDr. Evandro Tadeu ProvasiDr. Wagner Yasuo OkaiDepartamento de Defesa de ClasseDra. Claudia Verônica TeizenDepartamento de PrevençãoDra. Miriam Costa Moura Dra. Daniele Bandeira de Albuquerque Dra. Vanusa Espinose de Alves FariasDra. Eglemar Catarina Abrão Dib Dra. Natália Flauzino LombardoConselho Nova GeraçãoDra. Daniele Bandeira de AlbuquerqueDra. Vanusa Espinose de Alves FariasDr. Italo Nery Lopes Conselho DeliberativoDr. Nobono TakemotoDr. Luiz Antônio HoragutiConselho FiscalDr. Mario Tetsuo MurataDr. Waldir MartineliDr. João José LemeDepartamento BibliotecárioDra. Martha Regina Leite de Carvalho

Projeto GráficoH2M Studio de Criação e DesignMarco Aurélio Vieira

Imagem da CapaShutterstock

Rua Conde de Itú, 508 - Santo AmaroSão Paulo - SP - CEP 04741-000Tel.: (11) 5524-1319 - SecretariaTel.: (11) 5548-9757 - EAPE-mail: [email protected]

Aviso - As opiniões expressas nas matérias publicadas no Em Foco são de responsa-bilidade de seus autores, e não refletem, necessariamente, as da diretoria da APCD - Regional Santo Amaro, dos editores e dos anunciantes, podendo, inclusive, ser con-trárias às dos mesmos. A APCD - Regional Santo Amaro não tem qualquer responsa-bilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em sua revista. Todos os produtos e serviços estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR - Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária.

Dr. Euripides A. B. CastroPresidente

Caros Colegas,

Nestes últimos anos, tem sido preocupante a falta de interesse dos colegas recém-formados em participar de atividades que os preparem para as funções diretivas na APCD. A criação da Faculdade de Odontologia da APCD pode ser a solução para esse problema. Esta escola promete ser de excelência, formando profissionais com laços com a APCD e preparados para exercerem cargos diretivos. Em uma instituição centenária como a APCD, é de vital importância que se preparem os futuros dirigentes para cargos de diretores até presidentes das regionais. Com o início das atividades da faculdade, também será possível a criação de cursos de especialização na central, sem a necessidade da participação de outras instituições de ensino, para que possam registrar os certificados no CRO e MEC.

Desejo aos colegas um ano novo repleto de realizações.

Dr. Euripides A. B. Castro

RegionalSanto Amaro

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Paulo Y. KawakamiEspecialista em Cirurgia e Traumatologia

Buco Maxilo-Facial e Implantodontia.Mestre em Implantodontia e Doutor em Periodontia

Claudia B. Pera

Especialista em Implantodontia e Mestre em Periodontia

Paulo H. UedaEspecialista em Implantodontia e Mestre em Periodontia

Mauricio Duarte

Especialista em Implantodontia

José Luiz T. YassuiEspecialista em Implantodontia

IMPLANTESOsseointegrados

Resumo

A utilização dos implantes osseointegrados na reabilitação de pacientes com perda parcial ou total dos elementos dentais vem sendo cada vez mais empregado na prática profissional. A previsibilidade do tratamento com implantes osseointegrados foi inicialmente estudada na mandíbula edêntula com alto grau de reabsorção, o que desfavorecia a estabilidade de uma prótese total convencional, por meio da instalação de implantes entre os forames mentuais (BRANEMARK et al., 1969 )

IntRodução

A carga imediata apresenta vantagens sobre o procedimento cirúrgico convencional onde se aguarda um período de quatro a seis meses para colocação dos implantes em função. As principais vantagens são os aspectos sociais, financeiros e estéticos, já que, na carga imediata, o paciente é tratado em um número menor de sessões clínicas. As desvantagens do tratamento convencional são a necessidade de um segundo tempo cirúrgico, do tempo de tratamento e do uso de uma prótese de transição para aguardar o período de osseointegração antes do carregamento. Tais próteses, mesmo que reembasadas com material resiliente, podem transmitir forças indesejáveis para os implantes, podendo levar a perdas dos mesmos (Neto e col 2010). Entretanto, apesar das boas perspectivas e previsibilidade do resultado final, há que se considerar a não aplicabilidade da técnica para todos os casos. Requerendo assim, uma avaliação precisa e planejamento, bem como o emprego de correta técnica cirúrgica associada às condições qualitativas e quantitativas da arquitetura óssea local ( Ladewig e col 2008 , Castellon e col 2004).

Weingart (2000) relatou um caso clínico em que demons-trou a viabilidade da reabilitação oral imediata em pacientes edêntulos e com perda severa de rebordo alveolar em mandí-

04 APCD Regional Santo Amaro em FOCO

Implantodontia

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APCD Regional Santo Amaro em FOCO 05

bula, através da utilização de implantes, onde demonstrou os beneficios da técnica, utilizando 4 implantes na mandíbula para estabilizar uma prótese imediata.

Miller (2004) relatou a utilização de carga imediata em mandíbula parcialmente edêntula utilizando implantes cônicos. Demonstrando a eficácia da técnica e que não há necessidade de um período de espera de três meses para ativar os implantes. Conclui que a carga imediata diminui o tempo de tratamento, proporcionando maior satisfação ao paciente, minimizando problemas funcionais e psicológicos antes enfrentados ao submeter-se à técnica cirúrgica de dois estágios.

mateRIal e método

Paciente E.N.O., gênero feminino, 53 anos, leocoderma procurou o serviço de implantodontia da APCD Santo Amaro com queixa de mobilidade dos elementos dentais inferiores, queixa estética e fonética além de dificuldade mastigatória. Ao exame clínico foi observado que a mesma havia se submetido à uma hemimandibulectomia na adolescência devido à presença de um Osteosarcoma, com ausências dos elementos 32, 33,34, 35, 36, 37,38 44, 45, 46, 47,48.

FIGURA 3Descolamento Muco-periostal

FIGURA 1Vista Clínica Pré-operatória

FIGURA 4Exodontia Realizada

FIGURA 2RX Inicial

FIGURA 5Nivelamento do rebordo alveolar

Foram realizadas análises de imagem através de tomografia computadorizada (cortes sagitais de mandíbula) , sendo observada quantidade óssea limítrofe, porém suficiente para instalação de implantes.

O planejamento proposto foi, a remoção dos elementos inferiores 43,42,41,31, anteriormente a isso haviam sido realizadas moldagens e montagens de dentes para o planejamento reverso, após prova de elementos dentais instalação imediata de 6 implantes em carga imediata.

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06 APCD Regional Santo Amaro em FOCO

A paciente foi medicada com amoxicilina 875mg de 12 em 12 horas por 7 dias, diprospan 2 mg intra-muscular 12 horas antes do procedimento , ibuprofeno 600 mg mg de 12 em 12 horas durante 5 dias, dipirona 1 gr de 6 em 6 horas durante 3 dias, foi realizado assepsia extra-oral com clorexidina 0,2% e antissepsia intra-oral com clorexidina 0,12% , monitoramento dos parâmetros cardiocirculatórios através de um monitor cardíaco e oxímetro de pulso.

Realizou-se a anestesia do nervo alveolar inferior e mentual e infiltrativas terminais na região anterior de mandíbula, foi utilizado anestésico articaína 1:100.000 num total de 3 tubetes. Após anestesia foi realizada uma incisão utilizando lâmina 12 em rebordo contornando os dentes e se estendendo pós-forame mentual, descolamento mucoperiostal e visualização da emergência do forame foram realizados , exodontias dos elementos 31, 32, 41, 42, 43, e a colocação de 6 implantes (11 mm comprimento por 3,5 mm de diâmetro Implacil Hexágono Interno).

Foi realizada ativação imediata dos implantes com torque de 45 N/cm para confecção da prótese tipo protocolo utilizando-se para isso pilares minicônicos (torque 20 N/cm) com cintas gengivais variadas de 1 a 3 mm de altura , sutura com vycril 5.0 e as transferências dos minipilares foram realizadas através de guia cirúrgico multifuncional, após realização da união dos copings pré-fabricados com utilização da Resina Pattern LS GC , realizada solda das uniões em resina através da técnica convencional com utilização da técnica clássica com oxigênio e maçarico,fluxo , revestimento e a solda para niquel-cromo ,a prova da barra foi feita logo após o término da solda, tomando o cuidado para a verificação da adaptação e passividade da estrutura metálica,após esse passo a montagem de dentres de estoque foi realizada utilizando-se dentes da marca Ivoclair,após um período de aproximadamente 30 minutos foi feita a prova dos dente tomando o cuidado de verificar todos os parâmetros estéticos e funcionais como dimensão vertical, linha média , área para higienização, espaço funcional , cor, tamanho dos elementos dentais, guias após aprovação da paciente e do CD , o conjunto barra –dentes é submentida ao processo de acrilização a finalização da prótese dento gengival se deu após 8 horas.

FIGURA 10Protocolo Instalado

FIGURA 12RX Final

FIGURA 6Perfuração para Instalação de Implante

FIGURA 7Instalação de Implante

FIGURA 8Vista de Torque de 45 N/ CM para

realização de carga imediata

Implantodontia

FIGURA 9Vista dos Copings

FIGURA 11Vista Clínica Final

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RefeRêncIas BIBlIogRáfIcas

1. BRANEMARK P.I, HANSON B.O, ADELL R et al: Osseointegrated implants in the treatment of edentulous jaw: experience from a 10 year period, Scand J. Plast. Reconstr. Surg. 2 (suppl 10):1-132, 1977.

2. BRÅNEMARK , P. I. et al. Intra-osseous anchorage of dental 3. protheses.i.experimental studies. Scand. J. Plast. Reconstr. Surg., Stockholm, v. 3, p. 81-100, 1969.

3. Castellon P, Block M, Smith M, Finger iM. Imediate loading of the edentulous mandible: delivery of the final restoration or a provisional restauration- which method to use? J Oral Maxillofac Surg 2004; 62: 30-40.

4. Ladewig VM, Oliveira ECM, Teixeira CGC, Gonzaga RKM, Gerbi MEMM. Implantes dentários imediatos e em carga imediata. Revista Implantnews 2011; 8 (6): 839-44.

5. Miller R.J.,Linkow L.I., Immediate Loading of Endosseous Implants Is Not New. Journal of Oral Implantology: October 2004, Vol. 30, No. 5, pp. 314-317.

6. Neto lGMC, Pereira CT, Salim MA, Carvalho LMM. Prótese protocolo com carga imediata em sítio infectado. Revista Implantnews 2010; 7 (6): 767-74.

7. Weingart D, Buser D, Arx V.T. Bruggenkate C.T.,Basical surgical priciples with ITI implants Clinical Oral Implants Research Volume 11, Issue s1 September 2000 Pages 59–68

conclusão

Determinadas condições são necessárias para o sucesso da carga imediata, tais como: o número de implantes utilizados; a distribuição, o comprimento e o diâmetro dos mesmos; a estabilização primária do implante; a qualidade ou densidade do osso; a precisão da técnica cirúrgica; a esplintagem dos implantes; o equilíbrio das forças oclusais na prótese confeccionada.

Entre as vantagens foi encontrado a redução do tempo de espera, o aumento da função mastigatória no período de cicatrização; a satisfação do paciente.

As causas mais freqüentes de falhas dos implantes são: infecção, parafunção, pacientes fumantes severos e implantes instalados em área de osso tipo IV.

As técnicas utilizadas na carga imediata são variadas, como de infra-estrutura fundida ou pré-fabricada e de cirurgia guiada; abrange desde mandíbula e maxila totalmente desdentadas até falhas parciais e unitária

Em relação ao tipo de Protocolo mandibular para carga imediata, os resultados mostraram que as taxas de sucesso, foram similares às obtidas em casos de carga convencional. Os protocolos convencionam que na Mandíbula é necessária a colocação de três a seis implantes na região anterior da mandíbula, entre os forames mentonianos.

Cabe lembrar que por se tratar de um conceito novo dentro da Implantodontia, não existe um padrão ou mesmo um consenso geral entre diversos pesquisadores quanto aos procedimentos e indicações para a carga imediata. Não existindo, desta forma, um protocolo padrão a ser seguido.

Como toda técnica, possui suas limitações, que devem ser respeitadas, devendo ser bem indicada, para não ocorrer em falha. Para o paciente representa uma economia de tempo e dinheiro, pois diminui o tempo de tratamento e os custos. Por outro lado os riscos e benefícios, da técnica, devem ser avaliados para cada caso, cabendo ao profissional, através do bom senso e experiência profissional, julgar a técnica necessária.

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O estado emocional do paciente durante o atendimento é um dos fatores que definem o sucesso do tratamento odontológico. Stress = Medo + Ansiedade. Assim, um dos grandes desafios para a odontologia moderna é o controle do medo e da ansiedade e, consequentemente, das manifestações adversas de comportamento e alterações sistêmicas potencialmente perigosas que podem advir deles. Diante da evolução das soluções anestésicas locais, novas técnicas e equipamentos odontológicos e o uso de medicamentos, os procedimentos clínicos tornaram-se mais seguros e confortáveis para o paciente.

anestesia local pode ser indolor e executam a injeção de maneira lenta e sustentada, buscando evitar a dor, e os que acreditam que quanto mais rápida a injeção melhor, porque acaba logo. Mas essa injeção rápida leva dor e ansiedade ao paciente, que passa a sentir grande aflição ao “enfrentar” novas consultas.

Quanto mais respeita os pacientes, mais o profissional irá se empenhar em reduzir seu sofrimento e oferecer, além da qualidade do trabalho, as melhores condições de segurança e conforto possíveis. É com base nestes valores que os profissionais devem buscar se manter atualizados, aperfeiçoados, adquirindo, não apenas conhecimento, mas também equipamentos para melhoria constante da prestação de serviços nesta área.

Utilizar um Injetor computadorizado de anestesia mostrará o modo como o cirurgião dentista escolheu trabalhar, o de um profissional atento às necessidades de seu paciente, aplicando recursos tecnológicos avançados e práticos, e atendendo de modo mais confortável e seguro.

novo conceito em anestesialatêncIa da dRoga X VelocIdade de InJeção(anestesia sem dor)Em geral, as injeções realizadas com

a seringa carpule convencional promovem dor durante os procedimentos anestésicos. Este fato está diretamente ligado ao controle precário da velocidade de injeção que este instrumento oferece.

Na realidade, o descontrole da velocidade de injeção do anestésico o faz ocupar muito rapidamente um espaço no interior dos tecidos. Os feixes nervosos presentes no local da injeção são comprimidos pelo líquido anestésico num momento anterior ao próprio estabelecimento da anestesia tecidual e, como consequência, surge a dor.

Velocidades de injeções foram ajustadas com precisão para evitar a dor. a anestesia

dos tecidos ocorre imediatamente antes que o próprio volume injetado seja suficiente para provocar dor.

foRça PaRaInJetaR + RegulaRIdadena VelocIdade de InJeção(Anestesia Eficaz)O Injetor Computadorizado de Anestesia

garante a força suficiente para que a injeção do anestésico ocorra de forma plena em qualquer tipo de tecido. A precisão e regularidade na velocidade de injeção possibilitam que os anestésicos tenham plena capacidade de permear pelos tecidos, sem ocorrer refluxo da droga. Quase que a totalidade do volume injetado, ou seja, da dose injetada, chega no alvo a ser anestesiado, garantindo maior eficácia anestésica.

Velocidades específicas de injeção são programadas e disponibilizadas no Injetor Computadorizado de Anestesia para respeitar a integridade dos tecidos, evitando dor durante os procedimentos anestésicos e pós-operatórios relacionados a traumatismos teciduais.

BaIXas VelocIdadesutIlIZadas nas técnIcas anestésIcas(menor toxicidade)As baixas velocidades utilizadas no Injetor

Computadorizado de Anestesia permitem que a vasoconstrição nos diferentes tipos de tecidos comece a ocorrer já no início da injeção do anestésico, num momento tal, que a quase totalidade do volume a ser injetado acaba por ficar represado no local da intervenção. Resulta num maior aproveitamento da dose injetada.

Como conseqüência ocorre maior eficácia anestésica com menor dose utilizada.

1. Menor dose = Menor traumatismo tecidual e ausência de dor pós-operatória.

2. Melhor controle do tempo de permanência anestésica.

Odontologia comCONfORTO - SUPERANDO LIMITES

08 APCD Regional Santo Amaro em FOCO

seus PacIentes aindaprecisam passar por isto?

anestesia odontológicacomputadorizada – anestesia sem dorSabe-se que a prática da anestesia

representa um momento crítico da consulta odontológica. A capacidade de bem conduzir este momento faz grande diferença na aceitação do tratamento e na avaliação que o paciente faz do profissional. J.I. Ingle, sobre este assunto, disse que os dentistas se separam em duas categorias: os que entendem que a

Por Dra. Telma do Lago LopesClinica Geral

Fique por dentro

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Principais vantagens do Injetor computadorizado de anestesia

PaRa o PacIente:ausência de dor: Promove uma

significativa mudança de comportamento do paciente e maior aceitação para receber tratamentos dentários (Maior fidelização – aumento no número de procedimentos em geral – aumento nas indicações).

menor toxicidade anestésica: A vaso-constrição ocorrida no início da injeção impede que a droga saia pela corrente sanguínea, evitan-do efeitos colaterais no Sistema Cardio-Vascular e Sistema Nervoso Central (Diminuição significativa de efeitos colaterais).

PaRa o PRofIssIonal:maior índice de sucesso nos

procedimentos anestésicos: O controle total dos parâmetros de velocidade de injeção e dose garantidos pela programação no equipamento aumentam a eficácia anestésica e o índice de sucesso nos procedimentos.

menor estresse durante o procedimento anestésico: A excelência e regularidade nos resultados ficam atrelados à automatização do injetor de anestésicos, o que tem diminuído significativamente o estresse dos profissionais nos procedimentos anestésicos. O Injetor Computadorizado de Anestesia vai além da simples seringa carpule, garantindo maior taxa de sucesso nas anestesias ao obedecer plenamente os preceitos da Anestesiologia: Injeção da menor dose eficaz – Injetar o anestésico na menor velocidade possível.

moRPHeusO Injetor Computadorizado de Anestesia

“morpheus” (patente e direito reservados a Meibach Tech Ltda – Industria e Comércio de Aparelhos Odontológicos) foi projetado para

oferecer o que há de mais avançado em recursos de Anestesiologia, aproveitando-se da arte, em matéria de automação, e do know-how da indústria de instrumentos de precisão.

Destinado à injeção computadorizada de anestésicos no consultório odontológico, automaticamente, disponibiliza 9 Técnicas Anestésicas (4 Convencionais e 5 Avançadas), para atender às mais diversas situações de anestesia odontológica. Bastando adequar a técnica ao local de trabalho, ao tipo de procedimento e/ou às especificidades do paciente, para garantir uma aplicação sempre mais confortável, segura e eficaz.

As chamadas Técnicas Anestésicas Convencionais, tradicionais na clínica odontológica, são:

1. INFILTRATIVA (fundo de saco),2. BLOQUEIO MANDIBULAR (troncular e pterigo-mandibular),3. PALATINA SUPRAPERIÓSTEO:

- Bloqueio do nervo Esfenopalatino Longo (forame incisivo),- Bloqueio do nervo Palatino Maior (forame palatino posterior direito e esquerdo),

4. INTERLIGAMENTAR.

As Técnicas Anestésicas Avançadas são:1. CA-ZOE (Crista Alveolar – Zona Óssea Esponjosa) para pré-molares inferiores,2. CA-ZOE para molares inferiores,3. CA-ZOE Pediátrica,4. TASA (Técnica Anestésica Subperióstea Avançada),5. TASA Pediátrica.

Este Equipamento oferece uma função prática e totalmente automática de ASPIRAÇÃO (refluxo), para prevenção de injeções intra-vasculares, que pode ser utilizada quantas vezes forem necessárias durante um procedimento, com apenas um toque na chave apropriada. A própria comunidade científica tem confirmado o valor dos recursos oferecidos pelo Morpheus, tanto para o profissional quanto para o paciente, através de diversos trabalhos produzidos com o uso deste equipamento, nos mais reconhecidos centros científicos do Brasil, como o Hospital das Clínicas da USP, UNICID e PUCCAMP.

Publicações em Revistas Científicas, tanto no Brasil como no Exterior, têm demonstrado que aplicações totalmente indolores, mesmo nas regiões tradicionalmente mais dolorosas, fazem do Morpheus um novo e importante auxiliar do dentista na administração de anestésicos e isto seu paciente certamente vai gostar.

oBseRVações de seguRança:O Morpheus foi desenvolvido para desempenhar vazões de injeção controladas de até 1ml/

min (aproximadamente 1/2 cartucho por minuto de aplicação). Este teto limite de vazão de injeção garante aplicações sempre dentro do padrão preconizado para segurança do paciente. Entretanto, cabe ainda ao profissional usuário respeitar rigorosamente as indicações de dosagens, feitas por cada fabricante de anestésico.

Embora o Morpheus opere somente em vazões seguras de injeção e possibilite anestesias eficazes com menores doses, o profissional usuário continua responsável pelo diagnóstico e correta avaliação do paciente. Portanto, deve observar as reais condições do paciente para receber o anestésico e, assim, prevenir de forma importante os riscos de reações adversas. As recomendações de cada fabricante e contra-indicações contidas nas bulas de anestésico devem ser rigorosamente respeitadas. Por exemplo:

• Reações alérgicas provocadas pelos anestésicos não são controladas pelo uso do Injetor Computadorizado de Anestesia.

• Pacientes que recebem tratamento com antidepressivos tricíclicos nunca devem receber anestésicos que contenham adrenalina ou seus derivados.

• Diabéticos não devem, em nenhuma hipótese, receber anestésicos com adrenalina, pois estas aplicações podem elevar o nível de açúcar no sangue.

• Gestantes não devem receber anestésico que contenham PRILOCAÍNA na sua formulação, pois pode acarretar sérios riscos ao feto.

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observação: O Morpheus foi desenvolvido obedecendo a todos os requisitos essenciais de segurança e eficácia de produtos médicos previstos nos Requisitos Gerais da Regulamentação da ANVISA. M.S.#80164510001.

TÉCNICA ANESTÉSICA CA-ZOECRISTA ALVEOLAR / ZONA ÓSSEA ESPONJOSA(adaptada para o morpheus pelo dr. alceu meibach)A técnica anestésica CA-ZOE (Técnica Anestésica na Crista

Alveolar na Zona Óssea Esponjosa) é uma derivação da intra-septal, isto é, tem rotinas de trabalho e acesso semelhantes, porém características e resultados próprios. Seu objetivo é afastar as desvantagens da técnica original.

Graças ao controle da velocidade de injeção com absoluta precisão, através da nova tecnologia de administração do anestésico pelo Injetor Computadorizado Morpheus, do uso de agulhas extra-curtas (30G extra-curta / 0,30X1/2’’) e da pequena variação na via de acesso, encontraram-se vantagens que ampliam a aplicabilidade dessa técnica na prática odontológica e que podem transformá-la numa importante técnica para uso rotineiro.

É indicada nas intervenções dentárias da mandíbula, em dentisteria (mesmo em restaurações dentárias profundas), endodontia, preparos protéticos e outras. Também, por sua eficácia a nível ósseo, como técnica anestésica complementar nas intervenções cirúrgicas não extensas, como extração de terceiros molares inclusos.

A utilização da técnica CA-ZOE se dá na região inferior de pré-molares e, especialmente, de molares. A técnica aproveita a arquitetura mandibular, cuja tábua óssea vestibular e lingual aumenta de consistência da região anterior para a posterior (ângulo da mandíbula), onde se transforma num verdadeiro recipiente para o anestésico, que, aí depositado, se conserva no interior da Zona Óssea Esponjosa, bloqueando diretamente o nervo dentário inferior, o que torna esta técnica um substituto eficaz para a troncular do nervo mandibular.

Vantagens: A técnica anestésica CA-ZOE avança no conceito de bloqueio localizado; com ela, a ação anestésica é restrita aos dentes. Não se anestesia o nervo bucal e o nervo lingual.

desVantagens: Em regiões periodontais infectadas, próximas à papila gengival a ser abordada, é contra-indicada a prática da técnica.

RefeRêncIas BIBlIogRáfIcas

1. Bombana, A.C.: Manual Ilustrado de Anestesia Local Aplicada a Clínica Odontológica, Laboratório Cristália, 4ªEd., : 22-26. 1995.

2. De Deus,Q.D.: Endodontia, Ed Médica e Científica Ltda, 5ªEd., : 263. 1992.

3. Evers, H. et Haegerstam, G: Introdução a Anestesia Local Odontológica, Ed. Manole Ltda, :34;95. 1991.

4. Graziani, M.: Cirurgia Buço-Maxilo-Facial, Ed. Guanabara Koogan, 7ªEd,: 113; 119; 120-121. 1986.

5. Ingle, J.I.: Endodontia, 3ª Ed,: 66-71. 1989.

6. Ingle, J.I.; Beveridge, E.E.: Endodontia, Ed. Interamericana, 2ªEd.,: 81. 1979.

7. Lima, J.R.S.: Atlas Colorido de Anestesia Local em Odontologia, Ed. Santos, 1ª Ed.,: 33;105. 1996.

8. Meibach, A.: Manual do Usuário Morpheus, Revisão 2.2 – MeibachTech.

9. Mcdonald, R.E.:Odontopediatria, Ed. Guanabara Koogan, 6ªEd.,:209. 1995.

10. Marzola, C.: Anestesiologia, Ed. Pancast Editorial,: 48. 1989.

11. Paiva, J.G. et Antoniazzi, J.H.: Endodontia, Ed. Artes Médicas Ltda, 2ªEd.,: 306-307. 1993.

12. Ralph, E.M., Avery, R.L.: Odontopediatria, Ed. Guanabara Koogan, 6ªEd.,: 207-209. 1995.

13. Robertse, D.H. et Sowray, J.H.: Analgesia Local em Odontologia, Ed. Santos, 3ªEd.: 16-17;87-88; 90-93; 100-101. 1995.

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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM ENDODONTIA

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Investimento:número de vagas:

Profa. dra. maria esperança mello sayago*, Prof. dr. Pedro luiz martins, Profa. dra. márcia Borghetti,Prof. dr. marcio frança soaresMestre em Endodontia pela UNIP-SP, Especialista em Endodontia pela ABE-SP, Professora Responsável pela disciplina de Endodontia na Graduação da UNIBAN-Anhanguera, Coordenadora do Curso de Especialização em Endodontia da FUNORT-Manaus, Prof° Responsável pelo curso de Atualização em Endodontia da APCD- Santo Amaro.O curso tem como objetivo transmitir os conceitos atuais da Endodontia, permitindo uma visão abrangente desta especialidade e suas principais variáveis, bem como preparar o aluno para atividades clínicas por meio de treinamento com as principais inovações tecnológicas.Teórico/ Pré-clínico e Clínico4 meses (64h)Terças-feiras, das 18h às 22h (semanal)08 de março/20165 parcelas de R$ 400,00 (efetivo)12

dr. maurício s. souza*, dr. andré luis R. de mirandadra. fábia cristina m. R. souza, dra. daniele gambarini PereiraMestre em Ortodontia e Ortopedia Facial.Este curso visa introduzir o aluno no conhecimento das análises cefalométricas tendo como objetivo o diagnóstico e planejamento clínico; bem como a orientação da montagem e biomecânica dos movimentos dentários no uso do aparelho fixo (Typodont Straight Wire).Teórico/Laboratorial4 mesesQuartas-feiras, das 9h às 18h (quinzenal)fevereiro/20164 parcelas de R$ 360,00 (efetivo)12

dr. andré luis R. de miranda*, dr. maurício s. souza,dra. fábia cristina m. R. souza, dra. daniele gambarini Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial e Doutor em Ciências da Saúde.Introduzir e aprimorar o aluno no conhecimento das análises cefalométricas tendo como objetivo o diagnóstico e planejamento clínico; bem como a orientação da montagem e biomecânica dos movimentos dentários no uso do aparelho fixo (Typodont), além da prática clínica atuando nas fases preventivas, interceptativas e corretivas.Teórico /Clínico/ Laboratorial24 mesesQuartas-feiras, das 9h às 18h (quinzenal)fevereiro/201624 parcelas de R$ 650,00 (efetivo)12

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM ORTODONTIA CORRETIVA

CURSO DE INTRODUÇÃO ( CEFALOMETRIA E TYPODONT)

APCD Regional Santo Amaro em FOCO 11

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APCD - Regional Santo Amaro

CURSOS pRimeiRO SemeStRe/2016

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dr. Rafael dias dr. Ricardo atuíEspecialista em Periodontia, Especialista em Implantodontia, Mestre em Periodontia- Ung, Doutorando em Periodontia- Ung/Forsyth Institute-Harvard School of Dental Medicine.Capacitar e atualizar clínicos gerais e especialistas nas diversas áreas da odontologia nas técnicas de cirurgias estéticas periodontais e pré-protéticas.Teórico /Clínico/ Laboratorial100 horasQuinta-feira, das 14h às 20h (quinzenal)março/20165 parcelas de R$ 600,00 (efetivo)12

dra. fabiana schneider Pires*dra. daniele gambarini, dra. natália flauzino lombardoDoutora em Odontologia Social (USP), Mestre em Saúde Coletiva, Cirurgiã-Dentista da equipe de Saúde Bucal do CRT-DST/AIDS da Secretaria Estadual de Saúde/SP.Capacitar o aluno para as atividades de Auxiliar em Saúde Bucal de acordo com o Parecer CNE/CBE Nº 2/2009- CEB, Lei 11889 de 24/12/2008 e Resolução CFO-113/2011, que regulamentam a profissão.Teórico/Prático (estágio obrigatório)12 meses (300 horas)Turmas à noite, durante a semana e sábados, pela manhã.12 parcelas de R$ 200,0045

CURSO DE CIRURGIA PERIODONTAL ESTÉTICA,PRÉ-PROTÉTICA E INTRODUÇÃO A CIRURGIA PLÁSTICA PERIIMPLANTAR

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA AUxILIAR EM SAúDE BUCAL

Palestrante:Dra. Telma do Lago LopesClinica Geral

16 Fevereiro 2016 às 19hLocal: APCD - Regional de Santo Amaro

Informação e Inscrição:(11) 5524-1319

Palestra e Demonstração Prática do Equipamento de Sedação Inalatória

• Muitas pessoas evitam o consultório odontológico por associá-lo a dor e sofrimento.

• Um dos grandes desafios para a odontologia moderna é o controle do medo e ansiedade.

• O medo odontológico pode ser adquirido na infância por experiências desagradáveis próprias ou indiretamente por relatos de pais, parentes e conhecidos permanecendo na idade adulta, e é agravado por tratamentos traumáticos, falta de confiança e sensação de perda de controle.

• Portanto, o controle destes fenômenos deve ser um dos objetivos do atendimento odontológico, proporcionando real qualidade de atendimento e conforto ao paciente durante o procedimento clínico.

• Venha se familiarizar com novos recursos para uma odontologia com conforto e leve seus pacientes a superar seus limites.

Workshop emSedação InalatóriaSedação com Óxido Nitroso

12 APCD Regional Santo Amaro em FOCO

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CURSO DE CIRURGIA ORAL PARA O CLÍNICO GERAL

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Prof. dr. marcelo minharro cecchetidr. frederico Yonezaki / dr. Romualdo monteiro de BarrosEspecialista, Mestre e Doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face. Supervisor em Odontologia Hospitalar do Hospital das Clínicas da USP. Membro da câmara técnica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do CROSP. Diretor científico do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, capítulo VIII (São Paulo).Capacitar os alunos quanto à avaliação pré-operatória do paciente cirúrgico; planejar e realizar cirurgias bucais, seguimento pós-operatório e prescrições medicamentosas mais eficientes dentro de área de atividade profissional. O curso tem ênfase em exodontias, cirurgias de dentes inclusos, cirurgias de odontomas e supranumerários, cirurgias parendodônticas, nas cirurgias de cistos do complexo maxilomandibular, no tratamento cirúrgico-ortodôntico dos dentes inclusos, no tratamento das lesões bucais, nos reposicionamentos cirúrgicos e transplantes, no tratamento das infecções bucomaxilofaciais e nas cirurgias protéticas.Teórico-Prático75 horas/aulaQuintas-feiras, das 8h30 às 12h30 (semanal)03 de março/2016 6 parcelas de R$ 430,00 (Efetivo)12

Prof. dr. marcelo minharro cecchetidr. frederico Yonezaki / dr. Romualdo monteiro de BarrosEspecialista, Mestre e Doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face. Supervisor em Odontologia Hospitalar do Hospital das Clínicas da USP. Membro da câmara técnica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do CROSP. Diretor científico do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, capítulo VIII (São Paulo).Desenvolvimento e aperfeiçoamento da técnica cirúrgica, por meio do aprimoramento cognitivo, emocional e psicomotor em cirurgia bucal. O curso tem ênfase em exodontias, cirurgias de dentes inclusos, cirurgias de odontomas e supranumerários, cirurgias parendodônticas, nas cirurgias de cistos do complexo maxilomandibular, no tratamento cirúrgico-ortodôntico dos dentes inclusos, no tratamento das lesões bucais, nos reposicionamentos cirúrgicos e transplantes, no tratamento das infecções bucomaxilofaciais e nas cirurgias protéticas.Teórico-Prático75 horas/aulaQuintas-feiras, das 8h30 às 12h30 (semanal)03 de março/20166 parcelas mensais de R$ 460,00 (efetivo)12

CURSO DE CIRURGIA ORAL AVANÇADA

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Maria Esperança Mello SayagoMestre em Endodontia pela UNIP e Coordenadora da Disciplina

de Endodontia no Curso de Graduação da UNIAN e no Curso de Atualização em Endodontia da APCD de Santo Amaro.

Pedro Luiz Martins PintoMestre em Endodontia pela UNIP e Assistente do Curso de

Atualização em Endodontia da APCD de Santo Amaro.

Marcia BorghettiEspecialista em Endodontia pela FAPES e Assistente do Curso

de Atualização em Endodontia da APCD de Santo Amaro.

Lidia da Cunha AzevedoMestre em Biomateriais e Assistente da Disciplina de

Endodontia no Curso de Graduação da UNIAN e no Curso de Atualização em Endodontia da APCD de Santo Amaro.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo mostrar 02 casos clínicos de localização de canais calcificados, utilizando um marcador de guta-percha e Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.

Palavra chave: tomografia computadorizada de feixe cônico; canais calcificados; endodontia.

IntRodução

A imagem radiográfica é essencial no diagnóstico, planejamento e acompanhamento em endodontia. Apesar de muito utilizadas, as radiografias convencionais produzem imagens com informações limitadas, pois projetam em um só plano todas as estruturas atravessadas pelos raios x, além de apresentarem deficiência em contrastes, o que pode influenciar na interpretação radiográfica2,6. A interpretação de uma imagem pode ser confundida, em função de fatores como a anatomia regional, bem como a sobreposição de dentes e estruturas dentoalveolares circundantes. As radiografias periapicais revelam aspectos anatômicos limitados a uma visão bidimensional.

A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), também conhecida como Cone Beam, é um método de diagnóstico por imagem que utiliza Radiação X e permite obter a reprodução do complexo maxilomandibular em qualquer um dos três planos do espaço. Permite que as doses de radiação sejam bem menores que as das Tomografias Hospitalares, sendo semelhantes às das radiografias periapicais. A dose de radiação da TCFC apresenta-se similar à do exame periapical da boca toda5. Equivale a, aproximadamente, 4-15 vezes a dose de uma radiografia panorâmica8.

Uma questão importante, que pode afetar a qualidade de

14 APCD Regional Santo Amaro em FOCO

Tomografia na Endo

TOMOGRAfIAna Endodontia

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imagem e precisão do diagnóstico da TCFC, são os artefatos de dispersão causados por estruturas adjacentes de alta densidade, tais como o esmalte, materiais radiopacos, pinos metálicos, restaurações e materiais obturadores endodônticos7.

A principal vantagem da TCFC em Endodontia é a demonstração das características anatômicas em três dimensões, o que as imagens panorâmicas e intra-orais não podem fazer. Estas podem ser reconstruídas em três planos ortogonais: axial, sagital e coronal3. (Figura 01).

APCD Regional Santo Amaro em FOCO 15

separados, identificação de canais calcificados e localização de perfurações;

• Diagnóstico e manejo do trauma dentoalveolar, especialmente fraturas radiculares, luxação e / ou deslocamento de dentes e fraturas alveolares;

• Diferenciação entre reabsorção radicular interna e reabsorção cervical, localização e determinação do tratamento e prognóstico adequado;

• Planejamento de casos cirúrgicos determinando a localização exata de raiz ápice e avaliação da proximidade de estruturas anatômicas adjacentes;

• Avaliação mais rápida e precisa da regeneração tecidual após tratamento endodôntico clínico e cirúrgico.

• Pesquisas endodônticas in vivo, como o estudo da anatomia interna dentária, avaliação de preparos do canal radicular e da qualidade de obturações1,4.

Relato de caso 01

Paciente G.S., do sexo masculino, 78 anos, necessitava de reabilitação protética do dente 15, após fratura coronária. (Figura 02).

O dente apresentava giroversão, mas o canal palatal foi facilmente encontrado e tratado. Já o canal vestibular estava calcificado e de difícil localização.

Com o uso de microscópio operatório e ponta ultrassônica TR11 (Dental Trinks), foi feita a tentativa de localização, sem êxito.

Solicitamos a TCFC para sua identificação, uma vez que, ao continuar o desgaste na mesma direção, poderíamos fazer uma perfuração prejudicando o prognóstico do caso. Na mesma sessão, colocamos um marcador de guta-percha na direção do desgaste, a fim de auxiliar sua localização após o exame.

Na interpretação do exame, podemos notar, tanto no corte axial como no frontal, que o marcador colocado na região que

FIGURA 1Desenho esquemático de cortes nos três planos do espaço3

A radiografia intra-oral convencional fornece aos clínicos baixo custo e alta resolução imagiológica e continua a ser o método de primeira escolha para a aquisição de imagens dentárias. No entanto, existem situações específicas em que as imagens produzidas pela TCFC facilitam o diagnóstico e influenciam o tratamento. Dentre elas, podemos citar7:

• Identificação de anomalias do sistema de canais radiculares e determinação de curvatura da raiz;

• Diagnóstico de patologias periapicais em pacientes que apresentam sinais e sintomas contraditórios ou lesões mal localizadas de dentes tratados endodonticamente ou não;

• Diagnóstico de patologias de origem não endodôntica, a fim de determinar a extensão da lesão e o seu efeito sobre estruturas circundantes;

• Trans e pós-operatório de complicações endodônticas, como sobreobturação do canal radicular, instrumentos

FIGURA 2Rx periapical inicial do dente 15

mostrando as raízes Palatina e Vestibular

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estávamos desgastando estava mesializado em relação ao canal. (Figura 03 e Figura 04).

Dentro desta referência, foi rapidamente localizado o canal vestibular bastando, para isto, um pequeno desgaste distal. (Figura 05).

Relato de caso 02

Paciente LMA, sexo feminino, 54 anos, foi-nos indicada para o tratamento dos canais do dente 24.

A paciente apresentava sintomatologia dolorosa na região e outro profissional já havia tentado localizar os canais, que se apresentavam bastante atrésicos e de difícil localização. (Figura 06). Como no caso anterior, o canal palatal foi rapidamente encontrado com a ajuda do microscoscópio operatório e pontas ultrassônicas, (Figura 07), o que não ocorreu com o canal vestibular. (Figura 08).

Pedimos, então, a TCFC, deixando no local onde estava sendo realizado o desgaste um marcador de guta-percha.

Na interpretação da tomografia, observou-se que o canal vestibular encontrava-se vestibularizado em relação ao local onde estava sendo feita a procura. (Figura 09 e Figura 10). Com o canal localizado, foi realizado o tratamento. (Figura 11).

FIGURA 3TCFC no corte axial mostrando o marcador de guta-percha

(seta em vermelho) em relação ao canal

FIGURA 5Rx periapical final

FIGURA 6Dente 24 rx periapical inicial

FIGURA 4TCFC no corte Frontal mostrando o marcador de guta-percha

(seta em vermelho) em relação ao canal

Tomografia na Endo

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RefeRêncIas BIBlIogRáfIcas

1. Costa, CCA; Moura-Netto, C; Koubik, ACGA; Michelotto, ALC. Aplicações clínicas da tomografia computadorizada cone beam na Endodontia. Rev Inst Ciênc Saúde. 27(3), p. 279-86, 2009.

2. Estrela, C; Bueno, MR; Azevedo, B; Azevedo, JR; Pécora, JD. A new periapical index based on cone beam computed tomography.J Endod. 34(11), p.1325-31, 2008.

3. Garib, DG; Raymundo Jr, R; Raymundo, MV; Raymundo, DV; Ferreira, SN. Tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone beam): entendendo este novo método de diagnóstico por imagem com promissora aplicabilidade na Ortodontia. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá. 12 (2), p. 139-156, 2007.

4. Hammad, M; Qualtrough, A; Silikas ,N. Evaluation of root canal obturation:a three-dimensional in vitro study. J Endod. 35 (4), p. 541-4, 2009.

5. Hatcher, D. C.; Aboudara, C. L. Diagnosis goes digital. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis. 125 (4), p. 512-515, 2004.

6. Lima, AD; Benetti. F; Ferreira,LL; Dezan-Júnior, E Gomes-Filho, JE: Cintra, LTA. Aplicações endodônticas da tomografia computadorizada cone-beam. Braz. J. Surg. Clin. 6 (3), p.30-39, 2014.

7. Rusty, J. Cone Beam-Computed Tomography in Endodontics. www.aae.org/colleagues, 2011.

8. Scarfe, W. C.; Farman, A. G.; Sukovic, P. Clinical applications of cone-beam computed tomography in dental practice. J Can Dent Assoc, Ottawa. 72 (1), p. 75-80, 2006.

FIGURA 7Canal palatino localizado

FIGURA 10Clinicamente o marcador de guta-percha

(seta vermelha) e a entrada do canal

FIGURA 8Tentativa de localização do canal vestibular

FIGURA 11Rx periapical final

FIGURA 9Exame TCFC mostrando o marcador de guta-percha

(seta vermelha)e a localização do canal mais para vestibular

conclusão

A TCFC tem valor reconhecido nos casos em que as radiografias convencionais são inadequadas para o diagnóstico e tratamento. Nos casos acima citados, a TCFC evitou acidentes durante o tratamento, como perfurações radiculares, possíveis na tentativa de localização dos canais.

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