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Em nome do pai final - livros.gospelmais.com.br · Meu amigo virou-se para mim no carro e ... Deus e ele comigo, como dois amigos desfrutando ... pareceu um tanto desconcertado e

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Crabb, Larry

Em nome do Pai: um modo revolucionário de relacionar-se com Deus / LarryCrabb; tradução de Paulo Purim — São Paulo: Mundo Cristão, 2007.

Título original: The Papa PrayerISBN 978-85-7325-498-3

1. Oração — Cristianismo I. Título.

07-7007 CDD-248.32

Índice para catálogo sistemático:1. Oração: Prática religiosa: Cristianismo 248.32

Categoria: Espiritualidade / Inspiração

Publicado no Brasil com todos os direitos reservados pela:Editora Mundo CristãoRua Antônio Carlos Tacconi, 79, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04810-020Telefone: (11) 2127-4147Home page: www.mundocristao.com.br

1ª edição: janeiro de 2008

Copyright © 2006 por Larry Crabb.Publicado originalmente por Integrity Publishers, Brentwood, Tennesse, EUA.

Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revistae Atualizada, 2ª ed. (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19/02/1998.É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste livro, porquaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação e outros),sem prévia autorização, por escrito, da editora.

A meus quatro netos(a partir de 2005)

Josie, Jake, Kaitlyn, Keira.

Que a oração PAPÁpossa conduzi-los aos

braços de Deus.

Se Deus, porém, é tão bom quanto você o pinta, se ele sabe tudo o queprecisamos, e muito melhor que nós, por que seria necessário pedir-lhe algu-ma coisa?

Respondo: E se ele sabe que a oração é a coisa de que mais necessitamos ecom a maior urgência? E se, na concepção de Deus, o objetivo principal daoração é suprir nossa mais ampla e incessante necessidade, a necessidade dele?A fome pode levar a criança fugitiva de volta para casa, e ela talvez não sejaalimentada de imediato, pois precisa mais da mãe que do jantar. A comunhãocom Deus é a necessidade da alma que está acima de todas as demais necessida-des: a oração é o começo dessa comunhão, e certa necessidade é o motivo dessaoração. Assim tem início a comunhão, uma conversa com Deus, um processode união com ele, que é o propósito único da oração.

GEORGE MACDONALD

Agradecimentos

Três histórias

Um convite para fazer a oração PAPÁ

Parte 1: Preparando-se para praticar a oração PAPÁ

01. A realização de seu sonho de um papai perfeito

02. Apresentando a oração PAPÁ

03. Oração era coisa chata — não é mais

04. Receba Deus antes de orar para receber favores dele

05. A oração de uma criança mimada

06. Oração relacional: sobre Deus e sobre mim

07. Não é um truque. É um modo de se relacionar

08. Sinta-se em casa com Cristo

09. Como estou aprendendo a orar

10. Um novo paradigma de oração

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Sumário

8 EM NOME DO PAI

Parte 2: Aprendendo a praticar a oração PAPÁ

11. É hora de aprender a oração PAPÁ

PONHA-SE DIANTE DE DEUS

12. Pare de tentar ser a pessoa que acha que deveria ser

13. Assuma seu ponto vermelho: não o descreva apenas

ATENTE PARA SEU MODO DE PENSAR EM DEUS

14. Com quem você acha que está falando?

15. Quem ele mostrou ser?

PONHA PARA FORA TUDO O QUE ESTEJA BLOQUEANDO SEU

RELACIONAMENTO COM DEUS

16. A quem você recorre quando está apavorado?

17. Entregue-se à santidade

ABORDE A DEUS COMO A COISA MAIS IMPORTANTE DE SUA VIDA

18. E ouvirás a voz de Deus

19. Torne-se alguém que Deus possa realmente apreciar

20. Oração PAPÁ: um estilo de vida

Parte 3: Ajudas práticas para o aprendizado da

oração PAPÁ

21. Um modo simples de orar relacionalmente

22. Uma palavrinha especial para homens e mulheres

23. Uma palavra final

Bibliografia

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Agradecimentos

A ÚNICA MANEIRA DE ENXERGAR longe é ficar em pésobre os ombros dos gigantes. Se consegui ver algo de valor com respeito àoração, devo dar crédito aos gigantes espirituais — a maioria deles já no céu;alguns ainda conosco — para os quais a oração era, primeiramente, comu-nhão e, depois, petição.

E, a menos que você viva numa comunidade espiritual, suas realizações— pelo menos as de valor espiritual — serão poucas. Portanto, gostaria deagradecer a algumas pessoas:

A Joey Paul por acreditar que eu tinha algo a dizer sobre a oração e por seesforçar para me ajudar a realizar essa tarefa da melhor maneira possível.

A todos os colegas de Joey, na Integrity, pelas longas reuniões, pelo esforçodedicado e raciocínio competente que me ajudaram a continuar escrevendo.

A Sealy Yates (e Jeana) que, como sempre, conduziu com todo cuidado oprocesso turbulento de transformar uma idéia em realidade.

Ao meu grupo de formação espiritual que suportou com carinho minhastentativas intermitentes de me aproximar de Deus.

À minha incrível equipe no ministério New Way — Kep, Claudia, Andi,Jim, Trip e Maribeth — por seu apoio irrestrito.

A Marcia e Randy por suas orações fiéis e sabedoria inestimável.Aos amigos que me permitiram compartilhar um pouco de suas histórias

neste livro.A Trip, Glen, Tim, Ken, Evans, Jimmy e Kent pela amizade profunda e

pelas conversas inspiradoras que tivemos ao longo do processo de escreversobre a oração (e um agradecimento especial a Tim por digitar centenas depáginas rabiscadas e enviadas por fax).

A Kim e Lesley pelas excelentes críticas e sugestões sobre o manuscrito.

10 EM NOME DO PAI

E por último, mas na verdade em primeiro lugar, a Rachel, por estar semprepresente nos meus altos e baixos, nas minhas idas e vindas, assim como nasexpressões confusas de perplexidade durante o processo de escrever este li-vro. Você é, sem dúvida, a mulher mais extraordinária que conheço.

SÓ ESTAR COM DEUS E PRONTO

Passei para pegar um amigo às onze da manhã. Ele me acompanharia enquan-to eu resolveria alguns negócios e depois comeríamos alguma coisa. Convi-dei-o para ir comigo porque gosto de estar com ele. Gosto de sua companhia.

Contei-lhe que estava escrevendo um livro sobre oração.— Qual é a grande idéia? — ele perguntou.— Bem, sempre digo que a oração é a parte mais frágil de minha vida

cristã, e de fato tem sido. Eu vivia lendo histórias de grandes homens deoração, como George Müller, e me perguntava o que estava fazendo de erra-do. Foi só recentemente que ficou claro para mim que minha vida de oraçãotem se resumido em grande parte em tentar conseguir que Deus faça algumacoisa por mim. Isso nunca me pareceu errado.

Ele continuava ouvindo, então prossegui:— Tenho lido livros que dizem que a oração é, na verdade, uma oportu-

nidade de ter uma conversa com Deus, como dois bons amigos que vão seconhecendo melhor. E isso nunca fez sentido para mim. Mas agora faz. Acre-dito realmente que Deus me deu o que chamo de oração PAPÁ como ummodo de me aproximar a tal ponto dele que ele de fato vive através de mim.E a idéia é tremendamente diferente da noção de controlar Deus ou de per-suadi-lo a fazer determinadas coisas para mim. A oração agora parece menospedir alguma coisa que apreciar alguém. Então, à medida que vou conhecen-do Deus melhor e aprendendo a confiar em suas boas intenções para comi-go, o que mais desejo passa a se alinhar com o que ele deseja, e acabo pedindoo que nós dois queremos. Achei então que devia escrever sobre minha novamaneira de entender a oração.

Meu amigo virou-se para mim no carro e disse:

Três histórias

12 EM NOME DO PAI

— Imagine se, quando você me pegou agora há pouco, a primeira coisaque eu tivesse dito a você fosse: “Larry, preciso que você apareça lá em casahoje à noite. Mary e eu precisamos de sua opinião sobre determinado assun-to. Você podia também dar uma passadinha na farmácia? Preciso pegar umremédio. Quando nos sentarmos para almoçar, quero lhe perguntar sobreum dos meus filhos. E, a propósito, alguma chance de você me emprestarum dinheiro? A situação está crítica. Para ser honesto, espero que você pagueo almoço, se não houver problema”.

Meu amigo prosseguiu:— O que estou querendo dizer é: como você se sentiria se eu falasse com

você desse jeito? Mas é assim que eu falo com Deus. Enquanto você me falavasobre seu livro, essa idéia me veio à mente. Eu nunca faria isso com você. Puxa,eu gosto de estar com você e pronto. Mas não sei como é “só estar com Deus epronto”. Por isso peço a ele um monte de coisas. O seu livro vai falar sobre omotivo de eu fazer isso e dizer como posso estar com Deus?

— Vou começar o livro com tudo o que você acaba de dizer — respondi.

UMA CONVERSA DE VERDADE COM DEUS

Liguei para uma amiga esta noite. Há seis meses o marido a abandonou.Assim que ouviu minha voz, ela disse:

— Ei, que bom ouvir notícias suas. O que você anda fazendo?Disse a ela que estava escrevendo um livro sobre oração.— Mande-me a primeira cópia. Nunca estive tão confusa a respeito de

oração na minha vida. Até antes do divórcio, eu orava o tempo todo. En-quanto a vida andava razoavelmente bem, eu imaginava que Deus respondiaàs minhas orações. E pelas coisas que não estavam mudando eu ainda orava.Eu nunca percebia quanto estava exigindo de Deus. Tudo que eu pareciaquerer é que ele mudasse isso ou aquilo. Eu nunca percebia o que ele estavafazendo, e achava mesmo que confiava em Deus. Então tudo começou adesmoronar. Agora não tenho nem vontade de voltar a orar como fazia. Euquero uma conversa de verdade com Deus, em que eu o experimente e ouçasua voz e sinta sua força. Quero demais sentir como se estivesse falando comDeus e ele comigo, como dois amigos desfrutando da companhia um dooutro, e não só eu tagarelando a minha lista de desejos. O que estou dizendose encaixa no que você vai escrever?

— Parece que você andou lendo minha mente — respondi.

TRÊS HISTÓRIAS 13

DEUS GOSTA QUANDO COMPAREÇO

Brennan Manning e eu conversávamos depois de termos palestrado na mes-ma conferência.

— Para onde você pretende ir depois? — perguntei.— Daqui a dois dias começo um retiro solitário de oração, de uma semana.Eu nunca tinha feito nada assim, por isso fiquei curioso.— O que uma semana como essa faz por você? Como Deus responde a

você orando por uma semana?Brennan fez uma pausa, pareceu um tanto desconcertado e por fim disse:— Nunca me ocorreu o que posso ganhar com isso. Apenas penso que

Deus gosta quando compareço.

Um convite para fazera oração PAPÁ

ESTE LIVRO FOI escrito para pessoas que desejam ou-vir a voz de Deus e conhecê-lo a ponto de experimentar a vida do Todo-Poderoso em sua vida.

Permita-me fazer nove perguntas para ver se você se encaixa nessa des-crição:

Você já pediu algo a Deus e não recebeu?Em alguma ocasião, pediu orientação, especialmente num relacionamentodifícil, e continuou se sentindo perdido?Houve momentos em que precisou encarecidamente ouvir a voz de Deuse, então, procurou se convencer de que havia ouvido, mesmo não tendomuita certeza?

A minha resposta a essas três perguntas é “sim”. O que você respondeu?Continuemos:

Às vezes tem a impressão de que Deus está se fazendo de surdo para amaior parte dos seus pedidos?Alguma vez orou pedindo consolo e, depois, se sentiu ainda mais vazioe sozinho?Depois de orar pedindo forças para vencer uma tentação, continuou sesentindo tão fraco quanto antes, enquanto a tentação pareceu permane-cer igual, ou se tornou mais intensa?

Como você respondeu a essas perguntas? Eu respondi “sim”. As três últi-mas questões vão um pouco mais fundo:

1.2.

3.

4.

5.

6.

16 EM NOME DO PAI

Você conhece Deus bem o suficiente para gostar da companhia dele comovocê gosta da companhia de um membro da família ou de um amigochegado?Deseja conhecer melhor e apreciar Deus mais do que conhece e apreciaqualquer outra pessoa?Você se relaciona com Deus de uma forma que lhe permite ouvir a vozdele e saber que ele está ao seu lado?

Durante anos, meu grande desejo tem sido responder de forma afirmati-va. Mas tenho sido obrigado a responder “não”.

Talvez essa também seja sua resposta. Como eu, você está ocupado de-mais tentando levar a vida — pagando contas, enfrentando o trânsito, ten-tando sobreviver a mais um dia de trabalho, lavando e passando roupas,procurando espremer de sua rotina alguns momentos para si mesmo, esfor-çando-se para lidar com tensões familiares e com uma porção de emoçõesque não consegue admitir para ninguém. Em meio a tudo isso, você, dealguma forma, procura experimentar a presença de Deus e acreditar que suavida tem algum significado num plano maior. Mas não lhe resta energia parase preocupar com a qualidade do seu relacionamento com Deus.

Apreciar a companhia de Deus? Conhecê-lo melhor? Ouvir sua voz? Ima-gina! Você mal consegue encontrar alguns minutos para ler a Bíblia todamanhã. A verdade é que mesmo o seu “tempo com Deus” não significa mui-ta coisa. É uma experiência árida e tediosa.

Um cristão anônimo, porém não menos notável, confidenciou certa vez aum amigo: “Quando vou orar, sinto meu coração relutante em estar comDeus, e quando está com Deus ele é relutante em permanecer com Deus”.1

Se, como tantos outros, você está ocupado com a vida e confuso quanto àoração, é provável que suas orações sejam breves súplicas por socorro: “Se-nhor, não me deixe perder a paciência com meu filho”, “Por favor, que odentista termine logo de usar a broca”, “Ajuda-me a fechar este negócio”,“Deus, peço que minha esposa tenha um bom vôo e chegue em segurança”.

Mesmo sem perceber, há tempos você vê Deus apenas como um aliadoem seus propósitos pessoais, quando, na verdade, Deus considera você um

1 Citado por J. Oswald SANDERS, Liderança espiritual, p. 75.

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8.

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UM CONVITE PARA FAZER A ORAÇÃO PAPÁ 17

aliado dele. O tema de suas orações é: “Senhor, dá-me a vida que eu quero”.Mas, agora, você está começando a ouvir o clamor abafado que vem do maisíntimo do seu ser: “Permita-me conhecer melhor a ti, ó Deus”, e sabe que setrata de uma oração muito diferente.

O ritmo frenético da vida, combinado com a sensação de inutilidade portrás de todas as suas atividades, deixa claro que você foi criado para coisasque vão além dessa realidade. Você sente um anseio profundo não apenaspor mais bênçãos de Deus, mas, acima de tudo, por ter a oportunidade deconhecê-lo melhor. Seu desejo é ter um relacionamento profundo com Deus,no qual você possa ouvir a voz dele como uma criança perdida no meio damata ouve a voz do papai chamando por ela.

Se é assim que você se sente, então está lendo o livro certo. Eu o escrevipara compartilhar o que se passa no meu coração, pois também estou nessajornada.

Durante anos, tenho orado como se o verdadeiro propósito da oraçãofosse conseguir de Deus o que quero. Para mim, essas eram as bênçãos maisóbvias da vida, as coisas que todos nós desejamos para dar significado à nossaexistência e torná-la mais feliz e gratificante. No entanto, estou começando aperceber que meu maior anseio é por Deus. Desejo conhecê-lo, confiar nele,ouvir sua voz e experimentar seu poder a fim de viver como ele ordena, queras coisas saiam do meu jeito quer não. Estou descobrindo que somente essetipo de relacionamento com Deus proporciona alegria inabalável.

Com um entusiasmo comedido e raro para mim, posso dizer que, pormeio da Bíblia, o Espírito Santo está me conduzindo a um modo novo deorar e, em decorrência disso, a um novo patamar de intimidade com Deus.

Inúmeros cristãos ao longo dos séculos encontraram o segredo revolucio-nário da oração sobre o qual vou lhe falar neste livro. A Bíblia o revelou háséculos, mas só agora estou começando a descobri-lo.

Ao orar dessa maneira nova, mananciais de água viva, sobre os quais euapenas havia lido e ansiava provar, estão fluindo no deserto de minha alma.Alguns dias, são apenas algumas gotas. Outros dias ainda são áridos.

Mas agora eu conheço a sensação de chapinhar na água como uma crian-ça onde antes só havia areia quente. Paulo conseguia cantar enquanto estavana cadeia. Ele conhecia uma fonte de alegria que não tinha nada a ver com asbênçãos da vida. E sabia que nós também podemos experimentar essa ale-gria, quer nosso filho use drogas quer faça estudos bíblicos na igreja, quer

18 EM NOME DO PAI

estejamos desempregados quer tenhamos herdado milhões, quer nossos diaspareçam sem sentido, quer repletos de propósitos. Os sofrimentos vêm, maspodemos cantar.

Se você conhece meus livros ou já ouviu minhas palestras, então sabe quesou um realista ferrenho e que não sou dado a exageros espirituais. Não digoestar vendo luz quando me encontro preso numa caverna. Não afirmo estarexperimentando a presença de Deus quando não estou sentindo nada. Nãofinjo entusiasmo ou alegria. Quando estou arrasado, estou arrasado. Em ge-ral, não tento esconder a tristeza e, quando o faço, não me saio muito bem.

Mas algo está acontecendo. Algo novo e gostoso. Algo profundo e real. Eestá acontecendo por meio da oração. Se você anda se perguntando qual é averdadeira essência da oração, se você deseja estar perto o suficiente de Deuspara ouvir a voz dele, então este livro pode trazer grandes mudanças à suavida.

Ele fala de um modo de orar, de conversar com Deus um pouco e ouvirmuito, um modo de conhecer melhor a Deus — e a si mesmo — através deum diálogo, um modo de orar que nos permite experimentar a vida de Deusem nós e que libera essa vida para que ela goteje e, por vezes, jorre de nóspara outros.

Chamo isto de oração PAPÁ.