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PAG. 1 Jornalista Responsável: Luciana Garbelini (MTB 19375) | Ilustrações: Paulo Zilberman | Design: Cadmo Design | Colaboram nessa Edição: Andrea Nogueira, Juliana Monteiro, Magaly Romão, Marilia Tresca e Paula Mattos | Tiragem: 1.300 exemplares — Associação Viva e Deixe Viver • Presidente: Valdir Cimino | Diretora de Marketing: Cláudia Santoro | Diretor Administrativo: Roberto Antônio Maccioni | Diretora de Desenvolvimento Humano: Monica Nocito Ferrari e Diva Mastroti. Parceria Social São Paulo: Parceria Social Rio de Janeiro: Apoio: Parceria Social Marília: Em agosto de 2012 o Viva completará 15 anos e estamos preparando uma programação super especial para os nossos voluntários e amigos. Manteremos você informado! Confira abaixo alguns números expressivos, que traduzem o crescimento constante do Viva nesses últimos anos. Desde a sua fundação, a Associação já atendeu 510.976 crianças e as horas recebidas como doação em trabalho voluntário atingem a marca dos 316.516. Além disso, indiretamente, já impactou 71.511 profissionais da saúde e 279.397 familiares acompanharam o dia-a-dia do trabalho dos contadores de histórias. Hoje o Viva conta com 1.104 voluntários contadores de histórias e está presente em mais de 80 instituições parceiras, entre hospitais e casas de apoio. Foto: Gustavo Scatena - Imagem Paulista Os Fóruns — que acontecem a cada dois anos — têm por objetivo promover o bem estar de pacientes e o desenvolvimento humano do cuidador em ambientes hospitalares. Os encontros reúnem sujeitos de transformação para a discussão, aprimoramento e disseminação da humanização hospitalar. Este movimento iniciou-se em 2001, nas atividades de promoção do Ano Internacional do Voluntário na Saúde. No ano de 2010 mais de 900 pessoas estiveram presentes nos fóruns realizados nas cidades de Marília (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP) e Guarujá (SP). Fique ligado. Acompanhe a programação pelo site www.vivahumanizacao.org.br Palitinhos Descubra as histórias por trás do jogo dos palitinhos. Varal Literário A vaquinha Margarida, uma bruxinha inteligente e muito mais na sessão de literatura. A origem do Nome Conheça um pouco mais sobre a origem dos nomes e alguns folclores ao redor do tema. n. 31 • Ano 6 • Maio/Junho de 2012 BRASIL Pg. 3 Pg. 4 Pg. 2 EM RITMO DE FESTA – VIVA 15 ANOS FÓRUNS DE HUMANIZAÇÃO 2012 PROGRAME-SE PARA JUNHO!

EM RITMO DE FESTA – VIVA 15 ANOSbruxinha inteligente e muito mais na sessão de literatura. A origem do Nome Conheça um pouco mais sobre a origem dos nomes e alguns folclores ao

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Page 1: EM RITMO DE FESTA – VIVA 15 ANOSbruxinha inteligente e muito mais na sessão de literatura. A origem do Nome Conheça um pouco mais sobre a origem dos nomes e alguns folclores ao

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Jornalista Responsável: Luciana Garbelini (MTB 19375) | Ilustrações: Paulo Zilberman | Design: Cadmo Design | Colaboram nessa Edição: Andrea Nogueira, Juliana Monteiro, Magaly Romão, Marilia Tresca e Paula Mattos | Tiragem: 1.300 exemplares — Associação Viva e Deixe Viver • Presidente: Valdir Cimino | Diretora de Marketing: Cláudia Santoro | Diretor Administrativo: Roberto Antônio Maccioni | Diretora de Desenvolvimento Humano: Monica Nocito Ferrari e Diva Mastroti.

Parceria Social São Paulo: Parceria Social Rio de Janeiro:Apoio:

Parceria Social Marília:

Em agosto de 2012 o Viva completará 15 anos e estamos preparando uma

programação super especial para os nossos voluntários e amigos. Manteremos

você informado! Con� ra abaixo alguns números expressivos, que traduzem o

crescimento constante do Viva nesses últimos anos.

Desde a sua fundação, a Associação já atendeu 510.976 crianças e as horas

recebidas como doação em trabalho voluntário atingem a marca dos 316.516.

Além disso, indiretamente, já impactou 71.511 pro� ssionais da saúde e

279.397 familiares acompanharam o dia-a-dia do trabalho dos contadores de

histórias.

Hoje o Viva conta com 1.104 voluntários contadores de histórias e está presente

em mais de 80 instituições parceiras, entre hospitais e casas de apoio. Foto: Gustavo Scatena - Imagem Paulista

Os Fóruns — que acontecem a cada dois anos — têm por objetivo promover o

bem estar de pacientes e o desenvolvimento humano do cuidador em ambientes

hospitalares. Os encontros reúnem sujeitos de transformação para a discussão,

aprimoramento e disseminação da humanização hospitalar. Este movimento

iniciou-se em 2001, nas atividades de promoção do Ano Internacional do Voluntário

na Saúde.

No ano de 2010 mais de 900 pessoas estiveram presentes nos fóruns realizados

nas cidades de Marília (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Ribeirão

Preto (SP), São Paulo (SP) e Guarujá (SP).

Fique ligado. Acompanhe a programação pelo site www.vivahumanizacao.org.br

PalitinhosDescubra as histórias por trás do jogo dos palitinhos.

Varal LiterárioA vaquinha Margarida, uma bruxinha inteligente e muito mais na sessão de literatura.

A origem do NomeConheça um pouco mais sobre a origem dos nomes e alguns folclores ao redor do tema.

n. 31 • Ano 6 • Maio/Junho de 2012

BRASIL

Pg. 3 Pg. 4Pg. 2

EM RITMO DE FESTA – VIVA 15 ANOS

FÓRUNS DE HUMANIZAÇÃO 2012 PROGRAME-SE PARA JUNHO!

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n. 31 • Ano 6 • Maio/Junho de 2012

A HISTÓRIA DO NOMEDas palavras existentes, o nome de uma pessoa é a

palavra mais importante para ela.

Quando escuta o seu nome, sente-se como invadida por

um choque elétrico que a conecta imediatamente com

quem o pronunciou. É música para os seus ouvidos.

O nome é a identidade. Re� ete a cultura, a origem social,

étnica e religiosa de uma pessoa.

O nome marca a individualidade e é fundamental nas

relações sociais. Algumas tribos indígenas só dão nomes

às crianças depois que crescem para terem tempo de

descobrir aspectos da personalidade e lhes darem nomes

compatíveis.

Os orientais acreditam que todas as pessoas nascem

para uma função na vida, e de acordo com essa função

ganharão o seu nome.

Quando nasce um bebê, os pais convocam um velho

monge para descobrir a função daquela criança. O

monge vai até a casa do recém-nascido, percorre os

cômodos e diz que vai precisar consultar os astros e

o oráculo. Depois disso retira-se para um templo nas

montanhas, lá � ca em meditação por vários dias até que

desce até a aldeia e, quando chega em frente à casa da

criança, prega na porta um cartaz com o nome. Todos da

aldeia que seguiram o monge � cam felizes e exprimem

essa felicidade dizendo: Finalmente! Ainda bem! Deus

seja louvado! E o monge retorna silencioso para o seu

monastério.

Esse ritual é conhecido como Cerimônia do Anúncio do

Nome e é praticado em quase todos os países do leste

asiático.

Muito importante saber a história do seu próprio nome.

Às vezes foi escolhido para homenagear um parente, um

amigo, ou um escritor, artista ou personagem bíblico.

Outras vezes foi criado com as sílabas dos nomes do pai

e da mãe ou de outras pessoas.

E você sabe a história do seu nome?

Conheça uma história contada por Bia Bedran a respeito

do nome de um menino:

A HISTÓRIA DE TATÊ CALANQUÊ CATACAN QUIXILÁ

CALANQUÊ – BIA BEDRAN

Era uma vez, num lugar muito longe daqui dois irmãos...

Um era batizado, o outro não. O que não era batizado não

tinha nome.

Então a mãe chamou esse menino e disse:

— Filho, você precisa de um nome.

— Eu sei, mãe!

— Pois bem. Olha, você vai na estrada dos anjos, que

lá mora um anjinho, e esse anjinho é que dá nome aos

meninos. Pega o nome com ele e volta. Mas cuidado...

Que nesta estrada mora um capeta. E quando o capeta

aparece, o menino esquece o nome que o anjo deu.

— Ah, mãe! Não vai aparecer capeta pra mim não!

— Olha que vai, hein?! Cuidado � lho, vai com Deus!

E o menino foi. Lá foi ele, olhando pra cima, olhando pra

baixo, ouvindo o riacho. Conversando com a borboleta,

com a formiga. De repente, aparece o anjinho, com a

auréola, a asinha... Tudo o que tinha direito.

Ele olhou o menino e disse:

— Você quer um nome?

— Claro, anjinho. Eu vim aqui pra isso!

— Pois bem, o seu nome vai ser... Tatê Calanquê Catacan

Quixilá Calanquê.

— O quê?!

— Eu já disse! Tatê Calanquê Catacan Quixilá Calanquê.

Que tal?

— Ah, eu acho que eu gostei desse nome. Deixa eu

repetir: Tatê Calanquê Catacan Quixilá Calanquê. Ahhhh...

Tatê Calanquê Catacan Quixilá Calanquê

Tatê Calanquê Catacan Quixilá Calanquê

E o menino foi repetindo sem parar o nome pelo caminho

e lá ia ele: Tatê Calanquê Catacan Quixilá Calanquê.

Mas de repente... Numa curva do caminho aparece o

capeta, ele olha pro menino, o menino olha pra ele, e na

mesma hora o menino esquece o nome que o anjo deu.

O capeta diz assim:

— Menino, o seu nome é: Caraxuxexú

— Ahñ, Ahñ?!

— Seu nome é: Caraxuxexú. Vai repete!

— Ahñ... É... Caraxu-xe-xú.

— Isso aí, repete! Vai menino, vai.

— Caraxuxexú, ahñ...

E o menino � cou repetindo, achando estranho, mas foi.

— Caraxuxexú, Caraxuxexú. Caraxuxexú, Caraxuxexú.

Caraxuxexú, Caraxuxexú.

E lá foi ele pelo caminho com o nome errado, mas ele ia

dizendo: Caraxuxexú, Caraxuxexú. De repente... Aparece

o anjinho de novo. Na mesma hora, o menino olha pro

anjo, e lembra do seu verdadeiro nome que era: Tatê

Calanquê Catacan Quixilá Calanquê. O capeta � cou

furioso. Explodiu numa nuvem de enxofre e sumiu. O

menino correu pra casa com seu nome.

— Mãe, mãe! Olha o nome que o anjo deu: Tatê Calanquê

Texto por Marilia Trescawww.marilia-tresca.blogspot.com

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n. 31 • Ano 6 • Maio/Junho de 2012

DESAFIO DOS PALITOSCon� ra as histórias criadas para brincar e jogar a partir do “Desa� o dos Palitos”.

Use sua criatividade e crie muitas aventuras.

• MAU HUMOR NÃO GANHA PRÊMIO

Era uma vez uma janela mal humorada.

Vivia fechada. De cara amarrada.

AGORA É SUA VEZ. INVENTE MAIS FIGURAS E MUITAS HISTÓRIAS!

• GRACINHAS DA BRUXA TUCHA

Lá no meio do jardim tinha um pato ou marreco. Nada

disso, era uma lagarta formada por cinco quadrados.

Ganhou um assopro e resolveu se mover... Mexendo

apenas em três palitos pode-se transformá-la em quê?

Eu digo logo: Em três quadrados. Faça você agora!

Desolada e pesada, pediu ajuda à Bruxa Tucha,

que determinou:

— Mexa-se!

— Dance!

— Sacuda o esqueleto, quero dizer, os palitos...

Mude só três de lugar e forme quatro quadrados

como minhoca em zig-zag!

Conseguiu? Armou um pódio?

Coloque-se no primeiro lugar! Assim foi feito, agora lá no jardim tem minhoca em

zig-zag, ou escada de brincar...

Por Andrea Nogueira [email protected]

Catacan Quixilá Calanquê.

— Filho, que nome lindo! Corre lá na casa do compositor

de três nomes, o Petro Piero Pietre, ele vai fazer a música

do seu batizado.

O menino foi lá, e o compositor fez a música na hora. E no

dia do batizado todo mundo cantou assim:

— Menino que não sabe o nome, mas vai ter que

aprender, vai lá na estrada dos anjos, que o anjinho

vai dizer. Quetatê Calanquê Catacan Quixilá Calanquê,

Quetatê Calanquê Catacan Quixilá Calanquê. Quem

inventou essa história, foi o tio Janú, o mesmo que

inventou o Caraxuxexú. Xexú, Caraxuxexú; Xexú,

Caraxuxexú. E quem cantar direito ganha um saco de

hingu. Quem cantar direito ganha um saco de hingu.

http://letras.terra.com.br/bia-bedran/1541862/

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n. 31 • Ano 6 • Maio/Junho de 2012

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Apoiadores:

Agência Tudo • BVDA • Centro de Voluntariado São Paulo • Conexão Médica

• Eii! Comunicação • Garilli • Gnova • GTEC • Laborprint • Leitor Recortes

• hotel:fi lmes • Imagem Paulista • Intercode • Minhas Inscrições • Moro

Müller Mazzonetto • Ofi cina da Palavra • Open Films • Paulo Zilberman –

ilustrador • Propaganda & Marketing • RWA - Artes Gráfi cas • SPO + Pantani

• Tentáculo Áudio • TV Globo • Up and UP • Walter Rodrigues – Estilista • Y&R.

A produção deste material só foi possível através do Apoio:

Auditoria:

MARGARIDAQuem abre um livro ilustrado por André Neves é imediatamente capturado pela beleza e poesia de suas imagens. Cores vibrantes, formas sinuosas e delicadas. Margarida é uma jovem e encantadora vaca que, insatisfeita com a vida, decide ir em busca da felicidade. Descubra o que tanto ela deseja. (Editora Abacatte. 2010). Se você quiser conhecer melhor o trabalho desse importante escritor e

ilustrador, visite: www.confabulandoimagens.blogspot.com:

A BRUXINHA INTELIGENTEEm mais uma obra escrita por Lieven Baeten, Nita, a feiticeira mais curiosa do pedaço, combina seu faro aguçado com sua perspicácia para solucionar um mistério: o que há dentro da pequena mala? Mesmo sob o encanto da jovem bruxa, o objeto cor-de-rosa insiste em permanecer bem fechado. E é aí que a aventura começa. Intrigada, Nita pega sua vassoura mágica e cruza o céu na companhia de seu amiguinho, o gato, em busca de alguém que possa ajudá-la a desvendar esse segredo. Com belas ilustrações e recursos interativos, esse livro é indicado para crianças de 5 a 10 anos.Editora Brinque Book.

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHASAlice no País das Maravilhas é a obra mais conhecida do escritor inglês Lewis Carroll. O livro conta a história da jovem Alice que, após cair na toca de um coelho, é transportada para um universo fantástico repleto de criaturas mágicas que a conduzem em aventuras surpreendentes que testam sua coragem e sua astúcia. Essa história já foi contada e apresentada de formas diversas, mas nessa edição publicada pela Ciranda Cultural, o mundo mágico de Alice torna-se mais próximo por meio de recursos interativos, ilustrações curiosas e uma narrativa nada convencional. O livro é recomendado para maiores de 3 anos. Editora Ciranda Cultural.

Por: Magaly Romã[email protected],

Juliana Monteiro-comelas.wordpress.com e

Paula [email protected].

A GRANDE FÁBRICA DE PALAVRAS Se quase tudo o que temos foi fabricado em algum lugar, de onde é que as palavras vêm? Em que país elas são fabricadas? Este é o cenário de A grande fábrica de palavras, onde falar custa caro e Philéas, sem dinheiro, precisa encontrar um jeito de dizer o quanto gosta de Cybelle. A grande fábrica de palavras, de Agnès de Lestrade e Valeria Docampo. Aletria Editora.

POLLYANNANem quando tudo dá errado Pollyanna perde o bom humor. Seu sorriso é uma alquimia. Aos poucos, transforma todos os que estão ao redor. Com o jogo do contentamento, brincadeira que aprendeu com o seu pai, ela se diverte em meio a uma imensa lista de tarefas, fez a Mrs. Snow perder a frieza e bateu a porta muitas vezes, louca de alegria. Este clássico da literatura infantil não é nem de longe um livro de auto-ajuda, mas é uma lição de vida em 64 páginas. Recomendo mil vezes. Uma adaptação de João Anzanello Carrascoza. Editora Ática.