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EM TODOS OS SECTORES , DA VIDA ECO' NOMI' CA E SOCIAL saenlou0 Presidenle Samora Mochel, a. o n(l errar a VIII Sesso do (omile Clenlral «S6 com a presena dimica do Partido, dos se itantes em todos os sectOl"CS da vida econ01ll.i ca a lOI°£a necessaria ao cmnprent o do Plano Estatal Cenh'al para 1981» - rca1�ou 0 Pre idcute Samora achel, intervindo ontem no en erramento da 8: Sessao do Comite Central do Partido IO, cujos b08 dccorreram dante tl'es dias na capital do Pais. E 0 seinte, 0 teor dael a importante interven�o do digente maximo da Revolu�o mo�ambicana: Terminamos a a,A Sessao do Comite Central em ,Que abordamos quest oes tundamentais do nosso des envoi vimento e alguns problemas referentes a Rol i ti ca externa do nosso Estado socialist a. o Comite Central apreciou os resultados das visitas efectuadas a URSS, a Republica Democratica Alema. a Republica Popular da Bulgaria e a Republi- ca Socialista da Romenia, assim como a assinatura do Tratado de Amizade com a Hungria. A este pro- pasito reafir mou, com vigor , 0 aspecto principal da nossa politica externa que e 0 estrei tamento, a todos os , nfveis, das relaQoes de amizade e coopera�ao com os estados socialistas irmaos. Este estreitamento de relaQoes deve ter lugar tambem ao nivel das Orga- niza¢es Democraticas de Massas, sobretudo atraves de accoes concretas que aproximem os trabalhado- res, os jovens e mulheres mOQambicanas dos seus i rmaos de classe dos outros paises socialis1as. A Conferencia cientifica taMea de Berlim. em que partic i param 116 partldos comunistas. operarios. ,movimentos de libertaao nacional e outras fonas pr ogressistas constitui u uma grande demonstra�ao de fora e unidade do movimento revolucionario con- temporaneo. o Comite Central do nosso Partido regozija-se de ter contribuido para esse sucesso submetendo um texto, fundado na reflexao sobre a nossa exp riencia, que enriqueee 0 patrimonio comum da teoria cient lfica do marxismo-laninismo. A um outro nivel, a reflexao que submetemos a Conferencia Internacional sobre Cultura que se reIizou em S6fia foi sentida pelo Comite Central como uma contribuiQBO eminentemente positiva, sobre a editicacao da cultura num pai� que constr6i 0 socia- lismo, rompendo com a heranQa iserel de domi- nacao colonial Gstrangeira. Importa que este tipo de debs15 tambem tenha luger ao n lvel nacional e ao nivel da nos�a regi80. A poli t ica de boa vizinhany8, amizade e coope- raao oom os paises limitrofes, 0 engaj ament o de todos 6s no grande combate contra 0 subdesen- volvi m ento, a miser1a e a dependncia constitui um outro sector da nossa politica externa. o Comite Central analisou com satisfao os result ados posit ivos da visita ef ectuada ao Zimba- bwe, assim como 0 sucesso da recente Conferencia Coordenadora para 0 Desenvolviment o da Africa Austral. o mite Ce tral r aleou a 'mpo�n is as ra- t�gica da cooperao regional na nossa zona e exorta todos os se ctor es do Estado e da soeiedade pa r a a realizaao criadora e dinamica dos principios de cooperaQ8o ja definidos neste. quadro. Caros Camaradas, a obJ ectivo fundamental do desenvolvimento da eco nomia social ista e a satisfaao crescente das necessidades do povo trabalhador, na base do cres- cimento efmanente e harmonioso das forcas pro- dutivas. o Plano ,materializa este objectivo. Ele subst itui a actividade espontanea das leis do mercado capi- talists, pela actividade planificada. Isto signjfica que o Estado organiza 0 desenvolvimento das foroas pro-- dutivas em funCao dos objectl vos definidos pelo · par- I ti do. Os trabalhadores tornam-se assim os sujeitos da sua pr6pria hist6ria. A soci edade socialista e construlda com base na pJanificaC80 socialista da economia. 0 desenvol vi- mento socialista signlfiea: - Criar uma economia forte e desenv olvida; - Elimina 0 desequ i l lbr i o entre 0 campo e a cidede; - Satisfazer as necessidades do povo em cada momento com base na riq ueza pro- duzida; - Criar 0 homem socialista. um homem cul- tural e tecnicamente desenvolvido, com a conscienci a e a atitude socialista. �objectivo do Plano: Assegurar. que os rltmos de desenvolvimento pia- nificado correspondam as necessidades da conso- Iidaoao da Revoluao Socialista na nossa zona. Assegurar a satisfaao crescente das ne cessi- dades do ovo na base de: - Aumento constante de produao: - Aumento constante da produtividade: - Crescimento rapido das to�oas produtivas. Assegurar uma proporo correcta entre con- sumo e acumulaao, ou seja, entre 0 que consumi- mos e a que poupamos, para investir , para criarmos mais riqueza e assim podermos consumir mais no futuro. A planificaao socialista da nossa economia tem como base: Do ponto de vista politico: 0 poder de Estado pertence a classe operaria e ao eu aliado principal, 0 campesinato: + Do ponto de vista econ6mico: os meios de produca9 fundamental s sao propri e- dade socialista -estatal ou cooperativa; * Do ponto de vista organizativo: os (raba- Ihadores participarem em todas as tases do Plano, na sua elabora¥ao, na sua reali- zaao e no seu controle; Do ponto vista ideol 6gico: 0 marxismo- -Ieninismo, ideologia cientifica do proleta- riado, constitui a base ideol6gica da nossa planifica�ao_ o Plano Estatal Central p' ara 1981 e pa rt e inte- grante do Plano Prospectiv� I ndicativo, sendo 0 prl· meiro Plano da decada Neste sentido ele e a rimeira grande bstalha NOT/CI, 6:'·feira, 19 de dezembro de 1980 da guerra econ6mica que nos planificamos contra o subdesenvolvimento. Nesta guerra, a planifica�ao e 0 nossa metodo de trabalho. A pianificaQ80 implica: - Que tenhamos a conhecimento e a ana- lise correcta da situaao; - Que tenhamos claramente definidos os objectivos e metas a atinglr; - Que tenhamos 0 balanQo dos objectivs e das possibilidades . neste quadro que moviment amos a nosso exercito, 0 e xercito dos trabalhadores, para a reali- za¥ao do Plano. 1510 quer dizer que: - Todos sabam qual a sua tarafa e a im- porlancia dela para 0 exito gl obal. 0 tra- balhador na fabrl ca, 0 oampones coope- rativista, 0 motorista no camiao, 0 tra- balhador na estrutura' estatal, cada um deve estar consciente do que deve pro- duzlr dur�te 0 ano; - H responsabilizaQao individual e hierar- quizada pelo cumprimento das tare1as; - Ha informaao constante e peri6dica so- bre a forma Gomo 0 Plano esta a ser implementado; - Ha contr61e do cumprimento do Plano_ Oeste modo, toda a nossa vida economica e inte- grada ou influenciada directamente.pelo Plano. . Na elabora80 do Plano Estatal Central de 1981, partimos da experiencia acumulada na realizay80 dos Pianos ante riores, Verificamos que 0 Plano de 1980 nao foi cum- prido, muito ·embora se ten ham registado avan90s significativos em todos os sectores cOparativamente a 1979, . Discutimos as roes dos desvios na realizacao do Plano de 1980. Ha causas que ultrapassam a nossa vontade e organizaao, como as agressoes a que fomos sei- tos, a seca e os efeitos da inflaao lTIundial no ,"OSSO Pais, ou seja, a subida de preos das materias-primas. em particular 0 pet rol eo, dos equipamentos e dos produtos que importamos. a oulras causas, e estas declslvas, que sao controhivels. que esta nas ossas mAos a possibil1- dade de eliminar. Verilicamos que 0 nosso Partido nao esta a diri- gir de facto a realizaoao do Plano. Sentimos a necessidade, ja apontada na VII Ses- seo, de se acelerar a esttuturaao das Calulas do Part ido em todas as unidades industriais, em todas as unidades agricolas, em todas as unidades de trans- por� e�, em todas as empr esas, em 'odos 05 6rgaos estata.s. S6 com a presena dinamica do Partido, dos seus militantes em todos 05 sectores da vida econ6- mica e sooial, garantimos a forQa necessaria ao cum- primento do Plano. S6 plantando aarvore do Partido e que colhe- rem os 0 1ruto da energia do nosso Povo. o papel dirigente do Partide nao e abstracto. Materiallza-se atraves da aCyao dos militantes, da vida das celulas. o Plano realiza-sem cada unidade de producao a serviQos. Realizar um trabalho exige que conheca- mos 0 trabalho que necessario raa l izar . a motorista da empresa de camionagem deve conhecer quantas toneladas devera transportar po ano, por m�s, por semana. 0 mecanico dessa em- presa deve estar consciente de quantos camioes tem de estar a funcionar, para se pode cumprir com o Plano de transporte. o trabalhador da empresa agricola deve saber quantos hect a r es e necessaria semear e tratar. Deve conhecer 0 'rendimento que e necessario obter pon hectare. Deve saber 0 que semear e quando col her. Em cada empresa, em cada fabrica, os operarios devem conhecer 0 plano da empresa. Devem conhe- car as metas a atingir na secQao em que trabalham. Devem conhecer qual deve ser 0 resultado material do seu trabalho no quadro do plano da sua empresa, da sua fabrica, do seu local de trabalho. o Plan o e fei to pelos homens e realizado pelos homens. Por isso a sua participaao consciente 'quer na elaboraao quer na execuao e 0 factor decisivo para 0 seu oumprimento. a Plano Socialista tem de ser feito a realizado p. elos hom en s, homens organizados , Porqu�? * Porque 0 Plano Socjalista e cientifiCO; * Porque 0 Plano Socialista abarca a reali- dade global do Pais; Porque 0 Plano Socialista conjuga e coor- dena a utiliza¢ao de todos os recursos em beneflcio de todo 0 Povo; Porqye 0 Plano Socialista nao visa um momento da realidade. Visa 0 futuro; Porque a P lano Socialista exprime a cap a- cidade do homem de transfor mar a natu- reza e decidir 0 proprio destino; Porque 0 Plano Socialista harmoniza as relaoes entre as vari as esferas da vi da ,economica e social dando·lhes oobjectivo unico de servir 0 desenvolvimento global do Pais e 0 bem-estar do Povo; Porque 0 Plano Socialista realiza a Iinha pol lt i ca do nosso Partido no dominio da economia. Par lsso nao pode haver Plano S,ocialista sem 0 Par tido estar implantado em todas as unidades de produQao. S6 0 Partido pode dirigir os trabalhadores no processo de elaboraao. S6 0 Partido �ode crlar as condioes eara flue os trabalhadores ten ham uma participayao con s - ciente. activa e criadora no' processo de realizaao. _ S6 0 Partido garante que os trabalhadores sejam plenamente 0 suJeito da transformaaO socialista do nosso Pais. Camaradas, . Analisamos os projectos do Plano Estatal Cen- 'tral e do Oroamento Geral do Estado para 1981 , vi mos as suas implicaQoes, estudamos 0 engajamento que eles exigem de cada um de nos. Verificamos que: * ai nda nao temos uma sensibilidade apura- da para os varios aspectos da vida econo. mIca do nosso Pais; Ilao estamos suficientemente implantados la onde se produzem os produtos estrate- gicos para a exporta¥Bo e para 0 abas- tecimento do Povo: nao conhecemos profundamente as prio- ridades. Nao sabemos dar prioridade ao principal; ainda temos inimigos em lugares estrate· gicos; nao apllcamos com rigor um critrlo cor- recto de selecao para a criacBo dos novos quadros; nao compreendemos ainda 0 Plano como um todo. Esta situa8o fevou-nos a discussao de proble- mas de f undo. Nesta VIII Sessao analisamos estes problemas a luz da aplica�ao dos nossos princfpios. Tivemos de verifiear se havia desvios, se a nossa pol iti ca estava no posto de comando. A nossa opao socialista nao e uma OP9ao abs- tracta e livresca. Ela esta enraizada e elabora-sa na rica experiencia do nosso Povo ns luta contra a ocupayso colonial, a dom; na9ao dos exploradores, na identificaoao com a luta comum das classes tra- balhadoras do mundo contra a exploraao capita- lista e a dominaQBo imperialista. a marxismo-Ieninismo e a teoria ci ent rfica e u n i versal de Iibertayao das massas t rabalhadoras e do desenvolvimento dos povos. S6 0 maismI enj- nlsmo constr6 i 0 sociaJismo e conduz a sociedade comunis fu - Paido eprndar a difundt cH�ncia do marxi s mo-I enini smo. fazer deJe 0 inst- mento qe no quotidi ano conduz os trabalhadores a reforar 0 seu poder, criar riqueza e melhor ar a v ida . 0 est udo e a pratica do marxismo-Ieninismo que formam a consciencla do homem novo. do homem livre_ Por isso e ue nos di zemos que a constru80 do socialismo e uma questeo ideol6gica. Saber 1ransfor mar os nossos recursos em bens materials e espirituais para 0 Povo e uma questeo ideologica. . Saber traformar 0 minimo de recursos no maximo de beneficios para a melhoria da vida do Povo, e uma questao ideologica. por; isso que temos de saber criar riqueza a partir , em primeiro lugar, das nossas pr6prias for9as. E por isso que temos de saber conjugar as solu- cOes populares, com os projectos que requerem um alto desenvolvimento tec n ico e cientifico . por i sso que 0 esbanjame nto, a falta de auste - ridade, a recusa de aprender, a negJigencia na reaU - za¥ao das· tarefas, sAo violacOes da nossa linha polltica, . A ati tude criadora dos mllitantes na soluQ!a. dos problemas fais difl ceis e determlnada pela firmeza das S 8S convicyoes ideol6gicas, pela sua conseien- cia de elasse, pelo amor ao Povo, pelos conhecimen- tos eientiticos, pela profunda adesao ao Partido. S6 0 Parti do marxista-Ieninista e capaz de faze de cada cidadao um agente activo de transforma¥�o de natureza em beneffcio do bem-esta global e ces- cent a do Povo. o Comite Central e 0 6rglo maximo do nosso Pattido. , Ele possui no seu seio os militantes mais activos, mais conscientes, mais dedicados a causa do oro- letariado. · . Os membros do Comite Central nao podem limi- tar-se 56 a ser honestos e engajados na batalha do desenvol vimento do nosso Pais. Os membros do Comite Central nao sao simples militentas do Partido_ Eles devem ser 0 examplo, 0 catalisador, 0 mobi- lizador, em todo 0 processo de realiz8SO das gran- des tarefas para a desenvolvimenlo do nosso Pais; eles devem sar combatentes tenazes e competentes na frente ideologi e a ; eles devem ser capazes·de zelar pela implemehta9ao da linha poica do Partido onde quer que se encontrem; eles devem ser capates de abcar a glo�alidade do nosso process o r evoru- cionario; eles devem ser, em suma, comunistas exem- plares. E assim que a Comite Central assume 0 seu p a p el de cerebro, de motor da sociedade. assi m que 0 Comite Central, atraves dos seus membros, organi ze 0 militante do Partido para a rea- lizaao das suas decisoes em todos as sectores. Caros Camaradas, . 0 Socialismo cria comida para todos, cria roupa para todos, cria educaQao, cria saude, cria trabalho para todos. 0 Socialismo cria tiqueza, cria 0 homem novo, Falamos multo e Socialismo. E necessario falar do Socialismo, mas nao basta fala para 0 ass umi r. o Socialismo nao se reduz a uma cantiga popular. Construir o· Socialismo exige conhecimento da rea Iidade, consci �ncia polltica, engajamento popular. vontade deJiberada de vence� a misecia, el eva�so constante dos conhecimentos ci enti f icos, capacidade de criar, de intervir, de transformar a natureza. Temos de constr ui r 0 Socialismo na pratica; faze-Io tti l) nfar para que 0 bem-estar do povo seja uma realidade cada vez mais vivida por todos. o Plano Economico e Soci al e um mstrumento iprescindivel da editicaao da sociedad e socialista. Por isso ele deve cont er, em si, as orienta¥oes do Partido, a participaao de todos os trabalhadores quer na sua elaboraao, quer na sua implementaao. Por rsso ele deve ser conhecido e assumido por todos. Por isso ele deve ser um guia constante da nossa actividade. Cada um de n6s deve assumir 0 Plano como parte integrante do exercicio do poder da aliana operario-camponesa. Cada um de n6s deve assumir que 0 Plano dlrige a totalidade da vida econ6mica do Pais e abarca todo 0 territ6ri o nacional. Cada um de n6s deve assumir 0 caracter unita- rio e cent ral i zado do Plano. Cada um de n6s deve assumlr que 0 Plano e obrigat6ri o, e uma Lei. Os membros do Comite Central e os militantes do Partido devem estar protundamente conscientes destas caracteristicas da plOificaao socialista. E necessario Que os membros do Comite Central interiorizem os objectivos fundamentais . do Plano Estatal Central para 1981. S6 deste modo cada membro do Com1te Central se poden enga j ar na batalha que travamos para fazer a nossa economia crescer a ritmos elevados, a tim de vencer 0 subdesenvolvimento e consoli dar as coqui st as da Revoluao. nossa tareta dinamizar 0 aumento da producao em todas as frentes, eom recurso a todos os meios disponiveis e implementar 'com rigo'r 0 princlpio de contar com as pr6prias toras. . E nossa tarela assegurar 0 cumprimento de todas as metas definidas. com particular incidEmcia as dos produtos estrategicos para 0 abastecimento do Povo e para ex por taao. As metas do Plano t�m de constituir uma refe- t�ncia concreta para 0 tr�balho de cad a mititante do Partido. As calulas do Partido devem conhecer as metas , da respectiva unidade economi ca ou social. Devem conhecer a situaQao concreta do seu local de tra- balho em cada momento. tarefa das celulas a mobiliza80 permanente dos trabalhadores para a reallzaao do Plano. Os Comites do Partido de cada escalao - das Locali dades. dos Distritos, das Cidades e das Provin- cias - t�m de conhecer a realidade economiea 8 al de respec ar�a responsabllidade. Os Comites do Paido devem conecer 0 Plano, informar-sa sistematicamente sabre a sua imp lemen- taso, dlrigir as celulas no prooesso de organiZayBO dos trabalhadores e controlar 8 forma como 0 Plano esta a ser cumprido em todos 05 sectores sob sua direcao. Nao po de haver dilui 9o de r espon sabilidade ns execu980 do Plano. 05 responsBveis pelo cumpriment o das metas respondem pessoalmente perante os 6fgAos sup tiores. A aCAo das estruturas do Partido nAo e a de se substitui a gestAo, mas de garantir que a gestao se faca em conformidade com as orientaoes d Partido FRElIMO malerializadas no Plano. Camaradas, A ·reorganizaAo dos Consel hos de ProduoAo Buma exlgencia do desenvolvimento do processo de edificaQao socialista da nossa RevoluQao. Os sindicatos socl alista! sO 0 instrumento que promove 0 aumento da produQao e produtiv!dade, que avalia a contribuiQo de cads trabalhado( ns cria¢ao da tiqueza. Simultaneamente, eles promovem 0 desenvolvi · mento cultural das massas trabalhadoras e criam condicOes para, com 0 Estado da aliana o�enlri o - -camponesa, organizar a previd�ncia sial. . Devemos comear a dar passos decisivos na reorganizaQAo dos Conselhos de Produ�Ao, com base na experiAncia acumulada e na experi�ncia do movmento sindical nos outros paises socialistas. Devemos desenvolver qualitativamente a emuls- Cao socialista. Esta nAo pode ser apenas um esU- mulo moral. ' Ele tem que ser tam bam um estfmulo material. . o indice de cUprimento do Plano deve-se tornar 0 criterio de avaJiaao dos mer itos e da retri- byiao material dos traba!hadores. A nossa propaganda, os nossos Jomsis do Povo, os nossos cartazes, a nossa publicidade davem, neste quadro, reflectir a preocupaQAo com 0 Plano 8 es ti- mular 0 seu cumprimento_ Camaradas, a Plano de 1981 deve ser um momenta exal- tante na preparayao do IV Congresso do Partido que, estatutariamente devera ter lugar em 1982, Nesta Sessao aprovamos a deciso de convacar, nos termos do artigo 16 dos Estatutos do Partido. 0 IV Congresso, para.o primeiro semestre de 1982 . o Congresso e oorgao supremo do partido, o momento mais alt o da vida dos seus miHtantes . Na preparaceo do Congresso fodos os militantes do Partido devem engajar-se acti vamente. 0 seu engajamento veri fica·se nas tarefas da a. rganl z8Qao do Congresso, mas materiliza- se tambem no rigor e no entu siasmo com que cada cidadao reallza as taretas que Ihe competem na sua empress, na sua machamba. no seu quartel, n a · escola. 0 hospital. na cooperativa, na reparti ao , no l oca! de residncia. Prepararmos 0 IV Congresso consiste, sobretudo. e cumprirmos integralmente as metas do Plano Estatal Central para 1981. A La Continue! A Revo'ucAo Vencer!! o Soctalismo iunfara! ginl Ir

EM TODOS OS SECTORES ,DA VIDA ECO'N OMI'CA E SOCIAL€¦ · Coordenadora para 0 Desenvolvimento da Africa Austral. o Comite Ce tral r aleou a 'mport n is as ra t gica da cooperac;:ao

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Page 1: EM TODOS OS SECTORES ,DA VIDA ECO'N OMI'CA E SOCIAL€¦ · Coordenadora para 0 Desenvolvimento da Africa Austral. o Comite Ce tral r aleou a 'mport n is as ra t gica da cooperac;:ao

EM TODOS OS SECTORES ,DA VIDA ECO'NOMI'CA E SOCIAL

sa lienlou0 Presidenle Samora Mochel, a.o e�n(lerrar a VIII Sessiio do (omile Clenlral «S6 com a presen!;a diruimica do Partido, dos sellS militantes em todos os sectOl"CS da vida econ01ll.ica e social, garantimos

a lOI°£a necessaria ao cmnprimento do Plano Estatal Cenh'al para 1981» - rca1�ou 0 Pre idcute Samora l\1achel, intervindo ontem no en-:erramento da 8: Sessao do Comite Central do Partido FRELDIO, cujos trabalh08 dccorreram durante tl'es dias na capital do Pais. E 0 seguinte, 0 teor daquela importante interven�iio do dirigente maximo da Revolu�o mo�ambicana:

Terminamos a a,A Sessao do Comite Central em ,Que abordamos questoes tundamentais do nosso des envoi vim en to e alguns problemas referentes a Rolitica externa do nosso Estado socialista .

o Comite Central apreciou os resultados das visitas efectuadas a URSS, a Republica Democratica Alema. a Republica Popular da Bulgaria e a Republi­ca Socialista da Romenia, assim como a assinatura do Tratado de Amizade com a Hungria. A este pro­pasito reafirmou, com vigor, 0 aspecto principal da nossa politica extern a que e 0 estreitamento, a todos os ,nfveis, das relaQoes de amizade e coopera�ao com os estados socialistas irmaos. Este estreitamento de relaQoes deve ter lugar tambem ao nivel das Orga­niza¢es Democraticas de Massas, sobretudo atraves de accoes concretas que aproximem os trabalhado­res, os jovens e mulheres mOQambicanas dos seus •

irmaos de classe dos outros paises socialis1as. A Conferencia cientifica taMea de Berlim. em

que participaram 116 partldos comunistas. operarios. ,movimentos de libertac;:ao nacional e outras fon;;as progressistas constituiu uma grande demonstra�ao de forc;:a e unidade do movimento revolucionario con­temporaneo.

o Comite Central do nosso Partido regozija-se de ter contribuido para esse sucesso submetendo um texto, fundado na reflexao sobre a nossa expe­riencia, que enriqueee 0 patrimonio comum da teo ria cientlfica do marxismo-laninismo.

A um outro nivel, a reflexao que submetemos a Conferencia Internacional sobre Cultura que se rea· Iizou em S6fia foi sentida pelo Comite Central como uma contribuiQBO eminentemente positiva, sobre a editicacao da cultura num pai� que constr6i 0 socia­lismo, rompendo com a heranQa rniserilVel de domi­nacao colonial Gstrangeira.

Importa que este tipo de debs1,,5 tambem tenha luger ao n lvel nacional e ao nivel da nos�a regi80.

A politica de boa vizinhany8, amizade e coope­rac;:ao oom os paises limitrofes, 0 engajamento de todos ri6s no grande combate contra 0 subdesen­volvimento, a miser1a e a depend�ncia constitui um outro sector da nossa politica externa.

o Comite Central analisou com satisfac;lio os resultados positivos da visita efectuada ao Zimba­bwe, assim como 0 sucesso da recente Conferencia Coordenadora para 0 Desenvolvimento da Africa Austral.

o Comite Ce tral r aleou a 'mport�n is as ra­

t�gica da cooperac;:ao regional na nossa zona e exorta todos os sectores do Estado e da soeiedade para a realizar;ao criadora e dinamica dos pr.incipios de cooperaQ8o ja definidos neste. quadro.

Caros Camaradas, a obJectivo fundamental do desenvolvimento da

economia social ista e a satisfac;:ao crescente das necessidades do povo trabalhador, na base do cres­cimento p'ef.manente e harmonioso das forcas pro­dutivas.

o Plano ,materializa este objectivo. Ele substitui a actividade espontanea das leis do mercado capi­talists, pela actividade planificada. Isto signjfica que o Estado organiza 0 desenvolvimento das foroas pro-­dutivas em funCao dos objectlvos definidos pelo· par-

I tido. Os trabalhadores tornam-se assim os sujeitos da sua pr6pria hist6ria.

A sociedade socialista e construlda com base na pJanificaC80 socialista da economia. 0 desenvolvi­mento socialista signlfiea:

- Criar uma economia forte e desenvolvida; - Eliminar, 0 desequillbrio entre 0 campo e

a cidede; - Satisfazer. as necessidades do povo em

cada momento com base na riqueza pro­duzida;

- Criar. 0 homem socialista. um homem cul­tural e tecnicamente desenvolvido, com

a conscienc ia e a atitude socialista. �objectivo do Plano:

Assegurar. que os rltmos de desenvolvimento pia­nificado correspondam as necessidades da conso­Iidaoao da Revoluc;:ao Socialista na nossa zona.

Assegurar a satisfal(ao crescente das ne cessi-dades do p'ovo na base de:

- Aumento con stante de produl(ao: - Aumento constante da produtividade: - Cr.escimento rapido das to�oas produtivas.

Assegurar uma proporr;:/io correcta entre con­sumo e acumula<;:ao, ou seja, entre 0 que consumi­mos e a que poupamos, para investir , para criarmos mais riqueza e assim podermos consumir mais no futuro.

A planificac;:ao socialista da nossa economia tem como base:

.. Do ponto de vista politico: 0 poder. de Estado pertence a classe operaria e ao

-seu aliado principal, 0 campesinato:

+ Do ponto de vista econ6mico: os meios de produca9 fundamentals sao propri e­dade socialista - estatal ou cooperativa;

* Do ponto de vista organizativo: os (raba­Ihadores participarem em todas as tases do Plano, na sua elabora¥ao, na sua reali­zar;:ao e no seu controle;

.. Do ponto de vista ideol6gico: 0 marxismo­-Ieninismo, ideologia cientifica do proleta­riado, constitui a base ideol6gica da nossa planifica�ao_

o Plano Estatal Central p'ara 1981 e parte inte­grante do Plano Prospectiv� Indicativo, sendo 0 prl· meiro Plano da decada

Neste sentido ele e a p,rimeira grande bstalha

NOT/CIAS, 6:'·feira, 19 de dezembro de 1980

da guerra econ6mica que nos planificamos contra o subdesenvolvimento.

Nesta guerra, a planifica�ao e 0 nossa metodo de trabalho. A pianificaQ80 implica:

- Que tenhamos a conhecimento e a ana­lise correcta da situac;ao;

- Que tenhamos claramente definidos os objectivos e metas a atinglr;

- Que tenhamos 0 balanQo dos objectiv�s e das possibilidades.

� neste quadro que movimentamos a nosso exercito, 0 exercito dos trabalhadores, para a reali­za¥ao do Plano. 1510 quer dizer que:

- Todos sabam qual a sua tarafa e a im­porlancia dela para 0 exito global. 0 tra­balhador na fabrlca, 0 oampones coope­rativista, 0 motorista no camiao, 0 tra­balhador na estrutura' estatal, cada um deve estar consciente do que deve pro­duzlr dur�te 0 ano;

- Hci responsabilizaQao individual e hierar­quizada pelo cumprimento das tare1as;

- Ha informac;ao constante e peri6dica so­bre a forma Gomo 0 Plano esta a ser implementado;

- Ha contr61e do cumprimento do Plano_

Oeste modo, toda a nossa vida economica e inte­grada ou influenciada directamente.pelo Plano. .

Na elaboral(80 do Plano Estatal Central de 1981, partimos da experiencia acumulada na realizay80 dos Pianos anteriores,

Verificamos que 0 Plano de 1980 nao foi cum­prido, muito ·embora se ten ham registado avan90s significativos em todos os sectores cOh'lparativamente a 1979, .

Discutimos as razoes dos desvios na realizacao do Plano de 1980.

Ha causas que ultrapassam a nossa vontade e organizac;:ao, como as agressoes a que fomos sulei­tos, a seca e os efeitos da infla!(ao lTIundial no ,"OSSO Pais, ou seja, a subida de prel(os das materias-primas. em particular 0 petroleo, dos equipamentos e dos produtos que importamos.

fja oulras causas, e estas declslvas, que sao controhivels. que esta nas ('Iossas mAos a possibil1-dade de eliminar.

Verilicamos que 0 nosso Partido nao esta a diri­gir. de facto a realizaoao do Plano.

Sentimos a necessidade, ja apontada na VII Ses­seo, de se acelerar a esttuturac;:ao das Calulas do Partido em todas as unidades industriais, em todas as unidades agricolas, em todas as unidades de trans­por�e�, em todas as empresas, em 'odos 05 6rgaos estata.s.

S6 com a presenc;:a dinamica do Partido, dos seus militantes em todos 05 sectores da vida econ6-mica e sooial, garantimos a forQa necessaria ao cum­primento do Plano.

S6 plantando aarvore do Partido e que colhe­rem os 0 1ruto da energia do nosso Povo.

o papel dirigente do Partide nao e abstracto. Materiallza-se atraves da aCyao dos militantes, da vida das celulas.

o Plano realiza-se,em cada unidade de producao a serviQos. Realizar um trabalho exige que conheca­mos 0 trabalho que €I necessario raalizar.

a motorista da empresa de camionagem deve conhecer quantas toneladas devera transportar por; ano, por. m�s, por semana. 0 mecanico dessa em­presa deve estar consciente de quantos camioes tem de estar a funcionar, para se poder: cumprir com o Plano de transporte.

o trabalhador da empresa agricola deve saber. quantos hectares e necessaria semear e tratar. Deve conhecer 0 'rendimento que e necessario obter pon hectare. Deve saber 0 que semear e quando col her.

Em cada empresa, em cada fabrica, os operarios devem conhecer 0 plano da empresa. Devem conhe­car as metas a atingir na secQao em que trabalham. Devem conhecer qual deve ser 0 resultado material do seu trabalho no quadro do plano da sua empresa, da sua fabrica, do seu local de trabalho.

o Plano e feito pelos homens e realizado pelos homens. Por isso a sua participal(ao consciente 'quer na elaboraC;ao quer na execuc;:ao e 0 factor decisivo para 0 seu oumprimento.

a Plano Socialista tem de ser feito a realizado p.elos hom ens, homens organizados , Porqu�?

* Porque 0 Plano Socjalista e cientifiCO; * Porque 0 Plano Socialista abarca a reali­

dade global do Pais; .. Porque 0 Plano Socialista conjuga e coor­

dena a utiliza¢ao de todos os recursos em beneflcio de todo 0 Povo;

.. Porqye 0 Plano Socialista nao visa um momento da realidade. Visa 0 futuro;

.. Porque a P lano Socialista exprime a cap a­

cidade do homem de transformar a natu­reza e decidir 0 proprio destino;

� Porque 0 Plano Socialista harmoniza as relar;:oes entre as varias esferas da vida ,economica e social dando·lhes oobjectivo unico de servir 0 desenvolvimento global do Pais e 0 bem-estar do Povo;

� Porque 0 Plano Socialista realiza a Iinha pol ltica do nosso Partido no dominio da economia.

Par lsso nao pode haver Plano S,ocialista sem 0 Partido estar implantado em todas as unidades de produQao.

S6 0 Partido pode dirigir os trabalhadores no processo de elaborac;:ao.

S6 0 Partido �ode crlar as condic;:oes eara flue

os trabalhadores ten ham uma participayao cons­ciente. activa e criadora no' processo de realiza(:ao.

_ S6 0 Partido garante que os trabalhadores sejam plenamente 0 suJeito da transformal(aO socialista do nosso Pais.

Camaradas, . Analisamos os projectos do Plano Estatal Cen­

'tral e do Oroamento Geral do Estado para 1981, vimos as suas implicaQoes, estudamos 0 engajamento que eles exigem de cada um de nos.

Verificamos que: * ainda nao temos uma sensibilidade apura­

da para os varios aspectos da vida econo. mIca do nosso Pais;

• Ilao estamos suficientemente implantados la onde se produzem os produtos est rate­gicos para a exporta¥B.o e para 0 abas­tecimento do Povo:

.. nao conhecemos profundamente as prio­ridades. Nao sabemos dar prioridade ao principal;

.. ainda temos inimigos em lugares estrate· gicos;

• nao apllcamos com rigor um crit.erlo cor­recto de selecr;:ao para a criacB.o dos novos quadros;

.. nao compreendemos ainda 0 Plano como um todo.

Esta situaC;:8o fevou-nos a discussao de proble­mas de fundo. Nesta VIII Sessao analisamos estes problemas a luz da aplica�ao dos nossos princfpios. Tivemos de verifiear se havia desvios, se a nossa politica estava no posto de comando.

A nossa opc,:ao socialista nao e uma OP9ao abs­tracta e livresca. Ela esta enraizada e elabora-sa na rica experiencia do nosso Povo ns luta contra a ocupayso colonial, a dom;na9ao dos exploradores, na identificaoao com a luta comum das classes tra­balhadoras do mundo contra a explorac;:ao capita­lista e a dom inaQBo imperialista.

a marxismo-Ieninismo e a teoria cientrfica e un iversal de Iibertayao das massas trabalhadoras e do desenvolvimento dos povos. S6 0 marxismo-Ienj­nlsmo constr6 i 0 sociaJismo e conduz a sociedade comunista.

• fu -Partido .e- eprofundar a difundt

cH�ncia do marxismo-Ienin ismo. fazer deJe 0 instru­mento qJJe no quotidiano conduz os trabalhadores a reforc;ar 0 seu poder, criar riqueza e melhorar a vida. � 0 estudo e a pratica do marxismo-Ieninismo que formam a consciencla do homem novo. do homem livre_

Por isso e "Que nos d izemos que a construCf80 do socialismo e uma questeo ideol6gica.

Saber 1ransformar os nossos recursos em bens materials e espiritua.is para 0 Povo e uma questeo ideologica.

.

Saber transformar. 0 minimo de recursos no maximo de beneficios para a melhoria da vida do Povo, e uma questao ideologica.

� por; isso que temos de saber criar riqueza a partir, em primeiro lugar, das nossas pr6prias for9as.

E por is so que temos de saber conjugar as solu­cOes populares, com os projectos que requerem um alto desenvolvimento tecn ico e cientifico.

� por isso que 0 esbanjamento, a falta de auste­ridade, a recusa de aprender, a negJigencia na reaU­za¥ao das· tarefas, sAo violacOes da nossa linha polltica,

.

A atitude criadora dos mllitantes na soluQ!a. dos problemas f.'lais diflceis e determlnada pela firmeza das Sl,l8S convicyoes ideol6gicas, pela sua conseien­cia de elasse, pelo amor ao Povo, pelos conhecimen­tos eientiticos, pela profunda adesao ao Partido.

S6 0 Partido marxista-Ieninista e capaz de fazer, de cada cidadao um agente activo de transforma¥�o de natureza em beneffcio do bem-esta.: global e cr-es­centa do Povo.

o Comite Central e 0 6rglo maximo do nosso Pattido. ,

Ele possui no seu seio os militantes mais activos, mais conscientes, mais dedicados a causa do oro-letariado. · .

Os membros do Comite Central nao podem limi­tar-se 56 a ser. honestos e engajados na batalha do desenvolvimento do nosso Pais. Os membros do Comite Central nao sao simples militentas do Partido_

Eles devem ser 0 examplo, 0 catalisador, 0 mobi­lizador, em todo 0 processo de realiz81(SO das gran­des tarefas para a desenvolvimenlo do nosso Pais; eles devem sar combatentes tenazes e competentes na frente ideologiea; eles devem ser capazes·de zelar pela implemehta9ao da linha polltica do Partido onde quer que se encontrem; eles devem ser capates de abarcar a glo�alidade do nosso processo revoru­cionario; eles devem ser, em suma, comunistas exem­plares.

E assim que a Comite Central assume 0 seu pap el de cerebro, de motor da sociedade.

J;: assim que 0 Comite Central, atraves dos seus membros, organize 0 militante do Partido para a rea­lizac;:ao das suas decisoes em todos as sectores.

Caros Camaradas, .

0 Socialismo cria com ida para todos, cria roupa para todos, cria educaQao, cria saude, cria trabalho para todos. 0 Socialismo cria tiqueza, cria 0 homem novo,

Falamos multo elTi Socialismo. E necessario falar do Socialismo, mas nao basta falar: para 0 assumir. o Socialismo nao se reduz a uma cantiga popular.

Construir o· Socialismo exige conhecimento da rea Ii dade, consci�ncia polltica, engajamento popular. vontade deJiberada de vence� a misecia, eleva�so

constante dos conhecimentos cientificos, capacidade de criar, de intervir, de transformar a natureza.

Temos de construir 0 Socialismo na pratica; faze-Io tti l)nfar para que 0 bem-estar do povo seja uma realidade cada vez mais vivida por todos.

o Plano Economico e Social e um mstrumento ilJ1prescindivel da editicac;:ao da sociedade socialista.

Por isso ele deve conter, em si, as orienta¥oes do Partido, a participar;:ao de todos os trabalhadores quer na sua elaborar;:ao, quer na sua implementar;:ao.

Por rsso ele deve ser conhecido e assumido por todos. Por isso ele deve ser um guia con stante da nossa actividade.

Cada um de n6s deve assumir 0 Plano como parte integrante do exercicio do poder da alianrra operario-camponesa.

Cada um de n6s deve assumir que 0 Plano dlrige a totalidade da vida econ6mica do Pais e abarca todo 0 territ6rio nacional.

Cada um de n6s deve assumir 0 caracter unita­rio e centralizado do Plano.

Cada um de n6s deve assumlr que 0 Plano e obrigat6rio, e uma Lei.

Os membros do Comite Central e os militantes do Partido devem estar protundamente conscientes destas caracteristicas da pltlOificac;:ao socialista.

E necessario Que os membros do Comite Central interiorizem os objectivos fundamentais . do Plano Estatal Central para 1981.

S6 deste modo cada membro do Com1te Central se poden:i engaj ar na batalha que travamos para fazer a nossa economia crescer a ritmos elevados, a tim de vencer 0 subdesenvolvimento e consoli dar as cor,quistas da Revoluc;:ao.

� nossa tareta dinamizar 0 aumento da producao em todas as frentes, eom recurso a todos os meios disponiveis e implementar 'com rigo'r 0 princlpio de contar com as pr6prias torc;:as.

.

E nossa tarela assegurar 0 cumprimento de todas as metas definidas. com particular incidEmcia as dos produtos estrategicos para 0 abastecimento do Povo e para exportar;:ao.

As metas do Plano t�m de constituir uma refe­t�ncia concreta para 0 tr�balho de cad a mititante do Partido.

As calulas do Partido devem conhecer as metas , da respectiva unidade economica ou social. Devem conhecer a situaQao concreta do seu local de tra­balho em cada momento. � tarefa das celulas a mobilizaC;:80 permanente dos trabalhadores para a reallzac;:ao do Plano.

Os Comites do Partido de cada escalao - das L.ocalidades. dos Distritos, das Cidades e das Provin­cias - t�m de conhecer a realidade economiea 8

'SOcial de respecttva ar�a dEJ responsabllidade. Os Comites do Partido devem conl1ecer 0 Plano,

informar-sa sistematicamente sabre a sua imp lemen­tac;:so, dlrigir as celulas no prooesso de organiZayBO dos trabalhadores e controlar 8 forma como 0 Plano est a a ser cumprido em todos 05 sectores sob s· sua direcl(ao.

Nao po de haver. dilui9ilo de responsabilidade ns execu980 do Plano.

05 responsB.veis pelo cumprimento das metas respondem pessoalmente perante os 6fgAos supe­tiores.

A aCI(Ao das estruturas do Partido nAo e a de se substituir: a gestAo, mas de garantir que a gestao se faca em conformidade com as orientac;:oes dcf Partido FRElIMO malerializadas no Plan.o.

Camaradas, A ·reorganizarrAo dos Conselhos de ProduoAo

Buma exlgencia do desenvolvimento do processo de edificaQao socialista da nossa RevoluQao.

Os sindicatos soclalista! sliO 0 instrumento que promove 0 aumento da produQao e produtiv!dade, que avalia a contribuiQtio de cads trabalhado( ns cria¢ao da tiqueza.

Simultaneamente, eles promovem 0 desenvolvi· mento cultural das massas trabalhadoras e criam condicOes para, com 0 Estado da alianc;:a o�enlrio ­-camponesa, organizar a previd�ncia social. .

Devemos comec;:ar a dar passos decisivos na reorgan izaQAo dos Conselhos de Produ�Ao, com base na experiAncia acumulada e na experi�ncia do movi· mento sindical nos outros paises socialistas.

Devemos desenvolver qualitativamente a emuls­Cao socialista. Esta nAo pode ser apenas um esU­mulo moral. 'Ele tem que ser tam bam um estfmulo material.

.

o indice de cUfTlprimento do Plano deve-se tornar 0 criterio de avaJia.c;ao dos meritos e da retri­byic;ao material dos traba!hadores.

A nossa propaganda, os nossos Jomsis do Povo, os nossos cartazes, a nossa publicidade davem, neste quadro, reflectir a preocupaQAo com 0 Plano 8 esti­mular 0 seu cumprimento_

Camaradas, a Plano de 1981 deve ser um momenta exal­

tante na preparayao do IV Congresso do Partido que, estatutariamente devera ter lugar em 1982,

Nesta Sessao aprovamos a decisilo de convacar, nos termos do artigo 16 dos Estatutos do Partido. 0 IV Congresso, para.o primeiro semestre de 1982 .

o Congresso e oorgao supremo do partido, o momento mais alto da vida dos seus miHtantes.

Na preparaceo do Congresso fodos os militantes do Partido devem engajar-se activamente . 0 seu engajamento veri fica·se nas tarefas da a.rgan lz8Qao do Congresso, mas materia:liza-se tambem no rigor. e no entusiasmo com que cada cidadao reallza as taretas que Ihe competem na sua empress, na sua machamba. no seu quartel, na· escola. (10 hospital .

na cooperativa, na repartir;:ao , no loca! de residltncia. Prepararmos 0 IV Congresso consiste, sobretudo.

em' cumprirmos integralmente as metas do Plano Estatal Central para 1981.

A Luta Continue! A Revo'ucAo Vencer!! o Soctalismo Triunfara! ..

p6ginl Iris