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Colégio ENGENHEIRO JUAREZ WANDERLEY PROCESSO SELETIVO 2003 Turma 2004 Língua Portuguesa, Matemática e Redação INSTRUÇÕES Você está recebendo uma Folha Definitiva de Respostas, um Caderno de Reda- ção e este Caderno contendo 50 questões e um tema de redação que deverá ser desenvolvido no caderno específico. Preencha com seu nome e número da carteira os espaços indicados na capa deste caderno. Assine a Folha Definitiva de Respostas e o Caderno de Redação com caneta de tinta azul ou preta. Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta. Responda a todas as questões. Anote na tira a alternativa que julgar certa e transcreva-a para a Folha Definitiva de Respostas, com caneta de tinta azul ou preta. A duração da prova é de 4 horas. Você só poderá entregar a prova e sair do prédio depois de transcorridas duas horas, contadas a partir do início da prova. Ao terminar a prova, você entregará ao fiscal o Caderno de Questões, a Folha Definitiva de Respostas e o Caderno de Redação. AGUARDE A ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES outubro/2003 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Nome do candidato Número da carteira RESPOSTAS 1 VERSÃO Eng Juarez Wanderley o Instituto Embraer de Educação e Pesquisa

Embraer 2003-0-0a Completa Gabarito

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  • ColgioENGENHEIRO JUAREZ WANDERLEY

    PROCESSO SELETIVO 2003

    Turma 2004

    Lngua Portuguesa, Matemtica e Redao

    INSTRUES

    Voc est recebendo uma Folha Definitiva de Respostas, um Caderno de Reda-o e este Caderno contendo 50 questes e um tema de redao que dever serdesenvolvido no caderno especfico.

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    RESPOSTAS

    1VERSO

    Eng Juarez Wanderleyo

    Instituto Embraerde Educao e Pesquisa

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  • ColgioENGENHEIRO JUAREZ WANDERLEY

    PROCESSO SELETIVO 2003

    Turma 2004

    Lngua Portuguesa, Matemtica e Redao

    outubro/2003

    Eng Juarez Wanderleyo

    Instituto Embraerde Educao e Pesquisa

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    LNGUA PORTUGUESA

    A imagem a seguir, veiculada pela Internet, brinca com aonomatopia que caracteriza o som produzido pelas vacas mugir (mouge) para sugerir um grupo musical cujos integran-tes so animais. Observe atentamente a figura e o texto pararesponder s questes de nmeros 01 a 03.

    01. comum que as pessoas se confundam na conjugao dedeterminados verbos e os empreguem em desacordo com agramtica oficial. Isso pode ser verificado no ttulo da msica

    (A) 2.(B) 6.(C) 9.(D) 10.(E) 14.

    02. Em um ttulo de msica, o emprego de pronome no segue oque determina a gramtica. Isso ocorre em

    (A) No d pra mim mugir.(B) Hoje eu pastei.(C) Se o boi quizer me ver feliz.(D) Depois que o boi me chifrou.(E) Quero mougir com voc.

    03. Quanto ortografia, correto empregar o termo(A) mougir, em lugar de mugir, na msica 2.(B) cualhado, em lugar de coalhado, na msica 4.(C) quiser, em lugar de quizer, na msica 8.(D) xifrou, em lugar de chifrou, na msica 9.(E) currau, em lugar de curral, na msica 14.

    Leia atentamente o texto para responder s questes de nme-ros 04 a 10.

    O Planeta dos Idiomas Perdidos

    Kamui Poho ne Yesu Kiristo koro pirika shongo herashiambe. Eis aqui um trecho do Evangelho de Marcos, traduzidoem 1897 para a lngua ainu, falada pelo povo mais antigo doJapo. J no sculo 20, no final dos anos 80, entre os 30 milremanescentes dessa comunidade que vive na Ilha de Hokkaido,no norte do pas, apenas oito ainda usavam o idioma. Porm,aps anos de declnio, ele foi salvo do desaparecimento totalcom a abertura de um museu e a implantao de cursos ofereci-dos aos jovens, que assim redescobriram as palavras de seusancestrais.

    O exemplo japons, animador, mas pontual, no justifica umgrande entusiasmo com respeito preservao das lnguas fa-ladas no mundo, fundamentais para a diversidade que hoje sereconhece como uma meta saudvel. Segundo a Unesco, dascerca de 6 mil existentes hoje, a metade estaria ameaada deextino. Nos ltimos trs sculos, o fenmeno da extino ga-nhou velocidade dramtica, especialmente nas Amricas e naAustrlia.

    At os anos 70, os aborgines australianos eram simples-mente proibidos de utilizar qualquer uma de suas 400 lnguas,das quais apenas 25 sobrevivem. Com os ndios da Amrica, ascoisas no correram de modo muito diferente. Nos EstadosUnidos, onde existiam vrias centenas de lnguas antes da che-gada dos colonizadores, hoje sobrevivem menos de 150. NoCanad, o governo vem estimulando nos ltimos anos a preser-vao das 104 lnguas amerndias existentes em seu territrio,mas, assim mesmo, metade delas est gravemente ameaada.Trata-se de um nmero equivalente s lnguas que tambm cor-rem perigo na Europa, como o caso das variantes do saami(lapnio), faladas na Escandinvia e no norte da Rssia.

    Os lingistas consideram uma determinada lngua em peri-go quando pelo menos 30% das crianas em sua base territorialdeixaram de aprend-la. Isso pode acontecer por diversas ra-zes. As mais comuns so a migrao de populaes para umnovo ambiente cultural ou quando, mesmo sem se mover, elastomam contato com uma cultura mais forte do ponto de vistaeconmico. Foi o que ocorreu no Brasil. Estima-se que os cercade 5 milhes de ndios existentes poca do descobrimentofalassem algo em torno de 1100 lnguas, pertencentes a doistroncos principais, tupi e g. Hoje esse nmero no chega a 200,resultado de cinco sculos de hegemonia da lngua portuguesa.

    (Revista Terra, outubro de 2002)

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    04. De acordo com o texto, correto afirmar que(A) a tendncia, nos pases da Amrica, de preservao

    das lnguas amerndias, diferentemente do que aconte-ce em outros pases do globo.

    (B) o Japo motivou os vrios pases do planeta a investi-rem na preservao das lnguas faladas, como formade garantir a diversidade lingstica.

    (C) as lnguas que esto em fase de extino representamfalares sem importncia no cenrio lingstico mundiale, por isso, tendem a sumir.

    (D) muitas lnguas faladas no mundo, por motivos diver-sos, correm o risco de virem a se extinguir, conformepode ser comprovado pelos dados da Unesco.

    (E) a preservao das lnguas faladas no mundo de res-ponsabilidade da Unesco, que vem tratando de evitarque elas se extingam.

    05. Pela leitura do texto, pode-se deduzir que, nas terras desco-bertas, os colonizadores

    (A) respeitaram a lngua falada pelos povos submetidos aeles, mas mudaram questes relativas cultura doscolonizados.

    (B) impuseram-se no apenas economicamente, mas tam-bm cultural e lingisticamente.

    (C) extinguiram por completo as manifestaes lingsti-cas dos colonizados, que se submeteram tambm aopoder econmico dos invasores.

    (D) impediram que as crianas, filhos dos colonizados, uti-lizassem as formas lingsticas de seus pais.

    (E) mantiveram as vrias lnguas faladas pelos povos co-lonizados, j que isso era uma forma de conhec-los.

    06. A apresentao de dados estatsticos no texto (A) precria para o conhecimento do problema tratado, j

    que eles se restringem a uma anlise superficial de fatosisolados.

    (B) essencial para fundamentar a abordagem do tema, poiseles mostram como fcil a preservao das lnguasdo mundo.

    (C) dispensvel para a anlise da questo, j que no hcomo extinguir as lnguas de uma cultura.

    (D) fundamental para a abordagem da questo apresenta-da, pois eles possibilitam analisar de modo mais objeti-vo a dimenso do problema.

    (E) importante para a discusso da questo, pois eles evi-denciam que as lnguas s se extinguem nos pasessubdesenvolvidos.

    07. No trecho ele foi salvo do desaparecimento total , noprimeiro pargrafo, o pronome ele refere-se a

    (A) Japo.(B) declnio.(C) pas.(D) povo.(E) idioma.

    08. A frase O exemplo japons, animador, mas pontual, nojustifica um grande entusiasmo com respeito preservaodas lnguas faladas no mundo sugere que

    (A) no h, efetivamente, uma preocupao dos pases coma preservao das lnguas no mundo.

    (B) os pases, em geral, tm desenvolvido estratgias paraa preservao das lnguas no mundo.

    (C) a preservao das lnguas no acontece porque emmuitos pases as pessoas so proibidas de utiliz-las.

    (D) a preservao das lnguas s ser possvel quandomuitos pases deixarem de proibir a sua utilizao.

    (E) as pessoas, hoje, tm-se animado muito com a preser-vao das vrias lnguas faladas no mundo.

    09. A leitura do texto permite concluir que

    (A) a diversidade lingstica saudvel, pois permite asobrevivncia das lnguas inferiores.

    (B) a preservao das lnguas mostra a importncia da di-versidade lingstica, pois esta permite a fcil domina-o de um povo.

    (C) a diversidade lingstica saudvel, pois a preserva-o das lnguas implica tambm a preservao da cul-tura e dos valores de um povo.

    (D) as lnguas esto em risco de extino quando menosde 30% das crianas deixam de aprend-la em sua baseterritorial.

    (E) a preservao das lnguas no um problema dimen-sionado nas Amricas, onde elas no correm risco deextino.

    10. Nos Estados Unidos, onde existiam vrias centenas de ln-guas antes da chegada dos colonizadores, hoje sobrevivemmenos de 150.

    Substituindo-se os verbos existiam e sobrevivem, a alter-nativa correta quanto concordncia verbal :

    (A) Nos Estados Unidos, onde haviam vrias centenas delnguas antes da chegada dos colonizadores, hoje hmenos de 150.

    (B) Nos Estados Unidos, onde havia vrias centenas delnguas antes da chegada dos colonizadores, hoje exis-tem menos de 150.

    (C) Nos Estados Unidos, onde se encontravam vrias cen-tenas de lnguas antes da chegada dos colonizadores,hoje existe menos de 150.

    (D) Nos Estados Unidos, onde haviam vrias centenas delnguas antes da chegada dos colonizadores, hoje existemenos de 150.

    (E) Nos Estados Unidos, onde se encontrava vrias cen-tenas de lnguas antes da chegada dos colonizadores,hoje h menos de 150.

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    11. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do sinalindicativo de crase.

    (A) No Japo, a lngua ainu foi salva graas abertura deum museu e implementao de cursos aos jovens.

    (B) Segundo a Unesco, muitas lnguas podem vir se ex-tinguir.

    (C) A extino das lnguas refere-se tanto pases dasAmricas quanto da Austrlia.

    (D) De ponta ponta do planeta, importante que os go-vernos invistam na preservao das lnguas.

    (E) partir dos anos 70, os aborgines australianos pude-ram utilizar qualquer uma de suas lnguas.

    O texto a seguir servir de base para as questes de nmeros 12a 20.

    Vidas Secas

    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O me-nino mais velho ps-se a chorar, sentou no cho.

    Anda, condenado do diabo gritou-lhe o pai.No obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de

    ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou,deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu umas panca-das e esperou que ele se levantasse. Como isso no aconteces-se, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.

    A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicadode manchas brancas que eram ossadas. O vo negro dos uru-bus fazia crculos altos em redor de bichos moribundos.

    Anda, excomungado.O pirralho no se mexeu, e Fabiano desejou mat-lo. Tinha

    o corao grosso, queria responsabilizar algum pela sua des-graa. A seca aparecia-lhe como um fato necessrio e a obsti-nao da criana irritava-o. Certamente esse obstculo midono era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisa-va chegar, no sabia onde.

    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos,fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachadaque escaldava os ps.

    Pelo esprito atribulado do sertanejo passou a idia de aban-donar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nasossadas, coou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou osarredores. Sinh Vitria estirou o beio indicando vagamenteuma direo e afirmou com alguns sons guturais que estavamperto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturo,acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, osjoelhos encostados no estmago, frio como um defunto. A aclera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossvel abandonaro anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a sinhVitria, ps o filho no cangote, levantou-se, agarrou osbracinhos que lhe caam sobre o peito, moles, finos comocambitos. Sinh Vitria aprovou esse arranjo, lanou de novo ainterjeio gutural, designou os juazeiros invisveis.

    E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num si-lncio grande.

    (Graciliano Ramos, Vidas Secas)

    12. A irritao de Fabiano com o filho se d porque o menino

    (A) fechou os olhos para dormir, j que no queria maisacompanhar a famlia.

    (B) comeou a chorar, depois de apanhar do pai, pois esta-va atrasando a viagem.

    (C) se sentia mal e no conseguia mais caminhar, acompa-nhando a famlia.

    (D) fugiu do pai, com medo de que ele o matasse.(E) no lhe dava ateno, ficando deitado e sossegado,

    ignorando o pai.

    13. Por um momento, passou em Fabiano a idia de abandonaro filho no meio da viagem. O que fez o sertanejo mudar deidia foi

    (A) Sinh Vitria desaprovar totalmente a sua atitude.(B) no saber exatamente em que ponto do descampado

    deixaria o menino.

    (C) preferir que Sinh Vitria carregasse o menino e noatrasasse mais a viagem.

    (D) o exame do local, cheio de ossadas e urubus a rond-lo.(E) a melhora do menino que passou a caminhar sem

    incomod-lo.

    14. No trecho agarrou os bracinhos que lhe caam sobre opeito, moles, finos como cambitos , o diminutivo de braose a sua descrio revelam que a condio do menino era de

    (A) indiferena.(B) fragilidade.(C) resistncia.(D) coragem.(E) desapego.

    15. No texto, diz-se que Fabiano tinha o corao grosso. Issosignifica que

    (A) a famlia e a seca atormentavam a sua vida j desgraada.(B) o filho o desprezava e, por isso, vivia em desgraa e

    irritado.

    (C) a seca no lhe machucava o corao como a sua famliao fazia.

    (D) o menino irritava seu corao e, por isso, vivia em des-graa.

    (E) ele estava ressentido pela vida miservel que levava.

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    16. Fabiano e sua famlia, como retirantes e vtimas da seca, soapresentados no texto de forma spera, como a prpria vidaque levavam. Assinale o trecho em que se pode perceberclaramente que as condies de vida dificultam at mesmoa capacidade de comunicao das personagens.

    (A) ... e afirmou com alguns sons guturais que estavamperto.

    (B) ... praguejando baixo.(C) ... e o vaqueiro precisava chegar, no sabia onde.(D) ... a lama seca e rachada que escaldava os ps.(E) Pensou nos urubus, nas ossadas...

    17. Fabiano decidiu pr o filho no cangote e prosseguir com elea viagem porque

    (A) o menino estava frio como um defunto e sinh Vitriaimplorou que ele no fosse abandonado no descampa-do.

    (B) sinh Vitria reprovou a idia de abandonar a crianaali, onde poderia ser vtima dos urubus.

    (C) a famlia j estava prxima dos juazeiros e l haveriacomo cuidar do filho e todos descansarem.

    (D) a caminhada estava muito rpida e a famlia preferiaandar de forma mais lenta e silenciosa.

    (E) se consternou ao ver que o menino realmente no ti-nha condies de prosseguir viagem caminhando porsi s.

    18. No trecho coou a barba ruiva e suja, irresoluto, exami-nou os arredores , o termo irresoluto mostra que Fabiano,em relao a abandonar o filho no descampado, estava

    (A) decidido.(B) confuso.(C) eufrico.(D) triste.(E) contente.

    19. Assinale a alternativa que contm a mesma idia expressano seguinte trecho: O pirralho no se mexeu, e Fabianodesejou mat-lo.(A) O pirralho no se mexeu, mas Fabiano desejou mat-lo.(B) O pirralho no se mexeu, quando Fabiano desejou

    mat-lo.

    (C) Fabiano desejou matar o pirralho, porque ele no semexeu.

    (D) Como Fabiano desejasse mat-lo, o pirralho no semexeu.

    (E) Fabiano desejava matar o pirralho assim que ele semexesse.

    20. Alterando-se a redao do trecho O vo negro dos uru-bus fazia crculos altos em redor de bichos moribundos aalternativa correta quanto concordncia :

    (A) Os urubus, em redor dos bichos moribundos, faziamcrculos altos em vos negro.

    (B) Em redor dos bichos moribundos, os urubus, em vonegro, fazia crculos altos.

    (C) Em altos vo negro, em redor dos bichos moribundos,os urubus faziam crculos.

    (D) Os urubus, em alto vo negro, faziam crculos em redordos bichos moribundos.

    (E) Em crculos bem alto, os urubus, em redor dos bichosmoribundos, faziam o vo negro.

    Com base no poema, responda s questes de nmeros 21 a 25.

    Cantiga sua partindo-se

    Senhora, partem to tristesmeus olhos por vs meu bem,que nunca to tristes vistesoutros nenhuns por ningum.To tristes, to saudosos,to doentes da partida,to cansados, to chorosos,da morte mais desejososcem mil vezes que da vida.

    Partem to tristes os tristes,to fora desperar bem,que nunca to tristes vistesoutros nenhuns por ningum.

    (Joam Roiz Castelo Branco)

    21. O poema trata

    (A) da morte como sofrimento do poeta pela perda da amada.(B) da separao do casal e do sofrimento da mulher pelo

    amado.

    (C) do desprezo vivido pela mulher que sofre por seu amado.(D) da indiferena que o poeta sofre pela mulher amada.(E) do sofrimento do poeta por estar separado de sua amada.

    22. A repetio de to e tristes tem a funo de indicar

    (A) a intensidade do sofrimento vivido pelo poeta.(B) a imagem de um sofrimento forte, que na verdade no .(C) a fora com que o poeta ama e correspondido.(D) o sofrimento que no existe na realidade.(E) a vontade que o poeta tem de chorar pela amada.

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    23. Em seus versos, o poeta deixa claro para a mulher amadaque

    (A) no se cansa de esperar pela volta dela.

    (B) ele sempre sofre intensamente pelas mulheres que ama.

    (C) seu sofrimento muito forte e s ela o merece.

    (D) pretende morrer para deixar de sofrer por amor.

    (E) ela encontrar outros olhos que choraro por seu amor.

    24. Em Partem to tristes os tristes os termos tristes eos tristes indicam, respectivamente,

    (A) o complemento verbal (objeto direto) e o sujeito daorao.

    (B) o predicativo (atributo do sujeito) e o sujeito da ora-o.

    (C) o sujeito da orao e o predicativo (atributo do sujei-to).

    (D) o complemento verbal (objeto direto) e o predicativo(atributo do complemento).

    (E) o sujeito da orao e o adjunto adnominal.

    25. No verso to doentes da partida a preposio da, nocontexto em que est empregada, encerra idia de

    (A) finalidade.

    (B) modo.

    (C) conseqncia.

    (D) causa.

    (E) tempo.

    MATEMTICA

    26. O quadro, publicado na imprensa paulistana, mostra as dis-ciplinas em que mais faltam professores nas escolas perif-ricas do municpio de So Paulo.

    Confira a situao na rede municipal

    814

    41 mil o nmero deprofessores darede municipal

    o dficit de professores,hoje, na rede, segundoa prefeitura

    Disciplinas em que maisfaltam professores:

    A rede municipal tem

    Distritos como Campo Limpo,Capo Redondo,Cidade Ademar,Socorro e Graja so os maisafetados, segundo a prefeitura

    1.023.465

    alunos887

    escolas

    187

    114

    108

    104

    83

    de educao artsticade cinciasde portugusde geografiade educao fsica

    O nmero de professores de cincias que esto faltando emrelao ao dficit total na rede municipal de ensino , aproxima-damente, de

    (A) 12 %.(B) 13 %.(C) 14 %.(D) 15 %.(E) 16 %.

    27. Pelo emprstimo de R$ 5.000,00, paguei apenas R$ 100,00 dejuros, alm do capital emprestado. Se a taxa de juro simplesutilizada foi de apenas 3% ao ano, ento esse emprstimodurou(A) 4 meses.(B) 8 meses.(C) 10 meses.(D) 1 ano.(E) 1 ano e meio.

    28. Deseja-se construir uma calada de mesma largura em voltade dois lados de um terreno retangular de 20 m por 30 m,como indica a figura.

    20 m

    30 m

    calada

    Se forem utilizados 104 m2 de lajotas nessa obra, ento alargura da calada ficar com(A) 2,0 m.(B) 1,8 m.(C) 1,6 m.(D) 1,4 m.(E) 1,2 m.

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    29. O caminho de Antnio pode transportar, no mximo, 3 to-neladas de carga. Verificando que teria de transportar numanica viagem 683,5 kg de batata, 1 562,25 kg de cebola,428,75 kg de alho e 1 050 kg de tomate, Antnio se negou atransport-las, pois haveria um excesso de carga de

    (A) 725,0 kg.

    (B) 724,5 kg.

    (C) 724,0 kg.

    (D) 723,5 kg.

    (E) 723,0 kg.

    30. Juliano, depois de haver comprado dois computadoresseminovos a custos diferentes, resolveu vend-los porR$ 900,00 cada um. Se na venda de um dos computadores,ele teve um prejuzo de 20% e na do outro teve um lucro de20%, ento, em relao aos seus custos, conclui-se queJuliano obteve como resultado final da transao

    (A) um lucro de R$ 150,00.

    (B) um lucro de R$ 75,00.

    (C) nem lucro, nem prejuzo.(D) um prejuzo de R$ 75,00.(E) um prejuzo de R$ 150,00.

    31. Um certo relgio tem um funcionamento muito estranho:nas primeiras 12 horas de cada dia ele adianta 1/2 minuto enas 12 horas seguintes ele atrasa 1/3 de minuto. Se na ma-nh de hoje acertei esse relgio, ele estar adiantado 5 mi-nutos daqui uns

    (A) 50 dias.

    (B) 30 dias.

    (C) 15 dias.

    (D) 10 dias.

    (E) 5 dias.

    32. A idade que Michele ter daqui a 4 anos ser igual ao qua-drado da idade que ela tinha h 2 anos. Ento, Michele temhoje(A) 8 anos.

    (B) 7 anos.

    (C) 6 anos.

    (D) 5 anos.

    (E) 4 anos.

    R A S C U N H O

  • 10EMBRAER/T2004/1

    33. Uma microempresa produziu 6 450 peas. Destas, a metadefoi vendida a R$ 5,00 a unidade e a tera parte, a R$ 6,00 aunidade. Mais tarde, se as peas restantes foram vendidasa R$ 8,00 a unidade, a microempresa arrecadou com estaltima venda, em reais,(A) 7.800.(B) 8.000.(C) 8.200.(D) 8.400.(E) 8.600.

    34. Observe a figura.

    A rea da figura, em cm2, (A) 60.(B) 63.(C) 66.(D) 68.(E) 70.

    35. Dois maratonistas partem ao mesmo tempo para um destinoa 20 km de distncia. As suas velocidades so, respectiva-mente, 2 km/h e 8 km/h. O maratonista mais veloz, depois deatingir a linha de chegada, sem parar, volta imediatamenteem direo ao maratonista mais lento e acaba encontrando-oaps um tempo total, desde a largada, de(A) 2,5 horas.(B) 3,0 horas.(C) 3,5 horas.(D) 4,0 horas.(E) 4,5 horas.

    36. Ao sair de casa, Dona Flvia deixou para seus dois filhosadolescentes, Rodrigo e Ricardo, uma certa quantidade demoedas de um real e um bilhete que dizia: Metade dessasmoedas para cada um. Quando Rodrigo chegou em casaleu o bilhete, pegou metade das moedas e saiu. Ao chegar,Ricardo leu o bilhete e, pensando ser o primeiro, pegouapenas a metade das moedas e saiu. Se mais tarde, ao voltar,Dona Flvia encontrou ainda 3 moedas, isso significa queRicardo pegou, menos que Rodrigo, uma quantidade demoedas igual a(A) 1.(B) 2.(C) 3.(D) 4.(E) 5.

    R A S C U N H O

  • 11 EMBRAER/T2004/1

    37. O valor cobrado por uma corrida de txi inclui uma partefixa, chamada bandeirada, e uma parte que depende da dis-tncia percorrida. Se a bandeirada custa R$ 3,44 e cada qui-lmetro rodado custa R$ 0,86, um cliente que percorreu exa-tos 18 km, pagar pela corrida

    (A) R$ 18,92.(B) R$ 19,92.(C) R$ 20,92.(D) R$ 21,92.(E) R$ 22,92.

    38. Do nvel do mar at a altitude de 40 mil ps, a temperaturadiminui 2C a cada aumento de mil ps na altitude. Se aonvel do mar, a temperatura est a 20C, no mesmo instante,ela estar a 0C na altitude de

    (A) 4 000 ps.(B) 6 000 ps.(C) 8 000 ps.(D) 10 000 ps.(E) 12 000 ps.

    39. Tentando atrair um pblico mais jovem, um cinema promo-veu uma sesso de filme de arte ao qual compareceram duasmil pessoas, entre adultos e adolescentes. No total, arreca-daram-se R$ 11.200,00, sendo que todos pagaram ingresso.Se o preo do ingresso foi de R$ 8,00 e cada adolescentepagou somente a metade desse valor, o nmero de adoles-centes que assistiram a essa sesso foi de

    (A) 800.(B) 1 000.(C) 1 200.(D) 1 400.(E) 1 600.

    40. Uma pessoa est a uma distncia de 6,30 m da base de umposte, conforme indica a figura. Essa pessoa tem 1,80 m dealtura e projeta uma sombra que tem 2,70 m de comprimento.

    2,70 m

    1,80 m

    6,30 m

    X

    Conclui-se, pois, que a altura do poste de

    (A) 5 m.(B) 6 m.(C) 7 m.(D) 8 m.(E) 9 m.

    R A S C U N H O

  • 12EMBRAER/T2004/1

    41. Uma caixa dgua com capacidade de 3 000 litros est com1 000 litros de gua. Outra, de 1 000 litros, est com 300 litros.Se cada uma delas receber 10 litros de gua por minuto, aprimeira caixa ter exatamente o dobro da quantidade degua da segunda caixa aps um tempo de

    (A) 30 minutos.(B) 35 minutos.(C) 40 minutos.(D) 45 minutos.(E) 50 minutos.

    42. Veja os pesos de um beb.Aos 3 meses, pesava 6,125 kg.Aos 6 meses, pesava 8,550 kg.Aos 12 meses, pesava 11,500 kg.

    O ganho de peso desse beb do 6. ao 12. ms, em kg, foi de

    (A) 2,910.(B) 2,930.(C) 2,950.(D) 2,970.(E) 2,990.

    43. Um camel fez 4 vendas. Na 1. teve prejuzo de R$ 4,00, na2., prejuzo de R$ 11,00, na 3. teve lucro de R$ 13,00 e naltima venda teve outro lucro, de R$ 5,00. Pode-se calcularo saldo resultante desses quatro negcios, efetuando

    (A) 4 (11) + 13 + 5 = 25.(B) 4 + (11) + 13 + 5 = 3.(C) 4 11 + 13 + 5 = 11.(D) 4 11 13 + 5 = 23.(E) 4 + 11 13 5 = 3.

    44. Um capital, aplicado por 200 dias a uma taxa de juro simplesde 3% ao ms, produziu um montante de R$ 4.800,00. Nessascondies, o capital aplicado foi de

    (A) R$ 3.000,00.(B) R$ 3.400,00.(C) R$ 3.600,00.(D) R$ 3.800,00.(E) R$ 4.000,00.

    R A S C U N H O

  • 13 EMBRAER/T2004/1

    45.

    A rea dessa seta , em cm2,

    (A) 10.(B) 11.(C) 12.(D) 13.(E) 14.

    46. Aproveitando-se da promoo de uma livraria, em que todosos cadernos, assim como todos os livros, tinham seus pre-os nicos, Mauro comprou 2 cadernos e 3 livros pagandopor eles R$ 17,40, enquanto que Janete gastou R$ 11,20 nacompra de 2 livros e 1 caderno. Os preos unitrios do ca-derno e do livro, foram, respectivamente, em reais,

    (A) 1,20 e 5,00.(B) 1,10 e 5,10.(C) 1,00 e 5,20.(D) 0,90 e 5,30.(E) 0,80 e 5,40.

    47. Marcondes pretende plantar rvores flamboyant em todo ocontorno de sua chcara retangular de 41,6 m por 26 m. Seentre os ps de flamboyant ser deixada uma distncia de5,20 m, Marcondes necessitar comprar uma quantidade demudas dessa rvore igual a

    (A) 22.(B) 23.(C) 24.(D) 25.(E) 26.

    48. Isabela tem 270 reais, Cristina tem 450 reais e Miriam nadatem. Isabela e Cristina decidiram dar parte de seu dinheiro irm Miriam, de tal maneira que todas acabassem ficandocom a mesma quantia. A irm que mais contribuiu, em reais,doou uma quantia de

    (A) 190.(B) 200.(C) 210.(D) 220.(E) 230.

    49. Um pai tinha 40 anos quando seu filho nasceu. Se multipli-carmos as idades que possuem hoje, obtm-se um produtoque igual a trs vezes o quadrado da idade do filho. Hojea idade desse pai

    (A) 60 anos.(B) 58 anos.(C) 55 anos.(D) 52 anos.(E) 50 anos.

    50. Deseja-se cobrir o piso de uma cozinha com 6 m de compri-mento por 5 m de largura com um certo nmero de cermicasde 25 cm x 25 cm, vendidos em caixas de 20 unidades cadauma. Supondo que nenhuma cermica se quebrar duranteo servio, ser necessrio comprar um nmero de caixasigual a

    (A) 12.(B) 14.(C) 18.(D) 20.(E) 24.

  • 14EMBRAER/T2004/1

    PROPOSTA DE REDAO

    Observe a imagem a seguir.

    Na figura, so apresentadas duas mulheres, que tm diferentes condies de vida.

    INSTRUES:

    1. Voc dever elaborar um texto narrativo em 3. pessoa, em que a questo das diferenas sociais seja apresentada por meio daspersonagens.2. Pense nas seguintes questes: Como cada uma das mulheres vive? Como elas acabam se conhecendo? O que acontece com elas aps se conhecerem?3. Lembre-se de criar um fato interessante para o desenvolvimento da histria.4. Alm das duas mulheres, voc poder criar outras personagens para compor a sua narrativa.5. Aproveite sua narrao para mostrar os problemas decorrentes das diferenas sociais.6. No se esquea de dar um ttulo ao seu texto.

  • 15 EMBRAER/T2004/1

  • Colgio Engenheiro Juarez Wanderley

    Processo Seletivo

    19.10.2003

    A01 - Turma 2004

    Gabarito de Lngua Portuguesa e Matemtica - Verso 1

    1 - E 2 - A 3 - C 4 - D 5 - B 6 - D 7 - E 8 - A 9 - C 10 - B

    11 - A 12 - C 13 - D 14 - B 15 - E 16 - A 17 - E 18 - B 19 - C 20 - D

    21 - E 22 - A 23 - C 24 - B 25 - D 26 - C 27 - B 28 - A 29 - B 30 - D

    31 - B 32 - D 33 - E 34 - D 35 - D 36 - C 37 - A 38 - D 39 - C 40 - B

    41 - C 42 - C 43 - B 44 - E 45 - E 46 - A 47 - E 48 - C 49 - A 50 - E

    A01 - Turma 2004

    Gabarito de Matemtica e Lngua Portuguesa - Verso 2

    1 - C 2 - A 3 - D 4 - C 5 - B 6 - C 7 - C 8 - B 9 - E 10 - E

    11 - A 12 - E 13 - C 14 - A 15 - E 16 - C 17 - B 18 - A 19 - B 20 - D

    21 - B 22 - D 23 - E 24 - D 25 - D 26 - C 27 - D 28 - B 29 - E 30 - A

    31 - E 32 - B 33 - C 34 - D 35 - E 36 - A 37 - C 38 - B 39 - D 40 - E

    41 - A 42 - C 43 - D 44 - B 45 - D 46 - E 47 - A 48 - C 49 - B 50 - A