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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Anelise Schwambach, Camila Calvoso, Marco Túlio, Nágela Maluf, Victor Matheus.

Embriologia Do Sistema Cardiovascular

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Apresentação de Seminário - Medicina

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Page 1: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA

CARDIOVASCULARAnelise Schwambach, Camila Calvoso, Marco Túlio, Nágela

Maluf, Victor Matheus.

Page 2: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Sistema Cardiovascular

Início meados da 3ª semana;

Aporte sanguíneo por difusão se torna insuficiente;

O coração começa a bater entre 22º e 23º dia;

Sangue começa circular durante a 4ª semana;

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Desenvolvimento precoce do coração• Aparecimento de um par de cordões angioblásticos

no mesoderma cardiogênico

Page 4: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Desenvolvimento precoce do coração

Cordões angioblasticos se canalizam → tubos cardíacos se fundem → coração tubular

Page 5: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Três pares de veias escoam para o coração tubular:

Veias vitelínicas – sangue pouco oxigenado a partir do saco vitelínico.

Desenvolvimento precoce dos vasos

Page 6: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Veias umbilicais: sangue oxigenado a partir da placenta

Desenvolvimento precoce dos vasos

Page 7: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Veias cardinais comuns – principal sistema de drenagem; sangue pouco oxigenado a partir do corpo do embrião.

Desenvolvimento precoce dos vasos

Page 8: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦ Veias subcardinais

Desenvolvimento precoce dos vasos

Page 9: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Veias supra cardinais

Desenvolvimento precoce dos vasos

Page 10: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Desenvolvimento Veia Cava Inferior

4 segmentos principais

Page 11: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Anomalias das Veias Cavas

Ausência VCI Sangue venoso

MMII, abdome e pelve é levado ao coração pelo sistema ázigos

Page 12: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

VCS dupla Persistencia da veia

cardinal anterior esquerda.

VCS anormal (esquerda) se abre no atrio direito através do seio coronário.

Anastomose que forma veia braquiocefálica é pequena ou ausente.

Anomalias das Veias Cavas

Page 13: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

VCS esquerda Formada pela veia

cardinal superior esquerda e veia cardinal comum;

Veia cardinal anterior direita e veia cardinal comum direita se degeneram;

Desagua seio coronário

Anomalias das Veias Cavas

Page 14: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

VCI dupla

Abaixo dos rins; Não há o

desenvolvimento de uma anastomose das veias do tronco.

Anomalias das Veias Cavas

Page 15: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Aorta dorsal◦O caminho percorrido pelo sangue é: ◦ Seio venoso → tronco arterial → saco aórtico → arcos aórticos → aorta dorsal

Page 16: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Artérias segmentares São 30 ramos da aorta dorsal:

No pescoço formam artérias vertebrais; No torax: artérias intersegmentares; Maioria do abdome: artérias lombares; Demais: artérias ilíacas comuns; Sacro: artérias sacrais laterais; Extremidade caudal: artéria sacral mediana.

Page 17: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Septação do coração primitivo

A septação completa se forma da metade da quarta semana até o final da oitava semana;

Envolve duas massas de tecido em crescimento ativo que se aproximam uma da outra até se fundirem.

Ou crescimento ativo de uma única massa tecidual, que continua a expandir-se.

Essas massas auxiliam na formação dos septos e canais.

Page 18: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Forame Oval◦Fenda obliquamente alongada◦Permite que parte do sangue oxigenado proveniente

das trocas gasosas feitas na placenta atravesse o átrio direito e flua para o esquerdo.

◦Sangue com alta saturação de oxigênio misturado com pouco sangue com baixa saturação vindo das veias pulmonares.

◦Depois do nascimento começa a circulação pulmonar que aumanta a pressão no átrio esquerdo levando a obliteração do forame.

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Diferenciação Adicional dos Átrios

◦ Átrio direito Aumenta pela incorporação do seio venoso◦ Átrio esquerdoSe expande e incorpora a veia pulmonar e seus ramos, formando grande parte das paredes lisas.

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◦A incorporação das 4 veias pulmonares ocorre progressivamente.

Page 21: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Formação do septo no canal atrioventricular◦Ao final da quarta semana os coxins endocárdicos

atrioventriculares aparecem na borda superior e inferior do canal atrioventricular.

◦Canal dá acesso apenas ao ventrículo esquerdo primitivo◦No fim da quinta semana o rebordo bulboventricular se

torna menos proeminente = acesso também ao átrio direito.

◦Os coxins superior e inferior se fundem passando a dividir o canal nos orifícios atrioventriculares direito e esquerdo.

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Page 23: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Valvas Atrioventriculares (AV)

◦Coxins endocárdicos se fundem ◦Cada orifício atrioventricular é circundado por tecido

mesenquimal = valvas aderidas a parede ventricular.

◦As valvas são ligadas a espessas trabéculas ventriculares através de cordas tendíneas.

◦No canal atrioventricular esquerdo dois folhetos valvares (a valva bicúspede ou mitral) e do lado direito três folhetos, a tricúspede.

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Correlações Clínicas◦Malformações cardíacas e vasculares constituiem a

maioria dos defeitos congênitos humanos.◦ Os principais teratógenos são o vírus da rubéola e a

talidomia. ◦Doenças maternas como diabetes e hipertensão

também foram ligadas a defeitos cardíacos.

Page 26: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦Comunicação interatrial: óstio secundário. Pode ser causada por morte excessiva de células durante a reabsorção do septo primário ou pelo desenvolvimento anormal do secundário. A ausência completa do septo interatrial a mais grave nesse grupo e é chamada de coração trilocular biventricular. O fechamento prematuro do forame oval também é uma doença grave que leva a hipertrofia maciça do átrio e ventrículo direitos e a insuficiência cardíaca.

Correlações Clínicas

Page 27: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦Caracterizada pelo óstio secundário◦Pode ser causada por morte excessiva de células

durante a reabsorção do septo primário ou pelo desenvolvimento anormal do secundário.

◦A ausência completa do septo interatrial a mais grave nesse grupo e é chamada de coração trilocular biventricular.

Comunicação Interatrial

Page 28: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Comunicação Interatrial

Page 29: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Ausência Completa do Septo Interatrial

Page 30: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Forame Oval Patente

◦Em até 34% das pessoas o forame oval pode permanecer aberto na vida adulta

◦Na grande maioria das vezes não causa problemas clínicos

◦Porém, em alguns casos, pequenos coágulos podem atravessar e causar fenômenos embólicos perigosos como o AVC.

◦Por isso, a maioria das pessoas que sofrem um AVC devem ter o forame oval investigado.

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Formação do Septo no Tronco Arterioso

Dilatação Superior Direita do Troco

Dilatação Inferior Esquerda do Tronco

Septo Aorticopulmonar

Canal Aórtico Canal Pulmonar

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Page 36: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Formação do Septo no Cone Cardíaco

Dilatação Dorsal Direita do Cone

Dilatação Ventral Esquerda do Cone

Septo do Tronco

Parte Anterolateral(Saída do Ventrículo

Direito)

Parte Póstero-Medial(Saída do Ventrículo

Esquerdo)

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Page 39: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Formação dos Septos nos Ventrículos

Externo:Crescimento contínuo do

Miocárdio

Interno:Formação de divertículos e

trabéculas

ExpansãoVentrículosPrimitivos

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Page 41: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Paredes MediaisDos Ventrículos

Septo InterventricularMuscular

ForameInterventricula

r

Finalização doSepto do Cone

Crescimento do TecidoEndocárdico Inferior

Parte Membranosa do

Septo Interventricular

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Page 43: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦Pequenos tubérculos se apresentam sobre as dilatações do tronco principal -> Válvulas Semilunares

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Formação do Sistema de Condução do Coração

Parte Caudal do

Tubo Cardíaco

Marcapasso

Seio VenosoÁtrio Direito

Abertura da VeiaCava Superior Nó Sinoatrial

inicialmente Função Transposta

Incorporado aoTecido Próximo

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Comunicação Interventricular

• 12/10 000;• Parte membranosa e muscular do Septo;• Sangue levado pela artéria pulmonar de

1,2 a 1,7 vezes mais abundante que o levado pela aorta;

• Tratamento Cirúrgico;• Fatal.

Page 46: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Tetralogia de Fallot• Divisão desigual do cone;• 1) Estenose Infundibular Pulmonar;• 2) Grande defeito do septo

interventricular;• 3) Aorta Cavalgante;• 4) Hipertrofia da parede ventricular

direita;• Não é fatal;• 9,6/10 000

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Page 48: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Ectopia Cardíaca

• Não fechamento da parede ventral do corpo do embrião.

Page 49: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Desenvolvimento vascular: Sistema Arterial

◦ Saem do Saco Aórtico◦ Formam 5 pares de artérias◦ 5º arco não forma/regride◦ I, II, III, IV e VI

Arcos aórticos

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Arcos aórticos

Page 51: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦O saco aórtico dá origem a: artéria braquiocefálica e aos arco aórticos

Arcos aórticos

Page 52: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦ 1º arco aórtico: desaparece em torno de 27 dias e forma a artéria maxilar.

◦ 2º arco aórtico: desaparece em seguida, pelo dia 29. Forma artéria hióide e artéria estapédia.

◦ Artéria primitiva pulmonar já presente.◦No dia 29: O 3º, 4º e 6º arcos aórticos estão grandes◦O saco troncoaórtico dividiu-se, deixando o 6º arco aórtico

contínuo com o tronco pulmonar.

Arcos aórticos

Page 53: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Arcos aórticos

Page 54: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦O 3º arco forma: a artéria carótida comum e a artéria carótida interna.

◦O 4º arco: do lado esquerdo forma parte do arco da aorta e do lado direito forma o artéria subclávia direita.

Arcos aórticos

Page 55: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦O 6º arco: conhecido também por arco pulmonar, lança um ramo em sentido ao pulmão em desenvolvimento.

◦ Forma do lado direito a artéria pulmonar direita e do lado esquerdo permanece na vida intrauterina como duto arterioso.

Arcos aórticos

Page 56: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Outras mudanças◦ A artéria dorsal, denominada duto da carótida, é obliterada.◦ A artéria dorsal direita desaparece.◦ Alguns fatores empurram o coração para a cavidade torácica.

Page 57: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Outras mudanças◦ A artéria subclávia esquerda muda seu ponto de origem até

inserir-se junto à origem da artéria carótida comum esquerda.◦Os nervos faríngeos recorrentes se curva à direita em torno da

artéria subclávia direita e à esquerda não sobe, devido ao ligamento arterioso.

Page 58: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Artéria Vitelina e Umbilical◦ As artérias vitelinas fundem-se e formam as artérias do

mesentério dorsal do intestino.◦ As artérias umbilicais ganham ligação com a artéria ilíaca

comum e perdem a origem.

Page 59: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Sistema Arterial: Correlações Clínicas◦Ducto Arterioso Permeável (8/10.000);

◦ Coarctação da Aorta (3,2/10.000): pré-dutal e pós-dutal;

◦Origem Anormal da Artéria Subclávia Direita;

◦ Arco Aórtico Duplo/Direito/Interrompido;

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Desenvolvimento vascular: Sistema Venoso

Na quinta semana:

Veias umbilicais Veias cardinaisVeias vitelinas

Page 61: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Veias vitelinasLevam sangue do saco vitelino para o seio venoso;

Formam a maior parte do sistema porta hepático, VMS e parte da VCI.

Quarta semana Quinta semana

Segundo mês

Terceiro mês

Page 62: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Levam sangue oxigenado das vilosidades coriônicas para o embrião.

Formam a veia umbilical definitiva e o ducto venoso.

Veias umbilicais

Segundo mês Terceiro mês

Page 63: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Principal sistema de drenagem venosa;

Veias cardinais anteriores, posteriores, subcardinais e supracardinais.

Veias cardinais

Page 64: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Veias cardinais

Page 65: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Veias vitelinas

Sistema porta hepáticoAMS

Parte hepática da VCI

Veias umbilicais

Veia umbilicalDucto venoso (DV)

Veias cardinais

Veias cardinais comuns

Veias cardinais anteriores

Veias cardinais posteriores

Veia braquiocefálica esq.VCS

Raiz da veia ázigo

Veias ilíacas comuns

Veias subcardinais

Raiz da veia renal esq.

Veias suprarrenaisVeias gonadais

Parte da VCI

Veias supracardinais

Veias ázigo e hemiázigo

Parte inferior da VCI

Desenvolvimento do Sistema Venoso

Page 66: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Circulação fetal Pulmões não realizam trocas gasosas;Presença de vasos umbilicais, ducto venoso, forame oval e ducto arterioso.

Page 67: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Circulação fetal

Page 68: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Circulação fetal

Page 69: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦Ligamento arterioso;◦Ligamentos umbilicais mediais;◦Ligamento redondo do fígado;◦Ligamento venoso;◦Fossa oval.

Circulação neonatal

Page 70: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Circulação neonatal

Page 71: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦Mais comum no sexo feminino;◦Ducto arterioso permanece e sangue aórtico é desviado para o tronco pulmonar.◦Devido falha na indução do TGF-β

Ducto arterioso patente (DAP)

Page 72: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Desenvolvimento do Sistema Linfático

Sacos linfáticos primários◦2 jugulares◦2 ilíacos◦Retroperitoneal◦Cisterna do quilo

Page 73: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Formação do ducto torácico

Desenvolvimento do Sistema Linfático

Page 74: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Sacos Linfáticos

Células Mesenquimais

Linfonodos

Linfócitos: derivam de células-tronco primitivas presentes no mesênquima do saco vitelino. Só mais tarde: do fígado e do baço.

Células mesenquimais no mesentériodorsal do estômago Baço

Segundo par de bolsas faríngeas Tonsilas

Desenvolvimento do Sistema Linfático

Page 75: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

Anomalias do Sistema Linfático

Linfedema congênitoHigroma cístico

Page 76: Embriologia Do Sistema Cardiovascular

◦ Embriologia Médica. Langman, 9ª edição. Sadler, T. W. (páginas 147 à 180).

◦ Embriologia clínica. Keith L Moore, 9ª edição. (páginas 289 à 341).

Referências