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EMERGENCIA FUNERARIA - 800 217 217 PUBLICIDADE Quinta do Braamcamp já tem comprador e projecto de 40 milhões de euros Município do Barreiro anuncia vencedor do concurso público p18 e 19 Guedes, aos 82 minutos, foi autor do golo dos sadinos p20 Vitória conquista um ponto na Madeira no reatamento da Liga Dia do Ambiente Protagonistas olham para situação ecológica da região MONTIJO PCP apresenta plano de emergência para o SNS p7 REGIÃO Lojas do Cidadão de Setúbal e Pinhal Novo encerradas ainda até dia 15 p3 MONTIJO Jardim das Nascentes é "projecto único" p6 JOEL SANTOS Setubalense comanda Escola de Fuzileiros p3 O SEU DIÁRIO DA REGIÃO DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO SEXTA-FEIRA, 5 DE JUNHO DE 2020 PREÇO 0,60€ | N.º 410 | ANO III | 5.ª SÉRIE EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA Nuno Banza Presidente do ICNF Francisco Ferreira Presidente da Zero

EMERGENCIA FUNERARIA - 800 217 217 Quinta do Braamcamp já ... · Setúbal e Pinhal Novo encerradas ainda até dia 15 p3 MONTIJO Jardim das Nascentes é "projecto único" p6 JOEL

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EMERGENCIA FUNERARIA - 800 217 217

PUBLICIDADE

Quinta do Braamcamp já tem comprador e projecto de 40 milhões de eurosMunicípio do Barreiro anuncia vencedor do concurso público p18 e 19

Guedes, aos 82 minutos, foi autor do golo dos sadinos p20

Vitória conquista um ponto na Madeira no reatamento da Liga

Dia do AmbienteProtagonistas olham para situação ecológica da região

MONTIJOPCP apresenta plano de emergência para o SNSp7

REGIÃO Lojas do Cidadão de Setúbal e Pinhal Novo encerradas ainda até dia 15p3

MONTIJO Jardim das Nascentes é "projecto único"p6

JOEL SANTOS Setubalense comanda Escola de Fuzileirosp3

O SEU DIÁRIO DA REGIÃO

DIRECTOR FRANCISCO ALVES RITO

SEXTA-FEIRA, 5 DE JUNHO DE 2020PREÇO 0,60€ | N.º 410 | ANO III | 5.ª SÉRIE

EDIÇÃO FIM-DE-SEMANA

Nuno BanzaPresidente do ICNF

Francisco Ferreira

Presidente da Zero

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2 O SETUBALENSE 5 de Junho de 2020

Abertura

Tal como Almeida Garrett afirma nas suas “viagens”, também eu penso que visto de longe tudo nos “parece

melhor e menos feio”.Daí, a saudade que os emigrantes

têm da sua terra natal. E sempre que podem aqui regressam para as suas férias; e, após a sua passagem à re-forma, muitos para aqui mudam a sua residência.

Vêm pelo Natal, pela família, pelo S. Pedro, pelas suas festas e pela sua ligação afectiva à sua terra natal.

Com a distância temporal tam-bém. Quando pensamos na nossa terra, de quando da nossa infância, tudo nos parece melhor que no pre-sente.

A História de cada uma das nossas terras, para além de disciplina cien-tífica é igualmente instrumento de cidadania e laço afectivo entre quem aí trabalha ou reside, entre conter-râneos ou visitantes.

Na dimensão temporal, cons-troem-se as bases de uma cultura regional e local, elemento a elemen-to, num edifício sui generis, muito próprio, de cada comunidade.

O concelho do Montijo não foge à regra: na sua História se perscruta a razão de sua singularidade, da sua matriz, ou ex-libris. Daí, a importân-cia da História para a definição da sua especificidade cultural.

A realidade que hoje existe, no que respeita à nossa vivência social, é bem pior do que a imagem com que ficámos desses tempos mais antigos.

A crise epidémica, a somar à já pouca actividade social preexisten-te, tem dado um forte contributo negativo…

As notícias mais recentes e só para citar algumas, são testemunho disso mesmo: o cancelamento das festas tradicionais de S. Pedro, para este ano de 2020, decidida em reunião

De longe

OPINIÃO

Francisco Correia

de Câmara de 29 de Abril e o encer-ramento definitivo da emblemática e histórica “Pastelaria Mimosa”.

Bem diferentes dos tempos da nossa infância e juventude: das ter-túlias, das associações culturais e ou-tras colectividades, locais onde nos juntávamos e onde todos os projec-tos e desejos eram discutidos entre todos, e com cada um. A reunião de amigos fazia-se, aqui no Montijo, co-mo nas demais localidades do País, à volta dos cafés, das colectividades e das praças públicas.

A pastelaria Mimosa, onde a ci-dadania mais activa se reunia para o café e a conversa do dia, era um desses pontos, mas também as as-sociações culturais, recreativas, ou desportivas, segundo os interesses de cada um, onde se repartiam os cidadãos mais participativos, como na 1º de Dezembro e nos seus bailes, na 2 de Janeiro, nos comícios polí-ticos, em eleições esporádicas, no Musical, nos seus convívios mais in, ou, mesmo, no Ateneu, mais jovem e radical. De todos, ficam-nos gratas recordações e saudades, mais, ain-da, quando, hoje, constatamos que pouco ou nada resta destas antigas vivências.

Mesmo que hoje nos pareça e, na realidade, seja este presente bem pior, a História refaz a verdade: Montijo tem um passado glorioso e o futuro não tem que ser diferente, passado que seja este mesmo pre-sente.

A História também nos habilita a conhecer da forma mais aprofunda-da a realidade e das suas razões, e, assim, escolher melhor o futuro.

De longe, tudo nos parece melhor e menos feio, mas também, com es-sa visão, é mais fácil preparar esse mesmo futuro.

Historiador local

Problema no desconfinamento Começo por afirmar que compreen-do que é necessário retomar com as nossas vidas como fazíamos antes da Covid-19. Mas questiono-me diaria-mente até que ponto nos podemos exceder. Durante a quarentena apenas saí de casa as vezes estritamente necessá-rias. Cumpri com todas as indicações que me deram e recusei-me a fazer as ditas voltas higiénicas, por consi-derar que me colocavam a mim em risco e à minha família. Neste período de tempo não visitei familiares nem estive com amigos. Hoje considero que ainda não os devo visitar pelo respeito que lhes tenho. Como eu muitos são os portugueses que se demonstraram cuidadosos, mas fico revoltado que este esforço seja “jogado fora” mal surja um clima mais quente. Quem sou eu para dizer

Desafios do futuro do desporto estão hoje em debate no Fórum Municipal Luísa Todi, a partir das 21h00. Este é primeiro de dois encontros do Movimento Associativo de Setúbal, que contam com a presença da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira.Na próxima terça-feira, dia 9, o segundo encontro do Movimento Associativo de Setúbal é dedicado aos desafios da cultura e decorre no mesmo horário, também no Fórum Luísa Todi.

O REPARO

CARTAS DO LEITOR

Cultura e Desporto em debate no Fórum Luísa Todi

que não devemos ir a banhos? Nin-guém, mas deveríamos todos de ter consciência pois todos sabemos os riscos de estarmos expostos a gran-des grupos de pessoas. Também eu gostaria de poder passear de novo com liberdade, de visitar os meus fa-miliares e de conviver com os meus amigos, mas não o irei fazer pois sei que tenho de fazer parte da solução e não do problema. O que me revolta nesta situação é que alguém que não seja zeloso como eu poderá estar a transmitir Covid-19 a um familiar mais fragiliza-do, levando a que exista um círculo vicioso. Ao irem à praia ou andar no meio de uma grande multidão, chegando a casa dão um beijinho ao familiar, é quase como estar “a pedi-las”. Ao menos que a população tenha a decência de não dizer que não es-perava uma coisa dessas.Filipe Veríssimo, Setúbal

DR

ESCREVA-NOS. Envie-nos a sua carta ou comentário para [email protected], para a morada Travessa Gaspar Agostinho, n.º 1, 1.º - 2900-389 Setúbal, ou ligue-nos pelo telefone 265 094 354.Os textos não devem ultrapassar os 750 caracteres e o jornal reserva-se o direito de seleccionar ou cortar. Não devolvemos originais.

O setubalense, de 53 anos, capitão-de-mar-e- guerra Fuzileiro, é o novo comandante da Escola

de Fuzileiros, que funciona em Vale de Zebro, no Barreiro. Joel santos Formiga é licenciado em Ciências Militares Navais desde 1992.

A FIGURAJoel Santos Formiga

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5 de Junho de 2020 O SETUBALENSE 3

de casos encontrava-se nos 424 (+16), seguido do Seixal, com 416 (+11), do Barreiro, com 237 casos (+4) e da Moita, com 173 (+7). O concelho do Montijo registou 126 portadores da nova pandemia (+5), enquanto que Setúbal apresentava 110 (+3). Por último encontra-se

Sesimbra, com 40 casos, Palmela, com 38 (+1), Alcochete, com 23 casos, e Santiago do Cacém, com 18 doentes por Covid-19. Os concelhos com menos pessoas infectadas continuam a ser Grândola, com 11 casos, Alcácer do Sal, com 8 (+1), e Sines, com 3.

Covid-19 atinge 1 627 pessoas no distrito de Setúbal

De acordo com as últimas informações divulgadas pela Direcção-Geral da Saúde, o distrito de Setúbal registava ontem 1 627 casos confirmados de Covid-19 (+48). Os dados indicam que em Almada, o concelho com mais pessoas infectadas, o número

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Setubalense comanda a Escola de Fuzileiros

O capitão-de-mar-e-guerra Fuzileiro Joel Santos Formiga tomou posse como novo comandante da Escola de Fuzileiros, numa cerimónia que se realizou no Barreiro, em Vale de Zebro, e que foi presidida pelo vice--almirante Silvestre Correia, Coman-dante Naval.

A cerimónia ocorreu no dia do 59.º aniversário da Escola de Fuzileiros, numa cerimónia sem forças em para-da, como habitual, e mais reservada,

devido à pandemia Covid-19.A cerimónia realizou-se no Museu

do Fuzileiro, onde o capitão-de-mar--e-guerra Fuzileiro Martins de Brito passou o comando da Escola de Fu-zileiros ao capitão-de-mar-e-guerra Fuzileiro Joel Santos Formiga.

Integrado nas comemorações foi ainda inaugurado um novo espaço no Museu do Fuzileiro que homena-geia os militares Fuzileiros condeco-rados com a Ordem Militar de Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

O capitão-de-mar-e-guerra Fu-zileiro Joel Santos Formiga nasceu em 1967 e é natural de Setúbal. In-gressou em 1987 na Marinha, como cadete na Escola Naval, onde fre-quentou o Curso de Fuzileiros, tendo concluído a licenciatura em Ciências Militares Navais em 1992.

Joel Santos Formiga passou à liderança em dia de aniversário da Escola de Fuzileiros

Capitão-de-mar-e-guerra Fuzileiro Joel Santos Formiga

DR

As Lojas do Cidadão da Área Metro-politana de Lisboa, incluindo a de Setúbal, Pinhal Novo e Pinhal Novo Móvel, vão manter-se encerradas até 15 de Junho, dado o elevado número de pessoas infectadas pela Covid-19 na região, isto segundo declaração de rectificação publicada ontem em Diário da República.

O gabinete da ministra da Moder-nização do Estado e da Administra-ção Pública, Alexandra Leitão, tinha anunciado, na passada sexta-feira, que as Lojas do Cidadão reabriam pa-

PANDEMIA NA ÁREA METROPOLITANA

Lojas do Cidadão de Setúbal e Pinhal Novo vão continuar encerradas até 15 de Junho

ra atendimento presencial mediante marcação prévia, com excepção das localizadas na Área Metropolitana de Lisboa (AML), cuja decisão de aber-tura seria reavaliada em Conselho de Ministros desta quinta-feira.

No entanto, ontem mesmo, foi publicada em Diário da República uma declaração que rectifica a re-solução do Conselho de Ministros de 29 de Maio e altera a data até à

qual as Lojas do Cidadão da AML per-maneceriam encerradas; passando para 15 de Junho.

Na sexta-feira passada, o Gover-no adiou o levantamento de algumas restrições previstas na terceira fase de desconfinamento na Área Metro-politana de Lisboa, nomeadamente a abertura das Lojas de Cidadão, jus-tificando a medida com o facto de a evolução do número de casos se

distinguir "significativamente" das restantes regiões do país.

Agora, a par deste serviço em Se-túbal e Pinhal Novo, vão manter-se encerradas as lojas das Laranjeiras, Saldanha, Marvila, Cascais, Cacém, Odivelas e Mafra, sendo que os agen-damentos previstos para estes locais serão remarcados por iniciativa dos serviços.

“Na Área Metropolitana de Lisboa, as Lojas do Cidadão permanecem en-cerradas, sem prejuízo de poderem aceitar marcações para atendimento presencial a realizar após 15 de Junho de 2020, mantendo-se o atendimen-to presencial por marcação nas Lojas do Cidadão apenas nas localidades onde não existam balcões descon-centrados, bem como a prestação desses serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto com os cidadãos e as empresas”, é indicado em Diário da República.

A infecção por Covide-19 está a preocupar os territórios da região, o que obriga a manter medidas de excepção

As Lojas do Cidadão que abriram durante a terceira fase de desconfi-namento apenas o fizeram para aten-dimento por pré-agendamento e com regras para a lotação máxima – uma pessoa por cada 20 metros quadra-dos -, uso obrigatório de máscara e disponibilização de dispensadores de álcool gel para higienização das mãos.

Para evitar aglomerados nestas lojas, não é ainda possível retomar o atendimento espontâneo, pelo que as pessoas só se devem dirigir a estes espaços quando tiverem a con-firmação do agendamento por parte do serviço que pretendem, aconse-lhou o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Os agendamentos podem ser fei-tos através das linhas telefónicas dos respectivos serviços, dos centros de contacto do cidadão (300 003 990) e da empresa (300 003 980) ou ‘on-line’ no portal ePortugal. Lusa

Loja do Cidadão em Setúbal vai ficar encerrada mais uma semana

O SETUBALENSE

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4 O SETUBALENSE 5 de Junho de 2020

Setúbal

Humberto Lameiras

A autarquia aconselha ao uso de transportes públicos e alerta que as autoridades vão ser mais rígidas na multa

ÉPOCA BALNEAR

Arrábida Sem Carros começa a 13 de Junho e este ano com medidas mais apertadas

A estratégia de mobilidade Arrábi-da Sem Carros, em vigor entre 13 de Junho e 15 de Setembro, vai ser mais exigente nesta época balnear em Setúbal, devido à pandemia Co-vid-19, implicando assim regras mais apertadas para acesso, ocupação e utilização das praias.

São novas práticas e medidas que fazem parte do manual “Ir à praia em segurança”, da autarquia, com o objectivo de “manter a estratégia do controlo da crise sanitária e sal-vaguardar a saúde pública”, refere comunicado camarário. Toda esta informação é disponibilizada no site do município.

Quanto às autoridades respon-sáveis, vão ter “especial atenção ao estacionamento abusivo e desre-gulado fora das zonas de estaciona-mento ordenado, prevendo-se um incremento da acção policial para autuar e rebocar viaturas parqueadas irregularmente”.

Este ano “mantém a interdição total da circulação automóvel nos dois sentidos de trânsito na antiga EN 379-1, no troço compreendido entre os parques de estacionamen-to da Praia da Figueirinha e do Creiro, entre as 08h00 e as 20h00”.

Proibido ao trânsito automóvel, neste caso das 08h00 às 19h00, está também o troço ao Portinho da Arrábida, excepto para acesso embarcações e a estabelecimentos comerciais e de alojamento local.

Nestes troços, a circulação apenas é permitida a viaturas de emergência e socorro e de forças de segurança, transportes públicos regulares, co-lectivos e escolares em serviço, para tomada e largada de passageiros, veículos motorizados de duas rodas ou rodado duplo, táxis e viaturas

Mantém-se interdição entre os parques da Figueirinha e Creiro

ARQUIVO O SETUBALENSE

ao serviço das plataformas TVDE e veículos autorizados, caso de resi-dentes, concessionários e gestores dos estabelecimentos de actividades económicas.

Das restrições exceptuam-se ain-da as viaturas de cargas e descargas comprovadas com guia de transpor-te, entidades de gestão com compe-tências no território em veículos devi-damente identificadas, empresas de

animação turística e marítimo-turís-tica autorizadas, assim como modos de transporte suave, nomeadamente pedonal, ciclável e trotinetas.

Da restrição ao acesso ao Portinho da Arrábida, especificamente entre o cruzamento com a antiga EN 379-1 e a Casa do Gaiato, exceptuam-se igualmente os visitantes por pré--marcação ao Museu Oceanográfico Luís Saldanha.

Os moradores, comerciantes, concessionários e agentes econó-micos locais podem requerer à Câ-mara Municipal de Setúbal cartões de circulação autorizada, destina-dos a permitir o acesso aos troços de trânsito condicionado durante a época balnear, nomeadamen-te o troço Figueirinha-Creiro e os acessos ao Portinho da Arrábida e à Albarquel.

COMPRA

Aprovado concurso leasing para Clube de Oficiais

A Câmara de Setúbal aprovou naúltima reunião de eleitos, execu-tivos e não executivos, a abertura do concurso público para contra-tação de leasing imobiliário des-tinado à aquisição de um imóvel, ao Estado, localizado na Praça de Bocage, no centro histórico da cidade.

Trata-se do Clube de Oficiais e o preço base deste concurso públi-co é de 477 mil euros, valor a ser acrescido de encargos associados à aquisição.

Este é o valor máximo que o município se dispõe a pagar pela execução de todas as prestações que constituem o objecto do con-tracto, nos termos do n.º 1, do Arti-go 47.º, do Código dos Contractos Públicos.

As peças do concurso estão dis-poníveis para consulta das 09h30 às 12h00 e das 14h00 às 17h00 horas, na Secção de Compras da autarquia, nos Paços do Concelho, sendo disponibilizadas mais infor-mações pelo telefone 265 541 500 ou através do email [email protected]

As peças que constituem o pre-sente concurso são também inte-gralmente disponibilizadas, na pla-taforma electrónica utilizada pela Câmara Municipal de Setúbal, em https://www.saphety.com, de forma gratuita, de acordo com o n.º 1, do Ar-tigo 133.º, do Código dos Contractos Públicos.

A adjudicação é feita de acordo com o critério da proposta econo-micamente mais vantajosa tendo em conta, por ordem decrescente de importância, a taxa de juro e os custos de adjudicação.

As propostas devem ser entregues até às 23h59 do trigésimo dia a con-tar da data do envio do anúncio para publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

Humberto Lameiras

A Estratégia Municipal Mobilidade Segura e Sustentável para Todos nas Zonas Balneares de Setúbal em 2020, considera a melhoria da disponibilidade de transportes públicos a preços mais acessíveis e a utilização de estacionamentos de retaguarda.

Dá, assim, continuidade à aposta de deslocação de pessoas para as praias da Arrábida em transportes públicos colectivos, com ligações a partir de Setúbal e de Azeitão, com ajustes no serviço devido à pandemia, que incluem o reforço da oferta na maioria das carreiras que fazem a ligação à Figueirinha.

Estes ajustes consideram a capacidade de carga definida para cada praia, a lotação limitada a dois terços do máximo da capacidade dos autocarros, sendo obrigatório o uso de máscara de protecção pelos passageiros e a limpeza e higienização das carreiras.

Além disso, haverá um reforço de serviço de transporte público ao final da tarde, de forma a garantir, em segurança, o regresso das praias, já que é no final do dia que existem as maiores aglomerações de utentes.

SEGURANÇA Reforço de Transportes

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5 de Junho de 2020 O SETUBALENSE 5

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impedida na intersecção com a EN10-4, tendo sido assegurado apenas o acesso a viaturas de concessionários e a veículos de socorro ou em situações de emergência.Entretanto, as obras de requalificação do Forte

de Albarquel estiveram paradas durante o período de confinamento, sendo agora retomadas.A autarquia prevê que a inauguração desta requalificação aconteça no último trimestre deste ano.

Acesso junto ao Forte reabre este sábado

O acesso à Praia de Albarquel, em Setúbal, reabre este sábado. O troço esteve fechado durante o dia devido a operações de limpeza no Forte de Albarquel, e consequente movimento de terras.A circulação rodoviária esteve

As zonas balneares da Figueirinha e Albarquel vão ser alvo de um projec-to que visa melhorar as condições de oferta turística inclusiva. Designado por Praia para Todos, este novo pla-

Novo plano vem na sequência de investimentos na requalificação das praias da Arrábida

PRAIA PARA TODOS

Autarquia e Politécnico vão avançar com projectode inclusão na zona balnear da Figueirinha e Albarquel

no é dinamizado na sequência de um investimento qualificador daquelas praias, concretizado recentemente pela Câmara de Setúbal.

Desenvolvido em parceria pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) e a autarquia, a celebração do protocolo para aplicação des-te projecto foi aprovada na última reunião de Câmara. O objectivo é apoiar pessoas com mobilidade re-duzida e invisuais na utilização dos novos equipamentos nestas praias da Arrábida.

Destina-se, portanto, “à presta-ção de apoio especializado a estes utilizadores nas praias da Figueiri-

nha e de Albarquel, entre 13 de Ju-nho a 31 de Setembro, das 09h00 às 14h00”, um trabalho a ser feito por “alunos do IPS com formação ao nível da fisioterapia, da enferma-gem, da terapia da fala, do despor-to, da animação e da intervenção sociocultural”.

A deliberação destaca o facto do IPS já ter “experiência comprovada em dinamização de projectos seme-lhantes em outras praias da região” e de promover, anualmente, acções de “capacitação profissional a diver-sos jovens dessas áreas”.

As beneficiações já realizadas naquelas praias, incluindo novas

acessibilidades, zonas de estada e edifícios de apoio, resultam de candidaturas apresentadas pela Câmara Municipal de Setúbal a fi-nanciamento através do Programa Valorizar – Linha de Apoio ao Tu-rismo Acessível, dinamizado pelo Turismo de Portugal.

Foram obras de beneficiação que resultam da “prioridade” da autar-quia em dinamizar o turismo em Setúbal, pois além da vertente de sustentabilidade, “beneficia a po-pulação local” e activa “o potencial económico ao nível da captação de visitantes” na região, lê-se na deli-beração aprovada na quarta-feira.

Humberto Lameiras

DR

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6 O SETUBALENSE 5 de Junho de 2020

Montijo

Nuno Canta considera que este é “um projecto único”, quer em termos culturais quer ambientais, em toda a região de Lisboa” e, ao mesmo tempo, não esconde que a obra é um sonho antigo dos autarcas do PS. O Jardim das Nascentes, cuja construção encontra-se em fase de conclusão, e a Casa da Música, com a obra recentemente adjudicada à empresa Rockwork – Soluções Construtivas Unipessoal, envolveu o trabalho de “vários autarcas do PS”. E lembrou que até se chegar aqui houve “lutas jurídicas” travadas pelos eleitos socialistas, que “não cederam a pressões urbanísticas”.

“Este é assim um projecto de sonho dos autarcas do PS, que nós temos a honra e o orgulho de concretizar”, já havia afirmado o presidente da Câmara a O SETUBALENSE, adiantando então que o referido projecto

começou por constar, numa forma diferente, “no plano geral de urbanização do PS em 1978”.

Depois, foi “sofrendo naturalmente alterações” até se chegar aos dias de hoje.

O projecto é assim visto por Nuno Canta como “muito interessante” para a história do Montijo e “muito significativo para todos que sempre o defenderam”. O socialista não esquece que “houve muitos que quiseram loteamentos, escolas, para aquele local”, numa crítica implícita à oposição.

O socialista tem a expectativa de que a obra da Casa da Música possa arrancar “ainda durante este ano”. O início está dependente da recepção “do visto do Tribunal de Contas”, o que “demora sempre algum tempo”. Porém, o autarca acredita numa decisão rápida, porque o processo “está todo em ordem”.

Satisfação Sonho antigo dos autarcas do PS

“Projecto do Jardim das Nascentes e da Casa da Músicarepresenta conceito mais amplo de património que se pode ter”

A construção do Jardim das Nascen-tes e da Casa da Música Maestro Jorge Peixinho, que no total ascende a um investimento superior a 2,2 milhões de euros co-financiado em 50% por fundos comunitários, representa mais do que apenas a concretização de uma obra há muito sonhada ou uma das principais marcas do actual mandato da gestão camarária socialista de Nuno Canta. O chefe do executivo autárqui-co do Montijo afirma que o projecto “é o conceito mais amplo de património que se pode conseguir”.Na véspera do Dia do Ambiente, que se assinala a 5 de Junho, Nuno Canta explica a relevância do investimento em termos ambientais e salienta que a obra “adiciona património natural, edi-

Mário Rui Sobral

O presidente da Câmara explica a função ambiental do obra que considera “estratégico para a estrutura verde da cidade”

NUNO CANTA DESTACA OBRA

DR

ficado e património cultural imaterial, como é o caso da música”.

Para o presidente da Câmara , o Jardim das Nascentes constitui “um projecto estratégico para a estrutura verde principal da cidade”. Estrutura verde que, “desde o Moinho de Maré da Mundet e atravessando toda a zona baixa da cidade”, permitirá “preservar terrenos que funcionam como espon-ja para absorver as águas pluviais” e evitar cheias, destaca. A sua impor-tância, reforça Nuno Canta, é por isso “crucial”. “Preservamos no centro da própria cidade um elemento que ab-sorve as águas.”

Associada está também a ideia de “tornar todo aquele espaço num grande jardim, com vegetação e ar-bustos, como elemento estético além de ecológico”. Igualmente funcionará como “resposta às alterações climáti-cas, absorvendo dióxido de carbono e libertando oxigénio”. Ou seja, “mini-miza as emissões de gases com efeito de estufa e purifica o ar”.

“Desde os terrenos à vegetação autóctone, que ali vai ser plantada (conforme a original), teremos ali um património natural muito relevante para a cidade”, afirma.

O socialista destaca que, além disso,

Nuno Canta aponta à conclusão da obra que diz ser uma das mais relevantes para a defesa do Ambiente e da Cultura

a Câmara Municipal está “a desenhar ciclovias em torno do jardim”, o que possibilitará às pessoas “deslocações em bicicleta, ajudando à redução do tráfego automóvel” no local.

Casa da Música e... do cinemaO projecto municipal para a Quinta das Nascentes engloba ainda a constru-ção da Casa da Música Maestro Jorge Peixinho, cuja adjudicação por 980 mil e 545 euros foi aprovada na últi-ma reunião do executivo camarário, com votos a favor da maioria PS e as abstenções de CDU e PSD.

“Estamos a falar da remodelação de um edifício rural de uma das primeiras quintas que existiu no Montijo e que era denominada 'Quinta de São Pedro das Nascentes', como consta num do-cumento muito antigo. A sua origem remonta a pelo menos ao Século XIV”, revelou o autarca.

O edifício da Casa da Música “vai acolher no 1.° andar o Museu Jorge Peixinho”, sendo que o rés-do-chão albergará igualmente um espaço mu-seológico, mas como “parte exposi-tiva”. Haverá ainda na parte exterior “um grande auditório (tipo ‘black box’), com palco hidráulico”.

A casa rural, de resto, pertenceu “à Tobom” e foi onde viveu “durante mui-tos anos o doutor Branco, veterinário e pai do cineasta Paulo Branco”, que “tem cedido algumas informações so-bre aquele espaço onde cresceu”. Tal como já havia revelado anteriormente a O SETUBALENSE, Nuno Canta vol-tou a sublinhar que a Casa da Música irá também contemplar um espaço, no piso inferior, para destacar esta outra personalidade da cultura, neste caso do mundo da sétima arte. “Vai haver um espaço dedicado a Paulo Branco”, garantiu. A finalizar, o presidente da autarquia lamentou o sentido de voto (abstenção) da oposição na adjudica-ção da obra. “É incompreensível que a CDU e o PSD não tenham acompa-nhado a gestão numa obra tão rele-vante para a cultura montijense como é a Casa da Música e que, sobretudo, vem homenagear a grande figura do Maestro Jorge Peixinho que até foi presidente da Assembleia Municipal eleito pelo PCP”, concluiu.

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5 de Junho de 2020 O SETUBALENSE 7

negócios igual ou inferior a 150 mil euros, as isenções de taxas e tarifas a pessoas portadoras de deficiência com grau superior a 50 por cento e pessoas que recebam rendimento social de inserção, e a isenção de taxas e tarifas a associações, colectividades e

pessoas colectivas não lucrativas”. Além disso, isenta de taxas e tarifas “voluntários em projectos municipais” e permite a isenção de taxas “a investimentos estratégicos”. Com estas medidas o município admite deixar de encaixar dois milhões de euros.

Câmara lança projecto de isenção de taxas e tarifas

A Câmara Municipal do Montijo aprovou, no passado dia 27, o Projecto de Regulamento de Atribuição de Benefícios Fiscais, que vai estar agora em consulta pública. O documento engloba “o IMI familiar, a isenção de Derrama para empresas com volume de

BREVES

A Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro anunciou que reabriu ao público os parques infantis, no passado dia 1 de Junho, e que, de forma simbólica, “foi inaugurado o novo Parque Infantil das Janelas do Parque”. “Diariamente, a partir das 20h00, a Junta de Freguesia, através de empresa externa, está a desinfectar os parques infantis, pelo que não devem ser utilizados a partir desta hora”, alerta a autarquia. O novo parque infantil localiza-se junto à ciclovia na Avenida Fialho Gouveia.

A creche-infantário “O Saltitão”, no Bairro do Mouco, foi requalificado numa acção desenvolvida pela Câmara do Montijo. A inauguração simbólica decorreu no passado dia 28. Nuno Canta lembrou que “a obra resulta da política municipal de incentivo à Escola Pública e do compromisso assumido com a instituição, as crianças e os pais”. A empreitada custou 78.631 euros, tendo sido co-financiada ao abrigo do FEDER num montante de 31.760 euros.

LAZERParques infantis reabertos ao público

OBRAInfantário 'O Saltitão' foi requalificado

Mário Rui Sobral

Comunistas passaram pelas principais unidades hospitalares da Península de Setúbal para darem a conhecer várias medidas

VEREADORA ANA BALIZA INTEGROU COMITIVA

PCP apresenta plano de emergência para o SNSno Hospital do Montijo

O reforço das transferências do Orçamento do Estado e fim da apli-cação da Lei dos Compromissos na Saúde é uma das várias medidas que constam no Plano de Emergência para o SNS que o PCP apresentou, no passado dia 28, no Hospital do Montijo. A acção contou cpm a parti-cipação de Ana Baliza, vereadora da CDU na autarquia montijense.

O plano visa reforçar o Serviço Na-cional de Saúde (SNS), após “análise rigorosa do trabalho realizado nos últimos meses, das experiências recolhidas, das necessidades iden-tificadas e dos meios necessários

DR

para combater o surto epidémico e regularizar a actividade normal” do referido serviço, explica o PCP em nota de Imprensa.

O documento defende a “mobi-lização e modernização da capaci-dade de diagnóstico e terapêutica instalada através da internalização nos hospitais dos meios complemen-tares de diagnóstico e terapêutica”, bem como a recuperação ”até ao fim de 2020 de todos os actos que fica-ram suspensos ou foram adiados”. O reforço “dos recursos humanos do SNS”, a “formação de especia-lização para todos os médicos”, o aumento da “capacidade instalada de mais camas de agudos e cuidados intensivos”, além do alargamento do “número de camas de cuidados continuados e paliativos” são outros pontos que o PCP defende no plano.

Ao mesmo tempo, os comunistas pretendem ver garantidos “equipa-mentos de protecção individual pa-ra todos os profissionais de saúde, assim como testes serológicos”, o “aumento da dotação global para a saúde mental” e a adopção de “uma

IDOSOSAutarquia ‘chama’ voluntários para combater isolamento

Para combater o isolamento social dos seniores do concelho e, ao mes-mo tempo, promover o voluntariado, a Câmara Municipal do Montijo vai dar início ao projecto “Voluntários à Jane-la”. Assim sendo, está aberta aos mu-nícipes a possibilidade de participar neste plano, e ir ao encontro dos alu-nos dos Projectos de Envelhecimento Activo (PEA).

Segundo a autarquia, este projecto resulta da “necessidade que os alunos dos PEA têm demonstrado em con-versar, de se relacionar com outras pessoas e na realização de algumas tarefas, às quais deixaram de ter aces-so, desde que foram aconselhados pela Direcção-Geral da Saúde a ficar em casa o que, por sua vez, leva ao isolamento social”. No âmbito deste projecto, os alunos que possam man-ter algumas das suas actividades, vão receber, livros, jogos cognitivos, ferra-mentas digitais e outros materiais que se considerem pertinentes. Refere ain-da a autarquia que “será fomentada a comunicação e a convivência entre os técnicos dos PEA, voluntários e os alu-nos, sendo privilegiada a estimulação cognitiva e o sentido crítico”.

O projecto visa estabelecer con-versas com os alunos do PEA, “deve essencialmente abordar os temas da actualidade, como a pandemia, quarentena, Covid-19, entre outros, tendo o cuidado de lhes dar apenas as informações consideradas relevan-tes e essenciais nesta área”. Entre os objectivos está o de “dotar atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental”. Para segurança de todos se-rão cedidas máscaras aos técnicos da autarquia e aos voluntários que adiram ao projecto mantendo-se as regras de distanciamento social definidas pela Direcção-Geral da Saúde em relação aos alunos dos PEA.

Quem pretender ser voluntário des-te projecto, basta contactar a Divisão de Desenvolvimento Social e Promo-ção da Saúde do Montijo. H.L.

estratégia nacional de segurança e saúde no trabalho”.

A existência de “serviços de me-dicina do trabalho em todos os es-tabelecimentos de saúde”, a “con-cretização da criação do Laboratório Nacional do Medicamento”, a cons-tituição de “uma reserva estratégica de medicamentos e dispositivos” e a produção em Portugal de “equi-pamentos de protecção individual, materiais clínicos, equipamentos médicos, medicamentos e reagen-tes” são as outras medidas que o PCP defende.

Paralelamente, os comunistas reivindicam ainda “a necessária ur-gência da construção do Hospital no Concelho do Seixal e de um novo hospital para servir os concelhos de Montijo e Alcochete”.

A acção de apresentação do Pla-no de Emergência para o SNS, além de ter sido realizada no Hospital do Montijo, teve também lugar no Garcia de Orta, em Almada, no S. Bernardo, em Setúbal e na unida-de hospitalar N. Sra. do Rosário, no Barreiro.

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AlcocheteO Polo de Saúde de Samouco da UCSP de Alcochete retomou esta semana a sua actividade normal, “dada a diminuição do fluxo de utentes à área de atendimento dedicada à Covid-19”. Desta forma, “o horário passa a ser de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 13h00

e das 14h00 às 17h00”, afirma a autarquia de Alcochete em comunicado.Para o município esta área foi “determinante para a serenidade com que decorreu o processo de cuidados de saúde que foram necessários prestar aos utentes do Samouco”.

Polo de Saúde de Samouco retoma actividade normal

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Maria Carolina Coelho

Acesso aos espaços permitido com marcação prévia, com lotação máxima de quatro atletas

SEGURANÇA EM TEMPO DE PANDEMIA

Campos de ténis do Valbom reabremportas ao público com novas regras

Os campos de ténis do Valbom, em Alcochete, reabriram portas ao pú-blico no início desta semana, com novas regras de segurança, depois de encerram devido à propagação da Covid-19. O acesso aos espaços des-

REGRESSO EM 2021Festival Internacional de Papagaios adiado

Devido à propagação da Covid-19, a Associação Gil Teatro, em articulação com a Câmara Municipal de Alcoche-te, tomou a decisão de cancelar o Festival Internacional de Papagaios de Alcochete 2020, agendado para os dias 20 e 21 de Junho na praia dos Moinhos.

“Esta decisão teve em conta que é um festival que conta com uma gran-de logística no que diz respeito a des-locações, nomeadamente de equipas estrangeiras”, refere a autarquia em comunicado. “A Associação Gil Teatro deixa claro que a intenção é voltar em 2021, numa edição que será memo-rável”, lê-se na mesma nota.

Maria Carolina Coelho

INVESTIMENTO DE 150 MIL EUROS

Estrada Real recebe 1ª fase de requalificação a acontecer na via pública

A Câmara Municipal de Alcochete iniciou no decorrer desta semana “a 1ª fase da requalificação a acontecer no Caminho Municipal 1004, mais conhecido como Estrada Real”, inter-venção esta que se encontra inserida “na estratégia do município para a re-qualificação da rede viária existente no concelho”.

“Nesta 1ª fase a intervenção será realizada no troço existente entre a rotunda do Pinheiro da Cruz e a rotun-da do Entroncamento, numa extensão de 2 quilómetros, que, por registar um elevado tráfego rodoviário, tem um pavimento bastante irregular e mui-to degradado”, revela a autarquia em nota de imprensa, revelando que “a intervenção contempla a colocação de um novo tapete em betuminoso, numa área aproximada de 15 700 m2, a uniformização das faixas de rodagem e a regularização das bermas”.

“Com um prazo de execução de 60 dias”, a obra representa “um in-vestimento total de 149 485 euros” por parte do município. Por sua vez, a

autarquia pretende realizar outras in-tervenções na via pública e, como tal, vai “iniciar em breve a 2ª fase da repa-vimentação da Estrada Municipal 501, entre a freguesia de São Francisco e a entrada da Vila do Samouco. Além dis-so “estão neste momento a ser elabo-rados diversos projectos para dar con-tinuidade à requalificação das estradas do concelho, nomeadamente da rua do Aceiro no Passil, do Caminho Municipal 1123 no Rego da Amoreira, das ruas do Cercal e do Cercal de Baixo na Freguesia de São Francisco e da avenida D. Ma-nuel I”, empreitadas estas que devem “ter início no final deste ano”.

As intervenções inserem-se “no âmbito da estratégia implementada pelo município”, através da qual foi realizada “uma avaliação a todas as estradas do concelho, tendo sido de-finidas prioridades para as interven-ções a efectuar e que já ascendem a cerca de um milhão de euros”. “Tam-bém está em fase final de projecto as obras de instalação da rede de saneamento, remodelação da rede de águas e pavimentação da rua Vale Figueira, na freguesia de Alcochete”, lê-se na mesma nota.

portivos agora apenas é permitido através de “marcação prévia, entre segunda a sexta-feira, das 15h30 às 20h30, através do contacto telefónico 212 340 466 ou do email [email protected]” revela a Câmara Muni-cipal de Alcochete em comunicado.

Para garantir a segurança dos que pretendam frequentar o espaço, a au-tarquia delineou que apenas é permi-tida a realização de treinos “com máxi-mo de quatro atletas e um treinador, por campo de ténis, e de dois atletas, na parede de bate bolas”. Reforçou, ainda, através de comunicado, que é necessário “manter o distanciamento social entre atletas e treinadores”.

“A prática está interdita a pessoas com sintomas associados, expostas a contac-tos ou que pertençam a grupos de risco”, lê-se na mesma nota. Para além disto, os praticantes devem “chegar o mais pró-ximo da hora da actividade e sair assim que esta termite, e devem apresentar--se previamente equipados e munidos do seu próprio material de protecção individual”. O acesso aos balneários, às bancadas e às cadeiras existentes no local vão continuar a estar interditas, como medida de prevenção. O municí-pio aconselha, ainda, a que seja reduzida “a utilização de bolas e equipamentos ao mínimo, devendo ser desinfectados entre utilizações”.

Distanciamento obrigatório entre atletas e treinadores

DR

ALMADA265 520 716

SETÚBAL265 094 354

SEIXAL265 092 725

MONTIJO212 318 392

MOITA212 047 599BARREIRO

212 047 599PALMELA

212 384 894ALCOCHETE937 081 515

OUTROS CONCELHOS212 383 228

ANUNCIE NO SEU DIÁRIO

DA REGIÃO

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10 O SETUBALENSE 5 de Junho de 2020

Especial

“Os valores naturais da região de Setúbal continuam a revelar um bom estado de conservação”Em Dia do Mundial do Ambiente, o presidente do ICNF responde sobre as principais questões ambientais desta altura, no distrito de Setúbal

As maiores ameaças às zonas protegidas do distrito e o futuro do turismo de natureza em tempos da pandemia Covid-19, são alguns dos temas abordados pelo presidente do Conselho Directivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que neste Dia Mundial do Meio Ambiente deixa vários recados a todos os leitores de O SETUBALENSE.Quais as maiores ameaças, neste momento, às zonas protegidas da península de Setúbal, entre os rios Sado e Tejo?As pressões a que as áreas naturais estão sujeitas estão em linha com o contexto que se verifica a nível nacional, na dualidade entre um litoral fortemente urbanizado e albergando uma parte significativa da população, por contraponto ao interior desertificado e quase vazio de população. No caso concreto, os valores naturais em presença continuam a revelar um bom estado de conservação e as medidas de ordenamento tomadas ao longo dos anos, designadamente através dos planos de ordenamento das áreas protegidas têm conseguido conter os efeitos mais negativos e garantir que os espaços naturais mantêm o seu equilíbrio e o seu valor.

Este valor é também um activo estratégico da região, que encerra um potencial de aproveitamento, em termos dos serviços dos ecossistemas existentes que são disponibilizados à sociedade, que pode ser transformado em valor de várias formas, nas quais o turismo de natureza pode ter um papel de destaque.Como vê o futuro deste tipo de turismo no pós-pandemia?Nestes tempos marcados pelo desconfinamento e pela dificuldade em viajar para fora de Portugal, prevê-se que haja um aumento da procura do turismo da natureza em Portugal. O ICNF criou a marca Natural.PT “Património Vivo”, com vista a promover de forma integrada o território e os serviços existentes na Rede Nacional das Áreas Protegidas (RNAP) e sua envolvente. Adicionalmente, foi criada recentemente uma aplicação móvel – NaturalPTrails – os melhores percursos de Portugal Natural –, que pretende divulgar alguns dos mais importantes percursos pedestres, cicláveis, equestres e de automóvel na RNAP, assim como os melhores produtos e serviços dos aderentes à marca em todas as áreas. Esta aplicação permite uma visitação orientada das Áreas Protegidas, promovendo o que de mais belo a natureza oferece. A combinação

entre a visitação e a conservação dos valores naturais encontra aqui um instrumento privilegiado de utilização para todos. Estamos certos de que a experiência será sustentável e muito positiva.De que forma é assegurada a monitorização dos recursos naturais na região e que medidas promove anualmente o ICNF neste âmbito?O ICNF mantém uma presença activa no território, através das suas estruturas locais em vários pontos da região, onde desenvolvem actividade um conjunto de técnicas e vigilantes de natureza, para além de outros trabalhadores. Esta presença sente-se não apenas nas acções mais comuns de vigilância preventiva e fiscalização, mas também em matéria de regulação das actividades pela pronúncia do Instituto em processos de tomada de decisão e através do desenvolvimento de actividades de monitorização de espécies e habitats, com natural destaque para a comunidade de Golfinhos-roazes residentes no estuário do Sado, ou das espécies de aves que ocorrem nas extensas áreas da Reserva Natural do Estuário do Tejo, mantendo Estações de Esforço Constante em matéria de avifauna.O Instituto considera que os meios no distrito são suficientes

ENTREVISTA NUNO BANZA

para enfrentar incêndios durante este Verão?Não sendo o combate aos fogos rurais uma matéria da responsabilidade do ICNF, o conhecimento do trabalho de coordenação realizado pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) faz-nos acreditar que estão asseguradas todas as condições para fazer face a eventuais ocorrências que se verifiquem.Que trabalho está a ser realizado ao nível da formação e fiscalização?Sobre esta matéria importa dizer que, sob a coordenação nacional da GNR, as acções de vigilância na região serão asseguradas por equipas diversificadas, quer com a participação de Vigilantes da Natureza e membros do Corpo Nacional de Agentes Florestais do ICNF, quer por patrulhas da GNR e com o apoio complementar de equipas de militares, através de

um protocolo financiado pelo ICNF e que envolve na vigilância um conjunto de patrulhas do Exército e da Marinha.Que atenção é dada às matas das zonas costeiras?O Instituto mantém nos espaços sob a sua responsabilidade, o cumprimento dos planos de gestão aprovados para esses locais, garantindo a intervenção em matéria de prevenção estrutural e silvicultura preventiva. Não há risco zero, mas com o conjunto de medidas tomadas e com o esforço integrado de vigilância, e com o envolvimento e cuidado dos cidadãos, conseguiremos manter os nossos espaços florestais com as condições ideiais de conservação e sustentabilidade.O aeroporto do Montijo valerá os alegados riscos ambientais que os especialistas apontam?O Aeroporto do Montijo foi sujeito a um processo de avaliação conduzido segundo a legislação

Luís Geirinhas

O ICNF tem uma presença activa na região, através das suas estruturas locais Nuno Banza

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5 de Junho de 2020 O SETUBALENSE 11

Ministério do Ambiente e Acção Climática (MAAC), defende “um plano de recuperação económica que reconheça a política ambiental como uma política activa, capaz de defender os valores ambientais e ao mesmo tempo erigir um modelo económico sustentável, nele

incluindo formas de produzir, de consumir e de proteger recursos”. Numa resposta à Lusa, fonte do ministério disse que “este é o momento preparar em Portugal um choque de investimentos públicos sustentáveis que permitam dinamizar a economia de imediato”.

Governo mantém metas ambientais e combate às alterações climáticas

O Governo garante que a recuperação económica na sequência da crise provocada pela Covid-19 não coloca em causa as metas ambientais e que “a urgência no combate às alterações climáticas” se mantém. A propósito do Dia Mundial do Ambiente, o

ALMADA265 520 716

SETÚBAL265 094 354

SEIXAL265 092 725

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MOITA212 047 599BARREIRO

212 047 599PALMELA

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OUTROS CONCELHOS212 383 228

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DA REGIÃO

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As Casas e o Hotel da Barrosinha, em Alcácer do Sal, reabrem esta sexta--feira, já com o selo “Clean & Safe” e “totalmente preparados para receber com segurança e conforto os hóspe-des”, informou ontem a câmara.

“O Hotel e as Casas da Barrosinha adoptaram as recomendações da Direcção-Geral da Saúde e da Orga-nização Mundial de Saúde para mino-rar os riscos de exposição à covid-19”, salientou o município, frisando que o estabelecimento hoteleiro recebeu o selo “Clean & Safe” atribuído pelo Turismo de Portugal, em conjunto com outras entidades.

Além disso, a unidade adoptou outras medidas, como “dois dias de

Herdade da Barrosinha reabre portas a hóspedes em Dia Mundial do Ambiente

ALCÁCER DO SAL

interregno entre um ‘check-out’ e um novo ‘check-in’ para higienização dos espaços, instalação de pontos de de-sinfecção no hotel” e de “um kit com máscara cirúrgica, toalhete desin-fectante e luvas no quarto” para os

hóspedes”.A oferta turística da Herdade da

Barrosinha, que tem uma área de quase dois mil hectares, conta com um hotel de quatro estrelas e seis ‘villas’ T1 e T2.

em vigor, pelo que num estado de direito democrático, o que deve acontecer foi o que aconteceu. O que o ICNF pode assegurar, e que foi expresso no parecer emitido em sede de Avaliação de Impacte ambiental é que foram estabelecidas todas as condições para que deste projecto não decorram impactes negativos significativos que ponham em causa os valores naturais em presença. A abordagem do ICNF neste projecto foi, como é público, inovadora, introduzindo um mecanismo nunca antes utilizado em Portugal, que reforça a garantia de cumprimento das medidas a que o promotor está obrigado, reduzindo a margem de incumprimentos de forma a proteger os valores naturais sem onerar os contribuintes, com os custos daí decorrentes.Que medidas estão previstas para a pesca lúdica na península?A pesca lúdica tem vindo a manter o

O Aeroporto do Montijo foi sujeito a um processo de avaliação conduzido segundo a legislação em vigornúmero de praticantes ao longo dos anos na região, pela proximidade de dois rios importantes como o Tejo e o Sado, e é naturalmente um critério de promoção desta actividade. Aproxima os cidadãos dos espaços naturais e, se realizada no cumprimento das regras estabelecidas, tem um potencial de envolvimento ainda que indirecto, destas comunidades no desafio da preservação de espécies e habitats. Diversos pescadores lúdicos, reportam frequentemente descargas ilegais de esgotos e outros resíduos para o meio hídrico, o que ajuda as autoridades a intervir e solver diversos constrangimentos ambientais a que as nossas massas de água estão ainda sujeitas.Que mensagem quer deixar nas comemorações deste ano do Dia do Meio Ambiente?O desafio que está lançado aos cidadãos e às comunidades implica todos numa tarefa de olhar para os nossos valores naturais – espécies e habitats – e adaptar a vida do dia-a-dia no respeito por estes valores. Se há conclusão que se pode tirar destes tempos de incerteza em que vivemos, é o facto de a vida humana não poder desligar-se da qualidade do habitat que suporta a presença do homem na Terra, e só a conservação das espécies e dos habitats e a manutenção do equilíbrio ecológico conseguirá assegurar a continuidade desta existência. Na região esses valores assumem um papel essencial no equilíbrio ecológico e o contributo de todos no dia-a-dia é determinante para assegurar esta tarefa que partilhamos.

DR

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Especial

“Emissões de CO2 no distrito foram reduzidas em 1,1 milhões de toneladas”Hoje assinala-se o Dia do Ambiente. O presidente da Associação Zero faz um balanço aos impactes da pandemia

DR

Esta é uma boa ocasião para se repensar a expansão da Portela e a localização no Montijo. Se queremos reduzir a poluição, temos de retirar o aeroportode Lisboa

Mário Rui Sobral

O inimigo invisível que fez parar o mundo acabou por provocar, de forma indirecta, alguns efeitos positivos. Foi no sector ambiental que os ganhos foram sentidos. “Em Portugal Continetal quantificámos uma redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) em 1,4 milhões de toneladas”, revelou Francisco Ferreira, adiantando que o maior peso dessa redução se ficou a dever ao Distrito de Setúbal com a paragem da central a carvão de Sines.A pandemia teve efeitos devastadores nos mais diversos domínios. Porém, no sector ambiental foi um pouco diferente. O que ganhou o Ambiente com este flagelo?Ganhou em três áreas e perdeu noutra e vamos ver o que fica para o futuro. Ganhámos na redução de emissões de dióxido de carbono (CO2), que conduzem ao aquecimento global e às alterações climáticas. Reduzimos essas emissões na produção de electricidade, que quantificámos em 1,4 milhões de toneladas de CO2 em Portugal Continental nestes últimos três meses, comparativamente com 2019.E no Distrito de Setúbal?É difícil quantificar em termos de região. Mas, a central a carvão de Sines é a que tem maior peso neste particular e está parada há 129 dias. Só da produção de Sines, isto significa 1,1 milhões de toneladas de redução de emissões destes gases causadores de alterações climáticas.Dentro deste quadro de pandemia, consegue explicar as razões para esta redução?São razões estruturais e

alguns deles considerados estruturantes. Deitando um olhar sobre o aeroporto para o Montijo...… O problema é que o aeroporto no Montijo não foi suspenso em nada nem sofreu qualquer adiamento. O que não se percebe, porque em diversos locais da Europa este tipo de infra-estruturas está a ser adiado. Há companhias aéreas a ir à falência, há a limitação de pessoas que estão com medo de voltar a viajar e defendemos que esta é uma boa ocasião para se repensar a expansão da Portela e a localização no Montijo. Se queremos cumprir os valores do ruído e reduzir a poluição no centro de Lisboa, temos de retirar o aeroporto de Lisboa.As dragagens em Setúbal estão a correr melhor ou pior do que o que esperavam?Precisamos de ver os dados da monitorização para fazer uma avaliação. Todas as questões relacionadas com a movimentação de terras que começou e que vai continuar terão um impacte estendido ao longo de alguns anos.Que leitura lhe merece o terminal de contentores para o Barreiro, que foi abortado?Foram chumbadas as duas localizações e é preciso ver soluções integradas, olhando para Sines, para o Estuário do Tejo e para Setúbal, para se saber que soluções existem ou não. Temos tido Lisboa, Setúbal e Sines como três localizações concorrentes. Em vez de olharmos para o que deveria ser feito para reduzir o impacte ambiental e melhorar o serviço, temos assistido a cada administração portuária a pensar por si.Esteve hoje [quarta-feira passada] com o secretário de Estado da Energia. Trouxe alguma novidade?Anunciou que nos próximos anos vai deixar-se de utilizar botijas de gás. Disse que um dos objectivos é substituir o gás pela electricidade na casa das pessoas, no limite até 2030 mas o ideal admitiu que seria 2025.

conjunturais. Em termos estruturais resulta de já termos um peso maior das energias renováveis e, além disso, de as centrais térmicas terem de adquirir licenças, que são dispendiosas, para as emissões de CO2. Em termos conjunturais, resultantes da pandemia, houve uma grande redução do consumo de electricidade e como tal importámos esta a preços mais baratos em relação ao custo da produção de cá. Tudo somado e tivemos esta descida das emissões.A diminuição do trânsito automóvel, desde logo no centro das grandes cidades, bem como do tráfego aéreo também foram importantes...Claro. No trânsito automóvel, ao nível dos centros das cidades e olhando para os lados de Lisboa, porque Setúbal se calhar não foi muito diferente, tivemos uma quebra de tráfego na ordem dos 70%. Podemos dizer que as concentrações de poluentes no ar passaram para menos de metade da média de 2019 e tudo indica que o trânsito também deve ter

ENTREVISTA FRANCISCO FERREIRA

diminuído nessa escala, face à relação directa existente.E quanto ao tráfego aéreo?Teve uma quebra de 95% bem como as emissões de poluentes a ele asssociadas. Quer em relação ao tráfego aéreo quer ao trânsito rodoviário, isto significa uma redução enorme em termos de ruído, também para menos de metade. Em muitos sítios onde nunca conseguimos cumprir os valores limite da legislação do ruído, conseguiu-se agora cumprir. Quanto a perdas? Quais os maiores efeitos da pandemia no Ambiente?Houve efeitos negativos e já estão a chegar aos oceanos. Houve uma grande produção de materiais descartáveis e as pessoas nem sempre colocaram esses materiais nos contentores do lixo. Estamos a falar de máscaras e luvas, por exemplo. Aí houve um prejuízo significativo.Outros efeitos registaram-se com o adiamento ou a suspensão de vários projectos,

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CARNEIRO 21.03 a 20.04No plano amoroso – não rejeite a possibilidade de se envolver um novo relacionamento. Poderá ser surpreendido, muito favoravelmente, com as atitudes e gestos de alguém que entrou há pouco na sua vida. No plano profissional – poderá entrar numa nova fase profissional, comece a pensar em novos projetos ou novas aplicações financeiras. Carta da semana – O SOL – semana muito luminosa e feliz para Peixes. Vai sentir-se com muita vontade de viver a vida e demonstrar a força das suas emoções e sentimentos. TOURO 21.04 a 21.05No plano amoroso, sente-se muito apaixonado e tem receio de mostrar os seus sentimen-tos. No plano profissional, terá algumas propostas, mas não se iluda com as mais vantajosas. Carta da Semana – A Lua, esta carta mostra que você estará sensível e um pouco frágil, mas ao mesmo tempo estará com um grande poder de análise. GÉMEOS 22.05 a 21.06No plano amoroso – poderá travar novos conhecimentos, embora deva amadurecer bem as ideias antes de lançar num novo romance. Poderá ter de enfrentar oposições familiares para poder levar em frente uma relação. No plano profissional – deve manter a calma em todas as circunstâncias, até porque esta semana tudo está ao seu alcance. Carta da semana – O CARRO – a conjuntura anuncia progressos.CARANGUEJO 22.06 a 22.07No plano amoroso – possibilidade de os seus sentimentos serem completamente re-novados. Numa situação inesperada ou mesmo sem estar disponível pode sentir novas emoções. No plano profissional – se estiver envolvido em atos de representação ou de cariz público, sair-se-á muito bem. Carta da semana – O AMOROSO – esta carta define uma semana intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão.LEÃO 23.07 a 23.08No plano amoroso – não aceite opiniões ou que se metam demasiado na sua vida, o seu coração é o seu melhor amigo e só poderá arrepender-se do que não fizer. No plano profis-sional – todos os negócios ou investimentos em que se envolver, desde que estruturados e calculados darão bons resultados. Carta da semana – O IMPERADOR – está muito lúcido, objetivo e eficaz marcando pontos em todas as situações que se envolver. VIRGEM 24.08 a 23.09No plano amoroso – não permita que o orgulho atrapalhe ou ponha em causa em rela-ção. No plano profissional – alguns colaboradores podem interferir ou pôr em causa as suas opiniões, mas é aconselhável que não baixe os braços e faça persistir as suas ideias. Carta da semana – A FORÇA – fomenta novas ideias confere rapidez de raciocínio e força de vontade não permitindo que se instalem na sua vida indecisões ou qualquer tipo de medo.BALANÇA 24.09 a 23.10No plano amoroso – é uma semana adequada a que faça alterações na sua forma de vida; pode iniciar uma fase mais límpida e intensa. No plano profissional – algumas situações podem assumir contornos que não esperava e perante os quais terá de tomar uma posição. Carta da semana – A MORTE – é uma carta forte que permite conduzir a sua vida de forma objetiva e eficaz. Fim de uma etapa e inicio de uma nova etapa próspera.ESCORPIÃO 24.10 a 22.11No plano amoroso – não entregue o seu amora quem não o merece, corre o risco de dece-ções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana. No plano profissional – dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode esconder problemas, procure novos apoios. Carta da semana – A LUA – a conjuntura leva-o para o mundo dos sonhos em que é difícil ser racional, tente manter-se lúcido para não ser enganado. SAGITÁRIO 23.11 a 20.12No plano amoroso, relações são correspondidas e regidas por si e pelos seus interesses. Controle o seu feitio pois numa relação toma decisões a dois. No plano profissional, mostre-se mais activo e mais empenhado com trabalhos que lhe são solicitados. Carta da Semana – O Mundo, esta carta mostra que as conquistas e os seus êxitos estão ao seu alcance, basta que consiga reunir todas as suas potencialidades para atingir os seus fins.CAPRICÓRNIO 21.12 a 20.01No plano amoroso – escute o que lhe dita o coração sempre que tomar uma decisão ou fizer uma escolha sentimental; todos os gestos deverão ser fruto de reflexão solitária e amadurecida. No plano profissional – está perfeitamente apto a atuar em proveito próprio e fazer bom uso das suas habilitações e conhecimentos. Carta da semana – A PAPISA – a semana promete ser muito importante.AQUÁRIO 21.01 a 19.02No plano amoroso, poderá estar a passar uma fase conflituosa, que se deve á indefinição de sentimentos, clarifique-os. No plano profissional, os trabalhos que tem em curso irão sofrer alguns atrasos, devido á falta de recursos. Carta da Semana – O Eremita, esta carta mostra que deve agir com rigor e cuidado em todas as situações.PEIXES 20.02 a 20.03No plano amoroso – momento propicio á evolução sentimental; conseguirá compreender alguns gestos e lidar melhor com os afetos. No plano profissional – vida financeira sujeita a flutuações que merecerão medidas adequadas em cima dos acontecimentos. Carta da semana – O JULGAMENTO – traz uma semana marcante pródiga em acontecimentos importantes que lhe possibilitarão análises e iniciativas fundamentadas.

O SEGREDO DAS CARTAS

TARÓLOGO e ASTRÓLOGO FRANCISCO GUERREIROResolva todos os seus problemas sentimentais, profissionais, financeiros e de saúde, marcando uma consulta pelo número 96 377 05 04. Após a 1.ª consulta efectua tratamentos espiri-tuais. Consultório: Rua Serpa Pinto n.º 127 - 3.º Esq. - MontijoE-mail:[email protected]

AMBIENTE

Câmara da Moita planta novas árvores na Baixa da Banheira

O Parque da Zona Ribeirinha, na Baixa da Banheira, está a receber a planta-ção de novos alinhamentos de árvo-res que vão substituir as palmeiras que se encontravam afectadas por doenças, nomeadamente pela praga do escaravelho.

A operação, executada pela Câ-mara Municipal da Moita, tem vindo a decorrer esta semana, em que se assinala, hoje, o Dia Mundial do Am-biente, e irá prolongar-se durante este mês.

Está prevista a plantação de 50 exemplares da Árvore-do-Âmbar, uma espécie apreciada devido à sua

folhagem, que adquire várias tonali-dades ao longo do ano, desde verde claro, amarelo, laranja, vermelho, por vezes em simultâneo.

Realça a autarquia que a plantação

Vão ser plantadas 50 árvores

DR

Especializada em serviços e obras de jardinagem, a Purgest assegura ca-pacidade técnica e resposta rápida, eficaz e económica nas várias solici-tações colocadas pelo mercado.

O foco diário está numa perma-nente evolução e melhoria contínua dos processos, disponibilizando aos clientes um conjunto de serviços de elevada qualidade, com o recurso aos mais avançados equipamentos e técnicas inovadoras, potenciando soluções económicas ainda mais competitivas.

Desde 2008 a empresa tem vindo “a crescer, solidificando mais a sua ac-tuação na manutenção dos espaços verdes”, destaca António Carreira, engenheiro florestal da Purgest. Em termos futuros acredita que “há es-paço para crescer muito mais pois o mercado assim o vai exigir no futuro”. Na hora do cliente decidir, frisa que “o empenho e profissionalismo das nossas equipas de trabalho faz toda

a diferença”.A empresa tem como principal

objectivo fornecer um serviço de qualidade superior, com especial atenção ao cumprimento dos prazos estipulados, bem como às normas de qualidade, ambiente e segurança. A empresa montijense, apresenta um vasto curriculum em serviços e obras na área da jardinagem por todo o país desempenhando um papel prepon-derante na execução e manutenção de espaços verdes, sistemas de rega e piscinas, procurando uma constante inovação e excelência dos serviços prestados.

A Purgest tem seis áreas de actua-ção, com destaque para os espaços verdes onde, para além da concep-ção, construção e conservação de zo-nas verdes públicas e privadas, exe-cuta também trabalhos de integração paisagística em vias de comunicação e outras obras públicas.

No controlo de vegetação a Pur-

gest especializou-se e certificou-se de forma integrada na actividade de controlo integral da vegetação na sua vertente mecânica e química, conquistando por direito um esta-tuto de referência junto dos seus clientes. Todos os equipamentos e produtos utilizados são homolo-gados e específicos para as activi-dades às quais se destinam, cum-prindo todos as normas técnicas e de segurança.

A empresa tem técnicos com for-mação e autorizada para o exercício da actividade de prestação de servi-ços de aplicação terrestre de produ-tos fitofarmacêuticos.

Área importante para a Purgest é a arborização urbana, em realiza trabalhos desde a concepção até á implantação e manutenção através da disponibilização de técnicos e agentes ambientais capacitados para a plantação, poda de árvores e supressão.

Equipamentos e técnicas inovadoras ao serviço da boa jardinagem

As palmeiras doentes do parque estão a ser substituídas por Árvores-do-Âmbar

PUBLIREPORTAGEM PURGEST SERVIÇOS AMBIENTAIS

de árvores “é um importante contri-buto para o combate às alterações climáticas”, sendo que estas “absor-vem o dióxido de carbono, um dos gases que provoca o efeito de estu-fa, reduzindo a sua concentração na atmosfera”.

Por outro lado, a plantação de árvores tem também efeito be-néfico, “no âmbito das alterações climáticas, atenuando os efeitos nefastos das chamadas ondas de calor que, nos últimos anos, têm vindo a surgir com maior frequên-cia, afectando sobretudo a popula-ção mais vulnerável, como é o caso dos idosos.

As árvores agora plantadas podem alcançar uma altura de 20 metros, em condições favoráveis de desen-volvimento. Para além da sombra que proporcionam, cada exemplar liberta, diariamente, cerca de 1,7 me-tros cúbicos de oxigénio puro para a atmosfera.

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5 de Junho de 2020 O SETUBALENSE 17

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Em 9 de Novembro de 2008, em Massamá, Luís Amaro (1923-2018) escreveu qua-tro dedicatórias em outros

tantos livros que Sebastião da Gama lhe tinha dedicado - “Serra-Mãe”, “Cabo da Boa Esperança”, “A Região dos Três Castelos” e “Campo Aberto”. As mensagens apresentam idêntico teor, com algumas variações, aqui se transcrevendo a que foi exarada no primeiro dos livros: “À Biblioteca do Museu Sebastião da Gama, em Vila Nogueira de Azeitão, terra natal do Poeta e onde este livro - peça biblio-gráfica única, porque com dedicatória do querido e inesquecível autor! - fi-cará mais resguardado, como relíquia que é, oferece comovidamente o Luís Amaro - Homenagem também a Joa-na Luísa da Gama, Companheira do Sebastião”.

O Museu Sebastião da Gama ficava, assim, com a posse de quatro obras autenticadas com as assinaturas de Sebastião da Gama e de Luís Amaro, dois pólos de uma relação intensa construída sobre a poesia e a ami-zade, que tivera início em 1945, era Luís Amaro funcionário da Livraria Portugal, em Lisboa.

Ao longo da sua vida, o aljustrelen-se Luís Amaro foi autor de apenas um livro de poemas, cuja primeira edição saiu em 1949, “Dádiva”, que reapare-ceria em reedições de 1975, 2006 e 2011, assumindo um título diferente, “Diário Íntimo”, a que, em 1975 e em

Luís Amaro - Testemunhos para a amizade

500 PALAVRAS

João Reis Ribeiro

2011, foi acrescido o subtítulo “Dá-diva e Outros Poemas”. Uma inter-pretação rápida dos títulos permite dizer muito daquilo que Luís Amaro foi como pessoa - muito reservado, mas sempre disponível para oferecer o seu contributo aos outros.

A propósito dos seus 80 anos, um grupo de amigos preparou-lhe uma surpresa - a edição de “Para lá da névoa - Homenagem a Luís Amaro” (Edições Caixotim, 2005), em que testemunharam 16 autores, rol que integrou dois setubalenses, António Osório e Daniel Pires. Em 2020, novo projecto nos vem lembrar o poeta e bibliófilo alentejano através da obra “Evocar Luís Amaro” (Cosmorama Edições), coordenada por António Cândido Franco, António José Quei-roz, Francisca Bicho e Paulo Samuel e

reunindo depoimentos de 19 amigos, incluindo Daniel Pires. A linha que perpassa por todos os testemunhos é a da generosidade do homenageado, autodidacta que sempre abriu portas a quem o procurava, epistológrafo genial, já que a maioria das informa-ções que partilhava seguia através de cartas cheias de anotações, aponta-mentos, referências. No retrato que a sobrinha Maria Dulce P. Amaro lhe traça, é dito: “O seu percurso não teve nada de fortuito, nem de milagroso. Era um perfeccionista, trabalhou ar-duamente para atingir a excelência, colocando em segundo plano a sua vida pessoal, que de um modo ‘enver-gonhado’ frequentemente escondia.”

Por finais de 1990, numa desloca-ção a Monsaraz com alunos, vi um grupo de três pessoas, parecendo-me

ser uma delas o Luís Amaro. Nunca lhe tinha falado, mas conhecia-o de uma fotografia publicada algures e sa-bia de muita da sua acção em prol da

literatura portuguesa. Fui ter com ele, apresentei-me e saudei-o. “Mas como reconheceu que sou o Luís Amaro se nem apareço por aí nos meios?” Lá lhe contei a minha história e os meus afectos literários, por onde passavam alguns amigos dele. Ficámos amigos. As cartas que dele conservo são lições sobre livros, achegas para investiga-ções que me têm envolvido, provas de amizade inexcedível, em duas de-las evocando esse encontro alenteja-no. Subscrevo aquilo que Daniel Pires regista no testemunho deste livro de 2020, chamando a generosidade e a disponibilidade de Luís Amaro para traços maiores. Foi também isso que senti, essa permanente dádiva de que fui um dos privilegiados.

Professor

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18 O SETUBALENSE 5 de Junho de 2020

Região

O projecto da empresa Saint-Germain - Empreendimentos Imobiliários S.A., sedeada em Leiria, conquistou pa-recer favorável do júri do concurso público de alienação dos terrenos da Quinta do Braamcamp. Um projecto considerado “forte a nível ambien-tal”, submetido com uma licitação de 5 milhões e 10 euros, apenas 10 euros acima do mínimo exigido pelo município.

A disputa pelo investimento esta-va a ser travada com a Santiago Ca-latrava LLC, mas esta proposta não cumpriu com o caderno de encargos elaborado pelo município, que tinha várias exigências a nível ambiental e do usufruto de espaços verdes pela população em geral.

Esta quarta-feira, durante a reunião do executivo da Câmara do Barreiro, Rui Braga, vereador do Planeamen-to e da Gestão Territorial, que tem acompanhado o projecto desde 2019, mostrou-se “entusiasmado” com a decisão, confirmado que 82% daquele território “vai voltar para o domínio da autarquia”. Um requisito “que estava no caderno de encargos, ficando o concorrente apenas com a área dos lotes que vai construir”, sublinhou o vereador.

A caldeira, onde a Câmara tinha pla-

nos de requalificação para dinamizar a prática de desportos náuticos e uma zona balnear, fica abrangida na área de terrenos que volta para a posse da Câmara, “bem como a zona de sapal”, explica Rui Braga.

Em declarações a O SETUBALEN-SE, o vereador afirma que “é uma grande vitória ficar com um projecto que devolve ao município uma área, até, acima do esperado”, para além de um conjunto de contrapartidas ambientais que “vão ser fielmente respeitadas, permitindo a requalifi-cação de um espaço único na região, que conjuga espaços verdes e cons-trução”.

A construção dos 185 fogos é preci-samente uma das boas perspectivas sobre o projecto da Saint-Germain, “uma vez que não estamos a falar de construção de maciços em altura, mas de prédios com uma arquitectura sustentável, que garante a integração no ambiente envolvente”, desenha-do com uma dispersão horizontal, “o que salvaguarda o postal privilegiado sobre Lisboa”.

Quanto a mais pormenores sobre o projeto, Rui Braga acrescenta que “o investimento estimado está perto dos 40 milhões de euros, com a cons-trução de 185 fogos” e que a unidade hoteleira prevista para o local terá a capacidade de 178 camas.

Na quinta que ocupa 21 hectares à beira-Tejo, também o Moinho de

Maré da Braamcamp “vai ser requa-lificado e colocado ao dispor da po-pulação”, assinala Rui Braga.

“Processo judicial ainda pode dar a volta a muita coisa” A par destes desenvolvimentos em relação ao projecto que poderá vir a ser desenvolvido na Quinta do Braa-mcamp, decorre no Tribunal Admi-nistrativo e Fiscal de Almada (TAF) a apreciação de uma providência cautelar, interposta pela “Platafor-ma Cidadã Braamcamp é de Todos”. Assim como uma reclamação sobre a acta da resolução fundamentada que a Câmara apresentou ao TAF, de modo a ter luz verde para abrir as propostas apresentadas concurso, no dia 17 de Abril.

Rui Braga afirma que a CMB já res-pondeu à providência cautelar e que “aguarda serenamente pelo desfecho do processo judicial”.

Mas, em representação deste mo-vimento cívico, Augusto Sousa refere que a acta “já passou por três altera-ções e as mesmas não foram a apre-ciação em reunião pública”, alega.

O activista acredita que “o pro-cesso judicial ainda pode dar a volta a muita coisa” e por isso é claro ao defender que a Câmara deve “usar os termos correctos”.

O representante da plataforma afirma que “Saint-Germain ainda não venceu o concurso. O que acontece é Quinta do Braamcamp será aberta ao usufruto público

Projecto da Saint-Germain para a Braamcamp conquista luz verde do júriJúri escolheu projecto que devolve 82% da Braamcamp ao município. Proposta para a compra da quinta é de 5 milhões e 10 euros

ZONA RIBEIRINHA DO BARREIRO

Luís Geirinhas Ana Martins Ventura

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5 de Junho de 2020 O SETUBALENSE 19

Galé-Fontainhas, Melides, Pego, Tróia – Bico das Lulas, Tróia-Galé e Tróia-Mar. Distinções que fazem de Grândola o concelho do Alentejo com maior número de praias com Qualidade de Ouro, devido à qualidade das águas.

Já a Bandeira Azul é atribuída a praias e portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, segurança, conforto dos utentes, informação e sensibilização. Um galardão que a marina de Troia volta a hastear este Verão.

Grândola é o município alentejano com mais praias de ouro

As dez praias do concelho de Grândola voltaram a ser classificadas pela Quercus com Qualidade de Ouro e a ser distinguidas com a Bandeira Azul.Os dois galardões foram atribuídos às praias Aberta Nova, Atlântica, Carvalhal, Comporta,

A pandemia provocada pelo Coronavírus veio relançar o debate sobre a impor-tância da erradicação das

carências habitacionais no nosso país. A concentração de novos focos de contágio em bairros de-gradados é apenas um exemplo da vulnerabilidade desta população, que começa na precariedade do emprego e acaba na precariedade da habitação. Para as famílias que vivem em barracas ou casas sobre-lotadas, sem possibilidade de dis-tanciamento social nem condições de higiene, “ficar em casa” tem outro significado.Um dos bairros degradados recen-temente identificado pelo aumen-to do número de casos foi “Vale de Chícharos”, também chamado de Bairro da Jamaica, no Seixal. Por coincidência, este bairro foi também declarado pelo governo e pela autarquia como prioridade número um para realojamento devido às condições subumanas em que se encontram os seus moradores há mais de trinta anos, incluindo risco de vida.A verdade é que o protocolo entre a autarquia do Seixal e o Governo que foi assinado em 2017 para o realojamento de 234 famílias não vai estar cumprido até ao final de 2021. Aliás, a segunda fase do realoja-mento foi dada como atrasada logo no início do ano. A especulação imobiliária foi apon-tada como o obstáculo que nem autarquia nem governo tiveram determinação para ultrapassar, suspendendo a vida e as expectati-vas destas famílias. E assim chegamos ao final de maio de 2020, no meio de uma pande-mia e com um foco de contágio no Bairro da Jamaica.As autoridades de saúde devem fazer o que for necessário para proteger as pessoas e conter o

Doença nova, problemas antigos

OPINIÃO

Joana Mortágua

vírus, incluindo a desinfecção, testagem e até encerramento tem-porário dos estabelecimentos. Mas seria hipócrita qualquer sugestão de confinamento de um bairro cujo problema já é ser um “gueto”. A intervenção musculada das forças de segurança no bairro a pretexto de uma intervenção de saúde pública também não resolve nada, só agrava o estigma, o pre-conceito racial e a discriminação.O que é preciso é coragem para exigir à autarquia e ao governo medidas definitivas para o rea-lojamento. Independentemente da sua origem, o vírus instalou-se num bairro que já nem devia exis-tir, e essa culpa não pode morrer solteira. Infelizmente, há muitas “jamaicas” na àrea metropolitana de Lisboa e no distrito de Setúbal, sobretudo em Almada e no Seixal. As carências habitacionais, tão marcadas na margem sul, são um problema de Direitos Humanos e de saúde pública. As autarquias e o Governo têm a responsabilidade de resolver agora o que há muito prometem com poucos avanços visíveis. Não podemos esperar mais uma década para cumprir o direito à habitação e erradicar os bairros de barracas. A COVID19 mostrou-nos muitas das nossas fragilidades enquanto sociedade, expôs ainda mais as feridas da desigualdade social. Para combater a doença nova, temos de resolver os problemas antigos, a começar pelo direitos de todos a uma habitação digna.

(Este artigo foi escrito a quatro mãos, com a participação do Ve-reador do Bloco de Esquerda do Seixal, Francisco Morais)

Deputada do BE

A Covid-19 mostrou

muitas das nossas

fragilidades enquanto

sociedade, expôs ainda

mais as feridas da

desigualdade social

Quinta do Braamcamp será aberta ao usufruto público

DRque o júri anulou a proposta de Cala-trava e deu luz verde a este projecto, mas o mesmo ainda vai a apreciação e votação em sessão de Câmara e na Assembleia Municipal”.

Augusto Sousa acusa ainda a Câ-mara de avançar com informação que “não corresponde à verdade”. A área ocupada por construção “será muito superior aos 5% defendidos pelo exe-cutivo desde o início”, afirma. “Basta olhar para as imagens do projecto já divulgadas”.

Aliás a construção de edifícios para habitação é precisamente o ponto de principal discordância entre a autar-quia e os cidadãos.

“Nós não somos contra a requa-lificação da Quinta do Braamcamp. Discordamos, sim, da construção de habitação”, explica Augusto Sousa. “O edificado já existente na quinta deveria ser requalificado, para que o espaço recebesse um centro de investigação sobre ambiente e alte-rações climáticas”, sugere.

Até porque, segundo aponta Augus-to Sousa, “a Câmara já não deveria po-der autorizar nova construção naquela área se a revisão ao novo PDM já tives-se concluída e aprovada”. Para man-ter esta aprovação a autarquia estará, alega o activista, “a defender-se com o Plano Director Municipal de 1994”.

Quanto aos 82% que retornam pa-ra o município, “vamos ver se é assim, porque afinal, de quem vai ser o po-lidesportivo, a unidade hoteleira?”, questiona.

Caderno de encargos impõe equipamentos púlicosEm Fevereiro de 2019, quando o exe-cutivo PS da Câmara do Barreiro apre-sentou a proposta de requalificação para a Quinta do Braamcamp previa que 95% da zona fosse ocupada por espaços verdes, zonas desportivas e de lazer. Depois, o caderno de encar-gos levado a concurso público exigiu estes equipamentos aos investidores.

Algo que agora será concretizado agora, se o projecto da Saint-Germain avançar, com a construção de um circuito de manutenção, um parque juvenil e um parque de merendas pú-blico, dois campos de basket e uma torre de observação paisagística.

Para além destes equipamentos, está ainda previsto um passadiço, ins-talado “por cima da zona de reserva para proteger a nossa flora”, explica o vereador Rui Braga. “Para além das di-nâmicas criadas à volta e do emprego que será conquistado com a unidade hoteleira”, refere.

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20 O SETUBALENSE 5 de Junho de 2020

Desporto Mesmo assim, o clube não deixa de assinalar a data mas “este ano apenas através das redes sociais, mantendo assim a proximidade com os nossos associados, que estarão afastados fisicamente mas ainda assim sempre presentes.

GD Alfarim comemora aniversário de forma diferente

O Grupo Desportivo de Alfarim, que completa hoje 44 anos de existência, decidiu cancelar as festividades previstas para a data de aniversário, tendo em consideração o actual momento que vivemos, fruto da situação pandémica.

PRÉMIOS O SETUBALENSE ~ O SEU DIÁRIO DA REGIÃO

1.º Makaridze 8

2.º José Semedo 3

3.º Artur Jorge 3

4.º Carlinhos 3

1.º Carlinhos 3

2.º Guedes 3

3.º Éber Bessa 2

4.º Zequinha 2

1.º Sílvio 2.º Zequinha 3.º Jubal

Será atribuído no final da época ao jogador que mais se destaque nesta categoria

1.º Éber Bessa 3

2.º Guedes 2

3.º Nuno Valente 2

4.º Zequinha 2

CLASSIFICAÇÃO CITAÇÕES CLASSIFICAÇÃO GOLOS CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO CITAÇÕES CLASSIFICAÇÃO ASSISTÊNCIAS

PRÉMIO REGULARIDADE PRÉMIO MELHOR MARCADOR PRÉMIO DISCIPLINA PRÉMIO REVELAÇÃO PRÉMIO ASSISTÊNCIAS

Reação do Vitória na segunda partevale empate saboroso na Madeira

No regresso à competição, o Vitó-ria FC foi ontem alcançar um im-portante empate (1-1) ao reduto do Marítimo, na partida da 25.ª jornada que marcou o reatamento da I Liga. Depois do golo madeirense, aos 11 minutos, os sadinos, que tiveram uma primeira parte para esquecer, despertaram no segundo tempo e conseguiram repor a igualdade, aos 82 minutos, por intermédio de Guedes, que finalizou uma excelente jogada de Berto.

Quase três meses depois do último jogo (empate 1-1 com o Benfica), Ju-lio Velázquez apresentou no Funchal quatro novidades no onze. No meio--campo e ataque eram expectáveis

Arrancada de Berto na origem do golo marcado por Guedes, aos 82 minutos

SADINOS CONQUISTAM UM PONTO NO REATAMENTO DA LIGA

de a equipa não ter conseguido uma única vez até ao intervalo criar perigo junto da baliza de Charles. De resto foi o Marítimo, num remate cruzado de Bebeto que saiu ao lado da baliza de Makaridze, que esteve mais perto de voltar a festejar na partida.

Insatisfeito com o futebol apre-sentado, o técnico espanhol mexeu na equipa. No reatamento, Zequinha ficou no balneário e Berto, com o ob-jectivo de levar dinâmica ao sector ofensivo, foi a jogo. Já depois do Marítimo ter criado perigo – aos 48 minutos Zainadine, de livre directo, acertou na trave –, Berto criou a pri-meira ocasião do Vitória para marcar no jogo num remate desferido rente ao poste esquerdo, aos 52 minutos.

O Vitória, que na segunda parte viu dois golos serem anulados ao Ma-rítimo após consulta do VAR (aos 58 e 71), voltou a mexer na tentativa de chegar ao empate com as entradas de Leandro Vilela e Mansilla que, aos 72 minutos, substituíram Éber Bessa e Antonucci. As alterações surtiram o efeito desejado quando, aos 82, o Vitória chegou ao 1-1. Após grande arrancada de Berto pela direita, o atacante serviu Guedes de bandeja na pequena área que se limitou a encostar para a baliza. Até ao final, a equipa de Velásquez manteve o resultado que permitiu regressar a Setúbal com um ponto na bagagem.

afastar o perigo, permitindo uma se-gunda vaga madeirense. O argentino Correa procurou assistir para interior da área e os colegas Rodrigo Pinho e Zainadine fizeram-se ao lance sem tocar na bola que acaba no fundo da baliza dos setubalenses.

Em desvantagem no marcador, os comandados de Julio Velázquez não tiveram argumentos para esboçar uma reação. A prová-lo está o facto

as entradas de Leandrinho e Guedes para os lugares de Semedo (castigado) e Ghilas (rescindiu há um mês com o clube), respectivamente. Já o facto de Artur Jorge e Mansilla terem sido suplentes – Pirri e Antonucci foram titulares – foram surpresas.

A precisar de pontos para fugir à zo-na perigosa da tabela, os madeirenses entraram pressionantes e viram essa estratégia dar frutos logo nos primei-

ros minutos. Depois de Makaridze ter, aos seis minutos, evitado golo de Rodrigo Pinho, o guardião georgiano nada conseguiu fazer aos 11 para im-pedir o 1-0 do Marítimo, que foi, de longe, a melhor equipa em campo na primeira parte.

O golo nasceu num lance em que a defesa vitoriana ficou mal na foto-grafia. Após um canto na esquerda, a equipa setubalense não conseguiu

MARÍTIMO

1VITÓRIA

1

Ricardo Lopes Pereira

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ANTÓNIO VIEIRA MORGADO DAS

NEVES

A funerária Armindo lamenta informar o fa-lecimento de António Vieira Morgado das Neves. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acom-panhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

(1930 – 2020)Participação e Agradecimento

FRANCLIM MARTINS DE MELO

A funerária Armindo lamenta informar o fa-lecimento de Franclim Martins de Melo. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

(1942 – 2020)Participação e Agradecimento

AMÉRICO VIDAL BORGES

SERRENHO

A funerária Armindo lamenta informar o fa-lecimento de Américo Vidal Borges Serrenho. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, ma-nifestaram as suas condolências.

(1941 – 2020)Participação e Agradecimento

MARIAMARTINS NÓBREGA

A funerária Armindo lamenta informar o falecimento de Maria Martins Nóbrega. A família vem por esta via agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o funeral ou que, de qualquer outra forma, manifestaram as suas condolências.

(1940 – 2020)Participação e Agradecimento

DN-04/05/1932 - DF-31/05/2020

JESUS HENRIQUES GOMESPARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Sua esposa, filho, nora e netas na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompanhar o seu ente querido à última morada, bem como aos que de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Conversa com JesusTodos os dias - Durante nove dias

Orar

Oh! Meu Jesus, em Vós depositei toda a minha confiança. Vós sabeis de tudo, meu Pai. Sois o Senhor do universo. Sois o Rei dos reis. Vós fizestes o paralítico andar, o morto viver, o leproso sarar. Fazei com que (PEDIR A GRAÇA). Vós que vistes minhas angústias e lágrimas bem sabeis de tudo. Divino Amigo, como preciso alcançar (PEDIR A GRAÇA). Convosco, Mestre, dai-me ânimo e alegria para viver. Só de Vós espero com fé e confiança (PEDIR A GRAÇA COM FÉ). Fazei Divino Jesus que antes de terminar esta conversa que terei Convosco durante nove dias eu alcance essa Graça que peço com fé (PEDIR A GRAÇA). Como gratidão, mando publicar 1000 orações para outras pessoas que precisam de aprender a ter e confiança na Vossa misericórdia. Iluminai os meus passos, assim como o sol ilumina todos os dias o amanhecer e que este testemunhe o nosso diálogo. Jesus, tenho confiança em Vós. Cada vez mais aumentai a minha fé. Amém

Obrigado por tudo Senhor.

Agradeço por várias graças alcançadas

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MARÉS

FICHA TÉCNICA REGISTO DE TÍTULO n.º 107552 | DEPÓSITO LEGAL n.º 8/84 PROPRIETÁRIO Outra Margem – Publicações e Publicidade, NIF 515 047 325 (detentores de mais de 10% do capital social: Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro) Sede do proprietário: Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal EDITOR Primeira Hora – Editora e Comunicação, Lda, NIF 515 047 031 (Detentores de mais de 10% do capital social: Setupress Lda, Losango Mágico, Lda, Carla Rito e Gabriel Rito) Sede do Editor Travessa Gaspar Agostinho,1, 1.º, 2900-389 Setúbal Conselho de Gerência Carla Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro, Gabriel Rito e Carlos Bordallo-Pinheiro REDACÇÃO Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal DIRECTOR Francisco Alves Rito Redacção Mário Rui Sobral, Humberto Lameiras, Ana Martins Ventura Desporto Ricardo Lopes Pereira, Miguel Nunes Azevedo Secretárias de Redacção Teresa Inácio, Graciete Rodrigues PUBLICIDADE Direcção Comercial Carla Sofia Rito, Carlos Dinis Bordallo-Pinheiro Coordenação Ana Oliveira (Setúbal), Carla Santos (Moita e Barreiro) Publicidade Lina Rodrigues, Rosália Baptista, Célia Félix, Mauro Sérgio IMPRESSÃO Tipografia Rápida de Setúbal, Lda - Travessa Gaspar Agostinho, 1, 1.º, 2900-389 Setúbal [email protected] DISTRIBUIÇÃO VASP - Venda Seca, Agualva - Cacém Tel. 214 337 000 Tiragem média diária 9000 exemplares Estatuto Editorial disponível em www.osetubalense.com