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MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE CONTAS DA MARINHA
RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO Nº 06/2012 Tipo de Auditoria: Avaliação da Gestão
Exercício: 2011
Processo nº: 63104.002182/2012-57
Unidade Jurisdicionada (UJ): EMPRESA GERENCIAL DE PROJETOS NAVAIS
Código da UJ SIAFI: 52231
O presente Relatório de Auditoria de Gestão tem por base os exames realizados sobre os atos
e consequentes fatos da gestão da Unidade Jurisdicionada (UJ) EMPRESA GERENCIAL DE
PROJETOS NAVAIS (EMGEPRON), sob a responsabilidade administrativa dos agentes
responsáveis relacionados no "Rol de Responsáveis" (fl. nº 1 a 7 deste processo) do exercício de
2011.
1 - INTRODUÇÃO
1.1 - REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS
1.1.1 - Os exames foram realizados por amostragem, na extensão julgada necessária às
circunstâncias e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal, com o
objetivo de emitir uma opinião sobre a regularidade da gestão dos responsáveis tratados neste
processo. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos trabalhos.
As técnicas de auditoria utilizadas na condução dos trabalhos são as empregadas no
exercício profissional dessa atividade, contidas no Manual do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal.
As fases preliminares da auditoria envolveram a análise dos dados constantes dos seguintes
documentos, que serviram para definir os principais pontos a serem examinados na Auditoria:
Relatório de Gestão referente ao exercício de 2011; Plano Estratégico; Estatuto e Regimento
Interno; Atas de Reuniões dos Conselhos de Administração e Fiscal; Resoluções da Diretoria e
Normas de Procedimento sobre os assuntos afetos às áreas auditadas; Relação das Licitações
(inclusive Termos de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) e Termos de Justificativa
de Dispensa de Licitação (TJDL)) realizadas no exercício de 2011, bem como dos Acordos e Atos
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Administrativos (inclusive Termos Aditivos, Adendos e Termos de Adesão em vigor e das garantias
em poder da UJ); Relatório da Auditoria de Avaliação da Gestão realizada pela Diretoria de Contas
da Marinha (DCoM) em 2010; Programa de Dispêndio Global (PDG), relativo ao exercício de
2011; Razão Contábil, Balanço e respectivas demonstrações relativas ao exercício de 2011;
Relatório de Pré-Auditoria extraído do Sistema de Controle Interno da Marinha (SISCONIN); e
Legislação aplicável (Consolidação das Leis do Trabalho, Lei nº 6.404/76, Lei nº 8.666/93, etc.).
A realização dos trabalhos “in loco” foi efetivada por meio de exame dos registros, avaliação
documental, correlação de informações e entrevistas de coleta de dados não estruturadas com os
Agentes Responsáveis da UJ.
1.1.2 - Os trabalhos de auditoria foram realizados na UJ, no período de 21 a 31 de maio de 2012,
conforme o Plano Anual de Auditorias para o ano de 2012, desta Diretoria, aprovado pela
Secretaria-Geral da Marinha (SGM).
Destaca-se que o critério de seletividade utilizado atende aos requisitos de materialidade,
relevância e risco, contidos na Instrução Normativa (IN) nº 63/2010, do Tribunal de Contas da
União (TCU).
1.2 - UNIDADE JURISDICIONADA AUDITORADA
1.2.1- A EMGEPRON, criada pela Lei nº 7.000, de 09/06/1982, e regulamentada pelo Decreto nº
87.336, de 28/06/1982, e tendo seu Estatuto aprovado pelo Decreto nº 98.160, de 21/09/1989,
alterado pelo Decreto nº 2.672, de 15/07/1998, é uma Empresa Pública, com personalidade jurídica
de direito privado, patrimônio próprio e autonomia financeira.
1.2.2 - A missão da EMGEPRON é gerenciar projetos de interesse da Marinha do Brasil (MB),
executar atividades vinculadas à obtenção e manutenção do material militar naval e promover a
Indústria Militar Naval Brasileira, a fim de apoiar as atividades e o desenvolvimento da MB.
1.3 - CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO DE CONTAS
1.3.1 - O Processo de Contas está organizado nos termos da IN nº 63/2010, e da Decisão Normativa
(DN) nº 117/2011, do TCU, com a classificação de Individual.
1.3.2 - A UJ apresentou, na condição de Administração Indireta, as seguintes peças básicas:
a) Rol de Responsáveis;
b) Relatório de Gestão;
c) Parecer do Conselho Fiscal nº PCF/001-2012; e
d) Resolução do Conselho de Administração nº RCA/001-2012.
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Visando a composição do Processo de Contas, será adicionado às peças acima
mencionadas o presente Relatório de Auditoria de Gestão, acompanhado do respectivo Certificado
de Auditoria, do Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno, do Manifesto do Comandante
da Marinha e do Pronunciamento do Ministro da Defesa, na forma do artigo 52 da Lei nº 8.443, de
16 de julho de 1992.
2 - EXAMES ESPECÍFICOS
2.1 - AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DAS PEÇAS DE QUE TR ATA O ARTIGO 13
DA IN TCU Nº 63/2010
A UJ elaborou todas as peças a ela atribuídas, conforme mencionado no subitem 1.3.2 acima,
e contemplando os formatos e conteúdos obrigatórios dispostos nos atos normativos do TCU, a
saber:
a) Rol de Responsáveis – de acordo com o inciso I do artigo 2º da DN TCU nº 117/2011, e os
artigos 10 e 11 da IN TCU nº 63/2010;
b) Relatório de Gestão – nos termos da DN TCU nº 108/2010, e da Portaria - TCU nº
123/2011;
c) Parecer do Conselho Fiscal nº PCF/001-2012; e
d) Resolução do Conselho de Administração nº RCA/001-2012.
2.2 - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUAL ITATIVOS DA
GESTÃO
2.2.1 - O total das Receitas e Dispêndios previstos no Programa de Dispêndios Globais da UJ para o
exercício de 2011, aprovado pelo Decreto nº 7.375/2010, foi realizado conforme os demonstrativos
a seguir:
a) RECEITAS:
QUADRO DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS DESCRIÇÃO PROGRAMADA (R$) REALIZADA (R$) % REALIZADA/
PROGRAMADA Receita Operacional 305.264.473,00 329.116.113,00 107,81 Receita não Operacional 14.410.000,00 15.001.611,00 104,10 TOTAL 319.674.473,00 344.117.724,00 107,65 Fonte: Programa de Dispêndios Globais – PDG (Anexo I ao Decreto nº 7.375/2010) e Demonstrativos Contábeis da Empresa.
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b) DISPÊNDIOS:
QUADRO DEMONSTRATIVO DOS DISPÊNDIOS DESCRIÇÃO PROGRAMADO (R$) REALIZADO (R$) % REALIZADO/
PROGRAMADO Dispêndios de Capital 4.944.000,00 4.942.004,00 99,96 Dispêndios Correntes 301.749.361,00 333.972.113,00 110,68 TOTAL 306.693.361,00 338.914.117,00 110,50 Fonte: Programa de Dispêndios Globais – PDG (Anexo I ao Decreto nº 7.375/2010) e Demonstrativos Contábeis da Empresa.
2.2.2 - Quanto às metas financeiras alcançadas no exercício, o quadro a seguir apresenta o
detalhamento da execução dos dispêndios correntes e de capital da UJ no exercício, demonstrando
os totais programados, realizados, e os percentuais do realizado em relação ao programado:
QUADRO DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DOS DISPÊNDIOS DESCRIÇÃO PROGRAMADO (R$) REALIZADO (R$) % REALIZADO/
PROGRAMADO Pessoal 141.032.411,00 154.932.745,00 109,85 Materiais e Produtos 51.080.488,00 61.608.686,00 120,61 Serviços de Terceiros 51.091.080,00 52.877.726,00 103,50 Utilidades e Serviços 2.922.257,00 1.897.537,00 64,93 Tributos e Encargos Parafiscais
52.022.445,00 54.279.414,00 104,34
Outros Dispêndios Correntes 3.600.680,00 8.376.005,00 232,62 Orçamento de Investimentos 570.000,00 568.004,00 99,65 Outros Dispêndios de Capital 4.374.000,00 4.374.000,00 100,00 TOTAL 306.693.361,00 338.914.117,00 110,50 Fonte: Demonstrativos Contábeis da Empresa
2.2.3 - Quanto aos recursos geridos, observou-se que a Empresa não atendeu ao programado, em
especial nas rubricas “Utilidades e Serviços” e “Outros Dispêndios Correntes”. A receita global foi
maior em 7,65% do que o valor previsto, em função da construção de mais vinte lanchas escolares
para o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (a previsão inicial era de 360 lanchas e
foram construídas 380 no exercício), e o valor total dos dispêndios foi superior ao programado em
10,50%.
Embora estas variações não tenham sido questionadas pelo Departamento de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais (DEST), foi sugerido à UJ que, doravante, caso as receitas e
dispêndios superem o valor do PDG aprovado para o exercício, proponha a sua reprogramação,
conforme previsto no Decreto que o aprova (no caso do exercício de 2011, consta no art. 3º do
Decreto nº 7.375/2010).
Foi sugerido também, observar o subitem 3.1.2 do Manual do Conselheiro de Administração
do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, que trata do Programa de Dispêndios Globais.
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2.2.4 - Avaliação dos recursos geridos quanto aos aspectos contábeis:
a) Planejamento:
Para a obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelo sistema contábil da UJ, na planificação dos trabalhos, foram consideradas as
variáveis de materialidade, relevância e criticidade, ao avaliar, preliminarmente, o contexto da
execução das despesas selecionadas (amostra).
Quanto à materialidade, foram examinadas, especialmente, as despesas de maior montante,
as principais receitas da Empresa, os aspectos contábeis da conta “Adiantamento de Clientes”
(Passivo Circulante) e os aspectos legais e contábeis das aplicações financeiras das disponibilidades
de recursos em caixa (Banco do Brasil DTVM), em virtude dos montantes de recursos financeiros
alocados nessas contas.
Ressalta-se que a conta “Adiantamento de Clientes” corresponde a 75,17% do total do Passivo
Circulante e 47,41% do total do Passivo. A conta “Disponibilidades” corresponde a 75,15% do total
do Ativo Circulante e 64,52% do total do Ativo.
Quanto à relevância, foi analisado se as demonstrações contábeis e notas explicativas foram
elaboradas de acordo com a Lei nº 6.404/76 e os aspectos contábeis e legais referentes à apuração da
parcela do lucro do exercício a ser distribuída aos seus empregados.
Quanto à criticidade, analisou-se a composição da conta “Provisão para Riscos Fiscais”
(Passivo Não Circulante), especialmente no tocante aos documentos que deram suporte a sua
contabilização e aos critérios utilizados para classificação no Passivo Não Circulante. Foi verificado
também o motivo da não utilização da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração
Federal (CCAAF) para solução da referida demanda.
b) Delimitação dos exames de auditoria:
Definiu-se a abrangência, a extensão e a profundidade dos exames, bem como a limitação
racional dos testes na amplitude julgada suficiente para que os resultados fossem estendidos ao total
da população, de modo a permitir conclusões para todo universo em cada um dos itens avaliados.
Precisou-se a extensão dos testes de observância para avaliação dos Controles Internos
quanto aos aspectos relacionados com a sua eficácia, adequabilidade e eficiência, e também para a
verificação da aplicação dos recursos pela EMGEPRON, em observância às normas em vigor.
Especificamente em relação aos testes para exame da conformidade (testes substantivos)
realizados no sistema contábil da EMGEPRON, foram analisadas as despesas selecionadas,
notadamente quanto aos aspectos de motivação, autorização, liquidação, pagamento, suporte
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documental e correta escrituração, assim como a realização das despesas em conformidade com a
Lei de Licitações.
2.2.5 - Do exame da gestão financeira da UJ foram observadas as seguintes constatações:
a) Necessidade de padronização de procedimentos e instruções em documento formal -
existem em vigor apenas duas Normas de Procedimentos (NP) atinentes às atribuições do
Departamento Financeiro, a saber: NP 022-1, que trata dos Recursos Financeiros de caixa (não
componente do Sistema de Gestão de Qualidade) e NP 022-2, que trata do gerenciamento dos
recursos das Organizações Militares Prestadoras de Serviços (OMPS/OM) (componente do Sistema
de Gestão de Qualidade).
O artigo 32 do Regimento Interno da EMGEPRON (RED 001/2012) indica que cabe aos
Departamentos conduzir e orientar os trabalhos pertinentes a sua esfera de responsabilidade,
estabelecendo procedimentos que se tornarem necessários.
Os militares e servidores civis nem sempre executam suas tarefas de uma forma uniforme e
consistente, em virtude de suas experiências e habilidades técnicas específicas. Portanto, devem
conhecer formalmente suas responsabilidades e seus limites de autoridade. Para isso, é necessário
que exista uma relação clara entre as atribuições de cada um e a forma como as atribuições deverão
ser realizadas.
Foi recomendada à UJ, a fim de aprimorar o Controle Interno e os procedimentos afetos ao
Departamento Financeiro, com ênfase nos procedimentos e atribuições dos empregados, a
elaboração de uma ou mais Normas de Procedimentos sobre os seguintes temas:
• Verificação, liberação, processamento e impugnação de documentos para pagamento,
inclusive os enviados pelas OMPS;
• Organização e manutenção dos arquivos de documentos que compõem os processos de
pagamentos;
• Operações diárias de aplicações ou resgate de recursos junto ao Banco do Brasil Gestão de
Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BBDTVM);
• Elaboração do Planejamento operacional para as divisões;
• Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) contábil;
• Atividades de emissão, escrituração e obrigação fiscal; e
• Elaboração da proposta orçamentária relativa ao Programa de Dispêndio Global.
O Relatório de Gestão da UJ, no Quadro 9.0 (Funcionamento do Sistema de Controle Interno
da UJ), especificamente na dimensão “Ambiente de Controle”, item 5 (os procedimentos e as
instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais), indica que o
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referido fundamento é integralmente aplicado no contexto da UJ, contrariando a situação existente
em relação à edição de NP no Departamento Financeiro.
b) Impropriedades na contratação de firma de auditoria independente - de acordo com
o item 2 (atribuições), inciso II (Divisão de Contabilidade), alínea “g”, do capítulo V (Departamento
Financeiro) do Regulamento Administrativo da EMGEPRON (RED 003/2010), uma das atribuições
da Divisão de Contabilidade é contratar auditorias contábeis externas (auditoria independente).
Esta previsão regulamentar não é adequada em virtude de a auditoria independente emitir
opinião sobre as demonstrações contábeis da Empresa, que são elaboradas pelo Departamento
Financeiro.
A empresa SOMA - Auditoria Métodos Organizacionais e Sistemas foi contratada em 2009,
para realizar auditoria externa na EMGEPRON e continuou realizando esse serviço nos anos de
2010 e 2011. Observou-se que sua escolha não foi registrada em Ata do Conselho de
Administração, no ano de 2011, conforme previsto no Estatuto da Empresa.
De acordo com o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), os auditores devem ser contratados por período
predefinido, podendo ser recontratados após avaliação formal e documentada, efetuada pelo
Conselho de Administração, de sua independência e desempenho, observadas as normas
profissionais e legislação em vigor.
O Conselho de Administração deve estabelecer com os auditores independentes o plano de
trabalho e o acordo de honorários. O Comitê de Auditoria, quando existente, deve recomendar ao
Conselho de Administração a contratação, remuneração, retenção e substituição do auditor
independente.
Pelo fato de a Empresa não possuir Comitê de Auditoria, foi recomendado à UJ que a
Auditoria Interna assessore o Conselho de Administração na tarefa de contratação e avaliação do
desempenho da auditoria independente, aprimorando assim a governança corporativa e evitando o
conflito de interesses gerado quando da escolha do auditor independente pela Divisão de
Contabilidade.
Foi recomendado, também, que a autorização para escolha e destituição dos auditores
independentes seja formalizada em Ata do Conselho de Administração, conforme previsto no
Estatuto da Empresa.
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c) Elaboração das Notas Explicativas em desacordo com a Lei nº 6404/1976 - o conteúdo
das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis não indica os critérios de avaliação dos
estoques e aspectos contábeis referentes aos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de
elementos do ativo de longa duração (imobilizado tangível).
As Demonstrações Contábeis são complementadas por Notas Explicativas e outros quadros
analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para o esclarecimento da situação patrimonial e
dos resultados do exercício, devendo indicar os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,
especialmente estoques e critérios para a constituição das provisões para encargos ou riscos e
ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo.
A função das Notas Explicativas é dar informações que venham a suprir dúvidas quanto às
operações que a empresa tenha feito durante o ano.
Foi recomendado que as Notas Explicativas proporcionassem informação adicional que não
tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão,
especialmente referente a critérios de avaliação dos estoques e ajustes para atender a perdas
prováveis na realização de elementos do ativo de longa duração (imobilizado tangível).
d) Realização de despesa sem observância de procedimento licitatório - foi recomendado
que a Empresa orientasse as OM clientes para o fiel cumprimento da legislação em vigor,
principalmente quanto à elaboração do devido processo licitatório.
Foi recomendado, também, quando houver necessidade de contratação de pessoa física para
prestação de serviços de natureza não eventual, orientar essa pessoa a cadastrar-se como
Empreendedora Individual, situação na qual ela poderá inscrever-se no CNPJ e na Junta Comercial
e emitir nota fiscal.
2.2.6 - Planejamento e Avaliação do desempenho:
A Empresa Gerencial de Projetos Navais, com o propósito de implantar um programa de
gestão na empresa, pretende aderir ao Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização
(GESPÚBLICA), até DEZ2013, conforme consta em seu Plano Estratégico (PE).
O GESPÚBLICA foi criado de acordo com o Decreto nº 5.378 de 23 de fevereiro de 2005,
com a finalidade de melhoria da qualidade dos serviços públicos, contribuindo para o
aprimoramento da Gestão Administrativa, de modo a fomentar a visão estratégica voltada para a
excelência gestão.
Deste modo, a avaliação dos resultados qualitativos da gestão, dentro do escopo desta
Auditoria, tomaria por base a verificação dos seguintes aspectos:
• grau de institucionalização e desenvolvimento do Planejamento Estratégico; e
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• avaliação do patamar de desenvolvimento da Análise e Melhoria dos Processos (AMP).
Contudo, em virtude de a EMGEPRON não possuir um programa de gestão formalmente
instituído e de o seu PE ter sido formalizado apenas em DEZ2011, não foi possível realizar uma
avaliação sistêmica da gestão na Empresa, a exemplo da Auditoria de Avaliação da Gestão realizada
em 2010.
Não obstante este fator restritivo, as análises conduzidas na auditoria pautaram-se no PE do
período de 2011 a 2015 e buscaram subsidiar a Empresa com informações que possam ser úteis na
atualização do PE.
Outro aspecto que merece destaque nesta avaliação é a criação da Empresa Amazônia Azul
Tecnologias de Defesa (AMAZUL). A AMAZUL será uma empresa de Sociedade Anônima de
Direito Privado, vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha, a partir
da cisão de parte do patrimônio da EMGEPRON. Assim, os funcionários da EMGEPRON que
trabalham no Programa Nuclear da Marinha serão transferidos para a AMAZUL.
Nesse contexto, os exames realizados resultaram na identificação das seguintes constatações:
a) Necessidade de aprimoramento do Planejamento Estratégico - observou-se que até
15NOV2011 a UJ não possuía o PE formalmente estabelecido. Face ao exposto, não foi possível
considerar na análise da Auditoria, as informações a respeito dos Objetivos Estratégicos e suas
ações decorrentes.
Atualmente, a UJ possui o PE instituído por meio da Portaria nº 37, de 16NOV2011, para o
período de 2011 a 2015, embora o documento (PE) tenha sido assinado e datado em 15DEZ2011.
Com a implementação do PE, foi elaborado um cronograma para reuniões de análise
estratégica para o ano de 2012. Contudo, até o período da auditoria não foi realizada nenhuma
reunião, sendo que a primeira estava prevista para acontecer em 25JUN2012. Todavia, o PE da UJ
ainda necessita de aprimoramentos, nos seguintes aspectos:
I - Inadequação das metas - no entendimento da UJ, as estratégias adotadas para o
atingimento dos Objetivos Estratégicos identificados no PE, são as metas estratégicas da Empresa.
Observou-se ainda, que as “metas” não são constituídas pelos três seus componentes básicos,
a saber: Objetivo Gerencial, Valor e Prazo. A seguir, são apresentados exemplos de “metas”
informadas no Relatório de Gestão da Empresa, que carecem dos componentes apontados (Valor e
Prazo):
● desenvolver um Plano de Marketing;
● ampliar e qualificar a carteira de fornecedores e parceiros;
● desenvolver um Plano Estratégico de TI;
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II - Indicadores de Desempenho não possuem medidas de comparação, isto é, são textos
simples, não havendo como mensurá-los - um indicador de desempenho é um número, percentagem
ou razão que mede um aspecto do desempenho, com o objetivo de comparar esta medida com metas
preestabelecidas.
Ressalta-se que as informações sobre o desempenho devem ser comparativas.
A seguir, são apresentados exemplos de indicadores constantes do PE, que apresentam
necessidade de aprimoramentos, no aspecto apontado:
● Plano de Negócios finalizado no prazo;
● Plano Estratégico de Marketing implementado no prazo; e
● Apresentação do Plano de Capacitação dos empregados.
III - identificação dos efeitos da criação da AMAZUL, nas estratégias da EMGEPRON, que
terá parte de seu patrimônio vertido para aquela Empresa.
Foi sugerido à UJ que nas próximas atualizações do PE sejam contemplados os aspectos
citados.
b) Necessidade de aprimoramento do acompanhamento da Gestão e do Controle
Interno na UJ - foi observado que a UJ não designou formalmente o Elemento Organizacional de
Controle Interno, ou qualquer outro responsável pela consolidação e elaboração do seu Relatório de
Gestão e pelo acompanhamento da gestão.
Ressalta-se que a própria Empresa identificou como fraqueza no PE a “Ausência na
Estrutura Organizacional da Empresa de uma célula de acompanhamento, controle e
assessoramento voltada para o fortalecimento da gestão administrativa e operacional”.
Ao Elemento Organizacional cabe, entre outros aspectos, atuar de forma integral na
atividade de Controle Interno da UJ.
Em vista da importância do acompanhamento contínuo e da gama de informações
relacionadas à gestão da UJ, destaca-se a necessidade de que tais atribuições não sejam exercidas
cumulativamente com outras funções/encargos colaterais, a fim de propiciar a maximização de
esforços na condução das atividades e possibilitar a prestação de assessoramento tempestivo e
oportuno ao Dirigente Máximo da UJ.
Foi sugerido à UJ que a designação do elemento Organizacional de Controle Interno seja
formalizada, a fim de se aprimorar a sistemática de acompanhamento/controle da Gestão.
Quanto à consistência das informações contidas no RG, observou-se que algumas das
informações divulgadas não espelhavam a realidade encontrada na UJ. Foram apontadas, neste
Relatório, inconsistências entre as informações divulgadas sobre Gestão de Pessoas, Declaração de
Bens e Rendas e Gerenciamento de Riscos e a situação apurada pela auditoria in loco.
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Observou-se que essas discrepâncias originaram-se, via de regra, de falhas na coordenação
entre os diversos setores da Empresa e o responsável pela consolidação das informações.
Destaca-se que o RG, além de ser um documento integrante do processo de contas das UJ, é
uma excelente oportunidade para as UJ evidenciarem o estágio de gestão em que se encontram, bem
como para realçar as ações empreendidas no exercício.
Foi recomendado que a UJ aperfeiçoasse a coordenação entre seus diversos setores, por
ocasião da elaboração do RG, de forma que ele contenha informações úteis e fidedignas, não só para
atender à determinação constitucional de prestar contas e para possibilitar a fiscalização dos órgãos
de controle, mas, também, para servir como instrumento de divulgação, para a sociedade, das ações
da Empresa no exercício.
c) Necessidade de mapeamento dos processos - a UJ estabeleceu, de acordo com o Plano
de Ação constante do PE, o mês de DEZ2015 para inicio do plano de mapeamento e melhoria dos
processos, prazo considerado demasiadamente longo, haja vista que os Processos do Sistema de
Gestão da Qualidade (SGQ) já estão detalhados, necessitando apenas de pequenos ajustes.
Os processos devem ser mapeados de modo a proporcionar o amplo conhecimento das
atividades desenvolvidas pelos diversos setores, identificando eventuais oportunidades de melhoria
da gestão organizacional.
Foi sugerido à UJ que o prazo estabelecido para inicio dos trabalhos de mapeamento seja
revisado.
d) Inexistência de documento com as deliberações das Reuniões do Conselho Técnico e
do Conselho de Planejamento - observou-se na estrutura organizacional da Empresa a existência
de um Conselho Técnico e de um Conselho de Planejamento, com a finalidade de apoiar o Diretor-
Presidente, nos assuntos que lhe são afetos.
De acordo com a NP nº 201-002 (Funcionamento dos Conselhos Técnico e de
Planejamento), os Conselhos se reúnem mensalmente de forma alternada, com a finalidade de
discutir assuntos de interesse da Empresa. Contudo, apesar da periodicidade dessas reuniões, as
deliberações dos assuntos tratados nas reuniões não são formalmente documentadas.
Foi sugerido que a UJ estabeleça em documento interno, preferivelmente uma ata, o que é
deliberado nessas reuniões, haja vista que os assuntos discutidos são importantes para a mesma.
Com isso, além de se obter um registro escrito do que foi deliberado nas reuniões, formando-se um
histórico do que acontece na Empresa, cria-se importante ferramenta de acompanhamento e controle
da gestão.
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2.3 - AVALIAÇÃO DOS INDICADORES INSTITUÍDOS PARA AV ALIAR O
DESEMPENHO DA GESTÃO
2.3.1 - Os Indicadores de Desempenho constantes do Relatório de Gestão da UJ foram analisados
quanto ao alcance dos resultados e quanto aos aspectos apontados no item 3 do Anexo III da DN
TCU nº 117 /2011.
A utilização de Indicadores de Desempenho permite que a UJ acompanhe estatisticamente os
resultados obtidos, possibilitando a avaliação, qualitativa e quantitativa, do seu desempenho global.
Nesse contexto, observou-se que os indicadores utilizados pela UJ, em sua maioria, atendem aos
critérios dispostos na legislação, porém, foram identificadas algumas deficiências que demandam
aprimoramentos.
Observou-se que os indicadores informados no RG são voltados, em sua maioria, para o
acompanhamento de aspectos financeiros ou operacionais ligados a atividades específicas de setores
da UJ, não havendo o necessário alinhamento desses indicadores com os objetivos e metas
estratégicas. Mesmo porque, em 2011, a UJ não possuía Planejamento Estratégico formalmente
instituído, que pudesse servir de base para elaboração do RG.
Ressalta-se que este aspecto foi observado no Relatório de Auditoria de Avaliação da Gestão
nº 6/2010, sendo, também, objeto de recomendação por parte do TCU, por meio do Acórdão nº
10.543/2011.
Quanto à avaliação dos indicadores contidos no Relatório de Gestão, a análise foi feita com
base nos Relatórios de Gestão dos exercícios de 2009, 2010 e 2011, considerando somente os
indicadores que possuem séries históricas.
Conforme representação no gráfico a seguir, dos dezoito indicadores apresentados nos
Relatórios em questão, somente oito constam em todos os RG. São eles: “Tempo médio de
Realização do Processo de Licitação”, “Índice de Satisfação do Cliente”, “Resultado das
Oportunidades de Negociações no País”, “Tempo de Resposta ao Cliente - PTC”, “Tempo de
Resposta ao Cliente - PAS”, “Índice de Liquidez Imediata”, “Acessos à Página da Internet”, e
“Índice de Execução do Orçamento da Receita”.
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2009
2010
2011
Os Resultados dos indicadores selecionados estão dentro dos intervalos de normalidade
estabelecidos pela Empresa.
Além dos aspectos citados, os Indicadores relacionados no RG da UJ necessitam ser
aprimorados, a fim de atender à demanda de acompanhamento de todos os aspectos relevantes para
a Gestão da UJ, conforme apontado na constatação a seguir:
• Ausência de alinhamento dos Indicadores constantes do Relatório de Gestão com os
Objetivos Estratégicos do PE - verificou-se que os Indicadores mencionados no RG não foram
estabelecidos a partir de uma Meta ou Objetivo Estratégico, formalmente previsto no PE.
Embora os indicadores constantes do RG possam aferir o desempenho de atividades
consideradas importantes pela UJ, eles não estão alinhados aos Objetivos Estratégicos. Essa
situação pode restringir os indicadores a meros dados estatísticos, desperdiçando-se, dessa forma, a
relevância dessa ferramenta como instrumento de monitoramento da evolução da Organização na
consecução de seus Objetivos Estratégicos.
Foi sugerido que a UJ promova o necessário alinhamento entre os Indicadores de
Desempenho constantes do RG e os Objetivos Estratégicos constantes de seu PE.
- 14 de 39 -
2.4 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS
Os trabalhos de auditoria concentraram-se na análise dos seguintes documentos, por
amostragem:
• Pastas funcionais de empregados, para verificação das Fichas Registros de Empregados,
dos Contratos de Trabalho e seus Termos Aditivos, das anotações de férias e dos Atestados de
Saúde Ocupacional (ASO);
• Folhas de Pagamento e Relatórios de Horas Extras do mês de DEZ2011, de empregados da
Sede, Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e Centro de Manutenção de Sistemas da
Marinha (CMS);
• Pastas funcionais de empregados demitidos, referente ao mês de MAI2011, que apresentou
elevado número de demissões, e os respectivos documentos de rescisão; e
• Requisições de Passagens e Diárias (REPADI).
Também foram analisados os descontos da Contribuição Sindical dos Empregados e a
sistemática de funcionamento do Plano de Assistência Médico-Social (PAMSE).
Quanto aos controles internos, constatou-se que os setores auditados estão bem organizados
e os documentos solicitados e previstos nas NP e RED foram encontrados com facilidade, porém
foram identificadas fragilidades nos procedimentos de fiscalização das alterações na folha de
pagamento, que serão objeto de comentário em constatação específica deste Relatório.
Durante os trabalhos de auditoria, verificou-se que o número de empregados da Empresa
está de acordo com o limite máximo do quadro de pessoal próprio, estabelecido pelo DEST.
Verificou-se, também, que a quantidade de cargos em comissão está de acordo com o Plano de
Cargos e Salários em vigor.
Além do exposto, com base nas informações prestadas pelo Departamento de Recursos
Humanos e na relação de empregados, discriminada por projetos, bem como no Plano de Cargos e
Salários anteriormente citado, o número de empregados é suficiente para que a Empresa possa
desempenhar, adequadamente, as tarefas previstas em sua missão institucional.
2.4.1 - Conforme divulgado pela UJ, em seu Relatório de Gestão, são utilizados dois indicadores
gerenciais sobre recursos humanos, que são o índice de rotatividade de mão-de-obra e o índice de
competência necessária do colaborador. Consta, ainda, no RG que a Empresa está desenvolvendo
outros Indicadores, com previsão de conclusão até DEZ/2012.
Durante a auditoria, observou-se que a área de segurança e medicina do trabalho, por
exemplo, elabora índices sobre acidentes de trabalho, afastamentos por conta desses acidentes,
afastamentos por causa/efeito do serviço ou não, porém estes ainda não estão sob a forma de
indicadores de gestão.
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Diante do exposto, foi sugerido que a UJ avalie a conveniência de introduzir o índice de
absenteísmo e o índice de acidentes de trabalho, que utilizariam os dados anteriormente citados e
facilitariam a apresentação dos mesmos nas reuniões do Conselho de Planejamento, a fim de
subsidiarem processos de tomada de decisão acerca dos recursos humanos.
2.4.2 – Por ocasião da Auditoria, foi observado que a UJ cumpriu o prazo indicado no art. 7 da
IN/TCU nº 55, para cadastramento no SISAC (Sistema de Apreciação e Registro de Atos de
Admissão e Concessão), dos atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadoria, reforma
e pensão emitidos em 2011. Observou-se também, que os arquivos relativos à documentação dos
atos de pessoal estão bem organizados e que todos os atos referentes ao exercício de 2011 foram
enviados a este Órgão de Controle Interno.
2.4.3 – Quanto ao cumprimento do prazo indicado no art. 11, caput, da IN TCU nº 55, para registro
no SISAC, dos pareceres quanto à legalidade dos atos de admissão de pessoal e de concessão de
aposentadoria, reforma e pensão emitidos em 2011, a UJ encaminhou, por meio do SISAC, 562 atos
de admissão, sendo todos homologados por este Órgão de Controle Interno e encaminhados ao
TCU, no prazo determinado.
Em 2011, houve apenas uma diligência oriunda do TCU, atinente ao Órgão de Pessoal da
EMGEPRON, a qual foi materializada por meio do Ofício-Circular nº 234/2011/TCU, referente ao
TC-021.566/2006-0, onde foram solicitadas informações acerca do desligamento de 13 servidores
da Empresa. Tal diligência foi devidamente atendida pelo Ofício nº 560/2011 da EMGEPRON, o
qual foi analisado, complementado e encaminhado ao TCU por meio do Ofício nº 992/2011deste
Órgão de Controle Interno.
2.4.4 - Do exame da Gestão de Pessoas foram observadas as seguintes constatações:
a) Informações prestadas no Relatório de Gestão divergentes da situação real apurada
na UJ:
I - Subitem “5 - Licença não remunerada”, do Quadro “5.1.2.I - Situações que reduzem a
Força de Trabalho da UJ”:
• Quantitativo informado no RG : 01 empregado
• Quantitativo apurado na UJ: 05 empregados
II - Coluna “Ingressos no Exercício”, do Quadro “5.1.3.I - Detalhamento da Estrutura de
Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UJ”:
• Quantitativo informado no RG : não houve ingressos no exercício
• Quantitativo apurado na UJ: 07 empregados.
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III - Coluna “Egressos no Exercício”, do Quadro “5.1.3.I - Detalhamento da Estrutura de
Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UJ”:
• Quantitativo informado no RG: não houve egressos no exercício
• Quantitativo apurado na UJ: 05 empregados.
IV - Coluna “Descrição dos Cargos e atividades do Plano de Cargos do Órgão em que há
ocorrência de servidores terceirizados”, do Quadro “5.5.I.1 – Cargos e Atividades Inerentes a
Categorias Funcionais do Plano de Cargos da UJ”:
• Quantitativo informado no RG: não há terceirização de cargos e atividades
• Quantitativo apurado na UJ: 01 terceirizado (CPF 332.245.287-53), referente à
atividade de engenharia eletroeletrônica, prevista no Plano de Cargos e Salários da Empresa,
contratada por meio do termo aditivo nº EGPN-43/2010-039/01.
Foi recomendado à UJ que as informações apresentadas no Relatório de Gestão reflitam
exatamente a situação de pessoal apurada ao término do exercício, incluindo todos os projetos,
representados pelas diversas unidades que contrataram os serviços da EMGEPRON.
b) Deficiências na fiscalização da Folha de Pagamento - não há documento
regulamentando a fiscalização das alterações pecuniárias e cadastrais, implantadas na Folha de
Pagamento da Empresa.
Observou-se que existe uma fiscalização anual, realizada por pessoa estranha ao
Departamento de Recursos Humanos, o que é salutar, porém insuficiente em termos de frequência.
O procedimento adotado pela Empresa, nos moldes atuais, representa uma fragilidade, pois
poderiam ser identificadas, nas verificações, inconsistências ocorridas em meses anteriores, cujas
soluções seriam impraticáveis, tendo em vista casos de perda de vínculo empregatício e
remuneratório.
Diante do exposto, a fim de aprimorar as atividades de controle interno, foi sugerido à UJ, que
tais procedimentos sejam normatizados, bem como que a referida relatoria seja realizada
mensalmente.
c) Existência de empregados que realizam Horas Extras em atividades insalubres, sem
autorização da autoridade competente em matéria de trabalho - observou-se que alguns
empregados trabalham em atividades insalubres, sem autorização da Delegacia Regional do
Trabalho.
Os empregados que exercem atividades insalubres somente poderão prorrogar sua jornada de
trabalho, a título de jornada extraordinária, se previamente autorizado pela autoridade competente
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em segurança e medicina do trabalho. Foi recomendado à UJ, que observe os procedimentos
previstos na legislação para a realização de jornada extraordinária em atividades insalubres.
d) Não houve participação de representantes dos empregados no Conselho de
Administração, no exercício de 2011 - os Estatutos das Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista deverão prever a participação, nos seus Conselhos de Administração, de
representante dos trabalhadores, assegurado o direito da União de eleger a maioria dos seus
membros. Foi recomendado à UJ que seja providenciada, com brevidade, a eleição do representante
dos trabalhadores da Empresa no Conselho de Administração, bem como, na próxima revisão de seu
estatuto, seja prevista a participação deste representante no referido Conselho.
2.5 - AVALIAÇÃO SOBRE O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE
INTERNO DA UJ
O processo administrativo em qualquer Organização é composto de quatro funções:
planejamento, organização, direção e controle. A finalidade desta última é assegurar que os
resultados do que foi planejado, organizado e dirigido, se ajustem tanto quanto possível aos
objetivos previamente estabelecidos. Neste contexto, em atendimento ao disposto no item 5 do
Anexo III à DN TCU nº 117 /2011, foi desenvolvido o presente trabalho de auditoria, visando
avaliar a estrutura de Controle Interno da UJ, contemplando os seguintes aspectos: ambiente de
controle; avaliação de risco; procedimentos de controle; informação e comunicação; e
monitoramento.
A avaliação de que trata este item foi focada em duas áreas que representam adequadamente
o negócio da UJ: “Gerenciamento e Produção de Munição e Armamento Naval” e “Construção e
Reparação de Meios Navais”. Apesar disso, as observações apontadas com relação a essas duas
atividades também foram estendidas às demais, tendo em vista tratarem de aspectos afins, avaliados
de forma semelhante em outras áreas.
Além disso, procurou-se verificar o posicionamento assumido pela UJ no Relatório de
Gestão quando do atendimento do item 9 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 108/2010,
detalhado no item 9 da Portaria TCU nº 123/2011.
As avaliações do Sistema de Controle da UJ estão detalhadas a seguir:
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2.5.1 - Ambiente De Controle
Para análise desse aspecto, o trabalho de auditoria observou alguns fatores que constituem a
base do ambiente de controle da UJ, tais como: integridade moral e valores éticos, governança
corporativa, estrutura organizacional e, ainda, ações motivacionais e de incentivo às boas práticas de
gestão implementadas.
a) Integridade Moral e Valores Éticos - observou-se que, efetivamente, estes conceitos são
praticados e difundidos pela UJ. As informações sobre os assuntos relacionados à ética e à
integridade moral, de interesse da UJ, estão contidas na Resolução da Diretoria (RED) nº 010
(Código de Ética da EMGEPRON).
Os princípios da Legalidade, Eficiência, Probidade, Urbanidade, Moralidade, Eficácia,
Honestidade, Lealdade e Transparência, identificadas no Código de Ética, são os valores que
orientam as ações externas e internas da EMGEPRON.
Observou-se, também, que estes conceitos são praticados pelos empregados e difundidos pelas
diversos setores que compõem a UJ.
b) Governança Corporativa - a importância da Governança Corporativa não se concentra
apenas em disciplinar as relações entre as diversas áreas da organização ou com partes externas. A
implementação das boas práticas de Governança Corporativa possibilita uma gestão mais
profissionalizada e transparente, diminuindo a assimetria informacional, minorando os problemas
gerenciais e procurando convergir os interesses de todas as partes relacionadas, de forma a
maximizar a criação de valor nas organizações.
A transparência, um dos princípios da Governança Corporativa, será evidenciada na medida
em que a organização cultivar e incentivar o desejo de informação. Nesse sentido, a boa
comunicação interna e externa, não apenas aquelas restritas ao desempenho econômico-financeiro,
mas todas as que digam respeito à ação empresarial e à criação de valor, se divulgadas de forma
espontânea e célere, criam um clima de confiança tanto internamente, quanto com relação a
terceiros.
Nesse contexto, em relação à transparência pública, foi observado que a Empresa cumpre a
Portaria Interministerial CGU/MPOG nº 140/2006, que disciplina a divulgação de dados e
informações pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, por meio da rede mundial
de computadores – Internet, mantendo em sua página informações a respeito de convênios,
despesas, licitações e contratos, recursos humanos, concursos, etc.
Contudo, quanto ao Decreto nº 7.724/2012, que regulamenta no âmbito do Poder Executivo
Federal os procedimentos para garantia do acesso a informações, foi observado que ainda não
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constam, no sítio da Empresa na Internet, informações relacionadas aos assuntos abordados no art.
7º, § 3º, incisos II e VII e no art. 8º, inciso VIII.
Foi recomendado à UJ adotar providências no sentido de se adaptar às exigências contidas no
citado Decreto.
• Descumprimento dos prazos da Resolução da Comissão Interministerial de Governança
Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) - a CGPAR
foi instituída por meio do Decreto nº 6.021, de 22JAN2007, com o objetivo de estimular a adoção
das práticas modernas de direção corporativa e garantir maior transparência no relacionamento com
empresas estatais.
A Resolução CGPAR nº 2 determina a adoção pelas empresas estatais de uma série de
diretrizes que visam ao aprimoramento das suas práticas corporativas. Nos seus art. 2º e 3º, são
estabelecidos prazos para a implementação dessas diretrizes, em especial a elaboração de
regulamento próprio para a auditoria interna, como também, a alteração do Estatuto.
À época da Auditoria, encontrava-se em fase de implantação o setor de Auditoria Interna, de
forma a atender as determinações contidas na Resolução. Estava sendo elaborada, ainda, uma
Resolução de Diretoria, que contemplará as atividades a serem desenvolvidas pelo setor de
Auditoria Interna.
O Plano Anual das Atividades de Auditoria Interna (PAINT) foi elaborado e suas atividades
divididas em três fases: Implantação, Planejamento e Execução. Anexo ao PAINT está o
Cronograma contendo as Ações/Tarefas e as datas para apreciação pelo Conselho de Administração.
Todas as fases do PAINT estão sendo realizadas pelo auditor interno, cuja indicação foi submetida e
aprovada pelo Conselho de Administração, conforme Resolução do Conselho de Administração -
RCA 004, de 29FEV2012.
Quanto ao Estatuto, as alterações já foram apreciadas pelo Conselho de Administração,
conforme ata de reunião do dia 25AGO2011, exceto os assuntos atinentes a Auditoria Interna, cuja
proposta de alteração será cumprida até JUL2012, conforme cronograma estabelecido.
Apesar das medidas apresentadas pela UJ, com a finalidade de atender as determinações
constantes da Resolução, os prazos deixaram de ser cumpridos.
Foi recomendado que a UJ atualizasse seu Estatuto com brevidade, haja vista que o prazo
previsto para a adoção das diretrizes, visando ao aprimoramento das práticas corporativas expirou
em 31DEZ2011.
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c) Estrutura Organizacional - a Estrutura Organizacional da UJ está prevista em seu
Estatuto, que é complementado pelo Regimento Interno e pelo Regulamento Administrativo.
A Empresa está organizada em dois níveis - o da Administração Superior e Fiscalização e o
da Administração Executiva.
Os Órgãos que compõem o nível da Administração Superior e Fiscalização, definidos no
Estatuto, são o Conselho de Administração, a Diretoria e o Conselho Fiscal.
A Administração Executiva é exercida por dois segmentos: o departamental e o composto
pelas Unidades Operacionais (UO).
O Regimento Interno da UJ, além de detalhar sua estrutura organizacional, estabelece uma
série de atribuições e competências, como por exemplo:
• a estrutura da UJ e as competências específicas das unidades operacionais;
• as atribuições dos respectivos dirigentes; e
• as normas gerais de funcionamento.
Observou-se ainda, dentro da estrutura, a existência de um Conselho Técnico e um Conselho
de Planejamento que se reúnem mensalmente e de forma alternada com a finalidade de assessorar o
Diretor-Presidente nos assuntos de interesse da UJ. Contudo, conforme apontada na constatação nº
2.2.6 alínea d, não existe documento das deliberações dessas reuniões.
A Empresa, além da matriz, localizada na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, possui mais
três filiais, com as seguintes localizações:
● São Paulo - Estrada de Sorocaba, Km 12,5 - Iperó - Sorocaba - São Paulo;
● Campo Grande - Avenida Brasil, nº 44.878 (parte) - Campo Grande - Rio de Janeiro; e
● Niterói - Barão de Jaceguai, s/nº - Ponta D’ Areia - Niterói - Rio de Janeiro.
Com base nas análises realizadas, observou-se que a UJ possui formalizado o seu arcabouço
estrutural, bem como os procedimentos que suportam as suas atividades, de maneira a fortalecer o
Controle Interno na organização e, também, evitar a ocorrência de solução de continuidade. Tal
situação também favorece o ambiente de Controle Interno da UJ.
d) Aspectos Motivacionais e de Incentivo às Boas Práticas de Gestão - observou-se na UJ
a existência de prêmios organizacionais voltados à valorização dos empregados, que
significativamente, se destacaram no exercício de suas funções. Tais prêmios são motivadores a
adoção de boas práticas de gestão e a busca do aprimoramento da capacitação profissional:
● Prêmio Empregado Bom Colaborador - premiação anual destinada aos empregados que
mais se destacarem pelos atributos pessoais e desempenho profissional.
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O Prêmio consiste da entrega pelo Diretor-Presidente de um diploma e uma placa
comemorativa como também a concessão de um dia de licença remunerada a ser usufruído mediante
anuência das chefias correspondentes, sendo as menções anotadas nas fichas de registro de
empregados.
● Premiação por Tempo de Serviço - premiação destinada aos empregados que
completarem dez, vinte e trinta anos de serviços prestados à UJ.
Os agraciados recebem como prêmio, um broche alusivo ao evento e um diploma, a ser
entregue na data de celebração do aniversário da Empresa e têm as menções anotadas nas fichas de
registro de empregados.
e) Definição de Responsabilidades - observou-se a existência de documentos formalizando
a estrutura e as atribuições de competências e responsabilidades, estando claramente definidas e
adequadas ao nível hierárquico correspondente.
A existência de documentos normativos, definindo claramente a estrutura e as atribuições de
responsabilidades dos diversos componentes da estrutura de controle atinentes à UJ, promove um
adequado atendimento às demandas gerenciais de controle de suas atividades.
Contudo, foi observada a seguinte lacuna:
● Necessidade de criação e revisão de documentos normativos da Empresa:
I - Inexistência de norma interna acerca dos procedimentos para acompanhamento da
gestão no exercício e posterior elaboração do Relatório de Gestão da UJ - esse aspecto visa a
atribuir responsabilidade, como também orientar quanto aos procedimentos a serem adotados, a fim
de evitar solução de continuidade, decorrente de passagem de função ou desligamento da Empresa;
e
II - Necessidade de revisão/elaboração de documentos normativos:
● Normas de Procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) - as etapas dos
processos já foram delineadas quando da aprovação do SGQ, em 2007. Atualmente, as normas
carecem de revisão.
● Norma de Procedimento nº 033-001 (Serviços de Construção e Reparos Navais) - os
prazos de arquivamento de documentos não estão de acordo com a IN TCU nº 63/2010.
● Inexistência de normas que regulem os procedimentos atinentes a alguns setores da
Empresa, conforme apontado nas constatações 2.6.1 e 2.2.5 alínea a.
Foi recomendado à UJ atualizar as Normas de Procedimentos em lide, a fim de fortalecer
o Controle Interno.
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2.5.2 - Avaliação de Risco
O gerenciamento de riscos corporativos é um processo que visa identificar e tratar os eventos
capazes de afetar o alcance dos objetivos da Organização.
No processo de elaboração do plano de gerenciamento de riscos, deve haver uma
participação efetiva de todos os setores da UJ. Esta participação se torna mais importante à medida
que o gerenciamento de riscos, além de possibilitar que a Administração da UJ tome decisões de
risco bem suportadas, visa a evitar a ocorrência de eventuais danos à reputação da Organização e
suas consequências, contribuindo, ainda, para que os objetivos sejam alcançados.
O trabalho da presente área tomaria por base as informações sobre as ameaças e fraquezas
organizacionais identificadas na Matriz SWOT, constante do PE da UJ. Contudo, em virtude de a
UJ não possuir em 2011 seu PE formalmente estabelecido, não foi preenchido o Quadro Analítico
de Gerenciamento de Riscos, conforme solicitado por este Órgão de Controle Interno. Deste modo,
tornou-se inviável, para a equipe de auditoria, a identificação e a avaliação dos procedimentos
capazes de monitorar e/ou mitigar os riscos da UJ.
Da avaliação de Risco foram observadas as seguintes constatações:
a) Não atendimento de recomendação do TCU - permanece a necessidade de elaboração
de documentos que identifiquem e orientem sobre as ações e os procedimentos de controles
relativos ao gerenciamento de riscos na UJ, apesar de haver recomendação expressa do TCU,
contida no Acórdão nº 10.543/2011, conforme a seguir discriminado:
1.6. Recomendar à Empresa Gerencial de Projetos Navais - Emgepron que: [...]
1.6.4. detalhe os dados informativos e analíticos por ocasião da realização de mapeamentos de riscos de gestão, de maneira que sejam aprofundadas as análises sobre as deficiências identificadas, sobretudo no que diz respeito à avaliação do controle;
1.6.5. detalhe as medidas adotadas pela Emgepron com vistas a mitigar os riscos apontados no Quadro Analítico de Gerenciamento de Risco quanto às seguintes deficiências:
1.6.5.1. mercado de defesa sempre competitivo e em constante evolução tecnológica;
1.6.5.2. eficiência no serviço de acompanhamento pós-venda, monitorando eventuais necessidades.
Foi recomendado o cumprimento da recomendação do TCU, e que as seguintes medidas
decorrentes sejam adotadas:
● identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da Empresa;
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● o diagnóstico dos riscos (de origem interna e externa) envolvidos nos seus processos
estratégicos, bem como a identificação do impacto e da probabilidade de ocorrência desses riscos e
a consequente adoção de medidas para mitigá-los;
● a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem
ser assumidos pelos diversos níveis da gestão;
● a avaliação contínua dos riscos, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ,
ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo; e
● identificação, mensuração e a classificação dos riscos, de modo a serem tratados em uma
escala de prioridades e gerarem informações úteis à tomada de decisão.
b) Informação prestada no Relatório de Gestão divergente da situação real apurada na
UJ - em relação ao posicionamento assumido pela UJ nos campos 10 a 18, do quadro 9.I, do RG,
que tratam de “Avaliação de Risco - Estrutura de Controle Interno”, preenchidos em atendimento à
DN TCU nº 108/2010, foi observado que a informação prestada não espelha a realidade encontrada
na Empresa.
Apesar de constar, no referido quadro, que as afirmações lá contidas aplicavam-se
parcialmente ao contexto da UJ, observou-se que as medidas de gerenciamento de riscos ainda não
haviam sido implementadas.
Foi recomendado à UJ que, por ocasião da elaboração do RG, zele para que as informações
prestadas sejam consistentes e de qualidade, devendo espelhar a real situação da Empresa.
Foi recomendado também à UJ adotar, doravante, mecanismos que aperfeiçoem o processo de
elaboração do seu RG e, também, medidas que possam identificar os riscos que ameaçam o alcance
dos seus objetivos e adotar as ações necessárias para o gerenciamento desses riscos.
2.5.3 - Procedimentos de Controle
Uma vez conhecidos os objetivos estratégicos da Organização e os riscos envolvidos,
devem ser adotados procedimentos internos para assegurar que as ações identificadas como
necessárias para tratar dos riscos de insucesso na consecução dos objetivos sejam efetivamente
executadas.
O controle exercido sobre as atividades das duas áreas que representam adequadamente o
negócio da UJ (“Gerenciamento e Produção de Munição e Armamento Naval” e “Construção e
Reparação de Meios Navais”) é realizado pelas próprias Unidades Operacionais responsáveis e,
também, pelo Conselho Técnico, em suas reuniões bimestrais. As atividades, de uma forma geral,
possuem indicadores e metas estabelecidos, possibilitando a regular medição dos resultados obtidos.
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Para a UJ como um todo, outras instâncias também exercem controle sobre as diversas
atividades desempenhadas na Empresa, a saber: Conselhos de Administração, Fiscal e de
Planejamento.
Os Conselhos de Administração e Fiscal reúnem-se periodicamente para discutir diversos
assuntos e aspectos afetos à gestão da UJ. As deliberações decorrentes encontram-se formalizadas
nas respectivas Atas, o que representa um aspecto positivo para o Controle Interno da UJ.
Quanto aos Conselhos Técnicos e de Planejamento, reunidos bimestralmente, embora a
natureza de suas atividades caracterize controle sobre a ação planejada, a não formalização de suas
deliberações fragiliza o Controle Interno, conforme abordado na constatação 2.2.6 alínea d.
Há, também, importantes procedimentos de controle afetos ao Sistema de Gestão da
Qualidade e às aquisições de material e prestação de serviços, todos amparados por Resoluções de
Diretoria, Normas de Procedimento, Resoluções do Conselho de Administração e Pareceres do
Conselho Fiscal.
2.5.4 - Informação e Comunicação
Observou-se que a UJ utiliza diversos meios de comunicação, a fim de manter um fluxo
adequado de informações, como correio eletrônico, quadro de avisos, ordem de Parada e Boletim
Informativo. Utiliza também ferramentas de Tecnologia da Informação próprias (Sistema de Gestão
Empresarial – composto de diversos módulos: contabilidade, recursos humanos, comercial, etc.) e
disponibilizadas pela Marinha do Brasil, tais como: Sistema Integrado de Gerenciamento de
Documentação da Marinha (SIGDEM) e LOTUS NOTES, que contribuem para que o fluxo de
informações ocorra, tempestivamente, em todos os níveis e direções.
Observou-se ainda a existência de um sistema informatizado, denominado Central de
Noticias, no qual qualquer funcionário pode inserir informações de caráter geral.
A UJ disponibiliza, ainda, em seu sítio na Intranet, documentos normativos, técnicos e
informativos, permitindo, de forma prática e tempestiva, o acesso às diversas informações,
contribuindo para a rapidez da comunicação e agilidade no fluxo de informações relevantes,
necessárias para o desenvolvimento das atividades organizacionais.
2.5.5 – Monitoramento
Os Controles Internos Administrativos devem ser constantemente monitorados, a fim de que
sejam adotadas eventuais correções, sempre que necessárias. Procedimentos que uma vez foram
efetivos podem passar a ter sua efetividade reduzida ou não serem mais aplicáveis.
O monitoramento contribui para que os Controles Internos possam continuar a operar
adequadamente. Dessa forma, o sistema de controle reage dinamicamente, mudando de acordo com
- 25 de 39 -
as condições do ambiente em que a Organização está inserida e com a necessidade de mudança para
correção de procedimentos.
Existe, na UJ, um setor dedicado à auditoria das atividades do Sistema de Gestão de
Qualidade, cujo funcionamento observa o contido na Norma de Procedimento nº 204-002. O
planejamento dos trabalhos a serem realizados por esse setor é formalizado no Programa Anual de
Auditoria Interna do SGQ (PAAI).
A atividade de monitoramento dos controles internos na UJ, porém, obterá um salto
expressivo em qualidade quando da efetiva implantação da Auditoria Interna, cujo foco é,
doutrinariamente, a avaliação dos controles internos.
2.6 - AVALIAÇÃO QUANTO À ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUS TENTABILIDADE
AMBIENTAL NA AQUISIÇÃO DE BENS, MATERIAIS DE TECNOL OGIA DA
INFORMAÇÃO (TI) E NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS OU OBR AS, BEM COMO
SOBRE INFORMAÇÕES RELACIONADAS À SEPARAÇÃO DE RESÍD UOS
RECICLÁVEIS DESCARTADOS
2.6.1 - A UJ tem adotado em seus Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, critérios de
sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e materiais de tecnologia da informação e na
contratação de serviços ou obras, em observância à Instrução Normativa nº 1/2010 e à Portaria nº
2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, o que corrobora as afirmações prestadas pela mesma, em seu
Relatório de Gestão.
Contudo, foi observada a seguinte lacuna:
• Necessidade de aperfeiçoamento de documento interno que estabeleça Normas e
Procedimentos a serem levados a efeito pelos setores envolvidos na obtenção de material e
contratação de serviços: as normas da Empresa (Resolução de Diretoria, Normas de
Procedimentos e Instruções de Trabalhos) que tratam de Licitações e Acordos Administrativos não
estabelecem critérios de sustentabilidade nas aquisições de material e contratações de serviço.
Foi sugerido à UJ que:
a) como boa prática de gestão, contemple em suas normas sobre Licitações considerações de
sustentabilidade em todas as fases do processo de compra e contratação, visando reduzir impactos
sobre a saúde humana e o meio ambiente. Ressalta-se que as compras públicas sustentáveis
melhoram a imagem da autoridade pública, pois transmitem responsabilidade a seus subordinados e
demonstram que seus líderes são ambiental, social e economicamente eficientes como gestores
públicos.
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b) na fase interna do processo licitatório, a fim de apoiar o solicitante do objeto na
elaboração do Projeto Básico/Termo de Referência, sejam fornecidas orientações de caráter
ambiental, tendo como base o guia prático de licitações sustentáveis da CJU em São Paulo – AGU,
sobre objetos que fazem parte do dia a dia das licitações e contratações de qualquer órgão público e,
em diferentes níveis, acarretam algum tipo de impacto relevante no meio ambiente, seja na fase de
fabricação, de utilização ou de descarte.
2.6.2 - Quanto à separação de resíduos recicláveis descartados, a UJ não é responsável pela coleta e
separação dos mesmos. Na sede e na Fábrica Almirante Jurandyr da Costa Müller de Campos
(FAJCMC), as unidades responsáveis pela coleta são o Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN) e
o Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), respectivamente. Na
FAJCMC, um integrante da UJ compõe a comissão de coleta e separação de resíduos recicláveis
descartados.
2.6.3 - A Empresa promoveu, em 2011, campanhas de conscientização sobre economia de energia
elétrica por meio de comunicação visual e de publicação de notas informativas no seu sítio na
Internet.
A avaliação conduzida pela Auditoria buscou, também, a confirmação ou não do
posicionamento assumido pela UJ no Relatório de Gestão, acerca das informações prestadas sobre a
gestão ambiental e licitações sustentáveis.
A discrepância identificada é apresentada a seguir:
• Informação prestada no Relatório de Gestão sem a devida comprovação de sua
fidedignidade - consta no Relatório de Gestão que, no exercício de 2011, a UJ adquiriu
bens/produtos que colaboraram para diminuir o consumo de energia e/ou água em cerca de 31%.
No entanto, não foi possível confirmar essa informação por não terem sido apresentados
documentos ou estudos que confirmassem a redução do consumo de água e energia elétrica, em
razão das aquisições de bens/produtos sustentáveis, como por exemplo, torneiras automáticas e
lâmpadas econômicas.
Foi solicitado à UJ enviar a este Órgão de Controle Interno, documentos ou planilhas que
tornem possível confirmar a citada redução no consumo de água e energia elétrica.
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2.7 - AVALIAÇÃO SOBRE A GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INF ORMAÇÃO (TI)
Foi realizada avaliação objetiva sobre a gestão de TI na UJ, na qual se confirmou o
posicionamento assumido pela UJ no Relatório de Gestão. Sobre os demais aspectos estabelecidos
na DN TCU nº 117/2011, merecem destaque:
a) Planejamento existente - existe planejamento estratégico de TI, baseado no planejamento
estratégico da Empresa.
b) Perfil dos recursos humanos envolvidos - existem programadores, analistas de sistemas,
analistas de processos e técnicos de informática em quantidade suficiente.
c) Procedimentos para salvaguarda da informação - na área de segurança da informação,
foram observadas impropriedades, conforme a seguir relatado:
I - não existe controle específico na portaria do edifício-sede para registrar a entrada de
dispositivos que possam armazenar informações digitais, tais como: microcomputadores (de mesa
ou portáteis), discos rígidos, pen-drives, celulares, disquetes, CD-ROM, DVD ou qualquer outro
dispositivo que possa armazenar informações digitais.
Foi recomendado à UJ, colocar na portaria do edifício-sede, um livro para registrar a entrada
de visitantes, contendo a identificação do visitante, horário de chegada e saída, setor de destino,
dispositivo de armazenamento e o responsável na Empresa que autorizou a entrada do visitante com
o dispositivo. Caso não seja autorizada a entrada do dispositivo na UJ, este deverá ser recolhido e
lacrado na portaria para, posteriormente, ser devolvido ao visitante. Acrescenta-se a importância de
o Oficial de Segurança das Informações Digitais (OSID) – ou empregado com funções equivalentes
orientar o pessoal da portaria sobre esses procedimentos, bem como conduzir adestramentos sobre o
assunto.
II - As estações de trabalho não possuem um domínio LDAP (Lightweight Directory
Access Protocol), gerenciado pelo Administrador (ADMIN) da rede local.
Foi recomendado à UJ submeter às estações de trabalho a um domínio LDAP, gerenciado
pelo ADMIN da rede local, e vedar o acesso do usuário aos serviços disponibilizados pela Rede de
Circuito Integrado da Marinha (RECIM), sem o devido registro nesse domínio.
III - Os usuários acessam as estações de trabalho como “administrador”.
Foi recomendado à UJ retirar do usuário o poder de administrador das estações de trabalho.
Nas estações com sistema operacional “Windows”, o usuário é configurado, por padrão de
instalação, como administrador da estação de trabalho. Esta configuração padrão potencializa a
propagação de atividades maliciosas, uma vez que o vírus worm ou qualquer outro programa nefasto
pode vir a assumir os privilégios do usuário.
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d) Capacidade para o desenvolvimento e produção de sistemas - a UJ desenvolve
sistemas em linguagem Delphi, como, por exemplo, os sistemas de pregão presencial e central de
notícias.
Foi recomendada a migração desses sistemas para a linguagem de programação Java ou
PHP.
Um aspecto positivo observado é a implantação de soluções de TI baseadas em Software
Livre, para a resolução de problemas do cotidiano.
O Sistema de Gestão Empresarial da Empresa (BENNER) possui uma camada de cliente,
que permite aos empregados da EMGEPRON desenvolver módulos adicionais no software.
e) Procedimentos para a contratação e gestão de bens e serviços de TI - a contratação é
realizada por meio de Sistema de Registro de Preços, de acordo com a Lei nº 8.666/1993 e o
Decreto nº 3.931/2001.
Com exceção das constatações da alínea c, observou-se que a UJ segue adequadamente as
normas estabelecidas pela Marinha do Brasil, no que concerne à gestão de TI, em especial o
disposto na DGMM-0540 (Normas de Tecnologia da Informação da Marinha).
2.8 - AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS MEDI ANTE CONVÊNIO,
CONTRATO DE REPASSE, TERMO DE PARCERIA, TERMO DE CO OPERAÇÃO,
TERMO DE COMPROMISSO OU OUTROS ACORDOS, AJUSTES OU INSTRUMENTOS
CONGÊNERES
Não houve transferências de recursos mediante convênio, contrato de repasse, termo de
parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos
congêneres no exercício.
2.9 - AVALIAÇÃO DA REGULARIDADE DOS PROCESSOS LICIT ATÓRIOS E DOS
ATOS RELATIVOS À DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICI TAÇÃO
Por ocasião da presente Auditoria, foram analisados os aspectos de Controle Interno, bem como
a conformidade dos processos licitatórios da UJ.
2.9.1 - Estrutura de Controle Interno
A estrutura da Empresa para a condução dos processos licitatórios, eventuais afastamentos e
acordos decorrentes, mostrou-se tecnicamente preparada e suficientemente dimensionada para
responder às demandas apresentadas.
A Empresa possui o setor de licitações bem estruturado, com pessoal capacitado e
conhecimentos adequados sobre as tarefas a serem executadas.
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2.9.2 - Aderência às Normas Legais e Extrapolação das Conclusões
Dos processos analisados, em comparação com a auditoria realizada em 2010, houve uma
acentuada melhora na motivação dos processos para justificar a necessidade de abertura dos
processos licitatórios.
Com relação à análise jurídica dos processos, realizada pela Assessoria Jurídica da Empresa,
foi verificado que houve, também, evolução, porém há necessidade de que a referida Assessoria
tenha uma atuação mais próxima daquela conduzida pela Consultoria Jurídica da União (CJU),
elaborando Pareceres com base em estudos e análises jurídicas mais aprofundadas, com
demonstração do raciocínio jurídico utilizado e do seu desenvolvimento, contribuindo, assim, para a
minimização de ocorrência de falhas e irregularidades, e para a garantia da eficácia jurídica.
Quanto ao planejamento das aquisições, existe o Programa de Aplicação de Recursos, que é
base para a elaboração do cronograma de licitações, apenas para as aquisições de material e serviços
em apoio às atividades administrativas da Empresa.
A UJ não informou, no seu Relatório de Gestão, as licitações realizadas no exercício; com
isso, não foi possível aferir a “consistência das informações prestadas pela UJ”, conforme exigido
pela DN TCU nº 117/2011.
A análise conduzida nos processos selecionados, a despeito de algumas falhas identificadas,
aponta para a regularidade das contratações realizadas. Esta conclusão, na avaliação da equipe de
auditoria, pode ser extrapolada para o universo das contratações realizadas pela UJ no exercício.
Os processos, incluindo os atos de dispensas e inexigibilidades, foram selecionados com
base nos critérios de materialidade, relevância e risco e o exame contemplou os seguintes aspectos:
a motivação da contratação, a adequabilidade da modalidade, o objeto e o valor da contratação, a
fundamentação da dispensa ou inexigibilidade e a identificação do contratado.
Para avaliar a regularidade dos procedimentos licitatórios, foi definida uma amostra
correspondente a 57,46% do montante total executado pela UJ, durante o exercício de 2011,
conforme quadro a seguir:
QUADRO DOS PROCESSOS ANALISADOS NA EMGEPRON Classificação Valor total
(R$) Valor da amostra
(R$) % da
amostra Qtd Processos
analisados
Leilão 5.717.181,37 1.380.000,00 24,13 1
Carta-Convite - - - -
Tomada de Preços 1.492.100,00 99.279,95 6,65 1
Concorrência 8.539.105,00 6.552.235,00 76,73 2
Pregão Presencial 29.400,00 - - -
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Pregão Eletrônico/SRP 2.569.317,79 1.297.894,65 50,51 2
Dispensa de Licitação 767.949,00 302.061,50 39,33 2
Inexigibilidade de Licitação
3.475.116,43
3.165.744,85
91,09
3
Adesão à ARP 526.253,76 480.803,76 91,36 3 Termo de Credenciamento
-
-
-
-
Contrato por Dispensa
14.500,00
14.500,00
100,00 1
TOTAL (R$) 23.130.923,35 13.292.519,71 57,46 15
2.9.3 – Avaliação da Conformidade da Gestão das Licitações, Afastamentos e Acordos
Administrativos.
Os seguintes processos e acordos decorrentes constituíram material de trabalho na presente
Auditoria:
a) Tomada de Preços nº 015/2010.
Motivação: “Executar, coordenar e elaborar projetos em apoio à construção e
modernização de navios da Marinha do Brasil”.
Modalidade: Tomada de Preços.
Objeto: “Contratação de pessoa física para prestação de serviços de engenharia elétrica,
em caráter temporário e complementar, de apoio técnico à gerência de projetos de instalação de
sistemas eletrônicos a bordo de navios e estabelecimentos de terra da Marinha do Brasil”.
Contratado: Mirian Caldas Pitrowsky - CPF: 332.245.287-53.
Termo Aditivo nº EGPN-43/2010-039/01.
Valor anual: R$ 99.279,95.
b) Le i l ão n º 44 /2011 .
Motivação: “Alienação, por venda, de materiais ociosos”.
Modalidade: Leilão.
Objeto: “Alienação por venda da draga Ipanema”.
Comprador: Coroa Grande Dragagem Ltda. - CNPJ: 42.426.007/0001-10.
Valor: R$ 1.380.000,00.
c) Concorrência nº 092/2011.
Motivação: “Revitalização do NDCC "Mattoso Maia", a fim de possibilitar ao navio
seu retorno ao ciclo operativo”.
Modalidade: Concorrência.
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Objeto: “Substituição do Sistema de Controle e Monitoração da Propulsão e
Auxiliares do NDCC Mattoso Maia”.
Contratado: SKM Eletro Eletrônica Ltda. - CNPJ: 00.064.702/0001-39.
Valor: R$ 4.063.965,00.
d) Concorrência nº 095/2011.
Motivação: “Tornar possível ao NDCC "Mattoso Maia" o retorno ao ciclo operativo
de forma satisfatória.”
Modalidade: Concorrência.
Objeto: “Reparação e Manutenção de quadros elétricos painéis e motores elétricos e
equipagens elétricas do NDCC Matoso Maia”.
Contratado: Eletromecânica Estácio Ltda. - CNPJ: 00.072.481/0001-40.
Valor: R$ 2.488.270,00.
e) Pregão Eletrônico nº 012/2011 (SRP).
Motivação: “Suprir os empregados da EMGEPRON de andainas e EPI'S.”
Modalidade: Pregão Eletrônico.
Objeto: “Aquisição de uniformes e EPI.”
Contratados:
- Marvim Indústria Comércio e Distribuição Ltda. EPP - CNPJ 06.016.704/0001-39;
- Confexforte Indústria e Comércio Ltda. EPP - CNPJ 03.291.947/0001-97; e
- Wana Wear Confecções Ltda. - CNPJ 12.584.910/0001-48.
Valor Global da Ata: R$ 476.696,40.
f) Pregão Eletrônico nº 069/2011.
Motivação: “Proporcionar agilidade e economicidade nas aquisições das passagens
aéreas nacionais e internacionais necessárias à EMGEPRON.”
Modalidade: Pregão Eletrônico.
Objeto: “Fornecimento de Passagens Aéreas.”
Contratado: Portal Turismo e Serviços Ltda. - ME. - CNPJ: 04.595.044/0001-62.
Termo Aditivo: EGPN-27/2011-0048/01.
Valor: R$ 821.198,25.
g) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação nº 061/2011.
Motivação: “Atender o plano de fabricação de carga de salvas”.
Modalidade: Dispensa de Licitação.
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Fundamentação: Lei nº 8.666/1993, art. 24, inciso XXVIII.
Objeto: “Aquisição de 151 Kg de magnésio em pó, tipo III, granulação 14”.
Contratado: MERCK S/A. - CNPJ: 33.069.212/0008-50.
Valor: R$ 133.484,00.
h) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação nº 071/2011.
Motivação: “Atender o plano de fabricação para comercialização”.
Modalidade: Dispensa de Licitação.
Fundamentação: Lei nº 8.666/1993, art. 24, inciso XXVIII.
Objeto: “Aquisição de 24.700 Kg de aço em barra FAJCMC”.
Contratado: Villares Metals S/A. - CNPJ: 42.566.752/0001-64.
Valor: R$ 168.577,50.
i) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação nº 045/2011.
Motivação: “Atender o plano de fabricação para montagem da espoleta de percussão
com autodestruição.”
Modalidade: Dispensa de Licitação.
Fundamentação: Lei nº 8.666/1993, art. 25, caput.
Objeto: “Aquisição de componentes de espoleta para FAJCMC.”
Contratado: Metalúrgica H Macachero Indústria e Comércio Ltda. - CNPJ:
28.280.618/0001-71.
Contrato: EGPN-27/2011-0030/00
Valor: R$ 1.180.985,40.
j) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação nº 097/2011.
Motivação: “Atender o plano de fabricação de estojos para munição naval e de
artilharia.”
Modalidade: Dispensa de Licitação.
Fundamentação: Lei nº 8.666/1993, art. 25, caput.
Objeto: “Aquisição de 21.915 peças (40.359 quilos) de Discos de Latão liga ASTM
260, recozidos, laminados, na modalidade transformação”.
Contratado: CECIL S/A. - Laminação de Metais. - CNPJ: 61.554.028/0001-65.
Termo Aditivo: EGPN-27/2011-0055/01.
Valor: R$ 1.261.339,45.
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k) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação nº 100/2011.
Motivação: “Atender o Plano de Fabricação para Cargas de Projeção de Munição
Naval 114,3mm”.
Modalidade: Dispensa de Licitação.
Fundamentação: Lei nº 8.666/1993, art. 25, caput.
Objeto: “Aquisição de 4.500 Kg de Pólvora, base simples, especificação G1114-07
da FAJCMC”.
Contratado: Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). - CNPJ: 57.494.031/0001-
63.
Contrato: EGPN-27/2012-0008/00.
Valor: R$ 723.420,00.
l) Termo de Adesão aos Pregões Eletrônicos (SRP) nº 23 e 68/2010, do Centro de
Intendência da Marinha em Manaus (UASG-788820).
Motivação: “Apoiar as atividades ligadas à assistência hospitalar das populações
Ribeirinhas na região amazônica”.
Modalidade: Pregão Eletrônico.
Objeto: “Aquisição de 138 itens distintos de equipamentos médicos e odontológicos
para o NAsH Soares de Meirelles”.
Empresas Registradas:
- VIBEL Comercial Ltda. - CNPJ: 01.542.451/0001-13;
- Ortosena Produtos Ortopédicos e Hospitalares - CNPJ: 63.675.615/0002-19;
- Marilise Kozoroski Giorgetta CNPJ: 03.158.130/0001-45;
- AAKER Solutions Comércio e Manutenção de Instrumentos - CNPJ:
06.022.999/0001-56;
- Promédica Produtos Hospitalares Ltda. - CNPJ: 02.004-624/0001-02;
- J A S Loureiro & CIA LTDA. - CNPJ: 63.736.334/0001-48;
- Gigante Recém Nascido Ind. Com. e Repres. Ltda. - CNPJ: 62.413.869/0001-15;
- BETANIAMED Comercial Ltda. - CNPJ: 09.560.267/0001-08;
- M. F. Aguiar Produtos Analíticos e Hospitalares - CNPJ: 23.453.855/0001-73;
- VALMIL – Comércio De Medicamentos Ltda. - CNPJ: 74.160.490/0001-20;
- Rossato & Berthold Ltda. - CNPJ: 06.977.683/0001-18; e
- R D Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda. CNPJ: 11.737.546/0001-46.
Valor Adjudicado: R$ 308.854,80.
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Valor contratado: R$ 229.800,00.
m) Termo de Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 049/2010, do 2º Batalhão de
Engenharia de Construção do Exército (UASG-160203).
Motivação: “Parte integrante do projeto de implantação da Internet Distrital, e
atender a demanda por serviços oferecidos com a utilização da internet.”
Modalidade: Pregão Eletrônico.
Objeto: “Contratação de Serviço de acesso à Internet - PROJETO INTERNET
DISTRITAL.”
Empresa Registrada: Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A. (EMBRATEL). -
CNPJ: 33.530.486/0001-29.
Valor Adjudicado: R$ 82.800,00.
n) Termo de Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 131/2011, da Justiça Federal de 1º
Grau no Rio de Janeiro (UASG-90016).
Motivação: “Atender às necessidades de uso de Telefonia Móvel, incluindo serviços
de mensageria, caixa postal e acesso à Internet”.
Modalidade: Pregão Eletrônico.
Objeto: “Contratação de Operadora fornecedora de Serviço de Telefonia Móvel
(SMP) e Serviço de acesso móvel à Internet por meio de modem USB”.
Empresa Registrada: VIVO S/A. - CNPJ: 02.449.992/0181-01.
Valor Adjudicado: R$ 89.148,96.
o) Aquisição de serviço por meio de Dispensa.
Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 24, parágrafo único, combinado com o art.
23 Inciso II.
Motivação: “Atender ao Departamento Financeiro.”
Objeto: “Prestação de serviços técnicos de Auditoria Contábil.”
Contratado: SOMA – Auditoria, Métodos Organizacionais e Sistemas - CNPJ:
03.656.477/0001-18.
Contrato EGPN-27/2011-0047/00.
Valor 2011: R$14.500,00.
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2.9.4 - Do exame da regularidade dos processos licitatórios e dos atos relativos à dispensa e
inexigibilidade de licitação, foram observadas as seguintes constatações:
a) Deficiências na elaboração do Projeto Básico (PB):
Tomada de Preços nº 015/2010 - na análise do Projeto Básico, verificou-se que:
I - não existem metas que possam ser mensuradas, qualitativa e quantitativamente,
diretamente relacionadas com o objeto, que tem como escopo o apoio técnico à gerência de projetos
de instalação de sistemas eletrônicos a bordo de navios e estabelecimentos de terra da Marinha do
Brasil, durante a construção e modernização; e, consequentemente, estas metas deveriam estar
associadas a resultados e prazos definidos por etapa ou por eventos, proporcionando a visualização
concreta, por meio de resultados, do cumprimento do objeto;
II - o item 2 – Motivo define a prestação do serviço descrito no objeto como de caráter
temporário e complementar. No entanto, não há parâmetros para avaliar, qualitativa e
quantitativamente, ao final de cada serviço descrito no item 2 – Motivo, se os resultados foram
alcançados. Ou seja, não há uma metodologia de medição. Faz-se necessário que, para o
cumprimento do objeto, exista um cronograma físico-financeiro diretamente associado às descrições
dos motivos do item 2, com o tempo definido no item 7 – Do Prazo (12 meses); e
III - não há como o fiscal atuar, ou seja, fica comprometida a fiscalização do contrato.
O Projeto Básico se insere na fase interna da atividade administrativa - fase de crucial
importância, pois, se bem elaborada, determinará o sucesso da fase externa.
O Projeto Básico constitui elemento importante na caracterização do objeto a ser licitado,
de forma a indicar seu custo, o prazo de execução, sua viabilidade técnica e econômica, visando a
possibilitar a todos o mais amplo conhecimento sobre o objeto licitado, desde a solução técnica
pretendida até os tipos de materiais e serviços que serão, no futuro, exigidos pelo órgão público,
bem como a garantir a regular execução da obra ou serviço licitado; evitando-se o não cumprimento
deste requisito ou seu cumprimento de forma parcial é, sem qualquer dúvida, fator responsável pelas
inúmeras irregularidades nas contratações do Poder Público. Projetos Básicos incompletos, vagos,
deficientes e sem controle de qualidade induzem a erros e gastos desnecessários para a
Administração, o que deve ser evitado em observância aos princípios da economicidade e eficiência.
A elaboração de um projeto básico incompleto ou falho resulta em um contrato
indeterminado e impreciso, que não atenderá aos objetivos da Administração.
Do exposto, tendo em vista a importância da manutenção pela continuidade dos serviços
acima, foi recomendado à UJ não renovar o contrato em vigor e elaborar um novo processo
licitatório, pautado em um Projeto Básico que aborde o seguinte:
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• metas, quantificando os objetivos a serem alcançados. As metas são os objetivos
expressos em termos quantitativos, mensuráveis e, portanto, verificáveis;
• metodologia, descrevendo como será executado o serviço, informando os mecanismos, os
procedimentos, os processos e/ou técnicas a serem utilizados na execução do serviço para o alcance
dos seus objetivos;
• atividades e cronograma de execução, informando quais são as atividades necessárias
para o alcance de cada meta estabelecida anteriormente, indicando o período previsto para início e
término; e
• obrigações para a contratada de obrigatoriedade da transferência de conhecimento,
permitindo que a Empresa tenha pessoal capacitado em seu quadro de empregados, a fim de dar
continuidade ao serviço.
b) Pareceres jurídicos de processos analisados sem o grau de profundidade técnica-
jurídica necessário:
I) Tomada de Preços nº 015/2010 – Impropriedades da formulação do Projeto Básico (PB);
II) Concorrência nº 095/2011 - Ausência de orçamento detalhado que justifique a
estimativa de preços, acostados aos autos; e
III) os campos “INDAGAÇÃO, FUNDAMENTAÇÃO e CONCLUSÃO” (fl. 000052) do
parecer nº 066/25/2010 fazem menção a um processo de Inexigibilidade de Licitação, quando, na
verdade, trata-se de uma Dispensa de Licitação.
À Assessoria Jurídica compete:
- examinar, prévia e conclusivamente, os textos de edital de licitação, como os dos
respectivos contratos ou instrumentos congêneres, a serem publicados e celebrados; e
- examinar os atos pelos quais se vá reconhecer a inexigibilidade, ou decidir a dispensa, de
licitação.
Destarte, o Parecer é peça jurídica que deve ser “elaborada como resultado de estudos e
análises jurídicas de natureza complexa, que exijam aprofundamento, como também para responder
consultas que exijam a demonstração do raciocínio jurídico e o seu desenvolvimento.
Vale ressaltar que, ao examinar e aprovar os atos da licitação e também os de afastamento,
a Assessoria Jurídica assume a responsabilidade solidária pelo ato que foi praticado. Ou seja, a
manifestação acerca da validade do edital e dos instrumentos de contratação associa o emitente do
Parecer ao autor dos atos.
Cabe ressaltar que a apreciação jurídica visa à eficácia e ao atendimento do "Princípio da
Legalidade", assegurando que tais documentos não contrariam a Norma em vigor.
- 37 de 39 -
Foi sugerido à UJ, diante dos casos concretos mencionados, que resultaram em
constatações de auditoria, que a Assessoria Jurídica tenha uma atuação equivalente ao trabalho
desenvolvido pela CJU-AGU, elaborando Pareceres com base em estudos e análises jurídicas mais
aprofundadas, com demonstração do raciocínio jurídico utilizado e do seu desenvolvimento.
2.10 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO USO DOS CARTÕES DE PAGAMENTO DO
GOVERNO FEDERAL
Conforme mencionado no subitem 13.0 do Relatório de Gestão, não se aplica à UJ.
2.11 - AVALIAÇÃO DOS REGISTROS DE PASSIVOS SEM PRÉVIA PREVISÃO
ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS
Não há registros de passivos por insuficiência de orçamento.
2.12 - AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DA MANUTENÇÃO DO REGISTRO DE
VALORES EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
Conforme mencionado no item 4.0 do Relatório de Gestão, não se aplica à UJ.
2.13 - IRREGULARIDADES CONSTATADAS QUE RESULTARAM E M DANO OU
PREJUÍZO
Na avaliação da equipe de auditoria não foram identificadas irregularidades que
resultassem em prejuízo com consequente comprometimento da UJ.
2.14 - FALHAS E IRREGULARIDADES CONSTATADAS QUE NÃ O RESULTARAM EM
DANO OU PREJUÍZO E QUE AINDA NÃO TENHAM SIDO CORRIG IDAS PELO
GESTOR OU CUJAS JUSTIFICATIVAS NÃO TENHAM SIDO ACAT ADAS
Não foram identificadas irregularidades que impactassem a gestão da UJ em 2011.
2.15 - AVALIAÇÃO DAS JUSTIFICATIVAS APRESENTADAS PE LOS RESPONSÁVEIS
SOBRE AS IRREGULARIDADES VERIFICADAS NA AUDITORIA
Não foram identificadas irregularidades que impactassem a gestão da UJ em 2011.
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2.16 - AVALIAÇÃO SOBRE O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES ESTABELECIDAS
NA LEI Nº 8.730/1993, RELACIONADAS À ENTREGA E AO TRATAMENTO DAS
DECLARAÇÕES DE BENS E RENDAS
A UJ possui em seus arquivos, as Declarações de Bens e Rendas, de acordo com a Lei n°
8.730/1993, conforme mencionado item 8.0 do Relatório de Gestão.
2.17 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRI O
O Edifício Almirante Raphael de Azevedo Branco, onde se localiza a sede da UJ, está
registrado, para fins de controle da Marinha do Brasil, como benfeitoria no Cadastro Imobiliário da
Marinha (CADIMAweb), sob o nº 19.097-0-10.200.075, e se encontra sob a responsabilidade
administrativa da EMGEPRON, conforme o Ofício nº 80-150/2012, do Comando do 1º Distrito
Naval (Com1ºDN) para a Diretoria de Administração da Marinha (DAdM), que encaminhou o
Termo de Responsabilidade Administrativa Sobre Imóveis (TRAI).
O referido edifício não está inscrito no Registro Geral de Imóvel (RGI), apesar de a Empresa
ter expedido ofícios à Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Rio de Janeiro e à Secretaria
Municipal de Obras e Urbanização, de forma a conseguir aprovação para o desmembramento do
terreno, onde se localiza o edifício, que ainda é de propriedade da MB.
Foi recomendado à UJ continuar a envidar esforços para o desmembramento do terreno, etapa
prévia necessária à obtenção do RGI.
2.18 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO SOBRE AS RENÚNCIAS TRIBU TÁRIAS
Não há informação conforme mencionado no item 14.0 do Relatório de Gestão da UJ.
2.19 - SITUAÇÕES NÃO CONTEMPLADAS NOS DEMAIS ITENS DO RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO, IDENTIFICADAS E ANALISADAS PEL A DCOM, QUE AFETEM O JULGAMENTO DA GESTÃO DO RESPONSÁVEL Não há informação para este subitem.
3 - CONCLUSÃO
De acordo com os exames efetuados, considerando não terem sido evidenciadas ocorrências
que comprometessem a probidade da gestão dos recursos alocados à UJ, o presente processo se
encontra, em nossa opinião, em condições de ser submetido a julgamento pelo TCU.
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Assim, em cumprimento ao inciso III do art. 9º da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992,
concluímos pela regularidade da gestão dos Dirigentes Máximos da UJ, e sugerimos a emissão do
competente Certificado de Auditoria.
Rio de Janeiro - RJ, em de setembro de 2012.
HILTON DE ARAÚJO LOPES Capitão de Fragata (IM)
Coordenador da Equipe de Auditoria
MARIA EDVIRGES QUEIROZ MARINHO Contadora
CRC-RJ 051.122-0
De acordo: CLÁUDIA BARROS TRINDADE Analista de Finanças e Controle
CRC-RJ 043.581-3
ROBERTO BREVES CHRISTO DA SILVA Capitão de Corveta (IM)
Chefe do Departamento de Tomada de Contas