Emily Dickinson Poemas

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  • 7/30/2019 Emily Dickinson Poemas

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    Emily Dickinson: Florir um fim casualmente*

    Florir um Fim casualmenteVendo uma Flor no campoTalvez sequer algum perceba

    A sutil Circunstncia

    Que h na Lcida TarefaA tal custo cumpridaPara se abrir qual Borboleta

    Ao Sol do meio-dia

    Encher Boto evitar Bicho O Orvalho obter bem cedo

    Expor-se Luz

    fugir ao Vento

    Precaver-se da Abelha

    E no frustrar a NaturezaQue nesse Dia a aguarda Ser uma Flor uma profundaResponsabilidade

    Emily DickinsonAlguns poemasTraduo de Jos LiraEditora Iluminuras edio 2006

  • 7/30/2019 Emily Dickinson Poemas

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    Porque no tinha tempo para a Morte

    Emily Dickinson

    Porque no tinha tempo para a Morte

    Ela gentil veio buscar-me

    A Carruagem s levou ns Duas

    E a Imortalidade.

    Fomos sem pressa a Morte no tem pressa

    E por dever de Cortesia

    Eu tinha posto o meu Lazer de lado

    E o Af do dia-a-dia

    Passamos pela Escola onde as Crianas

    Brincavam no Recreio

    Pelos Campos de Gros que nos olhavam

    Pelo Sol a esconder-se

    Ou talvez era o Sol que nos passava

    De frio j tremia o Orvalho

    Era uma renda fina meu Vestido

    Tule meu Agasalho

    Paramos junto de uma Casa que era

    Como um monturo ali no Solo

    O Telhado j quase no se via

    A Cornija no Solo

    Desde ento j faz sculos e eu acho

    Mais longo o Dia na verdade

    Que as Caras dos Cavalos nos guiavam

    Para a Eternidade