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Rua Piauí, 220, 5º andar – Santa Efigênia – BH/MG CEP: 30150-320 EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS Mudou-se Desconhecido Recusado Endereço insuficiente Não existe n 0 indicado Falecido Ausente Não procurado EM / / Responsável Ano XIX- nº 75 - Julho a Setembro 2017 Saúde com sabor Consumo de leite na infância favorece crescimento saudável Págs. 14 e 15 Radar Acadêmico Pesquisa busca alimentação de gado para melhorar o valor nutricional do leite Págs. 12 e 13 Gestão 2017/2020: Diretoria do Silemg toma posse e conta agora com o apoio do Conselho de Mercado Págs. 8 a 10 PREPARADOS PARA UM NOVO CICLO notícias

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Ano XIX- nº 75 - Julho a Setembro 2017

Saúde com saborConsumo de leite na infância favorece crescimento saudávelPágs. 14 e 15

Radar AcadêmicoPesquisa busca alimentação de gado para melhorar o valor nutricional do leitePágs. 12 e 13

Gestão 2017/2020: Diretoria do Silemg toma posse e conta agora com o apoio do Conselho de Mercado

Págs. 8 a 10

PREPARADOS PARA UM

NOVO CICLO

notícias

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Dar continuidade às boas inicia-tivas e inovar na busca de ações que fortaleçam o setor lácteo mineiro. Com essa motivação, a Diretoria do Silemg iniciou uma nova etapa de gestão para o triênio 2017/2020. A solenidade de posse aconteceu em agosto e contou com a presença de políticos, empresários e associados de todas as partes de Minas Gerais.

O ímpeto inovador da Diretoria reeleita já � cou claro com a forma-lização do Conselho de Mercado, estrutura composta por empresá-rios que irão discutir estratégias tanto para a venda dos produtos � nais quanto para a aquisição de matéria-prima. A Diretoria ainda se comprometeu a reforçar as ações de estímulo ao aumento do consumo de leite per capita. Fôlego para isso não falta, a� nal, mesmo em meio à atual crise econômica, o setor é um dos que mais cresce no País.

A conscientização sobre os vá-rios benefícios do leite e seus deri-vados é um dos aspectos mais im-portantes para impulsionar o seu consumo. Nesta edição, falamos sobre as pesquisas que associam o consumo de lácteos à melhoria dos níveis do IGF-1, substância parceira do hormônio do crescimento (GH), fundamental para crianças e jovens.

Outra reportagem de desta-que aborda o ácido linoleico con-jugado, conhecido pela sigla em inglês CLA (Conjugated Linoleic Acid), que compõe parte da gor-dura da carne e do leite da vaca. Estudos sugerem que seu consu-mo ajuda a proteger o organismo contra doenças crônicas como cardiopatias, diabetes e alguns tipos de câncer. Pesquisadores estão estudando a possível as-sociação da produção do CLA à qualidade da forragem que é for-necida ao gado leiteiro.

Contudo, o potencial estraté-gico dessas descobertas diminui quando os técnicos dos laticí-nios não têm à disposição meios de reciclar seus conhecimentos e melhorar sua quali� cação. Des-sa forma, a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Coope-rativas e Empresas de Laticínios (G100) criou uma plataforma de ensino à distância que oferece cursos sobre temas pertinentes ao setor lácteo em módulos de até 36 horas de duração.

Boa leitura!

João Lúcio Barreto Carneiro Presidente do Silemg

ANO XIX / Número 75 / Julho / Agosto / Setembro - 2017

SILEMG / Endereço: Rua Piauí, 220 / 5º andar / Santa Efigênia

CEP: 30150-320 / BH/MG / Tel: (31) 3223-1421

www.silemg.com.br / [email protected]

Tiragem: 3.500 exemplares

DIRETORIA EXECUTIVAJoão Lúcio Barreto Carneiro - Laticínios Porto Alegre Ltda Presidente

José Antônio Bernardes - Embaré Indústrias Alimentícias S/A Vice-presidente

Ricardo Cotta Ferreira - Itambé Alimentos S/A Diretor Administrativo

Guilherme Silva Costa Abrantes - Laticínios Dona Formosa Ltda Diretor Financeiro

Alessandro José Rios de Carvalho - Laticínios Verde Campo Ltda Diretor Tecnológico

DIRETORIA ADJUNTAAntônio Fernandes de Carvalho - Laticínios Union LtdaCícero de Alencar Hegg - Laticínios Tirolez LtdaGiovanni Diniz Teixeira - Itambé Alimentos S/AGregor Lima Viana Rodrigues - Gregor L V Rodrigues - MEHumberto Esteves Marques - Barbosa & Marques S/AJosé Márcio Fernandes Silveira - MA Comércio e Fabricação de Laticínios EIRELI - EPP (Cristaulat) Juarez Quintão Hosken - Laticínios Marília S/A Louise de Sousa da Fonseca - Laticínios Coalhadas LtdaMarcelino Cristino de Rezende - Nogueira e Rezende Indústria de Laticínios Ltda Odorico Alexandre Barbosa - Usina de Laticínios Jussara S/A Ralph Damione do Carmo - Laticínio Yoguedes Comércio e Indústria Ltda Valéria Cristina Athouguia Dias - Indústrias Flórida Ltda

CONSELHO DE MERCADOGuilherme Olinto Abreu Lima Resende - Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce Ltda - PresidenteConselheiros: Carlos da Silveira Dumont - Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro Ltda; Carlos Eduardo Abu Kamel - Cooperativa dos Produtores Rurais de Itambacuri Ltda; Emerson Faria do Amaral - Hebrom Produtos do Laticinio Ltda; Jaime Antônio de Souza - Laticínios Bela Vista Ltda; Marcos Alexandre Macedo Narciso - Laticínios Vida Comércio e Indústria Ltda; Robson de Paula Valle - Laticinios Sabor da Serra Ltda; Vicente Roberto de Carvalho - Vicente Roberto de Carvalho e Cia. Ltda; Welson Souto Oliveira - Cooperativa de Laticínios Vale do Mucuri Ltda; Wilson Teixeira de Andrade Leite - Laticínios Vitória Ltda

CONSELHO FISCAL EFETIVO Guglielmo Agostini da Matta - Godiva Alimentos Ltda Luiz Fernando Esteves Martins - Barbosa & Marques S/APaulo Bartholdy Gribel - Laticínios São Vicente de Minas S.A.

CONSELHO FISCAL SUPLENTE Carlos Henrique Pereira - Forno de Minas Alimentos S/A Luisa Vivacqua Baeta Frade - Cayuaba Agroindustrial Ltda Ramiz Ribeiro Junqueira - Laticínios Curral de Minas Ltda

DELEGADOS JUNTO AO CONSELHO REPRESENTANTES/FIEMG - EFETIVOS João Lúcio Barreto Carneiro - Laticínios Porto Alegre Ind. e Com. S.A José Antônio Bernardes - Embaré Indústrias Alimentícias S/A

DELEGADOS JUNTO AO CONSELHO REPRESENTANTES/FIEMG - SUPLENTE Guilherme Silva Costa Abrantes - Latícinios Dona Formosa LtdaPaulo Bartholdy Gribel - Laticínios São Vicente de Minas S.A.

PRODUÇÃO: REDE COMUNICAÇÃO DE RESULTADO

Jornalista responsável: Flávia Rios (06013 JP)Projeto Gráfi co: Rede Comunicação de ResultadoEdição: Jeane Mesquita e Licia LinharesRedação: Carolina Fernandes, Fernanda Fonseca, Gabriela Eduardo, Roberto AngeloDiagramação: Rede Comunicaçào de ResultadoFoto de capa: Ana Paula Couto

EXPEDIENTEEDITORIAL

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COMPROMISSO COM O SETOR

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GIRO ASSOCIADOS 3

A história do laticínio Paladar de Minas começou há 25 anos, na cidade de Paula Cândido, Zona da Mata de Mi-neira. Da cozinha da Fazenda Calambau, primeira sede da empresa, veio a receita clássica para a produção do queijo minas. Em busca de crescimento no mercado nacional, mas mantendo a tradição familiar dos produtos, o laticínio bus-cou novos rumos.

Após um processo de ampliação, a empresa inaugurou, em 2011, a fábrica no município de Presidente Bernardes, região considerada uma das melhores bacias leiteiras de Minas Gerais. “Nosso novo laboratório nos possibilitou controlar com mais rigor os índices de gordura, acidez e umidade, garantindo produtos cada vez mais homogêneos, padronizados e saborosos”, a� rma Geraldo Maciel Junior, diretor comercial.

Mais de 5 mil litros de leite são utilizados diariamen-te para a produção da cartela de laticínios comercializados pela empresa. “Fabricamos requeijão, queijo minas frescal, ricota, manteiga, doce de leite e bebidas lácteas. Acredita-mos que a qualidade da matéria-prima utilizada, o inves-timento em pro� ssionais preparados e o orgulho com que todos trabalham garantem a qualidade desses produtos”, detalha o diretor comercial.

NAS ESTRADAS DE MINAS...A qualidade dos produtos do laticínio é comprovada a

cada participação no Concurso Nacional de Queijos - Ex-polac. Nas últimas quatro edições, a empresa foi premiada entre os três melhores produtos do Brasil, e recebeu o prê-mio de Melhor Requeijão do Brasil na edição de 2015. Esse ano, conquistou o segundo lugar na categoria de Melhor Queijo do Brasil – Destaque Especial, com o Queijo Fazen-da Real, maturado na cachaça.

A história do queijo vice-campeão é intimamente ligada ao município de Presidente Bernardes, que abriga a fábrica do laticínio. A cidade, que sempre teve fama de produzir boas cachaças, abrigava tropeiros responsáveis por levar, no lom-bo de burros, sua produção de queijos e cachaças para abas-tecer Ouro Preto e Mariana. Segundo a história, o tropeiro Zé Carreiro, apreciador de uma boa cachaça, deixou a garrafa aberta durante uma de suas viagens e o líquido se misturou ao queijo curado produzido por sua esposa Carminha.

“Quis o destino que descendentes de Zé Carreiro e Carmi-nha viessem a ser funcionários do Laticínios Paladar de Minas. Para homenagear as nossas cachaças e a história desses bravos homens que cortavam o país com suas tropas, a receita secular agora faz parte da nossa linha de produtos”, conclui Geraldo.

DA FAZENDA ÀMESA DO CLIENTE

Laticínios Paladar de MinasTelefone: (32) 3538-1197 Fazenda Baia, S/N - Estrada Presidente Bernardes/Piranga KM 9 Site: http://www.paladardeminas.com.br

Laticínio da Zona da Mata trilha caminho de sucesso

todos trabalham garantem a qualidade desses produtos”, detalha o diretor comercial.

Laticínios Paladar de MinasTelefone: (32) 3538-1197 Fazenda Baia, S/N -

Estande de degustação do Laticínios

Paladar de Minas na feira Expolac

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GIRO ASSOCIADOS 4

Em 1984, o Brasil atravessava uma fase turbulenta no âmbito político e econômico. Chegava ao � m o período da ditadura militar e o País enfrentava in� ação alta, desem-prego e salários cada vez menores. Foi nesse cenário que Cláudio Furtado Soares e a esposa, Rosa Emília Silva Vieira Soares, decidiram buscar uma nova oportunidade de ren-da. Nascia em Viçosa, Zona da Mata Mineira, o Laticínio Queijos & Queijos.

O desejo de transformar a realidade da família gerou um negócio pautado pelo pioneirismo e pela inovação. “Come-çamos nossas atividades lançando o queijo provolone, que era uma novidade em Viçosa e nas cidades vizinhas. Foi com essa aposta que entramos de� nitivamente para o mercado”, recorda Cláudio Furtado, sócio do laticínio. Na busca por mais competitividade, disponibilidade de matéria-prima, logística para a comercialização, entre outras oportunida-

des, a empresa foi transferida, em 1986, para Passa Cinco, Zona Rural de Guarani, no Vale do Rio Pomba.

Desde então, o laticínio expandiu a oferta de produtos e a região de atuação, sem perder as características de uma agroindústria familiar voltada para produção artesanal. “Possuímos mais de 17 produtos em nossa cartela de ven-das, mas mantemos o negócio dentro dos parâmetros que criamos, priorizando sempre a qualidade”, conta Cláudio.

O próximo passo foi investir em capacitação tecnológi-ca e nos lançamentos de outros produtos, como os queijos minas padrão e cottage, requeijão, ricota e iogurtes, todos sob inspeção e acompanhamento do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). “A seriedade nos negócios permitiu que chegássemos às prateleiras de várias cidades que com-põe a Zona da Mata, região das vertentes, além de Conse-lheiro Lafaiete e Belo Horizonte”, a� rma o empresário.

Após 33 anos de atuação, com maior engajamento da família e apoio de outros pro� ssionais, o laticínio passou a se destacar pelo aspecto da sustentabilidade e reaproveita-mento de resíduos. “Focamos em trabalhar com o leite de produção própria e de produtores próximos, além de reuti-lizarmos o chorume, resultante da lavagem das instalações, para fertilização do capim. Dessa maneira, nada é lançado nos cursos d’água, o que nos permite fazer queijos saudá-veis e com um padrão de excelência na qualidade, gerando grande satisfação do nosso consumidor e preservando os recursos naturais”, garante Cláudio.

SEMPRE É HORA DE

CRESCERLaticínio no Vale do Rio Pomba alia qualidade e sustentabilidade

Laticínios Queijos & QueijosTelefone: (32) 3891-5755 Localização: Passa Cinco, Estação – Zona Rural – Guarani, Minas Gerais - Cep: 36160 000Instagram: @queijosequeijos

Laticínio Queijos&Queijos se destaca pela sustentabilidade e pelo reaproveitamento de resíduos

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UNIVERSIDADE NO

CAMPOA falta de assistência técnica é um dos principais fatores

limitantes do desenvolvimento da produção de lácteos no País. Da necessidade de melhorar as práticas nos laticínios, a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100) criou, em 2016, a Universida-de Brasileira do Leite (UBL). Trata-se de uma plataforma de ensino à distância, com módulos online de 36 horas de du-ração, para técnicos que querem se atualizar ou melhorar sua quali� cação sobre temas relevantes do setor.

“O projeto visa à reciclagem dos pro� ssionais e faz parte das ações de orientação promovidas pela G100, com o propó-sito de contribuir para a evolução contínua da qualidade do leite e derivados e disseminar informações sobre boas práticas para o setor, com base nas mais recentes pesquisas”, a� rma Fernando Menocci, presidente do Conselho Deliberativo.

Ele explica que o formato pela internet, com aulas interativas aos sábados, foi pensado tendo em vista a grande capilaridade dos laticínios pelo interior, distante dos centros técnicos ou universi-

tários. Os cursos são abertos ao público e as inscrições devem ser feitas pelas empresas, com desconto para as associadas à G100.

CONTEÚDO VARIADOSetenta e cinco técnicos concluíram os dois primeiros

módulos, ambos sobre integridade, defesa e segurança do leite e produtos lácteos, e outros 30 pro� ssionais aprende-ram, no terceiro módulo, sobre rotulagem geral, nutricional e gerenciamento de alergênicos em lácteos. Com professo-res atuantes no mercado, as aulas contam com exposições e estudos de casos, permitindo a troca de experiências te-óricas e práticas.

Técnicos da Cooperativa de Laticínios Vale do Mucuri, que atuam no campo e nos setores de produção, participa-ram das turmas. “Essa oportunidade contribuiu para a re-quali� cação dos nossos colaboradores, somando conheci-mento técnico e habilidades comportamentais”, comemora o presidente Welson Oliveira.

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Projeto educativo da G100 capacita técnicos do setor lácteo e facilita o acesso ao ensino com foco na qualidade

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COMPORTAMENTO 6

ASSOCIADOS VENCEDORES

Entre os ganhadores de todas as categorias do

concurso, destacaram-se seis associados do Silemg: Laticínios Vimilk, Tirolez,

Cruziliense, Fundação Arthur Bernardes, Paladar

de Minas e Diminas.

PARA MANTER A

TRADIÇÃOMaior evento do segmento laticinista

promove o fortalecimento do setor

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As tradições de Minas Gerais são um legado dos perí-odos históricos que marcaram o estado nos âmbitos social, econômico, político e cultural. Nossa gastronomia típica é herança dos tropeiros que circulavam no período da mi-neração, assim como a potência atual na produção do leite remete ao período de concentração da vida econômica e social nas fazendas. Para celebrar toda essa tradição, a Mi-nas Láctea, realizada em Juiz de Fora, reuniu a comunida-de laticinista para compartilhar conhecimentos, promover inovação e premiar os melhores laticínios.

Durante os três dias do evento, realizado em julho, mais de 11 mil pessoas visitaram os estandes das 110 empresas expositoras, participaram das degustações de produtos da indústria de laticínios e ainda se inscreveram nas 20 pales-tras e 8 minicursos com especialistas reconhecidos. “O Mi-nas Láctea superou as expectativas iniciais. Levantamentos junto aos expositores estimaram R$ 200 milhões em negó-cios realizados e prospectados durante o evento. Acredito que conseguimos reunir todos os elos da cadeia de lácteos para debater avanços em qualidade e em inovação para o setor”, a� rma Rui Verneque, presidente da Empresa de Pes-quisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

UMA COMBINAÇÃO, MUITAS POSSIBILIDADESO casamento entre queijos e cervejas artesanais, tam-

bém produzidas no estado, tem feito sucesso e conquistado o paladar dos consumidores. Para entender as inúmeras possibilidades de sabores dessa união, o Silemg, em par-ceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e o Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebi-das), apresentou ao público uma degustação de queijos e

cervejas. Com a participação de 90 inscritos, o evento con-duzido pelos especialistas Eduardo Girão e Fabiana Arre-guy teve o objetivo de ressaltar a versatilidade do queijo e suas múltiplas variedades combinatórias.

Do município de Lima Duarte, o Laticínio Sabor da Serra levou para a harmonização o Queijo Parmesão Capa Preta, maturado com um fermento especial por seis me-ses. “O queijo é o personagem principal das harmonizações com o vinho. Apresentar essa nova possibilidade para o pú-blico só faz crescer o prestígio do nosso produto também entre os amantes de cerveja”, comemora Robson de Paula Valle, presidente do laticínio.

CONCURSO NACIONAL DE PRODUTOS LÁCTEOSO 43º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, realiza-

do durante a Minas Láctea, contou com a participação de mais de 70 laticínios. A seleção premiou 11 categorias: re-queijão cremoso, manteiga de primeira qualidade, doce de leite, queijo minas padrão, reino, gouda, prato, gorgonzola, parmesão, provolone e destaque especial – que tem como objetivo destacar produtos inovadores.

Premiado em segundo lugar nas categorias de melhor requeijão cremoso e doce de leite, o Laticínios Vimilk, do município de Perdões, possui uma trajetória de reconheci-mento dos seus produtos durante as edições do concurso. “Ambos os produtos são receitas tradicionais da Vimilk, o doce de leite, por exemplo, é uma receita da minha avó. Receber prêmios é sinal da valorização de um trabalho re-alizado com muito comprometimento e carinho por parte de toda a nossa equipe”, a� rma Rosângela Maria Barbosa Trindade, proprietária do laticínio.

Concurso, durante o Minas Láctea, avaliou diversos produtos lácteos brasileiros

Degustação de cervejas artesanais e queijos conquistou o paladar dos visitantes da feira

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8CAPA

Com nova formação, a Diretoria do Silemg para o tri-ênio 2017/2020 abre sua gestão com a missão de conver-gir dois conceitos aparentemente antagônicos, mas que se complementam: continuidade e inovação. Para continuar o trabalho que vem sendo feito pelo sindicato na defesa do setor lácteo, o Silemg inova e formaliza a criação de um novo quadro em sua estrutura diretora, o Conselho de Mercado, presidido por Guilherme Olinto (Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce), que deixa a vice-presi-dência do Silemg, cargo que ocupou nas gestões 2005/2008, 2008/2011 e 2014/2017.

“Formado por empresários, o conselho tem como principal objetivo discutir o mercado, tanto aquele con-siderado de ponta, ou seja, de venda do produto pronto, quanto o mercado de aquisição da matéria-prima, que é o

leite produzido nas fazendas. Estamos institucionalizando algo que, na prática, já existia. A intenção é ampliar a tro-ca de informações sobre o mercado de laticínios em Mi-nas e no Brasil, com envolvimento de toda a cadeia. Além disso, queremos ampliar as reuniões regionais mensais do Silemg, onde também se discute o mercado”, explica Gui-lherme Olinto, que foi presidente da entidade entre 2011 e 2014, somando mais de uma década de envolvimento nas causas da indústria de laticínios.

Reeleito presidente, João Lúcio Barreto Carneiro (Lati-cínios Porto Alegre) inicia seu segundo mandato no cargo, ao lado de José Antônio Bernardes (Embaré) na vice-presi-dência. Ricardo Cotta Ferreira (Itambé) assume a Diretoria Administrativa; Guilherme Silva Costa Abrantes (Laticínios Dona Formosa), a Diretoria Financeira; e Alessandro José

DIRETORIA SE RENOVA E MIRA MERCADO

Eleitos para a gestão do Silemg no triênio 2017/2020 são empossados e criação do Conselho de Mercado é o� cializada

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Da esq. p/ dir.: Alesandro José Rios de Carvalho, diretor tecnológico; Ricardo Cotta Ferreira, diretor administrativo; João Lucio Barreto Carneiro, presidente; e Guilherme Silva Costa Abrantes, diretor � nanceiro

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Rios de Carvalho (Laticínios Verde Campo), a Diretoria Tecnológica. A composição da nova Diretoria concorreu em chapa única na última eleição.

Para Ricardo Cotta Ferreira, novo diretor Administrati-vo, uma das principais metas é continuar na vigília em re-lação às alterações tributárias. “Não podemos permitir que o setor pague a conta da crise. Queremos afastar as guerras � scais e discrepâncias entre os estados, para nos mantermos competitivos. Além disso, vamos lutar por melhorias na in-terligação entre os elos da cadeia, pela qualidade do leite jun-to ao produtor e pela intensi� cação da indústria”, reforça.

DIRETORIA E ASSOCIADOS EM FESTANesses 72 anos de atuação como defensor dos interesses

das empresas junto ao mercado e aos órgãos governamentais, o Silemg recebeu, com muito orgulho e grande entusiasmo, seus mais de 150 associados em todo o estado. No dia 31 de agosto, eles se uniram a empresários, instituições parceiras e governo para darem as boas-vindas à nova Diretoria.

Durante a solenidade de posse dos eleitos para o triê-nio 2017/2020, todas essas áreas estavam representadas na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, na pessoa do presidente do Sis-tema Fiemg, Olavo Machado Junior, do secretário de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Pedro Leitão – que representou o governador Fer-nando Pimentel – e do deputado estadual e presidente da Co-missão de Agricultura e Pecuária da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Antônio Carlos Arantes, além dos associados de várias regiões do estado.

Também compareceram ao auditório da Fiemg represen-tantes de entidades relacionadas ao setor, como o chefe da Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecu-ário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fábio Konovalo� ; a auditora � scal federal agropecu-ária do Mapa, Nazareth Aguiar; o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Queijos (Abiq), Fábio Scarcelli; o presidente do Conselho Nacional da Indústria de Laticínios, Luiz Fernando Martins; o presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); Rui Werneck; e o chefe-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Paulo do Carmo Martins.

Em seu pronunciamento, João Lúcio Barreto Carneiro destacou as recentes conquistas e reforçou os planos para a nova gestão. “O momento é de comemoração. Em meio a atual crise econômica, o setor agropecuário é o que mais cresce no País. E nós somos a instituição que trabalha para fortalecer o setor e os laticínios mineiros na economia nacio-nal. Hoje, o principal desa� o é aumentar o consumo per ca-pita de leite. Há muito trabalho a ser feito, mas tenho certeza de que estamos no caminho certo”, a� rma.

LAÇOS CADA VEZ MAIS FORTESPelos próximos três anos, os empossados estarão à fren-

te da instituição, unindo esforços para promover o desen-

volvimento econômico do setor no estado, que é o maior produtor de leite do País, correspondendo a 27,5% do total produzido. A cada dia, as propriedades rurais brasileiras produzem cerca de 90 milhões de litros de leite, gerando emprego e renda a milhares de pessoas e movimentando a economia local e nacional.

O presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior, citou a modernização do setor, que, com tecnologia, tem con-seguido bater recordes sucessivos de produtividade, consoli-dando a importância do segmento para a economia mineira. “A cadeia produtiva de alimentos e bebidas é estratégica para a economia mineira, pela quantidade de empresas e de em-pregos gerados no estado. Em Minas, a indústria de alimen-tos destaca-se como um dos setores chave, dado o grande número de ligações da sua cadeia produtiva”, observa.

Sendo o estado que possui a maior bacia leiteira do Bra-sil, Minas Gerais possui mais de duzentas mil fazendas pro-dutoras e mais de mil laticínios, ocupando a 12ª posição no ranking mundial. “O Brasil é pujante na indústria do leite

Guilherme Olinto, presidente do Conselho de Mercado, assina seu termo de posse

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e de seus derivados. Temos que lutar para combater a im-portação do leite. O Brasil não precisa disso. As constan-tes inovações tecnológicas aumentam a nossa produção, com qualidade e destaque internacional. Em 2015, Minas Gerais exportou U$ 147 milhões. Precisamos valorizar as indústrias do setor e, principalmente, o produtor. E o Si-lemg é fundamental nesse processo”, ressalta o deputado Antonio Carlos Arantes.

O deputado também enalteceu a atuação do secretá-rio-executivo Celso Costa Moreira, que recebeu uma placa de homenagem em reconhecimento aos serviços prestados com ética e conduta exemplar, durante todos esses anos

dedicados à realização da missão do Silemg. “Ele tem feito um trabalho extraordinário como ponte entre o setor do leite e a sociedade.”

Os eventos promovidos e apoiados pelo Silemg, entre eles os que buscam conscientizar a população sobre os be-nefícios do leite, foram lembrados pelo secretário Pedro Leitão. “Neste ano, fomos parceiros no maior evento do setor lácteo no estado – o Mega Leite – e no Minas Láctea, com mais de cem expositores, de vários países, e cerca de 70 produtos lácteos concorrendo. Juntos, temos impulsio-nado a cadeia produtiva, que é tão importante para a eco-nomia mineira”, � naliza.

Da esq. p/ dir.: Antônio Carlos Arantes, deputado estadual; Olavo Machado Junior, presidente da Fiemg; João Lúcio Barreto Carneiro, presidente do Silemg; Pedro Leitão, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa); e Guilherme Olinto Abreu Lima Resende, presidente do Conselho de Mercado

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11PONTO DE VISTA

ATENÇÃO AOS PRAZOS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

É certo que o processo de licenciamento ambiental é complexo, porém, nota-se que muitas empresas pecam em questões relativamente simples.

A primeira destas questões se refere ao cumprimento das condicionantes determinadas pelos órgãos ambientais quando da concessão da licença. Muitas vezes, o protocolo do relatório de atendimento das condicionantes perante o órgão ambiental é realizado fora do prazo � xado na licen-ça, desta forma são aplicadas as penalidades legais.

O mero descumprimento de uma condicionante am-biental por não atendimento do prazo disposto na licen-

ça acarreta a lavratura do auto de infração, a aplicação de multa e a possibilidade de suspensão das atividades da em-presa. Ademais, existem os desdobramentos criminais, os quais são sérios, haja vista que não somente as pessoas jurí-dicas têm sido responsabilizadas, mas, também, as pessoas físicas, tais como diretores, sócios e gerentes.

Neste mesmo sentido, merece atenção a observância do prazo de protocolo dos pedidos de renovação das licenças ambientais.Tanto a legislação federal (Lei Complemen-tar nº 140/2011 e Resolução CONAMA nº 237/97) quan-to a de Minas Gerais (Deliberação Normativa COPAM nº 17/1996) determinam que a renovação deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração do pra-zo de validade da licença.

Caso este critério seja observado, o prazo de validade � ca automaticamente prorrogado até a manifestação de� -nitiva do órgão ambiental competente. Vale ressaltar que, diante de eventual � scalização ambiental ocorrida antes da emissão da renovação da licença, considerando que o pedido de renovação tenha sido requerido com a an-tecedência necessária, o protocolo de renovação deve ser apresentado ao � scal, a � m de justi� car a não lavratura do auto de infração.

Importante mencionar que, se este prazo não for aten-dido, além das penalidades citadas acima, será preciso ce-lebrar Termo de Ajustamento de Conduta junto ao órgão ambiental de Minas Gerais (caso o licenciamento seja de competência estadual).

Pelo exposto, a atenção aos prazos é uma medida sim-ples, que afasta grande parte dos problemas ambientais.

Por Luciana Lloyd, advogada e coordenadora da área de Direito Ambiental e Minerário da Papini Lacerda Advogados

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12RADAR ACADÊMICO

Um elemento do leite tem despertado a atenção de pesqui-sadores. É o ácido linoleico conjugado, conhecido pela sigla em inglês CLA (Conjugated Linoleic Acid) e que compõe parte da gordura da carne e do leite da vaca. Uma pesquisa em desen-volvimento pela Embrapa Gado de Leite está avaliando formas de aumentar sua concentração na bebida, por meio de dietas alimentares especí� cas para as vacas.

Segundo o engenheiro agrônomo e chefe-adjunto de pes-quisa da instituição, Pedro Braga Arcuri, esse estudo teve ori-gem há cerca de 15 anos, com foco nas propriedades nutritivas e farmacêuticas da gordura do leite de forma geral e não apenas no CLA. “Já sabemos que o leite é um alimento funcional, capaz de favorecer a saúde humana. Por isso, mantemos essa linha de pesquisa permanente, para oferecer ao consumidor um alimen-to de boa qualidade. E para o produtor, procuramos tecnologias alternativas que agregam valor ao seu produto. Mas é impor-tante lembrar que não adianta conseguir aumentar o teor do CLA no leite, se ele não for produzido de acordo com as normas higiênicas e sanitárias vigentes”, explica.

O destaque para o CLA, neste momento, pode ser expli-cado pelos indícios da literatura acadêmica que sugerem que seu consumo ajuda a proteger o organismo humano contra doenças crônicas como cardiopatias, diabetes e alguns tipos de câncer: mama, cólon, próstata e cérebro. “Apesar desses aponta-mentos e dos resultados positivos apresentados em testes feitos com camundongos, é preciso avaliar, por um período maior de tempo, sua efetividade nas pessoas”, observa o pesquisador.

Diante desses possíveis ganhos, a Embrapa buscou enten-der como poderia elevar, de forma natural, o CLA no leite. Para isso, avaliou a origem e as propriedades da bebida e constatou que o consumo de forragens verdes pelas vacas é capaz de au-mentar a presença do componente. O passo seguinte envolveu análises químicas das espécies das pastagens como brachiaria, capim-estrela, capim-elefante, entre outras. A partir desses le-vantamentos, começaram os testes com diferentes tipos de die-tas e as avaliações da gordura do leite para veri� car a in� uência de cada uma na produção do CLA.

PRIMEIROS RESULTADOSDe acordo com o especialista, os primeiros estudos mostra-

ram que os índices do CLA no leite são maiores quando as va-cas, independentemente da raça, consomem forragem natural e fresca pelo maior tempo possível. “Veri� camos esse resulta-do para qualquer pastagem, desde que sejam bem adubadas”,

LEITE MAIS NUTRITIVO E

SAUDÁVEL

Estudo busca ampliar concentração de componente natural do leite, que pode gerar benefícios para a saúde da população

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completa. O desa� o são as condições climáticas do Brasil, que impedem o crescimento do pasto durante todo o ano, princi-palmente nos períodos de seca. Para garantir a alimentação dos animais, alguns produtores oferecem, como alternativa, con-centrado de milho e fubá ou ração. “Apesar de contribuir para o aumento da produção, os concentrados in� uenciam direta-mente no teor de CLA no leite, reduzindo sua quantidade. Se a intenção é tornar os laticínios mais nutritivos, é preciso estar atento a esse fator”, destaca.

Há cerca de um ano, a Embrapa identi� cou que um tipo especí� co de capim-elefante, chamado capiaçu, pode produ-zir até 270 toneladas anuais de pasto fresco por hectare. “Essa é uma opção viável e com baixo custo, que possibilita a dispo-nibilidade de forragem o ano todo, utilizando menos concen-trado e garantindo a quantidade signi� cativa de CLA no leite. Outro ponto positivo é que os animais são mantidos por mais tempo em seu ambiente natural”, comenta Pedro. Há, ainda, outro projeto pronto para ser executado que propõe testar di-ferentes misturas de forragens, com foco no aumento do ácido linoleico conjugado, prevendo concentrações constantes ou com pouca variação ao longo do ano.

A princípio, os trabalhos limitam-se às fazendas experimen-tais da Embrapa, com a expectativa de ampliá-los para o grande público. São realizados em parceria com a Embrapa Agroindús-tria de Alimentos, com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Contam, ainda, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

O CLA NO DIA A DIAO queijo e a manteiga são as formas mais comuns para con-

sumir o CLA naturalmente, por apresentarem maior concen-tração do que o próprio leite. Os produtos enriquecidos com o componente, resultantes das dietas para as vacas que priorizam forragens frescas, ainda não estão disponíveis para comerciali-zação no Brasil, já que as pesquisas ainda estão em andamento. “Serão alimentos altamente interessantes para o consumidor: saudáveis, saborosos e que poderão diminuir riscos de doenças. Na Argentina, eles já estão sendo vendidos e têm conseguido boa aceitação comercial, apesar do preço mais elevado”, exem-pli� ca o engenheiro agrônomo da Embrapa.

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14SAÚDE COM SABOR

O MELHOR PARA

PODERCRESCER

Elementos encontrados no leite e em seus derivados são importantes para o crescimento saudável das crianças

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O início da infância é uma fase repleta de descobertas e novidades. Os dentinhos e cabelos começam a crescer, as primeiras palavras e os primeiros passos provocam sorrisos em todos que acompanham o dia a dia dos bebês. Nesse período, o leite materno se encarrega de fornecer todos os nutrientes para dar força, saúde e proteção aos pequenos e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve ser o alimento exclusivo das crianças até os seis meses de vida.

A partir desse período, a OMS recomenda que ele seja mantido em conjunto com outros alimentos até os dois anos, idade na qual o leite de vaca pode ser introduzido aos poucos na alimentação da criança. “Dos 24 aos 36 meses de vida, é recomendado que o consumo de leite de vaca seja orientado e acompanhado por um pediatra”, diz Olga Amancio, pro-fessora associada no Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN).

O primeiro benefício do alimento é o grande percen-tual de cálcio, que não pode ser encontrado na mesma quantidade em nenhum outro alimento. Um copo de 200 ml de leite possui 78,3 mg. Para conseguir a mesma quantidade ao comer espinafre, por exemplo, é necessário ingerir 1,3 kg do alimento.

Segundo Olga, além de bene� ciar o crescimento de dentes e ossos, o cálcio é importante em etapas futuras da vida. “A quantidade de cálcio ingerida entre os 10 e 12 anos é o que vai determinar a densidade mineral, que se for ade-quada, pode evitar a osteopenia e osteoporose”, explica.

OUTROS BENEFÍCIOSO consumo de leite também contribui para o cresci-

mento infantil de outras maneiras. Proteínas presentes na bebida e em outros laticínios têm alto valor biológico, ou seja, são consideradas completas. Por isso, estimulam o aumento dos níveis do IGF-1, substância parceira do hor-mônio do crescimento (GH).

Conhecido como somatomedina C, ou fator de cres-cimento semelhante à insulina I, o IGF-1 está presente no fígado e em células ósseas e musculares e atua juntamente ao GH no crescimento e desenvolvimento de tecidos e, consequentemente, no crescimento infantil.

A in� uência do leite no nível de IGF-1 no sangue foi constatada por um estudo publicado pelo American Jour-nal of Clinical Nutrition, jornal da Sociedade Americana de Nutrição, que analisou a relação entre a ingestão de proteínas, as concentrações de IGF-1 e a altura de crian-ças de dois anos de idade. Foi concluído que a ingestão de laticínios aumenta em 30% o percentual de IGF-1 no sangue e tem relação direta com o crescimento.

UM COPO DE LEITE

(200 ML)

200 mlDE LEITE

CRESCER

de proteínas de lipídios de carboidratos

28,4 mg DE POTÁSSIO

78,3 mg DE CÁLCIO

B12 VITAMINA

6,4 g 6 g 8 a10 g

1.3 kgESPINAFRE

319 gBRÓCOLIS

272 gCOUVE

Para conseguir 78,3 mg de cálcio é necessário ingerir:

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