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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx 2 Elaboração de Metodologia e Estudo sobre o turismo de eventos em Belo Horizonte Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S.A. BELOTUR Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Relatório Final Rio de Janeiro, Dezembro de 2009

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

2

Elaboração de Metodologia e Estudo sobre o turismo de eventos em Belo

Horizonte

Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S.A. – BELOTUR Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Relatório Final

Rio de Janeiro, Dezembro de 2009

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Ficha Técnica

Projeto: Elaboração de Metodologia e Estudo sobre o turismo de eventos em Belo Horizonte

Cliente: Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S.A.

Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

Prazo: 6 meses Empresa: Fundação Getulio Vargas Diretor do Projeto: Flavio Carvalho de Vasconcelos Supervisor: Luiz Gustavo Medeiros Barbosa Consultor especialista: Eduardo Sanovicz Coordenador: Roberto Pascarella Corpo Técnico: Cristiane Rezende

Erick Lacerda Fabíola Barros Leonardo Vasconcelos Paola Lohmann Paulo Cesar Stilpen

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ÍNDICE

Introdução .......................................................................................................................... 5

1. Planejamento Detalhado (Etapa 1) ............................................................................... 5

2. Elaboração da Matriz de Turismo de Eventos (Etapa 2) ............................................ 11

3. Elaboração de metodologia e diagnóstico (Etapa 3) ................................................... 15

3.1 Pesquisa bibliográfica sobre turismo de eventos .............................................. 15

4. Análise dos resultados (Etapa 4) ................................................................................. 28

5. Elaboração de Diretrizes Estratégicas (Etapa 5) ......................................................... 56

6. Conclusão ...................................................................................................................... 3

Anexos ............................................................................................................................... 4

Anexo A – Resultados das pesquisas com participantes brasileiros de eventos em

Belo Horizonte .............................................................................................................. 4

Anexo B – Resultados das pesquisas com participantes estrangeiros de eventos em

Belo Horizonte ............................................................................................................ 11

Anexo C – Matriz de Turismo de Eventos ................................................................. 18

Anexo D – Respostas aos questionários da Matriz de Eventos .................................. 28

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Introdução

Em observância à Proposta de Prestação de Serviços FGV/EBAPE 1909 este

documento apresenta o Relatório Técnico Final previsto da Elaboração de

Metodologia e Estudo sobre o turismo de eventos em Belo Horizonte, elaborado

pela Fundação Getulio Vargas, e encontra-se subdividido nas seguintes etapas, a

saber:

Etapa 1 – Planejamento detalhado;

Etapa 2 – Elaboração da matriz do turismo de eventos;

Etapa 3 - Elaboração de metodologia e diagnóstico;

Etapa 4 – Análise dos resultados;

Etapa 5 – Elaboração de diretrizes estratégicas.

1. Planejamento detalhado (Etapa 1)

Durante esta etapa foram realizadas as seguintes atividades:

Definição da equipe de trabalho e distribuição das funções no projeto,

conforme apresentado no quadro a seguir:

Quadro 1 – Alocação dos especialistas

Discriminação Especialista Escopo

Supervisor técnico Luiz Gustavo M.

Barbosa Coordenação de todas as etapas do projeto.

Consultor especialista

Eduardo Sanovicz Coordenação técnica dos trabalhos.

Coordenador Roberto Pascarella

Elaboração da matriz de competitividade para o segmento de turismo de eventos, da análise de setores econômicos e do planejamento estratégico.

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Discriminação Especialista Escopo

Consultor sênior Cristiane Rezende Coordenação operacional de todas as atividades do projeto.

Consultor Junior Leonardo Vasconcelos Levantamento dados secundários; elaboração de instrumento de coleta de dados; análise e crítica dos dados

Pesquisadores de Campo

02 pesquisadores Aplicação de pesquisa de campo, tabulação dos resultados, elaboração de relatórios técnicos.

Projeto Executivo

Nesta seção do presente documento é apresentado o resultado da elaboração do

projeto executivo, com o project charter, a validação do escopo, detalhamento do

cronograma por atividades, o plano de comunicação, além do levantamento de risco

inerentes ao projeto.

1.1 Project charter

A seguir, são apresentados os principais pontos relacionados com o projeto:

Stakeholders

Trade de turismo no município de Belo Horizonte;

Prefeitura municipal de Belo Horizonte;

Governo estadual de Minas Gerais;

Instituto Evaldo Lodi; e

FIEMG – Federação das Indústrias de Belo Horizonte.

Solicitante do projeto:

Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S.A. – BELOTUR;

Secretaria de Turismo do Governo do Estado de Minas Gerais;

Instituto Evaldo Lodi.

Escopo do projeto:

Avaliação do potencial de desenvolvimento do turismo de eventos em

Belo Horizonte.

Benefícios estratégicos:

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Conhecimento dos pontos fortes e carências de Belo Horizonte em

variáveis relevantes para o turismo de eventos em um destino;

Comparação das capacidades de Belo Horizonte com outros destinos do

segmento de turismo de eventos nacionais (São Paulo, Rio de Janeiro e

Brasília) e internacional (Madrid); e

Elaboração de estratégia e propostas para incremento do potencial do

turismo de eventos em Belo Horizonte.

Principais entregas:

Relatório parcial;

Relatório final do estudo.

1.2 Validação do escopo

O escopo foi validado pelo cliente por meio de reuniões entre as equipes técnicas da

FGV e da BELOTUR, de acordo com a proposta de trabalho onde se descreve:

Definição da estrutura analítica do estudo, em forma de matriz, na qual se

baseia a avaliação do potencial de Belo Horizonte para o desenvolvimento do

turismo de eventos neste município;

Estudos de benchmarking relacionados ao turismo de eventos em destinos

nacionais e um internacional;

Pesquisa primária em eventos realizados no município de Belo Horizonte a

fim de identificar o perfil de seus participantes;

Divisão da matriz em dimensões;

Escalonamento em níveis de desenvolvimento básico ou avançado, por

dimensão;

Determinação das atividades e/ou recursos da matriz por dimensões e níveis;

Análise dos setores econômicos estratégicos (potencial / tipos de eventos /

gradiente);

Análise de dados para elaboração de diagnóstico;

Identificação do potencial para desenvolvimento do segmento de turismo de

eventos em Belo Horizonte;

Elaboração de diretrizes estratégicas (mapa estratégico) para o incremento

do turismo de eventos em Belo Horizonte.

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1.3 Cronograma detalhado

O detalhamento do cronograma constante da proposta de prestação de serviços da

FGV está apresentado abaixo. Ressalta-se que o projeto encontra-se dentro dos

prazos estipulados.

Quadro 2 – Cronograma

1 2 3 4 5 6

A presen tação das E qu ipes

D e fin ição da E qu ipe do P ro je to

E labo ração do p ro je to execu tivo

P esqu isa B ib liog rá fica e re fe renc ia l teó rico

R ea lização de pesqu isa de benchm ark ing em tu rism o de even tos pa ra desenho da m a triz

D iv isão da m a triz em d im ensões

E sca lonam en to em n íve is de desenvo lv im en to bás ico ou avançado , po r d im ensão

D e te rm inação das a tiv idades e /ou recu rsos da m a triz po r d im ensões e n íve is

P esqu isa B ib liog rá fica sob re tu rism o de even tos

Levan tam en to de dados secundários re fe ren tes ao tu rism o de even tos em B H , R J , S P , B S B , C U R , F O Z e c idades de U S A ,

A lem anha e R e ino U n ido

R eun ião técn ica com rep resen tan tes de ins titu ições da cade ia p rodu tiva do tu rism o de even tos de B H

R ea lização de pesqu isa p rim ária com pa rtic ipan tes de even tos cap tados e rea lizados em B H

A ná lise dos resu ltados ob tidos no d iagnós tico

P os ic ionam en to das c idades na m a triz

C om paração dos resu ltados de B H com os resu ltados das ou tras c idades pesqu isadas (3 no m ercado nac iona l e 1 no

in te rnac iona l)

A ná lise dos se to res econôm icos

Iden tificação do po tenc ia l pa ra desenvo lv im en to do segm en to de tu rism o de even tos em B H (re lação espaços x even tos

rea lizados )

C onso lidação fina l dos dados

E labo ração do m apa es tra tég ico do se to r de even tos em B H

H ie ra rqu ização das d ire trizes es tra tég icas pe la equ ipe da F G V , S E T U R , F IE M G e espec ia lis tas conv idados

V a lidação das d ire trizes es tra tég icas

C on fecção do R e la tó rio F ina l com o R esu ltado dos E s tudos

P rodu to 1 - P lano de T raba lho D e ta lhado

P rodu to 2 - R e la tó rio T écn ico P a rc ia l

P rodu to 3 - R e la tó rio F ina l

M esesD eta lh am en to

P ro d u to s

E tap a 1 - P lan e jam en to D eta lh ad o

E tap a 6 - E lab o ração d o R e la tó rio F in a l

E tap a 2 - E lab o ração d a m atriz d o tu rism o d e even to s

E tap a 3 - E lab o ração d e m eto d o lo g ia e d iag n ó stico

E tap a 4 - An á lise d o s resu ltad o s

E tap a 5 - E lab o ração d e d ire trizes es tra tég icas

1.4 Plano de comunicação

O plano de comunicação do projeto é detalhado a seguir:

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Quadro 3 – Plano de Comunicação

A quem se destina

Foco O que este grupo

necessita Método Quando?

Equipe Desenvolvimento e implementação

Especificações, modelos e informações gerais

Reuniões semanais

Diariamente

Coordenador de projeto

Controle Atualizações, mudanças e progressos

Reuniões periódicas

No decorrer do projeto

Contratante Foco no produto final

Mudanças nos custos e nos prazos

Reuniões mensais

No decorrer do projeto

1.5 Levantamos de riscos

O modelo de estrutura de riscos utilizado pelo projeto engloba os riscos técnicos e não

técnicos. A identificação, a avaliação e o monitoramento de riscos foram feitos em

conjunto com o cliente e aprovado pelo mesmo. Segue abaixo a matriz de risco:

Figura 1

Matriz de Risco

RISCO TOTAL

RISCOS ACEITOSRISCOS

CONSIDERADOS

RISCOS NÃO

TÉCNICOSRISCOS LEGAIS RISCOS TÉCNICOS

GERENCIAIS

PRAZOS

CUSTO

FLUXO DE CAIXA

CONTRATOS

ALTERAÇÃO DE

PROJETO

PESQUISA

AM OSTRA

RELATORIO

RISCOS EXTERNOS

IM PREVISIVEIS

RISCOS EXTERNOS

PREVISIVEIS

Os riscos identificados foram qualificados na sua probabilidade de ocorrência e

gravidade dos resultados, conforme a classificação a seguir:

Probabilidade:

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Baixa – probabilidade de ocorrência pequena (menor que 20%);

Média – probabilidade de ocorrência razoável (entre 20% e 60%); e

Alta – Risco iminente (maior que 60%).

Gravidade:

Baixa – Risco irrelevante para o projeto em relação a custo e prazo;

Média – Risco relevante e necessita de gerenciamento; e

Alta – Extremamente elevada.

Para os riscos identificados e qualificados, optou-se por estratégias diferenciadas para

cada necessidade, conforme quadro a seguir:

Quadro 4 – Riscos

Item Fase Risco Probabilidade Gravidade Descrição Custo Com o tempo

1 Planejamento executivo

Atraso na definição da equipe e planejamento

Baixa Média Articular profissionais

Não Diminui

2 Realização de pesquisa de benchmarking

Atraso na definição dos destinos

Baixa Alta Articular profissionais

Não Diminui

3

Definição da estrutura analítica da pesquisa

Atraso na definição da estrutura

Média Alta Articular profissionais

Não Aumenta

4 Pesquisa de campo

Atraso ou dificuldade na coleta de dados

Média Alta Agilizar processo

Não Agrava

5 Elaboração de diagnóstico

Atraso na seleção e levantamento de dados e das pesquisas de demanda

Média Alta Agilizar processo

Não Agrava

6 Análise de dados

Atraso no processo de tabulação, crítica e análise de dados

Baixa Alta Articular profissionais

Não Agrava

7 Elaboração de diretrizes estratégicas

Dificuldade de articular trade ou selecionar ações prioritárias

Média Média Articular profissionais

Não Agrava

8 Relatório final

Atraso na elaboração de relatório final com propostas

Média Média Articular profissionais

Não Agrava

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2. Elaboração da Matriz de Turismo de Eventos (Etapa

2)

Durante esta etapa foram realizadas as seguintes atividades:

Pesquisa bibliográfica e referencial teórico:

A elaboração da Matriz de Turismo de Eventos levou em consideração o referencial

teórico concernente à área de gestão estratégica e competitividade com foco na

abordagem dos recursos (RBV). Nesse sentido, a Matriz parte da premissa que são os

recursos internos (em uma firma, em um setor industrial ou em um destino turístico)

que ditam o ritmo e possibilidade de expansão de negócios.

Logo, a Matriz de Turismo de Eventos, criada especialmente para esse trabalho, foi

elaborada com base em recursos estratégicos fundamentados em dois eixos: 1)

grandes cidades; e 2) foco no segmento de turismo de eventos. Dessa maneira, a

distribuição dos recursos, bem como a escolha das variáveis e dimensões que

compõem a Matriz, levaram em conta os aspectos estratégicos no contexto da gestão

do turismo de eventos em uma metrópole.

Nesse sentido, os recursos possuem diversas naturezas. Assim, eles podem ser

organizacionais, físicos e humanos (BARNEY, 1991, 1986) ou invisíveis (ITAMI &

ROEHL, 1987), bem como tangíveis e intangíveis (BARNEY & ARIKAN, 2005; HALL,

1992; WERNERFELT, 1984). Recursos tipicamente tangíveis são o capital financeiro

de uma empresa e seu maquinário, ao passo que os recursos intangíveis são

normalmente associados ao pessoal de uma organização e suas rotinas

organizacionais (BARNEY & ARIKAN, 2005). Logo, em uma grande cidade e para o

turismo de eventos, recursos físicos podem ser entendidos como seus espaços para

eventos e meios de hospedagem, ao passo que os recursos intangíveis podem ser,

por exemplo, o nível de qualificação do pessoal de linha frente da área de eventos.

Especificamente para o contexto de destinos turísticos já existem estudos com base

nas abordagens da RBV. Melián-Gonzáles & García-Falcón (2003), por exemplo,

empregaram a RBV para avaliar o potencial competitivo do turismo de pesca em uma

amostra de quatro destinos. Para os autores, os recursos de destinos turísticos podem

ser entendidos como seus recursos naturais (praias e montanhas, por exemplo) ou

bens culturais, tais como museus, festivais e tradições locais. HITT et al (2005), ao

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mencionarem os recursos das empresas, citam que a abordagem pode ser empregada

para o contexto de municípios ao citarem o caso de Nova Orleans e sua capacidade

de atração de turistas com base em sua marca e qualidade da educação local.

Adicionalmente, dois fatores específicos em relação ao setor devem ser levados em

consideração. Nesse sentido, como salientado por Bull (1991), o setor de turismo é

baseado em uma série de recursos. Assim, os destinos turísticos, levando-se em

consideração o setor delimitado em seus respectivos territórios, assemelham-se à

definição de Wernerfelt (1984) acerca das firmas ao afirmar que estas são “feixes de

recursos”. Além disso, estes recursos são compostos de outros recursos em virtude da

fragmentação do setor de turismo e de sua natureza multissetorial (MELIÁN-

GONZÁLES & GARCÍA-FALCÓN, 2003; CROUCH & RITCHIE, 1999; INSKEEP,

1991).

Assim, tendo estas perspectivas em mente, a Matriz de Turismo de Eventos

apresentada nesse trabalho se baseia no fato que os destinos turísticos (da mesma

forma que as empresas) são compostos de diversos recursos e capacidades distintos,

específicos a cada destino (heterogêneos). Logo, a competitividade é intrínseca ao

destino da mesma maneira que os recursos os são no contexto de empresas,

conforme explicado por Penrose (1959). Outro aspecto importante é que os recursos

variam em níveis de complexidade. Assim, a Matriz de Turismo de Eventos, além de

descrever as principais variáveis para o desenvolvimento do setor de evento em uma

grande cidade (as colunas da matriz), também leva em consideração o detalhamento

dos níveis ou graus dos recursos (linhas da matriz) segundo o princípio da

acumulação de recursos de acordo com o descrito por Dierickx & Cool (1989).

Finalmente, cabe ressaltar que a pesquisa bibliográfica empreendida nessa etapa

colaborou para a estruturação da ferramenta de avaliação proposta nesse trabalho

(Matriz de Turismo de Eventos), além de contribuir para o desenvolvimento de seu

conteúdo.

Realização de pesquisa de benchmarking em turismo de eventos para

desenho da matriz.

A pesquisa de benchmarking em turismo de eventos para esse trabalho foi feita com

base nos seguintes destinos: 1) São Paulo; 2) Brasília; 3) Rio de Janeiro; e 4) Madrid.

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A escolha dessas cidades foi pautada pela concorrência nacional no setor de eventos

com Belo Horizonte. No caso de Madrid, foi levado em conta o bom posicionamento

desse destino nos rankings internacionais da área (ICCA, por exemplo). Vale ressaltar

que essa pesquisa de bechmarking foi importante para o desenho e escolha de alguns

dos recursos descritos na matriz de eventos.

Divisão da matriz em dimensões;

Escalonamento em níveis de desenvolvimento básico ou avançado, por

dimensão;

Determinação das atividades e/ou recursos da matriz por dimensões e

níveis.

Os três itens acima podem ser avaliados de forma detalhada no Anexo C desse

relatório (Matriz de Turismo de Eventos). Baseada em 388 recursos, capacidades e

competências, a Matriz de Turismo de Eventos foi dividida em quatro dimensões e 20

variáveis para avaliação e análise do nível de desenvolvimento em uma grande cidade

no que diz respeito às aspectos fundamentais para o segmento de eventos, conforme

pode ser visto na Figura 2 a seguir.

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Figura 2 – Dimensões e variáveis da Matriz de Turismo de Eventos para uma

grande cidade

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3. Elaboração de metodologia e diagnóstico (Etapa 3)

Durante esta etapa foram realizadas as seguintes atividades:

3.1 Pesquisa bibliográfica sobre turismo de eventos

O turismo é uma atividade econômica cujo impacto tem sido cada vez mais estudado e

considerado. A movimentação evidente de pessoas e o conseqüente consumo gerador

de renda nos destinos turísticos tem despertado o interesse de gestores públicos e

privados. Na busca por uma maior compreensão desta atividade, suas motivações,

impactos e catalisadores, diversos destinos tem empreendido esforços para fomentar

o turismo. As motivações para as viagens variam desde a busca por sol e praia, lazer,

ecoturismo, esportes radicais até a realização de negócios e participação em feiras e

eventos.

Estes últimos são considerados atualmente os segmentos que mais crescem no

turismo. Os governos apóiam e promovem eventos como parte de suas estratégias

para o desenvolvimento econômico do país e marketing de destino. Organizar ou

sediar eventos tornou-se uma forma de os países promoverem a sua imagem, de se

apresentarem ao mundo e gerarem lucros para a cidade ou região anfitriã.

Desta maneira, a captação e promoção de eventos contribuem significativamente na

geração de benefícios econômicos e sociais para a cidade-sede do evento. Este é um

setor que apresenta diversas oportunidades, tais como: criar demanda turística,

aumentar o gasto médio por turista, bem como o período de permanência, gerar

incremento da economia local, criar novos postos de trabalho, estimular a circulação

de renda e movimentar a estrutura de serviços.

Conforme Getz (2008), a literatura acadêmica sobre eventos ainda é incipiente.

Maiores estudos e publicações sobre eventos surgiram apenas após a sua inclusão

como disciplina acadêmica em cursos relacionados ao turismo. Portanto, os primeiros

registros na literatura internacional são do ano 2000. Ainda assim, é possível perceber

uma convergência temática para a questão gerencial dos eventos, focada nos

aspectos práticos e operacionais, ou ainda na adaptação da teoria gerencial à

organização e gestão de eventos.

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Diversos autores que possuem trabalhos sobre o turismo de eventos (Getz, Stokes,

Whitford) tendem a incluir uma ampla tipologia de eventos sob seu foco de análise,

como eventos culturais, esportivos, religiosos e comerciais. No Brasil é possível

verificar uma tendência de agregar os eventos culturais e religiosos no segmento de

turismo cultural, os esportivos junto ao turismo de esporte e lazer, de forma que a

terminologia “Turismo de Eventos” compreenda apenas os eventos de cunho

comercial e/ou profissional. Pode-se dizer inclusive que, no Brasil, o termo “Turismo de

Eventos” é sinônimo de “Turismo de Negócios e Eventos”, ou o mesmo que na

literatura internacional costuma ser intitulado de “MICE (meetings, incentives,

conventions and events) tourism”.

O Ministério do Turismo (2008) define o turismo de negócios e eventos como o

conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional,

associativo, institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social.

Esta abordagem deixa clara a dinâmica que envolve o segmento, ressaltando a

existência de um objetivo pragmático neste tipo de viagens. Na política ministerial,

este segmento é considerado prioritário.

Mesmo que limitando ao objetivo comercial e profissional, existem diversos tipos e

formatos de eventos. O MTur (2008) classifica alguns destes tipos:

Feiras – organizadas por empresas ou organizações especializadas em

ramos específicos, para determinado segmento do mercado, com finalidades

de exposição, apresentação ou comercialização de produtos e serviços

industriais, técnicos, científicos, estabelecimento de contatos e parceria,

entre outros.

Convenções – encontros normalmente realizados por empresas nos quais

participam seus colaboradores e/ou parceiros. Sua finalidade pode ser a

avaliação de desempenho, lançamento de novos produtos, discussão de

planejamentos estratégicos. A grande finalidade é a integração das pessoas

dentro de um objetivo que a empresa ou organização deseja que seja

atingido. Convenções poderão também ter como público participante as

empresas de um mesmo segmento, sendo, nesse caso, promovida pela

associação correlata. Exemplificando: convenções de empresas jornalísticas,

supermercadistas, atacadistas etc.

Congressos – de grande importância, amplitude, porte e número de

participantes, promovidos por entidades ou associações de classe, visa a

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apresentar e discutir assuntos da atualidade e de interesse específico de

determinada área ou ramo profissional. São compostos por vários tipos de

atividades, muitas vezes até simultâneas, tais como mesas redondas,

colóquios, simpósios, palestras, entre outras. Normalmente esses eventos

ocorrem com freqüência determinada, alternando os destinos-sede. Têm uma

duração média de três a cinco dias.

Fóruns – discussões e debates de temas específicos e atuais, com

participação ativa de todos os presentes, por meio de perguntas e

recomendações feitas por um coordenador que lidera a sessão.

Normalmente tem como objetivo principal a motivação de um público a

participar da idéia que se pretende difundir.

Seminários – de caráter estritamente técnico e bastante semelhante a um

curso, reúnem um número limitado de pessoas de mesmo nível de

qualificação. É constituído de três etapas: exposição do tema, discussão e

conclusão, sendo que durante as discussões os participantes são divididos

em grupos menores orientados por um coordenador.

Conferências – eventos similares a uma palestra, no entanto com mais

formalidades. Consistem na apresentação de um tema por especialista

qualificado, para um público numeroso de também bom nível de qualificação,

com duração rápida. A videoconferência é uma conferência realizada a

distância para pessoas em diferentes locais, utilizando-se de linha de

satélites e um espaço físico próprio.

Cursos – de finalidade educativa, caracterizam-se pela apresentação de

determinado tema com o objetivo de capacitar os participantes por meio da

aquisição de novos conhecimentos, treinamento ou reciclagem.

Jornadas – o termo é usualmente utilizado para a realização de congressos

com uma menor abrangência, reunindo grupos com interesses comuns de

determinada região.

Colóquios – semelhante à conferência, o colóquio é apresentado por

profissionais de renome e profundo conhecimento sobre o tema que está

sendo apresentado. Seu objetivo é esclarecer um tema ou a tomada de

decisão. Após a apresentação do tema, o plenário é dividido em grupos para

debates e estudos com a finalidade do resultado ser apresentado pelos

líderes de cada grupo. A decisão final é definida pela votação do plenário.

Assembléias – eventos dos quais participam grupos de pessoas que

representam entidades, corporações, agremiações, Estados, países. Sua

principal característica é colocar em debate assuntos de interesse comum e a

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conclusão de cada assunto é colocada em votação para se transformar em

recomendações da assembléia. Somente representantes oficiais têm direito a

voto. Podem aceitar inscrições de observadores sem direito a voto.

Workshops – têm características similares aos seminários, sendo o encontro

de pessoas com interesses comuns onde o palestrante coloca sua

experiência e trabalho, com a realização de atividades práticas sobre o tema

desenvolvido. No turismo, freqüentemente são utilizados para contatos entre

prestadores de serviços (fornecedores) e contratantes em uma formatação

semelhante a uma mescla entre feira e rodada de negócios.

Os eventos são encarados como oportunidades favoráveis à concretização de novos

negócios. Por isso, cidades que concentram grande volume de atividades comerciais e

industriais hospedam naturalmente eventos de todos os formatos. Outras

características também são importantes para a atração de eventos, tais como

existência de espaços adequados, serviços especializados, oferta de transporte aéreo

etc.

Levantamento de dados secundários referentes ao turismo de eventos em

Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Curitiba, Foz do Iguaçu e

em cidades dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido (a serem

definidas pelos critérios ICCA), como por exemplo:

Os dados levantados nessa etapa foram aproveitados em dois momentos do estudo:

1) na inclusão de recursos na Matriz de Turismo de Eventos; e 2) na identificação do

potencial para desenvolvimento do segmento de turismo de eventos em Belo

Horizonte por setor econômico. Os quadros a seguir apresentam os dados

secundários levantados ao longo do trabalho e que serão discutidos mais

detalhadamente na Etapa 4.

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Quadro 5 – Capacidade de hospedagem e restaurantes

Cidade Meios de

hospedagem Leitos

UHs Luxo (Quatro rodas)

Restaurantes (RAIS)

Belo Horizonte 1901 24700 0 3577

Brasília 902 23000 0 3343

Rio de Janeiro 1983 67500 949* 6616

São Paulo 4104 60000 2201** 13957

Foz do Iguaçu 1235 nd 0 341

Curitiba 1606 13000 0 3127

Notas: 1 ABIH MG

4 SETUR/SP e FOHB

2 CVB DF

5 Prefeitura

3 ABIH RJ

6 SETUR/PR

*Hotéis “luxo” RJ: Copacabana Palace; Sofitel; Fasano; JW Marriot

**Hotéis “luxo” SP: Hilton; Grand Hyatt; Unique; Emiliano; Fasano; Renaissance; Sheraton; L’Hotel; Sofitel

Quadro 6 – Capacidade aeroportuária

BELO HORIZONTE DOMÉSTICO INTERNACIONAL

DEMANDA HORÁRIA 2007 (pax) EMBARQUE 721 220

DESEMBARQUE 729 214

PREVISTO 2014 (pax) EMBARQUE 1.111 269

DESEMBARQUE 1.196 241

CAPACIDADE MAX. (pax) EMBARQUE 1.108 138

DESEMBARQUE 459 110

BRASÍLIA DOMÉSTICO INTERNACIONAL

DEMANDA HORÁRIA 2007 (pax) EMBARQUE 1.097 259

DESEMBARQUE 2.341 254

PREVISTO 2014 (pax) EMBARQUE 3.186 344

DESEMBARQUE 4.327 620

CAPACIDADE MAX. (pax) EMBARQUE 1.358 618

DESEMBARQUE 1.276 170

RIO DE JANEIRO DOMÉSTICO INTERNACIONAL

DEMANDA HORÁRIA 2007 (pax) EMBARQUE * *

DESEMBARQUE * *

PREVISTO 2014 (pax) EMBARQUE 1400 1565

DESEMBARQUE 2321 1465

CAPACIDADE MAX. (pax) EMBARQUE 7190 5802

DESEMBARQUE 3194 1117 * dado não disponível Fonte: ANAC

SÃO PAULO DOMÉSTICO INTERNACIONAL

DEMANDA HORÁRIA 2007 (pax) EMBARQUE 1.481 2.023

DESEMBARQUE 1.379 1.748

PREVISTO 2014 (pax) EMBARQUE 2.708 4.055

DESEMBARQUE 3.005 3.654

CAPACIDADE MAX. (pax) EMBARQUE 10.236 6.902

DESEMBARQUE 1.600 1.236

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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CURITIBA DOMÉSTICO INTERNACIONAL

DEMANDA HORÁRIA 2007 (pax) EMBARQUE 740 227

DESEMBARQUE 687 204

PREVISTO 2014 (pax) EMBARQUE 1.251 325

DESEMBARQUE 1.198 331

CAPACIDADE MAX. (pax) EMBARQUE 1.652 77

DESEMBARQUE 539 91

Fonte: ANAC (2007)

Gráfico 1 – Eventos realizados por cidade (padrão ICCA) – principais destinos

Europa

0

30

60

90

120

150

180

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Paris Viena Berlim Londres Madrid Munique Outras

Fonte: ICCA (2009)

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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Gráfico 2 – Eventos realizados por cidade (padrão ICCA) – principais destinos

Estados Unidos

0

20

40

60

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Washington Boston Nova York Chicago São Francisco

San Diego Orlando Perth Outras

Fonte: ICCA (2009)

Gráfico 3 – Eventos realizados por cidade (padrão ICCA) – principais destinos

Brasil

0

20

40

60

80

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Belo Horizonte Brasília Rio de Janeiro São Paulo Outras

Fonte: ICCA (2009)

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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Gráfico 4 – Representatividade eventos ICCA em destinos brasileiros: 1999-2008

3% 5% 2% 3%

5%

6%

3%

33%

11%

29%

Belo Horizonte Brasília Campinas Fortaleza Foz do Iguaçu Porto Alegre

Recife Rio de Janeiro Salvador São Paulo

Fonte: ICCA (2009)

Quadro 7 – Empresas organizadoras de eventos por estado

UF Equipamentos Espaços A&B Montadora Organizadora Promotora Total geral

DF nd 1 1 14 1 17

MG 1 7 1 9 2 20

RJ 12 8 4 31 1 56

SP 9 14 4 43 8 69

Total geral 13 30 10 97 12 162

Fonte: ABEOC

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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Quadro 8 – Espaços para eventos por cidades selecionadas

Rio São

Paulo Brasília Belo

Horizonte Curitiba Madri

Dados Riocentro Anhembi CC Ulisses Guimarães

Expominas BH

Expotrade Feria

Madrid

área total (m2) 571.000 400.000 315.000 115.175 89.000 1.400.000

área construída (m2) 100.000 110.361 54.000 72.000 34.000 150.000

vagas de estacionamento 7.000 7.500 n/d 2.100 2.800 14.000

auditórios (quantidade) 2 3 *4 1 13 1

auditório maior (pax) 4.500 2.500 2.827 600 7.000 1.100

auditório menor (pax) 400 117 160 - 280 600

climatização total sim não sim sim sim sim

internet wireless sim sim sim sim

área de exposição (m2) 71.899 72.530 11.933 16.500 23.000 200.000

pé-direito área de exposição

(m) 12 10-14 6,4-24 17,5 8

nº de pavilhões de exposição 4 3 1 3 3 12

menor pavilhão (m2) 11.102 10989 1286 5500 4896 5.400

maior pavilhão (m2) 22.261 58200 7680 16500 12056 21600

salas multiuso (quantidade) n 13 20 11 45

salas multiuso (m2/sala) 100 90 100

cozinha/ praça de alimentação

(refeições) 800/hora 800/hora 1200/hora

Fonte: diversas

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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Quadro 9 – Espaços para eventos (outras cidades)

Curitiba Salvador Belém Curitiba Berlin

Dados Expo Unimed CC Bahia Hangar Estação Embratel

ICC Berlin

área total (m2) 8.365 153.000 63.000 25.000 260.000

área construída (m2) 8.365 57.000 24.000 25.000 160.000

vagas de estacionamento 2.000 1.300 1.000 1.700

auditórios (quantidade) 0 4 2

auditório maior (pax) 2.000 2.000 2.200 2.700 9.100

auditório menor (pax) 90 60 200 120 20

climatização total sim sim sim sim sim

internet wireless sim sim sim sim sim

área de exposição (m2) 6.595 28.400 12.000 2.614

pé-direito área de exposição (m)

5 e 7 4-8,60 6-20 5

nº de pavilhões de exposição 2 1 1

Menor pavilhão (m2) 2.025

maior pavilhão (m2) 3.780

salas multiuso (quantidade) 12 12 80

salas multiuso (m2/sala) 100

cozinha/ praça de alimentação (refeições) 100/hora 2000/hora 10000/dia

Fonte: diversas

Levantamento do papel da governança local na captação e na realização de

eventos:

Esse levantamento foi realizado de três maneiras: 1) pesquisa bibliográfica; 2)

reuniões com atores envolvidos no trabalho (SETUR/MG, Belotur, IEL e CVB); 3)

consulta a especialista da área.

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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Os dados apurados nessa atividade auxiliaram na construção de quatro variáveis da

Matriz de Turismo de Eventos: 1) aspectos de parceria; 2) CVB; 3) Estrutura de

captação de eventos; e 4) serviços e equipamentos de apoio a eventos.

Realização de Pesquisa primaria com participantes de eventos captados e

realizados em Belo Horizonte.

o Nacionais (300 entrevistas);

o Internacionais (200 entrevistas).

Os dados levantados para essa etapa foram coletados sete eventos diferentes

realizados em Belo Horizonte, perfazendo um total de 694 pessoas entrevistadas. O

Quadro 10 a seguir sumariza a quantidade de respondentes obtida em cada um

destes eventos, discriminando entre brasileiros e estrangeiros.

Quadro 10 – Quantidade de respondentes por evento

Evento Brasileiros Estrangeiros

ABM 190 -

CONGRESSO OFTALMOLOGIA 94 -

MINASCON 49 -

XVII CBH 183 18

EXPOSIBRAM 108 47

II Conferência de direito e relações internacionais - 2

CONGRESSO DIREITO AMBIENTAL - 3

Total geral 624 70

Os dados referentes às pesquisas com os participantes nos eventos selecionados em

Belo Horizonte durante o estudo encontram-se detalhados nos Anexos A e B deste

documento. A seguir são sumarizados alguns dos principais pontos identificados pela

análise dos resultados até o momento coletados. Ressalte-se a grande dificuldade de

encontrar estrangeiros nos eventos indicados, muito embora os mesmos tenham sido

classificados como “internacionais”. Essa dificuldade impediu que se atingisse a meta

de 200 estrangeiros entrevistados para essa etapa. Compensou-se este problema com

o aumento de entrevistas com brasileiros, obtendo o dobro das pessoas previstas na

proposta deste trabalho. Contudo, deve ser salientado que a amostra de estrangeiros

para a análise prevista nessa etapa é pequena e, assim, a amostra não é

absolutamente significativa.

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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1) Um terço dos participantes brasileiros entrevistados (33,4%) veio a Belo

Horizonte pela primeira vez devido o evento em que compareceu. No caso dos

estrangeiros, esse percentual sobe 57,1%. Na pesquisa Embratur/FGV (que

abrangeu eventos realizados no Brasil e que entrevistou somente

estrangeiros), o percentual de primeira visita foi de 66,21%. Nesse sentido, o

resultado encontrado em Belo Horizonte sugere que os eventos são um fator

significativo para que turistas de eventos tenham um primeiro contato com o

destino, especialmente se foram considerados isoladamente os estrangeiros.

2) Mais da metade dos entrevistados brasileiros relatou usar hotéis como meio de

hospedagem no destino (66,5%). Percentual ainda mais elevado foi encontrado

no caso dos estrangeiros: 83,6%. Isso confirma a tendência de maior utilização

desses equipamentos no segmento de eventos quando comparado com outros

setores do turismo. Além disso, deve ser considerado o importante impacto

econômico positivo que tal utilização pode proporcionar.

3) A média do total de pernoites dos entrevistados brasileiros foi de 4,3. Tratando-

se dos estrangeiros, a quantidade média de pernoites é de 5,1. Em ambos os

casos, os resultados são menores do que o identificado pela pesquisa

Embratur/FGV (2009): 6,8.

4) Chamou a atenção o alto percentual negativo de respondentes quanto ao

desejo de permanecer mais dias em Belo Horizonte após a realização do

evento: 82,4% (brasileiros) e 85,3% (estrangeiros). Na pesquisa

Embratur/FGV, pergunta semelhante atingiu o percentual de 60,32%. Isso pode

indicar uma necessidade de melhor divulgação dos atrativos e equipamentos

turísticos do destino de modo a atrair a atenção e curiosidade dos turistas de

eventos que vão ao destino.

5) Também foi significativo o alto índice de entrevistados que relatou não ter

interesse em visitar cidades do entorno de Belo Horizonte: 94,4% (brasileiros) e

83,9% (estrangeiros). Na pesquisa Embratur/FGV (2009), em indagação

semelhante foi encontrado o percentual de 70,45%.

6) Negócios foi apontado como a principal razão para uma permanência

estendida do turista brasileiro em Belo Horizonte (43,6% das respostas),

seguido do lazer (34,9%) e da visita a parentes e amigos (13,7%). Há situação

semelhante no caso dos estrangeiros em termos de posicionamento das

motivações. Os estrangeiros também indicaram Negócios como principal fator

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sendo que, porém, o percentual é bem mais elevado (70,6%), seguido de Lazer

(29,4%). Este é um fator importante do ponto de vista econômico, pois os

negócios são apontados como o principal fator que conduz a uma permanência

dos estrangeiros na cidade. Isso deve ser levado em consideração na análise

dos setores da economia local a serem priorizados pelo destino em virtude da

importância dos negócios.

7) Para 33,4% os brasileiros, a imagem do destino melhorou após o evento. Para

os estrangeiros, esse percentual atingiu o patamar de 53,7%. Isso indica um

bom resultado dos eventos na cidade e potencial para realização de promoção

do destino por parte dos participantes de eventos em Belo Horizonte. Isso é

corroborado pelo elevado percentual de indivíduos que relataram desejar voltar

à cidade no futuro: 93,4% (brasileiros) e 85,5% (estrangeiros). Vale mencionar

que, do total de entrevistados, somente 12,1% (brasileiros) e 3%

(estrangeiros) afirmaram que a imagem do destino piorou após o evento na

cidade.

8) Com relação a avaliação do evento que os entrevistados compareceram em

Belo Horizonte relativamente a outros semelhantes em outros destinos, chama

a atenção a que as avaliações positivas (32,5%) foram menores do que as

negativas (29,8%). No caso dos estrangeiros, os respectivos percentuais foram

de 45,3% (positivas) e 9,4% (negativas). Isso sugere um ponto de atenção com

relação aos eventos em Belo Horizonte em termos da qualidade de serviços

prestados aos turistas de eventos. Em nenhum dos casos, as avaliações

positivas foram superiores a 50%.

9) Para os brasileiros, as pessoas (16,2%) foram indicadas como o aspecto mais

positivo pelos turistas de eventos em Belo Horizonte, seguidas da comida

(9,6%). Os estrangeiros também apontaram as pessoas como o aspecto mais

positivo de Belo Horizonte (28,6%), seguidas igualmente pela comida (14,3%).

Isso reforça a boa imagem da produção associada ao turismo em termos de

culinária (típica ou não) no destino e pode servir como um alavancador de Belo

Horizonte. .

10) Tanto para os brasileiros como para os estrangeiros, o trânsito foi apontado

como o elemento mais negativo da cidade: 34,8% (brasileiros) e 30%

(estrangeiros). Essa evidência sugere que o destino deva se preocupar como

seu sistema de transporte interno. Vale mencionar que o mesmo obteve uma

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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avaliação modesta na Matriz de Turismo de Eventos, conforme será visto mais

adiante.

11) Os brasileiros apontaram a Pampulha e a Lagoa da Pampulha (com 16,8 e

8,5%, respectivamente), além do Mineirão (9,1%) como os símbolos mais

representativos de Belo Horizonte. Já os estrangeiros indicaram a Igreja da

Pampulha (7,1%) como o elemento mais representativo de Belo Horizonte. Em

seguida, cinco itens aparecem empatados como o mesmo percentual (4,3%):

1) relevo; 2) mineração; 3) Lagoa da Pampulha; 4) cozinha mineira; e 5)

construções. As descobertas relativas a essa pergunta podem ser importantes

subsídios para ações e planejamento de promoção do destino.

4. Análise dos resultados (Etapa 4)

Durante esta etapa foram realizadas as seguintes atividades:

Pesquisa bibliográfica e referencial teórico:

Análise dos resultados obtidos no diagnóstico;

De acordo com o Quadro 5 (capacidade de hospedagem e restaurantes apresentado

anteriormente, em termos de oferta hoteleira é possível observar uma polarização das

cidades em dois grupos: um com grande oferta de leitos total e parcela considerável

de unidades de padrão luxo, representado por São Paulo e Rio de Janeiro; e um

segundo grupo (Belo Horizonte, Brasília Curitiba e Foz do Iguaçu) com oferta

individual de leitos de cerca de um terço das cidades do primeiro grupo, sem a

presença de hotéis de luxo. As cidades que possuem a maior e mais qualificada oferta

hoteleira são também aquelas que ocupam as melhores posições entre cidades

brasileiras no ranking da ICCA (Gráfico 3).

Pode-se assumir que a existência de uma oferta hoteleira ampla e qualificada até os

mais altos padrões são elementos estratégicos para o posicionamento da cidade na

atração de eventos internacionais.

Outro fator importante para a atração de eventos internacionais é a infraestrutura

aeroportuária disponível na cidade. Os terminais devem estar aptos a operacionalizar

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a demanda crescente promovida pelos eventos, que incluem a acomodação de

passageiros, a logística de cargas e bagagens, como também pátio para a

permanência de aeronaves, e pistas com dimensões e especificações técnicas

adequadas.

Para avaliar esta questão, foram considerados dados da ANAC sobre a capacidade

dos aeroportos das cidades analisadas. Os dados da ANAC expõem a capacidade

horária máxima atual, a demanda efetiva atual e a previsão de demanda horária para

2014. Ressalta-se que as estimativas para 2014 consideram a taxa de crescimento

natural observada nos aeroportos brasileiros.

Os dados do Quadro 6 (capacidade dos aeroportos) evidenciam que os aeroportos de

Belo Horizonte e Brasília já se encontram saturados para desembarques nacionais e

internacionais. A previsão para 2014 é ainda mais estrangulada, isto sem considerar

qualquer investimento de expansão dos terminais. Curitiba opera dentro da sua

capacidade para vôos domésticos, no entanto encontra-se totalmente saturada para o

atendimento de vôos internacionais. Os aeroportos de Rio de Janeiro e São Paulo

operam atualmente dentro da sua capacidade. A previsão para 2014 é de que os

desembarques de uma maneira geral estarão saturados em todos os aeroportos.

Apesar dos dados aflitivos para Belo Horizonte, o terminal de Confins já é objeto de

um projeto do governo para sua expansão e ampliação de capacidade, denominado

Aeroporto Cidade. Este projeto deve ser encarado como uma premissa para a

implementação de uma estratégia de atração de eventos internacionais.

O ranking da ICCA (gráficos 1 a 3) mostra o número de eventos no padrão ICCA

realizados em cada cidade. a série histórica apresentada tem dez anos e permite a

visualização da evolução da atratividade das cidades na atração deste tipo de evento.

Dentre as cidades brasileiras é possível verificar uma tendência de crescimento,

principalmente nos últimos três anos. Belo Horizonte chama a atenção pelo salto

verificado no último ano, quando passou de dois para dez eventos realizados. As

causas para isso ainda não estão claras, mas demonstram uma certa aptidão para a

realização destes eventos. O acompanhamento futuro desta série é importante para

uma análise conclusiva sobre os efeitos das ações a serem implementadas.

O crescimento do número de eventos realizados deve ser acompanhado da oferta de

serviços qualificados para a organização de eventos. O Quadro 7 mostra a oferta

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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destes serviços e é possível verificar mais uma vez a maior oferta nas cidades de São

Paulo e Rio de Janeiro. Belo Horizonte possui pelo menos uma empresa de cada tipo,

sendo nove organizadoras. Este é mais um aspecto que demonstra adequação à

situação atual, mas precisa ser incrementado para uma possível expansão do

segmento na cidade.

O Quadro 8 apresenta o perfil dos principais centros de convenções de cada cidade

analisada neste estudo. Foram compiladas as características técnicas básicas, como

dimensões, tipologia dos espaços, capacidade e presença de auditórios e salas

multiusos. Estes dados servem como parâmetros básicos de comparação dos

equipamentos disponíveis, sem a intenção de esgotar esta análise comparativa. Novos

aspectos serão incorporados na análise proporcionada pela Matriz, detalhada mais

adiante.

Os equipamentos disponíveis nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro são os

maiores do país. Estes equipamentos possuem uma estrutura completa para a

realização de qualquer tipo de evento, inclusive a realização simultânea de eventos

distintos. Também possuem auditórios fixos de grande capacidade, que são de fato,

espaços rígidos que não permitem configurações alternativas tornando-se, portanto,

espaços menos rentáveis. Estes grandes auditórios são característicos dos primeiros

projetos de centro de convenções. Na concepção atual de um espaço de eventos, a

flexibilidade de usos é um fator estratégico para sua comercialização. A Feria Madrid

que é um equipamento dos mais modernos existentes na Europa possui um auditório

fixo, mas de capacidade menor (1100 pessoas) o que lhe dá mais flexibilidade pra

comercialização.

Outro aspecto que pode ser um limitador para a versatilidade do centro de convenções

é o seu pé-direito (altura piso ao teto). Este item é relevante principalmente para o

segmento de feiras, onde o pé-direito alto permite a criatividade dos estandes e a

facilita a sua montagem. Apenas o Centro de Convenções de Brasília demonstrou ter

alguma limitação neste sentido, em grande parte pela variabilidade do seu pé-direito,

que em alguns locais chega a ter 6 metros, baixo para os padrões de grandes

pavilhões.

O Expominas pelas suas características construtivas demonstra bastante versatilidade

e fica atrás apenas dos dois maiores Centros mencionados acima, o Riocentro e

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Anhembi. Todavia, um item que chama a atenção é a capacidade do seu

estacionamento, parece demasiado pequena para a metragem do centro.

Os dados secundários exibidos e analisados acima são ilustrativos da situação

preliminar do turismo de eventos em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e

Brasília. Estes dados, mais do que confirmar a capacidade que as cidades de São

Paulo e Rio possuem para sediar eventos, situam Belo Horizonte em situação mais

favorável do que Brasília para este fim, devido principalmente ao seu Centro de

Convenções (o Expominas), ao aeroporto e à série histórica. Por outro lado, um

aspecto que pode ser impeditivo está relacionado à oferta hoteleira, que precisa se

qualificar e diversificar.

Posicionamento das cidades na matriz;

De acordo com o estabelecido para essa etapa, e segundo a metodologia de análise

para o desenvolvimento do turismo de eventos em uma grande cidade (Matriz de

Turismo de Eventos), são apresentados a seguir no Quadro 11 os resultados

preliminares encontrados para Belo Horizonte e os demais destinos escolhidos para

análise.

Quadro 11 – Posicionamento das cidades estudadas na Matriz de Turismo de

Eventos

Cidade/Dimensão Equipamentos e

e consumo turistico

Estrutura e operação de

eventos

Gestão Local do Turismo

Infraestrutura Resultado

final

Belo Horizonte 3,48 3,45 3,10 2,96 3,26

São Paulo 4,17 4,25 4,52 3,66 4,13

Rio de Janeiro 4,16 4,10 2,59 3,65 3,76

Brasilia 3,49 3,75 2,15 3,64 3,38

Madrid 4,61 4,32 3,82 4,28 4,32

Os resultados encontrados em termos dos indicadores do Quadro 11 permitem

identificar uma convergência do posicionamento das cidades na Matriz de Eventos vis-

a-vis os recursos previstos pela mesma. A fim de que esse diagnóstico seja

complementado, faz-se necessário um detalhamento analítico desses indicadores

numéricos a fim de que o mesmo possa se constituir em uma ferramenta de análise

efetiva do destino e auxiliar no seu processo de planejamento e desenvolvimento do

turismo de eventos em Belo Horizonte. Nesse sentido, a seguir são apresentadas

algumas considerações no que diz respeito aos resultados encontrados em Belo

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

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Horizonte de acordo com a metodologia adotada para essa análise (Matriz de Turismo

de Eventos), por variável. Antes disso, o Quadro 12 a seguir sumariza os indicadores

preliminares encontrados para Belo Horizonte (por variável) de acordo com as

evidências apurada durante a fase de coleta de dados.

Quadro 12 – Indicadores de Belo Horizonte por variável da Matriz de Turismo de

Eventos

Dimensão Variável Resultado Variável

Equipamentos e consumo turistico

Compras 2,94

Meios de hospedagem 3,35

Oferta de roteiros 3,68

Produção local associada ao turismo 4,50

Receptivo 2,00

Restaurantes 4,00

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria 4,00

CVB 2,61

Estrutura de captação de eventos 4,27

Outros espaços para eventos 2,33

Principal espaço para evento 2,59

Serviços e equipamentos de apoio a eventos 5,00

Gestão Local do Turismo

Estrutura de Gestão Pública do Turismo 2,92

Estrutura qualificação do turismo 3,50

Monitoramento 1,58

Promoção e marketing do turismo 3,75

Infraestrutura

Acesso aéreo 4,27

Serviços de segurança e saúde no destino 2,44

Sistema de transporte interno 2,00

Urbanização 3,07

O Anexo D deste documento complementa essa análise descritiva ao detalhar todas

as respostas encontradas para cada um dos 388 recursos definidos pela Matriz e que

pautam os resultados descritos no Quadro 11 para as cinco cidades examinadas

nessa etapa (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Madrid). Assim,

espera-se que esses indicadores e as descrições analíticas subjacentes possam

auxiliar no processo de decisão empresarial e de formulação de políticas públicas para

o setor de eventos em Belo Horizonte.

EQUIPAMENTOS E CONSUMO TURÍSTICOS:

Receptivo: de forma geral, nessa variável, foram encontradas carências em Belo

Horizonte em todos os níveis da Matriz (1 a 5). De acordo com ela, seu resultado

preliminar foi de 2,00, demonstrando um desenvolvimento incipiente do receptivo local

no que diz respeito ao turismo de eventos na cidade. Nesse sentido, a fim de atingir o

nível 5 na variável Receptivo é importante a atuação em alguns pontos críticos

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identificados pelo diagnóstico como, por exemplo, o investimento na preparação de

guias de turismo cadastrados no CADASTUR em quantidade suficiente para atender

eventos de pequeno a grande porte, bem como a capacitação dos mesmos em

idiomas estrangeiros. Além disso, é também relevante que o receptivo local

disponibilize ferramentas para compras de serviços em seus websites (em português e

outros idiomas). Finalmente, pôde-se perceber a inexistência no destino de receptivos

com foco exclusivo no setor de eventos, uma oferta maior do que de cinco receptivos

com experiência em operação de público de eventos para atuar na logística e

programação social, além de receptivos locais que possuam IATA (autorização para

emitir bilhetes aéreos).

Oferta de roteiros: de forma geral, nessa variável, foram encontradas carências em

Belo Horizonte a partir do Nível 3 da Matriz de Turismo de Eventos, pois nos níveis

básicos (1 e 2) o destino não apresenta carências em termos dos recursos previstos.

Para que a cidade possa alcançar o Nível 5 podem ser implementadas ações como a

divulgação dos roteiros em Português e outro idioma através dos sites do eventos ou

de link do sites da operadoras de receptivo ou agências oficiais, bem como a

possibilidade de compra dos roteiros durante o evento no principal local do evento e

em desks nos principais hotéis. Também é relevante o desenvolvimento de e-

commerce em sites próprios e de terceiros. A adoção dessas práticas podem permitir

maior divulgação dos roteiros existentes e, consequemente, um incremento na sua

comercialização com benefícios para o trade como um todo.

Meios de hospedagem: nessa variável o indicador apurado foi de 3,35. De forma

geral, Belo Horizonte apresenta algumas carências nessa variável nos níveis básicos e

avançados da Matriz de Turismo de Eventos. Para que o destino possa desenvolver

essa importante variável para o setor de eventos e atingir o Nível 5 alguns pontos

merecem atenção para que ações sejam implementada a fim de que alguns recursos

sejam desenvolvidos nesses equipamentos turísticos. Nesse sentido, foi identificado,

por exemplo, que menos 50% dos meios de hospedagem disponibilizam acesso à

internet nas UHs ou cumprem os requisitos da lei de acessibilidade. Outro fator

identificado é que a capacidade hoteleira instalada é intermediária se considerada uma

amostra de dez cidades, sendo importante a adoção de ações que facilitem sua

expansão, bem como o processo de cadastramentos desses estabelecimentos no

CADASTUR. Também não foram identificados meios alternativos de hospedagem no

destino ou um sistema de padronização da qualidade hoteleira local. Finalmente, cabe

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ressaltar que o destino não possui hotéis considerados como “luxo” por importantes

guias nacionais de hospedagem.

Restaurantes: nessa variável, o indicador apurado foi de 4,00. Belo Horizonte

apresenta a existência consolidada de todos os recursos previstos pela Matriz de

Turismo de Eventos dos níveis 1 a 4. Isso demonstra uma capacidade básica

estruturada no que diz respeito a esta variável. Porém, para que o destino possa

alcançar o Nível 5, são necessárias algumas ações como, por exemplo, o

cumprimento aos requisitos à lei de acessibilidade em um percentual maior do que

50% do total do estabelecimentos locais, bem como uma maior oferta dos mesmos no

município a fim que exista uma capacidade instalada maior.

Compras: O indicador encontrado para a variável Compras foi de 2,94. Foi possível

verificar que Belo Horizonte apresenta uma estruturação básica consolidada em

termos de oportunidade para realização de compras por parte dos turistas de eventos,

apresentando algumas deficiências a partir, somente, dos níveis intermediários até os

avançados da Matriz de Eventos (níveis 3 a 5). Assim, a fim de que o Nível 5 seja

alcançado pelo destino, sugere-se que algumas práticas seja adotadas, tais como:

divulgação, por parte de lojistas ou fabricantes, de seus estabelecimentos junto aos

pontos de passagem dos turistas (CAT, hotéis, restaurantes); apresentação de roteiros

de roteiros de compras no guia turístico do destino; e formatação de um programas de

compras para os turistas de eventos. Acredita-se que, com essa medidas, as compras

dos turistas de eventos podem ser otimizadas, beneficiando o comércio local e o

restante do trade.

Produção local associada ao turismo: nessa variável, Belo Horizonte apresenta um

indicador robusto: 4,50. Isso indica condições bem estruturadas do destino no que diz

respeito aos aspectos ligados à produção associada, tais como a existência de

artesanato e culinária típicos, reconhecidos até no nível internacional. Como forma de

aprimorar o resultado nessa variável, recomenda-se a implementação da oferta de

produção associada nos principais eventos do destino e de uma vitrine permanente no

principal espaço para eventos. Essas ações podem permitir uma melhor divulgação da

produção associada local.

ESTRUTURA E OPERAÇÃO DE EVENTOS:

Principal espaço para evento: esta variável leva em consideração o Expominas e

suas características físicas e operacionais, o que resultou em média 2,59. Foi

levantado que este espaço possui problemas em relação a estacionamento,

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proximidade a meios de hospedagem, multimídia, opções de alimentação e

racionalização da agenda. Este último item tem caráter estratégico, pois pode ser

responsável por inviabilizar a captação de um evento de grande porte. Outro ponto

importante encontrado foi o percentual abaixo de 70% de eventos turísticos realizados

no Expominas no histórico avaliado (2007-2009): 68%. Dessa forma, o principal

espaço para eventos local não apresentar evidências de uma agenda de, pelo menos,

70% de eventos turísticos (recurso de Nível 1 da Matriz de Turismo de Eventos).

Outros espaços para eventos: Belo Horizonte conta com espaços adicionais para a

realização de eventos, localizados em hotéis, além de um equipamento específico, o

Minascentro. No entanto, faltam opções de espaços específicos para a realização de

eventos culturais e artísticos, e também espaços diferenciados que agreguem valor ao

destino de eventos, como por exemplo locais de relevância histórica e artística

reconhecidos pelo IPHAN. A existência destas opções é importante para qualificar e

diversificar a oferta de Belo Horizonte, visto que agregam valor ao espaço de eventos

principal, o Expominas. A cidade obteve o resultado de 2,33 nesta variável.

Serviços e equipamentos de apoio a eventos: Abrange todo o tipo de profissionais

e equipamentos necessários para a realização de eventos, desde o aluguel de

equipamento de áudio até a montagem de tendas, palcos e estruturas tubulares e

iluminação cênica. Belo Horizonte demonstrou ter todo o tipo de serviços deste tipo,

garantindo-lhe média 5,0 nesta variável.

Convention and Visitors Bureaux (CVB): a atuação do CVB em Belo Horizonte está

bem estruturada, embora não haja previsão de recursos para visitas técnicas que são

estratégicas para a captação de eventos. A realização de pesquisas que orientem as

suas ações, assim como o suporte aos congressistas durante os eventos, são fatores

a serem desenvolvidos. Diante destas características esta variável obteve o resultado

de 2,44. Outros recursos avançados não identificados foram a inexistência da prática

de compartilhamento de gestão da agenda do principal espaço para eventos local

(Nível 4), a interação com companhias aéreas (Nível 5) e a comercialização de

serviços exclusivos para turistas, tais como descontos em museus e passes de

transportes (Nível 4). Finalmente, cabe mencionar que algumas ações simples como,

por exemplo, a atualização permanente de bancos de dados sobre eventos

internacionais não é uma prática do CVB de Belo Horizonte.

Estrutura de captação de eventos: as iniciativas para captação de eventos são

realizadas de forma ativa pelos players responsáveis por essa atividade em Belo

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Horizonte, de forma que a cidade ficou média 4,27 nesta variável. As ações a serem

realizadas para o nível máximo incluem a disponibilização de material informativo

sobre os equipamentos em formato digital e impresso, ampliação do suporte do CVB

até o encerramento dos eventos e previsão de recursos para viagens de prospecção.

Aspectos de parceria: a cidade de Belo Horizonte foi avaliada com nota 4,00,

resultado da existência de boas relações de parceria entre os atores locais do setor de

eventos. Para o alcance do nível máximo, é necessário fomentar estas relações, com

a consolidação da cooperação entre empresários e estímulo a troca de experiências

entre eles, visando o amadurecimento e profissionalização do setor.

GESTÃO LOCAL DO TURISMO:

Estrutura de Gestão Pública do Turismo: O indicador apurado para essa variável foi

de 3,08. De forma geral, os principais pontos de atenção para essa variável estão

relacionados entre os níveis 3 e 5 da Matriz de Turismo de Eventos. Com o objetivo de

desenvolver essa variável em Belo Horizonte, recomenda-se a implementação de um

Conselho de Turismo efetivo na cidade. Outro ponto importante para a melhora da

cidade nessa variável é uma maior aproximação com a iniciativa privada por meio de

parcerias, pois foram identificadas poucas ações nesse sentido. Tais ações podem

permitir, por exemplo, o incremento da imagem do destino, atividade de educação e

qualificação de profissionais do setor ou preservação de recursos históricos e culturais

locais.

Estrutura de qualificação do turismo: O indicador apurado para essa variável foi de

3,17. Foi possível avaliar algumas deficiências específicas em Belo Horizonte no que

diz respeito a essa variável que merecem atenção do trade local a fim de que o

destino possa atingir o Nível 5 em estrutura de qualificação do turismo. Nesse sentido,

foi identificado que o empresariado local tem a cultura de investir na qualificação de

seu pessoal. Outro fator investigado é que a oferta de cursos livres em Belo Horizonte

para a área de turismo não é adequada à realidade local ou às necessidades de seu

mercado imediato. A formatação desses cursos, portanto, merece atenção a fim de

que sejam adequados ao perfil do destino e potencializem a capacitação que oferecem

aos profissionais do setor. Finalmente, outro ponto importante que impacta

negativamente a cidade é a carência de uma oferta ampla de profissionais da linha de

frente do turismo, isto é, que atendem os turistas diretamente, capacitados em outros

idiomas. Recomendam-se ações que possam reverter esse quadro a fim de que Belo

Horizonte possa incrementar sua estrutura de qualificação do turismo.

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Monitoramento: o indicador apurado para essa variável foi de 1,58. Das vinte

variáveis analisadas pela Matriz de Turismo de Eventos, esta foi a que apresentou o

menor resultado. De maneira geral, desde o Nível 2 até o Nível 5, Belo Horizonte

apresenta algumas deficiências no que diz respeito às atividades de monitoramento do

setor de eventos. A fim de que esse quadro geral possa ser revertido, recomenda-se a

estruturação de uma equipe com pessoal suficiente para a realização de pesquisas em

eventos no município, a institucionalização da prática de realização de pesquisas de

demanda e oferta na cidade, bem como a elaboração de estudos de impacto do

turismo (econômico, social e cultural) e outros voltados especificamente para o setor

de forma regular. Essas medidas podem contribuir para um melhor entendimento do

setor no destino, pautando ações e planejamentos específicos.

Promoção e marketing do turismo: o indicador apurado para essa variável foi de

3,75. Como pode ser depreendido desse resultado, Belo Horizonte apresenta práticas

consolidadas em bom nível no que diz respeito à promoção e marketing do destino. A

fim de que o indicador seja ainda mais aprimorado, recomenda-se uma maior

participação do CVB na elaboração do plano de marketing do destino em virtude de

conhecimento da área, que este contemple o relacionamento institucionalizado com

operadoras e adoção da prática regular de participação em feiras e eventos do setor

de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível internacional e fora

do Brasil.

INFRAESTRUTURA:

Acesso aéreo: o indicador encontrado nessa variável para Belo Horizonte foi de 4,27.

Destacam-se positivamente a estrutura consolidada do principal aeroporto local, sua

relação anual de capacidade x volume de passageiros otimizada, além do mesmo ser

uma porta de entrada para um região turística. Contudo, cabe ressaltar que o estado

atual de otimização do aeroporto está diretamente relacionado com as condições

presente de demanda para o destino. Na eventualidade de seu incremento, o quadro

pode ser alterado para um estágio de estrangulamento. Os aspectos que impactaram

negativamente o resultado do município nessa variável dizem respeito à condições

ditadas pelo mercado como o aeroporto não ser considerado um hub nacional ou

internacional.

Serviços de segurança e saúde no destino: o resultado encontrado para Belo

Horizonte nessa variável foi de 2,44. De forma geral, a cidade apresenta carências em

quase todos os níveis previstos pela Matriz de Turismo de Eventos (níveis 2 a 5).

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Portanto, para que a cidade se desenvolva nessa variável e possa atingir o Nível 5,

são recomendadas algumas ações como, por exemplo, a criação de uma delegacia

especializada para turistas e de um batalhão de policiamento ostensivo voltado para o

atendimentos dos mesmos; a elaboração de iniciativas para capacitação em outros

idiomas de profissionais do setor de segurança e saúde, além da adoção de aparatos

permanentes de segurança pública nas áreas turísticas (pessoal e meios eletrônicos).

Sistema de transporte no destino: o indicador calculado em Belo Horizonte nessa

variável foi de 2,00. Os fatores que mais impactaram o destino para esse resultado

modesto foram, principalmente, a existência de uma estrutura pequena de transporte

via metrô para os padrões de uma grande cidade e que essa pequena malha não

atende, por exemplo, importantes equipamentos, tais como o principal aeroporto e o

centro de convenções mais relevante da cidade. Além disso, pesam também o fato de

que os taxistas locais não capacitados em outros idiomas e de que o estado de

conservação em algumas ruas e avenidas das áreas turísticas não apresentam

condições ideais de conservação. Ações e projetos que possam mudar esse quadro

são recomendas a fim de que o resultado do destino nessa variável possa ser

incrementado.

Urbanização: o resultado encontrado para Belo Horizonte nessa variável foi de 3,07.

De forma geral, Belo Horizonte possui alguns recursos avançados (Nível 5) da Matriz

de Turismo de Eventos como, por exemplo, diversos itens de embelezamento

adicionais de uma cidade e limpeza urbana exemplar nas áreas turísticas. Contudo,

para que o destino possa desenvolver ainda mais essa variável faz-se necessário a

atuação sobre alguns pontos de atenção identificados nesse diagnóstico. Nesse

sentido, a sinalização viária apresenta algumas deficiências, o mobiliário urbano não

se apresenta de forma adequada em termos de quantidade e qualidade, além de

alguns problemas de favelização e pichações em algumas áreas turísticas. Ações que

mitiguem esses fatores podem contribuir para o incremento da imagem do destino e

na sua capacidade de atração de eventos.

Comparação dos resultados de Belo Horizonte com os resultados das outras

cidades pesquisadas (3 no mercado nacional e 1 no internacional)

A seguir, são apresentados, por dimensão, alguns dos principais pontos apontados

pela Matriz de Turismo de Eventos que distinguem Belo Horizonte das demais cidades

analisadas pela ferramenta (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Madrid). Os pontos

destacados podem ter contribuído para um melhor posicionamento comparativo de

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Belo Horizonte nas variáveis analisadas ou ter o efeito contrário, ou seja, o destino não

possui algum recurso importante, o que acarreta a perda de pontos no método de

avaliação da Matriz de Turismo de Eventos. Para efeito didático, aparecerá entre

parênteses o nível na Matriz dos respectivos pontos a serem descritos.

Dimensão Equipamentos e Consumo Turísticos:

Nesta dimensão, Belo Horizonte apresenta pontos fortes comparativamente às demais

cidades em duas variáveis especificamente: Oferta de Roteiros e Produção Local

Associada ao Turismo.

Em Oferta de Roteiros, Belo Horizonte apresentou recursos intermediários e

avançados não possuídos pelas demais cidades. Um exemplo disso é localização

próxima a região turística comercializada pelas principais operadoras (como não

ocorrem em São Paulo e Brasília) (Nível 4). No mesmo patamar de Belo Horizonte

encontra-se Madrid e as cidades de seu entorno (Segóvia e Toledo).

Já em Produção Local Associada ao Turismo, Belo Horizonte destaca-se em relação

ás demais cidades em termos de culinária e artesanatos típicos com reconhecimento

internacional e a presença de mestres artesãos e arte popular (todos recursos de Nível

5, que somente podem ser encontrados também em Madrid). Vale mencionar que a

comida foi o item melhor avaliado pelos turistas pesquisados nos eventos da cidade

durante esse trabalho, corroborando o bom posicionamento absoluto e relativo de Belo

Horizonte nessa variável.

Finalmente, uma última variável merece atenção especial em virtude de sua

importância para o setor como um tudo e dos aspectos encontrados em Belo

Horizonte no que diz respeito a ela: Meios de Hospedagem. Foram encontradas três

fraquezas em Belo Horizonte. Primeiramente, de maneira geral, seu parque hoteleiro

apresenta necessidade reformas e modernização. Isso não ocorre, por exemplo, em

Brasília, São Paulo, Rio e Madrid (salvo casos pontuais). Com isso, essas cidades

pontuam em um recurso equivalente ao Nível 3 na Matriz de Turismo de Eventos e,

Belo Horizonte, não. Outro fator importante em Belo Horizonte é a ausência de hotéis

considerados de luxo no destino. No mesmo caso encontra-se Brasília. O Rio de

Janeiro posiciona-se no Nível 3 no que diz respeito a meios de hospedagem luxuosos,

ao passo que São Paulo e Madrid atingem o Nível 5. Por fim, a capacidade hoteleira

total de Belo Horizonte é abaixo da intermediária. Por isso, em termos de capacidade,

Belo Horizonte também se encontra no mesmo nível de Brasília (Nível 2), ficando

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atrás, porém, do Rio de Janeiro (Nível 4), São Paulo e Madrid (Nível 5 para as últimas

duas).

Dimensão Estrutura e Operação de Eventos:

Comparativamente às outras cidades analisadas pela Matriz de Turismo de Eventos,

em Estrutura de Captação de Eventos, o CVB de Belo Horizonte não possui recursos

orçados para realização de visitas técnicas para avaliação do destino como sede de

um evento (Nível 5). Isso não ocorre em Madrid e em São Paulo onde há previsão

orçamentária para essa atividade. Outra atividade não identificada em Belo Horizonte

diz respeito à manutenção e atualização de bases de dados sobre eventos

internacionais, como ocorrem periodicamente em São Paulo e Madrid. Em termos de

pessoal, o CVB de Belo Horizonte encontra-se bem estruturado e no mesmo nível dos

demais CVBx estudados. Todavia, o CVB de Belo Horizonte não dispõe de oferta de

serviços exclusivos para turistas de eventos como ocorre em São Paulo e Madrid.

Nestes dois, ao menos descontos das organizações associadas ou parceiras são

oferecidos aos turistas de eventos (como hotéis e restaurantes, por exemplo).

Em Serviços e Equipamentos de Apoio a Eventos todas as cinco cidades

apresentaram todos os recursos previstos pela Matriz. Assim, nenhum delas se

destaca positiva ou negativamente no que diz respeito aos serviços e equipamentos

necessários para realização de um evento em uma grande cidade.

Na variável Espaços para Eventos, algumas considerações importantes acerca de

Belo Horizonte precisam ser feitas. Pelos dados apurados para o ano de 2009, por

exemplo, a taxa de eventos turísticos (não-locais) agendados para o Expominas ficou

em 86%. Isso se deve a marcação de diversos eventos locais, tais como formaturas e

reuniões de profissionais locais. Com isso, Belo Horizonte somente atingiu o Nível 3

no que diz respeito a esse aspecto estudado na matriz de eventos. Isso não ocorre

com os demais espaços para eventos mais importantes em Brasília, Rio, São Paulo e

Madrid, onde essa taxa é superior a 90% (Nível 4). Outro ponto importante é a

otimização da agenda. Nesse sentido, a marcação de eventos de curta duração (como

casamentos e formaturas) em dias do meio da semana (terças às quintas-feiras)

”trancam” a pauta do resto da semana, inviabilizando assim que o espaço seja

utilizado para eventos turísticos, isto é, com potencial de atração de turistas de

eventos, como ocorre em Belo Horizonte e que não foi identificado em outros destinos

estudados no trabalho. Não obstante esses eventos de curta duração possam ser

interessantes para o espaço em si em termos de sua utilização, vale uma ressalva que

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isso pode afetar o setor como um todo, transformando o espaço em um gargalo para o

desenvolvimento da área em Belo Horizonte.

Em termos de sua área coberta, Belo Horizonte atingiu o mesmo Nível 4 dos demais

destinos estudados. Porém, apresentou algumas deficiências estruturais, tais como

estacionamento incapaz de atender público de grandes eventos (Nível 3), o que não

ocorre no Rio de Janeiro, por exemplo. Outro aspecto fundamental é a oferta hoteleira

e de restaurantes no entorno (recursos de Nível 3 e 2, respectivamente). Nesses dois

casos, Belo Horizonte e Rio de Janeiro apresentam deficiências, o que não ocorrem

em Brasília, São Paulo e Madrid. Finalmente, o sistema de metrô, ainda que restrito,

atende o centro (Nível 3). Contudo, o Rio de Janeiro se encontra inferiorizado nesse

caso, pois embora possua uma rede de metrô mais ampla, a mesma ano atende seu

principal centro. Já São Paulo e Madrid possuem redes mais amplas e que atendem

seus principais centros.

Dimensão Gestão Local do Turismo

Nessa dimensão três variáveis chamam atenção em termos de diferenciações entre

Belo Horizonte e as demais cidades analisadas.

Nesse sentido, na variável Promoção e Marketing do Turismo foi verificado que Belo

Horizonte e Brasília não possuem um plano de marketing de turismo (Nível 1). Porém,

São Paulo, Rio e Madrid já dispõem de instrumento de planejamento de promoção de

destinos.

Em Estrutura de Gestão Pública do Turismo, alguns aspectos também não foram

identificados, tais como um conselho municipal efetivo, sendo que Brasília está em um

estágio inferior (não possui conselho – efetivo ou não) e Rio e São Paulo possuem

conselhos ativos. Porém, o aspecto diferencial mais importante identificado foi o

arranjo institucional existente em São Paulo que garante ao órgão local de gestão do

turismo somas expressivas de recursos para a área por meio da operação Anhembi e

do Autódromo de Interlagos (Nível 5). Tal espécie de arranjo não foi apurado em

nenhum outro destino estudado.

Dimensão Infraestrutura

Nesta dimensão, Belo Horizonte apresenta aspectos fortes em relação aos demais

destinos analisados, bem como deficiências em relação aos mesmos.

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Nesse sentido, por exemplo, na variável Serviços de Segurança e Saúde, Belo

Horizonte se beneficia de não possuir uma imagem de cidade associada à violência

contra turistas (Nível 1), bem como o perfil geral de delitos contra os mesmos são de

natureza leve (furtos, por exemplo) (Nível 1). Esses dois exemplos não são o caso do

Rio de Janeiro. Devido a esses aspectos, o destino mineiro consegue obter as

pontuações respectivas a esses recursos, o que não ocorre com a cidade carioca. Até

mesmo Madrid carece de fortalecimento nessa área em virtude em virtude de casos de

terrorismo antigos e recentes e também não pontua no que diz respeito a sua imagem

relacionada à violência.

Contudo, ainda nessa variável, Belo Horizonte fica em uma posição de desvantagem

em relação a equipamento importante para segurança de turistas: uma delegacia

especializada (Nível 2). Das cinco cidades estudas pela Matriz, Belo Horizonte é a

única a não possui tal recurso. Esse é um aspecto que pode influenciar mais

significativamente turistas estrangeiros, pois a comunicação seria facilitada uma vez

que os profissionais lotados em tal delegacia seriam, necessariamente, capacitados

em outros idiomas.

Em Sistema de Transporte Interno, Belo Horizonte enfrenta um problema de razoável

seriedade: a existência de uma malha metroviária modesta. Isso faz com que a cidade

perca diversos pontos nos níveis 2 a 5 da Matriz de Turismo de Eventos. Uma possível

conseqüência disso é o efeito negativo sobre o tráfego da cidade. Nesse sentido, vale

lembrar que o trânsito foi apontado pelos turistas de eventos em Belo Horizonte como

um dos aspectos mais negativos da cidade. Com exceção de Madrid, que possui um

amplo sistema de metrô interno, os outros destinos brasileiros também apresentam

algumas deficiências em variados graus no que diz respeito a essa variável. Contudo,

por mais que seus respectivos sistemas metroviários também mereçam expansões, os

mesmos são maiores e mais estruturados.

Não obstante a ressalva feita acima, Belo Horizonte ainda apresenta

congestionamentos menos severos que no Rio de Janeiro e São Paulo, apresentado

retenções mais demoradas apenas nos horários de pico (Nível 2), assim como ocorre

em Brasília.

Finalmente, uma última variável merece especial consideração na dimensão

Infraestrutura. Destaca-se, nesse caso, o acesso aéreo. Esse importante fator, que

pode ser um impeditivo para o desenvolvimento do turismo de eventos em um destino

turístico (como apresentado anteriormente), apresenta algumas limitações presentes

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em Belo Horizonte comparativamente às demais cidades pesquisadas. Nesse sentido,

vale mencionar os dados apresentados pela ANAC em termos de capacidade e

volume de passageiros. Por essa análise, Belo Horizonte apresenta três pontos de

estrangulamento na atualidade em seu principal aeroporto: embarques internacionais

e desembarques (nacionais e internacionais). Isso faz com que a cidade não pontue

os respectivos recursos dos níveis 3 a 5. O mesmo não acontece, por exemplo, com

São Paulo e Madrid (sem pontos de estrangulamento – Nível 5) e Brasília (dois pontos

de estrangulamento – Nível 3).

Vale destacar ainda que o aeroporto de Confins é considerado um porta de entrada

para uma região turística (Nível 3), ao passo que São Paulo e Brasília são hubs

nacionais (Nível 4) e Madrid um hub internacional.

Identificação do potencial para desenvolvimento do segmento de turismo de

eventos em Belo Horizonte:

o Por segmento econômico (Siderurgia e Mineração, Energia, Construção

Civil, Alimentos e Bebidas, Moda/têxtil, Tecnologia da Informação e

Saúde);

o Divisão do potencial por níveis (gradiente).

A identificação do potencial de desenvolvimento do turismo de eventos em Belo

Horizonte por setores econômicos específicos foi realizada com base em uma análise

em três dimensões:

1) Economia: essa dimensão foi incluída a fim de verificar o peso econômico

dos setores escolhidos com base em dados secundários relativos às

empresas desse setor. Parte-se da premissa que setores mais fortes são

capazes de atrair mais eventos relacionados a si, além de um maior potencial

de criação e atração de feiras, pois a cadeia econômica encontra-se presente

no destino (fornecedores e compradores);

2) Turismo: nessa dimensão, leva-se em consideração o potencial de

movimentação econômica dos eventos de acordo com o perfil de seus

participantes por setor, além do potencial de atração de eventos

internacionais (segundo os critérios ICCA) e do histórico de atração de

eventos em Belo Horizonte; e

3) Fatores competitivos: procura-se identificar o posicionamento da cidade

frente a seus concorrentes na área de eventos em termos de principais

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atores, centros de excelência acadêmica etc. Nesse sentido, essa dimensão

procurar identificar o posicionamento competitivo de Belo Horizonte frente a

outras cidades brasileiras no que diz respeito à atração de eventos nos

setores econômicos indicados.

As duas primeiras dimensões (Economia e Turismo) são baseadas em dados

primários e secundários relativos a Belo Horizonte e ao estado de Minas Gerais. Em

outras palavras: é focado o ambiente interno com base nos dados relativos a cada um

dos setores. Por sua vez, a dimensão Fatores Competitivos se baseia no ambiente

externo de Belo Horizonte, procurando identificar o posicionamento competitivo de

cada um dos setores em relação a esses mesmos setores localizados em outros

estados brasileiros. Os dados para essa dimensão foram coletados com base em uma

escala de 1 a 100 em cada variável com base em um painel de especialistas e

membros do trade de turismo em Belo Horizonte.

Após o levantamento dos dados em cada uma das variáveis analisadas nos sete

setores examinados, os mesmos foram dispostos em uma distribuição em faixas

percentuais (percentis). Com base na comparação recíproca entre os sete setores e

seus respectivos percentis, aos resultados localizados na primeira faixa (até 20%)

foram atribuídos 20 pontos; àqueles na segunda faixa (entre 21 e 40%), foram

atribuídos 40 pontos e assim sucessivamente até a última faixa (entre 81 e 100%),

atribuindo-se a pontuação máxima: 100 pontos.

O Quadro 13 a seguir apresenta as variáveis que compõem esse modelo de análise

para identificação de desenvolvimento do turismo de eventos em Belo Horizonte com

seus respectivos dados coletados e pesos. Cabe ressaltar que a análise final desse

modelo consiste de um rankeamento dos sete setores econômicos determinados,

individualizados por dimensão e um final consolidado. Além disso, um painel de

especialistas do setor público e privado de Minas Gerais, Brasília, São Paulo e Rio de

Janeiro foi responsável pela definição dos pesos de cada um das dimensões para

apuração do resultado consolidado. Note-se que o somatório dos pesos equivale a

100%. Dessa maneira, a dimensão Turismo obteve o maior peso (50%), seguida de

Fatores Competitivos (30%) e Economia (20%).

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Quadro 13 – Modelo de análise dos setores econômicos

Dimensão Peso da dimensão Variáveis

Economia 20%

Faturamento (milhões dólares)

Exportações (milhões de dólares)

Qtde grandes grupos

Qtde sedes BH

Turismo 50%

Perfil de gastos nacional

Número de feiras

Número de evento nacionais

Número de eventos int.

Séries ICCA

Fatores competitivos 30%

Atores expressivos

Centros de excelência acadêmicos

Posição frente concorrência

Eventos significativos

Quadro 14 – Dados coletados na dimensão Economia para o modelo de setores

econômicos

Setor Faturamento

(milhões dólares)1

Exportações (milhões de dólares)

1

Qtde grandes grupos

1

Qtde sedes BH

Moda 1039 219,5 1 4

Siderurgia 27234,7 8015,6 3 20

Saúde 595,3 0 0 1

Energia 8116,5 0 0 5

Construção civil 2038 0 1 10

Alimentos 1859,6 224,1 0 5

TI 1623,1 0 1 3 Fonte: Exame (2008)

Notas: 1

Empresas localizadas no estado de Minas Gerais

Quadro 15 – Dados coletados na dimensão Turismo para o modelo de setores

econômicos

Setor Perfil de gastos

nacional1

Número de feiras

2

Número de eventos

nacionais2

Número de eventos

internacioanais2

Séries ICCA

3

Alimentos 270,46 12 9 5 14

Construção civil 290,07 4 5 0 37

Energia 290,07 0 1 1 11

Moda 270,46 15 7 1 6

Saúde 304,44 2 32 11 552

Siderurgia 290,07 3 1 2 39

TI 290,07 9 7 6 210

Fontes: 1 Pesquisa Embratur/FGV (2009)

; 2 Dados primários (2007-2009); 3

ICCA

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

46

Observação: as séries ICCA representam eventos internacionais com potencial de

serem realizados em um país. Para tanto, a ICCA possui um padrão de que eventos

internacionais levam, em média, 15 anos para retornar a um determinado país. Assim,

os dados acima na variável “Séries ICCA” foram coletado com base nesse padrão. Em

outras palavras: apenas eventos que não realizados no Brasil há, pelo menos, 15

anos, foram contabilizados.

Quadro 16 – Dados coletados na dimensão Fatores Competitivos para o modelo

de setores econômicos

Setor Atores

expressivos

Centros de excelência

acadêmicos

Posição frente concorrência

Eventos significativos

Moda 75 65 70 40

Siderurgia 90 75 100 50

Saúde 72 70 80 85

Energia 85 40 90 30

Construção civil 80 55 85 65

Alimentos 65 50 78 80

TI 70 60 75 55 Fonte: painel de especialistas

Levando em consideração os dados coletados para a análise dos setores econômicos

de Belo Horizonte para priorização dos mesmos para o turismo de eventos, os gráficos

a seguir apresentam os resultados encontrados.

Gráfico 5 – Resultados em Economia

Economia

35

55

60

70

70

85

100

0 25 50 75 100

Saúde

Tecnologia

Moda/têxtil

Alimentos e bebidas

Energia

Construção civil

Siderurgia e mineração

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

47

Como pode ser visto no Gráfico 5 acima, o setor com maior expressividade econômica

de acordo com os dados levantados pelo estudo são Siderurgia e Mineração, seguido

pela Construção Civil e Energia (setores econômicos tradicionalmente fortes no estado

mineiro). Vale mencionar que o primeiro obteve a nota máxima em cada uma das

quatro variáveis analisadas. Portanto, do ponto de vista eminentemente econômico, o

setor de Siderurgia e Mineração se destaca e pode ser compreendido como prioritários

pelo turismo de evento em Belo Horizonte.

Gráfico 6 – Resultados em Turismo

Turismo

40

52

56

60

68

84

92

0 25 50 75 100

Energia

Moda/têxtil

Construção civil

Siderurgia e mineração

Alimentos e bebidas

Saúde

Tecnologia

Já na dimensão Turismo, os setores com maior atratividade são os de Tecnologia e

Saúde. O primeiro se destaca com nota máxima no perfil de gastos de seus

participantes (fonte: Embratur/FGV), bem como na quantidade de feiras realizadas em

Belo Horizonte e na potencialidade de atração de eventos, segundo os padrões ICCA.

O setor de saúde, por sua vez, apareceu com nota máxima em todas as variáveis com

exceção do número de feiras realizadas na cidade. Porém, vale destacar que em uma

eventual estratégia de priorização desses setores no turismo de eventos do destino

precisa levar em consideração o alto grau de especializações existentes dentro de

cada setor, o que pode conduzir a uma dispersão grande de eventos possíveis em

diversos subsetores econômicos.

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

48

Gráfico 7 – Resultados em Fatores Competitivos

Fatores competitivos

50

50

55

60

85

90

90

0 25 50 75 100

Alimentos e bebidas

Tecnologia

Moda/têxtil

Energia

Saúde

Construção civil

Siderurgia e mineração

Como pode ser visto no Gráfico 7, a dimensão Fatores Competitivos novamente

aparece o setor de Siderurgia e Mineração em primeiro lugar. Isso não causa

surpresa, pois o estado abriga diversos players importantes, tais como a Vale do Rio

Doce e a Usiminas, além de suas respectivas cadeias produtivas. Por isso, com

exceção da variável Eventos Significativo, este setor obteve nota máxima em todas as

demais variáveis de Fatores Competitivos.

Gráfico 8 – Resultado consolidado do gradiente dos setores econômicos em

Belo Horizonte

Consolidado

52

55

63

72

72

75

77

- 25 50 75 100

Energia

Moda/têxtil

Alimentos e bebidas

Tecnologia

Construção civil

Saúde

Siderurgia e mineração

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

49

Finalmente, levando em consideração as três dimensões propostas para a análise do

gradiente de setores econômicos prioritários para o turismo de eventos em Belo

Horizonte, no Gráfico 8 é apresentado o resultado consolidado dessa análise. Com

base nessa análise, destacam-se quatro setores que merecem atenção de acordo com

a metodologia adotada para essa tarefa do estudo. 1) Siderurgia e Mineração; 2)

Saúde; 3) Construção Civil; e 4) Tecnologia.

Os dois primeiros são muito fortes na parte econômica, contando com importantes

empresas do setor no estado de Minas e com participação no mercado externo. Esse

peso econômico pode ser, em alguns casos, um fator que auxilie na atração de

eventos para a cidade. Esse aspecto se reflete nos Fatores Competitivos de ambos,

contribuindo para avaliações elevadas para atores expressivos, centros de excelência

e posição frente à concorrência. Esses três itens, segundo especialistas consultados

ao longo do trabalho, podem ser determinantes na escolha de uma cidade como sede

de um evento. O ponto menos forte de Siderurgia e Mineração é a dimensão Turismo.

Nesse caso, há uma pequena quantidade de feiras do setor realizadas em Belo

Horizonte e de eventos nacionais (comparativamente aos demais setores analisados).

No caso de Construção civil, pesa o pequeno histórico de eventos internacionais em

Belo Horizonte.

O setor de Saúde se destaca principalmente pela dimensão Turismo. O potencial de

realização de eventos é muito grande e diversificado (muito embora essa

diversificação possa ser também um ponto de atenção para o setor de eventos). O

setor de Saúde também se destaca em Fatores Competitivos, obtendo apenas um

resultado intermediário na variável Atores Expressivos. Finalmente, o ponto mais frágil

para Saúde é a dimensão economia. Comparativamente aos demais setores

econômicos analisados, Saúde ficou em sétimo lugar.

Por fim, Tecnologia também aparece na análise dos setores econômicos bem

posicionada. Em Economia, o setor obteve apenas uma nota final intermediária (55),

devido, principalmente, ao pequeno número de sedes de grandes empresas da área

localizadas em Belo Horizonte. Em Fatores Competitivos o setor de Tecnologia obteve

resultados modestos em Atores Expressivos e Posição Frente à Concorrência (ambos

com nota 20). Porém, o setor foi muito forte na dimensão Turismo, demonstrando alto

potencial de atração de eventos internacionais, bem como no histórico de Belo

Horizonte na atração de eventos do setor (ambos com nota 100).

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50

Modelo de Capacidade de Turismo de Eventos em destinos turísticos

Nessa etapa foi desenvolvido um modelo com o objetivo de avaliar o grau atual de

capacidade de turismo de eventos em destinos turísticos com base em três elementos

fundamentais: 1) capacidade de acesso aéreo; 2) capacidade de hospedagem; e 3)

capacidade da estrutura de eventos. Esta análise irá complementar o diagnóstico

realizado pela Matriz de Eventos, pois essa se baseia em indicadores de eficiência

(ex-ante) ou estruturais, ao passo que o Modelo de Capacidade é pautado por

indicadores de performance, isto é, indicadores que avaliam o desempenho de uma

dada de unidade de análise.

Com base nas taxas calculadas por esse modelo, vis-a-vis cada um de seus

elementos, poderão ser identificados gargalos ou níveis de ociosidade a serem

trabalhados no planejamento estratégico do destino no que diz respeito ao setor de

eventos, além de uma ferramenta que auxilie o processo de elaboração de políticas

públicas para o setor.

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51

Malha aérea

Nº de concessões

disponíveis

Volume de

passageiros

Aeroportos

Centros de

Convenções

Agenda

Oferta de

Unidades

Habitacionais

Padrão

Taxa de ocupação

Figura 3 – Capacidade de Turismo de Eventos

Pelos dados preliminares até então coletados podem ser traçados algumas

observações em relação à capacidade de eventos em Belo Horizonte. Ressalta-se que

as conclusões a seguir são preliminares e serão refinadas com a coleta completa dos

dados que fazem parte dessa análise. Não obstante, por meio de observações locais,

análise prévia de alguns dados secundários e das reuniões técnicas realizadas em

Belo Horizonte, algumas observações já podem ser tecidas a respeito da capacidade

da cidade para desenvolvimento do setor de eventos de acordo com os indicadores

propostos para essa análise.

CAPACIDADE ACESSO AÉREO

Segundo as evidências observadas até o momento, e com base em dados da ANAC,

a questão do acesso aéreo merece atenção especial em Belo Horizonte. Segunda

esta fonte consultada, o principal aeroporto do destino (Confins) apresenta-se

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52

saturado para embarques (estrangeiros) e desembarques (de brasileiros e

estrangeiros), com projeções de piora desse contexto para o cenário de 2014

(estrangulamento em embarques e desembarques de brasileiros e estrangeiros). Isso

pôde ser visto com detalhes no Quadro 6 deste documento (reproduzido a seguir).

BELO HORIZONTE DOMÉSTICO INTERNACIONAL

DEMANDA HORÁRIA 2007 (pax) EMBARQUE 721 220

DESEMBARQUE 729 214

PREVISTO 2014 (pax) EMBARQUE 1.111 269

DESEMBARQUE 1.196 241

CAPACIDADE MAX. (pax) EMBARQUE 1.108 138

DESEMBARQUE 459 110

Os dados acima indicam que o aeroporto local ainda comporta aumento da demanda

horária para o embarque de brasileiros, com projeção de estrangulamento deste em

2014. Portanto, considerando o acesso aéreo como um fator importante para o

desenvolvimento do setor de eventos (muito embora não o inviabilize na eventualidade

de dificuldades relacionadas), essa questão deve ser tratada a fim de que não se torne

um entrave para a evolução do setor de eventos em Belo Horizonte na eventualidade

de um aumento da demanda pelo destino.

CAPACIDADE DE HOSPEDAGEM

A rede hoteleira de Belo Horizonte apresenta, em geral, boa manutenção, mas carece

de projetos de modernização. Adicionalmente, foi identificado que a rede hoteleira

local não opera estrangulada durante a alta temporada ou a realização de grandes

eventos (conforme apurado pela Matriz de Turismo de Eventos). Porém, a capacidade

hoteleira local (comparativamente a uma amostra de dez cidades) é modesta,

encontrando-se em nível abaixo do intermediário. Logo, na eventualidade de um

incremento significativo da mesma, a expansão do parque hoteleiro local pode se fazer

necessária.

Outro fator importante apurado no destino é a inexistência de meios de hospedagem

de padrão “luxo”, segundo um dos principais guias de turismo no Brasil. A ausência

deste tipo de equipamento turístico pode, dependendo do nível de sofisticação de

algum evento, se constituir um entrave para o desenvolvimento do setor na cidade.

Ações para se remediar este quadro são recomendáveis.

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

53

Contudo, salvo a restrição de um aumento significativo de demanda, pode-se afirmar

que a capacidade de hospedagem no presente de Belo Horizonte não se configura

como um entrave ao desenvolvimento do setor de eventos na cidade.

CAPACIDADE DE ESTRUTURA DE EVENTOS

As evidências encontradas para o principal espaço para eventos em Belo Horizonte

(Expominas) indicam duas situações distintas que merecem atenção para o

desenvolvimento do setor na cidade. Em primeiro lugar, a agenda disponibilizada para

o período 2007-2009 apresenta diversos eventos locais sem foco na atração de

turistas (como formaturas, por exemplo), perfazendo um total de 32% dos eventos

categorizados como não-turísticos, isto é, eminentemente locais. Não obstante esses

eventos contribuírem para a ocupação do Expominas ao longo do ano, os mesmos

não são capazes de maximizar a utilização de produtos e serviços do setor de

turismos em Belo Horizonte (compras, produção associada, meios de hospedagem

etc). O mesmo ocorre com o Minascentro, porém em grau mais acentuado. Os

Gráficos 9 e 10 exibem esta informação.

Gráfico 9 – Relação eventos turísticos e locais no Expominas: 2007-2009

Expominas

32%

68%

Não Sim

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54

Gráfico 10 – Relação eventos turísticos e locais no Minascentro: 2007-2009

Minascentro

44%

56%

Não Sim

Outro fator importante relacionado ao Expominas diz respeito à gestão da agenda

desse centro. Nesse sentido, é comum o agendamento de pequenos eventos (um dia

de duração) no meio das semanas. Com isso, a agenda e a utilização do espaço ficam

prejudicadas, pois se torna mais difícil o uso do espaço para eventos maiores que

precisariam de mais dias durante a semana.

Finalmente, outro problema preliminarmente encontrado diz respeito à taxa de

utilização do Expominas. Medida com base na área total locável e na área total locada

(nos anos de 2007 e 2008), as evidências mostram que este espaço encontrava-se em

2008 otimizado, com 78% de uso (Quadro 17). Isso indica um espaço para eventos

próximos do seu ponto de capacidade máxima. Portanto, ações que visem sua

expansão ou a construção de um novo espaço devem levar em consideração a

possibilidade de aumento da demanda pelo espaço e, consequentemente, seu

estrangulamento. Porém, sem este eventual aumento da demanda, os resultados de

2008 apontam para um espaço otimizado,ou seja, sem estrangulamento ou ociosidade

em demasia.

Quadro 17 – Taxa de uso do Expominas (2007-2008)

Tx Ocupação 2007 2008

Expominas 67% 78%

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55

Consolidação final dos dados.

A fim de expor sinteticamente as análises efetuadas nesta Etapa 4 e com o intuito de

fazer o link com o produto final deste trabalho (planejamento estratégico), a

consolidação final dos dados previstas nessa etapa apresenta aqueles que podem ser

considerados os principais pontos fortes e fracos de Belo Horizonte para o

desenvolvimento do setor de eventos no destino. Essa avaliação pode ser de utilidade

quando da elaboração do mapa estratégico.

Pontos fortes de Belo Horizonte para desenvolvimento do setor de eventos:

1) Segurança: destino não tem imagem associada a casos de violências contra

turistas e os delitos praticados contra os mesmos são de natureza leve

2) Serviços de apoio a realização de eventos: o destino possui localmente todos

os serviços necessários para a realização de eventos (de pequeno a grande

porte)

3) Oferta de roteiros: localização próxima a uma importante região turística que

pode alavancar Belo Horizonte e vice-versa

4) Restaurantes: boa oferta e capacidade de estabelecimentos de alimentação

5) Produção local associada ao turismo: forte no destino e no estado

6) Principal espaço para eventos: moderno e de boas dimensões físicas

Pontos fracos de Belo Horizonte para desenvolvimento do setor de eventos:

1) Sistema de transporte interno: rede de metrô incipiente

2) Trânsito congestionado nos horários de pico e apontado pela maioria dos

entrevistados nos eventos locais como principal ponto negativo do destino

3) Acesso aéreo: aeroporto com gargalos no presente para embarque e

desembarque de brasileiros e estrangeiros

4) Marketing e promoção do destino: inexistência de interação institucionalizada

entre operadores de turismo e gestão público local do destino

5) Principal espaço para eventos: problemas com gestão da agenda e tipos de

eventos realizados (turísticos x não-turísticos)

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56

6) Outros espaços para eventos: inexistência de espaços diferenciados já

estruturados, bem como para realizações artísticas e culturais

7) Meios de hospedagem: ausências de hotéis de luxo, problemas com

modernização e capacidade total intermediária

8) Expominas e Minascentro: grande percentual de eventos não-turísticos (32% e

44%, respectivamente).

5. Elaboração de Diretrizes Estratégicas (Etapa 5)

O mapa de adição de valor, concebido por Kaplan e Norton1, consiste em apresentar,

graficamente, a estratégia adotada, permitindo visualizar os objetivos institucionais e

intermediários da estratégia, os resultados esperados e os programas ou projetos que

possibilitarão a implementação dessa estratégia. Em outras palavras, o mapa de

adição de valor é a visualização da estratégia elaborada, sendo sua conseqüência e,

importante frisar, não a sua causa.

Por sua grande capacidade de síntese, sem perder ou omitir nenhum aspecto

importante ou essencial de uma estratégia, esta metodologia ajuda na disseminação e

aceitação da estratégia por todos e ajuda a definir indicadores que monitorem o seu

desempenho. Segundo seus autores, o mapa de adição de valor é o elo perdido entre

a formulação e a execução da estratégia.

Outro aspecto importante do mapa é a visualização do encaixe estratégico das

atividades, permitindo um gerenciamento de esforços que leva a um resultado mais

sólido e perene do que aquele conquistado por meio de atividades isoladas. Por isso,

o mapa é também uma ferramenta de grande valia para o gerenciamento da execução

da estratégia, permitindo alocar esforços apropriadamente, sem negligenciar ou

priorizar excessivamente um determinado ponto. Pode-se, portanto, dizer que o mapa

proporciona uma soma maior do que a simples adição do resultado de cada uma

separadamente.

1 KAPLAN, R.; NORTON, D. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

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57

A construção do mapa é feita top-down, ou seja, a partir do objetivo final da estratégia

são identificados os objetivos intermediários e demais resultados necessários para o

alcance do objetivo final. A lógica de como estes objetivos e resultados estarão

encadeados é a essência da estratégia, que estrutura o mapa. Existe uma estrutura

top-down de relações de causa-e-efeito entre os níveis hierárquicos do modelo. A

Figura 4 a seguir apresenta o Mapa de Adição de Valor para o Turismo de Eventos em

Belo Horizonte.

Figura 4 – Mapa de Adição de Valor do Turismo de Eventos em Belo Horizonte

Diretrizes

Resultados

Operacionais

Objetivos

Intermediários

Objetivo

Institucional

ArticulaçãoPúblicoPrivada

DesenvolvimentoUrbano

DinamizaçãoEconômica

Desenvolvimento do Turismo de Eventos em Belo Horizonte

Infra-estruturaGeral

Investimentos em Infra-estrutura

AcessoAéreo

Marketing e Monitoramento

QualificaçãoGestãoPública

Desenvolvimento da Gestão Local

do Turismo

Captação de Eventos

Otimização da Estrutura e Operação de Eventos

Espaço de Eventos

ProduçãoAssociada

Equipamentos e Serviços

Turísticos

Estruturação de Equipamento e

Consumo Turístico

Fortalecimentodos SetoresEconômicosPrioritários

SetoresEconômicos

De acordo com a Figura 4, o Mapa de Adição de Valor foi estruturado em quatro

dimensões: Objetivo Institucional, Objetivos Intermediários, Resultados Operacionais e

Diretrizes. As dimensões devem ser entendidas como níveis gradativos a serem

alcançados pela estratégia. Elas são representadas em seqüência, de acordo com a

lógica de consecução das etapas estratégicas. As dimensões compreendem os

seguintes aspectos:

Objetivo Institucional

O Objetivo Institucional reflete o que se espera como macro resultado da estratégia,

que é contribuir para o desenvolvimento do Turismo de Eventos em Belo Horizonte.

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

58

Para que este objetivo máximo seja alcançado, aqueles que se encontram nos níveis

inferiores precisam ser atingidos primeiramente.

Objetivos Intermediários

Dinamização Econômica, Articulação Público-Privada e Desenvolvimento Urbano.

Esses Objetivos Intermediários têm o propósito de reunir as variáveis, na visão da

equipe técnica, que melhor contribuem para alcançar o Objetivo Institucional citado no

tópico anterior. Para balizar a consecução desses objetivos, foram elencados os

seguintes resultados estratégicos:

Tabela 1 – Objetivos Intermediários e Seus Resultados Estratégicos

Objetivos Intermediários Resultados Estratégicos

Geração de emprego, trabalho e renda

Incremento do PIB de BH

Aumento da contribuição do turismo de eventos na economia

Consolidação de BH como destino de turismo de eventos

Fomento a novos empreendimentos turísticos

Fomento ao associativismo

Melhoria da gestão dos espaços para eventos (capacidade de

articulação, profissionalização, concessão de serviços etc.).

Aumento do número de parcerias público-privadas

Fortalecimento das associações de classe

Ampliação de investimentos no setor de turismo de eventos e

atividades de apoio

Aumento do fluxo de vôos domésticos e internacionais

Melhoria do sistema de transporte interno

Aprimoramento do mobiliário urbano

Investimentos em sinalização

Otimização do ordenamento urbano

Melhoria do aparato de segurança voltado para os turistas

Dinamização Econômica

Articulação Público-Privada

Desenvolvimento Urbano

Para acompanhar o objetivo de Dinamização Econômica, sugerem-se parâmetros,

como geração de emprego, trabalho e renda, incremento do PIB de Belo Horizonte,

aumento da contribuição do turismo de eventos na economia da cidade, consolidação

de Belo Horizonte como destino de turismo de eventos e fomento a novos

empreendimentos turísticos. Já o grau de Articulação Público-Privada pode ser

avaliado pelo fomento ao associativismo, pela melhoria da gestão dos espaços para

eventos (capacidade de articulação, profissionalização, concessão de serviços etc.),

pelo aumento do número de parcerias público-privadas, pelo fortalecimento das

associações de classe e pela ampliação de investimentos no setor de turismo de

eventos e atividades de apoio. Finalmente, o monitoramento do Desenvolvimento

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

59

Urbano pode ser realizado pelo aumento do fluxo de vôos domésticos e internacionais,

pela melhoria do sistema de transporte interno, pelo aprimoramento do mobiliário

urbano, pelos investimentos em sinalização, pela otimização do ordenamento urbano e

pela melhoria do aparato de segurança voltado para os turistas.

Resultados Operacionais

Os Resultados Operacionais apresentam os indicadores que melhor traduzem a

evolução dos Objetivos Intermediários. Para a definição dos Resultados Operacionais,

foram tomadas como base as quatro dimensões da Matriz de Turismo de Eventos,

apresentada no Anexo C, uma vez que esta parte da premissa de que são os recursos

internos de um destino turístico que ditam o ritmo e a possibilidade de expansão de

negócios. Assim, foram definidos quatro Resultados Operacionais: Estruturação de

Equipamento e Consumo Turístico, Otimização da Estrutura e Operação de Eventos,

Desenvolvimento da Gestão Local do Turismo e Investimentos em Infra-estrutura.

Adicionalmente, foi considerado que o Fortalecimento dos Setores Econômicos

Prioritários deveria ser incluído como o quinto Resultado Operacional, para contemplar

o potencial de desenvolvimento do turismo de eventos em Belo Horizonte por setores

econômicos específicos.

É preciso destacar que os Resultados Operacionais definidos contribuem para a

consecução dos Objetivos Intermediários, seguindo a lógica das relações de causa-e-

efeito entre os níveis hierárquicos do Mapa de Adição de Valor. Nesse sentido, o

Fortalecimento dos Setores Econômicos Prioritários, a Estruturação de Equipamento e

Consumo Turístico e a Otimização da Estrutura e Operação de Eventos permitem que

se alcance o Objetivo Intermediário de Dinamização Econômica. Já o

Desenvolvimento da Gestão Local do Turismo associado à Otimização da Estrutura e

Operação de Eventos facilitam a Articulação Público Privada. Por sua vez, os

Investimentos em Infra-estrutura levam ao Desenvolvimento Urbano.

Em seguida à escolha dos Resultados Operacionais, foram definidos os critérios para

mensurar cada um desses cinco objetivos. Buscou-se selecionar indicadores

representativos e factíveis de serem coletados pelo gestor público local, levando em

consideração os atributos de representatividade, simplicidade, disponibilidade e

economia. Assim, a probabilidade de sucesso do monitoramento do desempenho da

estratégia tende a ser maior. A Tabela 2 a seguir apresenta os indicadores de

acompanhamento dos Resultados Operacionais definidos.

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60

Tabela 2 – Indicadores de Acompanhamento dos Resultados Operacionais

Resultados Operacionais Indicadores de Acompanhamento Unidade de Medida

Número total de meios de hospedagem

Número de meios de hospedagem associados à ABIH-MG

Número de meios de hospedagem associados ao C&VB

Número de meios de hospedagem listados no CADASTUR

Número de hotéis de luxo

Número total de restaurantes

Número de restaurantes associados à ABRASEL

Número de restaurantes associados ao C&VB

Número de restaurantes listados no CADASTUR

Número total de empresas de receptivo

Número de empresas de receptivo associadas à ABAV

Número de empresas de receptivo associadas ao C&VB

Número de empresas de receptivo listados no CADASTUR

Número de guias listados no CADASTUR número de profissionais

Quantidade de eventos com inserção de artesanato quantidade de eventos

Metragem disponível para eventos (capacidade)

Taxa de utilização dos espaços para eventos

Número total de eventos realizados (captados e organizados)

Número de eventos no padrão ICCA realizados

Número de eventos captados/acompanhados pela Rede

Taxa de eventos turísticos e de eventos não turísticos

Número total de empresas organizadoras de eventos

(discriminadas por serviço prestado)

Número de empresas organizadoras de eventos (discriminadas

por serviço prestado) associadas à ABEOC

Número de empresas organizadoras de eventos (discriminadas

por serviço prestado) associadas ao C&VB

Número de empresas organizadoras de eventos (discriminadas

por serviço prestado) listadas no CADASTUR

Número de produtos vendidos pelo receptivo local aos turistas

de eventosquantidade de vendas

Taxa de permanência dos turistas dias

Gasto médio dos turistas Reais/dia

Número de feiras e eventos de que participa quantidade de eventos

Recursos aplicados em ações de marketing Reais

Número de profissionais de linha de frente com qualificação

técnica para o turismonúmero de profissionais

Número embarques e desembarques nos aeroportos quantidade de embarques e

desembarques

Taxa de ocorrências policiais envolvendo turistas número de ocorrências policiais

Frota de táxi - profissionais qualificados para atendimento ao

turistanúmero de profissionais

Extensão da linha do metrô km

Valores aplicados em programas de conservação de mobiliário

urbano público municipalReais

Número de eventos nacionais e internacionais realizados por

setores prioritários

Número de eventos de setores prioritários articulados pela Redequantidade de eventos

quantidade de empresas

Otimização da Estrutura e

Operação de Eventos

m2

quantidade de eventos

quantidade de empresas

Estruturação de

Equipamento e

Consumo Turístico

Desenvolvimento da Gestão

Local do Turismo

Investimentos em

Infra-estrutura

Fortalecimento dos Setores

Econômicos Prioritários

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

61

Para acompanhar o desenvolvimento da Estruturação de Equipamento e Consumo

Turístico em Belo Horizonte, foram elencados indicadores, como o número total de

meios de hospedagem, de restaurantes e de empresas de receptivo, obtido pela

Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE) ou por levantamentos da oferta turística realizados pela Belotur. Esses totais

podem ser comparados à quantidade de meios de hospedagem, restaurantes e

empresas de receptivo associada a entidades de classe (respectivamente, ABIH-MG,

ABRASEL e ABAV), associada ao Convention & Visitors Bureau (C&VB) e inseridos

no CADASTUR, proporcionando informações sobre o grau de articulação do setor.

Outros indicadores possíveis são a quantidade de hotéis de luxo, o número de guias

listados no CADASTUR e a quantidade de eventos com inserção de artesanato

realizados em Belo Horizonte.

O resultado operacional relativo à Otimização da Estrutura e Operação de Eventos

pode ser monitorado pelo contraste de indicadores, como o número total de eventos

realizados em Belo Horizonte – incluindo nesta conta tanto os eventos captados como

os organizados –, a quantidade de eventos no padrão ICCA realizada e o número de

eventos captados/acompanhados pela Rede. A natureza dos eventos realizados

também é relevante, devendo-se distinguir a taxa de eventos turísticos. A capacidade

de realização de eventos na cidade, medida pela metragem dos espaços para eventos

disponíveis, e a taxa de utilização, em metros quadrados, desses espaços também

constituem métricas importantes. Deve-se ainda avaliar o número total de empresas

organizadoras de eventos atuando em Belho Horizonte, discriminadas pelo tipo de

serviço prestado. Esse total pode ser comparado ao número de empresas

organizadoras de eventos que são associadas à ABEOC, associadas ao C&VB e

integrantes do CADASTUR. Outra medida importante é o número de produtos

vendidos pelo receptivo local aos turistas de eventos.

Acerca do Desenvolvimento da Gestão Local do Turismo, pesquisas de campo podem

proporcionar o acompanhamento da taxa de permanência, em dias, dos turistas em

Belo Horizonte, assim como seu gasto médio diário. É também indicado levantar o

valor dos recursos públicos e privados aplicados em ações de marketing e mensurar o

número de profissionais de linha de frente com qualificação técnica para o turismo, isto

é, qualificados em idiomas, gestão etc. Fontes relevantes para essa quantidade de

profissionais qualificados são a Belotur e as organizações do Sistema S, que podem

informar o número de concluintes dos cursos relacionados a turismo ofertados.

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

62

Os Investimentos em Infra-estrutura podem ser avaliados pelo número de embarques

e desembarques nos aeroportos Confins e Pampulha, pela taxa de ocorrências

policiais envolvendo turistas, pela extensão, em quilômetros, da linha do metrô e pelos

valores aplicados em programas de conservação de mobiliário urbano público

municipal. Outro dado relevante é o número de taxistas qualificados para atendimento

ao turista, que pode ser conseguido junto a cooperativas, à Belotur ou ao Sistema S.

Finalmente, o Fortalecimento dos Setores Econômicos Prioritários pode ser

monitorado pela quantidade de eventos nacionais e internacionais realizados em cada

setor prioritário. Outra métrica significativa refere-se à proporção dos eventos de

setores prioritários que foi articulada pela Rede.

Diretrizes

As diretrizes são a própria estratégia em ação. É a parte operacional, de

implementação dos programas e projetos que terão impactos nos Resultados

Operacionais, que, por sua vez, resultarão nos Objetivos Intermediários, até a efetiva

contribuição de todo este processo para o desenvolvimento do Turismo de Eventos em

Belo Horizonte, atingindo, assim, o Objetivo Institucional. Ou seja, é a consecução

destes objetivos, de baixo para cima, que leva ao alcance do Objetivo Institucional. Daí

a relação de causa-e-efeito entre os níveis, anteriormente mencionada.

Foram, portanto, definidas dez Diretrizes que contribuem para a consecução dos

Resultados Operacionais: Equipamentos e Serviços Turísticos, Produção Associada,

Captação de Eventos, Marketing e Monitoramento, Gestão Pública, Qualificação, Infra-

estrutura Geral, Acesso Aéreo, Espaço de Eventos e Setores Econômicos. Por

conseguinte, tais Diretrizes estão em sintonia com as vinte variáveis que compõem a

Matriz de Turismo de Eventos e com o potencial de desenvolvimento do turismo de

eventos em Belo Horizonte por setores econômicos prioritários.

As Diretrizes de Equipamentos e Serviços Turísticos e Produção Associada

contribuem para a consecução do Resultado Operacional de Estruturação de

Equipamento e Consumo Turístico. Já Captação de Eventos, Espaço de Eventos,

Marketing e Monitoramento e Gestão Pública permitem que se alcance a Otimização

da Estrutura e Operação de Eventos. Marketing e Monitoramento e Gestão Pública,

aliados à Qualificação, possibilitam também o Desenvolvimento da Gestão Local do

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Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

63

Turismo. Por sua vez, Infra-estrutura Geral e Acesso aéreo estão associados aos

Investimentos em Infra-estrutura. Finalmente, a Diretriz de Setores Econômicos

relaciona-se ao Fortalecimento dos Setores Econômicos Prioritários.

As Diretrizes elencadas foram, então, desmembradas em programas e projetos, de

forma a viabilizar a implementação da estratégia e o alcance dos resultados. A Tabela

3 a seguir sintetiza os programas e projetos sugeridos.

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2

Tabela 3 – Programas e Projetos

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3

6. Conclusão

Em observância a Proposta de Prestação de Serviços 1909, este documento apresenta o

Relatório Técnico Final, contemplando a descrição de todas as atividades realizadas nas etapas

no projeto.

Desta forma, pode-se concluir que o projeto encontra-se finalizado e dentro das expectativas de

escopo inicialmente programado e custo previsto.

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4

Anexos

Anexo A – Resultados das pesquisas com participantes brasileiros de

eventos em Belo Horizonte

Tabela A1 – Primeira visita a Belo Horizonte

É sua primeira visita a BH? %

Sim 33,4%

Não 66,6%

Tabela A2 – Meio de transporte do aeroporto para meio de hospedagem

Qual foi o meio de transporte utilizado para deslocamento do aeroporto até o meio de hospedagem?

%

Táxi 28,6%

Transporte público 22,4%

Carro particular 14,4%

Carro alugado 7,5%

Transfer oficial do evento 5,5%

Outros 1,3%

Não veio de avião 20,3%

Tabela A3 – Tipo de meio de hospedagem

Qual o tipo de hospedagem o senhor está utilizando? %

Hotel 66,5%

Casa de amigos/parentes 22,3%

Flat 4,4%

Outros 3,0%

Casa própria 2,0%

Pousada 1,8%

Tabela A4 - Cinco estabelecimentos de hospedagem mais informados

Se Hotel ou Flat, informar o nome

Formula1 8,1%

Ouro Minas 5,9%

Mercure 5,8%

Othon 3,3%

Dayrell 3,2%

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Tabela A5 – Quantidade média de pernoites em Belo Horizonte

Quantos pernoites o senhor realizará no total desta viagem no Brasil?

Média

Pernoites 4,3

Tabela A6 – Tempo adicional em Belo Horizonte

Pretende passar mais dias em BH? %

Sim, após o evento 10,2%

Sim, antes do evento 9,3%

Não 82,4%

Tabela A7 – Tempo em cidades do entorno de Belo Horizonte

Pretende passar mais dias em outras cidades no entorno de BH? %

Sim, após o evento 3,9%

Sim, antes do evento 2,6%

Não 94,4%

Tabela A8 – Cidades do entorno visitadas ou a serem visitadas

Qual cidade foi ou será visitada? %

Ouro Preto 4,1%

Tiradentes 1,1%

São Paulo 0,2%

Tabela A9 – Motivação para permanecer em Belo Horizonte

Quais os principais motivos para ficar mais dias em BH? %

Negócios 43,6%

Lazer 34,9%

Visita a amigos e parentes 13,7%

Atividades Pessoais 5,9%

Outros 7,7%

Tabela A10 – Acompanhantes na viagem a Belo Horizonte

Quem o(a) acompanhou nesta viagem? %

Viajou só 62,8%

Cônjuge/Namorado(a) 11,9%

Filhos e parentes 4,8%

Sem filhos, mas com parentes 1,1%

Outros 19,3%

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6

Tabela A11 – Imagem de Belo Horizonte

A imagem que o Sr. tinha em relação a BH após essa viagem %

Melhorou 33,4%

Piorou 12,1%

Permaneceu a mesma(+) 41,2%

Permaneceu a mesma(-) 3,7%

Não sabe 9,6%

Tabela A12 – Pretensão de retornar a Belo Horizonte

Pretende retornar à cidade de Belo Horizonte? %

Sim 93,4%

Não 6,6%

Tabela A13 – Tipo de transporte utilizado para chegar ao evento

Qual foi o meio de transporte utilizado para chegar ao evento? %

Táxi 35,4%

Carro particular 21,7%

Transfer oficial do evento 19,6%

Transporte público 14,1%

Carro alugado 8,8%

Não utilizou 0,4%

Tabela A14 – Comparação com outros eventos

Caso o Sr tenha participado do evento anterior ou similar, como o Sr. avalia este evento em comparação ao evento anterior?

%

Melhor 32,5%

Igual 25,6%

Pior 29,8%

Não sabe 12,1%

Tabela A15 – Influência de Belo Horizonte na decisão

O fato do evento ter sido realizado em BH influenciou a sua vinda? %

Sim 47,8%

Não 52,2%

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Tabela A16 – Aspectos mais atraentes para os turistas (10 primeiros itens)

O que o Sr. mais gostou de Belo Horizonte? %

Pessoas 16,2%

Comida 9,6%

Bares 4,3%

Clima 4,2%

Hospitalidade 3,8%

Cidade 2,9%

Restaurantes 2,8%

Vida noturna 2,3%

Mercado central 2,0%

Organização 1,6%

Tabela A17 – Aspectos menos atraentes para os turistas (10 primeiros itens)

O que o Sr. menos gostou de Belo Horizonte? %

Transito 34,8%

Violência 3,6%

Distancia do aeroporto 2,8%

Sujeira 2,4%

Taxistas 1,8%

Ladeiras 1,6%

Clima 1,3%

Hotel 1,3%

Centro 1,2%

Transporte 1,2%

Tabela A18 – Organização da viagem

Como esta viagem foi organizada? %

Sem pacote, eu mesmo(a) organizei 57,6%

Empresa onde trabalha 22,2%

Agência de viagens 10,7%

Cortesia, prêmio, convite 5,1%

Outra condição especial 4,5%

Tabela A19 – Organizador do evento

Organizador do evento %

Organizador do evento no Brasil 44,4%

Internet 22,6%

Agência de viagens 14,3%

Hotel 11,9%

Entidade internacional 7,2%

Parentes e amigos 6,8%

Outros 3,5%

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Tabela A20 – Hábito de compra de produtos turísticos durante eventos

Tem o hábito de comprar produtos e serviços turísticos durante sua estadia em eventos?

%

Sim 41,3%

Não 58,7%

Tabela A21 – Pretensão de compra de produtos turísticos em Belo Horizonte

Pretende comprar produtos e serviços turísticos em BH? %

Sim 29,0%

Não 71,0%

Tabela A22 – Gasto médio dos turistas por categoria (R$)

Gasto Média

Hospedagem 175

Compras de presentes em geral (Souvenirs, shopping) 91

Alimentos e Bebidas (Bares e restaurantes) 73

Transporte (gasto apenas em BH) 47

Cultura e lazer, atrativos e passeios (teatros, cinemas, museus, shows) 42

Telecomunicações (telefonia e internet) 24

Outros gastos 1831

Nota: 1 a rubrica “outros” nessa tabela foi impactada pela compra de produtos médicos nos eventos estudados.

Tabela A23 – Atividades realizadas durante evento

Atividades realizadas %

Passeios turísticos, atividades culturais, recreativas... 34,6%

Compras e serviços pessoais 31,6%

Visita a amigos e parentes 11,9%

Assistir e/ou participou de eventos esportivos 1,2%

Exercício físico e prática desportiva 1,2%

Tratamentos voluntários de saúde 0,3%

Outras 3,0%

Não realizou 44,1%

Tabela A24 – Itens adquiridos durante eventos

Itens adquiridos %

Roupas/calçados 23,7%

Souvenirs/artesanato 20,1%

Livros/revistas 9,4%

Eletrônicos 4,3%

Brinquedos 4,1%

Antiguidades 3,3%

Jóias 3,3%

Artigos esportivos 0,4%

Outros 8,4%

Nenhum 50,8%

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Tabela A25 – Símbolo mais representativo de Belo Horizonte (10 mais citados)

Símbolo de BH %

Pampulha 16,8%

Mineirão 9,1%

Lagoa da Pampulha 8,5%

Igreja da Pampulha 6,2%

Comida Mineira 5,1%

Tabela A26 – Gênero

Gênero %

Masculino 65,4%

Feminino 34,6%

Tabela A27 – Estado civil

Qual o seu estado civil? %

Solteiro 46,9%

Casado 46,5%

Divorciado/Separado 6,4%

Viúvo 0,2%

Tabela A28 – Faixa etária

Em qual destas faixas de idade o(a) Sr.(a) se encontra? %

18 a 24 18,0%

25 a 34 36,4%

35 a 44 18,3%

45 a 54 17,4%

55 a 64 7,9%

65 anos ou mais 2,1%

Tabela A29 – Grau de instrução

Qual o seu grau de instrução / nível de formação escolar (o último completo)? %

Ensino médio 15,5%

Ensino Superior 43,8%

Especialização/Pós - Graduação 24,0%

Mestrado 9,3%

Doutorado 7,5%

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Tabela A30 – Ocupação principal

Atualmente, qual é a sua ocupação principal? %

Emprego no setor privado 32,5%

Profissional liberal/autônomo 22,3%

Estudante 21,8%

Emprego no setor público 13,2%

Empresário (a) 7,8%

Aposentado(a)/Pensionista 1,1%

Desempregado (a) 0,0%

Outros 1,2%

Tabela A31 – Faixa de renda

Qual é a sua faixa de renda pessoal mensal, em reais? %

Até 2.000 20,5%

De 2.001 a 3.000 8,5%

De 3.001 a 4.000 7,2%

De 4.001 a 5.000 9,1%

De 5.001 a 7.000 7,6%

De 7.001 a 9.000 6,6%

De 9.001 a 11.000 6,9%

Acima de 11.001 17,8%

Não possui renda 10,3%

Não informou 5,5%

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Anexo B – Resultados das pesquisas com participantes estrangeiros de

eventos em Belo Horizonte

Tabela B1 – Primeira visita a Belo Horizonte

É sua primeira visita a BH? %

Sim 57,1%

Não 42,9%

Tabela B2 – Meio de transporte do aeroporto para meio de hospedagem

Qual foi o meio de transporte utilizado para deslocamento do aeroporto até o meio de hospedagem?

%

Táxi 55,7%

Carro particular 20,0%

Transfer oficial do evento 10,0%

Transporte público 7,1%

Carro alugado 5,7%

Não veio de avião 1,4%

Tabela B3 – Tipo de meio de hospedagem

Qual o tipo de hospedagem o senhor está utilizando? %

Hotel 83,6%

Flat 13,4%

Casa de amigos/parentes 3,0%

Tabela B4 - Cinco estabelecimentos de hospedagem mais informados

Se Hotel ou Flat, informar o nome %

Mercure 31,4%

Ouro Minas 18,6%

Othon 10,0%

BH Plaza 7,1%

San Franscisco 5,7%

Tabela B5 – Quantidade média de pernoites em Belo Horizonte

Quantos pernoites o senhor realizará no total desta viagem no Brasil?

Média

Pernoites 5,1

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Tabela B6 – Tempo adicional em Belo Horizonte

Pretende passar mais dias em BH? %

Sim, após o evento 14,7%

Sim, antes do evento 4,4%

Não 85,3%

Tabela B7 – Tempo em cidades do entorno de Belo Horizonte

Pretende passar mais dias em outras cidades no entorno de BH? %

Sim, após o evento 14,5%

Sim, antes do evento 4,8%

Não 83,9%

Tabela B8 – Cidades do entorno visitadas ou a serem visitadas

Qual cidade foi ou será visitada? %

Rio de Janeiro 7,1%

Sao Paulo 5,7%

Carajás 1,4%

Ilhéus 1,4%

Ouro Preto 1,4%

Salvador 1,4%

Vitoria 1,4%

Tabela B9 – Motivação para permanecer em Belo Horizonte

Quais os principais motivos para ficar mais dias em BH? %

Negócios 70,6%

Lazer 29,4%

Outros 5,9%

Tabela B10 – Acompanhantes na viagem a Belo Horizonte

Quem o(a) acompanhou nesta viagem? %

Viajou só 78,3%

Cônjuge/Namorado(a) 5,8%

Filhos e parentes 5,8%

Outros 10,1%

Tabela B11 – Imagem de Belo Horizonte

A imagem que o Sr. tinha em relação a BH após essa viagem %

Melhorou 53,7%

Piorou 3,0%

Permaneceu a mesma(+) 26,9%

Permaneceu a mesma(-) 10,4%

Não sabe 6,0%

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Tabela B12 – Pretensão de retornar a Belo Horizonte

Pretende retornar à cidade de Belo Horizonte? %

Sim 85,5%

Não 14,5%

Tabela B13 – Tipo de transporte utilizado para chegar ao evento

Qual foi o meio de transporte utilizado para chegar ao evento? %

Táxi 52,9%

Transfer oficial do evento 20,0%

Carro particular 12,9%

Carro alugado 8,6%

Transporte público 4,3%

Não utilizou 1,4%

Tabela B14 – Comparação com outros eventos

Caso o Sr tenha participado do evento anterior ou similar, como o Sr. avalia este evento em comparação ao evento anterior?

%

Melhor 45,3%

Igual 35,9%

Pior 9,4%

Não sabe 9,4%

Tabela B15 – Influência de Belo Horizonte na decisão

O fato do evento ter sido realizado em BH influenciou a sua vinda? %

Sim 31,9%

Não 68,1%

Tabela B16 – Aspectos mais atraentes para os turistas (10 primeiros itens)

O que o Sr. mais gostou de Belo Horizonte? %

Pessoas 28,6%

Comida 14,3%

Hotel 4,3%

Parque municipal 2,9%

Pampulha 2,9%

Clima 2,9%

Cidade arborizada 2,9%

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Tabela B17 – Aspectos menos atraentes para os turistas (10 primeiros itens)

O que o Sr. menos gostou de Belo Horizonte? %

Transito 30,0%

Clima 4,3%

Poluição 2,9%

Muito cheia 2,9%

Idioma 2,9%

Distancia do hotel 2,9%

Distancia do evento 2,9%

Tabela B18 – Organização da viagem

Como esta viagem foi organizada? %

Sem pacote, eu mesmo(a) organizei 34,8%

Empresa onde trabalha 33,3%

Agência de viagens 14,5%

Cortesia, prêmio, convite 2,9%

Outra condição especial 14,5%

Tabela B19 – Organizador do evento

Organizador do evento %

Internet 46,7%

Hotel 26,7%

Organizador do evento no Brasil 20,0%

Agência de viagens 6,7%

Entidade internacional 0,0%

Parentes e amigos 0,0%

Outros 13,3%

Tabela B20 – Hábito de compra de produtos turísticos durante eventos

Tem o hábito de comprar produtos e serviços turísticos durante sua estadia em eventos?

%

Sim 38,6%

Não 61,4%

Tabela B21 – Pretensão de compra de produtos turísticos em Belo Horizonte

Pretende comprar produtos e serviços turísticos em BH? %

Sim 24,3%

Não 75,7%

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15

Tabela B22– Gasto médio dos turistas por categoria (US$)

Gasto Média

Hospedagem 178

Alimentos e Bebidas (Bares e restaurantes) 50

Compras de presentes em geral (Souvenirs, shopping) 60

Transporte (gasto apenas em BH) 30

Cultura e lazer, atrativos e passeios (teatros, cinemas, museus, shows) 18

Telecomunicações (telefonia e internet) 16

Tabela B23 – Atividades realizadas durante evento

Atividades realizadas %

Compras e serviços pessoais 50,0%

Passeios turísticos, atividades culturais, recreativas... 22,7%

Assistir e/ou participou de eventos esportivos 6,1%

Exercício físico e prática desportiva 3,0%

Visita a amigos e parentes 3,0%

Tratamentos voluntários de saúde 0,0%

Outras 0,0%

Não realizou 40,9%

Tabela B24 – Itens adquiridos durante eventos

Itens adquiridos %

Souvenirs/artesanato 44,0%

Roupas/calçados 32,0%

Livros/revistas 8,0%

Jóias 8,0%

Antiguidades 8,0%

Eletrônicos 4,0%

Brinquedos 2,0%

Artigos esportivos 0,0%

Outros 2,0%

Nenhum 34,0%

Tabela B25 – Símbolo mais representativo de Belo Horizonte (10 mais citados)

Símbolo de BH %

Igreja da pampulha 7,1%

Relevo 4,3%

Mineiraçao 4,3%

Lagoa da Pampulha 4,3%

Cozinha mineira 4,3%

Construções 4,3%

Igreja da Pampulha 7,1%

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Este Relatório contém informações confidenciais. Caso você não seja a pessoa autorizada a recebê-lo, não deverá utilizá-lo, copiá-lo ou revelar o seu conteúdo.

16

Tabela B26 – Gênero

Gênero %

Masculino 77,6%

Feminino 22,4%

Tabela B27 – Estado civil

Qual o seu estado civil? %

Solteiro 77,6%

Casado 14,9%

Divorciado/Separado 7,5%

Viúvo 0,0%

Tabela B28 – Faixa etária

Em qual destas faixas de idade o(a) Sr.(a) se encontra? %

18 a 24 1,4%

25 a 34 10,1%

35 a 44 29,0%

45 a 54 34,8%

55 a 64 13,0%

65 anos ou mais 11,6%

Tabela B29 – Grau de instrução

Qual o seu grau de instrução / nível de formação escolar (o último completo)? %

Ensino médio 1,4%

Ensino Superior 36,2%

Especialização/Pós - Graduação 15,9%

Mestrado 11,6%

Doutorado 34,8%

Tabela B30 – Ocupação principal

Atualmente, qual é a sua ocupação principal? %

Empresário (a) 34,8%

Emprego no setor privado 37,7%

Emprego no setor público 13,0%

Profissional liberal/autônomo 2,9%

Estudante 2,9%

Outros 8,7%

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17

Tabela B31 – Faixa de renda

Qual é a sua faixa de renda pessoal mensal, em reais? %

Até 2.000 1,5%

De 2.001 a 3.000 7,4%

De 3.001 a 4.000 2,9%

De 4.001 a 5.000 2,9%

De 5.001 a 7.000 11,8%

De 7.001 a 9.000 20,6%

De 9.001 a 11.000 13,2%

Acima de 11.001 23,5%

Não possui renda 1,5%

Não informou 14,7%

Tabela B32 – País de residência

Qual é a sua faixa de renda pessoal mensal, em reais? %

Chile 27,1%

EUA 24,3%

Canadá 14,3%

Espanha 5,7%

África do Sul 2,9%

Alemanha 2,9%

Austrália 2,9%

Itália 2,9%

México 2,9%

Argentina 1,4%

Áustria 1,4%

Portugal 1,4%

Inglaterra 1,4%

Peru 1,4%

Outros 7,1%

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18

Anexo C – Matriz de Turismo de Eventos

INFRAESTRUTURA

Serviços de segurança e saúde Urbanização Sistema de transporte interno Acesso aéreo

Nív

el

1

Inexistência de delegacia especializada para turistas. Inexistência de batalhão especial de polícia ostensiva para turistas. Imagem do destino associada à insegurança. Ocorrências envolvendo turistas são delitos leves (Ex. furtos). Existe na área turística equipamentos de saúde para atendimento de emergência. Estrutura hospitalar privada local não é barreira para captação de eventos internacionais.

Sinalização viária adequada ou suficiente. Quantidade e qualidade de mobiliário urbano adequada. Inexistência de sinais evidentes de falta de limpeza públicas nas áreas turísticas ou de circulação (Ex. sujeira nas ruas).

Destino possui (pelo menos) rede incipiente de metrô. Há oferta de serviço de táxi no destino.

Destino não está interligado diretamente com seus principais centros emissivos. Destino está interligado com os principais centros econômicos ou administrativos do Brasil. Aeroporto do destino possui, pelos menos, de 1 a 2 itens de infraestrutura.

2 Principais cias

áreas do País operam vôos regulares para o destino em poucos horários específicos. Quatro pontos de estrangulamento (embarques e desembarques, domésticos e internacionais).

Nív

el

2

Existência de delegacia especializada para turistas. Existência de batalhão especial de polícia ostensiva para turistas. Existe na área turística equipamentos de saúde para atendimento de emergência. Existe na área turística equipamentos de saúde para atendimento de emergência e remoção rápida.

Sinalização viária adequada e suficiente. Quantidade e qualidade de mobiliário urbano adequada. Inexistência de sinais evidentes de degradação urbana nas áreas turísticas e de circulação (Ex. pichações). Existência de órgão de conservação urbana. Existência de pelo menos um item de embelezamento adicional.

1

Há congestionamentos apenas em horários de pico. Ruas e avenidas em bom estado de conservação. Táxis no destino devem oferecer conforto aos usuários (Ex. ar condicionado e quatro portas).

Aeroporto do destino possui, pelos menos, de 3 a 5 itens de infraestrutura.

2 Destino possui

ligação regular direta com seus principais centros emissivos nacionais. Destino possui ligação regular com até uma escala/ conexão com os principais centros econômicos e/ou administrativos do Brasil. Um ponto de estrangulamento (embarques ou desembarques). Três pontos de estrangulamento (embarques e desembarques, domésticos e internacionais).

Nív

el

3

Policiamento em áreas turísticas capacitado em outros idiomas. Iniciativas pontuais de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de segurança. O destino possui centros de referência hospitalar em nível, pelo menos, regional. Iniciativas, pelo menos pontuais, de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de saúde (setor privado).

Inexistência de sinais evidentes de falta de ordenamento urbano nas áreas turísticas ou de circulação (Ex. favelização). Destino possui programa de incentivo à conservação mobiliária com resultados positivos evidentes (Ex. Belém). Existência de pelos menos dois ou três itens de embelezamento adicional.

1

Destino possui rede consolidada de metrô, mas operando estrangulada em horários de pico. Rede de metrô atende os principais atrativos turísticos ou espaços para eventos. Taxistas nos pontos de táxi das áreas turísticas são capacitados em outros idiomas. Destino possui sistema de transporte turístico.

Aeroporto do destino possui, pelos menos, de 6 a 9 itens de infraestrutura.

2 Aeroporto do

destino é porta de entrada para uma região turística. Destino possui ampla oferta de vôos regulares por parte das principais cias. aéreas do País. Dois pontos de estrangulamento (embarques e desembarques, domésticos e internacionais).

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19

Nív

el

4

Áreas turísticas com vigilância permanente de aparato de segurança. Programas contínuos de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de segurança. O destino possui centros de referência hospitalar em nível nacional. Programas contínuos de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de saúde (setor privado).

Existência de pelos menos quatro itens de embelezamento adicional.

1 Existência de

condições de acessibilidade nas áreas turísticas ou de espaços para eventos. Inexistência de qualquer espécie de degradação urbana.

Rede de metrô atende os principais atrativos turísticos e espaços para eventos operando sem estrangulamento (nem mesmo em horários de pico). Rede de metrô atende principais áreas turísticas de compras e lazer. Destino possui experiência prévia no estabelecimento de sistemas de trânsito alternativos durante a realização de megaeventos.

Destino possui vôos regulares com todos seus principais centros emissivos nacionais e internacionais. Destino possui ligação regular e direta com seus principais centros econômicos/administrativos do Brasil. Aeroporto opera dentro da capacidade o ano todo. Aeroporto possui infraestrutura avançada (10-11). Aeroporto é considerado HUB nacional. Um ponto de estrangulamento (embarques e desembarques, domésticos e internacionais).

Nív

el

5 Meios eletrônicos visíveis de segurança

nas áreas turísticas. Áreas turísticas passam absoluta sensação de segurança. O destino possui centros de referência hospitalar em nível internacional.

Destino possui conjunto arquitetônico relevante em perfeito estado de conservação. Limpeza urbana nas áreas turísticas é exemplar. Destino possui diversos elementos adicionais de embelezamento urbano.

Rede de metro extensa e com diversas linhas. Rede de metrô opera sem estrangulamentos em qualquer época do ano ou do dia. Ruas e avenidas das áreas turísticas ou de espaços para eventos em excelente estado de conservação. Há incentivo no destino para o uso de meios ambientalmente corretos de transporte (Ex: bicicletas).

Aeroporto possui infraestrutura completa. Aeroporto está em bom estado de conservação. Aeroporto é considerado HUB internacional. Nenhum ponto de estrangulamento (embarques ou desembarques).

1 Praças, jardins e coretos / Estátuas, fontes e chafarizes / Iluminação cenográfica permanente / Troca de fiação aéria por subterrânea / Orlas urbanizadas (marítima. Fluvial,

lacustre), marina, píer etc. / Outro (s) - Qual (is)?

2 Centro de Atendimento ao Turista / Lojas / Restaurantes e lanchonetes / Locadoras de veículos / Serviços de Táxi/Serviço Bancário (agências- ATMs) / Serv. Câmbio /

Conforto: assentos, iluminação, silêncio, limpeza etc. / Sanitários: limpeza e conservação / Pavimentação da pista / Iluminação para pouso e decolagem / Facilidades para Portadores de Necessidades Especiais / Serv. de ouvidoria / INFRAERO

INFRAESTRUTURA

Serviços de segurança e saúde Urbanização Sistema de transporte interno Acesso aéreo

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20

GESTÃO LOCAL DO TURISMO

Promoção e marketing do turismo Estrutura de gestão pública do turismo Monitoramento Estrutura qualificação do turismo

Nív

el

1

Destino possui plano de marketing. Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível regional/estadual. Destino possui página exclusiva sobre turismo na internet.

Destino possui, ao menos, departamento de turismo. Destino possui pelo menos Conselho Municipal de Turismo em fase de consolidação ou inativo. Gastos com turismo e lazer - pelo menos primeiro percentil (Fonte: FINBRA).

É realizada no destino pesquisa de demanda ou oferta de maneira incipiente. Destino possui setor de pesquisa em turismo em alguma organização local/estadual.

Há mão de obra no destino qualificada para realização de tarefas operacionais nos equipamentos turísticos. Destino oferece cursos livres nas áreas relacionadas ao setor de turismo. Existe oferta de profissionais com domínio básico de outros idiomas.

Nív

el

2

Plano de marketing do destino foi elaborado com apoio técnico de empresa especializada. Plano de marketing do destino se fundamenta em dados de demanda. Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível nacional. CVB participou no processo de elaboração do plano de marketing de turismo de eventos no destino.

Destino possui pelo menos secretaria ou empresa (pública ou mista) não-exclusiva de turismo. Destino possui Conselho Municipal de Turismo efetivo. Destino possui parcerias com setor privado (1-5). Gastos com turismo e lazer - segundo percentil (Fonte: FINBRA). Destino recebe recursos estaduais regularmente para o setor de eventos.

São realizadas regularmente no destino pesquisa de demanda e oferta de maneira incipiente. Destino faz levantamento da taxa de ocupação hoteleira local. Gestão pública local possui pessoal suficiente para realização de pesquisas em eventos.

Há mão de obra qualificada para o desempenho de funções de supervisão nos equipamentos turísticos. Destino oferece cursos livres nas áreas relacionadas ao setor de turismo adequados à realidade e às necessidades do mercado local. Existe oferta de profissionais com domínio intermediário de outros idiomas.

Nív

el

3

Página de turismo está disponível em outros idiomas. Página do destino oferece agenda de eventos atualizada. Página do destino possui informações gerais para turistas (compras, hospedagem, atrativos etc.). Destino possui material promocional completo para setor de eventos. Destino possui material promocional de lugares especiais para realização de eventos (Ex. Madrid). Destino está integrado à ação promocional federal. CVB participa ativamente nas decisões acerca da promoção do turismo de eventos no destino.

Destino possui secretaria ou empresa (pública ou mista) exclusiva de turismo. Destino e administração estadual atuam em efetiva parceria e compartilhamento de ações. Destino possui alguma espécie de planejamento para o setor de turismo. Destino possui parcerias com setor privado (5-9). Gastos com turismo e lazer - pelo menos terceiro percentil (Fonte: FINBRA). Destino possui Fundo Municipal de Turismo não-efetivo.

São realizadas regularmente no destino pesquisa de demanda e oferta. É realizado nos destino estudo de impacto do turismo (ao menos um de três).

Há mão de obra local qualificada para assumir cargos de gerência nos equipamentos turísticos. Destino possui cursos técnicos (ensino médio integrado) e/ou profissionalizantes regulares em áreas relacionadas diretamente ao turismo. Existem profissionais fluentes em outros idiomas. Existe oferta regular de cursos de capacitação com foco no setor de eventos.

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21

Nív

el

4

Plano de marketing do destino contempla relacionamento institucionalizado com agências/operadoras. Plano de marketing do destino tem indicadores de desempenho definidos e acompanhados. Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível internacional realizados no Brasil. Destino possui agenda própria de promoção.

Destino e administração estadual atuam em efetiva parceria e compartilhamento de ações e planejamento. Destino possui PDM que contempla o setor de turismo. Destino possui parcerias com setor privado (10-12). Destino possui fórum ou conselho local em que haja participação efetiva do setor de eventos. Gastos com turismo e lazer - pelo menos quarto percentil (Fonte: FINBRA). Destino possui Fundo Municipal de Turismo efetivo.

É realizada no destino (ao menos) pesquisa incipiente sobre turismo de eventos. É realizado nos destino estudo de impacto do turismo (dois de três). Dados são publicados regularmente. Resultados são efetivamente empregados na elaboração de políticas públicas.

Destino possui cursos de graduação/pós-graduação em turismo. Há ampla oferta de profissionais capacitados e com domínio de idiomas para assumir cargos em todos os níveis nas atividades relacionadas ao Turismo. Existe ampla oferta de profissionais fluentes em outros idiomas. Empresariado local tem a cultura de investir na qualificação de seu pessoal.

Nív

el

5

Plano de marketing do destino possui recursos para sua aplicação previstos pelo orçamento municipal. Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível internacional e fora do Brasil.

Destino possui fundo municipal de turismo efetivo em parceria com setor privado (Ex. Paranaguá). Destino possui parcerias com setor privado (13-15). Gastos com turismo e lazer - quinto percentil (Fonte: FINBRA). Mecanismos ou arranjos institucionais que permitam grandes somas de recursos próprios para o turismo.

Destino possui estudo amplo sobre o setor de eventos especificamente (Ex. Madrid). São realizados nos destino estudos de impacto do turismo (3-3). É realizada no destino pesquisa sobre turismo de eventos de forma regular e adequada.

Destino possui cursos de mestrado em Turismo. Destino possui cursos de doutorado em Turismo.

GESTÃO LOCAL DO TURISMO

Promoção e marketing do turismo Estrutura de gestão pública do turismo Monitoramento Estrutura qualificação do turismo

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ESTRUTURA E OPERAÇÃO DE EVENTOS

Estrutura de captação de eventos

CVB Serviços e equipamentos

de apoio a eventos Aspectos de

parceria Principal espaço para evento

Outros espaços para eventos

Nív

el 1

Destino possui Organizadoras de Eventos e/ou Operadoras de Receptivo que realizam captações de eventos nacionais junto a entidades promotoras de eventos (Conselhos Regionais, Associações...) Tais empresas confeccionam por iniciativa própria, com o suporte ou não de parceiros (hotéis, centros de convenções) material promocional do destino em Português.

Destino possui CVB em operação (pelo menos) não exclusiva. CVB possui site próprio, em Português. Site disponibiliza contatos da entidade, informações sobre o destino, espaços de eventos e programação anual de eventos atualizada.

Serviços disponíveis no destino: buffet (A&B); Audiovisual (microfone, amplificador, vídeo, filmagem etc); Informática e multimídia (computadores, datashow, teleconferência). Serviços de organização de eventos de pequeno porte. Serviços de montagem de eventos de pequeno porte.

Atividade incipiente de relacionamento entre empresas organizadoras de evento.

Área coberta de, pelo menos, até 3 mil metros quadrados. Centro possui equipamentos básicos para apresentação (Ex. multimídia, projetores, telão). Instalações do centro apresentam boa aparência e bom estado de conservação. Centro possui estacionamento terceirizado fora de sua área.

O destino não possui espaços diferenciados para realização de eventos. Destino não possui espaço específico para eventos culturais, esportivos ou artísticos (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música). Rede hoteleira local comporta realização de eventos simples.

Nív

el 2

Captações de eventos internacionais e material promocional do destino em idiomas estrangeiros. CVB apóia a captação decorrente de iniciativas individuais e eventos que procurem espontaneamente o destino.

Existe CVB exclusivo do destino. CVB desenvolve materiais promocionais específicos para a atração e promoção de eventos. CVB possui escritório próprio ou funcionários. Staff composto por Presidente e empresários com dedicação eventual e voluntária.

Serviços disponíveis no destino: Organizadoras de eventos que gerenciam o evento; Serviços de segurança; Serviços de limpeza; Serviços médicos; Recepção e cerimonial. Serviços de organização de eventos de médio porte. Serviços de montagem de eventos de médio porte.

Prática generalizada de indicação de empresas locais para suprir necessidade de realização de eventos no destino.

Área coberta entre 3 a 10 mil metros quadrados. Todos os ambientes do centro são climatizados. Centro possui gerador próprio. Existência de central telefônica digital. Centro possui isolamento acústico. Centro possui capacidade para atender mais de um evento simultaneamente. Centro possui estacionamento próprio, mas não atende necessidade em grandes eventos. Agenda de eventos é voltada para atração de turistas (50 a 70% dos eventos agendados em um ano). Centro dispõe de caixas eletrônicos. Existe oferta de restaurantes no entorno do centro.

Destino possui espaço específico para eventos culturais, esportivos ou artísticos (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música). Parte da rede hoteleira local (até 50%) opera gestão de eventos como nicho de mercado e de forma profissional.

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ESTRUTURA E OPERAÇÃO DE EVENTOS

Estrutura de captação de eventos

CVB Serviços e equipamentos

de apoio a eventos Aspectos de

parceria Principal espaço para evento

Outros espaços para eventos

Nív

el 3

CVB com pelo menos um funcionário focado na captação de eventos nacionais. Destino possui e utiliza material (impresso e digital) em Português específico para a captação de eventos incluindo o descritivo dos espaços com suas medidas e capacidades em diferentes montagens. Gestão pública participa do processo de captação de eventos.

CVB atua em cooperação com o poder público (Ex: divisão de atribuições no atendimento de visitantes). CVB possui site exclusivo em pelo menos dois idiomas estrangeiros. Site disponibiliza programação anual de eventos atualizada, incluindo os próximos dois anos. Realiza e utiliza pesquisas de perfil do visitante para ações de promoção do destino. CVB promove estratégias de sensibilização de tomadores de decisão, organizadores e promotores de eventos. Staff: pelo menos até 2 funcionários com dedicação integral.

Serviços disponíveis no destino: Estandes (da concepção à montagem); Mobiliário (aluguel); Paisagismo e Flores; Iluminação; Registro fotográfico; Produção gráfica (impressão de banners e papelaria); Comunicação e mídia; Cenografia; Decoração; Gerenciamento de cadastro/ Mala direta; Programação visual. Serviços de organização de eventos degrande porte. Serviços de montagem de eventos de grande porte.

Existência de grupos estruturados de cooperação interempresarial. Representação local de entidade associativista.

Área coberta entre, pelo menos, 11 a 30 mil metros quadrados. Centro possui sistema de sonorização ambiente. Centro possui estrutura para vídeo conferência. Estacionamento próprio atende necessidade do centro. Centro possui cozinha industrial. Centro é atendido por rede de metrô (pelo menos restrita). Existe oferta hoteleira próxima ao centro. Centro possui parque de alimentação (lanchonetes + restaurantes). Agenda de eventos é voltada para atração de turistas (70,1 a 90% dos eventos agendados em um ano).

Destino possui pelo menos um espaço diferenciado, em local de especial interesse turístico e/ou cultural, reconhecido nacionalmente (Ex. Pinacoteca/SP; Ópera de Arame/PR), com infraestrutura para receber eventos (mobiliário, banheiros, cozinha etc). Destino possui espaços específicos para eventos culturais, esportivos ou artísticos (2-3) (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música). Rede hoteleira local (como um todo) opera gestão de eventos como nicho de mercado e de forma profissional.

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Nív

el 4

CVB com pelo menos um funcionário focado na captação de eventos nacionais e internacionais. Material (impresso e digital) específico em Português e outro idioma. Existem ações efetivas para a captação (viagens, contatos e reuniões) para as quais há orçamento previsto. Destino possui como prática montar stand no destino que sedia o mesmo evento no ano anterior. Existe uma rede efetiva e atuante do trade voltado para o setor de eventos para deliberações sobre assuntos da área.

CVB oferece ferramentas e serviços de apoio para organizadores e promotores de eventos. Entidade disponibiliza sistema de apoio ao visitante no local. Staff: gestor executivo e funcionários (pelo menos entre 3 e 5). Realiza e utiliza pesquisas de perfil do visitante para elaborar relatórios orientadores das políticas de promoção do destino. Desenvolve materiais promocionais específicos também para operadores de turismo.

Oferta de Organizadoras de eventos que assumem todas as etapas de elaboração do evento. Serviços disponíveis no destino: Tendas e coberturas; Assessoria de Imprensa; Gerenciamento dos prestadores de serviço; Climatização (quente/ frio); Energia suplementar (geradores); Gestor de projetos; Estruturas tubulares para arquibancadas e palcos; Tradução e interpretação simultânea; Iluminação cênica (Stage lighting).

Empresas do setor possuem relação consolidada com gestão pública local. Existência de um fórum ou canal de comunicação institucionalizado para resolução de problemas e discussão de temas envolvendo atores do setor de eventos.

Área coberta entre 30 a 50 mil metros quadrados. Centro possui pontos de água e desague para estandes. Centro possui pontos de rede elétrica para estandes. Agenda de eventos do destino é voltada principalmente para atração de turistas (pelo menos 90,1% dos eventos agendados em um ano). Há serviço de câmbio no centro.

Existe pelo menos um espaço diferenciado, em local reconhecido como Patrimônio pelo Iphan. Destino possui espaços específicos para eventos culturais, esportivos e artísticos (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música). Destino possui um segundo espaço para evento significativo (não-hotel).

Nív

el 5

Reponsáveis pela captação de eventos tem acesso a sites internacionais que apresentam eventos potenciais. Quando é identificada a real possibilidade de concretização de um evento de interesse para o destino, uma comitiva de representantes do CVB e do poder público contactam a entidade promotora para fortalecer a imagem do destino e reiterar o interesse em sediar o evento. O suporte do CVB se estende até a finalização do evento. Há recursos públicos para captação de eventos. Há recursos privados para a captação de eventos.

Promove programas de sensibilização e envolvimento da comunidade. Entidade disponibiliza sistema de apoio ao visitante no local com programa de benefícios e/ou serviços desenvolvidos especificamente para o turista que vem à cidade em função de eventos. Entidade possui sistema de comunicação que permite o atendimento online para participantes de evento e clientes potenciais com formulários apropriados permitindo inscrição no evento e reservas de serviços diretamente ou através das empresas oficiais promotoras do evento. Staff: gestor executivo e funcionários (mais de 6). CVB dispõe de recursos financeiros para visitas técnicas.

Existência de pelo menos uma empresa organizadora de eventos de atuação internacional.

Existe uma rede local ativa e cooperativa para realização de eventos no destino. Existe troca de experiências entre atores do setor de eventos para aprendizado.

Área coberta acima de 50 mil metros quadrados. Agenda do centro é otimizada semanalmente (Ex. não existem eventos de um dia nas terças e quartas-feiras que trancam a agenda). Centro é atendido por rede de metrô ampla. Centro é interligado ao aeroporto por metrô.

Existe pelo menos um espaço diferenciado, em local de especial interesse turístico e/ou cultural, reconhecido internacionalmente (Ex. Morro da Urca; Museu do Prado). Rede hoteleira local possui pelo menos um hotel com infra-estrutura avançada para realização de eventos (Ex. Meliá Castilla).

ESTRUTURA E OPERAÇÃO DE EVENTOS

Estrutura de captação de eventos

CVB Serviços e equipamentos

de apoio a eventos Aspectos de

parceria Principal espaço para

evento Outros espaços

para eventos

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EQUIPAMENTOS E CONSUMO TURÍSTICO

Receptivo Oferta de roteiros Meios de hospedagem Restaurantes Compras Produção local

associada ao turismo

Nív

el

1

Destino possui pequena estrutura de receptivo local para atender evento de médio porte (acima de 300 pessoas), apenas em português. Número suficiente de guias de turismo cadastrados no CADASTUR para atender a um evento de pequeno porte. Receptivos locais possuem pelo menos estrutura para prestar serviços locais (apoio, traslados, city tours e passeios no local ), sendo intermediados pela agência oficial do evento. Receptivo possui site em Português.

Oferta de roteiros básicos (city tours e by nights) diurnos e noturnos, limitados ao destino, durante o período de realização do evento. Divulgação dos roteiros por meio de material promocional em Português. Possibilidade de realizar os roteiros em grupo. Possibilidade de compra antecipada das excursões ou passeios através de pagamento direto, depósito ou cartão de crédito (offline).

Pelo menos primeiro percentil de capacidade hoteleira. Pelo menos primeiro percentil de cadastur. Parque hoteleiro não opera estrangulado durante alta temporada ou grande eventos. Menos de 50% das UHs está em bom estado de conservação. Não existe no destino uma associação local efetiva e representativa dos meios de hospedagem. Destino não possui estabelecimentos alternativos de hospedagem. Mais de 50% dos meios de hospedagem aceitam cartão de crédito. Destino possui oferta até, pelo menos, 500 UHs em hotéis de primeira linha.

Pelos menos primeiro percentil de restaurantes. Estabelecimentos de alimentação são capacitados para higiene de alimentos. Mais de 50% dos restaurantes aceitam cartão de crédito. Destino possui bandeiras e/ou redes nacionais de restaurantes ou serviços de alimentação. Há dificuldade no destino para encontrar restaurantes abertos em feriados ou após determinado horário da noite.

Existência de comércio local "consistente" e com variedade de produtos. Existência de shopping centers. Não existe nenhum bairro, quarteirões ou ruas que constituam um adensamento de estabelecimentos voltados para alguma atividade comercial específica (Como por ex.: Rua Teresa, José Paulino, Brás). Pelos menos até 50% dos estabelecimentos nas áreas a serem visitadas pelos participantes dos eventos aceitam cartão de crédito. Destino não possui imagem ligada à produção associada ao turismo. Destino não é pólo de distribuição de nenhum produto específico.

O destino não possui artesanato típico. Não há culinária típica. Não há produtos agropecuários típicos. Souvenires são produtos industrializados, utilizando-se do nome ou de alguma iconografia recorrente local, ou artesanato de trabalhos manuais.

Nív

el

2

Destino possui, pelo menos, até 2 receptivos locais com experiência em operação para público de eventos (feiras, congressos e reuniões) de médio porte (acima de 300 pessoas) para atuar tanto na logística do evento como na programação social. Receptivos disponibilizam ferramentas que permitam a compra de serviços dentro do site do evento ou através de link específico do evento em seu site próprio em Português. Existência de guias de turismo cadastrados no CADASTUR, com fluência em pelo menos dois idiomas estrangeiros, em quantidade suficiente para atender a um evento de médio porte.

Oferta de roteiros segmentados (ecoturismo, turismo cultural, turismo de aventura, etc) que abragem o destino sede do evento e do entorno (até 100 Km). Oferta dos roteiros durante o período do evento, e na semana anterior e posterior. Divulgação dos roteiros em Português através do site do evento ou de link do site da operadora de receptivo ou agência oficial. Possibilidade de realizar os roteiros individualmente.

Pelos menos segundo percentil de capacidade hoteleira. Pelo menos segundo percentil de cadastur. Destino possui estabelecimentos alternativos de hospedagem. Principais hotéis realizam eventos de pequeno porte. Mais de 50% dos meios de hospesdagem disponibilizam acesso à internet nas UHs. Destino possui redes nacionais. Destino possui oferta entre, pelo menos, 501 a 1000 UHs em hotéis de primeira linha.

Pelos menos segundo percentil de restaurantes. Destino possui gastronomia associada à sua imagem. Destino assegura a abertura e o serviço de forma regular de restaurantes e serviços de alimentação durante 24 horas e em dias de feriado (ainda que alguns). Destino possui unidade da Abrasel.

Mais de 50% dos estabelecimentos nas áreas a serem visitadas pelos participantes dos eventos aceitam cartão de crédito. Existe um ou mais destinos no entorno (até 100km) que seja reconhecido como pólo produtor e que tenha um histórico de fluxo turístico ou de visitantes em função desse pólo. Área de compras no destino e/ou no entorno é servida por transporte público. Existem mercados ou feiras regulares - públicas ou não - que atraiam o fluxo do turistas ou de visitantes.

Destino possui culinária típica, pouco explorada comercialmente. Existe artesanato, mas a produção ainda é, pelo menos, individual.

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EQUIPAMENTOS E CONSUMO TURÍSTICO

Receptivo Oferta de roteiros Meios de hospedagem Restaurantes Compras Produção local

associada ao turismo

Nív

el

3

Destino possui estrutura de receptivo para realizar eventos de médio porte (entre 300 e 1000 pessoas). Existência de 3 a 5 receptivos locais com experiência em operação para público de eventos (feiras, congressos e reuniões) de médio porte, para atuar tanto na logística do evento como na programação social. Receptivos locais possuem estrutura para atender diretamente às organizadoras/promotoras de eventos, podendo atuar como a agência oficial do evento, mas recorrem a consolidadoras para emissão de bilhetes aéreos. Receptivos disponibilizam ferramentas que permitam a compra de serviços dentro do site do evento em Português e outro idioma.

Roteiros abrangem também outros municípios da região turística. Programação abrange o período do evento, pré e pós-evento. E-commerce em site de terceiros. Divulgação dos roteiros através de material promocional em Português e outro idioma. Divulgação dos roteiros em Português e outro idioma através do site do evento ou de link do site da operadora de receptivo ou agência oficial. Possibilidade de compra dos roteiros durante o evento no principal local do evento e em desks nos principais hotéis. CVB auxilia comercialização de roteiros.

Pelos menos terceiro percentil de capacidade hoteleira. Pelo menos terceiro percentil de cadastur. Destino possui associação local efetiva e representativa dos meios de hospedagem. Mais de 50% dos meios de hospedagem possuem sistema de reserva online. Staff capacitado para atendimento em idiomas estrangeiros. Principais hotéis realizam eventos de médio porte. Destino possui bandeiras e/ou redes estrangeiras de meios de hospedagem. Mais de 50% dos MHs em bom estado de conservação. Destino possui oferta entre, pelo menos, 1001 a 1500 UHs em hotéis de primeira linha.

Pelo menos terceiro percentil de restaurantes. Destino possui associação local efetiva e representativa dos estabelecimentos de alimentação. Restaurantes do destino fortalecem a gastronomia regional. Destino possui bandeiras e/ou redes estrangeiras de restaurantes ou serviços de alimentação.

Destino possui imagem ligada à produção associada ao turismo. Existe uma ou mais áreas (bairros, ruas, quarteirões) que se caracterize pela atração de fluxo turístico ou de visitantes em função da compra de determinado(s) produto(s) no destino. Existe transporte público ou privado que leve às principais áreas de compras do destino e do destino do entorno. Lojistas/ fabricantes divulgam seus estabelecimentos junto aos pontos de passagem dos turistas (CAT, hotéis, restaurantes) através de iniciativas individuais. Existe programa similar ao Tax Free no destino.

O destino produz artesanato típico, singular, reconhecido regionalmente. Existe local que concentra a comercialização do artesanato, ainda que informalmente. Existe culinária típica, reconhecida regionalmente. Existe oferta de produção associada nos principais eventos do destino.

Nív

el

4

Oferta de mais de 5 receptivos locais com com atendimento em outros idiomas e experiência em operação para público de eventos (feiras, congressos e reuniões) para atuar tanto na logística do evento como na programação social. Receptivos locais disponibilizam pontos de apoio ao visitante nos principais locais de realização do evento e hotéis oficiais. Receptivos possuem staff exclusivo para atendimento a turismo de eventos.

Oferta de roteiros vivenciais (Economia da experiência). Roteiros abrangem também outros municípios do mesmo estado. E-commerce em site próprio. Destino está localizado próximo a uma região turística comercializada pelas principais operadoras nacionais (Ex. Cidades históricas de Minas).

Pelos menos quarto percentil de capacidade hoteleira. Pelo menos quarto percentil de cadastur. Mais de 50% da oferta hoteleira reformada (até dois anos). Principais hotéis realizam eventos de grande porte. Mais de 50% dos meios de hospedagem cumprem a lei de acessibilidade. Destino possui oferta entre, pelo menos, 1501 a 2000 UHs em hotéis de primeira linha.

Pelo menos quarto percentil de restaurantes. Destino possui diversos restaurantes de padrão turístico.

1

Destino possui mais de cinco restaurantes com 5 estrelas Quatro Rodas.

Áreas de compras fora de shoppings dispõem de aparatos que grarantem a segurança aos seus usuários. Mais de 50% das áreas de compras oferecem estrutura para os usuários (estacionamento, serviço de táxi, central de apoio, banheiros e serviços básicos de alimentação). Roteiro de compras figura no Guia Turístico do destino.

Destino produz artesanato típico, singular, reconhecido nacionalmente. Existe culinária típica, reconhecida nacionalmente. Existe pelo menos um produto agropecuário característico do destino e/ou região. Existe vitrine permanente no principal espaço para eventos para divulgação da produção associada.

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27

EQUIPAMENTOS E CONSUMO TURÍSTICO

Receptivo Oferta de roteiros

Meios de hospedagem Restaurantes Compras Produção local

associada ao turismo

Nív

el

5

Destino possui estrutura de receptivo para realizar eventos de grande porte (acima de 1000 pessoas). Existe ampla oferta de receptivos locais (mais de 10), atendimento em outros idiomas, frota própria (não necessariamente para atender a 1000 pessoas), experiência em operação de grandes eventos para atuar tanto na logística do evento como na programação social. Oferta de guias de turismo cadastrados com fluência em pelo menos três idiomas estrangeiros e em quantidade suficiente para atender a um evento de grande porte. Receptivos locais possuem IATA (autorização para emitir bilhetes aéreos). Receptivos possuem departamento exclusivo para atendimento a turismo de eventos. Receptivo local opera de forma integrada ao CVB.

Oferta de roteiros inclui destinos turísticos de outras regiões do país. E-commerce com aceitação de cartões de crédito internacionais e conversão de moeda.

Quinto percentil de capacidade hoteleira. Quinto percentil de cadastur. Destino possui sistema de padronização de qualidade hoteleira. Destino possui oferta superior a 2000 UHs em hotéis de primeira linha.

Quinto percentil de restaurantes. Mais de 50% dos restaurantes cumprem a lei de acessibilidade.

Mais de 80% das áreas de compras oferecem estrutura para os usuários (estacionamento, serviço de táxi, central de apoio, banheiros - de uso gratuito ou pago - e serviços básicos de alimentação). Existe programa formatado de compras no destino. Existe programa similar ao Tax Free amplamente implementado no destino.

Destino produz artesanato típico, singular, reconhecido internacionalmente. Presença de mestres artesãos e arte popular. Existe culinária típica, reconhecida internacionalmente.

1 Considerar restaurantes de padrão turístico os estabelecimentos que têm, simultaneamente, cardápios bilíngues e garçons/atendentes capacitados para atender em idioma

estarngeiro etc. Havendo pelo menos um estabelecimento, assinalar que SIM.

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28

Anexo D – Respostas aos questionários da Matriz de Eventos

Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

1 Inexistência de delegacia especializada para turistas x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

1 Inexistência de batalhão especial de polícia ostensiva para turistas. x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

1 Imagem do destino não é associada à insegurança x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

1 Existe na área turística equipamentos de saúde para atendimento de emergência. x x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

1 Estrutura hospitalar privada local não é barreira para captação de eventos internacionais

x x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

2 Existência de delegacia especializada para turistas. x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

2 Existência de batalhão especial de polícia ostensiva para turistas x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

2 Ocorrências envolvendo turistas são delitos leves (Ex. furtos). x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

2 Existe na área turística equipamentos de saúde para atendimento de emergência. x x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

2 Existe na área turística equipamentos de saúde para atendimento de emergência e remoção rápida.

x x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde

3 Policiamento em áreas turísticas capacitado em outros idiomas. x

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29

Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

no destino

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

3 Iniciativas pontuais de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de segurança.

x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

3 O destino possui centros de referência hospitalar em nível, pelo menos, regional. x x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

3 Iniciativas, pelo menos pontuais, de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de saúde (setor privado).

x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

4 Áreas turísticas com vigilância permanente de aparato de segurança. x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

4 Programas contínuos de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de segurança.

x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

4 O destino possui centros de referência hospitalar em nível nacional. x x x x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

4 Programas contínuos de capacitação para atendimento aos turistas de profissionais da área de saúde (setor privado).

x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

5 Meios eletrônicos visíveis de segurança nas áreas turísticas. x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

5 Áreas turísticas passam absoluta sensação de segurança. x x

Infraestrutura Serviços de segurança e saúde no destino

5 O destino possui centros de referência hospitalar em nível internacional. x x x x x

Infraestrutura Urbanização 1 Sinalização viária adequada ou suficiente. x x x x

Infraestrutura Urbanização 1 Quantidade e qualidade de mobiliário urbano adequada. x x x x

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30

Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Infraestrutura Urbanização 1 Inexistência de sinais evidentes de falta de limpeza públicas nas áreas turísticas ou de circulação (Ex. sujeira nas ruas).

x x x x

Infraestrutura Urbanização 2 Sinalização viária adequada e suficiente. x x x x

Infraestrutura Urbanização 2 Quantidade e qualidade de mobiliário urbano adequada. x x x x

Infraestrutura Urbanização 2 Inexistência de sinais evidentes de degradação urbana nas áreas turísticas e de circulação (Ex. pichações).

x x x

Infraestrutura Urbanização 2 Existência de órgão de conservação urbana. x x x x x

Infraestrutura Urbanização 2 Existência de pelo menos um item de embelezamento adicional. x x x x x

Infraestrutura Urbanização 3 Inexistência de sinais evidentes de falta de ordenamento urbano nas áreas turísticas ou de circulação (Ex. favelização).

x x x

Infraestrutura Urbanização 3 Destino possui programa de incentivo à conservação mobiliária com resultados positivos evidentes (Ex. Belém).

x x

Infraestrutura Urbanização 3 Existência de pelos menos dois ou três itens de embelezamento adicional. x x x x x

Infraestrutura Urbanização 4 Existência de pelos menos quatro itens de embelezamento adicional. x x x x x

Infraestrutura Urbanização 4 Existência de condições de acessibilidade nas áreas turísticas ou de espaços para eventos.

x x

Infraestrutura Urbanização 4 Inexistência de qualquer espécie de degradação urbana. x

Infraestrutura Urbanização 5 Destino possui conjunto arquitetônico relevante em perfeito estado de conservação. x x x x x

Infraestrutura Urbanização 5 Limpeza urbana nas áreas turísticas é exemplar. x x

Infraestrutura Urbanização 5 Destino possui diversos elementos adicionais de embelezamento urbano. x x x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

1 Destino possui (pelo menos) rede incipiente de metrô. x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Infraestrutura Sistema de transporte interno

1 Há oferta de serviço de táxi no destino. x x x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

2 Há congestionamentos apenas em horários de pico. x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

2 Ruas e avenidas em bom estado de conservação. x x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

2 Há ampla oferta de serviço de táxi no destino. x x x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

2 Táxis no destino devem oferecer conforto aos usuários (Ex. ar condicionado e quatro portas).

x x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

3 Destino possui rede consolidada de metrô, mas operando estrangulada em horários de pico.

x x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

3 Rede de metrô atende os principais atrativos turísticos ou espaços para eventos. x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

3 Taxistas nos pontos de táxi das áreas turísticas são capacitados em outros idiomas.

Infraestrutura Sistema de transporte interno

4 Rede de metrô atende os principais atrativos turísticos e espaços para eventos operando sem estrangulamento (nem mesmo em horários de pico).

Infraestrutura Sistema de transporte interno

4 Rede de metrô atende principais áreas turísticas de compras e lazer. x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

4 Destino possui experiência prévia no estabelecimento de sistemas de trânsito alternativos durante a realização de megaeventos.

x x x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

5 Rede de metro extensa e com diversas linhas. x

Infraestrutura Sistema de transporte interno

5 Rede de metrô opera sem estrangulamentos em qualquer época do ano ou do dia.

Infraestrutura Sistema de transporte interno

5 Ruas e avenidas das áreas turísticas ou de espaços para eventos em excelente estado de conservação.

x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Infraestrutura Sistema de transporte interno

5 Há incentivo no destino para o uso de meios ambientalmente corretos de transporte (Ex: bicicletas).

x

Infraestrutura Acesso aéreo 1 Destino não está interligado diretamente com seus principais centros emissivos. x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 1 Destino está interligado com os principais centros econômicos ou administrativos do Brasil.

x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 1 Aeroporto do destino possui, pelos menos, de 1 a 2 itens de infraestrutura. x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 1 Principais cias áreas do País operam vôos regulares para o destino em poucos horários específicos.

x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 2 Aeroporto do destino possui, pelos menos, de 3 a 5 itens de infraestrutura. x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 2 Destino possui vôos regulares para seus principais centros emissivos nacionais. x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 2 Destino possui vôos regulares com até uma escala/ conexão para os principais centros econômicos e/ou administrativos do Brasil.

x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 3 Aeroporto do destino possui, pelos menos, de 6 a 9 itens de infraestrutura. x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 3 Aeroporto do destino é porta de entrada para uma região turística. x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 3 Destino possui ampla oferta de vôos regulares por parte das principais cias. aéreas do País.

x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 4 Destino possui vôos regulares para todos seus principais centros emissivos nacionais e internacionais.

x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 4 Destino possui vôos regulares diretos para os principais centros econômicos/administrativos do Brasil.

x x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 4 Aeroporto opera dentro da capacidade o ano todo. x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 4 Aeroporto possui infraestrutura avançada (10-11). x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Infraestrutura Acesso aéreo 4 Aeroporto é considerado HUB nacional. x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 5 Aeroporto possui infraestrutura completa. x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 5 Aeroporto está em bom estado de conservação. x x x x

Infraestrutura Acesso aéreo 5 Aeroporto é considerado HUB internacional. x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

1 Destino possui plano de marketing. x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

1 Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível regional/estadual.

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

1 Destino possui página exclusiva sobre turismo na internet. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

2 Plano de marketing do destino foi elaborado com apoio técnico de empresa especializada.

x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

2 Plano de marketing do destino se fundamenta em dados de demanda. x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

2 Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível nacional.

x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

2 CVB participou no processo de elaboração do plano de marketing de turismo de eventos no destino.

x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

3 Página de turismo está disponível em outros idiomas. x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

3 Página do destino oferece agenda de eventos atualizada. x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

3 Página do destino possui informações gerais para turistas (compras, hospedagem, atrativos etc).

x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

3 Destino possui material promocional completo para setor de eventos. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

3 Destino possui material promocional de lugares especiais para realização de eventos (Ex. Madrid).

x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

3 Destino está integrado à ação promocional federal. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

3 CVB participa ativamente nas decisões acerca da promoção do turismo de eventos no destino.

x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

4 Plano de marketing do destino contempla relacionamento institucionalizado com agências/operadoras.

x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

4 Plano de marketing do destino tem indicadores de desempenho definidos e acompanhados.

x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

4 Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível internacional realizados no Brasil.

x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

4 Destino possui agenda própria de promoção. x x x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

5 Plano de marketing do destino possui recursos para sua aplicação previstos pelo orçamento municipal.

x x

Gestão Local do Turismo

Promoção e mkt do turismo

5 Destino possui prática institucionalizada de participação em feiras e eventos do setor de turismo (Ex. ABAV) e outros não voltados para o setor em nível internacional e fora do Brasil.

x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

1 Destino possui, ao menos, departamento de turismo. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

1 Destino possui pelo menos Conselho Municipal de Turismo em fase de consolidação ou inativo.

x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

1 Gastos com turismo e lazer - pelo menos primeiro percentil (Fonte: FINBRA). x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

2 Destino possui pelo menos secretaria ou empresa (pública ou mista) não-exclusiva de turismo.

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

2 Destino possui Conselho Municipal de Turismo efetivo. x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

2 Destino possui parcerias com setor privado (1-5). Gastos com turismo e lazer - segundo percentil (Fonte: FINBRA).

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

2 Destino recebe recursos estaduais regularmente para o setor de eventos. x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

3 Destino possui secretaria ou empresa (pública ou mista) exclusiva de turismo. x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

3 Destino e administração estadual atuam em efetiva parceria e compartilhamento de ações.

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

3 Destino possui alguma espécie de planejamento para o setor de turismo. x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

3 Destino possui parcerias com setor privado (5-9). x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

3 Gastos com turismo e lazer - pelo menos terceiro percentil (Fonte: FINBRA). x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

3 Destino possui Fundo Municipal de Turismo não-efetivo. x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

4 Destino e administração estadual atuam em efetiva parceria e compartilhamento de ações e planejamento.

x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

4 Destino possui PDM que contempla o setor de turismo. x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

4 Destino possui parcerias com setor privado (10-12). x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

4 Destino possui fórum ou conselho local em que haja participação efetiva do setor de eventos.

x x x

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36

Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

4 Gastos com turismo e lazer - pelo menos quarto percentil (Fonte: FINBRA). x x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

4 Destino possui Fundo Municipal de Turismo efetivo. x x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

5 Destino possui fundo municipal de turismo efetivo em parceria com setor privado (Ex. Paranaguá).

x

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

5 Destino possui parcerias com setor privado (13-15).

Gestão Local do Turismo

Estrurura de Gestão Pública do Turismo

5 Gastos com turismo e lazer - quinto percentil (Fonte: FINBRA). x x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 1 É realizada no destino pesquisa de demanda ou oferta de maneira incipiente. x x x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 1 Destino possui setor de pesquisa em turismo em alguma organização local/estadual.

x x x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 2 São realizadas regularmenteno destino pesquisa de demanda e oferta de maneira incipiente.

x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 2 Destino faz levantamento da taxa de ocupação hoteleira local. x x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 2 Gestão pública local possui pessoal suficiente para realização de pesquisas em eventos.

x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 3 São realizadas regularmente no destino pesquisa de demanda e oferta. x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 3 É realizado nos destino estudo de impacto do turismo (ao menos um de três). x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 4 É realizada no destino (ao menos) pesquisa incipiente sobre turismo de eventos. x x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 4 É realizado nos destino estudo de impacto do turismo (dois de três). x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 4 Dados são publicizados regularmente. x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 4 Resultados são efetivamente empregados na elaboração de políticas públicas. x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 5 Destino possui estudo amplo sobre o setor de eventos especificamente (Ex. Madrid).

x x

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 5 São realizados nos destino estudos de impacto do turismo (3-3).

Gestão Local do Turismo

Monitoramento 5 É realizada no destino pesquisa sobre turismo de eventos de forma regular e adequada.

x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 1

Há mão de obra no destino qualificada para realização de tarefas operacionais nos equipamentos turísticos.

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 1 Destino oferece cursos livres nas áreas relacionadas ao setor de turismo. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 1 Existe oferta de profissionais com domínio básico de outros idiomas. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 2

Há mão de obra qualificada para o desempenho de funções de supervisão nos equipamentos turísticos.

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 2

Destino oferece cursos livres nas áreas relacionadas ao setor de turismo adequados à realidade e às necessidades do mercado local.

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 2 Existe oferta de profissionais com domínio intermediário de outros idiomas. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 3

Há mão de obra local qualificada para assumir cargos de gerência nos equipamentos turísticos.

x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 3

Destino possui cursos técnicos (ensino médio integrado) e/ou profissionalizantes regulares em áreas relacionadas diretamente ao turismo.

x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

3 Existem profissionais fluentes em outros idiomas. x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

turismo

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 3 Existe oferta regular de cursos de capacitação com foco no setor de eventos. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 4 Destino possui cursos de graduação/pós-graduação em turismo. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 4

Há ampla oferta de profissionais capacitados e com domínio de idiomas para assumir cargos em todos os níveis nas atividades relacionadas ao Turismo.

x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 4 Existe ampla oferta de profissionais fluentes em outros idiomas. x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 4 Empresariado local tem a cultura de investir na qualificação de seu pessoal. x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 5 Destino possui cursos de mestrado em Turismo. x x x x x

Gestão Local do Turismo

Estrutura qualificação do

turismo 5 Destino possui cursos de doutorado em Turismo. x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 1

Destino possui Organizadoras de Eventos e/ou Operadoras de Receptivo que realizam captações de eventos nacionais junto a entidades promotoras de eventos (Conselhos Regionais, Associações..)

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 1

Tais empresas confeccionam por iniciativa própria, com o suporte ou não de parceiros (hotéis, centros de convenções) material promocional do destino em Português.

x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 2

Captações de eventos internacionais e material promocional do destino em idiomas estrangeiros.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 2

CVB apóia a captação decorrente de iniciativas individuais e eventos que procurem espontaneamente o destino.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 3 CVB com pelo menos um funcionário focado na captação de eventos nacionais. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 3

Destino possui e utiliza material (impresso e digital) em Português específico para a captação de eventos incluindo o descritivo dos espaços com suas medidas e capacidades em diferentes montagens.

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 3 Gestão pública participa do processo de captação de eventos. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 4

CVB com pelo menos um funcionário focado na captação de eventos nacionais e internacionais.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 4 Material (impresso e digital) específico em Português e outro idioma. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 4

Existem ações efetivas para a captação (viagens, contatos e reuniões) para as quais há orçamento previsto.

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 4

Destino possui como prática montar stand no destino que sedia o mesmo evento no ano anterior.

x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 4

Existe uma rede efetiva e atuante do trade voltado para o setor de eventos para deliberações sobre assuntos da área.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 5

Reponsáveis pela captação de eventos tem acesso a sites internacionais que apresentam eventos potenciais.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 5

Quando é identificada a real possibilidade de concretização de um evento de interesse para o destino, uma comitiva de representantes do CVB e do poder público contactam a entidade promotora para fortalecer a imagem do destino e reiterar o interesse em sed

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 5 O suporte do CVB se estende até a finalização do evento.

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 5 Há recursos públicos para captação de eventos. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Estrutura de captação de

eventos 5 Há recursos privados para a captação de eventos. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 1 Destino possui CVB em operação (pelo menos) não exclusiva. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 1 CVB possui site próprio, em Português. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 1 Site disponibiliza contatos da entidade, informações sobre o destino, espaços de eventos e programação anual de eventos atualizada.

x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

CVB 1 CVB atualizar de forma permanente bancos de dados sobre eventos internacionais x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 2 Existe CVB exclusivo do destino. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 2 CVB desenvolve materiais promocionais específicos para a atração e promoção de eventos.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 2 CVB possui escritório próprio ou funcionários. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 2 Staff composto por Presidente e empresários com dedicação eventual e voluntária. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 2 CVB possui prática ativa de participação em feiras em conjunto com setor público x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 2 CVB realiza pesquisas de perfil de turistas de eventos de maneira regular

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 CVB atua em cooperação com o poder público (Ex: divisão de atribuições no atendimento de visitantes).

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 CVB possui site exclusivo em pelo menos dois idiomas estrangeiros. x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 Site disponibiliza programação anual de eventos atualizada, incluindo os próximos dois anos.

x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 Realiza e utiliza pesquisas de perfil do visitante para ações de promoção do destino.

x

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 CVB promove estratégias de sensibilização de tomadores de decisão, organizadores e promotores de eventos.

x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 Staff: pelo menos até 2 funcionários com dedicação integral. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 CVB participa em encontros de associações de classe x

Estrutura e operação de eventos

CVB 3 CVB publica e divulga pesquisas de perfil de turistas de eventos

Estrutura e operação de eventos

CVB 4 CVB oferece ferramentas e serviços de apoio para organizadores e promotores de eventos.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 4 Entidade disponibiliza sistema de apoio ao visitante no local. x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 4 Staff: gestor executivo e funcionários (pelo menos entre 3 e 5). x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 4 Realiza e utiliza pesquisas de perfil do visitante para elaborar relatórios orientadores das políticas de promoção do destino.

Estrutura e operação de eventos

CVB 4 Desenvolve materiais promocionais específicos também para operadores de turismo.

x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

CVB 4 CVB é responsável pelo agendamento de eventos nos principais espaços locais

Estrutura e operação de eventos

CVB 4 CVB comercializar serviços exclusivos para turistas (Ex. passes em transporte público ou musesus)

x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 5 Promove programas de sensibilização e envolvimento da comunidade. x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 5 Entidade disponibiliza sistema de apoio ao visitante no local com programa de benefícios e/ou serviços desenvolvidos especificamente para o turista que vem à cidade em função de eventos.

x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 5

Entidade possui sistema de comunicação que permite o atendimento online para participantes de evento e clientes potenciais com formulários apropriados permitindo inscrição no evento e reservas de serviços diretamente ou através das empresas oficiais promo

x

Estrutura e operação de eventos

CVB 5 Staff: gestor executivo e funcionários (mais de 6). x x x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 5 CVB dispõe de recursos financeiros para visitas técnicas. x x x

Estrutura e operação de eventos

CVB 5 CVB interage com cias. aéreas para obter vantagens para o destino ou eventos (Ex. obtenção de descontos de bilhetes ou criação de linhas regulares)

x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

1 Serviços disponíveis no destino: buffet (A&B); Audiovisual (microfone, amplificador, vídeo, filmagem etc); Informática e multimídia (computadores, datashow, teleconferência).

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

1 Serviços de organização de eventos de pequeno porte. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

1 Serviços de montagem de eventos de pequeno porte. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

2 Serviços disponíveis no destino: Organizadoras de eventos que gerenciam o evento; Serviços de segurança; Serviços de limpeza; Serviços médicos; Recepção e cerimonial.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

2 Serviços de organização de eventos de médio porte. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

2 Serviços de montagem de eventos de médio porte. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

3

Serviços disponíveis no destino: Estandes (da concepção à montagem); Mobiliário (aluguel); Paisagismo e Flores; Iluminação; Registro fotográfico; Produção gráfica (impressão de banners e papelaria); Comunicação e mídia; Cenografia; Decoração; Gerenciamento de cadastro/ Mala direta; Programação visual.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

3 Serviços de organização de eventos degrande porte. x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

3 Serviços de montagem de eventos de grande porte. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

4 Oferta de Organizadoras de eventos que assumem todas as etapas de elaboração do evento.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

4

Serviços disponíveis no destino: Tendas e coberturas; Assessoria de Imprensa; Gerenciamento dos prestadores de serviço; Climatização (quente/ frio); Energia suplementar (geradores); Gestor de projetos; Estruturas tubulares para arquibancadas e palcos; Tradução e interpretação simultânea; Iluminação cênica (Stage lighting).

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Serviços e equipamentos de apoio a eventos

5 Existência de pelo menos uma empresa organizadora de eventos de atuação internacional.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

1 Atividade incipiente de relacionamento entre empresas organizadoras de evento. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

2 Prática generalizada de indicação de empresas locais para suprir necessidade de realização de eventos no destino.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

3 Existência de grupos estruturados de cooperação interempresarial. x x x

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

3 Representação local de entidade associativista. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

4 Empresas do setor possuem relação consolidada com gestão pública local. x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

4 Existência de um fórum ou canal de comunicação institucionalizado para resolução de problemas e discussão de temas envolvendo atores do setor de eventos.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

5 Existe uma rede local ativa e cooperativa para realização de eventos no destino. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Aspectos da parceria

5 Existe troca de experiências entre atores do setor de eventos para aprendizado. x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

1 Área coberta de, pelo menos, até 3 mil metros quadrados. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

1 Centro possui equipamentos básicos para apresentação (Ex. multimídia, projetores, telão).

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

1 Instalações do centro apresentam boa aparência e bom estado de conservação. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

1 Centro possui estacionamento terceirizado fora de sua área. x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Área coberta entre, pelo menos, 3 a 10 mil metros quadrados. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Todos os ambientes do centro são climatizados. x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Centro possui gerador próprio. x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Existência de central telefônica digital. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Centro possui isolamento acústico. x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Centro possui capacidade para atender mais de um evento simultaneamente. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Centro possui estacionamento próprio, mas não atende necessidade em grandes eventos.

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Agenda de eventos é voltada para atração de turistas (50 a 70% dos eventos agendados em um ano).

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Centro dispõe de caixas eletrônicos. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

2 Existe oferta de restaurantes no entorno do centro. x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Área coberta entre, pelo menos, 11 a 30 mil metros quadrados. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Centro possui sistema de sonorização ambiente. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Centro possui estrura para vídeo conferência. x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Estacionamento próprio atende necessidade do centro. x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Centro possui cozinha industrial. x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Centro é atendido por rede de metrô (pelo menos restrita). x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Existe oferta hoteleira próxima ao centro. x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Centro possui parque de alimentação (lanchonetes + restaurantes). x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

3 Agenda de eventos é voltada para atração de turistas (70,1 a 80% dos eventos agendados em um ano).

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

4 Área coberta entre 30 a 50 mil metros quadrados. x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

4 Centro possui pontos de água e desague para estandes. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

4 Centro possui pontos de rede elétrica para estandes. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

4 Agenda de eventos do destino é voltada principalmente para atração de turistas (pelo menos 90,1% dos eventos agendados em um ano).

x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

4 Há serviço de câmbio no centro.

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

5 Área coberta acima de 50 mil metros quadrados. x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

5 Agenda do centro é otimizada semanalmente (Ex. não existem eventos de um dia nas terças e quartas-feiras que trancam a agenda).

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

5 Centro é atendido por rede de metrô ampla. x

Estrutura e operação de eventos

Principal espaço para evento

5 Centro é interligado ao aeroporto por metrô. x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

1 O destino não possui espaços diferenciados para realização de eventos. x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

1 Destino não possui espaço específico para eventos culturais, esportivos ou artísticos (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música).

x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

1 Rede hoteleira local comporta realização de eventos simples. x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

2 Destino possui espaço específico para eventos culturais, esportivos ou artísticos (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música).

x x x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

2 Parte da rede hoteleira local (até 50%) opera gestão de eventos como nicho de mercado e de forma profissional.

x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

3

Destino possui pelo menos um espaço diferenciado, em local de especial interesse turístico e/ou cultural, reconhecido nacionalmente (Ex. Pinacoteca/SP; Ópera de Arame/PR), com infraestrutura para receber eventos (mobiliário, banheiros, cozinha etc).

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

3 Destino possui espaços específicos para eventos culturais, esportivos ou artísticos (2-3) (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música).

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

3 Rede hoteleira local (como um todo) opera gestão de eventos como nicho de mercado e de forma profissional.

x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

4 Existe pelo menos um espaço diferenciado, em local reconhecido como Patrimônio pelo Iphan.

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

4 Destino possui espaços específicos para eventos culturais, esportivos e artísticos (Ex. estádios de futebol, arenas, Cidade da Música).

x x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

4 Destino possui um segundo espaço para evento significativo (não-hotel). x x x x

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

5 Existe pelo menos um espaço diferenciado, em local de especial interesse turístico e/ou cultural, reconhecido internacionalmente (Ex. Morro da Urca; Museu do Prado).

x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Estrutura e operação de eventos

Outros espaços para eventos

5 Rede hoteleira local possui pelo menos um hotel com infra-estrutura avançada para realização de eventos (Ex. Meliá Castilla).

x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 1 Destino possui pequena estrutura de receptivo local para atender evento de médio porte (acima de 300 pessoas), apenas em português.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 1 Número suficiente de guias de turismo cadastrados no CADASTUR para atender a um evento de pequeno porte.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 1 Receptivos locais possuem pelo menos estrutura para prestar serviços locais (apoio, traslados, city tours e passeios no local ), sendo intermediados pela agência oficial do evento.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 1 Receptivo possui site em Português. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 2 Destino possui, pelo menos, até 2 receptivos locais com experiência em operação para público de eventos (feiras, congressos e reuniões) de médio porte (acima de 300 pessoas) para atuar tanto na logística do evento como na programação social.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 2 Receptivos disponibilizam ferramentas que permitam a compra de serviços dentro do site do evento ou através de link específico do evento em seu site próprio em Português.

x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 2 Existência de guias de turismo cadastrados no CADASTUR, com fluência em pelo menos dois idiomas estrangeiros, em quantidade suficiente para atender a um evento de médio porte.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 3 Destino possui estrutura de receptivo para realizar eventos de médio porte (entre 300 e 1000 pessoas).

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 3 Existência de 3 a 5 receptivos locais com experiência em operação para público de eventos (feiras, congressos e reuniões) de médio porte, para atuar tanto na logística do evento como na programação social.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 3 Receptivos locais possuem estrutura para atender diretamente às organizadoras/promotoras de eventos, podendo atuar como a agência oficial do evento, mas recorrem a consolidadoras para emissão de bilhetes aéreos.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 3 Receptivos disponibilizam ferramentas que permitam a compra de serviços dentro do site do evento em Português e outro idioma.

x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 4 Oferta de mais de 5 receptivos locais com com atendimento em outros idiomas e experiência em operação para público de eventos (feiras, congressos e reuniões) para atuar tanto na logística do evento como na programação social.

x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 4 Receptivos locais disponibilizam pontos de apoio ao visitante nos principais locais de realização do evento e hotéis oficiais.

x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 4 Receptivos possuem staff exclusivo para atendimento a turismo de eventos. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 5 Destino possui estrutura de receptivo para realizar eventos de grande porte (acima de 1000 pessoas).

x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 5

Existe ampla oferta de receptivos locais (mais de 10), atendimento em outros idiomas, frota própria (não necessariamente para atender a 1000 pessoas), experiência em operação de grandes eventos para atuar tanto na logística do evento como na programação social.

x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 5 Oferta de guias de turismo cadastrados com fluência em pelo menos três idiomas estrangeiros e em quantidade suficiente para atender a um evento de grande porte.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 5 Receptivos locais possuem IATA (autorização para emitir bilhetes aéreos). x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 5 Receptivos possuem departamento exclusivo para atendimento a turismo de eventos.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Receptivo 5 Receptivo local opera de forma integrada ao CVB. x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 1 Oferta de roteiros básicos (city tours e by nights) diurnos e noturnos, limitados ao destino, durante o período de realização do evento.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 1 Divulgação dos roteiros por meio de material promocional em Português. x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 1 Possibilidade de realizar os roteiros em grupo. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 1 Possibilidade de compra antecipada das excursões ou passeios através de pagamento direto, depósito ou cartão de crédito (offline).

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 2 Oferta de roteiros segmentados (ecoturismo, turismo cultural, turismo de aventura, etc) que abragem o destino sede do evento e do entorno (até 100 Km).

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 2 Oferta dos roteiros durante o período do evento, e na semana anterior e posterior. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 2 Divulgação dos roteiros em Português através do site do evento ou de link do site da operadora de receptivo ou agência oficial.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 2 Possibilidade de realizar os roteiros individualmente. X x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 3 Roteiros abrangem também outros municípios da região turística. x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 3 Programação abranje o período do evento, pré e pós-evento. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 3 E-commerce em site de terceiros. x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 3 Divulgação dos roteiros através de material promocional em Português e outro idioma.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 3 Divulgação dos roteiros em Português e outro idioma através do site do evento ou de link do site da operadora de receptivo ou agência oficial.

x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 3 Possibilidade de compra dos roteiros durante o evento no principal local do evento e em desks nos principais hotéis.

x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 3 CVB auxilia comercialização de roteiros. x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 4 Oferta de roteiros vivenciais (Economia da experiência). x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 4 Roteiros abrangem também outros municípios do mesmo estado. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 4 E-commerce em site próprio. x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 4 Destino está localizado próximo a uma região turística comercializada pelas principais operadoras nacionais (Ex. Cidades históricas de Minas).

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 5 Oferta de roteiros inclui destinos turísticos de outras regiões do país. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Oferta de roteiros 5 E-commerce com aceitação de cartões de crédito internacionais e conversão de moeda.

x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Pelo menos primeiro percentil de capacidade hoteleira. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Pelo menos primeiro percentil de cadastur. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Parque hoteleiro não opera estrangulado durante alta temporada ou grande eventos.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Menos de 50% das UHs está em bom estado de conservação. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Não existe no destino uma associação local efetiva e representativa dos meios de hospedagem.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Destino não possui estabelecimentos alternativos de hospedagem. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Mais de 50% dos meios de hospedagem aceitam cartão de crédito. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

1 Destino possui oferta até, pelo menos, 50 UHs em hotéis de primeira linha. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

2 Pelos menos segundo percentil de capacidade hoteleira. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

2 Pelo menos segundo percentil de cadastur. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

2 Destino possui estabelecimentos alternativos de hospedagem. x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

2 Principais hotéis realizam eventos de pequeno porte. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

2 Mais de 50% dos meios de hospesdagem disponibilizam acesso à internet nas UHs. x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

2 Destino possui redes nacionais. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

2 Destino possui oferta entre, pelo menso, 50 a 100 UHs em hotéis de primeira linha. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Pelos menos terceiro percentil de capacidade hoteleira. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Pelos menos terceiro percentil de cadastur. x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Destino possui associação local efetiva e representativa dos meios de hospedagem.

X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Mais de 50% dos meios de hospedagem possuem sistema de reserva online. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Staff capacitado para atendimento em idiomas estrangeiros. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Principais hotéis realizam eventos de médio porte. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Destino possui bandeiras e/ou redes estrangeiras de meios de hospedagem. X x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Mais de 50% dos MHs em bom estado de conservação. X x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

3 Destino possui oferta entre, pelo menos, 101 a 250 UHs em hotéis de primeira linha.

X x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

4 Pelos menos quarto percentil de capacidade hoteleira. x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

4 Pelos menos quarto percentil de cadastur. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

4 Mais de 50% da oferta hoteleira reformada (até dois anos). X x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

4 Principais hotéis realizam eventos de grande porte. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

4 Mais de 50% dos meios de hospedagem cumprem a lei de acessibilidade. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

4 Destino possui oferta entre, pelo menos, 251 a 500 UHs em hotéis de primeira linha.

X x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

5 Quinto percentil de capacidade hoteleira. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

5 Quinto percentil de cadastur. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

5 Destino possui sistema de padronização de qualidade hoteleira. x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Meios de hospedagem

5 Destino possui oferta superior a 500 UHs em hotéis de primeira linha. X x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 1 Pelos menos primeiro percentil de restaurantes. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 1 Estabelecimentos de alimentação são capacitados para higiene de alimentos. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 1 Mais de 50% dos restaurantes aceitam cartão de crédito. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 1 Destino possui bandeiras e/ou redes nacionais de restaurantes ou serviços de alimentação.

X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 1 Há dificuldade no destino para encontrar restaurantes abertos em feriados ou após determinado horário da noite.

x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 2 Pelos menos segundo percentil de restaurantes. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 2 Destino possui gastronomia associada à sua imagem. X x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 2 Destino assegura a abertura e o serviço de forma regular de restaurantes e serviços de alimentação durante 24 horas e em dias de feriado (ainda que alguns).

X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 2 Destino possui unidade da Abrasel. X x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 3 Pelos menos terceiro percentil de restaurantes. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 3 Destino possui associação local efetiva e representativa dos estabelecimentos de alimentação.

X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 3 Restaurantes do destino fortalecem a gastronomia regional. X x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 3 Destino possui bandeiras e/ou redes estrangeiras de restaurantes ou serviços de alimentação.

X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 4 Pelos menos quarto percentil de restaurantes. x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 4 Destino possui diversos restaurantes de padrão turístico. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 4 Destino possui mais de cinco restaurantes com 5 estrelas Quatro Rodas. X x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 5 Quinto percentil de restaurantes. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Restaurantes 5 Mais de 50% dos restaurantes cumprem a lei de acessibilidade. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 1 Existência de comércio local "consistente" e com variedade de produtos. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 1 Existência de shopping centers. x x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Compras 1 Não existe nenhum bairro, quarteirões ou ruas que constituam um adensamento de estabelecimentos voltados para alguma atividade comercial específica (Como por ex.: Rua Teresa, José Paulino, Brás).

x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 1 Pelos menos até 50% dos estabelecimentos nas áreas a serem visitadas pelos participantes dos eventos aceitam cartão de crédito.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 1 Destino não possui imagem ligada à produção associada ao turismo. x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 1 Destino não é pólo de distribuição de nenhum produto específico. x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 2 Mais de 50% dos estabelecimentos nas áreas a serem visitadas pelos participantes dos eventos aceitam cartão de crédito.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 2 Existe um ou mais destinos no entorno (até 100km) que seja reconhecido como pólo produtor e que tenha um histórico de fluxo turístico ou de visitantes em função desse pólo.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 2 Área de compras no destino e/ou no entorno é servida por transporte público. x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 2 Existem mercados ou feiras regulares - públicas ou não - que atraiam o fluxo do turistas ou de visitantes.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 3 Destino possui imagem ligada à produção associada ao turismo. x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Compras 3 Existe uma ou mais áreas (bairros, ruas, quarteirões) que se caracterize pela atração de fluxo turístico ou de visitantes em função da compra de determinado(s) produto(s) no destino.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 3 Existe transporte público ou privado que leve às principais áreas de compras do destino e do destino do entorno.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 3 Lojistas/ fabricantes divulgam seus estabelecimentos junto aos pontos de passagem dos turistas (CAT, hotéis, restaurantes) através de iniciativas individuais.

x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 3 Existe programa similar ao Tax Free no destino. x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 4 Áreas de compras fora de shoppings dispõem de aparatos que grarantem a segurança aos seus usuários.

x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 4 Mais de 50% das áreas de compras oferecem estrutura para os usuários (estacionamento, serviço de táxi, central de apoio, banheiros e serviços básicos de alimentação).

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 4 Roteiro de compras figura no Guia Turístico do destino. x x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Compras 5 Mais de 80% das áreas de compras oferecem estrutura para os usuários (estacionamento, serviço de táxi, central de apoio, banheiros - de uso gratuito ou pago - e serviços básicos de alimentação).

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 5 Existe programa formatado de compras no destino. x

Equipamentos e consumo turistico

Compras 5 Existe programa similar ao Tax Free amplamente implementado no destino. x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 1 O destino não possui artesanato típico. x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 1 Não há culinária típica. x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 1 Não há produtos agropecuários típicos.

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 1

Souvenires são produtos industrializados, utilizando-se do nome ou de alguma iconografia recorrente local, ou artesanato de trabalhos manuais.

x x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 2 Destino possui culinária típica. x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 2 Existe artesanato, mas a produção ainda é, pelo menos, individual. x x x

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Dimensão Variável Nível Recurso BH RIO DF SP MADRID

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 3 o destino produz artesanato típico, singular, reconhecido regionalmente. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 3

Existe local que concentra a comercialização do artesanato, ainda que informalmente.

x x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 3 Existe culinária típica, reconhecida regionalmente. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 3 Existe oferta de produção associada nos principais eventos do destino. x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 4 Destino produz artesanato típico, singular, reconhecido nacionalmente. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 4 Existe culinária típica, reconhecida nacionalmente. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 4 Existe pelo menos um produto agropecuário característico do destino e/ou região. x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 4

Existe vitrine permanente no principal espaço para eventos para divulgação da produção associada.

x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 5 Destino produz artesanato típico, singular, reconhecido internacionalmente. x x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 5 Presença de mestres artesãos e arte popular. x x

Equipamentos e consumo turistico

Produção local associada ao

turismo 5 Existe culinária típica, reconhecida internacionalmente. x x x

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