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Encontrei-Encontrei-tete
Divaldo Franco/Rabindranath TagoreDivaldo Franco/Rabindranath Tagore
Troca automática de Troca automática de slidesslides
Encontrei-Te peregrino das Encontrei-Te peregrino das estrelas, e, emocionado, estrelas, e, emocionado,
perguntei-Te a respeito de quanto perguntei-Te a respeito de quanto tempo eu necessitaria para cobrir tempo eu necessitaria para cobrir a distância que medeia entre Ti e a distância que medeia entre Ti e
mim. mim.
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
O Teu silêncio, como resposta, O Teu silêncio, como resposta, aturdiu-me. Refazendo-me da aturdiu-me. Refazendo-me da
surpresa,surpresa, porque Te admiro e respeito,porque Te admiro e respeito,
voltei a indagar-Te.voltei a indagar-Te.
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
-Conquistador dos astros, quanto -Conquistador dos astros, quanto tempo tempo
me falta para alcançar-Te ?me falta para alcançar-Te ?Fitaste-me, sem qualquer Fitaste-me, sem qualquer
resposta,resposta,e desceste da minha face os teus e desceste da minha face os teus
olhos olhos até os meus pés. . .até os meus pés. . .
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
Acreditando que havias perdido a Acreditando que havias perdido a audição, tornei a interrogar-Te, audição, tornei a interrogar-Te,
cantando: cantando:
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
- Ó triunfador, falta-me muito - Ó triunfador, falta-me muito tempo para alcançar-Te ? tempo para alcançar-Te ?
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
Não reagiste, não me deste Não reagiste, não me deste importância.importância.
Saí, assim, em disparada de luz, Saí, assim, em disparada de luz, quando, então, ouvi Tua voz, que quando, então, ouvi Tua voz, que
me respondia:me respondia:
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
Agora que constato a tua Agora que constato a tua velocidadevelocidade
na busca dos Sóis, digo-te que já na busca dos Sóis, digo-te que já estás comigo, porque logras estás comigo, porque logras
diluir-te em diluir-te em claridade benfazeja ! claridade benfazeja !
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
Compreendi, por fim, que estou Compreendi, por fim, que estou longe de Ti, porque ainda me longe de Ti, porque ainda me
faltam a sabedoria da paciência e faltam a sabedoria da paciência e a ciência da observação.a ciência da observação.
Divaldo Franco/Rabindranath Divaldo Franco/Rabindranath TagoreTagore
Rabindranath Tagore, poeta, contista, dramaturgo e Rabindranath Tagore, poeta, contista, dramaturgo e crítico de arte hindu; nascido em Calcutá. Nasceu no crítico de arte hindu; nascido em Calcutá. Nasceu no dia 7 de Maio de 1861. Ele foi o maior poeta moderno dia 7 de Maio de 1861. Ele foi o maior poeta moderno
da Índia e o gênio mais criativo da renascença indiana.da Índia e o gênio mais criativo da renascença indiana.Além de poesia, Tagore escreveu canções (letras e Além de poesia, Tagore escreveu canções (letras e
melodias), contos, novelas, peças de teatro (em prosa e melodias), contos, novelas, peças de teatro (em prosa e verso), ensaios sobre diversos temas incluindo críticas verso), ensaios sobre diversos temas incluindo críticas
literárias, textos polêmicos, narrativas de viagens, literárias, textos polêmicos, narrativas de viagens, memórias e histórias infantis: O Jardineiro, O Carteiro memórias e histórias infantis: O Jardineiro, O Carteiro do Rei, e Pássaros Perdidos. Grande parte de sua obra do Rei, e Pássaros Perdidos. Grande parte de sua obra está escrita em Bengali. Gitanjali (1912), uma tradução está escrita em Bengali. Gitanjali (1912), uma tradução
e interpretação de uma obra poética em Bengali do e interpretação de uma obra poética em Bengali do original de 1910 fez com que Tagore ganhasse o original de 1910 fez com que Tagore ganhasse o
Prêmio Nobel de Literatura em 1913.Prêmio Nobel de Literatura em 1913.Seu pensamento abriu novos caminhos para a Seu pensamento abriu novos caminhos para a
interpretação do misticismo, procurando atualizar as interpretação do misticismo, procurando atualizar as antigas doutrinas religiosas nacionais. Colaborou em antigas doutrinas religiosas nacionais. Colaborou em
revistas americanas, tendo obras publicadas em revistas americanas, tendo obras publicadas em francês, inglês e espanhol. Realizou conferências no francês, inglês e espanhol. Realizou conferências no
Uruguai, Argentina, França, Estados Unidos. Recebeu o Uruguai, Argentina, França, Estados Unidos. Recebeu o título de "Doutor Honoris Causa e Membro Honoris título de "Doutor Honoris Causa e Membro Honoris Causa" de universidades e associações do Brasil e Causa" de universidades e associações do Brasil e outros países, e de Oficial da Legião de Honra da outros países, e de Oficial da Legião de Honra da
França e da Ordem do Leão Branco da antiga República França e da Ordem do Leão Branco da antiga República Tcheco-Eslováquia.Tcheco-Eslováquia.
Morreu em 7 de agosto de 1941 na casa onde nasceu, Morreu em 7 de agosto de 1941 na casa onde nasceu, em Calcutá.em Calcutá.
A primeira vez que o médium Divaldo P. Franco viu, A primeira vez que o médium Divaldo P. Franco viu, mediunicamente, o grande poeta indiano, Rabindranath mediunicamente, o grande poeta indiano, Rabindranath
Tagore foi no ano de 1949.Tagore foi no ano de 1949.Ele próprio relata como ocorreu esse fato:Ele próprio relata como ocorreu esse fato:
-“Certa noite eu estava deitado, quando ouvi uma música -“Certa noite eu estava deitado, quando ouvi uma música de uma beleza indefinível, tocada numa espécie de de uma beleza indefinível, tocada numa espécie de
cítara. cítara. Ao som dessa música, muito plangente e muito profunda, Ao som dessa música, muito plangente e muito profunda, tive uma visão belíssima de jardins verdejantes e floridos, tive uma visão belíssima de jardins verdejantes e floridos, cortados por um riacho de águas claras no qual deslizava cortados por um riacho de águas claras no qual deslizava uma barca. Nesta uma Entidade venerável, de túnica alva, uma barca. Nesta uma Entidade venerável, de túnica alva, de tez bem escura, em cuja fisionomia, de serena beleza, de tez bem escura, em cuja fisionomia, de serena beleza, sobressaíam os olhos negros, enormes e brilhantes, e a sobressaíam os olhos negros, enormes e brilhantes, e a barba alvinitente, cujos fios pareciam ter cambiantes barba alvinitente, cujos fios pareciam ter cambiantes
prateados.prateados. - - Eu sou Rabindranath Tagore, poeta da Índia, e desejo Eu sou Rabindranath Tagore, poeta da Índia, e desejo
que me grafes alguns pensamentosque me grafes alguns pensamentos – disse-me o Espírito.” – disse-me o Espírito.”Providenciando o material necessário, Divaldo entrou em Providenciando o material necessário, Divaldo entrou em
transe mediúnico logo em seguida. Narra ele que transe mediúnico logo em seguida. Narra ele que “enquanto psicografava continuei a ouvir a melodia, “enquanto psicografava continuei a ouvir a melodia,
penetrante e bela.”penetrante e bela.”A partir dessa noite, Divaldo que nunca ouvira falar nesse A partir dessa noite, Divaldo que nunca ouvira falar nesse nome e nem lera nada a seu respeito, recebeu de Tagore nome e nem lera nada a seu respeito, recebeu de Tagore várias mensagens que constituiriam seu primeiro livro, várias mensagens que constituiriam seu primeiro livro,
FILIGRANAS DE LUZ, que no entanto só veio a ser FILIGRANAS DE LUZ, que no entanto só veio a ser publicado bem mais tarde, em 1965.publicado bem mais tarde, em 1965.
(extraído do livro O SEMEADOR DE ESTRELAS, de Suely (extraído do livro O SEMEADOR DE ESTRELAS, de Suely Caldas Schubert)Caldas Schubert)