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DAS OLIVEIRAS

PASSO A PASSO PELA FÉ DE CRISTO

MÓDULO II - PREPARANDO DISCÍPULOS

Português (Brasil)

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PASSO A PASSO PELA FÉ DE CRISTO

MÓDULO II - PREPARANDO DISCÍPULOS

MODALIDADE: Discipulado

CLASSIFICAÇÃO: Nível Básico - B

ISBN-13: 978-1500849092

ISBN-10: 150084909X

www.dasoliveiras.com

Coordenação: Emerich Das Oliveiras

e-mail: ministeriodasoliveiras@hotmail.com

Proibido reproduzir e comercializar

Todos os direitos reservados

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DEDICATÓRIA

Dedicamos este manual àqueles que, positivamente, cooperam para o

crescimento do evangelho e àqueles que, favoravelmente, cooperam para

a santificação dos santos e a todos os discípulos que doam suas vidas na

pregação do evangelho do reino de Deus.

Damos graças ao Senhor, por esta oportunidade; a Ele toda a honra e

toda a glória.

O autor.

-------------------- o --------------------

“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé” Romanos 1.17ª

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SUMÁRIO

AO DISCÍPULO ......................................................................................... 7

MÓDULO II - PREPARANDO DISCÍPULOS

O SOLDADO ............................................................................................. 8

O MINISTÉRIO ........................................................................................ 11

OS CARGOS ........................................................................................... 12

O PROFETA ............................................................................................ 14

A AUTORIDADE...................................................................................... 16

PERDOAR E SER PERDOADO .............................................................. 19

COM PERSEGUIÇÕES ........................................................................... 21

SOFRER O DANO ................................................................................... 22

O JEJUM ................................................................................................. 23

OS PEQUENINOS ................................................................................... 25

OS POBRES ............................................................................................ 27

A REDENÇÃO DA ALMA ........................................................................ 28

AS RIQUEZAS ........................................................................................ 31

A RECOLHER ......................................................................................... 33

O ADMINISTRADOR ............................................................................... 34

A ESMOLA .............................................................................................. 35

A FAMÍLIA ............................................................................................... 36

A FÉ ......................................................................................................... 38

COM IMPOSIÇÃO DE MÃOS .................................................................. 41

OS INIMIGOS .......................................................................................... 44

O FACCIOSO .......................................................................................... 45

FAZENDO A OBRA ................................................................................. 47

CONCLUSÃO .......................................................................................... 50

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................. 51

NOSSAS PUBLICAÇÕES ....................................................................... 52

MOVA A SETA, DO MOUSE, ATÉ O TÍTULO ESCOLHIDO E CLICK

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AGRADECIMENTOS

Hoje, Pai, entendo melhor as marcas da Cruz. Sempre soube que ti-

nha uma missão, mas não sabia qual e nem onde. Procurei o Senhor em

tudo que foi lugar menos na humildade em aceitar a fé como resposta para

conhecê-lo. Perguntei, perguntei, procurando por respostas que ninguém

tinha e assim me perdi por caminhos que o Senhor bem sabe e conhece.

Um dia, pela fé, te encontrei e o Senhor me mostrou o caminho e a direção

da sua vontade para a minha vida. Descobri este tesouro que é a tua pala-

vra. Palavra digna de ser aceita por todos aqueles que te buscam.

Pai, de dou graças por este tesouro que o Senhor tem colocado em

minhas mãos, com respostas, que antes não tinha, para oferecê-las àque-

les que, também, andam nas trevas da religiosidade sem te conhecerem.

Pai, muito obrigado por tudo.

SUMÁRIO

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AO DISCÍPULO

Vamos nos preparar para um novo tempo de manifestações do Espíri-

to Santo. Um novo avivamento do seu Poder.

O Santo Jesus está às portas, aguardando que a sua palavra seja ou-

vida nos quatro cantos desta terra, para se manifestar com poder e grande

glória.

O Senhor tem te chamado para a obra? Vá e frutifique. Prepare-se.

Torne-se sensível as manifestações do Espírito Santo. Deixe-se dirigir por

Ele. Empenhe-se no estudo das escrituras, versículo a versículo. Você irá

se surpreender com as revelações contidas na palavra de Deus. São tan-

tas revelações que você não vai parar de agradecer ao Senhor pela opor-

tunidade de servi-lo. Quanto à sua posição no ministério, não se preocupe,

obedeça ao Espírito no que for necessário, mesmo que isto possa parecer

absurdo aos teus próprios olhos. O Espírito Santo sempre te levará aonde

Ele quer que você vá. Nunca fique apegado as tuas obras, se você morrer,

elas morrerão contigo. Aprenda a abrir mão daquilo que você pensa que é

a obra de Deus; seja um vaso; um vaso não tem vontade própria, Ele fica

aonde o seu Senhor o colocar na casa.

Seja apóstolo, profeta ou mestre e mesmo que não seja nenhum des-

tes, apenas sirva com alegria. Isto é grato ao Senhor.

Aos amados em Cristo,

Shalom Adonai.

SUMÁRIO

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MÓDULO II - PREPARANDO DISCÍPULOS

O SOLDADO

Atender ao serviço do Senhor exigirá do candidato mais do que obe-

diência, exigirá muita renúncia e dedicação. Estas condições são por cau-

sa das funções e das obrigações no envolvimento com a obra.

“Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida,

porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.” II Timóteo

2.4.

O Senhor fala em sua palavra da condição que o candidato, a discípu-

lo, precisa ter para atender ao chamado:

Aborrecer a própria vida:

“se alguém vêm a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e

filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu dis-

cípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser

meu discípulo.” Lucas 14.26-27.

Renunciar a tudo:

“todo aquele que dentre vós não renúncia a tudo quanto tem não pode

ser meu discípulo.” Lucas14.33.

Aborrecer e renunciar somente serão possíveis se tivermos a firmeza

necessária para confiarmos em Sua palavra, do contrário não alcançare-

mos o que a Sua palavra nos prometeu.

Imaginemos que o soldado, em serviço, resolva em meio às lutas, pa-

rar e se envolver com as coisas deste mundo; ou por necessidade, ou por

querer fazer a própria vontade; como ficará aquele que o arregimentou?

Aquele que o arregimentou continuará avançando com os seus, indepen-

dente daquele que ficou. O problema fica com quem abandonou as fileiras.

“Ninguém que tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para

o reino de Deus.” Lucas 9.62.

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É uma questão de justiça, porque o Senhor Jesus declara em sua pa-

lavra que:

“digno é o trabalhador do seu alimento.” Mateus 10.10b.

E mais:

“Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou

mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus, que não

receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eter-

na.” Lucas 18.29-30.

Deixar as coisas deste mundo significa colocar o reino de Deus e a

sua justiça em primeiro lugar. O que o Senhor pretende dizer em sua pala-

vra é que: O melhor para a nossa vida é o seu Reino. Porque o Senhor iria

contrariar a sua palavra, quando nela está escrito para: Honrar pai e mãe;

o que Deus uniu não o separe o homem; se creres será salvo tu e tua ca-

sa; eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

A vontade do Senhor Jesus é que façamos uma opção a nosso favor

obedecendo a sua palavra, observando e guardando os seus mandamen-

tos.

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que

me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o

amarei e me manifestarei a ele.” João 14.21.

Ter a vida restaurada dependerá da disponibilidade da nossa parte

em atender ao chamado do Senhor e a confiança necessária em sua pala-

vra para alcançarmos as promessas feitas por Ele.

“buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas

estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o

dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados;” Mateus 6.33-34.

O que é melhor? Ter uma família neste mundo, sofrendo, ou ver que a

tua família está com você no reino de Deus. O que é melhor? Ver o teu pai

convertido, livre das doenças, ou vê-lo acamado, sofrendo. O que é me-

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lhor? Ter uma casa segundo a vontade do Senhor, ou continuar morando

naquela casa que você sabe que pode ser melhor. O que é melhor? Confi-

ar no amigo que não pode te dar o que você precisa, ou no Senhor que te

promete vida, e vida em abundância. O que é melhor? A tristeza deste

mundo, ou a alegria do reino de Deus, que o Senhor colocou em seu cora-

ção. Confie. Confie no Senhor Jesus.

SUMÁRIO

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O MINISTÉRIO

Qual é o nosso ministério?

Segundo Paulo:

“tudo provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio

de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,... e nos confiou a palavra

da reconciliação.” II Coríntios 5.18-19.

Quando me perguntam qual o meu ministério fico, às vezes, sem sa-

ber o que responder. Quando digo que o meu ministério é o da reconcilia-

ção, penso que as pessoas devem ficar imaginando que na placa da igreja

deve estar escrito “ministério da reconciliação”. Não é isto! O certo é que

somos comissionados com a palavra da reconciliação para que Deus pos-

sa exortar por nosso intermédio em nome de Jesus Cristo e reconciliar,

com Ele, aqueles que creram.

A denominação é o lugar aonde o Senhor congrega os que creem em

seu nome. E cumpre a cada denominação fazer discípulos para o Senhor

através da Sua palavra.

“Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a re-

preensão, para a correção, para a educação na justiça, afim de que o ho-

mem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

II Timóteo 3.16-17.

O comissionamento é o mesmo, as responsabilidades são as mes-

mas, a palavra é a mesma, o Senhor Jesus, ainda é o mesmo, hoje e para

sempre. Nada mudou. Ao fazer algo para Jesus faça com certeza de fé.

SUMÁRIO

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OS CARGOS

A igreja, dos nossos dias, deveria ser a mesma igreja do início do cris-

tianismo.

No início da era cristã os resultados eram outros. As pessoas eram

curadas de suas enfermidades; havia conversão em massa e sinais e pro-

dígios eram realizados, por Deus, por intermédio dos seus discípulos.

A igreja moderna perde em não assumir o seu papel na comunidade.

Vaga-se em questões de costumes e de religiosidade mais do que propri-

amente no viver pela fé, sendo assim, não permitem que Deus, o Pai, ma-

nifeste a sua grandeza na vida daqueles que o Senhor quer salvar, curar e

libertar, em seu Nome.

O Senhor Jesus ao subir comissionou a igreja com dons. Deu à igreja,

condições e capacidade para representá-lo.

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, ou-

tros para evangelistas e outros para pastores e mestres,” Efésios 4.11.

Todos estes dons foram concedidos para:

“aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para

a edificação do corpo de Cristo.” Efésios 4.12.

Estudando as escrituras notaremos que a diferenças nos cargos: O

apóstolo é enviado do Senhor para estabelecer uma obra (Lucas 6.13),

(Atos 13.2), (14.14); o de profetas é para exortar, edificar e consolar (I Co

14.3), (Atos 15.32); o evangelista é para anteceder, a igreja, em missões

(Atos 8.6-8), (Atos 8.14-15); o pastor para cuidar do rebanho (Atos 20.28),

e o mestre para ensinar.

Todos os cargos são concedidos pelo Espírito Santo, que opera em

nós. Nenhum cargo há que não seja atribuído a Ele. Devemos, portanto,

respeitá-lo em suas decisões e não achar que somos capazes de estabe-

lecer uma obra para a qual não fomos chamados para fazer.

Os cargos independem da nossa vontade; todos eles são distribuídos

pelo Espírito Santo para a edificação do corpo de Cristo.

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Há, também, os cargos auxiliares: exortação, contribuição, presidên-

cia, misericórdia.

“ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui com liberali-

dade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com ale-

gria.” Romanos 12.8.

Devemos ter em mente que os serviços são muitos e que não deve-

mos nos precipitar na escolha daqueles que poderiam servir ao altar. Por-

que nem todos os que profetizaram alguma vez são profetas; nem todos

os que evangelizaram algum dia são evangelistas; e, nem todos os que

substituíram pastores são pastores.

Ensinar e pregar é sempre proveitoso e edifica, também, aqueles que

ouvem.

“Paulo e Barnabé demoraram-se em Antioquia, ensinando e pregan-

do, com muitos outros a palavra do Senhor.” Atos 15.35.

SUMÁRIO

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O PROFETA

O que é ser um profeta? E para que serve uma profecia?

Quem não ouviu falar de profetas, ou até já foi convidado para con-

versar com um.

Ser profeta não é simplesmente, viver de revelação em revelação, se

intrometer na vida alheia e até tirar das pessoas um sonho realizável. Co-

nheço pessoas, vítimas de revelações, que perderam tudo o que tinham

porque deram ouvidos a revelações de “profetas”. Estes profetas podiam

estar sendo enganados por espíritos imundos, ou por seus próprios inte-

resses pessoais, ou então, o profeta não sabia o que estava revelando.

O que profetiza fala aos homens para edificar, exortar e consolar.

“Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e conso-

lando,” I Coríntios 14.3.

O profeta edifica a igreja de Cristo:

“mas o que profetiza edifica a igreja.” I Coríntios 14.4.

“a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem.” Atos

14.22.

Já ouviu alguém comentar que participou de uma reunião e o pastor

disse exatamente o que estava acontecendo com ela e que ela nunca ti-

nha visto o pastor. Este exemplo é para que você saiba o que é uma pro-

fecia. O pastor estava confirmando através da palavra de Deus aquilo que

estava acontecendo com a pessoa; o que estava no seu coração se tornou

evidente. É preciso confirmar com a palavra o que está sendo revelado.

“tornam-se-lhes manifestos os segredos do coração, e, assim, pros-

trando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus

está, de fato, no meio de Vós.” I Coríntios 14.25.

O profeta pode ter visões e revelações, porque são qualidades espiri-

tuais que acompanham o cargo de profeta, mas, isto, não significa que as

visões e/ou revelações acontecem a todo instante. Elas não dependem da

vontade do profeta para se manifestarem.

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Visão:

“e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhes as mãos, pa-

ra que recuperasse a vista.” Atos 9.12.

Veja que Paulo teve uma visão antes que Ananias fosse enviado para

impor-lhe as mãos.

Revelação:

“Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antio-

quia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava e entender, pe-

lo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo,” Atos

11.27-28.

É uma manifestação do Espírito Santo para aquele que vai ser profe-

ta. O profeta edifica e consola a igreja do Senhor; o Senhor Jesus o levan-

tou para cuidar da Sua igreja, os salvos em Cristo Jesus.

“consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram.” Atos

15.32.

SUMÁRIO

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A AUTORIDADE

A autoridade dos homens pode ser entendida da seguinte maneira: A

autoridade social e a autoridade do crente, em Cristo. Em ambos os casos,

a autoridade, sempre virá de cima, do alto.

Autoridade social

Quando Deus criou os céus e a terra, e criou o homem a sua imagem

e semelhança, deu, o Senhor, autoridade para o homem que havia criado.

“Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do

campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como lhes

chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse

seria o nome deles.” Gênesis 2.19.

Depois de formado o homem, o Senhor deu a autoridade que ele pre-

cisava para governar o mundo, depois disto criou o Senhor uma auxiliado-

ra que lhe fosse idônea.

“para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse

idônea.” Gênesis 2.20.

A autoridade está sobre o homem e não sobre a mulher.

“porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a

mulher, por causa do homem.” I Coríntios 11.9.

Socialmente, a mulher tem a função de auxiliadora. A autoridade, na

família deve ser exercida pelo homem e não pela mulher. A função da mu-

lher, na família, é de educadora e auxiliadora, formadora de homens e mu-

lheres de bem.

“Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua

mãe.” Provérbios 1.8.

Há autoridade de homem para homem: Nas comunidades, nas em-

presas, nos governos, nas cidades, nas denominações, enfim, em todos os

lugares. A autoridade vem de Deus e é dada aos homens, para que vivam

bem e se organizem.

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“Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te

crucificar? Respondeu-lhe Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim,

se de cima não te fosse dada;” João 19.10-11.

Autoridade espiritual

A autoridade do crente em Cristo é tanto para as mulheres quanto pa-

ra os homens, indistintamente.

Observada as diferenças de autoridades o que irá prevalecer agora

em Cristo, é o representarmos à altura da sua Autoridade e Poder. Somos

seus representantes legais; autoridades celestiais em Cristo. Príncipes do

seu reino.

A nossa autoridade está acima de todas as coisas, exceto acima do

nosso Senhor e salvador.

Ele nos deu autoridade para:

Pregar o evangelho

“pregai o evangelho a toda criatura” Marcos 16.15.

Fazer discípulos batizando-os:

“fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e

do Filho, e do Espírito Santo;” Mateus 28.19.

Expelir demônios e curar doenças

“deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e

para curar toda sorte de enfermidades e doenças.” Mateus 10.1.

Dominar sobre o poder do inimigo

“Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e so-

bre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano.”

Lucas 10.19.

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Todo convertido tem autoridade e condições para representar o Se-

nhor Jesus aqui na terra. Tanto o homem quanto a mulher são comissio-

nados para representá-lo e, assim, realizar as mesmas obras que o seu

Senhor.

“aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras

maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” João 14.12.

Aquele que chama dará as condições e meios para sermos bem su-

cedidos na obra.

A mulher e o homem podem a qualquer tempo: Pregar e ensinar a pa-

lavra de Deus.

Somos ministros do evangelho da reconciliação e embaixadores em

Cristo.

SUMÁRIO

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PERDOAR E SER PERDOADO

Atentos a todas as declarações do Senhor, procuremos praticar a sua

palavra, porque o nosso reino não é deste mundo, e nem jamais o será.

Vamos considerar o que fez o Senhor ao nos dar autoridade, inclusive

para perdoar pecados.

“se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos

retiverdes, são retidos.” João 20.23.

Não podemos esquecer de que o Caminho é de mão única e que es-

tamos, todos, indo na mesma direção. Se em alguma parte do Caminho,

você fez mal a alguém ou, porventura, lembrares de alguém que tem al-

guma coisa contra você, vai e se reconcilia com ele.

“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu

irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai

primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.”

Mateus 5.23-24.

“E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém,

perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.” Mar-

cos11.25.

Nunca é demais, lembrarmos que somos todos iguais e que o Pai não

faz acepção de pessoas. Vamos andar sem fingimento, sem hipocrisia, pe-

rante o Senhor, para sermos achados dignos de resposta às nossas ora-

ções.

Quando estamos atendendo as pessoas, devemos observar e usar

bem os ouvidos para que o Espírito Santo possa nos dirigir. Não podemos

elaborar julgamentos precipitados; precisamos ser imparciais e avaliar a

situação conforme o contexto da palavra. Não podemos tomar decisões

sem antes o Espírito Santo aviar a receita e dar a direção.

“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúm-

plice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.” I Timóteo 5.22.

Temos de saber com quem estamos lidando: Se é com o crente, ou

se é com o descrente, porque a palavra de Deus foi escrita, tanto para o

mundo, e também para aqueles que dizem crer em Deus.

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“Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros;

refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos

avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do

mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que,

dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou

beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.” I Coríntios 5.9-

11.

Dependendo da situação, o pecado foi cometido contra o próprio cor-

po; neste caso você pedirá por ela e Deus irá perdoar-lhe o delito. O peca-

do não será para morte espiritual.

“Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e

Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte.” I João5.16.

Em muitos casos o pecado é contra um irmão, assim sendo é prová-

vel que o pecador esteja sentindo-se injustiçado e estará cheio de acusa-

ções.

“Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que

sejas; por que, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois prati-

cas as próprias coisas que condenas.” Romanos 2.1.

Toda injustiça é condenada pelo Senhor, porque ela é praticada con-

tra o próximo.

“Há pecado para morte, e por esse não digo que roque. Toda injustiça

é pecado.” I João 5.16-17.

No exercício do ministério devemos agir sempre como representantes

do Senhor e não olhar para as circunstâncias, mesmo que a pessoa a ser

orientada seja um amigo; ou da parentela; ou da família. O melhor será

olharmos para a palavra de Deus e dizer a verdade.

“Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de ver-

dade e de paz nas vossas portas” Zacarias 8.16.

SUMÁRIO

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COM PERSEGUIÇÕES

Não podemos ficar preocupados com as perseguições, aflições, tribu-

lações, provas que acompanham todo aquele que serve ao Senhor. É par-

te da vida daqueles que almejam alcançar a era vindoura em Cristo.

“Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós,

destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse

acontecendo;” I Pedro 4.12.

Aos santos não convêm orar pedindo, ao Pai, para tirar ou impedir al-

go que irá fazer parte da sua vida em Cristo.

“com perseguições;” Marcos 10.30.

Devemos nos alegrar quando somos perseguidos, para cumprir o que

está escrito:

“Regozijai-vos e exultai,” Mateus 5.12.

Não é fácil alegrar-se quando estamos sendo perseguidos. Precisa-

mos, portanto, nos esforçar para alcançar a alegria porque há uma recom-

pensa que atende a todo o nosso esforço.

“estes frutificam com perseverança.” Lucas 8.15.

Somente aqueles que perseveram, em Cristo, são capazes de supor-

tar as perseguições e as provas pelas quais terão de passar.

Viver piedosamente exigirá da nossa parte, além da perseverança;

confiança no Senhor e na sua palavra, uma vida edificada em Cristo.

“todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão

perseguidos.” II Timóteo 3.12.

Não se preocupe com as ameaças de Satanás, prossiga, caminhando

com passos firmes, sempre em frente olhando para o autor e consumador

da nossa fé. Porque somos mais que vencedores em Cristo Jesus.

“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a prova-

ção; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual

o Senhor prometeu aos que o amam.” Tiago 1.12.

SUMÁRIO

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SOFRER O DANO

É muito comum ver irmãos reivindicando seus direitos nos tribunais

dos homens. Demandas que ocasionalmente, refletem a consciência de

que danos estão sendo causados a alguém ou alguém está sentindo-se

lesado, por outra pessoa.

O cristão convertido precisa saber que o seu reino não é deste mundo

e permitir que o Senhor faça justiça por ele.

“assim como meu pai me confiou um reino, eu vô-lo confio, para que

comais e bebais à minha mesa no meu reino”; Lucas 22.29-30.

É surpreendente a capacidade que temos de misturar as regras deste

mundo com as regras do reino de Deus. Tem muita gente achando que

Deus, o todo poderoso, está precisando de ajuda para fazer a Sua obra.

Estas pessoas recorrem à justiça comum em vez de esperarem naquele

que tudo vê.

O Senhor Jesus nos manda fazer coisas simples para termos liberda-

de em nossas ações. Precisamos ter a capacidade para perdoar quando

estamos sendo injustiçados, perseguidos ou caluniados.

“Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar

a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo o que te pede; e, se

alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Como quereis que os

homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Lucas 6.29-31.

Devemos como Ele próprio sugere: Amar os nossos inimigos e orar

pelos que nos perseguem. Ler Mateus 5.43-48.

Ter uma vida cristã é aparentemente fácil. Mas, quando colocamos os

mandamentos em pratica, passamos a perceber a dificuldade em obede-

cê-los. Não é nada fácil orar quando estamos sendo perseguidos. Amar

quando estamos sendo odiados, caluniados ou injustiçados. Com esforço

e determinação, praticando os mandamentos, certamente estes manda-

mentos farão parte do nosso dia-a-dia de crentes. Esperar no Senhor e

confiar na sua palavra será sempre a melhor opção de justiça que nós, os

crentes, poderemos ter em vida.

SUMÁRIO

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O JEJUM

O jejum é para afligir a alma, mortificar a carne. Ao jejuar, precisamos

tomar o cuidado para não fazermos mal ao nosso corpo, porque ele é mo-

rada do Espírito Santo de Deus. Um jejum equilibrado dependerá da capa-

cidade de suportá-lo, sem atrapalhar a comunhão com Deus. Não pode-

mos ser negligentes, achando que suportando além das nossas forças,

agradaremos ao Senhor. Sejamos, para tanto, pessoas dignas de aceita-

ção perante o nosso Deus, não fazendo aquilo que nos prejudicará.

“Não sejas demasiadamente perverso, nem sejas louco; por que mor-

rerias fora do teu tempo?” Eclesiastes 7.17.

Há jejum parcial e jejum total: Jejum parcial é aquele em que deixa-

mos de comer algo em particular – carne, por exemplo; jejum total é aque-

le em que não comemos e nem bebemos nada por um período de tempo.

O jejum pode ser estabelecido por alguns dias, por exemplo: Uma

semana. Tudo, dentro da capacidade diária de suportar, por exemplo: uma

hora, ou mais por dia, de jejum.

Podemos adotar uma vida de jejum. Uma vida de jejum depende, ba-

sicamente, da capacidade de abrir mão de uma ou mais refeições diárias.

No dia, temos três refeições, a saber: O café da manhã, o almoço e o jan-

tar. Podemos deixar de fazer uma dessas refeições e diminuir as outras.

Ao fazermos a opção sobre o tipo de jejum, não podemos esquecer

da capacidade, física e psicológica para aguentar a aflição causada pela

abstinência alimentar. Excessos causam danos à saúde.

Ao jejuar para si lembre-se do que o Senhor Jesus disse, em sua pa-

lavra, sobre jejuar:

“Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim

de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu

Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mateus 6.17-18.

Há um outro tipo de jejum, que o Senhor escolheu:

“Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras

da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimi-

dos e despedaces todo o jugo? Porventura, não é também que repartas o

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teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se

vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?” Isaías 58.6-7.

Ao jejuar para afligir a alma ou ajudar o próximo não podemos esque-

cer que a nossa comunhão é com aquele que nos criou, que nos fortalece

e cuida de nós, seus filhos.

SUMÁRIO

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OS PEQUENINOS

Quando lemos a palavra, algumas colocações, do Senhor Jesus, vão

ficando pelo texto, sem que sejam explicadas de imediato. O entendimento

de alguns assuntos, às vezes, ficam sem respostas, mas, com o passar

dos dias a revelação do assunto acabará acontecendo. É o caso dos “pe-

queninos” que em muitas passagens é comentada. É bom saber que o as-

sunto está diretamente relacionado aos santos, que quer dizer separados.

“Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um

só destes pequeninos.” Mateus 18.14.

O Pai nos apresentou ao Filho, e o Filho cuida dos irmãos que rece-

beu do Pai, para que nenhum seja lançado fora, nas trevas.

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim: e o que vem a mim,

de modo nenhum o lançarei fora.” João 6.37.

O Senhor nos deu o seu reino, para que possamos entrar em sua gló-

ria e representá-lo.

“Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em

dar-vos o seu reino.” Lucas 12.32.

Recomenda que cuidemos dos pequeninos irmãos, porque agindo as-

sim é grato ao Senhor.

“Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus

pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mateus 25.40.

Não podemos desprezar os pequeninos.

'Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos;” Mateus 10.10.

Não podemos fazê-los tropeçar.

“Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que

creem em mim,” Mateus18.6.

Devemos atender ao apelo do Senhor, no cuidado de seus discípulos.

“E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um des-

tes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de

modo algum perderá o seu galardão.” Mateus 10.42.

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É muito comum, nos dias atuais, dizer que quando visitamos os en-

fermos ou presos estamos alcançando os pequeninos. Não é bem isto, e-

les precisam ser visitados, sim. Mas quando visitamos os crentes enfermos

e aqueles que de alguma forma foram parar na prisão, ou que precisam da

nossa ajuda, estes sim são aqueles dos quais o Senhor diz:

“E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respon-

dendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um

destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mateus 25.39 e 40.

Os demais precisam ser visitados e alcançados pelo poder da palavra

de Deus para que, crendo nela, tornem-se um dos pequeninos do Senhor

Jesus Cristo.

SUMÁRIO

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OS POBRES

“então, olhando para os seus discípulos, disse-lhes: Bem-aventurados

vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.” Lucas 6.20.

Jesus dá a seguinte recomendação para os seus discípulos:

“Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre nos vossos

cintos;” Mateus 10.9.

Recomenda a eles que não façam isto, ou seja, se proverem de ouro

ou de prata para o caminho, por quê?

“digno é o trabalhador do seu alimento” Mateus 10.10.

As escrituras recomendam a termos cautela com as riquezas de ori-

gem iníquas, por isto o apóstolo Paulo, diz:

“Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa

cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas

dores.” I Timóteo 6.10.

Em outra parte diz:

“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” I Timó-

teo 6.8.

A fé bíblica fará com que sirvamos a Deus independentemente do que

os nossos olhos estiverem observando. Estaremos firmes na promessa

que diz:

“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que

tendes; porque ele tem dito: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais

te abandonarei.” Hebreus 13.5.

SUMÁRIO

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A REDENÇÃO DA ALMA

A todo o tempo deveríamos meditar nos acontecimentos que o apoca-

lipse nos revela, principalmente nos fatos relacionados à grande tribulação

e na ocasião do nosso livramento.

A palavra de Deus comenta que chegará um dia em que a terra pas-

sará por grande aflição como nunca passou antes. A grande tribulação.

Seria desnecessário pensar que todos os homens receberão livra-

mento. O livramento é somente para aqueles que aceitaram Jesus como

Senhor de suas vidas e realmente se entregaram a ele na pratica da Sua

palavra.

Se todos fossem receber o livramento não haveria a necessidade de

tribulação. Quais serão, então, as pessoas que receberão o livramento,

afinal.

A obra que o Senhor Jesus fez aqui na terra e nos céus, está além da

nossa compreensão e entendimento. O que acontece em nosso interior é

explicado, somente, pelas escrituras e somente aqueles que creem rece-

berão do Senhor o entendimento de que necessitam para perseverarem

n'Ele.

A obra redentora começa quando ouvimos a palavra e nela cremos. O

nosso espírito é transformado. A palavra fala que somos selados com o

Espírito Santo da promessa.

“depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa sal-

vação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da

promessa;” Efésios 1.13.

Depois que ouvimos a palavra e cremos nela, devemos mostrar para

Deus que reconhecemos a sua justiça para a salvação da nossa alma.

“Temos que testemunhar publicamente que aceitamos a Cristo, em

nosso coração e nos identificar com ele em Sua morte, em Seu sepulta-

mento e em Sua ressurreição.”

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“reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizados com o batismo

de João;” Lucas 7.29.

Quando o Espírito Santo for retirado da terra, deixará aqui aqueles

que não assumiram o compromisso em tempo de receberem livramento,

ou que, andaram em injustiça.

“com efeito o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que

seja afastado aquele que agora o detém;” II Tessalonicenses 2.7.

A palavra do Senhor recomenda não entristecer o Espírito Santo, em

nós, porque Ele será a causa da nossa redenção quando for retirado da

terra.

“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o

dia da redenção.” Efésios 4.30.

Quando somos atribulados temos a impressão de que não vamos a-

guentar a pressão, a vontade que dá é de lançar fora as nossas esperan-

ças e desistir de tudo. Devemos nos alegrar porque sobre nós repousa o

Espírito da Sua glória.

“alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos

de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exul-

tando.” I Pedro 4.13.

O que é melhor sermos atribulados agora, ou sermos atribulados

quando o Espírito Santo não estiver mais aqui na terra? É evidente que o

melhor é agora, porque hoje somos consolados, conduzidos com esperan-

ças e não participaremos daquele momento que certamente será horrível:

A grande tribulação.

“sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados

dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo; se, de fa-

to, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atri-

bulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco,

quando do céu se manifestar o Senhor com os anjos do seu poder,” II Tes-

salonicenses 1.5-7.

Certamente iremos entrar na primeira fase da grande tribulação, ou

seja, no momento em que as pessoas pensarem que alcançaram a paz.

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No livro de Daniel, fala-se de dois períodos de tempo; o primeiro co-

menta a respeito do tempo em que inicia a grande tribulação e o segundo

fala daqueles que esperam até o momento em que ela termina.

“Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abo-

minação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias. Bem-

aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.”

Daniel 12.11-12.

A grande tribulação foi preparada para aqueles que resolveram espe-

rar e ver e testemunhar que tudo é verdadeiro. Porque nós, os que somos

atribulados, iríamos participar juntamente com eles de tamanha aflição? A

palavra diz:

“Perece o justo, e não há quem se impressione com isso, e os ho-

mens piedosos são arrebatados sem que alguém considere nesse fato,

pois o justo é levado antes que venha o mal.” Isaías 57.1.

SUMÁRIO

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AS RIQUEZAS

Começando por provérbios e caminhando por toda a bíblia, encontra-

remos comentários a respeito da relação do homem com as riquezas. Po-

deremos observar que não existe possibilidade do crente adquirir riquezas

sem observar alguns critérios de liberalidade, doação e obediência.

Os bens materiais serão adquiridos através de um coração liberal e

aberto as manifestações de Deus, por quê?

“Ao insensato não convêm a vida regalada,” Provérbios 19.10.

Ter domínio sobre as bênçãos que chegam às nossas mãos, vai re-

querer, de nós, muita disciplina e sensatez na aplicação dos recursos, por-

que pessoas muito apegadas ao que tem, acabam perdendo aquilo que

conquistaram para si.

“Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência.

Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a

riqueza fará para si asas,” Provérbios 23.4-5.

É certo que Deus quer ver o seu povo abençoado, mas com certeza é

ele quem observa o coração daqueles que irão gozar das riquezas e bens.

“Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu

poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho,

isto é dom de Deus.” Eclesiastes 5.19.

Às vezes a pessoa começa com pouco, e pouco a pouco os bens vão

sendo adquiridos.

“Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que a-

junta à força do trabalho terá aumento.” Provérbios 13.11.

Muitos desacreditam nas promessas, por ficarem ansiosos, quando

deveriam estar investindo mais na obra de Deus, abrindo o coração; dando

com liberalidade, aprendendo que não se conquista de qualquer maneira.

“A alma generosa prosperará” Provérbios 11.25.

E, ainda;

“A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais;” Pro-

vérbios 11.24.

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Muitos estão se destruindo, destruindo os seus lares, as suas famílias

porque não tem o entendimento de que precisam para prosperarem em

Deus. Estão se arruinando. Passam muito tempo sem conquistar os bene-

fícios da fé. A fé nas promessas é que nos faz conquistadores; conquista-

dores em Cristo. Precisamos evitar as tentações, a cobiça, a insensatez e

as necessidades da carne. Evitar tudo aquilo que representa a nossa ruína

financeira.

“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em mui-

tas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens

na ruína e perdição. Por que o amor do dinheiro é raiz de todos os males;

e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormenta-

ram com muitas dores. I Timóteo 6.9-10.

A avareza deveria ser colocada de lado por todos aqueles que alme-

jam alcançar a era vindoura; cumpre a todo crente viver uma vida sem a-

vareza, despojados das coisas materiais; crendo que o Senhor é poderoso

para dar a cada um segundo as suas promessas, e segundo o seu cora-

ção.

“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que

tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais

te abandonarei.” Hebreus 13.5.

O Senhor Jesus nos dá a receita infalível para conquistar aquilo de

que precisamos, acrescida de promessa:

“buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas

estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6.33.

O reino de Deus é justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. O reino

de Deus está dentro de você; conquiste-o para si. Tudo de que precisar

será acrescentado na sua vida.

Mudanças de pensamentos e atitudes são necessários quando o as-

sunto é o reino de Deus.

SUMÁRIO

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A RECOLHER

Ao pedir os dízimos e as ofertas, cumprimos com nossa responsabili-

dade e obediência à palavra de Deus que diz:

“os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm manda-

mento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos

seus irmãos,” Hebreus 7.5.

Não podemos cometer a injustiça de Paulo, com a igreja, quando dei-

xou de ser pesado com aqueles que podiam contribuir.

“Porque, em que tendes vós sido inferiores às demais igrejas, senão

neste fato de não vos ter sido pesado.” II Coríntios 12.13a.

Paulo reconheceu o seu erro e se consertou com ela.

“Perdoai-me esta injustiça.” II Coríntios 12.13b.

Ao pedir, damos aos membros, a oportunidade de contribuírem com

os seus bens, e ao Senhor a oportunidade de cumprir com a promessa.

“e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho

os teus lagares.” Provérbios 3.9 e 10.

Podemos até perder alguns membros, por causa do dinheiro, mas a-

queles que ficarem terão o coração aberto para dar com liberalidade.

“o que contribui, com liberalidade” Romanos 12.8.

Farão com alegria e temor, no coração.

“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tris-

teza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” II Co-

ríntios 9.7.

Porque a oferta não é acima das posses e sim conforme o que sentir

para dar.

“Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem

tem e não segundo o que ele não tem.” II Coríntios 8.12.

“Não vou pedir”; certamente, estarei impedindo a voluntariedade e a

ação de Deus para cumprir com as promessas feitas ao seu povo.

SUMÁRIO

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O ADMINISTRADOR

A parábola do administrador infiel. Lucas 16.1-13.

Na primeira parte da parábola, o Senhor Jesus fala de um administra-

dor que defraudou o seu senhor. Lucas 16.1-8.

Ainda no versículo 8 o Senhor comenta que:

“os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que

os filhos da luz.” Lucas 16.8.

O que o Senhor queria dizer com isto? No mundo quando as pesso-

as vão organizar um evento todos ficam sabendo; seja: Copa do mundo,

Olimpíadas, Fórmula Um, Carnaval; qualquer festividade é motivo para

anunciar aos quatro cantos da terra. E os filhos da luz o que estamos fa-

zendo para anunciar aos quatro cantos o evangelho do Senhor? Pense

nisto.

No versículo 9 o Senhor nos faz uma recomendação:

“das riquezas de origem iníqua fazei amigos;”

Acredito que o Senhor está recomendando buscarmos recursos deste

mundo para fazermos a Sua obra. Estes amigos, ao confiarem seus recur-

sos em nossas mãos, nos receberão nos tabernáculos eternos.

Quando somos fiéis na aplicação dos recursos deste mundo, por me-

nor que este recurso seja, seremos fiéis, mesmo quando estes recursos

forem muitos.

“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no

pouco também é injusto no muito. Se, pois, não vos tornastes fiéis na apli-

cação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira ri-

queza?” Lucas 16.10-11.

Glorifiquemos a Deus na aplicação dos recursos que chegam as nos-

sas mãos, com fidelidade e justiça.

“Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Lucas 16.13.

SUMÁRIO

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A ESMOLA

Deus nos declarou em sua palavra o que é bom que façamos:

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede

de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemen-

te com o teu Deus.” Maláquias 6.8.

Ser um praticante da palavra de Deus é obedecê-la integralmente na

medida da nossa força e da nossa fé. Não é só quando buscamos por

nossos interesses pessoais, mas, principalmente, quando vemos a neces-

sidade do outro e na medida das nossas posses o atendemos.

“Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e

recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e

não te escondas do teu semelhante?” Isaías 58.6-7.

O Senhor Jesus recomenda:

“dá a todo o que te pede;” Lucas 6.30.

Cometemos uma injustiça quando vemos o pobre e o necessitado e

negamos a ajuda de que ele tanto precisa. Onde está o nosso caráter de

filhos do altíssimo?

“Pois Ele é benigno até para com os ingratos e maus.” Lucas 6.35.

Sejamos semelhantes ao nosso Pai, que está nos céus, que atende o

seu povo quando ele precisa.

Temos de ser perfeitos, assim como Cristo foi perfeito por nós; abrin-

do mão da própria vida para nos ajudar. Somente a amor nos aproxima

desta perfeição, porque Deus, o Pai, se compadeceu das nossas aflições e

nos ajudou.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho uni-

gênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida

eterna.” João 3.16.

SUMÁRIO

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A FAMÍLIA

A forma de nos relacionarmos com as pessoas a nossa volta depen-

derá do entendimento que tivermos da palavra do Senhor Jesus.

A sua palavra diz:

“Quem é minha mãe e meus irmãos?” Marcos 3.33.

Isto significando, que agora, uma vez convertidos, houve uma separa-

ção daqueles que servem, a Jesus Cristo, daqueles que ainda não O ser-

vem.

A palavra do Senhor nos ensina todas as coisas relacionadas ao tra-

tamento ou a forma como devemos nos comportar enquanto estivermos no

mundo. O Senhor não nos proíbe de casar, ou mesmo de ter filhos, fundar

empresas, ser empregado assalariado, enfim, ter uma vida comum como

as demais pessoas deste mundo. A diferença está na forma como deve-

mos conduzir nossa vida pautada na palavra do Senhor.

Houve, de fato, uma separação; uma distinção da vida que tínhamos,

enquanto criaturas, da vida que agora temos enquanto filhos de Deus.

Havendo o entendimento de que uma vez feitos filhos de Deus deve-

mos nos comportar como tal, deixando os velhos hábitos e comportamen-

tos mundanos para trás.

A vida que o Senhor nos oferece para termos e a forma como a rece-

bemos determinará a qualidade de vida que teremos. Somos filhos de al-

guém, somos maridos, ou esposas, ou filhos, ou amigos; enfim alguém in-

serido no contexto social familiar, porém não mais importantes que o Se-

nhor Jesus.

Fazer a vontade do Senhor em primeiro lugar será fundamental para

termos uma vida de qualidade.

Aqueles que fazem a vontade d'Ele é que são seus irmãos, mães, e

irmãs.

“Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão,

irmã e mãe.” Marcos 3.35.

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A separação feita entre as coisas do reino de Deus e as coisas deste

mundo é tão forte que o Senhor em sua palavra nos recomenda:

“A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso

Pai, aquele que está nos céus.” Mateus 23.9.

Tenho filhos que me chamam de pai, mas crescem sabedores de que

Pai só tem um, Deus; e família só uma, a de Cristo Jesus.

SUMÁRIO

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A FÉ

Quando perguntamos para qualquer pessoa se tem fé logo responde

que sim.

Quando perguntamos o que é fé não respondem com clareza sobre

aquilo que dizem ter.

Afinal, o que é a fé?

“a fé é a certeza de coisas que se esperam” Hebreus 11.1.

O que se espera?

“de fatos que se não veem.” Hebreus 11.1.

Algo que não se vê, mas que está prometido ou declarado pela pala-

vra de Deus.

Pela fé Abraão peregrinou por uma terra que o Senhor disse que lhe

daria. Abraão tinha no coração a certeza de que a promessa feita a ele se

cumpriria.

A fé que as pessoas dizem ter é uma fé natural, sem resultados. So-

mente os nascidos de Deus possuem a fé sobrenatural que é fundamenta-

da na palavra de Deus.

A única fé capaz de nos dar a vitória é a fé sobrenatural em Cristo Je-

sus.

“esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” I João 5.4.

A fé somente será fé se estiver firmada na palavra de Deus; firmada

em alguma declaração ou promessa que ela proferir.

A fé deverá ser acompanhada de obras, ou seja, a palavra falou ao

coração; veio a certeza de que aquilo que ela fala vai se cumprir em sua

vida, tome posse, assuma uma posição firme independentemente das cir-

cunstâncias, creia e conquiste, porque se a fé não tiver obras, ela é uma fé

morta e inoperante naquele que diz ter fé.

“a fé, se não tiver obras, por si só está morta” Tiago 2.17.

Posso ter uma fé de qualidade? Sim. Envolva-se com a palavra, com

os resultados; saiba qual é a sua posição em Cristo Jesus; esteja consci-

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ente do que é ser realmente filho de Deus e tudo aquilo que você pedir ao

Pai Ele realizará em sua vida.

A palavra de Deus não tem só vida abundante para nos oferecer. Ela,

também, tem mandamentos, ordens que pela fé devemos obedecer e co-

locar em pratica. Ao ouvir a palavra e algo com relação aos mandamentos

nos tocar, pela fé, diremos: Eis-me aqui, mesmo que as circunstâncias se-

jam desfavoráveis aos nossos olhos. O Senhor conhece a todos aqueles

que Ele chama; as limitações, as fraquezas, as desculpas, enfim, todos os

motivos que nos deixariam de fora de seus propósitos, mas Ele é firme,

não retrocede; porque conhece você e sabe que você não será o primeiro

nem o último a dar desculpas para não fazer a vontade d'Ele. Assuma a

sua posição na palavra e corra o risco de ser bem sucedido em tudo o que

realizar pela fé. Não estranhe se o Espírito Santo lhe pedir algo muito sim-

ples, ou algo diferente que você não está acostumado a fazer, ou mesmo

que você, ainda não tenha confirmado, em seu coração, pela palavra. Con-

fie no Senhor, não retroceda; porque você acabará sabendo a finalidade

daquilo que Ele pediu para você fazer, mesmo quando você, ainda não

sabia, que deveria viver pela fé. Tudo que fizer faça pela fé, não vá fazer

só porque você achou bonito ou se interessou pelo assunto. Tudo que fizer

faça com a certeza de que estará fazendo segundo a vontade do Senhor.

Se não tiver a certeza, necessária para agir segundo a palavra, não faça!

Não dará certo; porque não provêm de fé.

“tudo o que não provem de fé é pecado.” Romanos 14.23.

O Senhor é longânimo vai esperar até que passadas as desculpas

possamos ser firmes em assumir as funções para as quais fomos chama-

dos e, assim, Ele irá nos capacitar para fazermos a obra.

Não tenha medo de errar. Seja sincero quando perceber que errou. O

Senhor lhe ajudará quando você perceber que esta só.

O Senhor chama, capacita e envia. O Senhor é soberano em sua obra

e socorro imediato em todas as horas.

Tem momentos que o Senhor nos disciplina. Tem momentos que o

Senhor nos limpa. Tem momentos que somos recolhidos para renovação.

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Quando somos disciplinados, aprendemos. Quando somos lavados,

produzimos mais frutos.

A Águia depois de renovada voará soberanamente, acima, nas altu-

ras, para reinar sobre os seus domínios.

SUMÁRIO

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COM IMPOSIÇÃO DE MÃOS

O estudo aqui proposto, é apenas para termos o conhecimento, ne-

cessário, da importância do uso das mãos na obra de Deus. Não aprofun-

daremos neste estudo, apenas trataremos o assunto com simplicidade pa-

ra que possamos perceber as possibilidades no exercício da função minis-

terial.

Saber como usar as mãos no exercício do ministério poderá nos ren-

der alguns frutos, vejamos.

1 - Transmitir unção:

“Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porquan-

to Moisés impôs sobre ele as mãos; assim, os filhos de Israel lhe deram

ouvidos e fizeram como o Senhor ordenara a Moisés.” Deuteronômio 34.9.

2 - Reavivar os dons:

“Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que

há em ti pela imposição das minhas mãos.” II Timóteo 1.6.

3 - Sinais e prodígios:

“e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e

terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel. Deuteronômio

34.12.

“Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos

apóstolos.” Atos 5.12.

4 - Receber o Espírito Santo:

“E, impondo-lhes Paulo as mãos veio sobre eles o Espírito Santo; e

tanto falavam em línguas como profetizavam.” Atos 19.6.

5 - Abençoar:

“Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoa-

va.” Marcos 10.16.

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6 - Curar:

“E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E, no

mesmo instante, lhe desapareceu a lepra.” Lucas 5.13.

“e, orando, impôs-lhe as mãos, e o curou.” Atos 28.8.

“e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhes as mãos, pa-

ra que recuperasse a vista.” Atos 9.12.

7 - Perdoar:

“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúm-

plice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.” I Timóteo 5.22.

8 - O perdão e a cura andam juntos.

“E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se

houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Tiago 4.15.

9 - Libertação de espíritos imundos:

“Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua en-

fermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e da-

va glória a Deus.” Lucas 13.12 e 13.

Paulo se ocupava em ensinar os fundamentos da doutrina de Cristo

por onde passava; dava ênfase ao arrependimento, batismos, imposição

de mãos, ressurreição dos mortos e juízo eterno.

“base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, o ensino

de batismos e da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juí-

zo eterno.” Hebreus 6.1 e 2.

Poderíamos adotar a mesma postura e ensinar aos membros a impor-

tância dos fundamentos da vida com Cristo no exercício do ministério.

Viver com Cristo e em Cristo é fazer as mesmas obras que o nosso

Senhor fez.

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Religiosidade para nada serve, a não ser nos tornar frios no exercício

da função ministerial.

De nada adianta, com tanto poder nas mãos, deixarmos de fazer o

que o Senhor nos chamou para fazer, orar e impor as mãos para curar,

perdoar e libertar. Mãos à obra o nosso tempo é agora.

SUMÁRIO

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OS INIMIGOS

Quem na verdade são os nossos inimigos? O Senhor Jesus nos diz

que devemos amar os nossos inimigos. Devemos fazer o bem a eles.

Orar por aqueles que nos perseguem é fácil. Ás vezes, estamos oran-

do por nossos inimigos, quando deveríamos estar demonstrando afeto, a-

judando-os, sendo tolerantes, mais amigos.

“Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa.” Mateus

10.36.

É fácil amar quando somos oprimidos dentro da nossa casa por pa-

rentes, ou por alguém da família? Eu lhe afirmo que não! Mas, o Senhor

nos deu a receita para conseguirmos amar o nosso próximo, mais próximo.

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de

mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de

mim;” Mateus 10.37.

Muitos podem até pensar que é preciso deixar a família, abandoná-la,

por causa do Senhor; não é isto que ele está pedindo. Ele quer que ô co-

loquemos em primeiro lugar, porque amar é uma escolha que fazemos

quando decidimos fazer o bem.

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que

me ama;” João 14.21.

Faz-se necessário guardar os mandamentos do Senhor por amor a

Ele, só assim você vencerá a dificuldade em amar o teu próximo, mais

próximo - os seus familiares; aqueles que você representa, dentro da sua

casa perante o Senhor.

“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” Atos 16.31.

É uma promessa, guarde-a em teu coração e creia; ela se cumprirá

em sua vida com Cristo.

SUMÁRIO

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O FACCIOSO

“Sujeito dominado pela paixão partidária”

É comum ouvirmos falar de denominações que ficaram divididas, e

algumas que fecharam as portas depois que alguém se levantou e se co-

locou contra a autoridade da igreja ou, até mesmo, se mostrou contrário

aos princípios elementares da palavra adotados nos cultos. É o homem

faccioso a serviço das suas obras.

Onde há divisão de pensamentos, há toda espécie de coisas ruins; o

grupo não consegue se estabelecer.

“onde há inveja e sentimento faccioso, ai há confusão e toda espécie

de coisas ruins.” Tiago 3.16.

Precisamos andar em concordância com a palavra do Senhor quando

diz:

“onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no

meio deles.” Mateus 18.20.

Havendo concordância entre duas pessoas até o Senhor irá concor-

dar. Não havendo, concordância, o melhor será desistir para não entrar-

mos em conflito, por causa do homem faccioso. Uma vez que deixamos as

obras da carne para militarmos no Espírito, andemos no Espírito.

Não é fácil uma convivência pacifica sem renúncia, mas quanto ao

homem faccioso.

“evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda

vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si

mesma está condenada.” Tito 3.10-11.

O cristão não tem nenhum motivo para discórdias, iras, invejas ou coi-

sas semelhantes. A paz ainda é o melhor para todos. Ter uma denomina-

ção dividida não será bom para ninguém, o Senhor quer que sejamos um.

Um só espírito, um só pensamento, uma só fé, uma só comunhão com Ele.

“eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unida-

de,” João 17.22.

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Não está concordando com qualquer coisa que é feita na denomina-

ção; procure a direção de Deus, converse com o seu pastor e se depois de

conversar ainda se manter insatisfeito ore a Deus e peça um novo cami-

nho, Ele te ouvirá.

Às vezes é você que está precisando se acertar com o grupo. Pense

nisto.

“ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e obe-

decem à injustiça.” Romanos 2.8.

SUMÁRIO

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FAZENDO A OBRA

Quando estas páginas estavam sendo escritas, haviam se passado 18

meses, desde o início do nosso ministério.

Não foram meses de sossego em que gozamos dos prazeres da vida;

de forma alguma. Foram meses atribulados, com perseguições, prova-

ções, renúncia, aborrecimentos. A nossa vida em Cristo.

“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como to-

davia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o

mundo vos odeia.” João 15.19.

A experiência de campo nos possibilitou ter um contato pessoal com o

evangelho que até então não havia acontecido.

No livro de Mateus, nos capítulos 5, 6, 7 e 8, e referências, estão os

ensinamentos de Jesus para os seus discípulos.

“aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, di-

zendo:” Mateus 5.1-2.

Na medida em que somos revelados pela palavra passamos a enten-

der, melhor, os Seus mandamentos e a forma correta de praticá-los.

O nosso aprendizado será favorável quando as circunstâncias não

contribuírem para o nosso sucesso. É nestes momentos, que a nossa o-

bediência será colocada a prova. Aprenderemos a amar os nossos inimi-

gos e orar pelos que nos perseguem. Não seremos Apóstolos, somente

porque a palavra me diz para amar os meus inimigos. Ser apostolo é uma

característica, uma qualidade daqueles que são chamados segundo um

propósito de Jesus.

Quando o Espírito Santo “falar”, com você, Ele dará uma ordem. Ele

não vai dizer qual é o seu cargo, apenas comunicará o que é para ser fei-

to.

Não se preocupe com o cargo; cumpra as ordens. As ordens é que

qualificam o discípulo para o cargo. Exemplo disso foi o que aconteceu

com os discípulos quando o Senhor Jesus os chamou e os designou para

estarem com Ele.

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“e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então,

designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar.” Marcos

3.13-14.

Paulo e Barnabé eram profetas e professores quando o Espírito Santo

os separou para uma obra.

“disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a

obra a que os tenho chamado.” Atos 13.2.

Somente depois, de separados, é que foram chamados de apóstolos.

“os apóstolos, Barnabé e Paulo” Atos 14.14.

Leremos, nos Evangelhos, que o Senhor Jesus, sempre, enviará seus

discípulos de dois em dois para atender algo especifico.

“e passou a enviá-los de dois a dois,” Marcos 6.7.

Quando designou outros setenta:

“e os enviou de dois em dois,” Lucas 10.1.

Quando duas ou mais pessoas são designadas, para uma obra, é

fundamental que elas estejam de acordo e preparadas quanto a tudo aqui-

lo que irão fazer. A concordância será essencial e necessária. Sem con-

cordância não podemos fazer nada. A concordância propicia um ambiente

saudável para o exercício da função.

“E costumavam todos reunir-se, de comum acordo,” Atos 5.12.

A obra de Deus não pode ser feita em meio às desavenças; desaven-

ças causam divisões difíceis de serem resolvidas.

“Houve entre eles tal desavença, que vieram a separar-se.” Atos

15.39.

Portanto, não faça a obra sem um irmão. Alguém precisa andar em

concordância contigo, sob a direção do Espírito Santo e sob a bênção dos

demais:

“Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despe-

diram.” Atos 13.3.

Não faça como muitos, que deixam a igreja, sem o preparo e o enten-

dimento de que necessitam para cumprirem com o chamado. Geralmente

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começam bem, mas no transcorrer dos dias, quando colocados à prova,

percebem que as coisas não são da maneira como gostariam que fossem.

Procure conhecer melhor as escrituras. Dedique-se ao estudo, mesmo que

você não tenha escolaridade. Jesus não esta procurando quem tenha títu-

los. Ele procura por aqueles que queiram amá-lo, verdadeiramente.

SUMÁRIO

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CONCLUSÃO

Este manual foi produzido na adversidade; em momentos que pensa-

mos não fosse possível dar frutos. Havia muita tribulação a nossa volta; e

da nossa parte uma busca incessante da verdade. Esta busca resultou

neste manual, simples e de fácil leitura.

O objetivo é ajudar na iniciação dos novos convertidos, fazer com que

os candidatos a discípulo possam entender melhor as escrituras.

O discípulo precisa saber aonde o Senhor espera que ele esteja; ra-

zão pela qual o Senhor Jesus tem levantado, em nosso meio: Apóstolos,

profetas e professores. Comissionado a cada um com as ferramentas para

o trabalho.

Esperamos, com este manual, ter alcançado os favores do Senhor

Jesus para as nossas vidas e o sucesso na caminhada de todos vocês.

Amém.

SUMÁRIO

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Bíblia Sagrada

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NOSSAS PUBLICAÇÕES

- A Palavra – A Voz de Deus;

- Fiel Dizimista - Princípios e Sugestões;

- Descendo as Águas – Pré e Pós Batismo;

- O Nascimento de Cristo – A Revelação de Toda Verdade;

- Elementos Essenciais da Palavra de Deus;

- Há Vida Após a Morte? O que Acontece Quando Morremos?;

- Filhos – Educando com Propósitos;

- Nosso Bom Mestre – Ele, o Espírito Santo, vos Ensinará Todas as Coisas;

- “Depois da Cruz” a Glória – Unção de Deus e Cura Interior;

- Passo a Passo Pela Fé de Cristo – Módulos I e II;

- A Restauração – A Nova Aliança;

- Imagem – E Disse Deus;

- O Apocalipse – A Última Semana;

- Vencendo a Cobiça – Com Sabedoria e Renúncia;

- Batismos – Com Água, com o Espírito Santo e com Fogo;

- O que Somos – O Espírito, a Alma e o Corpo, a Mente e os Desejos;

- Desfazendo Sofismas;

- O Cativeiro – A Origem;

- Satanás e seus anjos;

- O Novo Nascimento – O Nascer de Deus;

- Jesus em Seu Lar – Semeando Segundo a Palavra de Deus.

Pesquisa Google: Emerich Das Oliveiras

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