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ENCONTROS E DESENCONTROS Lucas 10.25-37 Afirmação Teológica: Uma das grandes verdades deste texto bíblico é esta: SOMENTE OS RELACIONA- MENTOS BASEADOS NO AMOR ESTÃO DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS. Jesus contou esta parábola para ilustrar Seu ensinamento sobre o amor ao próximo. Nela, o personagem principal - o homem que foi assaltado - teve três encontros: com os ladrões, com os religiosos e com o samaritano, cada qual, com suas atitudes, demonstrou um sentimento diferente para com ele. Vejamos os SENTIMENTOS que orientaram cada destes encontros: 1. SEU PRIMEIRO ENCONTRO FOI COM O EGOÍSMO (dos ladrões) A filosofia do egoísta é: Tudo que é meu é meu, e tudo o que é seu será meu também! Nem que seja à força. Um relacionamento orientado pelo egoísmo, tal como num assalto, constata-se quando: a) Um domina o outro. b) Um causa ao outro dor, humilhação, sentimento de impotência, dano. c) Um impõe ao outro sua vontade e seus caprichos (sem abrir mão de seus prazeres e direitos individuais). d) Um arranca do outro tudo o que o outro tem de bom (e depois o joga fora).

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  • ENCONTROS E DESENCONTROS Lucas 10.25-37 Afirmao Teolgica: Uma das grandes verdades deste texto bblico esta: SOMENTE OS RELACIONA-MENTOS BASEADOS NO AMOR ESTO DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS. Jesus contou esta parbola para ilustrar Seu ensinamento sobre o amor ao prximo. Nela, o personagem principal - o homem que foi assaltado - teve trs encontros: com os ladres, com os religiosos e com o samaritano, cada qual, com suas atitudes, demonstrou um sentimento diferente para com ele. Vejamos os SENTIMENTOS que orientaram cada destes encontros: 1. SEU PRIMEIRO ENCONTRO FOI COM O EGOSMO (dos ladres) A filosofia do egosta : Tudo que meu meu, e tudo o que seu ser meu tambm! Nem que seja fora. Um relacionamento orientado pelo egosmo, tal como num assalto, constata-se quando: a) Um domina o outro. b) Um causa ao outro dor, humilhao, sentimento de impotncia, dano. c) Um impe ao outro sua vontade e seus caprichos (sem abrir mo de seus prazeres e direitos individuais). d) Um arranca do outro tudo o que o outro tem de bom (e depois o joga fora).

  • o tipo de relacionamento que sempre derruba o outro. o tipo de relacionamento que sempre ter final infeliz. 2. SEU SEGUNDO ENCONTRO FOI COM A INDIFERENA (dos religiosos) A filosofia do indiferente : Tudo que meu meu; tudo o que seu seu. Um relacionamento orientado pela indiferena constata-se quando um demonstra com suas atitudes que no se importa verdadeiramente com o outro: a) Um no tem tempo para o outro. b) Um no se comove com a dor, as lgrimas e o sofrimento do outro. c) Um no prioriza o outro em sua vida. o tipo de relacionamento que nada faz para levantar o outro. o tipo de relacionamento que praticamente j chegou ao fim. 3. SEU TERCEIRO ENCONTRO FOI COM O AMOR (do samaritano) A filosofia do amor: Tudo que meu seu. o verdadeiro amor se expressa em aes concretas em favor do outro] O amor est presente nos relacionamentos em que um se importa verdadeiramente com o outro: a) Um se compadece da dor, das lgrimas e do sofrimento do outro. b) Um socorre, ajuda e cura as feridas do outro. c) Um tem todo o tempo do mundo

  • para o outro. d) Um prioriza o outro em sua vida. e) Um faz de tudo para levantar o outro, at o limite das prprias foras e, se preciso for, busca ajuda externa, at que o outro esteja curado. o nico tipo de relacionamento que levanta o outro. o nico tipo de relacionamento que pode ter final feliz. CONCLUSO: Somente relacionamentos baseados no amor esto de acordo com a vontade de Deus. "Vai e faze da mesma maneira". =============== OS AMIGOS DE DEUS CONFIAM EM DEUS Gnesis 12 e 13 - Abrao, o amigo de Deus! Afirmao Teolgica: Uma das maiores verdades deste texto bblico esta: Os verdadeiros amigos de Deus tm absoluta confiana em Deus 1. ABSOLUTA CONFIANA NO CARTER DE DEUS - Gn 12.1-5 Aos 75 anos de idade, Abro deixou tudo para trs (seus parentes, seus amigos, sua cultura e seu prprio povo), confiando to-somente na Palavra de Deus. Abro confiou na Palavra de Deus porque Deus tem Palavra. E Sua Palavra a expresso do Seu carter. E o carter de Deus perfeito.

  • Ele digno da nossa mais absoluta confiana. 2. ABSOLUTA CONFIANA NA JUSTIA DE DEUS - Gn 13.8-11 L no agiu corretamente com Abro, pois o chamado e a promessa de Deus eram de Abro, no de L. No entanto, ele se agregou a Abro (Gn 12.4; Gn 13.1) e se beneficiou da beno de Deus sobre a vida do seu tio. Mas, quando surgiu um conflito entre ambos e tiveram que se separar, L escolheu e ficou com a melhor parte. Em nome da paz entre ele e L, Abro aceitou a perda, o dano, o prejuzo (I Corntios 6.7). Abro no ficou frustrado, nem revoltado com a injustia cometida contra ele por seu sobrinho. No! Ele confiava na justia maior, a justia de Deus. 3. ABSOLUTA CONFIANA NA VISO DE DEUS - Gn 13.14-18 Pela tica humana, Abro perdeu seu companheiro de jornada (L), perdeu a confiana nas pessoas e perdeu os pastos mais bonitos da regio; e teve que se contentar com o resto. Mas, pela tica divina, nada havia mudado. A promessa da terra ainda era de Abro e de seus descendentes. Ao invs de olhar a situao pela tica humana, Abro preferiu olh-la pela tica divina.

  • Ele levantou seus olhos e olhou toda a terra sua volta. Firmou seus olhos naquilo que Deus estava lhe ordenando olhar. E esta viso, a viso de Deus, o sustentou para o resto de sua vida, pois Abro tinha confiana absoluta na viso de Deus. CONCLUSO Abro, o amigo de Deus, tinha absoluta confiana no carter, na justia e na viso de Deus. Os verdadeiros amigos de Deus tm absoluta confiana em Deus.