64
Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ.

Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Energia em Logística

Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário

Vitória, 2007.

ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc.

COPPE/PEnO/UFRJ.

Page 2: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Significados e Conceitos

Logística. Origem Francesa

“LOGER” Acomodar e Alojar.

Derivada do Grego “LOGOS”

Arte de Calcular ou Manutenção de

detalhes de uma operação.

Transporte. Origem Latim

“TRANS + PORTARE” Ato ou efeito de

Transportar.

Energia. Do latim energia ou do

grego energeia “a capacidade que possui

um corpo, ou sistema, de produzir trabalho".  

Page 3: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Significados e Conceitos

Logística. Transporte.

Carga. Modais.

versus.

Meio.

Complementares.

Page 4: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Significados e Conceitos

Logística. Planejamento e Controle de Produção.

versus.

Dizem respeito ao fluxo de materiais, desde o recebimento da matéria-prima, passando pelas etapas de fabricação e processamento, até o estoque de produtos acabados

Page 5: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Significados e Conceitos

Logística.

Atividades Primárias. Atividades Apoio.

Transporte;

Manutenção de Estoque,e

Processamento de Pedidos.

Armazenagem

Movimentação de materiais

Embalagens de transporte

Suprimentos

Programação da produção

Manuseio de informações

versus. Planejamento e Controle de Produção.

Page 6: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Significados e Conceitos

Logística. Transporte.

Carga. Modais.

Atividades Primárias. Atividades Apoio.

Transporte;

Manutenção de Estoque,e

Processamento de Pedidos.

Armazenagem

Movimentação de materiais

Embalagens de transporte

Suprimentos

Programação da produção

Manuseio de informações

versus.

Page 7: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Significados e Conceitos

Logística. Transporte.

Carga. Modais.

Rodoviário; Ferroviário; Aquaviário; Aeroviário; Dutoviário, e Outros.

versus.

Intermodal (entre modais)

Multimodal

(múltiplos modais)

Forma de Contrato.

Page 8: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Conclusão - primária

Logística.

Sucesso. Insucesso.

Organizações.

Atividades

Logísticas.Mercado.

Definidas nas Organizações.

Percebe-se no.Muito pouco se sabe. Como as mesmas devem ser.

Page 9: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Conclusão - primária

É importante então evitar que situações de modismo acabem por influenciar o uso errado da palavra e, o que seria muito pior, de suas técnicas e atividades.

Vale ressaltar que, é preciso atentar para a definição correta do termo logística e a sua aplicação como diferencial competitivo em qualquer tipo de

organização.

Page 10: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

72 mil km de malha

58 mil km pavimentados

Rodovias

Sistema Rodoviário Nacional – Extensão Km

Page 11: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Situação da Malha Rodoviária (2006)

PavimentadaNão

PavimentadaPlanejada Total

Federal 58.209,6 14.785,5 44.606,6 117.601,7

Federal Planejada

Coincidente com Estadual

Existente*

16.957,9 7.178,5 0,0 24.136,4

Estadual 106.444,6 113.525,5 47.471,6 267.441,7

Municipal 24.111,5 1.256.476,7 76.099,6 1.356.687,8

*Conforme Resolução do Conselho de Administração do DNIT Nº 8, de 2 de maio de 2006, não existe mais a denominação “Rodovia Federal Transitória”

Page 12: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

RODOVIAS BRASILEIRAS

Estado

Page 13: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Idade média da Frota - 2006

ANTT, 2006.

CS = Caminhão SimplesCT = Caminhão Trator

RB = Reboque SR = Semi-Reboque

Page 14: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Problemas do transporte de carga no Brasil

COPPEAD e CNT, 2004.

Baixo preço do frete Rodoviário.

Page 15: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Ferrovias

28 mil km de ferrovias, operados pelo setor privado

Sistema Ferroviário Nacional - Extensão Km.

Page 16: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

• Malha Ferroviária Nacional 29.798 km

• 13 concessões operadas por 7 grupos privados e 1 estatal (Valec)

• Malha Ferroviária Federal Concedida 28.671 km

• Concessões da RFFSA 25.896 km

• Demais Concessões 2.776 km

Frota em Operação

• Locomotivas 2.125

• Vagões 74.400Fonte: ANTT

Situação da Malha Ferroviária (2006).

Page 17: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Concessões Ferroviárias.

Page 18: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Passagens em nível críticas

Page 19: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Hidrovias

28 mil km de vias navegáveis interiores e potencial de

aproveitamento de mais 15 mil km de novas vias

Sistema Hidroviário Nacional - Extensão Km.

Page 20: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Hidrovia do Madeira - confluência com o rio Amazonas até Porto Velho/RO - 1.056 km de extensão.

Hidrovia do São Francisco - Pirapora/MG até Juazeiro/BA – Petrolina/PE - 1.371 km de extensão.

Principais Hidrovias Brasileiras.

Hidrovia Tocantins – Araguaia

TN – extensão 3.251 km

Rio Araguaia - Aruanã (GO) — Xambioá (TO)

Rio das Mortes - Nova Xavantina (MT) — São Félix do Araguaia (MT)

Rio Tocantins - Peixe (TO) — reservatório Lajeado; Miracema (TO) – Estreito (MA); Imperatriz– São João do Araguaia; São João do Araguaia – reservatório de Tucuruí; barragem de Tucuruí - foz do Tocantins

Page 21: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Hidrovia Paraná-Tietê

Trechos navegáveis: 1.020 km

Rio Paraná - UHE da Itaipu e entrada do Canal de Navegação, em Guaíra/PR; Canal de Navegação sob a ponte rodoviária de Guaíra até a barragem da UHE de Porto Primavera; Reservatório da UHE de Porto Primavera; foz do Rio São José dos Dourados até o Distrito de São Simão (GO) - parte no Rio Paranaíba

Rio Tietê - Reservatório de Barra Bonita até a foz no Rio Paraná

Principais Hidrovias Brasileiras.

Hidrovia Paraguai – Paraná

Hidrovia internacional entre Nueva Palmira - Uruguai até Cáceres/MT com 3.442 km de extensão. Passa por Argentina, Bolívia e Paraguai

Trecho brasileiro - Cáceres/MT à confluência do rio Apa (Mato Grosso do Sul) com o rio Paraguai – 1.278 km

Page 22: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Além do Rio Madeira, tem-se as seguintes hidrovias na Amazônia:

Rio Amazonas 1.488 Km, da foz até Manaus

Rio Solimões: 1.620 Km entre os municípios de Manaus e Tabatinga

Rio Mamoré: 192 Km da foz até Guajará Mirim

Rio Guaporé: 1.180 Km da foz até Mato Grosso

Rio Negro: 310 Km de Manaus até a foz do rio Branco.

Rio Branco: 472 Km entre a foz no rio Negro até a cidade de Caracaraí (RR)

Rio Purus: 2.550 Km desde sua foz no Solimões até Boca do Acre

Principais Hidrovias Brasileiras.

Page 23: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Rio Acre: 200 Km, desde a sua foz no Purus até Brasiléia.

Rio Juruá: 3.120 Km da foz até Cruzeiro do Sul (AC)

Rio Trombetas: 260 Km da foz até Porteira

Rio Tapajós 345 Km, entre Santarém (PA) e São Luís do Tapajós

Rio Xingu: 298 Km da foz até Altamira

Rio Guamá: 27 Km da foz até foz do Rio Capim

Rio Capim: 200 Km da foz até Santana

Principais Hidrovias Brasileiras.

Page 24: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ
Page 25: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Modal Marítimo de Cabotagem.

ANTAQ, 2004.

Page 26: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Navegação de Longo Curso e de Cabotagem – Frota atual (2005).

ANTAQ, 2005.

26234.478Rebocador/Empurrador

4903.716.573TOTAL

769.904Químico

111.274Multipurpose

8170.701Porta-Contêiner

6117.568RO-RO

441.206.257Graneleiro

501.507.559Petroleiro

10172.375Cargueiro

QUANTIDADETPB/BHPTIPO DE NAVIO

Barcaça 426.457 102

Page 27: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Idade média da frota atual – (2005)

ANTAQ, 2005.

Page 28: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Vantagens do Modal Marítimo de Cabotagem

Page 29: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Problemas dos Modais Rodoviário.

Altíssima emissão de poluentes; Infra-estrutura degradada, com deterioração

das condições operacionais (aumento do número de acidentes e perda energética elevada)

Extensão inadequada da malha nas regiões com potencialidade de desenvolvimento

Ferrovia. Passagem de niveis; Obras de artes (viadutos, túneis etc.) Diferenças de Bitolas e velocidades baixas Idade média elevada e quantidade insuficiente

de vagões e locomotivas Integração operacional deficiente entre

concessionários Malha pouco extensa para o atendimento da

demanda

Page 30: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Problemas dos Modais

Aquaviário. Hidrovias

Eclusagens; Assoreamento das calhas centrais; Obras de Arte, e Derrocamento Inadequação da sinalização e do

balizamento Restrições de calado.

Cabotagem. Ineficiência Portuária; Burocracia; Legislação; Inadequação da frota nacional para

cabotagem e longo curso, e Déficit elevado no mercado de fretes.

Page 31: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

A logística como instrumento estratégico.

Page 32: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Constituição da infra-estrutura logística.

Page 33: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Matriz de Transporte – Comparativo Internacional (em % do Total).

Fonte: PNLT (2007)

Page 34: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Matriz de Transporte (2004 e 2005).

Fonte: Adaptado da ANUT(2004) e PNLT (2007)

61,3

1,3

58

25

13

3,60,4

37,4

0

10

20

30

40

50

60

70

(%)

Matriz de Transporte da

Siderúrgia (2004)

Matriz de Transporte Brasileira

(2005)

110,5 Mt.

Page 35: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Matriz de Transporte (2010 e 2025).

Fonte: Adaptado da ANUT(2004) e PNLT (2007)

65,5

2,5

33 3229

5

1

32

0

10

20

30

40

50

60

70

Rodov

iário

Ferro

viário

Aquav

iário

Rodov

iário

Ferro

viário

Aquav

iário

Dutov

iário

Aerov

iário

(%)

Matriz de Transporte da

Siderúrgia (2010)

Matriz de Transporte Brasileira

(2025)

156,9 Mt.

Page 36: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Conclusões - primária

Matriz de Transportes balanceada geraria US$ 2,5 bilhões/ano em economia com custos logísticos*

Equilíbrio requer medidas institucionais e investimentos significativos. Implementação gradual e no longo prazo

* Fonte: Banco Mundial

Page 37: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Capacidade dos Transportes.

Page 38: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Distância Física x Econômica

Page 39: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Economia dos Modais.

O transporte hidroviário é o mais econômico entre todos os modais. Além disso, é pouco poluente, seguro, possui maior capacidade de carga, manutenção mais barata e maior vida útil. 

Barco Trem Caminhão Peso morto por T de carga transportada

350 kg 800 kg 700 kg

Força de tração – 1CV arrasta sobre

4.000 kg 500 kg 150 km

Energia: 1kg de carvão mineral leva 1T a

40 km 20 km 6,5 km

Investimentos para transportar 1000T, em milhões de DM

0,75 2,5 3

Quantidade de equipamento para transportar 1000T

1 empurrador e 1 balsa

1 locomotiva e 50 vagões

50 cavalos mecânicos e 50

reboques Vida útil em anos de uso 50 30 10 Custo (R$/Km) Tonelada por Km transportado

0,009 0,016 0,056

Fonte: Dergo, Valec, Ahitar/MT

Page 40: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Participação do Custo da Logística no PIB

• Valor estimado do PIB..................................US$ 605,0 bilhões• Custo da Logística no PIB (12,1%)..............US$ 78,0 bilhões • Empregos diretos gerados...........................US$ 3,5 milhões

• Custo do Setor Transp. no PIB (7%). US$ 42,0 bilhões

Rodoviário..................................... US$ 35,2 bilhõesFerroviário..................................... US$ 2,8 bilhõesAquaviário......................................US$ 2,5 bilhõesDutoviário.......................................US$ 0,8 bilhõesAéreo............................................. US$ 0,7 bilhões

Custo do diesel no transporte de carga (33,6%)

• Custo do estoque no PIB (4%)...................... US$ 24,0 bilhões• Custo de Armazenagem no PIB (0,6%)........ US$ 3,6 bilhões• Custo Administrativo no PIB (0,5%)............ US$ 3,0 bilhões

Page 41: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Participação do Custo da Logística no PIB. (CONT.)

TKU = Transporte de 1 Ton à 1 KmFonte: ANTT, ANTAQ, Macrologistica

Modais

Frete Médio Padrão

Internacional (US$ / 1000 TKU)

Consumo Médio de

Combustível (litros / 1000

TKU)

Potência Específica

(Hp /Tpb)

Brasil EUA -- --

Rodoviário 32,00 56,00 56 7,4

Ferroviário 16,00 14,00 10 0,5

Hidroviário 8,00 5,00 5 0,3

Cabotagem 4,00 3,00 2 0,35

Aéreo 320,00 560,00 -- --

Dutoviário 9,00 8,00 -- --

Marítimo Transoceânico

Handy Size (30.000 DWT) 2,0 -- --

Panamax (50.000 DWT) 1,5 -- --

Cape-Size (120.000 DWT) 0,5 -- --

Diferença entre Brasil e EUA = US$ 8,0 (1.000 TKU)

Page 42: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Participação do Custo da Logística no PIB. (CONT.)

• Total de carga movimentada por ano .........................: 800,0 milhões TKU

• Custo médio de frete no Brasil ..........................................: US$ 25,0 (1.000 TKU)

• Gasto total de frete no Brasil (60% do custo de transporte)..: US$ 25,0 bilhões

• Custo médio de frete nos EUA............................................: US$ 17,0 (1.000 TKU)

• Valor adicional gasto por ano pelo Brasil com frete(*)...: US$ 6,4 bilhões

• Investimento necessário em infra-estru. para a adequação da matriz de transporte: US$ 16,0 bilhões

Público ....................................................................: US$ 5,5 bilhõesPrivado ....................................................................: US$ 2,7 bilhõesParceria Público-Privada ............................................: US$ 7,8 bilhões

(*) 1,0 tri de tku x US$ 0,008 / tku

Page 43: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Estrutura do Custo Logístico

Fonte: Adaptada Banco Mundial apud PNLT, 2007

Page 44: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Comparativo Custo x Distância x Transit-Time. ex: 4 corredores.

Page 45: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Infra-estrutura de Transporte.

3% nos anos 70, 1,5% nos anos 80 e 0,7% nos anos 90.

Vetor Estrutural para a sustentação do crescimento econômico de longo prazo.

Infra-estrutura de Transporte.

Últimas décadas recebeu investimentos proporcionalmente decrescentes.

Mensurados em relação ao PIB.

Fonte: Adaptada, 2007

Page 46: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Posicionamento do Governo - 2007

Governo tem buscado atender com eficiência à demanda pela recuperação dos modais de transporte em decorrência do crescimento, principalmente do comércio exterior;

reduzir os níveis de ineficiência em número de acidentes; tempos de viagem; custos de transportes;

estruturar corredores estratégicos; estimular maior participação dos modais hidroviário e

ferroviário, e com maior utilização da intermodalidade.

Page 47: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Investimentos Recomendados.

Page 48: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Tipos de Energias

Energia Primária; Petróleo; Gás Natural; Carvão Vapor; Carvão Metalúrgico; Urânio – U3O8; Energia Hidráulica; Lenha; Produtos de Cana, e Outras Fontes

Primárias.

Energia Secundária; Óleo Diesel; Óleo Combustível; Gasolina, GLP, Nafta, Querosene; Gás de Cidade e Coqueria; Coque de Carvão Mineral; Urano Contido UO2; Eletricidade; Carvão Vegetal; Álcool Etílico Anidro e Hidratado; Outras Secundárias do Petróleo; Produtos não Energéticos de Petróleo, e Alcatrão.

Page 49: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Matriz Energética Mundial.(2003)

Ministério de Minas e Energia, 2005.

Derivados de Petróleo; 34,4

Combustíveis Renováveis; 10,8

Gás Natural; 21,2Carvão; 24,4

Hidro; 2,2

Nuclear; 6,5

Outros; 0,5

Page 50: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Matriz Energética Brasileira. (2005)

Ministério de Minas e Energia, 2005.

Gás Natural 9,3

Nuclear; 1,2

Hidráulica; 15

OutrasRenováveis ;2,7

;Carvão Mineral6,4

Derivados dePetróleo ;38,4

Lenha e CarvãoVegetal ;13,1

Der.Cana deAçucar ;13,9

Page 51: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

O Balanço Energético Nacional – BEN

ESTRUTURA DO CONSUMO NO SETOR DE TRANSPORTES

0

10

20

30

40

50

60

19

75

19

78

19

81

19

84

19

87

19

90

19

93

19

96

19

99

20

02

20

05

ÓLEO DI ESEL

GASOLI NA

ÁLCOOL

OUTROS

GÁS NATURAL

Page 52: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Oferta Total (Produção + Importação+Variação de Estoques) + 252.708

Exportação + Não-Aproveitada + Rejeição - 34.045

Oferta Interna Bruta = 218.663,28

Transformação - 22.754

Consumo Final = 195.908,80

Consumo Final Não-Energético - 13.222

Consumo Final Energético = 182.686,62

Obs: Os valores correspondem a 103 tep (tonelada equivalente de petróleo)

Balanço Energético Nacional - Consolidado (2006)

Adaptada Ministério de Minas e Energia, 2005.

A indústria de energia no Brasil responde pelo abastecimento de 89,8% do consumo nacional. Os 10,2% restantes são importados, principalmente nas formas de carvão mineral, gás natural e energia elétrica

Page 53: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Eficiência Energética entre os Modais

Fonte: Eastman, 1980.IN: U.S. DEPARTMENT OF TRANSPORTATION(1994)

Page 54: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Perspectiva para a demanda de derivados de petróleo no mundo.

Page 55: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Demanda de derivados de petróleo no Brasil.

Page 56: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Reflexões sobre a Expansão da Geração de Energia a partir de Derivados no Brasil

Page 57: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Transporte versus Emissões

Segundo o EIA (2003), o transporte é o setor que mais rapidamente tem aumentado suas taxas de emissões e deve apresentar um crescimento da ordem de 2% a.a. no período de 2001 a 2025.

Na economia norte-americana, o setor de transportes é responsável por 1/3 de todas emissões de CO2. Estima-se que esta porção chegará a 36% em 2020.

Page 58: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Diagnóstico do transporte de carga no Brasil.

O setor de transporte brasileiro (cargas e passageiros) apresenta pior aproveitamento de fontes não renováveis de energia, quando comparado com os padrões americanos.

COPPEAD, 2004.

Page 59: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Emissão de poluentes no setor de transporte.

O nível de emissão de poluentes no setor de transporte brasileiro é alto, quando comparado com aquele apresentado no setor de transporte americano.

COPPEAD, 2004.

Page 60: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Emissão de Poluentes.

Page 61: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Emissões de Dióxido de Carbono – CO2

O Brasil chega em 2030 consumindo 2,4% da energia mundial, mas com apenas 1,4% das emissões totais de CO2. As previsões do IEO 2006 mostram que os países não-OECD ultrapassam o montante de emissões de CO2 dos países OECD antes de 2010.

Ministério de Minas e Energia, 2005.

Page 62: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

O mercado de carbono.

Pricewaterhouse Coopers, 2005.

Page 63: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Quem são os compradores.

Page 64: Energia em Logística Modal Rodoviário vs Ferroviário vs Aquaviário Vitória, 2007. ENGº Fernando Munis Barretto Mac Dowell, M.Sc. COPPE/PEnO/UFRJ

Perguntas ?

Profº Engº Fernando Mac Dowell, M.Sc.

•Consultor em Logística, Planejamento de Transporte de Carga e Operação Portuária.

•Mestre em Engenharia de Transportes - IME

Doutorando em Engenharia Naval e Oceânica - COPPE/UFRJ

[email protected]

Tel.:(21) 8124-3129