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Profª. Leilane Verga
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica – Parte 3
Traumatologia
• Eletricidade • Radioatividade • Luz • Som
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE • Eletricidade natural ou cósmica raios • Eletricidade artificial ou industrial
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE NATURAL • Fulminação – quando age letalmente • Fulguração – quando apenas provoca lesões corporais Corrente contínua da eletricidade; resistência do corpo; tensão elétrica (voltagem); intensidade da corrente; duração do contato da vítima com a corrente; trajeto da corrente através do corpo da vítima.
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE NATURAL Sinal de Lichtenberg (=marcas queraunográficas) • Lesões de aspecto arboriforme e tonalidade arroxeada,
procedentes de fenômenos vasomotores, podendo desaparecer com a sobrevivência.
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE NATURAL Sinal de Lichtenberg (=marcas queraunográficas) • Surge cerca de uma hora depois da descarga e desaparece
gradualmente em torno das 24 h subsequentes à descarga elétrica.
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE NATURAL • Em geral, a morte pelos efeitos da eletricidade atmosférica
se dá por inibição direta dos centros nervosos por paralisia respiratória e asfixia.
• As lesões mais intensas são encontradas nos locais de entrada e saída da corrente elétrica
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE ARTIFICAL A eletricidade artificial ou industrial, por sua vez, tem por ação uma síndrome chamada eletroplessão. • Geralmente acidental • Frequentemente ocasionada por defeito de instalações,
mau isolamento dos fios condutores, imperícia ou negligência da vítima.
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
Genival Veloso de França – Medicina Legal 11ª edição
ELETRICIDADE ARTIFICIAL • Conceitua-se a eletroplessão como qualquer efeito
proporcionado pela eletricidade industrial, com ou sem êxito letal.
• Atenção: eletrocussão proposital (execução) • Principalmente a intensidade (amperagem) que tora a
corrente perigosa para o homem.
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE ARTIFICIAL • Quanto maior resistência dos tecidos à passagem da
corrente, mais graves serão as lesões apresentadas • Influência das condições individuais de condutibilidade dos
tecidos
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ELETRICIDADE ARTIFICIAL Marca elétrica de Jellinek • Lesão mais típica, mas nem sempre presente • Forma circular, elítica ou estrelada, de consistência
endurecida, bordas altas, leito deprimido, tonalidade branco-amarelada, fixa, indolor, asséptica e de fácil cicatrização
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE ARTIFICIAL Marca elétrica de Jellinek • Pode apresentar a forma do condutor elétrico • Indica a porta de entrada da corrente elétrica no
organismo
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
Fonte: Science Direct
ELETRICIDADE ARTIFICIAL Marca elétrica de Jellinek • Em alguns casos as marcas elétricas são muito pequenas
sinal de “micro Jellinek”
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ELETRICIDADE ARTIFICIAL Metalização elétrica Deposição cutânea do metal, cuja característica é o destacamento da pele, com o fundo da lesão impregnado de partículas da fusão e vaporização dos condutores elétricos.
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ELETRICIDADE ARTIFICIAL Salpicos metálicos Caracterizados pela incrustação de pequenas partículas de metal distribuídas de forma dispersa. E, finalmente, pelas pigmentações que se originam da impregnação de minúsculas partículas metálicas que se desprendem do condutor.
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
ELETRICIDADE ARTIFICIAL Queimaduras elétricas • São resultantes do calor de uma corrente, têm a forma de
escara pardacenta ou escura, apergaminhada, bordas nítidas, sem área de congestão ou flictenas.
• Pode ser cutânea, muscular, óssea e até visceral, dependendo do efeito e da lei de Joule
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ELETRICIDADE ARTIFICIAL Queimaduras elétricas • Há também lesões muito graves que vão desde a
amputação de membros até secção completa do corpo
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Genival Veloso de França – Medicina Legal 11ª edição
ELETRICIDADE ARTIFICIAL Queimaduras elétricas • Tecido ósseo fusão “pérolas ósseas”, de fosfato de
cálcio. • Algumas vezes, encontra-se nos pés a lesão denominada
de saída
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Genival Veloso de França – Medicina Legal 11ª edição
RADIOATIVIDADE Os efeitos da radioatividade, como energia causadora do dano, têm nos raios X, no rádio e na energia atômica o seu motivo. • Radiodermites (lesões locais por raios X ou outras
radiações ionizantes) • Agudas ou crônicas
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Fonte: Cola da Web
RADIODERMITES AGUDAS 1) Primeiro grau – geralmente temporárias; formas:
depilatórias e eritematosa; 2) Segundo grau – ulceração muito dolorosa; forma
papuloeritematosa; 3) Terceiro grau – forma ulcerosa; zonas de necrose, de
aspecto grosseiro e grave. Conhecidas por úlceras de Röentgen.
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RADIODERMITES CRÔNICAS • Essas lesões podem ser locais e apresentar a forma úlcero-
atrófica, teleangiectásica ou neoplásica. • Podem ser ainda de efeitos gerais, compreendendo várias
síndromes: digestivas, cardíacas, oculares – úlcera de córnea e cataratas –, ginecológicas, esterilizantes, cancerígenas, sanguíneas e mortes precoces.
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LUZ • A ação intensiva da luz sobre os órgãos da visão pode levar
a consequências graves, como à cegueira total; • Outras radiações não ionizantes, como o infravermelho e o
ultravioleta, podem acarretar lesões sobre o cristalino e as conjuntivas, respectivamente;
• O raio laser efeito fotoquímico e fototérmico muito maior
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SOM • Efeitos mais comuns: acidentes de trabalho, notadamente
entre as pessoas que permanecem, sem proteção, em ambientes de grande poluição sonora, o que produz, pela exposição continuada dos ruídos, alterações ao aparelho auditivo;
• Risco ocupacional.
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Ano: 2011Banca: FUMARC Órgão: PC-MG Prova: Escrivão de Polícia Civil A eletricidade natural ou cósmica, reportando ao capítulo das energias lesivas de ordem física, agindo letalmente sobre o homem, denomina-se: a) Eletroemissão. b) Eletroplessão. c) Fulminação. d) Fulguração.
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Ano: 2011Banca: FUMARC Órgão: PC-MG Prova: Escrivão de Polícia Civil A eletricidade natural ou cósmica, reportando ao capítulo das energias lesivas de ordem física, agindo letalmente sobre o homem, denomina-se: a) Eletroemissão. b) Eletroplessão. c) Fulminação. d) Fulguração.
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Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: SPTC-GO Prova: Médico Legista de 3º Classe Assinale a alternativa que apresenta a síndrome desencadeada pela eletricidade artificial, não necessariamente letal. a) eletroplessão b) metalização c) fulminação d) eletrocussão e) fulguração
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Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: SPTC-GO Prova: Médico Legista de 3º Classe Assinale a alternativa que apresenta a síndrome desencadeada pela eletricidade artificial, não necessariamente letal. a) eletroplessão b) metalização c) fulminação d) eletrocussão e) fulguração
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Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: SPTC-GO Prova: Médico Legista de 3º Classe Assinale a alternativa que apresenta a lesão típica causada pela eletricidade cósmica. a) sinal de Bonnett b) marca elétrica de Jellinek c) mancha de Tardieu d) sinal de Lichtenberg e) metalização
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: SPTC-GO Prova: Médico Legista de 3º Classe Assinale a alternativa que apresenta a lesão típica causada pela eletricidade cósmica. a) sinal de Bonnett b) marca elétrica de Jellinek c) mancha de Tardieu d) sinal de Lichtenberg e) metalização
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova: Perito Médico-Legista A lesão desencadeada pela eletricidade artificial que se apresenta esbranquiçada e de consistência endurecida, mumificada, tendo a forma circular elíptica ou estrelada com o centro encovado e as bordas elevadas é denominada: a) metalização. b) marca elétrica de Jellinek. c) sinal de Werkgartner. d) sinal de Lichtenberg. e) sinal de Benassi.
Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica
Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova: Perito Médico-Legista A lesão desencadeada pela eletricidade artificial que se apresenta esbranquiçada e de consistência endurecida, mumificada, tendo a forma circular elíptica ou estrelada com o centro encovado e as bordas elevadas é denominada: a) metalização. b) marca elétrica de Jellinek. c) sinal de Werkgartner. d) sinal de Lichtenberg. e) sinal de Benassi.
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