Energização de Transformador Com Núcleo Saturável

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA Faculdade de Engenharia Eltrica

    Energizao de Transformador com Ncleo Saturvel

    INTRODUO

    Ao se energizar um transformador nota-se um fenmeno fsico onde a corrente

    inicial maior que a corrente a vazio e, at mesmo, maior que a corrente nominal do

    transformador, tal fenmeno fsico conhecido como corrente transitria de

    magnetizao (Inrush Current). No caso onde essa corrente inicial maior que a nominal

    do transformador pode-se ter uma falsa impresso de estar ocorrendo um curto-circuito.

    Considerando-se todo o problema e observando-se as caractersticas do transformador, a

    explicao correta da corrente transitria de magnetizao torna-se clara. Tal fenmeno

    fsico ocorre devido ao aumento do fluxo magntico, que pode chegar ao dobro do fluxo

    magntico em regime permanente. Este aumento depende do valor instantneo da tenso

    no momento da energizao do transformador, ou seja, a fase em que a tenso se encontra.

    Para realizar estudos sobre esse fenmeno, utilizou-se o simulador de transitrios

    eletromagnticos ATP (Alternative Transient Program). Assim, este trabalho possui a

    seguinte estrutura:

    Proposta: Contm todos os procedimentos a serem realizados

    nesse trabalho, Energizao de Transformador com Ncleo Saturvel, proposto

    pelo professor.

    Modelagem do transformador: Aqui ser feita a modelagem do

    transformador utilizando bancos monofsicos sem histerese para que o fluxo

    residual seja sempre nulo.

    Ensaios para validar o modelo: Para que possamos prosseguir foi

    realizado os ensaios tradicionais do transformador para validar o modelo. Ensaio

    a vazio e, ensaio em curto-circuito.

    Energizao controlada: Aqui esboamos o conceito de

    energizao do transformador e a modelagem para o controle do mesmo, de forma

    que no apresente a corrente de INRUSH.

    Resistncia de Pr-Insero: Neste captulo abordamos outro

    mtodo para limitao da corrente de magnetizao, o qual feito inserindo uma

    resistncia no primrio do transformador.

    Concluso: Conclumos o trabalho apresentando um resumo geral

    do que foi feito e comparando os mtodos utilizados para energizao.

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    Energizao de Transformador com Ncleo Saturvel

    Proposta

    Energizao de Transformador com Ncleo Saturvel

    Simular a energizao de um transformador trifsico e analisar os picos das

    correntes nas trs fases (corrente de inrush). Verifique a influncia do valor instantneo

    da tenso no momento da energizao do transformador e determine a melhor situao

    para fazer o fechamento de cada polo do disjuntor de forma a evitar a corrente de inrush.

    Utilizando a sub-rotina TACS do ATP, construa um disjuntor sincronizado para fazer, a

    qualquer instante, a energizao do Transformador sem a corrente de inrush.

    Alternativamente, mostre que a utilizao de um resistor de pr-insero tambm pode

    eliminar o problema da corrente de inrush.

    Dados do Transformador: Trifsico; 60 Hz; 1500 kVA; 13.8/0.38 kV; Ligao D Y;

    Impedncia Z = 6%; Perdas em curto-circuito = 1.10%

    Corrente em vazio = 1.1%; Perdas em vazio = 0,146%

    Densidade de fluxo nominal Bn = 1,6 T

    Obs.: A modelagem dever ser feita atravs de banco de transformadores

    monofsicos com ncleo saturvel sem histerese, o que significa que o fluxo residual no

    ncleo sempre nulo.

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    A caracterstica de excitao da chapa de ao silcio de gros orientados utilizada

    na construo do ncleo do transformador dada na tabela a seguir:

    Caracterstica de Magnetizao

    H [oersted] B [gauss]

    0,106 2000

    0,1875 5000

    0,30 14000

    0,455 15200

    0,96 16000

    2,00 17000

    7,20 18000

    18,00 18600

    100,00 19800

    200,00 20280

    500,00 20970

    1000,00 21430

    Dados extrados da curva caracterstica de magnetizao da chapa de ao silcio de gros

    orientados da Acesita tipo E-05 com 0,30 mm de espessura.

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    Modelagem do transformador

    De acordo com o enunciado, temos:

    Dados do Transformador

    Potncia (S) 1500KVA

    Frequncia (f) 60Hz

    Tenso (V) 13,8/0,38KV

    Ligao Delta Estrela

    Impedncia Percentual (Z%)

    6%

    Corrente a Vazio

    Percentual (I0%)

    1,1%

    Potencia a Vazio Percentual (P0%)

    0,146%

    Potencia em Curto Percentual (Pcc%)

    1,10%

    Densidade de Fluxo Nominal (Bn)

    1,6T

    Relao de transformao: K = NN = 13800220 = 62,727272 Corrente Nominal por fase, primrio:

    = 3 = 15003 13800 = 36,232 []

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    Corrente Nominal por fase, secundrio:

    I = I K = 2272,73454 [A]

    Corrente a Vazio por fase:

    = % . 100 = 1,1% . 36,232 100 = 398,55 []

    = % . 100 = 1,1% . 2272,73454100 = 25 []

    Potencia a Vazio:

    = % . 100 = 0,146 . 1500 100 = 2190 []

    = 3 = 2190 3 = 730 []

    Potencia em Curto - Circuito:

    = % . 100 = 1,1 . 1500 100 = 16500 []

    = 3 = 16500 3 = 5500 []

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    Impedncias referidas no lado de alta tenso:

    % = % = 1,1%

    = % = 4.19 []

    = % 100 = 22,8528 []

    = = 22,46 []

    = 2 . 2 = 29,7877 = 2 = 2,095

    Impedncias referidas no lado de baixa tenso:

    = K = 1,064881. 10 []

    = K = 5,8080. 10 []

    = K = 5,7081. 10 []

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    = 2 . 2 = 0,0075704 []

    = 2 = 5,3244. 10 []

    Parmetro do Ramo de Magnetizao:

    =

    = 0.13272 = (. ) . K = 730 11.0058 62.727272 = 260905,2979 []

    Fluxo de Magnetizao:

    = 4,44 . = 138004,44 . 60 = 51,8

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    Para modelagem do transformador com ncleo saturvel no ATP, utilizaremos os

    dados abaixo:

    Parmetros Utilizados na Modelagem do Trafo no ATP

    () 563,635 mA 51,8

    Rm 260905,2979 2,095 29,7877 mH 13,8

    5,3244. 10 0,0075704 mH 0,22 KV

    Alm dos parmetros, devemos fornecer os dados da curva de

    magnetizao do transformador. No enunciado, estes dados esto em Oersted x Gauss

    mas, no ATP estes dados devem ser fornecidos em Amperes x Weber-espira. Para converso, basta utilizar as frmulas:

    = . [ ] = . []

    Sabendo que, 1 tesla= 10.000 gauss, temos:

    = 563,635 = 16000 = 51,8 = 0,96

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    Aplicando as frmulas nos pontos dados no enunciado conseguimos a seguinte

    tabela:

    Caracterstica de Magnetizao

    I [A] [Wb - esp]

    0,062235 6,475

    0,110085 16,1875

    0,176136 45,325

    0,26714 49,21

    0,563635 51,8

    1,17424 55,0375

    4,227263 58,275

    10,56816 60,2175

    58,71198 64,1025

    117,424 65,6565

    293,5599 67.89038

    587,1198 69,37963

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    Plotando estes pontos no plano cartesiano, podemos observar o comportamento

    da curva de magnetizao.

    Figura 1. Curva de magnetizao do transformador de 1500KVA

    Ensaios para validar o modelo

    Ensaio a vazio

    O ensaio a vazio tem por objetivo estimar as perdas no ncleo de ferro, chamadas de

    perdas a vazio. A figura abaixo mostra o esquemtico do ensaio a vazio realizado no ATP.

    Figura 2. Esquemtico do ensaio a vazio no ATP

    01020304050607080

    [W

    b -e

    sp]

    I[A]

    Curva de magnetizao

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    Simulando nossa modelagem, encontramos as seguintes formas de onda para tenses no

    primrio e secundrio, respectivamente:

    Figura 3. Tenses por fase no primrio do transformador

    Figura 4. Tenses por fase no secundrio do transformador

    (file TRA_CC.pl4; x-var t) v:X0001A-v:X0001B v:X0001B-v:X0001C v:X0001C-v:X0001A 10 20 30 40 50 60 70 80 90[ms]

    -20

    -15

    -10

    -5

    0

    5

    10

    15

    20

    [kV]

    (file TRA_CC.pl4; x-var t) v:XX0063 v:XX0061 v:XX0059 10 21 32 43 54 65[ms]

    -400

    -300

    -200

    -100

    0

    100

    200

    300

    400

    [V]

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    Para as correntes, encontramos as seguintes curvas:

    Figura 5. Correntes de linha no primrio do transformador

    Figura 6. Composio da corrente de magnetizao

    Podemos observar uma distoro nas formas de onda das correntes no primrio

    do transformador, com a presena em maior nvel da 5 e 7 harmnica. Esta distoro ocorre

    devido s caractersticas no lineares do ncleo ferromagntico.

    (file TRA_CC.pl4; x-var t) c:X0066A-X0001A c:X0066B-X0001B c:X0066C-X0001C 26,0 31,2 36,4 41,6 46,8 52,0[ms]

    -0,8

    -0,6

    -0,4

    -0,2

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    [A]

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    Ensaio em curto-circuito

    O ensaio em curto tem por objetivo estimar as perdas nos enrolamentos, primrio e

    secundrio, do transformador. Uma modelagem do ensaio em curto segue abaixo:

    Figura 7. Esquemtico do ensaio em curto circuito no ATP

    Neste ensaio, estabeleceu-se uma tenso pequena obtendo assim uma corrente prxima a

    nominal assim, como o comportamento do transformador, submetido a baixos nveis de tenso

    relativo a nominal, linear e o valor foi corrigido. Nas figuras abaixo podemos observar as formas

    de onda das correntes.

    Figura 8. Correntes aplicadas no primrio do transformador Figura 9. Correntes resultantes no secundrio

    (f ile TRA_CC.pl4; x-v ar t) c:X0065A-X0001A c:X0065B-X0001B c :X0065C-X0001C 10 20 30 40 50

    -90

    -60

    -30

    0

    30

    60

    90

    [A]

    (f ile TRA_CC.pl4; x-v ar t ) c:XX0055-XX0061 c:XX0057-XX0061 c:XX0059-XX0061 25 35 45 55 65 75

    -4000

    -3000

    -2000

    -1000

    0

    1000

    2000

    3000

    4000[A]

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    Energizao de Transformador com Ncleo Saturvel

    As correntes de linha senoidais apresentam no primrio um valor de pico 89.073 [A], o

    que representa uma corrente eficaz de fase equivalente a 36.32 [A], o que muito prximo do

    valor estimado, 36.26 [A]. No secundrio, o valor de pico 3214.2 [A], sendo a corrente a eficaz

    igual 2272.7826 [A], tambm muito prximo do valor calculado, 2272.73454 [A].

    Tenso no primrio:

    Figura 10. Tenso aplicada no primrio do transformador

    A tenso aplicada no primrio do transformador apresenta um valor de pico de

    709.86 volts. Mas como a tenso aplicada fase/terra o valor da tenso aplicado na transformador

    :

    = 3 709.862 = 869.4 []

    Assim, podemos calcular a impedncia percentual de nosso transformador

    modelado:

    =

    100% = 869.413800 100% = 6.3% Os valores esto prximo, assim podemos utilizar esse transformador em vrios

    sistemas.

    (file TRA_CC.pl4; x-var t) v:X0001A v:X0001B v:X0001C 0 10 20 30 40 50[ms]

    -1000

    -750

    -500

    -250

    0

    250

    500

    750

    1000

    [V]

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    Energizao controlada

    CONCEITO DA ENERGIZAO CONTROLADA

    Quando energizamos um transformador, o efeito da saturao magntica produz uma

    grande corrente de magnetizao. Podemos observar isso na figura abaixo, onde energizamos

    nosso transformador modelado a vazio.

    Figura 11. Corrente de INRUSH do Transformador

    A corrente nominal eficaz por fase no primrio do transformador de 36.32 [A],

    contudo a corrente de linha chegou de 813.9 [A]. Ou seja, uma corrente de 22.4 pu.

    Ao energizarmos o trafo, o nvel de tenso aplicado em uma bobina deve

    corresponder ao fluxo na mesma, caso contrrio, o fluxo para se adaptar ao novo nvel de tenso

    precisar variar muito rpido, ocasionando em uma grande solicitao de corrente. Assim, para

    energizar o transformador sem que aparea essa elevada corrente, devemos chavear seus terminais

    no momento que a tenses da fonte estiverem correspondentes aos fluxos nas bobinas. Com isso,

    no produziremos degraus de fluxo, extinguindo a corrente de INRUSH.

    (file TRA_CC.pl4; x-var t) c:X0047A-X0001A c:X0047B-X0001B c:X0047C-X0001C 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6[s]

    -800

    -400

    0

    400

    800

    1200

    [A]

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    MODELAGEM DO CIRCUITO DE CONTROLE

    Tendo o controle feito em TACs realizado em sala de aula, podemos coloca-lo em prtica:

    Figura 13. Esquemtico da chave controlada para energizao do transformador

    Figura 14. Esquemtico do transformador com a chave controlada

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    Energizao de Transformador com Ncleo Saturvel

    Segue abaixo as formas de onda: Primrio e secundrio.

    Figura 14. Tenso aplicada no primrio do transformador

    Figura 15. Tenso aplicada no secundrio

    Podemos observar o valor de crista da corrente:

    Figura 16. Corrente de magnetizao do transformador

    Na figura 16 vemos a simulao completa da energizao do transformador e, podemos

    observar ento que esse controle foi bastante eficaz reduzindo muito o valor da corrente de

    magnetizao.

    (file TRA_CC.pl4; x-var t) v:X0001A v:X0001B v:X0001C 0,19 0,20 0,21 0,22 0,23 0,24 0,25 0,26[s]

    -12

    -8

    -4

    0

    4

    8

    12

    [kV]

    (f ile TRA_CC.pl4; x-v ar t) v :XX0146 v :XX0148 v :XX0150 0,19 0,20 0,21 0,22 0,23 0,24 0,25[s]

    -400

    -300

    -200

    -100

    0

    100

    200

    300

    400[V]

    (f ile TRA_CC.pl4; x-v ar t) c:X0146A-X0005A c:X0146B-X0005B c:X0146C-X0005C 0,200 0,205 0,210 0,215 0,220 0,225 0,230[s]

    -0,8

    -0,6

    -0,4

    -0,2

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8[A]

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    Resistncia de pr-insero

    Outra forma de limitar a corrente de curto-circuito inserir uma resistncia no

    primrio do transformador, a qual ser curto-circuitada por uma chave em paralelo aps um

    tempo. Essa resistncia denominada de resistncia de pr-insero. Um esquemtico desse

    circuito pode ser visto na figura abaixo.

    Figura 17. Esquemtico do transformador com resistncia de pr-insero

    Um bom valor para resistncia aquela que ir produzir a corrente nominal do

    transformador. Como nossa fonte est em estrela, calculamos a resistncia da seguinte forma:

    = 3

    = 13800 336.32 = 219.36 220

    Figura 18. Corrente de INRUSH com resistncia de pr-insero

    (f ile TRA_CC.pl4; x-v ar t) c:XX0079-XX0051 c:XX0073-XX0045 c:XX0059-XX0039 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16[s]

    -40

    -30

    -20

    -10

    0

    10

    20

    30

    40[A]

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    Concluso

    Neste trabalho notou-se diferentes mtodos para energizao de um

    transformador, eliminando ou limitando a corrente de magnetizao (INRUSH). Esse processo

    necessrio para transformadores de mdia e grandes potencias pois pode trazer problemas na

    distribuio e transmisso.

    O mtodo 1, controlado por TACS foi o que apresentou melhor resultado. Ele foi

    capaz de eliminar a corrente de INRUSH do transformador, estando o transformador a vazio,

    circulava apenas a corrente a vazio. Como todo mtodo mais eficaz o grau de dificuldade aumenta

    assim tira a robustez elevando o seu preo.

    O segundo mtodo, resistncia de pr-insero tambm apresentou bons

    resultados. A resistncia limita corrente de energizao e quando passado o transitrio, ela

    curto-circuitada por uma chave em paralelo. Cada vez que se aumenta essa resistncia, diminui-

    se mais ainda o valor da corrente de magnetizao, porm ao aumentar a resistncia, seu preo se

    eleva. Ento costuma-se inserir uma resistncia que seja suficiente para produzir a corrente

    nominal do transformador, j que ele foi projetado para suportar tal corrente.

    O universo industrial utiliza mais o segundo mtodo pois mais barato e fcil

    implementao.

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    Referncias Bibliogrficas

    [1] OLIVEIRA. Jose Carlos de. Transformadores Teoria e Ensaios

    [2] Lynce. Marcelo . Modelagem de Transformadores e Reatores com

    Entreferro