Upload
jussiene-bernardino
View
9
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 1/9
Mapa de Risco
Mapa de Risco uma representao grfica de um conjunto de fatores presentes nos locaisde trabalho, capazes de acarretar prejuzos sade dos trabalhadores: acidentes edoenas de trabalho. Tais fatores tm origem nos diversos elementos do processo detrabalho (materiais, equipamentos, instalaes, suprimentos e espaos de trabalho) e aforma de organizao do trabalho (arranjo fsico, ritmo de trabalho, mtodo de trabalho,postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)
O mapa um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas.Trata-se de identificar situaes e locais potencialmente perigosos.
A partir de uma planta baixa de cada seo so levantados todos os tipos de riscos,classificando-os por grau de perigo: pequeno, mdio e grande.
Estes tipos so agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde,marrom, amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: qumico, fsico,biolgico, ergonmico e mecnico.
A idia que os funcionrios de uma seo faam a seleo apontando aos cipeiros osprincipais problemas da respectiva unidade. Na planta da seo, exatamente no local ondese encontra o risco (uma mquina, por exemplo) deve ser colocado o crculo no tamanhoavaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco.
O mapa deve ser colocado em um local visvel para alertar aos trabalhadores sobre osperigos existentes naquela rea. Os riscos sero simbolizados por crculos de trstamanhos distintos: pequeno, com dimetro de 2,5 cm; mdio, com dimetro de 5 cm; egrande, com dimetro de 10 cm.
Quando num mesmo local houver incidncia de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo circulo, dividindo-o em partes, pintando-as com cor correspondente ao risco.
Dentro dos crculos devero ser anotados o numero de trabalhadores expostos ao risco e onome do risco.
A empresa receber o levantamento e ter 30 dias para analisar e negociar com osmembros da CIPA ou do Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina doTrabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alteraes propostas. Caso estesprazos sejam descumpridos, a CIPA dever comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.
Cores usadas no Mapa de Risco e Tabela de Gravidade
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 2/9
Riscos Fsicos
Cor Verde
So considerados riscos fsicos: rudos; calor; vibraes; presses anormais; radiaes; umidade.
RUDOS
As mquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem rudos que podem atingir nveisexcessivos, podendo a curto, mdio e longo prazos provocar srios prejuzos sade. Dependendo do tempo de exposio, nvel sonoro e da sensibilidade individual, as alteraes danosaspodero manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
Quanto maior o nvel de rudo, menor dever ser o tempo de exposio ocupacional.
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 3/9
Quanto maior o nvel de rudo, menor dever ser o tempo de exposio ocupacional.
Limite de tolerncia para rudo contnuo ou intermitente
Nvel de rudo dB(A) Mxima exposio diria permissvel
85 - - 8 horas
86 - - 7 horas
87 - - 6 horas
88 - - 5 horas
89 - - 4 horas e 30 minutos
90 - - 4 horas
91 - - 3 horas e 30 minutos
92 - - 3 horas
93 - - 2 horas e 40 minutos
94 - - 2 horas e 40 minutos
95 - - 2 horas
96 - - 1 hora e 45 minutos
98 - - 1 hora e 15 minutos
100 - - 1 hora
102 - - 45 minutos
104 - - 35 minutos
105 - - 30 minutos
106 - - 25 minutos
108 - - 20 minutos
110 - - 15 minutos
112 - -10 minutos
114 - - 8 minutos
115 - - 7 minutos
Consequncias
O rudo age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando: fadiga nervosa; alteraes mentais: perda de memria, irritabilidade, dificuldade em coordenar idias; hipertenso; modificao do ritmo cardaco; modificao do calibre dos vasos sanguneos; modificao do ritmo respiratrio; perturbaes gastrointestinais; diminuio da viso noturna; dificuldade na percepo de cores. Alm destas conseqncias, o rudo atinge tambm o aparelho auditivo causando a perda temporria oudefinitiva da audio.
Medidas de controle Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo rudo no local de trabalho, podem ser adotadas asseguintes medidas: Medidas de proteo coletiva: enclausuramento da mquina produtora de rudo; isolamento de rudo. Medida de proteo individual: fornecimento de equipamento de proteo individual (EPI) (no caso,protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o rudo ou como medidacomplementar. Medidas mdicas: exames audiomtricos peridicos, afastamento do local de trabalho, revezamento. Medidas educacionais: orientao para o uso correto do EPI, campanha de conscientizao. Medidas administrativas: tornar obrigatrio o uso do EPI: controlar seu uso.
VIBRAES
Na indstria comum o uso de mquinas e equipamentos que produzem vibraes, as quais podem sernocivas ao trabalhador.
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 4/9
nocivas ao trabalhador.
As vibraes podem ser: Localizadas - (em certas partes do corpo) . So provocadas por ferramentas manuais, eltricas epneumticas. Conseqncias: alteraes neurovasculares nas mos, problemas nas articulaes das mos e braos;osteoporose (perda de substncia ssea).
Generalizadas - (ou do corpo inteiro) . As leses ocorrem com os operadores de grandes mquinas, comoos motoristas de caminhes, nibus e tratores. Conseqncias: Leses na coluna vertebral; doreslombares.
Medidas de controle: Para evitar ou diminuir as conseqncias das vibraes recomendado o revezamento dos trabalhadoresexpostos aos riscos (menor tempo de exposio).
RADIAES
So formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnticas. A absoro das radiaes peloorganismo responsvel pelo aparecimento de diversas leses. Podem ser classificadas em dois grupos:
Radiaes ionizantes: Os operadores de raio-x e radioterapia esto freqentemente expostos a esse tipo de radiao, que podeafetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.
Radiaes no ionizantes: So radiaes no ionizantes a radiao infravermelha, proveniente de operao em fornos , ou de soldaoxiacetilnica, radiao ultravioleta como a gerada por operaes em solda eltrica, ou ainda raios laser,microondas, etc.
Seus efeitos so perturbaes visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, leses na pele, etc.
Medidas de controle: Medidas de proteo coletiva: isolamento da fonte de radiao (ex: biombo protetor para operao emsolda), enclausuramento da fonte de radiao (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas deraio-x). Medidas de proteo individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira emangote de raspa para soldador , culos para operadores de forno). Medida administrativa: (ex: dosmetro de bolso para tcnicos de raio-x). Medida mdica: exames peridicos.
CALOR
Altas temperaturas podem provocar: desidratao; erupo da pele; cimbras; fadiga fsica; distrbios psiconeurticos; problemas cardiocirculatrios; insolao.
FRIO
Baixas temperaturas podem provocar: feridas; rachaduras e necrose na pele; enregelamento: ficar congelado; agravamento de doenas reumticas; predisposio para acidentes; predisposio para doenas das vias respiratrias.
Medidas de controle: Medidas de proteo coletiva: ventilao local exaustora com a funo de retirar o calor e gases dosambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 5/9
ambientes, isolamento das fontes de calor/frio. Medidas de proteo individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais paratrabalhar no frio).
PRESSES ANORMAIS
H uma srie de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a presses ambientais acima ouabaixo das presses normais, isto , da presso atmosfrica a que normalmente estamos expostos.
Baixas presses: so as que se situam abaixo da presso atmosfrica normal e ocorrem comtrabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, so raros os trabalhadores expostosa este risco.
Altas presses: so as que se situam acima da presso atmosfrica normal. Ocorrem em trabalhosrealizados em tubulaes de ar comprimido, mquinas de perfurao, caixes pneumticos e trabalhosexecutados por mergulhadores. Ex: caixes pneumticos, compartimentos estanques instalados nosfundos dos mares, rios, e represas onde injetado ar comprimido que expulsa a gua do interior docaixo, possibilitando o trabalho. So usados na construo de pontes e barragens.
Consequncias:
ruptura do tmpano quando o aumento de presso for brusco; liberao de nitrognio nos tecidos e vasos sanguneos e morte.
Medidas de controle Por ser uma atividade de alto risco, exige legislao especfica (NR-15) a ser obedecida.
UMIDADE
As atividades ou operaes executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva,capazes de produzir danos sade dos trabalhadores, so situaes insalubres e devem ter a atenodos prevencionistas por meio de verificaes realizadas nesses locais para estudar a implantao demedida de controle.
Consequncias:
doenas do aparelho respiratrio; quedas; doenas de pele; doenas circulatrias.
Medidas de controle: Medidas de proteo coletiva: estudo de modificaes no processo do trabalho, colocao de estradosde madeira, ralos para escoamento. Medidas de proteo individual: fornecimento do EPI (ex: luvas, de borracha, botas, aventa paratrabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).
Riscos Qumicos
Cor Vermelha
Os riscos qumicos presentes nos locais de trabalho so encontrados na forma slida, lquida e gasosa eclassificam-se em: poeiras, fumos, nvoas, gases, vapores, neblinas e substncias, compostos eprodutos qumicos em geral. Poeiras, fumos, nvoas, gases e vapores esto dispersos no ar (aerodispersides).
POEIRAS
So partculas slidas geradas mecanicamente por ruptura de partculas maiores. As poeiras soclassificadas em: Poeiras minerais Ex: slica, asbesto, carvo mineral. Consequncias: silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minrios de carvo(mineral).
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 6/9
(mineral). Poeiras vegetais Ex: algodo, bagao de cana-de-acar. Consequncias: bissinose (algodo), bagaose (cana-de-acar) etc. Poeiras alcalinas Ex: calcrio Consequncias: doenas pulmonares obstrutivas crnicas, enfizema pulmonar. Poeiras incmodas Consequncias: interao com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho,potencializando sua nocividade.
FUMOS
Partculas slidas produzidas por condensao de vapores metlicos. Ex: fumos de xido de zinco nasoperaes de soldagem com ferro. Consequncias: doena pulmonar obstrutiva, febre de fumos metlicos, intoxicao especfica de acordocom o metal.
NVOAS
Partculas lquidas resultantes da condensao de vapores ou da disperso mecnica de lquidos. Ex:nvoa resultante do processo de pintura a revlver, monxido de carbono liberado pelos escapamentosdos carros.
GASES
Estado natural das substncias nas condies usuais de temperatura e presso. Ex: GLP, hidrognio,cido ntrico, butano, ozona, etc.
VAPORES
So disperses de molculas no ar que podem condensar-se para formar lquidos ou slidos emcondies normais de temperatura e presso. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc. Nvoas, gases e vapores podem ser classificados em: Irritantes: irritao das vias areas superiores. Ex: cido clordrico, cido sulfrico, soda castica, cloro, etc. Asfixiantes: dor de cabea, nuseas, sonolncia, convulses, coma e morte. Ex: hidrognio, nitrognio, hlio, metano, acetileno, dixido de carbono, monxido de carbono, etc. Anestsicos: (a maioria solventes orgnicos). Ao depressiva sobre o sistema nervoso, danos aosdiversos rgos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc. Ex: butano, propano, aldedos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, lcoois,percloritileno, xileno, etc.
Vias de penetrao dos agentes qumicos
Via cutnea (pele); Via digestiva (boca); Via respiratria (nariz).
A penetrao dos agentes qumicos no organismo depende de sua forma de utilizao.
Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais:
Para avaliar o potencial txico das substncias qumicas, alguns fatores devem ser levados emconsiderao: Concentrao: quanto maior a concentrao, mais rapidamente seus efeitos nocivos manifestar-se-o noorganismo; ndice respiratrio: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada de trabalho; Sensibilidade individual: o nvel de resistncia varia de indivduo para indivduo; Toxicidade: o potencial txico da substncia no organismo; Tempo de exposio: o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.
Medidas de controle
As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idia do que pode ser adotado, pois existe uma
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 7/9
As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idia do que pode ser adotado, pois existe umagrande quantidade de produtos qumicos em uso e as medidas de proteo devem ser adaptadas a cadatipo.
Medidas de proteo coletiva
Ventilao e exausto do ponto de operao, substituio do produto qumico utilizado por outro menostxico, reduo do tempo de exposio, estudo de alterao de processo de trabalho, conscientizaodos riscos no ambiente.
Medidas de proteo individual
Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: mscara de proteo respiratria para poeira, paragases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos qumicos, afastamento do localde trabalho.
Riscos Biolgicos
Cor Marron
So considerados riscos biolgicos: vrus, bactrias, parasitas, protozorios, fungos e bacilos.
Os riscos biolgicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podemprovocar inmeras doenas. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. ocaso das indstrias de alimentao, hospitais, limpeza pblica (coleta de lixo), laboratrios, etc.
Entre as inmeras doenas profissionais provocadas por microorganismos incluem-se: tuberculose,brucelose, malria, febre amarela.
Para que essa doenas possam ser consideradas doenas profissionais preciso que haja exposio dofuncionrio a estes microorganismos.
So necessrias medidas preventivas para que as condies de higiene e segurana nos diversos setoresde trabalho sejam adequadas.
Medidas de controle
As mais comuns so: saneamento bsico (gua e esgoto), controle mdico permanente, uso de EPI,higiene rigorosa nos locais de trabalho, hbitos de higiene pessoal, uso de roupas adequadas, vacinao,treinamento, sistema de ventilao/exausto.
Para que uma substncia seja nociva ao homem, necessrio que ela entre em contato com seu corpo.Existem diferentes vias de penetrao no organismo humano, com relao ao dos riscos biolgicos: Cutnea: ex: a leptospirose adquirida pelo contato com guas contaminadas pela urina do rato;
Digestiva: ex: ingesto de alimentos deteriorados; Respiratria: ex: a pneumonia transmitida pela aspirao de ar contaminado.
Riscos Ergonmicos
Cor Amarela
So considerados riscos ergonmicos: esforo fsico, levantamento de peso, postura inadequada, controlergido de produtividade, situao de estresse, trabalhos em perodo noturno, jornada de trabalhoprolongada, monotonia e repetitividade, imposio de rotina intensa.
A ergonomia ou engenharia humana uma cincia relativamente recente que estuda as relaes entre ohomem e seu ambiente de trabalho.
A Organizao Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a aplicao das cinciasbiolgicas humanas em conjunto com os recursos e tcnicas da engenharia para alcanar o ajustamentomtuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficincia
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 8/9
mtuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficinciahumana e bem-estar no trabalho".
Consequncias
Os riscos ergonmicos podem gerar distrbios psicolgicos e fisiolgicos e provocar srios danos sade do trabalhador porque produzem alteraes no organismo e no estado emocional, comprometendosua produtividade, sade e segurana, tais como: cansao fsico, dores musculares, hipertenso arterial,alterao do sono, diabetes, doenas nervosas, taquicardia, doenas do aparelho digestivo (gastrite elcera), tenso, ansiedade, problemas de coluna, etc.
Medidas de controle Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a sade do trabalhador, necessrio umajuste entre as condies de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto fsico epsquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condies no local de trabalho,modernizao de mquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alterao noritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
Riscos de Acidentes
Cor Azul
So considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo fsico deficiente; mquinas eequipamentos sem proteo; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incndio ouexploso; animais peonhentos; armazenamento inadequado.
Arranjo fsico deficiente
resultante de: prdios com rea insuficiente; localizao imprpria de mquinas e equipamentos; marrumao e limpeza; sinalizao incorreta ou inexistente; pisos fracos e/ou irregulares.
Mquinas e equipamentos sem proteo
Mquinas obsoletas; mquinas sem proteo em pontos de transmisso e de operao; comando deliga/desliga fora do alcance do operador; mquinas e equipamentos com defeitos ou inadequados; EPIinadequado ou no fornecido.
Ferramentas inadequadas ou defeituosas
Ferramentas usadas de forma incorreta; falta de fornecimento de ferramentas adequadas; falta de
manuteno.
Eletricidade
Instalao eltrica imprpria , com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de aterramento eltrico;falta de manuteno.
Incndio ou exploso
Armazenamento inadequado de inflamveis e/ou gases; manipulao e transporte inadequado de produtosinflamveis e perigosos; sobrecarga em rede eltrica; falta de sinalizao; falta de equipamentos decombate ou equipamentos defeituosos.
Como elaborar o Mapa de Risco
A inspeo de segurana deve ser feita pela CIPA para levantamento dos dados necessrios. A busca dalocalizao, identificao e a avaliao da gravidade dos riscos deve passar pela consulta e dialogo com
25/08/13 enfermagem do trabalho uff
www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm 9/9
localizao, identificao e a avaliao da gravidade dos riscos deve passar pela consulta e dialogo comas pessoas que trabalham com os produtos qumicos, maquinas, ferramentas, sistemas, organizaes,etc.
Neste contato procura-se fazer um diagnostico da maneira como os trabalhadores convivem com o meioque cerca.
No caso das empresas de construo, o mapa de riscos do estabelecimento deve ser realizado por etapade execuo dos servios, devendo ser revisto sempre que um fato novo venha modificar a situao deriscos estabelecida.
Em uma empresa metalrgica, os riscos dependero dos processos de produo, das tecnologias emtodos de trabalho.
Aps discutido e aprovado pela CIPA, o mapa de riscos completo ou setorial deve ser afixado no setormapeado, em local visvel e de fcil acesso para os trabalhadores e visitantes.
As etapas da elaborao do mapa de risco so:
Levantamento dos dados do processo de trabalho: Numero de funcionrios que trabalham no setor, sexodo entrevistado, jornada de trabalho, se j recebeu treinamento para funo e se j recebeu treinamentoem segurana, avaliao do ambiente de trabalho, das atividades desenvolvidas e do ambiente detrabalho;
Identificao dos riscos existentes;
Identificao das medidas de proteo e se elas so eficientes: EPIs, EPCs, estado de higiene e confortodos banheiros, vestirios, bebedouros, refeitrio e reas de lazer;
Identificao dos problemas de sade: Queixas mais freqentes entre trabalhadores expostos aosmesmos riscos, acidentes de trabalhos ocorridos e as doenas ocupacionais registradas no setor.
Analise dos levantamentos de riscos realizados anteriormente. Em resumo:
1) PASSO: Conhecer os setores/sees da empresa: O que e como produz. Para quem e quanto produz (direito desaber);
2) PASSO: Fazer o fluxograma (desenho de todos os setores da empresa e das etapas de produo);
3) PASSO: Listar todas as matrias-primas e os demais insumos (equipamentos, tipo de alimentao das mquinasetc.) envolvidos no processo produtivo.
4) PASSO: Listar todos os riscos existentes, setor por setor, etapa por etapa (se forem muitos, priorize aqueles queos trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram at doenas ocupacionais ou do trabalhocomprovadas ou no, ou que haja suspeitas). Julgar importante qualquer informao do trabalhador.
Fonte: http://www.btu.unesp.br/c ipa/mapaderisco.htm
Topo
Home