102
ENFERMAGEM NAS EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS CLÍNICAS Profª. Lêda Sobral

Enfermagem Nas Emergências Respiratórias Clínicas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manual

Citation preview

  • ENFERMAGEM NAS EMERGNCIAS RESPIRATRIAS CLNICAS

    Prof. Lda Sobral

  • Definio

    a troca gasosa entre o organismo e o meio ambiente A funa do sistema respiratrio transferir o O2 da atmoafera para o sangue e

    RESPIRAO

    transferir o O2 da atmoafera para o sangue e rmover o CO2 do sangue.

  • Definio

    a troca gasosa entre o organismo e o meio ambiente A funa do sistema respiratrio transferir o O2 da atmoafera para o sangue e

    RESPIRAO

    transferir o O2 da atmoafera para o sangue e rmover o CO2 do sangue.

  • Definio

    Incapacidade do sistema respiratrio manter aventilao e ou oxigenao. O sangue venosovenosos que retorna aos pulmes no consegue serarterializado( Knobel,2005).

    INSUFICINCIA RESPIRATRIA AGUDA (IRpA)

    arterializado( Knobel,2005).

    uma deteriorao sbita e com risco de vida dafuno da troca gasosa do pulmo ( BRUNNER eSUDDARTH,2005).

  • Ocorre quando o organismo incapaz de,oxigenar os tecidos e remover dixido decarbono (SCHELL,2005).

    INSUFICINCIA RESPIRATRIA AGUDA

    Clinicamente: A IR definida como PaO2 50 mmHg.

  • 1. DFICITS DE VENTILAO

    Disfunes do SNC (TCE, intoxicao exgena porbarbitricos, AVC);

    Disfunes do sistema neuromuscular (trauma cervical, poliomielite, miastenia gravis);

    Disfuno da caixa torcica (escoliose, trauma torcico);

  • 1. DFICITS DE VENTILAO

    Disfunes das vias areas intra e extratorcicas (aspirao de corpo estranho, compresso por tumores);tumores);

    Problemas pleurais incluindo hidropneumotrax e/ou fibrose.

  • 1. DFICITS DE OXIGENAO Diminuio da difuso gasosa atravs da

    membrana alvolo-capilar;

    Desequilbrio da relao ventilao-perfuso dos gases;

    Diminuio no transporte de oxignio dos pulmes para os tecidos.

  • SNC - Agitao, cefalia, convulses, tremores.

    Respirao - Alteraes de amplitude, ritmo, freqncia, padro, apnia.

    1. CLNICOS

    freqncia, padro, apnia.

    Inspeo - Sudorese, cianose, uso de musculaturaacessria, batimento de asa de nariz..

  • Ausculta - Roncos, sibilos, estertores, ausncia de murmrio vesicular.

    1. CLNICOS

    Hemodinmica - Taquicardia, bradicardia, arritmias, hipertenso, hipotenso, parada cardaca.

  • Pa02 < 60mmHg

    2. GASOMTRICOS

    PaCO2 > 50 mmHg

  • HIPOXEMIAHIPOXEMIA

    Distrbio nadifuso

    Shunt Pulmonar Desigualdade V/P

    PO2 e PCO2

    Desequilbrio entre O2 capilar

    Parte do sangue pulmonar no

    Impede as trocas gasosas

    Hipoventilao

    PCO2 entre O2 capilar pulmonar e gs

    alveolar

    pulmonar no participa das

    trocas

    trocas gasosas

    Depresso C.Resp - causado na

    doena muscular ou neuro-muscular

    Fibrose intersticial

    difusa

    Pneumonias atelectasias

    Bloqueio Alvolo capilar

    Corrige com O2 Corrige com O2 No Corrige com O2

    No Corrige com O2

  • O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA INSUFICINCIA RESPIRATRIA

    AVALIAO INICIAL

    Histria clnica Exame fsico Dados laboratoriais

  • FATORES PRECIPITANTES DA IR

    Sobrecarga de lquidos, Pneumonia, Choque, Tromboembolia e embolia gordurosa e Tromboembolia e embolia gordurosa e Transfuses macias, Sepse, Peritonite, Terapia ventilatria prolongada com altas

    concentraes inspiratrias de O2

  • VENTILAO MECNICA

    PCO2 > 50 mmHg

    PO < que 50PO2 < que 50

    Quando no existe melhora com O2

  • ACHADOS CLNICOS

    ou falta de rudos respiratrios Retraes torcicas inspiratrias severas Hiperinsuflao mxima do traxCianose de lbios e mucosas com concentrao Cianose de lbios e mucosas com concentrao inspiratria de O2 a 40% ou falta de respostas aos estmulos dolorosos.

  • SINAIS / EXAMES RESULTADOS

    Conscincia Sonolncia / torpor / comaDispnia Moderada / intensaFrequncia respiratria > 35Saturao de O2 < 90%

    OS 10 ACHADOS DA IRPA

    Saturao de O2 < 90%PaO2 50 -55 mmhgCianose Intensa +++ / ++++Estado hemodinmico InstvelAspecto Radiolgico Hipersdensidade intensa e/ou

    bilateralPH < 7.35 ou > 7.45

  • DIAGNSTICO

    -Manifestaes clinicas

    -Gasometria arterial-Gasometria arterial

    -Radiografia de trax

  • CLASSIFICAO DA IRPA

    TIPO PaO2 PaCO2 Mecanismo bsico

    Exemplo

    IHIPOXMICA

    50mmHg Dficit de Diminuio do driveII HIPERCPNICA < 60mmHg >50mmHg Dficit de ventilao

    Diminuio do driverespiratrio central; Doenas neuromusculares perifricas; Obstruo do fluxo areo.

    Mecanismos Bsicos: Hipoventilao, desequilbrio ventilao/perfuso, shunt e difuso diminuda, alm da hipoxemia de origem extra pulmonar.

  • METAS NO CONTROLE DA IRpA

    Restaurao das trocas gasosas adequadaspara fornecer a distribuio de oxignio aosrgos vitais;

    Tratamento dos distrbio subjacentes.

  • TRATAMENTO

    Aumentar Oferta de Oxignio

    Intubao Traqueal;

    Cateter nasal 30%

    Venturi 50%

    VNI com PEEP

    Ventilao Mecnica Invasiva (VMI e VNI).

  • CONDUTA TERAPUTICA

    Hidratao E.VPosio SemifowlerDieta zeroManipulaoManipulaoCorreo da acidoseTratamento especfico da causa

  • DIAGNSTICOS DE ENFERMAGEM

    Permeabilidade ineficaz das vias areas;

    Troca gasosa prejudicada (ou risco);

    Ineficcia do padro respiratrio (ou risco);

    Alteraes do dbito cardaco;

    Risco para infeco;

    Desobstruo ineficaz de vias areas ( ou risco);

    Ansiedade.

  • PLANEJAMENTO

    Manter e favorecer a expanso pulmonar;

    Mobilizar as secrees do aparelho respiratrio;

    Assegurar a permeabilidade das vias areas;Assegurar a permeabilidade das vias areas;

    Manter ou favorecer a oxigenao dos tecidos;

    Restabelecer as funes cardiopulmonares;

    Melhorar a tolerncia aos esforos.

  • IMPLEMENTAO

    Manter e promover a expanso pulmonar

    Posicionamento adequado;

    Exerccios respiratrios.

    Mobilizao das secrees pulmonares

    Hidratao;

    Umidificao;

    Nebulizao;

    Estimular aos exerccios fisioterpicos.

  • IMPLEMENTAO

    Manter as vias areas prvias:

    Posicionamento adequado;Aspirao.

    Manter e promover a oxigenao dos tecidos:Manter e promover a oxigenao dos tecidos:

    Oxigenoterapia.

    Restabelecimento das funes cardiopulmonar:

    Ressuscitao crdio pulmonar.

  • AVALIAO

    O posicionamento adotado o mais adequado para o cliente?

    Aps a realizao dos exerccios respiratrios Aps a realizao dos exerccios respiratrios houve melhora no padro respiratrio?

    O uso de tcnicas de mobilizao das secrees nas vias areas foi eficaz?

  • AVALIAO

    Aps realizao da aspirao traquealhouve desobstruo das VA e melhora dopadro ventilatrio?padro ventilatrio?

    A tcnica de oxigenoterapia adotada adequada para atender as demandas do cliente?

  • CUIDADOS

    Verificar alteraes sugestivas de aumento dotrabalho da respirao (sudorese);

    Atentar para o nvel de conscincia ecapacidade de tolerar um aumento no trabalhoda respirao;da respirao;

    Observar os sinais de hipoxemia e hipercapnia;

    Comparar os resultados da gasometria arterialatual com as anteriores;

    Observar o estado hemodinmico;

  • CUIDADOS

    Providenciar medidas para impedir aatelectasia;

    Promover a expanso torcica e a eliminaodas secrees, conforme prescrito;das secrees, conforme prescrito;

    Monitorar constantemente a freqnciarespiratria, ritmo e profundidade;

    Avaliar estado volmico (PVC);

  • CUIDADOS

    Promover mudana de decbito, observandoa posio de melhor adaptao respiratria;

    Acompanhar nvel de hemoglobina ehematcrito;

    Acompanhar evoluo radiolgica dopaciente.

  • SNDROME DA ANGSTIA RESPIRATRIA AGUDA (SARA)

    Definio: Sndrome de insuficincia respiratria de instalao aguda

    -Leso e edema pulmonar sbito

    Caractersticas-Complacncia pulmonar reduzida:

  • FATORES PREDISPONENTES

    DIRETOS INDIRETOS

    BRONCOASPIRAO SEPSE

    INFECO PULMONAR DIFUSA POLITRAUMA

    QUASE AFOGAMENTO POLITRANSFUSOQUASE AFOGAMENTO POLITRANSFUSO

    INALAO DE GASES TXICOS PANCREATITE

    CONTUSO PULMONAR EMBOLIA GORDUROSA

    ASPIRAO DE SECREESGASTRICAS

    COAGULAO INTAVASCULAR DISSEMINADA

    HIPOTENSO OU CHOQUE INTOXICAO POR DROGAS

  • FISIOPATOLOGIA

    Instalao do fator predisponente

    Leso e extravasamento de lquido para dentro dos espaos alveolares e intersticiais

    Inflamao difusa da membrana alvolo-capilar

    Fatores de risco diretos (aspirao de contedo gstrico, pneumonia, leso inalatria, contuso pulmonar, entre outros) ou indiretos (sepse, traumatismo, pancreatite, politransfuso, entre outro).

    Diminuio da produo de surfactante, com colapso alveolar

    Diminuio da complacncia pulmonar

    Diminuio da CRF, hipxia grave e hipercapnia

  • MANIFESTAES CLNICAS

    Pode ser extremamente rpido (1 2 horas), Mais freqente aparecimento 24 48 horas aps o evento precipitante, quando se estabelece-se o edema pulmonar:

    Dispnia;

    Hiperventilao;

    Estertores crepitantes

    Infiltrados finos radiografia de trax.

  • MANIFESTAES CLNICAS

    O incio da SDRA pode ser extremamenterpido (por exemplo, 1 2 horas), porm maisfreqente o seu aparecimento 24 48 horasaps o evento precipitante, quando seestabelece-se o edema pulmonar:

    Dispnia;

    Hiperventilao;

    Estertores crepitantes

    Infiltrados finos radiografia de trax.

  • MANIFESTAES CLNICAS

    Num ritmo rapidamente progressivo, aparecemos infiltrados bilaterais, a hipoxemia refratria aooxignio e a grave queda na complacncia, compulmes rgidos quase inexpansvel pulmes rgidos quase inexpansvel sofrimento respiratrio ao doente.

  • MANIFESTAES CLNICAS

    As conseqncias fisiopatolgicas da SDRAincluem: Hipoxemia grave, Diminuio da complacncia pulmonar Reduo da capacidade residual funcional Reduo da capacidade residual funcional Aumento de areas de efeito shunt Hipertenso arterial pulmonar Criao de um "nicho" para infeco pulmonar superimposta.

  • DIAGNSTICO

    Clnico: histria, exame fsico (falnciarespiratria aguda)

    Radiolgico: infiltrados pulmonares finos Radiolgico: infiltrados pulmonares finosbilateralmente (bases)

    Gasomtrico: Hipoxemia (PO2 abaixo de50mmHg)

  • METAS PARA O TRATAMENTO

    A meta adaptar os volumes de ar corrente combase na mecnica pulmonar do paciente, em vez denormalizar a gasometria arterial;

    Preveno de novas leses ao pulmo;

    Manuteno da oxigenao pulmonar;

    Otimizao da distribuio de oxignio aos tecidos.

  • TRATAMENTO

    Identificao e tratamento da causa;

    Ventilao mecnica

    Modo: volume controlado x presso controlada

    FiO2: deve ser suficiente para manter uma oxigenao adequada (PaO2 > 90mmHg ou SatO2> 92%).

    PEEP: 5 a 10 cm H2O, cuidadosamente devido ao risco de barotrauma.

  • Restrio de fluidos para diminuir edema pulmonar.

    Medicamentos:

    TRATAMENTO

    xido Nitroso (NO2): inalado diminui a hipertenso xido Nitroso (NO2): inalado diminui a hipertenso pulmonar, melhorando as trocas gasosas

    N-Acetil-Cistena: EV, aumenta a produo de surfactante

    Corticides: EV, diminuem a resposta inflamatria

    Drogas vasoativas: manuteno de um bom dbito cardaco

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Prticas de controle de infeco minimizam acolonizao bacteriana e a pneumonia associada aventilao;

    Tcnica estril na aspirao de secreo Tcnica estril na aspirao de secreo endotraqueal e oral;

    Se possvel, usar tcnica fechada de aspirao e hiperoxigenao antes e depois para minimizar o impacto da aspirao no consumo de oxignio.

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Mudar a posio para obter melhor ventilao eperfuso nos pulmes;

    Posicionarnento no leito: aposio de Fowler ouPosicionarnento no leito: aposio de Fowler ousemi-Fowler -permite adequada expanso torcica ediminui o risco de broncoaspirao.

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Observar e controlar de sinais vitais: refletem as condies gerais do paciente, sendo capaz de reconhecer e diferenciar as manifestaes de angstia respiratria e aumento do trabalho respiratrio: respiratrio: -Frequncia respiratria (FR): observada com ateno;

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Padro respiratrio, expanso torcica, expirao prolongada,diminuio ou ausncia do murnrio vesicular; rudos adventcios, utilizao de musculatura acessria (tiragem intercostal e furcular ou batimento de asa de nariz);furcular ou batimento de asa de nariz);

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    -Frequncia cardaca (FC): deve ser observada, buscando taquicardia (pode ser indicativa de baixo dbito cardaco), bradicardia ou arritmias;

    -Presso arterial (PA): a ateno deve voltar-se para sinais de aumento seguidos por queda da presso arterial;

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    - Saturao de O2: tambm indicar a resposta do paciente oxigenoterapia instituda, considerando para o seu registro a observao da perfuso tecidual e a retirada de esmaltes que impeam a correta leitura, alm de realizar rodzio do local de correta leitura, alm de realizar rodzio do local de colocao do sensor;

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Estimular a drenagem da secreo;

    Adotar medidas para evitar broncoaspirao;

    Reduzir a febre acima de 38,5 pois cada graucentgrado de aumento da temperatura aumenta oconsumo de oxignio em torno de 10%;

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Avaliar os sinais neurolgicos: nvel de conscincia, respostas estimulo verbal e doloroso, agitao, inquietao, sonolncia. Alreraes pupilar (miose, midriase), fotorreao e Alreraes pupilar (miose, midriase), fotorreao e simetria, podem estar associados a alteraes na funo respiratria e manifestar-se durante a evoluo do quadro.

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Fazer controle da dor e ansiedade: pode desencadear quadro de insuficincia respiratria

    Permitir que o paciente expresse seu medo e Permitir que o paciente expresse seu medo e garantir um ambiente tranqilo podem contribuir para amenizar sua ansiedade.

  • PAPEL DO ENFERMEIRO

    Manter suporte nutricional: estimular a ingesto lquida auxiliar na fluidificao das secrees e reposio dos lquidos perdidos pela rpida reposio dos lquidos perdidos pela rpida respirao.

  • O ENFERMEIRO E O PACIENTE SOB SUPORTE VENTILATRIO

    Os pacientes devem ser monitorados, tanto para evitar ocorrncias acidentais (desconexo do ventilador ou extubao em momentos de agitao, por exemplo), quanto para manter a contnua avaliao das condies do indivduo, para avaliao das condies do indivduo, para identificar necessidades de alteraes do tipo de ventilao, dos parmetros ajustados ou modalidade, adequando aquilo que o paciente requer.

  • O ENFERMEIRO E O PACIENTE SOB SUPORTE VENTILATRIO

    Avaliar e identificar qualquer disfuno no funcionamento do ventilador ou problemas relacionados aos dispositivos de suporte (mscaras, cnulas). (mscaras, cnulas).

  • MEDIDAS PARA PREVENO DE INFECO

    Limpeza, desinfeco, esterilizao e manipulao adequada de materiais e dispositivos respiratrios (inaladores, traquias, circuitos invasivos e no invasivos).

    Vigilncia epidemiolgica na UTI, por meio de um trabalho integrado e colaborativo entre o Controle de Infeco Hospitalar (CIH) e os enfermeiros assistenciais.

  • PNEUMONIA

    Infeco aguda que causa inflamao do parnquima pulmonar (espaos alveolares e tecido intersticial).

    Inflamao do Tecido Pulmonar

    Edema e Tecido Pulmonar

    Edema e Lquido

    Broncopneumonia: processo inflamatrio de causainfecciosa, afetando bronquolos e alvolos difusamente.

    Pneumonite: processo inflamatrio de causa infecciosaou no, com leses intersticiais.

  • MEDIDAS PARA PREVENO DE INFECO

    Troca peridica das extenses dos ventiladores mecnicos de acordo com a periodicidade estabelecida em padres e rotinas institucionais.

    Manipulao assptica e uso de gua destilada estril no acessrios respiratrios (nebulizadores e urnidificadores).

  • CLASSIFICAO ETIOLGICA

    Quanto origem

    Pneumonia Comunitria: adquirida na comunidade, acontece

    tanto na comunidade ou em 48 horas aps internao hospitalar.

    Pneumonia Nosocomial: Adquirida nos hospitais, so

    desenvolvidos aps 48 horas da internao hospitalar, por qualquer desenvolvidos aps 48 horas da internao hospitalar, por qualquer

    tipo de doena (clnica ou cirrgica).

    PNM Adquirida por Aspirao- refere-se as conseqncias

    pulmonares, resultante da entrada de substancias exgenas ou

    secrees orofarngeas e ou contedo gstrico nas vias inferiores.

  • CLASSIFICAO ETIOLGICA

    Quanto ao agente causador

    Pneumonia Bacteriana: Streptococcus

    pneumoniae (forma mais comum). causada

    tambm por cepas de Staphylococcus, tambm por cepas de Staphylococcus,

    Streptococcus, Pseudomonas, Klebsiella, Proteus,

    Legionella, Chlamydia etc. Pode inclusive ser

    causada pelo Mycobacterium tuberculosis

    (pneumonia tuberculosa)

  • CLASSIFICAO ETIOLGICA

    Quanto ao agente causador

    Pneumonia Viral: Influenza (forma mais comum).

    causada tambm por vrus parainfluenza, adenovrus,

    citomegalovrus (imunossuprimidos), varicela-zoster,

    Epstein-Barr e Hantavrus.

    Pneumonia Fngica: Candida e Aspergillus

    PNM por Pneumocytis Carinii (Pneumocistose):

    infeco oportunista em pacientes soropositivos para HIV.

  • CLASSIFICAO ETIOLGICA

    Outros tipos de Pneumonia

    Pneumonia Eosinoflica: diversas etiologias

    tendo em comum a infiltrao de eosinfilos.

    Pneumonia por agentes fsicos: radiao

    ionizante e aspirao de ar superaquecido durante

    incndios.

  • PNM POR ASPIRAO

    Geralmente ocorre por aspirao de flora orofarngea de indivduo: com resistncia alterada perda de reflexo protetores das vias areas, estado de conscincia ineficaz, alimentaes por sonda, Hrnia de hiato, alimentaes por sonda, Hrnia de hiato, obstruo intestinal e distenso abdominal, Intubao endotraqueal.

  • PNM NOSOCOMIAL

    Bactria invade trato respiratrio inferior por: Aspirao de organismo orofarngeo Inalao de aerosis que contenham bactrias Contaminao de mos de profissionais de Contaminao de mos de profissionais de

    sade ou equipamentos respiratrios Disperso hematogenea para pulmo a partir de

    outro local de infeco.

  • FATORES PR-DISPONETES

    IMUNOSSUPRESSO NEUTROPENIAGran Negativo

    BactriasVrusFungosProtozorios

    PNM ADIQUIRIDA COMUNIDADE PNM NOSOCOMIAL

    os

  • RELAO ENTRE CONDIES CLNICAS DO PACIENTE E AGENTES INFECCIOSOS MAIS FREQUENTES

    GRUPO DE RISCO

    Idade > 65 anos, alcoolismo, imunossupresso, co-morbidades mltiplas, tratamento prolongado com corticide, tratamento recente com beta-lactmico

    TIPO DE PNEUMONIA

    Pneumonia por S.pneumoniaeresistente penicilina

    lactmico

    Residncia em asilos, DPOC, ICC, co-morbidades mltiplas, tratamento recente com antibiticos

    Bronquiectasias, fibrose cstica, desnutrio, tratamento prolongado com corticide

    Tabagismo, etilismo, DPOC, imunossupresso

    Pneumonia por Enterobactrias

    Pneumonia por Pseudomonas sp

    Pneumonia por Legionella sp

  • QUADRO CLNICO

    Febre de elevao rpida (39,5 a 40,5C)acompanhada de calafrios

    Pode estar ausente em 20% dospacientes, especialmente nos idosos

    Tosse inicialmente seca. Depois produtiva com Tosse inicialmente seca. Depois produtiva comaspecto acastanhado, tinto de sangue

    Dor torcica (pleurtica) agravada pela tosse Tendncia em deitar-se sobre o ladoacometido

  • QUADRO CLNICO

    Sudorese intensa

    Nuseas, vmitos e diarria na PNM porLegionella

    Taquipnia Pode ser acompanhada de uso demusculatura acessria + batimento de asa donariz

    Taquicardia

  • QUADRO CLNICO

    Bochechas ruborizadas, olhos brilhantes, cianosede lbios e leitos ungueais

    Sndrome de condensao pulmonar expansibilidade, MV, estertores, FTV, expansibilidade, MV, estertores, FTV,macicez ou submacicez, estertores finos

    Delrio e confuso mental

  • EXAMES COMPLEMENTARES

    Rx do Trax Consolidao lobar ou multilobar combroncograma areo

    Exame de escarro Tcnica adequada > 25 neutrfilos e < 10 clulas epiteliais p/c > 25 neutrfilos e < 10 clulas epiteliais p/c

    Pesquisa de BAAR

    Hemocultura (baixa sensibilidade 10%)

  • EXAMES COMPLEMENTARES

    Gasometria arterial (se SatO2 < 92%)

    Bacterioscopia e cultura do lquido pleural

    Broncoscopia com coleta de material e obtenode fragmentos pulmonaresde fragmentos pulmonares

    Sorologia para HIV (entre 15 e 54 anos)

  • COMPLICAES

    Empiema

    Abscesso pulmonar

    Derrame pleural Derrame pleural

    Endocardite

    Pericardite

    SARA e Sepse

  • TRATAMENTO:

    ANTIBIOTICOTERAPIA

    Escolha do antimicrobiano levando em conta a idade, fatores de co-morbilidade e conta a idade, fatores de co-morbilidade e gravidade da doena (agente etiolgico no demonstrado)

  • OUTROS TRATAMENTOS

    Oxigenoterapia em pacientes com cianose, dispnia,distrbios circulatrios ou delrio

    IRpA ventilao mecnica

    Analgsicos e antitrmicos Analgsicos e antitrmicos

    Broncodilatadores

    Repouso

    Hidratao adequada e correo dos DHEAB

    Alimentos pastosos e fceis de ingerir

  • DIAGNSTICOS DE ENFERMAGEM

    Troca gasosa comprometida relacionada a ventilao diminuida inflamao e infeco envolvendo os espaos aereos distais.

    Depurao ineficaz das vias areas relacionada Depurao ineficaz das vias areas relacionada ao excesso de secrees traqueobrnquicas.

    Dor relacionada ao processo inflamatrio e dispnia.

    Risco de leso relacionada infeco resistente.

  • Condio inflamatria crnica das vias areas, manifestada em individuos predispostos.

    ASMA AGUDA

    Estreitamento das VA

    Geralmente reversvel, porm, em pacientes com asma crnica, a

    inflamao pode VA inflamao pode determinar obstruo irreversvel ao fluxo

    areo.

    Tosse, sibilos, sensao de opresso torcica e dispnia, principalmente

    noite.

  • ASMA:PATOGNESE

    Predisposio hereditria a fatores genticos - Atopias

    Anormalidade bsica

    Alrgenos especficos

    Hiperatividade

    Clima

    Hiperatividade brnquica

    (interferncia na ao da adenilciclase)

    Agentes fsico-qumicos

    Esforo fsico

    EstresseInfeces

    Asma

    Broncoespasmo Secreo Edema

  • ASMA - FISIOPATOLOGIA

    inflamao da mucosa brnquica

    aumento do fluxo sangneo brnquico

    liberao de eicosanides (prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos, prostaciclinas)

    Vasodilatao

    congesto e hiperpermeabilidade microvascular com edema e lquido

    intraluminal

    tampes de muco e contrao da musculatura lisa peribrnquica

    reduo do calibre das vias areas determinando aumento da resistncia das vias areas

    hiperinsuflao pulmonar com alteraes na relao ventilao-perfuso

  • Manifestaes Clnicas

    Sibilncia

    Tosse (com ou sem expectorao)

    ABORDAGEM CLNICA

    Tosse (com ou sem expectorao)

    Dispnia

    Taquicardia

    Uso da musculatura acessria

  • Epinefrina (Adrenalina) SC ou Inalatria Mucolticos: Terbutalina + Guaifenesina (Brycanil), Carbocistena (Mucolitic), Ambroxol (Mucossolvan) Broncodilatadores: Aminofilina, Bromidrato de Fenoterol (Berotec), Brometo de Ipatrpio (Atrovent)

    CONDUTA TERAPUTICA

    Oxigenoterapia Posio semi-Fowler Hidratao endovenosa Correo da acidose Corticides

  • PNEUMOTRAX

  • PNEUMOTRAX Conceito:

    Presena de ar na cavidade pleural

  • PNEUMOTRAX Fisiopatologia

    Ruptura em uma das superfcies pleurais Ruptura de um bleb na pleura

    visceral

    Ruptura traumtica da pleura parietalparietal

    Perda da presso negativa intrapleural Colapso pulmonar

    Pneumotrax hipertensivo

  • Fisiopatologia

    Presso Intrapleural

    -8 a -9 na inspirao

    -3 a -6 na expirao

    Presso Intrabrnquica

    -1 a -3 na inspirao

    +1 a +5 na expirao

  • Fisiopatologia

    Ruptura em uma das superfcies pleurais Ruptura de um bleb na

    pleura visceral

    Ruptura traumtica da pleura parietalparietal

    Perda da presso negativa intrapleural Colapso pulmonar

    Pneumotrax hipertensivo

  • Fisiopatologia

    Reduo dos volumes pulmonares

    Diminuio da Complacncia Pulmonar

    Reduz a capacidade de difuso

    Hipoxemia se 50% do pulmo for afetado Hipoxemia se 50% do pulmo for afetado

    Efeito shunt

    Dependente da condio respiratria subjacente do paciente

  • Classificao e Epidemiologia

    Traumticos Aberto x fechado

    Espontneos Primrio x secundrio Primrio x secundrio

    Pequenos: colapso de at 10% do pulmo

    Mdios: colapso de 10% a 30%

    Grandes: Colapso de mais de 30%

    Hipertensivo ou valvular

  • Traumticos

    Presente em 15 a 50% dos pacientes com trauma torcico

    Fratura de arco costal

    Impacto sobre vtima em inspirao completa com Impacto sobre vtima em inspirao completa com a glote fechada

    Tiro

    Facada

  • Traumticos

    Pequenos Leses superficiais no parnquima pulmonar

    Mdio e grande Feridas penetrantes do parnquima pulmonar ou laceraes profundas Feridas penetrantes do parnquima pulmonar ou laceraes profundas

    Hipertensivo Leses das vias areas importantes

    Laceraes pulmonares com leso de brnquios perifricos

    Abertura traumtica da parede torcica

    Abertos Abertura traumtica da parede torcica

  • Espontneos

    Primrio

    Ausncia de doena subjacente

    Idade: 20 a 30 anos

    Incidncia: 9 por 100.000 habitantes Incidncia: 9 por 100.000 habitantes

    Sexo: 4-6 vezes mais prevalente em homens

    Fumo

    Lado direito

  • Espontneos primrios

    Resultam da ruptura de blebs Bleb: Espao preenchido por ar entre o

    parnquima pulmonar e pleura visceral

    Incidncia de 15%

    pices pulmonares ou ao longo das fissuras

    Recidiva 20 a 50% - primeiro episdio

    60 a 80% - segundo episdio

    Fatores de risco

  • Espontneo secundrio

    Relacionado a uma doena subjacente Recidiva mais alta

    Idosos

    Comprometimento da funo pulmonar Comprometimento da funo pulmonar

    DPOC Destruio progressiva das paredes alveolares

    Lentamente

    45 a 65 anos

    Mortalidade de 15 a 20%

  • Espontneo secundrio

    Neoplasias malignas Metstases pulmonares

    Perfurao do espao pleural

    Obstruo brnquica expiratria Obstruo brnquica expiratria

    Tuberculose

    Catamenial

    AIDS Pneumonia por Pneumocystis carinii

  • Quadro clnico

    Depende da etiologia, da extenso e da capacidade ventilatria do paciente

    Assintomtico 15% dos pneumotraces espontneos 15% dos pneumotraces espontneos

    Dor Intensa Tipo pleural

    Dispnia Ortopnia, tosse seca, hemoptise

  • Quadro clnico

    Exame fsico

    Expansibilidade diminuda

    Hiperssonoridade

    Ausncia de FTV Ausncia de FTV

    MV diminudo ou abolido

    Cianose

    Sinal de Hamman

  • Quadro clnico

    Pneumotrax hipertensivo Agitado

    Cianose

    Distenso jugular Distenso jugular

    Desvio da traquia

    Desvio do Ictus cordis

    Hipotenso arterial

    Taquicardia

    Queda progressiva do estado de conscincia[

    Choque

  • Interpretao radiolgica

    Distanciamento entre pleura visceral e parietal

    rea hiperlcida

    Ausncia de trama vaso-brnquica

    Inspirao x expirao

  • Diagnstico diferencial

    Quadro clnico caracterstico

    Insuficincia coronariana

    Disseco artica

    Ruptura espontnea do esfago

    lcera pptica perfurada

  • Conduta e Tratamento

    Diminuio dos sintomas

    Corrigir a insuficincia respiratria

    Promover a expanso pulmonar

    Fechamento da leso Curativo valvular

    Evitar recidivas

  • Conduta e Tratamento

    Conduta expectante

    Pneumotraces pequenos

    1,5% do ar intrapleural absorvido diariamente

    Sedar tosse

    Analgsicos

    Exerccios respiratrios (7 dia)

    Controle radiogrfico

    Toracocentese

    Aspirao do ar na cavidade pleural

    Pneumotrax hipertensivo

  • Conduta e Tratamento

    Drenagem pleural

    Tratamento padro

    2 EIC, LHC ou 4 EIC, Linha axilar anterior

    Dreno em selo d gua Dreno em selo d gua

    Aspirao pleural contnua

    Manter por 24h aps a expanso completa do plumo e fechamento da fistula

  • Conduta e tratamento

    Tratamento cirrgico

    Fstula area macia

    Permanncia por mais de 5 dias

    Recidiva a partir do segundo episdio Recidiva a partir do segundo episdio

    Bolhas suturadas, ligadas ou grampeadas com sutura mecnica

    Abraso ou pleurectomia

    Videotoracoscopia

  • Referncias

    Manual de Urgncia e Emergncias em Pronto-Socorro. Erazo. 7 edio.

    Medicina Interna. Harrison. 14 edio.

    Material Unifest - Pneumotrax

    http://www.medstudents.com.br

    http://climed.epm.br