34
ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência

Enf. Luiza Ferrer

Page 2: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Classificação da infância em grupos etários

Período neonatal: 0 a 28 dias.Infância: de 29 dias a 12 anos. - Lactente: 29 dias a 2 anos - Pré-escolar: 2 a 7 anos - Escolar: 7 a 12 anos. Adolescência: de 12 anos a 18 anos.

Page 3: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Escolar

Os anos intermediários da infância, aproximadamente dos 6 aos 12 anos, são chamados de anos escolares porque a escola é a experiência central durante esse período – um ponto focal de desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. As crianças desenvolvem mais competência em todos os campos. Elas ficam mais altas, mais pesadas e mais fortes; elas aprendem novas habilidades e seus conceitos e aplicam seus conhecimentos e suas habilidades de modo mais efetivo.

Page 4: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Durante esse período as crianças adquirem as habilidades físicas necessárias para participar de jogos e esportes organizados. Cognitivamente, as crianças fazem grandes avanços no pensamento lógico e criativo, nos juízos morais, na memória e na leitura e escrita. As diferenças individuais tornam-se mais evidentes, e as necessidades especiais, mais importantes, à medida que as competências afetam o êxito na escola.

Page 5: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

A ENFERMAGEM, O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.

O crescimento e desenvolvimento são o que caracterizam a criança.

Page 6: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

CRESCIMENTO

Durante a terceira infância, as crianças crescem cerca de 2,5 a 7,6 cm a cada ano e ganham cerca de 2,2 a 3,6kg ou mais, duplicando seu peso corporal médio. Meninos e meninas afro-americanos tendem a ser um pouco mais altos e pesados do que as crianças brancas de mesma idade e sexo. No final desse estagio, geralmente entre as idades de 10 e 12 anos, as meninas sofrem um surto de crescimento, ganhando cerca de 4,5kg por ano. De repente, elas são mais altas e mais pesadas do que os meninos, e assim permanecem até aproximadamente a idade dos 12 ou 13, quando os meninos iniciam o seu surto de crescimento e superam as meninas.

Page 7: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Características Físicas

Na menina: o desenvolvimento mamário é o primeiro a aparecer cronologicamente, depois vem a pilosidade púbica e após a axilar. Simultaneamente há crescimento dos pequenos lábios, aumento do volume dos grandes, a mucosa torna-se rosada, úmida e por vezes envolta em uma leucorréia fisiológica. A Menarca, que expressa o crescimento do tipo reprodutivo na menina, surge na fase de declínio do pico de crescimento da puberdade.

Page 8: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Características Físicas

• No menino: os androgênios testiculares e a testosterona começam a aumentar pelos doze anos. A sua taxa passa de 0,12ng/ml antes dos 12 anos para 4,72ng/ml no final da puberdade. O aumento do volume dos testículos é o primeiro sinal, encontrando-se dependente das secreções de hormônios. Observa-se pelos 12 anos e desenvolve-se durante cerca de quatro anos. Um ano após o inicio deste aumento, inicia-se um aumento no volume do pênis e do escroto, cuja pele se pigmenta.

Page 9: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Características Físicas

O Sistema Nervoso Central (SNC) continua a amadurecer lentamente; é o período no quais habilidades cognitivas importantes como a leitura, a escrita e a manipulação dos números se desenvolve.Sistema Cardíaco: pelos 9 anos o coração já aumentou seis vezes o seu tamanho. A taxa cai a uma média de 65 a 95bpm. A hemoglobina permanece em 12 a 13gr e os hematócritos em volta de 38 a 41% durante esses anos.

Page 10: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Características Físicas

No sistema gastrointestinal a capacidade do estomago continua crescer. Muitas das alterações gastrintestinais se relacionam com os fatores psicológicos da comida mais do que com as alterações físicas que ocorrem durante esse período de tempo. O fígado está agora alto dentro da cavidade abdominal e não é facilmente palpável no exame.

Os pulmões e o sistema respiratório continuam lentos, com crescimento mínimo e, em geral, assumem a forma adulta. A taxa respiratória fica entre 17 a 22mrpm.

Page 11: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Características Físicas

O sistema urinário expandiu-se para permitir que a criança excrete até 1000ml de urina em 24hs.

Cuidados com o crescimento infantil: por esse tempo a maioria dos ossos das mãos e dos pés estão presentes, porem não estão completos. A ossificação das extremidades dos ossos pequenos e longos vai continuar durante alguns anos. O acompanhamento do crescimento em peso, estatura e PC é feito por meio das consultas (puericultura).

Page 12: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO

Para sustentar o crescimento regular e o alto nível de atividade, as crianças precisam de uma média diária de 2.400 calorias – mais para crianças mais velhas e menos pra mais jovens.

Cerca de 40 a 60% das crianças do mundo sofrem desnutrição de leve a moderada e 3 a 7% são gravemente desnutridas. Essa privação pode afetar não apenas o bem-estar físico como também as habilidades cognitivas e o desenvolvimento emocional e social (Ricciuti, 1993).

Page 13: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Nessa fase, o ritmo de crescimento é constante, com ganho mais acentuado de peso próximo ao estirão da adolescência. A maior independência e socialização da criança promovem melhor aceitação dos alimentos. As transformações, aliadas ao processo educacional, são determinantes para o aprendizado em todas as áreas e para o estabelecimento de novos hábitos.

Além da grande importância da família, a escola passa a desempenhar papel de destaque na manutenção da saúde da criança. A oferta alimentar modificou-se, causando a mudança de hábitos. A mudança no padrão alimentar (aumento do consumo de alimentos processados e ricos em gordura e diminuição da ingestão de alimentos não industrializados), aliada à redução da atividade física, provocou a transição nutricional, caracterizada pela queda das taxas de desnutrição, aumento da prevalência de obesidade e incremento de casos de “fome oculta” – deficiências nutricionais específicas, pouco evidentes clinicamente, mas prejudiciais à boa saúde.

Page 14: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Recomendações gerais para crianças de 7 a 12 anos

O cardápio segue a alimentação da família, conforme a disponibilidade de alimentos e preferências regionais. As famílias devem continuar sendo orientadas sobre as práticas para uma alimentação saudável; • As refeições devem incluir o desjejum, lanches, almoço e jantar. A merenda escolar deverá adequar-se aos hábitos regionais, devendo ser evitado o uso de alimentos isentos de valor nutricional como salgadinhos, refrigerantes, guloseimas; • Consumir diariamente frutas, verduras e legumes, ótimas fontes de calorias, minerais, vitaminas hidrossolúveis e fibras; • A ingestão de alimentos fontes de vitamina A proporciona estoques adequados no período do estirão, o que garante a secreção do hormônio de crescimento. A recomendação de vitamina A é alcançada com a ingestão diária de frutas ou vegetais amarelos, alaranjados ou verde-escuros, ou ingestão semanal de 150g de fígado de boi; • Não exagerar no consumo de sal, para a formação de hábito alimentar saudável e prevenção de hipertensão arterial; • Ingerir diariamente 400ml de leite 40 para atingir a quantidade de cálcio para formação adequada da massa óssea e profilaxia da osteoporose na vida adulta. Em substituição ao leite, podem ser usados seus derivados, como iogurte ou queijo. • Estar atento à alimentação fornecida pela escola ou às opções de lanches que são vendidos na escola ou nas proximidades.

Page 15: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

OBESIDADEA prevalência de obesidade e sobrepeso infantil está aumentando em todo

o mundo com reflexos a curto e longo prazo na saúde pública. No Brasil, a obesidade vem aumentando em todas as camadas sociais. Estudos nacionais demonstram prevalências de excesso de peso em crianças e adolescentes que variam entre 10,8% e 33,8% em diferentes regiões. Além disso, a aterosclerose e a hipertensão arterial são processos patológicos iniciados na infância, e, entre os fatores de risco para doenças e agravos não transmissíveis, estão os hábitos alimentares e de atividade física. Portanto, intervir precocemente, ou seja, prevenir a obesidade na infância significa diminuir, de uma forma racional e menos onerosa, a incidência de doenças crônico-degenerativas. Há fortes evidências de que o excesso de peso muitas vezes é resultado de uma tendência herdada, agravada por pouco exercício e comida em excesso. Crianças obesas são menos ativas e tendes a assistir mais televisão. Estas crianças sofrem emocionalmente por causa dos insultos de seus colegas. Além disso, tendem a tornar-se adultos obesos, e a obesidade põe os adultos em risco de problemas como HAS, DM e doenças cardíacas.

Page 16: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

No desenvolvimento da criança, há situações, frequentemente associadas à obesidade, que servem para facilitar a identificação de riscos: • Sobrepeso ou obesidade dos pais;• A obesidade da mãe, mesmo antes da gestação, correlaciona-se ao índice de massa corpórea da criança, na idade de 5 a 20 anos; • A inatividade física, indiretamente avaliada pelo número de horas assistindo televisão. A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que se reduza a 2h/dia o tempo com atividades sedentárias como videogames, computador e televisão; • O aleitamento materno é um fator de proteção contra a obesidade em crianças; • Hábito alimentar da família e práticas alimentares de quem cuida da criança

Page 17: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

As terapias comportamentais, as quais ajudam as crianças a mudar seus hábitos de alimentação e exercício, têm tido algum efeito, principalmente quando envolve os pais.

A preocupação com a imagem corporal começa a ser importante nessa idade, principalmente para as meninas, e pode se desenvolver em distúrbios alimentares que se torna comum na adolescência.

Page 18: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

DENTIÇÃO

A maioria dos dentes permanentes aparece no inicio da terceira infância. Os dentes de leite começam a cair em torno dos 6 anos e são substituídos por dentes permanentes numa taxa de cerca de quatro dentes por ano durante os cinco anos seguintes. Até cerca dos 12 anos ocorre a troca da dentição de leite pela dentição permanente, que ficará completa por volta dos 20 anos de idade, quando surgem os terceiros molares ou “dentes do siso”.

Page 19: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Fase ideal para a participação em programas educativo-preventivos, com atividades lúdicas. O enfoque familiar é de suma importância, uma vez que o aprendizado se dá, também, por meio da observação do comportamento dos pais. O exame da cavidade bucal das crianças deve ser atividade de rotina para toda a equipe. Assim, outros profissionais da equipe devem estar atentos à presença de lesões dentárias ou em tecidos moles, podendo realizar o encaminhamento para a equipe de saúde bucal. Orientação quanto à importância da Higiene bucal e do controle de ingestão de açúcares deve fazer parte das consultas da criança com todos os profissionais da Equipe de Saúde

Page 20: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Higiene Bucal

A partir dos 6 anos, a criança deve ser estimulada a realizar ela mesma sua higiene bucal, contribuindo para sua autonomia. Os pais devem supervisionar, principalmente a escovação noturna, complementando a escovação feita pela criança. Nessa faixa etária, inicia-se a troca da dentição decídua pela permanente, o que pode dificultar a higiene bucal, em função da mobilidade dentária do dente decíduo e da irregularidade do contorno gengival logo após esse ter caído, o que pode provocar dor e sangramento ao escovar. Investigar se há dentes permanentes erupcionando sem ter havido a queda do decíduo. Neste caso, a criança deve ser encaminhada à equipe de saúde bucal. Deve-se perguntar à criança e/ou aos pais se as gengivas sangram ao escovar, explicando que se isso ocorre, há presença de inflamação, e a higiene bucal deve ser intensificada.

Page 21: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Recomendações crianças de 9 a 12 anos

A equipe de saúde deve reforçar as atividades que já estavam sendo realizadas e consolidar, nesta faixa etária, a idéia do autocuidado e a importância da saúde bucal.

Devem-se assegurar informações sobre os riscos com acidentes e traumatismos dentários em brincadeiras comuns dessa idade, estimulando o uso de proteção.

Ao aproximar-se da adolescência, a criança começa a experimentar hábitos que são nocivos à sua saúde. Devem-se dar informações sobre os riscos do álcool e fumo para a saúde geral e de que podem causar: mau hálito, mancha nos dentes, doença de gengiva e câncer bucal.

Page 22: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Higiene bucal

Nessa faixa etária, continua a troca da dentição decídua pela permanente. A criança apresenta o que se costuma chamar de “dentição mista”, com dentes esfoliando (com mobilidade) e que podem dificultar a escovação e uso do fio dental. Este, destinado a realizar a limpeza entre os dentes, é necessário quando os dentes estiverem em contato (sem espaços entre eles), pelo menos uma vez ao dia. Reforçar a importância de “escovar mesmo que tenha sangramento”, pois esse é um sinal de inflamação das gengivas e que melhora com a limpeza.

Page 23: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Dentição Permanente

Os primeiros molares surgem em torno dos 6 anos; os segundos em torno dos 13 anos; e os terceiros durante o início dos 20 anos. Tanto a arcada superior como a inferior devem ter 16 dentes permanentes.

Incisivos - 4 Caninos - 2 Pré-molares - 4 Molares - 6

• Incisivos - Possuem uma superfície cortante. Sua função é cortar e raspar os alimentos.

• Caninos - Possuem uma superfície pontiaguda. Sua função é furar e rasgar os alimentos.

• Pré-molares e Molares - Possuem uma superfície ampla e achatada, com reentrâncias e saliências. Sua função é mover e amassar os alimentos.

Page 24: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer
Page 25: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

ERUPÇÃO (nascimento) DENTES SUPERIORES DENTES INFERIORES

Incisivos Centrais 8 meses 6 meses

Incisivos Laterais 10 meses 9 meses

Caninos 20 meses 18 meses

1º Molar 16 meses 16 meses

2º Molar 29 meses 27 meses

Page 26: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

ESFOLIAÇÃO (queda) DENTES SUPERIORES DENTES INFERIORES

Incisivos Centrais 7 a 8 anos 6 a 7 anos

Incisivos Laterais 8 a 9 anos 7 a 8 anos

Caninos 11 a 12 anos 9 a 10 anos

1º Molar 10 a 11 anos 10 a 11 anos

2º Molar 11 a 12 anos 11 a 12 anos

Page 27: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Importância da dentição

- Importante para a saúde geral, crescimento e desenvolvimento; - Atuam na mastigação, facilitando a digestão;- São elementos fundamentais para a pronúncia das palavras (fonação); - Grande influência na estética.

Page 28: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Desenvolvimento Motor e Atividade Física

Durante a 3° infância, as habilidades motoras das crianças continuam a se aperfeiçoar. Tornam-se mais fortes, mais rápidas e mais bem coordenadas e obtém grande prazer testando seus corpos e aprendendo novas habilidades. Cerca de 10% das brincadeiras livres dos escolares nas áreas recreativas consiste de brincar impetuoso, atividades vigorosas que envolvem lutas, golpes e perseguições. Esse tipo de brincadeira é universal, ocorrendo da 3° infância ate a adolescência. As brincadeiras impetuosas ajudam as acrianças a avaliar sua própria força em relação à de outras crianças.

Page 29: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

As diferenças entre as habilidades motoras de meninos e meninas tornam-se maiores quando as crianças aproximam-se da puberdade. Os meninos tendem a correr mais rápido, pular mais alto, arremessar mais longe e mostrar mais força do que as meninas. Parte das diferenças entre os sexos deve-se à força cada vez maior do menino, mas também às diferentes expectativas e experiências culturais, nível de treinamento e taxas de participação.

Page 30: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Desenvolvimento MotorEscolar (7 a 12 anos): - Nesta etapa, a criança adquire grande independência física e psicológica. Criatividade e aprendizagem são características marcantes. - Tem noção de tempo e espaço. Gosta de correr, pular, perseguir, fugir, participar das tarefas dos adultos. - Embora apresente um grau avançado de independência em todos os aspectos, ainda necessita de carícias físicas e afeto. Necessita de respeito à sua individualidade, privacidade e sexualidade. Adolescente ( de 12 a 20 anos) : - Fase de autodefinição e identificação de seu papel. imita as pessoas ou ídolos que admira; - Embora esteja em fase de amadurecimento emocional, apresenta, muitas vezes, grande instabilidade. É ansioso e deprime-se com facilidade; - Gosta de quebrar regras sociais e de contrariara opiniões; - Valoriza, de forma mais acentuada, a imagem corporal, a sexualidade, a privacidade e a autonomia.

Page 31: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Desenvolvimento Motor de meninos e Meninas na Terceira Infância

Idade Comportamentos Selecionados

6 anos As meninas são superiores na precisão do movimento; os meninos são superiores em ações menos complexas que envolvam força. Pular (com os 2 pés é possível). As crianças sabem arremessar com transferência de peso e passo adequados.

7 anos Equilíbrio em um dos pés sem olhar torna-se possível. As crianças são capazes de caminhar sobre barra fixa de 5cm de largura. As crianças são capazes de pular e saltar com precisão em pequenos quadrados. As crianças são capazes de executar polichinelos.

8 anos Dispõem de poder de preensão de 5,4kg. Faixa etária com o Maior n° de jogos nos quais ambos os sexos participam. As crianças podem executar saltos rítmicos alternados. As crianças podem arremessar uma bola pequena a aproximadamente 12 metros.

Page 32: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Idade Comportamentos Selecionados

9 anos Os meninos são capazes de correr a uma velocidade de 5m/s, e são capazes de arremessar uma bola pequena a aproximadamente 21,3m de distancia.

10 anos As crianças são capazes de avaliar e interceptar a trajetória de pequenas bolas arremessadas a distancia. As meninas são capazes de correr a uma velocidade de 5,1m/s.

11 anos Salto a distancia de 1,5m é possivel para os meninos, 15cm a menos para as meninas.

12 anos Salto em altura de 91 cm é possivel.

Page 33: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Desenvolvimento Cognitivo

Os escolares além de adquirem mais informações do que antes tornam-se capazes de processá-las mais rapidamente. O tempo de processamento para tarefas como combinar figuras e adicionar números de cabeça diminui regularmente. O processamento de informações mais eficiente afeta profundamente muitos aspectos do desempenho cognitivo. Ele aumenta a capacidade da mente de armazenar e lidar com a informação, tornando possível uma melhor recordação. Bem como o raciocínio mais complexo. Aumenta a capacidade de concentração, a capacidade de compreender e interpretar as comunicações dos outros e de se fazerem entender.

Page 34: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA Infância e Adolescência Enf. Luiza Ferrer

Doenças

A doença na 3° infância tende a ser breve e transitória. Um estudo constatou que quase todas as crianças tinham problemas médicos agudos: problemas de curta duração, como infecções do trato respiratório superior e infecções estreptocócicas ou dores de garganta. Contudo, a maioria das crianças em idade escolar não sofre de problemas médicos crônicos: doenças ou comprometimento que duram três meses ou mais, exigindo atenção médico e cuidados especiais e hospitalização prolongada. Mesmo assim, certos problemas específicos, como problemas de visão e audição, asma e AIDS podem afetar muito a vida cotidiana.