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ENGENHARIA DE DUTOS ENGENHARIA DE DUTOS AVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE (2020) C d ã P fJLF i P f Sid St k b k Coordenação: P rof. J. L. Freire e P rof. Sidney Stuckenbruck Aula 8 – Norma Regulamentadora NR-13 Tito Fernando da Silveira (25/07/2020) Tito Fernando da Silveira (25/07/2020) 1 Revisão 01 [08/08/2020]

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ENGENHARIA DE DUTOSENGENHARIA DE DUTOSAVALIAÇÃO DE INTEGRIDADE (2020)C d ã P f J L F i P f Sid St k b kCoordenação: Prof. J. L. Freire e Prof. Sidney Stuckenbruck

Aula 8 – Norma Regulamentadora NR-13Tito Fernando da Silveira (25/07/2020)Tito Fernando da Silveira (25/07/2020)

1Revisão 01 [08/08/2020]

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Uma breve apresentaçãoUma breve apresentação

Tito Fernando da SilveiraE h i M lú i há i d 25Engenheiro Metalúrgico, há mais de 25 anosconsultor em inspeção de equipamentos eintegridade estrutural. Desde 2020, Auditor deServiços Próprios de Inspeção pelo IBP ‐ç p p ç pInstituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural eBiocombustíveis.Leu a NR‐13 pela 1ª vez em 1995 e achou que a

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entendeu perfeitamente, até lê‐la de novo. Atéhoje tem dúvidas.

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Algumas breves considerações iniciaisAlgumas breves considerações iniciais

O que é a Norma Regulamentadora NR 13?O que é a Norma Regulamentadora NR‐13?

É um documento normativo que estabelece parâmetros e requisitos mínimos para a d t ã i t l ã ã i ã ã d ld i d ãdocumentação, instalação, operação, inspeção e operação de caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento.

Como assim um “documento normativo”?

A NR‐13 se situa dentro da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e sua aplicação tem, portanto, o caráter compulsório de lei.

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Algumas breves considerações iniciaisf d “d ”Diferentes tipos de “documentos normativos”

Tipo Natureza Escolha Adoção

Práticas Dicas Escolha voluntária Facultativa (inclusive parcial)

Recomendadascas sco a o u tá a acu tat a ( c us e pa c a )

Códigos de ProjetoInstruções abrangentes 

d d

Escolha frequentemente Adoção compulsóriag j

para atividades geraisq

voluntáriaç p

Instruções paraEscolha geralmente  Adoção geralmente 

Normas TécnicasInstruções para atividades específicas

condicionada, por vezes compulsória

condicionada, por vezes compulsória

Normas/

Normas Regulamentadoras

Lei N/A Adoção compulsória

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Algumas breves considerações iniciaisAlgumas breves considerações iniciais

Se a NR 13 se aplica a caldeiras vasos tubulações e tanques por que tratá la dentroSe a NR‐13 se aplica a caldeiras, vasos, tubulações e tanques, por que tratá‐la dentro de um curso de dutos?

E b d t i ã t j di t t d t d d NR 13 d iEmbora os dutos, a rigor, não estejam diretamente dentro do escopo da NR‐13, os demais equipamentos citados fazem parte de qualquer instalação industrial. Além disso, a NR‐13 cria a figura do SPIE (Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos) e os SPIE’s, necessariamente, ã á i l j d i á i d i l ã i l i d dsão responsáveis pelo conjunto de equipamentos estáticos de uma instalação, incluindo dutos.

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Algumas breves considerações iniciaisAlgumas breves considerações iniciais

A NR 13 d id d “ d i ã ”?A NR‐13 pode ser considerada uma “norma de inspeção”?

Não. A NR‐13 é essencialmente um marco legal destinado à garantia da segurança dos t b lh d d i bi t t â t í i ã f dtrabalhadores e do meio‐ambiente, que aponta parâmetros mínimos, mas não se aprofunda em aspectos técnicos. Respeitados os parâmetros, o cumprimento da norma se fundamenta no conhecimento e na independência técnica do responsável por sua aplicação. 

Tendo o suposto imobilismo de uma lei, a NR‐13 não pode ficar defasada rapidamente ou mesmo acabar por inibir desenvolvimentos técnicos?p p

Em termos. Desde sua criação, a NR‐13 já passou por alterações significativas de modo a acomodar o desenvolvimento de novas técnicas e metodologias. Algumas das alterações 

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g g çconduzidas e outras que estão sendo discutidas serão tratadas adiante.

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Algumas breves considerações iniciaisl h ó d

Portarias D O U Comentários

Evolução histórica da NR-13

Portarias D.O.U. Comentários

Portaria MTb nº 3.214,08 de junho de 1978

06/07/78 Primeira publicação

Portaria SSST nº 23,27 de dezembro de 1994

26/04/95 1a revisão significativa, base para o texto atual

Portaria SIT nº 57,24/06/08 Alteração pontual: Adoção do termo “espaço confinado”

19 de junho de 200824/06/08 Alteração pontual: Adoção do termo  espaço confinado

Portaria MTE nº 594,28 de abril de 2014

02/05/142a revisão: Entrada de tubulações no escopo / Alteração na exigência de TH / Consideração sobre pacotes de máquinas / 

li ã d di õ d i i i ( G )Ampliação das condições de risco grave e iminente (RGI)Portaria MTb nº 1.084,28 de setembro de 2017

29/09/17 3a revisão: Consideração sobre Inspeção Não Intrusiva (INI)

4 i ã E t d d t / C id ã bPortaria MTb nº 1.082,18 de dezembro de 2018

20/12/184a revisão: Entrada de tanques no escopo / Consideração sobre Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS) e Sistemas de Gerenciamento de Combustão (SGC) 7

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Algumas breves considerações iniciaisl h ó d

Portarias D O U Comentários

Evolução histórica da NR-13

Portarias D.O.U. Comentários

Portaria MTb nº 3.214,08 de junho de 1978

06/07/78 Primeira publicação

Portaria SSST nº 23,27 de dezembro de 1994

26/04/95 1a revisão significativa, base para o texto atual

Portaria SIT nº 57,24/06/08 Alteração pontual: Adoção do termo “espaço confinado”

Todas as revisões tiveram a participação de representantes das empresas, dos trabalhadores e do governo (Grupo Tripartite), com todas as alterações sendo introduzidas por consenso.

19 de junho de 200824/06/08 Alteração pontual: Adoção do termo  espaço confinado

Portaria MTE nº 594,28 de abril de 2014

02/05/142a revisão: Entrada de tubulações no escopo / Alteração na exigência de TH / Consideração sobre pacotes de máquinas/ 

li ã d di õ d i i i ( G )Um resumo da evolução da NR‐13 constitui o arquivo [05] do 

Ampliação das condições de risco grave e iminente (RGI)Portaria MTb nº 1.084,28 de setembro de 2017

29/09/17 3a revisão: Consideração sobre Inspeção Não Intrusiva (INI)

4 i ã E t d d t / C id ã b

material de apoio.

Portaria MTb nº 1.082,18 de dezembro de 2018

20/12/184a revisão: Entrada de tanques no escopo / Consideração sobre Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS) e Sistemas de Gerenciamento de Combustão (SGC ) 8

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Algumas breves considerações iniciaisAlgumas breves considerações iniciais

OK mas o Brasil precisa mesmo de uma lei para garantir a segurança operacionalOK, mas o Brasil precisa mesmo de uma lei para garantir a segurança operacional desses equipamentos?

Si O B il é d há it B i d t d B ilSim. O Brasil é grande e há muitos Brasis dentro do Brasil. 

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Algumas breves considerações iniciaish d hShow de horrores

Caldeira instalada em meio ao público. Rondônia.

10Foto gentilmente cedida por Luiz Moschini

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Algumas breves considerações iniciaish d hShow de horrores

Caldeira instalada no Pará. O muro ao fundo pertence a uma escola.

11Foto gentilmente cedida por Luiz Moschini

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Algumas breves considerações iniciaish d hShow de horrores

Caldeira instalada no meio de um almoxarifado contendo produtos inflamáveis. Rio Grande do Sul.

12Foto gentilmente cedida por Luiz Moschini

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Algumas breves considerações iniciaish d hShow de horrores

Vaso de pressão contendo amônia, com a descarga da PSV aberta gpara o ambiente em uma fábrica de refrigerantes. Rondônia.Rondônia.

13Foto gentilmente cedida por Luiz Moschini

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Algumas breves considerações iniciaish d hShow de horrores

Locomotivas transformadas em caldeiras estacionárias em Mato Grosso.Como não se conseguia a produção necessária, foi escavado um buraco por baixoescavado um buraco por baixo dos equipamentos, onde se punha fogo.

14Foto gentilmente cedida por Luiz Moschini

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Algumas breves considerações iniciaish d hShow de horrores

Caldeira encapsulada por uma parede de tijolos, após pedido do PH de “reforçar paredes”. Distrito ç pFederal.

15Foto gentilmente cedida por Luiz Moschini

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E uma última consideração inicialdConceituação de risco

• No Dicionário Houaiss (2009):( )“Probabilidade de perigo, geralmente com ameaça física, para o homem e/ou meio ambiente (...)”

• Um exemplo do dia‐a‐dia:• Dirigir embriagado aumenta a probabilidade de acidente? • E dirigir sem cinto de segurança? Interfere na probabilidade de acidente?

• A definição de risco acima apenas abrange UMA dimensão do risco, a dimensão da probabilidade de ocorrência. Mas será essa uma definição suficiente?

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E uma última consideração inicialdConceituação de risco

O risco associado a uma eventual ocorrência éO risco associado a uma eventual ocorrência é, na verdade, o produto de duas dimensões:

Consequência (CoF)  x  Probabilidade (PoF)

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E uma última consideração inicialdConceituação de risco

• A operação de qualquer sistema envolve certo risco. Esse risco deve ser mantido em nível aceitável.

• O risco associado a uma eventual falha• O risco associado a uma eventual falha decorrente da atuação de um ou mais fatores é o produto [ CoF  x  PoF ].

• Valores numéricos semiquantitativos para CoF e PoF podem ser atribuídos para cada possível falha de cada 

• Daí decorre que o risco pode ter um valor numérico valores que podem dar

equipamento.

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O risco A associado à falha A corresponde à áreadelimitada nesse diagrama pela probabilidade de falhaPoFA e pela consequência CoFA atribuídas a essa falha.

valor numérico, valores que podem dar origem a uma Matriz de Riscos.

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E uma última consideração inicialdConceituação de risco

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E uma última consideração inicialdConceituação de risco

Em essência essa abordagem é a base daEm essência, essa abordagem é a base da metodologia de Inspeção Baseada em Risco (IBR), 

através da qual se objetiva um uso mais racional dos recursos disponíveis, concentrando‐os nos itens 

associados ao MAIOR RISCO.

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E uma última consideração inicialdConceituação de risco

• A seu modo, a NR‐13, desde sua primeira publicação, visa igualmente à redução do risco, , , p p ç , g ç ,seja através da redução da probabilidade de falha, seja através da redução de suas eventuais consequências.

b é d d f d é á l d d• Não obstante, visto os critérios da NR‐13 diferirem dos critérios agora já consolidados internacionalmente da IBR, muito se discutiu a respeito do suposto engessamento promovido pela NR‐13. Essa discussão se aprofundou com as primeiras iniciativas de Inspeção Não Intrusiva, metodologia que faz uso extensivo da IBR, que começaram a ser desenvolvidas no Brasil a partir de 2009.

• Atualmente observa se uma tendência crescente pela convergência entre os requisitos• Atualmente, observa‐se uma tendência crescente pela convergência entre os requisitos legais previstos na NR‐13 e essas duas novas metodologias.

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A Norma Regulamentadora NR-13Um resumo de 10 minutos

“Dê aos seus leitores o máximo de informação possível o mais

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Dê aos seus leitores o máximo de informação possível o maisbreve possível. Dane‐se o suspense.”  Kurt Vonnegut

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A Norma Regulamentadora NR-13A Norma Regulamentadora NR 13

• Trata‐se de um marco legal destinado à garantia da segurança dos trabalhadores e do g g g çmeio‐ambiente.

– Não deve ser entendida como uma norma de inspeção;– Sua não obediência expõe a instalação a punições legais, dentre as quais interdição;– Trata de aspectos referentes à manutenção da confiabilidade dos equipamentos apenas 

de modo indireto sempre que estes se relacionem com a segurançade modo indireto, sempre que estes se relacionem com a segurança.

• A rigor, aplicável a caldeiras, vasos de pressão, e tubulações e tanques de armazenamento associados a maior riscoassociados a maior risco.

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A Norma Regulamentadora NR-13d lCampo de aplicação (1/2)

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A Norma Regulamentadora NR-13d lCampo de aplicação (2/2)

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A Norma Regulamentadora NR-13A Norma Regulamentadora NR 13

• Estabelece parâmetros e requisitos mínimos para o acompanhamento, envolvendo p q p p ,documentação, instalação física, inspeção, manutenção e operação.

– Cria o conceito de condições de risco grave e iminente (RGI);

– Respeitados os parâmetros e requisitos mínimos, garante a autonomia técnica do Profissional Habilitado (PH).

• Classifica caldeiras e vasos de pressão em categorias de acordo com as conseqüências de uma eventual falha (tubulações e tanques são enquadrados, mas não categorizados).

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A Norma Regulamentadora NR-13f d ldDefinição e categorização de caldeiras

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A Norma Regulamentadora NR-13d dCategorização de vasos de pressão (1/3)

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A Norma Regulamentadora NR-13d dCategorização de vasos de pressão (2/3)

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A Norma Regulamentadora NR-13d dCategorização de vasos de pressão (3/3)

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A Norma Regulamentadora NR-13A Norma Regulamentadora NR 13

• Estabelece prazos máximos para as atividades de inspeção de acordo com cada tipo de p p p ç pequipamento e a natureza da atividade.

• Cria o conceito de Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE), que, após certificação, permite ampliação dos prazos máximos para as atividades de inspeção e eventualmente a adoção de novas metodologias de acompanhamento.

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A Norma Regulamentadora NR-13á d ldPrazos máximos de inspeção para caldeiras

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A Norma Regulamentadora NR-13á d dPrazos máximos de inspeção para vasos de pressão

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A Norma Regulamentadora NR-13á d b lPrazos máximos de inspeção para tubulações e tanques

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A Norma Regulamentadora NR-13Agora alguns detalhes

“O diabo mora nos detalhes ”

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O diabo mora nos detalhes.Provérbio alemão

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A Norma Regulamentadora NR-13á d dPressão máxima de operação, PMTA, pressão de projeto etc. (1/2)

• A categorização de caldeiras e vasos de pressão toma por parâmetro a “pressão máxima de g ç p p p poperação”, mas quem define esse valor?

• Muitas vezes, a “pressão máxima de operação” prevista em projeto é um valor de referência utilizado no estabelecimento da “pressão de projeto” e difere substancialmente da “pressão máxima de operação” efetivamente considerada pelo proprietário.

D f “ ã á i d t b lh d i í l” (PMTA) l l d• Da mesma forma, a “pressão máxima de trabalho admissível” (PMTA) calculada com o equipamento em operação é frequentemente superior à “pressão de projeto” (isso ocorre, por exemplo, pela adoção de chapas comerciais de espessura maior à prevista).

• Por fim, é a PMTA (e não a “pressão máxima de operação”) o valor limite para o ajuste dos dispositivos de segurança.

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A Norma Regulamentadora NR-13á d dPressão máxima de operação, PMTA, pressão de projeto etc. (2/2)

• As definições apresentadas na NR‐13, infelizmente, deixam ainda margem a diversas ç p , , ginterpretações:

• Considerando uma interpretação teleológica da norma (ou seja, centrada no seu fim expresso a segurança) considera se que a categorização deva sempre adotar a PMTA

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expresso, a segurança), considera‐se que a categorização deva sempre adotar a PMTA, limitada pela pressão de projeto (embora essa abordagem não seja um ponto pacífico).

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A Norma Regulamentadora NR-13l d d dExame interno, exame externo, avaliação de integridade etc. (1/3)

• Caldeiras e vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança periódicas p p ç g ç pconstituídas por “exame interno e exame externo” (não há menção na norma a exame interno em tanques, curiosamente). Mas o que é um “exame interno/externo”? Qual deve ser sua amplitude, sua abrangência? p , g

• Infelizmente, as definições apresentadas na NR‐13 também deixam margem a dúvidas (cabendo a definição ao Profissional Habilitado):

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A Norma Regulamentadora NR-13l d d dExame interno, exame externo, avaliação de integridade etc. (2/3)

• Caldeiras com 25 anos de uso ou vasos construídos sem código de projeto devem ser g p jsubmetidos a uma "avaliação de integridade estrutural". Mas o que é uma “avaliação de integridade estrutural”? Qual deve ser sua amplitude, sua abrangência? 

• Novamente, as definições apresentadas na NR‐13 não ajudam, cabendo a definição ao Profissional Habilitado:

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A Norma Regulamentadora NR-13l d d dExame interno, exame externo, avaliação de integridade etc. (3/3)

• A definição da amplitude e abrangência ç p gdas inspeções é particularmente crítica em equipamentos complexos, com múltiplos componentes, sujeitos a p p , jdiferentes mecanismos de dano.

• Nesses casos, a Inspeção Baseada em Risco (IBR) é uma ferramenta extremamente útil.

• Duas aplicações de RBI nesse sentido• Duas aplicações de RBI nesse sentido constituem os arquivos [06] e [07] do material de apoio.

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A Norma Regulamentadora NR-13á dPrazos máximos de inspeção (1/2)

• A NR‐13 define prazos máximos de inspeção. p p ç

• Prazos máximos não são prazos ótimos, é responsabilidade do Profissional Habilitado a definição dos prazos de inspeção mais adequados, considerando sua experiência e o nível d h i i d ide conhecimento a respeito do equipamento.

• Por outro lado, mesmo equipamentos cuja experiência demonstra a ausência de mecanismos de dano atuantes devem ser submetidos a exames internos e externosmecanismos de dano atuantes devem ser submetidos a exames internos e externos, dentro dos prazos máximos previstos.

• A certificação de SPIE permite a ampliação dos prazos máximos. É importante ter em vista ç p p ç p pque essa ampliação não é automática, ela deve ser analisada caso a caso e justificada tecnicamente pelo PH. O mesmo ocorre, por exemplo, quando ocorre a ampliação do inventário de um SPIE já certificado.

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inventário de um SPIE já certificado.

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A Norma Regulamentadora NR-13á dPrazos máximos de inspeção (2/2)

42Fonte: Arquivo [02] do material de apoio

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A Norma Regulamentadora NR-13d d “ ”Condições de “risco grave e iminente” (1/3)

• Até 2014, a NR‐13 dividia os desvios em dois níveis: desvios simples e desvios considerados , pcomo condições de “risco grave e iminente” (RGI), estas claramente identificadas como tal.

• Na revisão de 2014, apesar da citação expressa de algumas condições de RGI, o rol se manteve aberto, cabendo ao PH o juízo de mérito de cada desvio.

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A Norma Regulamentadora NR-13d d “ ”Condições de “risco grave e iminente” (2/3)

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A Norma Regulamentadora NR-13d d “ ”Condições de “risco grave e iminente” (3/3)

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A Norma Regulamentadora NR-13áProntuários (1/4)

• Um dos maiores desafios para a plena aderência dos equipamentos de uma instalação à p p q p çNR‐13 tem a ver com adequação de sua documentação aos requisitos previstos na norma.

• Em equipamentos antigos, lacunas documentais hoje irrastreáveis podem ser explicadas por um padrão de fornecimento que, embora aceitável à época de sua fabricação, hoje seria inadmissível.

• Tais lacunas todavia ainda são comuns em equipamentos novos principalmente aqueles• Tais lacunas, todavia, ainda são comuns em equipamentos novos, principalmente aqueles importados, motivadas pela falta de familiaridade dos fornecedores internacionais com as exigências legais brasileiras e por deficiências nos pedidos de compra.

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A Norma Regulamentadora NR-13áProntuários (2/4)

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A Norma Regulamentadora NR-13áProntuários (3/4)

48Fonte: Arquivo [02] do material de apoio

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A Norma Regulamentadora NR-13áProntuários (4/4)

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A Norma Regulamentadora NR-13h d áTestes hidrostáticos (1/2)

• Até 2014, a NR‐13 previa a realização de testes hidrostáticos periódicos em vasos de , p ç ppressão (mas não em caldeiras), com possibilidade de sua substituição por testes pneumáticos.

N i ã d 2014 l d d i di ã é i b b fí i• Na revisão de 2014, como resultado de intensa discussão técnica sobre benefícios e malefícios da condução periódica de testes hidrostáticos, essa exigência deixou de existir. Trata‐se de um exemplo significativo de como mesmo um marco legal, com o imobilismo que supostamente o caracteriza, é capaz de evoluir de modo a acompanhar a evolução técnica.

• Hoje em caldeiras e vasos de pressão testes hidrostáticos apenas devem ser• Hoje, em caldeiras e vasos de pressão, testes hidrostáticos apenas devem ser obrigatoriamente conduzidos na fabricação (com supervisão de um PH) ou, caso não tenham sido realizados (ou realizados sem a supervisão de um PH), na Inspeção de Segurança Inicial

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Segurança Inicial.

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A Norma Regulamentadora NR-13h d áTestes hidrostáticos (2/2)

51Fonte: Arquivo [02] do material de apoio

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O Profissional Habilitado (PH)Um parêntesis necessário

“Grandes poderes trazem grandes responsabilidades ”

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Grandes poderes trazem grandes responsabilidades.Tio Ben

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O Profissional Habilitado (PH)O Profissional Habilitado (PH)

• Já foi dito que a NR‐13 aponta parâmetros mínimos, mas não se aprofunda em aspectos q p p , p ptécnicos, e que o cumprimento da norma se fundamenta no conhecimento e na independência técnica do responsável por sua aplicação, o Profissional Habilitado (PH).

C f it t "PH" é it d 35 d M fi l é PH?• Com efeito, o termo "PH" é citado 35 vezes no corpo da norma. Mas quem, afinal, é o PH?

Essa definição NÃO inclui todas as modalidade de engenharia ou mesmo todos os profissionais dentro de uma mesma modalidade

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mesmo todos os profissionais dentro de uma mesma modalidade.

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O Profissional Habilitado (PH)O Profissional Habilitado (PH)

• Alguns exemplos das responsabilidades do PH:g p p

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O Profissional Habilitado (PH)O Profissional Habilitado (PH)

• Mais alguns exemplos, específicos de caldeiras (Item 13.4) ou vasos de pressão (13.5):g p , p ( ) p ( )

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O Profissional Habilitado (PH)O Profissional Habilitado (PH)

• Mais alguns exemplos, específicos de caldeiras (Item 13.4) ou vasos de pressão (13.5):g p , p ( ) p ( )

(...)

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O Profissional Habilitado (PH)O Profissional Habilitado (PH)

• Considerando a imensa quantidade de atribuições e responsabilidades do PH prevista na q ç p pNR‐13, bem como a extensão dos conhecimentos necessários ao pleno exercícios de suas funções, desde 1995 se discute a possibilidade de uma certificação da função, com fortes argumentos contra e a favor dos distintos modelos possíveis.a gu e tos co t a e a a o dos d st tos ode os poss e s

• Independentemente disso, uma das novidades trazidas pela revisão de 2018 da NR‐13 foi justamente uma previsão para a certificação voluntária dos PH’s:

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Separando o joio

“Mas o trigo e o centeio não foram feridos porque estavam cobertos ”

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Mas o trigo e o centeio não foram feridos, porque estavam cobertos.Êxodo 9:32

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

Embora a NR‐13 exclua diversos equipamentos de seu escopo, ela claramente afirma que eles devem também ser inspecionados sob a responsabilidade técnica de um Profissional Habilitado.

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

Recipientes “transportáveis/portáteis” não devem ser confundidosRecipientes  transportáveis/portáteis  não devem ser confundidos com recipientes “móveis” (estes últimos, dependendo de suas características e do fluido, podem ser enquadrados na NR‐13).

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13á á óRecipientes transportáveis, recipientes portáteis, recipientes móveis

62Fotos: Arquivo [02] do material de apoio

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13d áPacote de máquinas

64Fotos: Arquivo [02] do material de apoio

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Dutos e seus componentes

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

Item 13.2.1(f): Tanques metálicos de superfície para armazenamento e estocagem de produtos finais ou de matérias primas, não enterrados e com fundo apoiado sobre o solo, com diâmetro externo maior do que 3m, capacidade nominal maior do 

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que 20.000 litros, e que contenham fluidos de classe A ou B.

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13d áTanques não enquadráveis

68Fonte: Arquivo [02] do material de apoio

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

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Equipamentos não enquadráveis na NR-13Equipamentos não enquadráveis na NR 13

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

“Conhecimento é poder”

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Conhecimento é poder.Francis Bacon

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

• A INI é uma metodologia que subsidia a condução de inspeções sem a necessidade de g q ç p çadentramento ou mesmo de despressurização de um vaso de pressão, ou seja, com mínima ou mesmo nenhuma interrupção em sua operação.

• Ela não é uma "técnica de inspeção“ em si, ela utiliza de modo integrado e sistemático técnicas de inspeção que já estavam disponíveis no mercado.

A d l i li é i d i f õ i b id b l• A metodologia analisa uma série de informações previamente obtidas, estabelece as técnicas de inspeção a serem utilizadas para que se consiga a eficácia necessária e, por fim, analisa a consistência dos resultados obtidos por sua aplicação, comparando‐os com inspeções tradicionais.

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

• A metodologia começou a ser desenvolvida na Europa por grandes empresas do setor de g ç p p g ppetróleo ainda nos anos 90 e essas primeiras experiências foram integradas em um projeto multicliente HOIS (“Harwell Offshore Inspection Services”), dando origem a um primeiro documento técnico para a utilização da técnica em 2007.docu e to téc co pa a a ut ação da téc ca e 00

• Com base nesse documento pioneiro, também em 2007, surgiu a Prática Recomendada DNV‐RP‐G103, posteriormente revisada em 2011 e depois sucedida, já em 2020, pela Prática Recomendada HOIS‐RP‐103 (*).

73(*) Vide arquivos [08], [09] e [10] do material de apoio

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

• Dentre os pontos positivos da metodologia, destacam‐se: (i) o aumento de segurança, p p g , ( ) g ç ,tanto de modo direto, quanto indiretamente, ao favorecer a redução de mão‐de‐obra durante as paradas; e (ii) os ganhos financeiros, tanto pela redução do lucro cessante das instalações, quanto pelo minimização do descarte de produtos e inventário e pelo uso mais ç , q p ç p pracional dos recursos de inspeção, por exemplo.

• No Brasil, inspeções piloto baseadas no documento DNV começaram a ser desenvolvidas a p ç p çpartir de 2009, porém a viabilidade de sua implantação dependia ainda de sua inclusão na Norma Regulamentadora NR‐13.

• Tais experiências culminaram no desenvolvimento da norma ABNT NBR 16455, elaborada em 2016 com base no documento DNV.

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

• Uma novidade trazida pela revisão de 2017 da NR‐13 foi justamente a possibilidade, p j p ,mediante homologação da aplicação da INI, de ampliação dos prazos máximos de exame interno para vasos de pressão das categorias I e II em empresas que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos:óp o de speção de qu pa e tos

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

• Detalhes do processo de homologação da INI são apresentados no Art. 2º da Portaria MTb p g ç pnº 1.082, de 18 de dezembro de 2018 :

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

• Detalhes do processo de homologação da INI são apresentados no Art. 2º da Portaria MTb p g ç pnº 1.082, de 18 de dezembro de 2018 :

De 05/2018 a 03/2020, foram realizadas 11 Auditorias de Pilotos de INI pelo OCP/IBP. Atualmente, 9 SPIE’s completaram as duas fases 

id (INI IVI) f h l d ili ã d INIrequeridas (INI e IVI) e foram homologados para a utilização da INI em seus vasos Categorias I e II. Esse número tende a crescer.

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A NR-13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)A NR 13 e a Inspeção Não Intrusiva (INI)

• Dentre as possíveis alterações na NR‐13 atualmente em debate, discute‐se a ampliação do p ç , p çrol de equipamentos (hoje limitados a vasos de Categoria I e II) e de empresas (hoje limitadas àquelas com SPIE certificado) que poderiam se beneficiar da ampliação dos prazos de inspeção decorrente da realização de INI.

• Refletindo o crescente interesse do setor industrial pela metodologia, foi criado no início desse ano um Comitê Técnico de Inspeção Não Intrusiva na Associação de Ensaios Não 

prazos de inspeção decorrente da realização de INI.

Destrutivos e Inspeção (ABENDI), que promoveu um evento bastante significativo (*), um Workshop em Inspeção Não Intrusiva (INI), destinado ao compartilhamento de iniciativas relacionadas à aplicação da INI no Brasil.

78(*) Vide: http://www.abendi.org.br/abendi/default.aspx?c=1298

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O Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE)O Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE)

“De tudo ao meu amor serei atento Antes e com

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De tudo, ao meu amor serei atento. Antes, e comtal zelo, e sempre, e tanto.”  Vinicius de Moraes

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O Serviço Próprio de Inspeção de EquipamentosO Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos

• Desde 2002, a Gerência de Certificação do IBP é acreditada pela Coordenação Geral de , ç p çAcreditação do INMETRO para atuar como Organismo de Certificação de Produto (OCP) para os Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos (SPIE’s).

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O Serviço Próprio de Inspeção de EquipamentosO Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos

CS-1 AL *DCXPE-1 BAPE-2 BAPE-3 BA SISTEMA PETROBRAS 33 (50%)PE-4 RS BRASKEM 18 (27%)PE-6 RS LUBNOR OUTRAS EMPRESAS 15 (23%)M

PE-7 ABC RECAPPE-8 CUB REDUC BÚZIOS/PRODUÇÃOPP-1 RS REFAP UN-AMPP2/PE5 REGAP UN-BAPP-3 PLN REMAN UN-BC

BRAS

KE

OBR

AS

PP-4 ABC REPAR UN-BSPVC-1 BA REPLAN UN-ES REGIONAL NE MER.PVC-2 AL REVAP UN-RNCE REGIONAL NE SET.Q1 BA RLAM UN-SEAL REGIONAL NORTEQ2 RS RNEST REGIONAL SE 1EQUINOR

PETR

OBR

AS PETR

O

TRO

Q3 ABC RPBC REGIONAL SE 2SIX REGIONAL SP LIT. BASF SE

APCAB REGIONAL SP PLAN. BASF NEAPES REGIONAL SUL OLEOQUÍMICAAPSP OSBRA RHODIA PLN YARA FERTILIZANTES

MODECDETEN OCYAN

INDORAMA PETRORIOINNOVA SBM BC

OXITENO NE SBM BS

TRAN

SPET

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APSP OSBRA RHODIA PLN4

QUÍMICA

YARA FERTILIZANTES1

TRANSPORTE FERTILIZANTE9

PETROQUÍMICA REFINO & GÁS NATURAL E&P22 16 14

OXITENO NE SBM BS

Vide: https://www.ibp.org.br/certificacao

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O Serviço Próprio de Inspeção de EquipamentosO Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos

82Vide: https://www.ibp.org.br/certificacao

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O Serviço Próprio de Inspeção de EquipamentosO Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos

• Dentre as vantagens obtidas pela implantação e certificação de um SPIE, citam‐se:g p p ç ç ,

‐ Possibilidade de extensão dos prazos de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, eventualmente ampliando a campanha operacional das unidades;p p p‐ Redução no número de intervenções, com consequente redução nos custos de inspeção e de manutenção;

d ã ú d id d d i i l õ‐ Redução no número de partidas e paradas dos equipamentos e instalações, com consequente redução dos riscos de acidentes durante os transientes e a ocorrência de determinados modos de falha;‐Maior segurança e eficiência operacional, aliada a menor impacto ambiental;‐Maior integração entre as diferentes áreas da organização/empresa;

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‐ Redução de prêmios de seguro.

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O Serviço Próprio de Inspeção de EquipamentosO Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos

• Dois documentos normativos chave:

‐ Instrução Normativa INMETRO para SPIE’s, anexo da Portaria INMETRO 537/2015. Documento [12] do material de apoio.p

Estabelece os requisitos que são exigidos para que se tenha um Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos conforme estabelecido no Anexo II da NR‐13.

‐ Requisitos de Avaliação da Conformidade para SPIE’s, anexo da Portaria INMETRO 582/2015. Documento [13] do material de apoio.

Estabelece os critérios para o programa para avaliação da conformidade para SPIEEstabelece os critérios para o programa para avaliação da conformidade para SPIE, atendendo ao Anexo II da NR‐13 e à INI para SPIE.

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Considerações finaisConsiderações finais

“Caminhante não há caminho se faz caminho ao andar”

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Caminhante, não há caminho, se faz caminho ao andar.Antonio Machado

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Considerações finaisConsiderações finais

• Decorridos 25 anos da primeira revisão da Norma Regulamentadora NR‐13, que consolidou p g , qsua efetiva adoção no Brasil, é inegável o avanço por ela obtido no aprimoramento da  segurança operacional das instalações industriais no Brasil.

• Esse avanço se manifesta não somente pela redução do número de acidentes envolvendo caldeiras e vasos de pressão, foco primordial da norma, mas também, indiretamente, pela maior eficiência das organizações na gestão de seus ativos.

• Além disso, nesses anos, a NR‐13 se mostrou capaz de evoluir, acomodando novas metodologias e corrigindo suas deficiências, sendo hoje uma referência para outros países d A é i L ti (*) d dda América Latina (*) e do mundo.

• Que a NR‐13 siga nesse rumo, se desenvolvendo e ajudando o Brasil a se desenvolver.

86(*) Vide arquivo [04] do material de apoio

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Tito Fernando da Silveira to e a do da S lve a TSEC Integridade Estrutural Ltda.

(21) 99806-4165 / 3860-5304 / [email protected] / [email protected]

OBRIGADO.OBRIGADO.

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