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Ensaio Determinação de Vazão Através De Comportas e Estudo Do Ressalto HidraúlicoNion Maron
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Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Centro de Ciências Tecnológicas – CCT
Departamento de Engenharia Civil – DEC
Disciplina: Hidráulica II
Professor: Doalcey Antunes Ramos
Data: 21 de abril de 2010
Acadêmicos: Anderson Conzatti
Fernanda Maria Vieira
Jéssica Maire Koepp
Nion Maron Dransfeld
Leituras feitas em laboratório:
ETAPA
b
Largura
do canal
(cm)
d
Abertura
vertical
da
comporta
(cm)
h
(antes da
comporta)
(cm)
Y1
(após a
comporta)
(cm)
Y2
(após o
ressalto)
(cm)
LEITURA
PIEZÔMETROS
(mm)
LEITURA
1
LEITURA
2
1 10,3 2,94 19,685 2,010 10,225 1222 584
2 10,3 2,94 16,600 2,025 9,750 1168 642
– Adotando
2m/s10g , para todos os cálculos
1. Calcule a vazão através da comporta de fundo, justificando a fórmula utilizada.
Solução
Temos a seguinte representação do ensaio:
Se baseando no livro de Carlito Flavio Pimenta temos que a fórmula de vazão de
uma comporta pode ser deduzida a partir da equação de Bernoulli e da equação de
continuidade.
𝛼0 ∗𝑉0
2
2𝑔+ 𝐻 = 𝛼 ∗
𝑉2
2𝑔+ 𝐶𝑐 ∗ 𝑙 ∴
𝑉2
2𝑔=
𝑉02
2𝑔+ 𝐻 − 𝐶𝑐 ∗ 𝑙
Admitindo que α0 = α = 1
V² = V02 +2g(H – Cc*l) ∴ 𝑉 = V02 + 2g(H – Cc ∗ 𝑙)
A equação da continuidade aplicada para a unidade de largura resulta:
HVo = Cc*l*V ∴ 𝑉02 = 𝐶𝑐 ∗
𝑙
𝐻
2∗ 𝑉²
Logo:
𝑉² − 𝑉² 𝐶𝑐 ∗𝑙𝐻
2
= 2𝑔 𝐻−𝐶𝑐 ∗ 𝑙 ∴ 𝑉 =
2𝑔 𝐻−𝐶𝑐 ∗ 𝑙
1 − 𝐶𝑐 ∗𝑙𝐻
2
𝑄 = 𝑆𝑉 = 𝑏 ∗ 𝐶𝑐 ∗ 𝑙
2𝑔 𝐻−𝐶𝑐 ∗ 𝑙
1 − 𝐶𝑐 ∗𝑙𝐻
2
Caso particular l<H . Então:
𝑄 = 𝑏 ∗ 𝐶𝑐 ∗ 𝑙 ∗ 2𝑔𝐻
ETAPA
H
(antes da
comporta)
(m )
l
(Abertura
vertical
da
comporta)
(m)
Cc*l
(após a
comporta)
(m)
b
Largura
do canal
(m)
Cc
Coeficiente
de
contração
Q
(Vazão)
(l/s)
1 0,19685 0,0294 0,02010 0,103 0,684 4,108
2 0,16600 0,0294 0,02025 0,103 0,689 3,800
2. Calcule a vazão através do orifício e compare com a vazão através da comporta
de fundo calculada no item 1. Faça uma análise dos resultados e comente sobre as
possíveis discrepâncias.
Solução
4
2
.int
tubo
DA , como 75mmpol. 3
ext.D e de acordo com o fabricante (TIGRE)
para esse diâmetro externo temos que mm5,62pol. 5,2int.ref.
DD então:
m²10068,3
4
m0625,0 3
2
tubo
A
m²101,38060,45m)10068,3(45,045,03-3
tuboorifício
tubo
orifício
AA
A
A
Segundo NEVES (1982, p. 121) a vazão através de um orifício é dado por
pgACQ
o
2 e Co = 0,677 devido 45,0
tubo
orifício
A
A. Onde Co é o coeficiente de
vazão do orifício, A é a área do orifício. Logo;
𝑄 = 4,17995 ∗ ℎ
Obs: Q em l/s e h em metros.
Etapas
Leitura dos Piezômetros; Co tabelado
(orifício) QORIFICIO
(l/s) H1(cm) H2 (cm)
1 122,2 58,4
0,677 3,339
2 116,8 64,2
0,677 3,032
ETAPA QORIFICIO
(l/s)
Q (Vazão)
Método
da
comporta
(l/s)
𝑬% = 𝑸 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂 − 𝑸𝑶𝑹𝑰𝑭𝑰𝑪𝑰𝑶
𝑸𝑶𝑹𝑰𝑭𝑰𝑪𝑰𝑶∗ 𝟏𝟎𝟎
1 3,339 4,108 23,0%
2 3,032 3,800 20,2%
Na situação de escoamento livre obtivemos os valores experimentais da vazão
para o método da comporta e do orifício. Comparando os resultados obtido com as
fórmulas, tivemos uma margem de diferença próximo dos 22% de vazão. Devendo-se
isto à próprias simplificações das fórmulas, uso tabelado do coeficiente de vazão do
orifício, erros de imprecisão dos instrumentos utilizados e até talvez uma leve
inclinação do canal pode ter distorcido o resultado.
3. Calcule os valores teóricos da profundidade y2 de um ressalto hidráulico, a
partir da equação (2) e dos valores medidos para a profundidade y1:
𝑦2 = 𝑦1 ∗1
2 (1 + 8𝐹1
2) − 1
Onde:
Y1: tirante antes do ressalto hidráulico (medido)
Y2: tirante após o ressalto hidráulico (calculado)
F2: Nº de Froude antes do ressalto hidráulico
Para o cálculo do número de Froud temos:
Ϝ =𝑣
𝑔 ∗ 𝑦
V=Q/A =Q/(Y1*b), logo:
Ϝ =𝑄
𝑌1 ∗ 𝑏 𝑔 ∗ 𝑦1
Tomando como referência a vazão achada pelo método do orifício, podemos
completar a tabela abaixo.
ETAPA
Y1
(após a
comporta)
(m)
F
Y2
calculado
(m)
Y2
(após o ressalto
valor medido)
(m)
1 0,02010 3.60 0,0928 0,10225
2 0,02025 3.23 0,0829 0,09750
Comparando o resultado percebe-se que o Y calculado deu menor que o Y
medido, ou seja, a energia após o ressalto calculado é menor que o medido. Mostrando
uma incoerência no resultado. Pois teoricamente a gente esperava ser maior. Contudo
depende dos critérios da dedução da fórmula que calcula o tirante após o ressalto. Além
disso, uma leve inclinação pode também ter provocado uma distorção no resultado.
4. Com o valor medido de y1 e o valor de y2 calculado pela equação (2), calcular:
Solução
· a dissipação de energia no ressalto;
𝐸 = 𝑦 +𝑄2
2𝑔𝐴2
B=0,103m
ETAPA
Q
(m³/s)*10-3
Y1
(após a
comporta)
(m)
E1
(m)
Y2
Calculado
(m)
E2
(m)
E1-E2
(Dissipação
De
Energia)
(m)
1 3,339 0,02010 0,1502 0,0928 0,0983 0,0519
2 3,032 0,02025 0,1259 0,0829 0,0892 0,0367
· a eficiência do ressalto hidráulico.
Teoricamente se não houvesse dissipação de energia, teríamos E1=E2, logo temos que;
Eficiência (ɛ) = 1 - (E1-E2)*100/E1
ETAPA ɛ
1 65.45%
2 70.85%
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. São Carlos: EESP – USP, 1998.
AZEVEDO NETTO, José Matriniano de. Manual de Hidráulica. Editora Blücher, São
Paulo, 1998.
PIMENTA, Carlito Flavio. Curso de Hidráulica Geral. Editora Guanabara, Rio de
Janeiro, 1981.
NEVES, Eurico Trindade. Curso de Hidráulica. Editora Globo, Rio de Janeiro, 1982.
TIGRE, Catálogo predial de água fria. Disponível em:
<http://www.tigre.com.br/pt/pdf/catalogo_predial_aguafria.pdf>. Acesso em: 15 mar.
2010.