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Manual de Ensilagem

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Manual de

Ensilagem

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Manual de Ensilagem Kera

Copyright © Agosto de 2013 Kera Nutrição Animal

Propriedade literária reservada. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, memorizada ou transmitida sob qualquer forma, seja essa eletrônica, eletrostática ou fotocópia, sem a permissão escrita de Kera Nutrição Animal.

Impresso no Brasil.

Layout e desenvolvimento: Graphia Design www.graphiadesign.com.br

Manual de Ensilagem

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

Índice

Introdução 6O que é ensilagem? 7Porque ensilar? 7Por que utilizar inoculante biológico para silagem? 7A importância do volumoso na nutrição animal 8Transformações físico-químicas da silagem 8Por que o silo se conserva? 8Quais transformações ocorrem na silagem? 9

� Fase 1; Aeróbica (logo após o fechamento do silo) 9 � Fase 2; Anaeróbica e a pH maior que 4,5 9 � Fase 3; Anaeróbica, a pH menor que 4,5 11 � Fase 4; Aeróbica 11

Ponto de Colheita 12Milho 12Sorgo 13Grão úmido 13Forrageiras de inverno 13Capim-elefante e outras gramíneas tropicais 14Cana-de-açúcar 14Aspectos mecânicos 14Tipos de silo 14Tamanho da partícula 15Como inocular adequadamente 15Tempo de enchimento 16Compactação 16Vedação 16Retirada do material do silo 17Interpretando análises da forragem 18Interpretando análises da silagem 19Interpretando análises microbianas 19Particularidades de algumas silagens 20Grão úmido 20Aveia e cevada cervejeira grão pastoso 21

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Pré-secado 22 � Corte 22 � Recolhimento 22 � Uso de inoculante para uma boa fermentação

e preservação da silagem pré-secada 23Cana-de-açúcar 23Capim-elefante 23Aspectos importantes na escolha de um inoculante 24Kera-Sil 26

� Benefícios 26 � O mecanismo 26 � Dosagens 26

Estudo econômico do uso de KERA-SIL 26Kera-Sil Grão Úmido 28

� Benefícios 28 � O mecanismo 28 � Princípio de atuação 28 � Modo de usar 28 � Dosagens 29 � Efeitos nos animais do desenvolvimento

de fungos na silagem 29Kera-Sil Cana 30

� Benefícios 31 � O mecanismo 31 � Princípio de atuação 31 � Modo de usar 31 � Dosagens 32

Síntese 32BPE - Boas Práticas de Ensilagem 32Anotações 34

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

Introdução

A preservação dos alimentos tem sido sempre uma parte vital da sobre-vivência humana. Nossos antepassados usavam técnicas para conservar os alimen-tos durante os meses de inverno, quando a caça e a colheita não existiam.

Os métodos de conservação, que são utilizados até hoje, são todos ba-seados em processos biológicos naturais. A única diferença é que hoje sabemos como os microrganismos atuam e este conhecimento nos permite controlar o pro-cesso e principalmente, o resultado.

Com o Manual de Ensilagem Kera, pretendemos esclarecer alguns pon-tos cruciais no processo de ensilagem para ajudá-lo a garantir uma alimentação de qualidade para o seu rebanho e a maximizar os lucros de sua fazenda.

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O que é ensilagem?

A ensilagem nada mais é do que um processo para conservação de ali-mentos, baseado na redução do pH (aumento da acidez) graças à produção de ácido lático a partir do açúcar e na eliminação do oxigênio do meio, com o objetivo de conservar ao máximo o valor nutritivo original da forragem.

Porque ensilar?

Por que ensilar é a forma mais eficiente e barata que conhecemos para garantir o suprimento de volumoso para o rebanho durante o período de entressa-fra. Além disso, a ensilagem é a fonte mais adequada de volumoso para os sistemas modernos de produção que visam maximizar o uso da terra, do trabalho e do tempo.

Por que utilizar inoculante biológico para silagem?

Sabe-se que todo material colhido no campo possui uma quantidade de bactérias, leveduras e fungos que convivem com a planta numa contagem que gira em torno de 100.000 UFC/g de forragem.

Esta flora é trazida para as plantas pelo vento, pela terra e pelos tratos culturais e dentro dela encontra-se microorganismos desejáveis para uma boa fer-mentação da silagem, as bactérias láticas homofermentativas, assim como outros que prejudicam a qualidade final da mesma: clostrídios, coliformes, fungos e leve-duras, principalmente.

A inoculação biológica, basicamente feita com bactérias láticas homofer-mentativas, nos garante a presença de microorganismos benéficos em contagem tal que predomine sobre os microorganismos selvagens e preserve ao máximo o valor nutritivo da forragem fresca.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

Diversos microrganismos estão presentes no solo, os quais podem con-taminar a planta quando de sua colheita. Dentro desta flora microbiana natural, existem microrganismos que são bons fermentadores de silagem e outros não de-sejáveis para uma fermentação adequada, e estes últimos podem estar em concen-trações muito elevadas. Quando uma planta alcança sua maturação, a tendência é que a parte foliar entre em um processo de secagem e morte. Cada folha que entra neste processo de morte, carrega consigo um número muito elevado de microrga-nismos indesejáveis que se soma à contaminação com o solo. Consequentemente, a inoculação biológica nos dá a garantia de povoarmos o material com o maior número possível de microrganismos benéficos, em contagem tal que eles predomi-nem sobre os microorganismos selvagens, garantindo assim a máxima preserva-ção de energia e proteínas.

A importância do volumoso na nutrição animal

É questão vital para os ruminantes a ingestão de material fibroso. A natu-reza dotou o ruminante de uma flora ruminal capaz de transformar a fibra bruta em alimento. Tal alimento, na verdade, é obtido a partir de subprodutos da fermentação que são liberados no rúmem, bem como da morte de microrganismos e utilização destes como fonte proteica.

Transformações físico-químicas da silagem

Antes de aprendermos os procedimentos necessários a serem seguidos para a produção de uma silagem de boa qualidade, é necessário que saibamos al-guns conceitos básicos sobre o processo de ensilagem. Desta maneira, poderemos adaptar esses procedimentos a realidade de nossas propriedades.

>Por que o silo se conserva?A conservação do silo ocorre por dois motivos:

1. FERMENTAÇÃO Lática: As bactérias láticas nativas das plantas fer-mentam o açúcar da forragem e produzem ácido lático, o qual reduz o pH abaixo de 4,5 (ou seja, aumenta a acidez da forragem) impedindo que bactérias indesejáveis, principalmente coliformes e clostrídios se desen-volvam e apodreçam a silagem.

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2. ANAEROBIOSE: Anaerobiose significa ausência de oxigênio e é graças a ela que em um silo bem feito não encontraremos fungos e mofos, já que estes necessitam de ar para se multiplicarem.

PORTANTO, A SILAGEM SE CONSERVA POR QUE NÃO TEM AR E POR QUE É MAIS ÁCIDA QUE A FORRAGEM FRESCA.

>quais transformações ocorrem na silagem?Por motivos didáticos dividimos a ensilagem em 4 fases:

» fase 1; aeróbica (logo aPós o fechamento do silo)

Na FASE 1 ocorrem dois tipos de atividades:

I) Respiração: Ela acontece enquanto houver oxigênio no silo, e produz água, gás carbônico e calor, com consequente perda de energia, aumen-to da temperatura e produção de chorume.

açúcares + o2 co2 (perda de energia) + h2o (chorume) + calor (com perda de energia)II) Reação de Maillard:

açúcar + Proteína (alto ph e alta temperatura) caramelização

otimização da fase 1Como? Não podemos evitar esta fase, mas podemos fazê-la mais breve

possível compactando muito bem. Para uma boa compactação é importante picar-mos bem a forragem, no caso de silagens de planta inteira (0,5 – 2cm), e termos uma boa umidade (no caso do milho planta inteira, 30-32% de matéria seca).

Para parar maillard rapidamente, é necessário baixar o ph rapidamente.

» fase 2; anaeróbica e a Ph maior que 4,5Esta fase inicia com o desaparecimento do oxigênio do silo e nela estão

ativos os clostrídios, coliformes e bactérias láticas (heterofermentativas e homofer-mentativas).

Como atuam estas bactérias?

Clostrídios: seu habitat natural é a terra, e estão presentes na planta. Eles ocasionam perdas de energia e proteínas, e também produzem substâncias

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tóxicas como a histamina (manqueira) e de gosto e cheiro ruins, como a amônia, o ácido acético e o ácido butírico. Os Clostrídios podem ser de dois tipos:

Clostrídios Sacarolíticos (fermentação butírica): O ácido butírico pro-duzido é o principal respon sável pelo mau cheiro da silagem.

2 Ácido lático 1 Ácido butírico (mau cheiro) + 2 co2 (perda de energia) + 2 h2o (chorume)

Nota-se que os clostrídios sacarolíticos se alimentam do ácido lático produzido pelas bactérias láticas, o que tende a um aumento do pH.

Clostrídios Proteolíticos (fermentações amoniacais): essa espécie de clostrídio é a principal responsável pela produção de substâncias tóxicas e de gosto ruim. Eles consomem proteínas e produzem: ácido acético, NH3, CO2, ácido isobutírico, histamina, cadaverina, triptamina, e outras aminas tóxicas.

Coliformes Fecais: Seu habitat é o intestino e são levados para o silo pela terra.

açúcares Ácido acético + co2 (com perda de energia)Proteínas nh3* + Ácido graxos voláteis (com perda de proteínas)

* O cheiro de amoníaco indica perda de proteínas.

Bactérias Láticas: Esses são os microrganismos que produzem o ácido lático que nos interessa.

A flora lática é dividida em homofermentativa e heterofermentativa.

• Bactérias Láticas Heterofermentativas

1 glicose 1 Ácido lático + 1 Álcool + co2 + Ácido fórmico

3 frutose Ácido lático + 1 Ácido acético + 2 manitol + co2 (causam perda de energia)

• Bactérias Láticas Homofermentativas

1 glicose ou 1 frutose 2 Ácido lático

Analisando a ação de cada uma, concluímos que o que nos interessa é a predominância da flora lática homofermentativa, pois essa produz exclusivamente ácido lático, enquanto que a heterofermentativa produz 50% de ácido lático e 50% de outras substâncias, ou seja, as bactérias homofermentativas reduzem mais rapi-damente o pH (produzem mais ácido lático) consumindo menos açúcar e portanto, preservando mais energia na silagem.

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Essa fase terminará quando o pH chegar abaixo de 4,5. A partir daí, os coliformes fecais e os clostrídios se inativam, e as únicas bactérias a se desenvol-verem serão as láticas.

otimização da fase 2Não podemos evitar esta fase, mas podemos faze-lâ o mais curta pos-

sível: como? Com redução rápida do pH de 6,0 para menos de 4,5; e para que isso aconteça, necessitamos inocular com bactérias láticas homofermentativas em ALTA CONCENTRAÇÃO POR GRAMA DE SILAGEM.

Em um silo bem feito, sem inoculantes, o tempo necessário para baixar o pH abaixo de 4,5 é de pelo menos 30 dias, o que significa que as, reações da fase 2 estarão ocorrendo e se estará perdendo nutrien tes por todo este tempo. Os silos inoculados com KERA-SIL são abertos entre 48 e 72 horas após o seu fechamen-to com o pH 3,9, ou seja, existe uma diferença de pelo menos 27 dias nos quais Coliformes e Clostrídios estarão consumindo nutrientes da silagem e diminuindo sua qualidade de várias maneiras, no silo que não foi ino culado. Isso acontece pois utilizando KERA-SIL, se faz uma inoculação mínima de 320.000UFC por grama de forragem de bactérias láticas que foram selecionadas por sua habilidade de produzir uma elevada quantidade de ácido lático nas condi ções ambientais da silagem.

» fase 3; anaeróbica, a ph menor que 4,5Essa fase inicia-se quando atingimos o pH de estabilidade, ou seja, pH <

4,5; nesta fase somente temos atividade das bactéria láticas.

otimização da fase 3Para otimizar esta fase tudo o que podemos fazer é utilizar um inoculante

que possua alta concentração bacteriana e composto de bactéria láticas homofer-mentativas de alta eficiência, como foi explicado na otimização da Fase 2.

» fase 4; aeróbicaEssa fase inicia-se com a abertura do silo para a alimentação. Ela é ca-

racterizada pela parte frontal do silo em contato com o ar, o que torna possível a multiplicação de fungos, leveduras e mofos.

Esses organismos estão presentes no ar, mas também estão na silagem; a única razão pela qual eles ainda não haviam se desen volvido é por que não havia oxigênio no meio.

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otimização da fase 4Existem quatro procedimentos para otimizar esta fase:

I. COMPACTAR MUITO BEM: A compactação é uma das operações mais importantes para se obter uma silagem de boa qualidade, pois é compactando bem que expulsamos o máximo de ar de dentro do silo. Para uma boa compactação de-vemos observar que a largura do silo seja de pelo menos uma vez e meia a largura do trator utilizado, os pneus do trator sejam o mais finos possíveis e a forragem seja picada em pedaços paquenos. No caso de silagens de grão úmido é essencial para uma boa compactação termos uma umidade de 35-42%, e que o gráo seja moído fino.

II. FEEDOUT 1: A alimentação do rebanho deverá ser de pelo menos 20cm da frente do silo por dia.

Com isto, estamos garantindo que a silagem oferecida aos animais, teve, no máximo, 24 horas de contato com o ar.

III. FEEDOUT 2: A retirada de silagem deverá ser feita de maneira mais próxima do ideal que seria se pudéssemos cortar uma fatia perfeita da frente do silo.

IV. INOCULAÇÃO ESPECÍFICA: Existem inoculantes específicos no mer-cado para melhorar a estabilidade aeróbica da silagem, como o KERA-SIL GRÃO ÚMIDO. Esses inoculantes têm em sua formulação, além de bactérias láticas, bac-térias propiônicas que transformam o ácido lático em ácido propiônico, substância que tem propriedades fungistáticas, ou seja, impede o desenvolvimento de fungos, leveduras e mofos. Esses inoculantes foram formulados para silagens de grão úmi-do, cana e sempre que a compactação de outras silagens seja difícil (MS muito alta, por exemplo).

Ponto de Colheita

O ponto de colheita é um parâmetro fundamental para a qualidade da silagem e depende essencialmente da maturidade da planta e de sua umidade.

A seguir apresentamos algumas informações que podem auxiliar na de-terminação do ponto de colheita ótimo de algumas forragens.

>milhoO milho deve ser colhido com aproximadamente 30 – 32% de matéria-

seca. Isso pode ser observado pela linha do leite, quando ela estiver entre 1/2 e 2/3

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do grão a colheita já pode ser feita. A escolha entre 1/2 e 2/3 depende também da velocidade de colheita da propriedade. Em propriedades que tem a possibilidade de realizar a colheita rapidamente, recomenda-se colher com 2/3 da linha de leite, pois é nesse ponto que observa-se a maior produção de NDT. Já em propriedades onde a colheita é mais demorada, recomenda-se inicia-la quando a linha de leite estiver em 1/2 para não correr o risco de ensilar o milho com maturidade muito avançada, ou seja, com baixa digestibilidade.

Grão Leitoso 1/3 de linhade leite

1/2 de linhade leite

2/3 de linhade leite

>sorgoO sorgo deve ser colhido com aproximadamente entre 30 e 33% de ma-

téria seca, na fase de grão farináceo. Isso ocorre aproximadamente de 100 a 110 dias.

>grão úmidoO ponto de colheita do grão de milho para ensilagem, pode ser o normal

para milho grão e se adiciona na moenda água até chegar a umidade necessária para ensilar.

>forrageiras de inverno(azevém, aveia, cevada, centeio, triticale, trigo, alfafa)

O ponto ideal do corte é o estágio vegetativo, quando a forrageira atinge de 25 a 30cm de altura. A altura do corte deve ficar a +/- 8cm do solo, pois um corte muito rente ao solo prejudicará o rebrote da cultura, além de levar terra para dentro do silo. O corte neste estágio proporciona um material com umidade elevada, em torno de 85%. Pode-se ensilar a partir da 16% de MS. Quando o material cortado vai ser ensilado em silos de superfície ou trincheira a planta deve ser picada no ta-manho de 2 a 3cm. Silos plásticos (silopacks tubulares) estão sendo muito utilizados para ensilagem de material pré-secado, principalmente, pela facilidade de comerciali-zação da silagem. Nestes silos, a matéria seca deverá estar entre 35% e 45%.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

>caPim-elefante e outras gramíneas troPicaisTem sido recomendada a ensilagem do capim-elefante com idade entre

70 e 90 dias e altura ≃1,6m sem pré-secagem.

Ao longo de muitos anos, em algumas regiões do país, principalmente no sudeste e centro-oeste, o capim elefante tem sido utilizado como uma forragem de excelente rendimento, bom valor nutricional e baixo custo. Porém, pelo alto grau de dificuldade para a sua conservação, muitos produtores desistiram de seu uso como silagem, perdendo, assim, seu potencial, enquanto volumoso de baixo custo. O uso de inoculantes microbianos de alta concentração viabiliza esta silagem.

Nos capins, sempre que estiverem passados do ponto aconselhamos utilizar, na solução de inoculante, 200g de açúcar por tonelada de capim.

>cana-de-açúcarO período mais recomendado é a época da seca, porque é nele que a

cana apresenta maior teor de açúcares. A colheita pode ser manual ou mecânica. Para a colheita mecânica é necessário utilizar colhedeira de grande porte, associada a trator de potência compatível.

Nesta silagem, as grandes perdas são de energia, devido à fermentação alcoólica dos açúcares. Neste caso, um inoculante que só contenha bactérias láticas é completamente inócuo, já que elas se inativam a pH < 3,8 e fungos e leveduras só se inativam a pH < 2,0. Assim, a Kera utiliza uma bactéria propiônica que se inativa a pH 3,8 e produz ácido propiônico, o qual inativa fungos e leveduras.

Aspectos mecânicos

>tiPos de siloExistem diversos tipos de silos e a sua escolha dependerá de diversos

fatores, tais como: disponibilidade de maquinários, mão de obra, topografia e mate-rial usado. Pode-se destacar: tipo trincheira, de encosta, cisterna, aéreo, superfície, bolas e bags. Ao escolher o tipo de silo, busque garantir a perfeita compactação da silagem (a falta de compactação é uma dificuldade permanente nos silos aéreos).

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>tamanho da PartículaNão existe uma recomendação única para todos os materiais a serem

ensilados. Para cada tipo de material devemos seguir a recomendação abaixo:

• Silagem de sorgo e milho planta inteira – Duas condições devem ser consideradas: o tamanho das fibras e a quebra dos grãos. Tamanho de partículas em torno de 0,5 é adequado para quebrar os grãos de milho. Não podemos esque-cer que quando plantamos milho para utilizar a planta inteira, estamos interessados em aproveitar o amido presente nos grãos.

• Silagem de gramíneas – Partículas grandes dificultam a compactação. Em geral, partículas de 2 a 3cm promovem boa compactação e ruminação eficiente nos animais.

• Silagem de grão úmido de milho – Neste caso, o importante avaliar é a digestibilidade do material. Maior digestibilidade pode ser conseguida reduzindo o tamanho da partícula e aumentando o tempo de abertura do silo (60-70 dias). Conseqüentemente, a silagem de grão úmido deve ter uma textura fina. Texturas mais finas propiciam melhor fermentação e compactação, bem como maior diges-tibilidade.

• Silagem de cana – Apesar da cana de açúcar não ser muito rica em fibra detergente neutra, é muito rica em lignina que é uma fibra de baixo valor nu-tricional. O melhor aproveitamento do material é conseguido com partículas entre 0,5 a 1cm.

>como inocular adequadamenteO inoculante biológico deve ser pulverizado ou aspergido no material a

ser ensilado, sendo a aspersão a maneira de conseguir maior homogeneidade na aplicação. Podemos aspergir usando uma bomba costal ou aplicador com bomba dosadora acoplada a máquina de ensilar. Este último, sempre que possível, deve ser o preferido por promover excelente homogeneidade de aplicação, usando em média, 2 litros de calda por tonelada de material ensilado. A concentração a ser usada vai depender do inoculante utilizado bem como da concentração requerida no material a ser ensilado.

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>temPo de enchimentoEncontramos frequentemente na literatura que o silo deverá ser cheio e

fechado em um dia; na prática, sabemos que nem sempre é possível. Entretando, devemos ter em mente que o ideal é um dia e portanto, quanto mais perto chegar--mos ao ideal, melhor para a nossa silagem.

>comPactaçãoA compactação é fundamental para a qualidade final da silagem: ao ex-

pulsar o ar presente entre as partículas de forragem se minimizam as perdas por respiração, melhora a estabilidade aeróbica da silagem depois de abrir o silo e au-menta a capacidade de estocagem do silo. Guarda-se mais matéria seca por metro cúbico de silo.

Para uma boa comPactação deve-se ter os seguintes cuidados:• Distribuir a silagem de maneira regular e em camadas finas.

• Fazer picado adequado do material a ser ensilado. Forragens com alto teor de matéria seca devem ser mais picadas para uma melhor compac-tação.

O oxigênio presente no ar antes da compactação é utilizado para respi-ração da planta, com perda de energia, como assim também por enzimas e fungos, com efeito negativo no valor nutritivo da silagem.

Uma boa compactação reduz em grande parte a quantidade de oxigênio que permanece no silo.

A forragem ensilada em silo bunker, trincheira ou silo de superfície deve ser compactada com trator. Não usar rodado duplo, pois a força de compactação é menor que o uso de rodado simples. O operador deve conduzir o trator lentamente, para evitar que patine.

Os silos trincheira devem apresentar uma largura mínima de 1,5 vezes a largura do trator para garantir que os pneus do trator atinjam toda a superfície.

>vedaçãoCheio e compactado o silo deve-se analisar a sua superfície e vedá-lo

completamente com lona plástica, de alta resistência. Sobre a lona, o ideal é colocar um peso para eliminar o ar entre a silagem e a lona, por exemplo: terra ou outro material similar sobre a lona. Esta cobertura deve ultrapassar em pelo menos um

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metro a lateral do silo e um peso adicional deve ser colocado ao longo de toda a parede para impedir a entrada de ar ou de água.

A adição de uma camada de sal sobre o silo antes de colocar a lona, evita perdas por fungos (1 saco de sal por 5m²).

Fazer o acabamento do silo de forma abaulada, evitando silos chatos e a entrada de água.

>retirada do material do siloA forma de retirada da silagem tem grande influência no aquecimento

da silagem exposta. A silagem deve ser retirada em corte transversal, de cima para baixo e deverá ser utilizada no mínimo uma fatia de 20cm de espessura ao dia para evitar perdas. Este corte é feito manualmente ou com a utilização de máquinas específicas de corte. O uso de conchas no trator para retirada de silagem não é re-comendável, pois deixa o material solto, com maior possibilidade de aquecimento.

O corte correto da fatia diária evita o crescimento de fungos, e leveduras. O que vai determinar a fatia é a quantidade de silagem necessária diariamente. O cálculo da fatia é feito da seguinte forma:

fatia (m³) = x altura x espessurabase maior x base menor2

quantidade diária de silagem (kg) = fatia (m³) x densidade da silagem

Onde:

fatia (m³) = volume da fatia em metros cúbicos;

base maior = largura superior do silo em metros;

base menor = largura inferior em metros;

altura = altura média do silo em metros;

espessura = comprimento da fatia em metros (mínimo 20cm);

densidade da silagem = kg de silagem por m³;

quantidade diária de silagem (kg) = quantidade de silagem ne-cessária por dia para o rebanho;

Portanto, é importante dimensionar o silo conforme a necessidade diária de silagem.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

Interpretando análises da forragem

MS – Matéria Seca: depende muito do tipo de forragem. Normalmente está entre 15% e 50%.

Cinzas: O teor médio de cinzas está entre 6 e 9% da MS. Um teor de cinzas maior que 10% indica terra na forragem. Silagens de leguminosas podem apresentar valores de até 12%.

CS – Carboidratos Solúveis: o teor de CS deve ser de pelo menos 2,0-2,5% do peso fresco da forragem para evitar deficiência de açúcares para a fer-mentação. Em caso contrário, utilizar 200 a 500 gramas de açúcar por tonelada de forragem a ensilar. O açúcar, quando necessário, será dissolvido na solução de inoculante.

PT – Poder tampão: é a quantidade de ácido necessária para reduzir o pH da forragem de 6,0 para 4,0. Quanto maior for o PT de uma forragem, mais lenta será a redução do pH, e maior deverá ser a inoculação de células de bactérias por grama de silagem, assim como será necessário mais açúcar na forragem, para produzir mais ácido.

PB – Proteína Bruta: é igual ao conteúdo de nitrogênio dividido por 0,16 (as proteínas contém aproximadamente 16% de nitrogênio).

FDN – Fibra Detergente Neutra: em geral varia entre 9 e 70% da MS dependendo do material utilizado. Para a interpretação da FDN devemos considerar não somente a FDN total, mas também a FDN efetiva que é a responsável pelo es-tímulo à ruminação.

FDA – Fibra Detergente Ácida: representa aproximadamente de 3 a 45% da MS. São fibras de baixa digestibilidade. Seu teor aumenta com a maturidade da planta. Quanto maior a FDA, maior o teor de lignina.

Nitrato: Geralmente altos teores de nitrato são encontrados em gramí-neas com alta fertilização de nitrogênio ou que passaram por períodos intensos de frio seco no seu cultivo. O nitrato é inofensivo; no entanto, ele pode facilmente ser transformado em nitrito tóxico e então em amônia. O nitrito inibe clostrídios, mas altos níveis dessa substância podem ser tóxicas para os animais. Para vacas, o limite máximo de Nitrato é 0,2% da MS.

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Interpretando análises da silagem

pH – nível de acidez expresso em –log (H+): Sua escala varia de 1 a 14, sendo que quanto menor o pH, mais ácido e quanto maior, mais básico. Uma unidade de pH mais baixa, significa 10 vezes mais ácido.

NH3-N – Amônia: representa o teor de nitrogênio amoniacal na silagem (em % de MS). Esse parâmetro dá uma idéia geral da qualidade da silagem, silagens de boa qualidade, geralmente tem NH3-N menor que 8%. Concentrações maiores que 12% são típicas de silagens de má qualidade.

Ácido lático: é um ácido com grande poder de redução do pH, produto de fermentação do açúcar da forragem.

Ácido acético: geralmente presente na proporção de 10 a 30% em re-lação ao conteúdo do ácido lático. Via de regra, a formação de ácido acético causa perdas nutricionais, uma vez que junto a ele, forma-se CO2 a partir de açúcares, mas ele tem efeito positivo na preservação da silagem, uma vez que é fungistático.

Ácido propiônico: é um ácido formado a partir de bactérias propiônicas do ácido lático. Esse ácido tem alto poder fungistático.

Ácido butírico: esse parâmetro também serve como um indicativo geral da qualidade da silagem. Valores abaixo de 0,1% em relação a MS indicam silagem de boa qualidade. Valores acima de 0,3% são típicos de silagens de baixa quali-dade. Apresenta cheiro forte, mas não é tóxico para os animais. É produzido por clostrídios.

Etanol: o alto teor de etanol (pesquisas mostram variação de 1 a 15%) é devido à intensa atividade de leveduras e indica grande risco de aquecimento na abertura do silo. A presença de leveduras é mais crítica em silagens com altos teo-res de açúcares, como a de grão úmido e cana. Para essas silagens recomenda-se o uso de inoculantes específicos, com algum tipo atividade fungistática.

Interpretando análises microbianas

UFC – Unidades Formadoras de Colônia: representa a quantidade míni-ma de bactérias vivas de uma determinada bactéria em um determinado meio, por exemplo, por grama de material ensilado, ou por grama de inoculante. Geralmente expresso em potência de 10, por exemplo, 3 x 106, significa 3 vezes 1.000.000 = 3.000.000, ou seja, o expoente indica o número de zeros a direita do número um.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

UFC de Bactérias Láticas: é a quantidade de células de bactérias láticas vivas.

UFC de Leveduras: é a quantidade de células de leveduras vivas. Con-centrações superiores a 3 x 105UFC/g de silagem podem causar aquecimento do silo e grandes perdas nutricionais.

Mofos: sua presença em altas contagens é um indicativo de que a veda-ção do silo não foi adequada, e que a compactação não foi bem feita. O seu desen-volvimento é a causa do aquecimento dos silos.

Particularidades de algumas silagens

>grão úmido

definição:Silagem de grãos úmidos é uma prática que permite a armazenagem de

sua safra da maneira mais econômica e eficaz, melhorando muito os rendimentos da sua propriedade.

vantagens:• Libera a terra mais cedo;

• Evita problemas de grãos ardidos;

• Não tem descontos de umidade, impurezas, ou transporte;

• Não tem impostos;

• Melhora o ganho de peso e sanidade dos animais;

• Aumenta a lucratividade da sua propriedade;

• Aumenta a digestibilidade dos grãos.

como fazer:01 – O milho deve ser colhido com umidade entre 35% e 42%. A pre-

sença de sabugo e outras impurezas deve ser evitada ao máximo, portanto deve-se escolher um híbrido que debulhe bem com alta umidade. Quando se utilizar milho seco, se adiciona água até chegar a 35 – 42% de umidade.

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02 – Após a colheita o milho deve ser IMEDIATAMENTE moído e ensila-do. Pode ser utilizado o mesmo moedor de grãos secos.

OBS: a moagem deve ser fina para diminuir a presença de ar dentro do silo. Para isso os produtores podem utilizar todos os tipos de moinhos existentes no mercado.

03 – A medida que vamos moendo os grãos de milho, devemos arma-zená-los em silos que permitam um corte mínimo de 15cm por dia; esta regra é importante para não ocorrerem perdas (aquecimento da frente do silo).

OBS: O silo deve ser todo revestido com lona plástica; uma boa compac-tação é fundamental para obtermos uma silagem de alto valor nutritivo.

04 – Os grãos de milho jamais podem entrar em contato com a terra; todo processo deve ser feito com o máximo de higiene possível.

05 – É necessário o uso de um bom inoculante, isto evitará o CHEIRO de álcool ou vinagre, o desenvolvimento de fungos e a produção de micotoxinas, altamente tóxicas. O lnoculante deve ser pulverizado em toda a massa, ou seja devemos pulverizar o milho na saída do moedor. Bactérias láticas, somente, NÃO são suficientes.

06 – O fechamento do silo deve ser feito de forma a não permitir a entra--da de ar. Coloque bastante peso em cima do silo, usando sacos com areia ou terra. CUIDADO: O Maior inimigo da silagem é o ar; portanto, a lona não deve ter perfura-ções. Use sal na superfície se necessário.

07 – O silo pode ser aberto após alguns dias, ou permanecer fechado por vários meses, porém ao abri-lo devemos obedecer a regra da retirada de no mínimo 20cm por dia; ou seja: precisamos dimensionar o silo de acordo com o consumo na propriedade. Um metro cúbico de silagem de grão úmido tem aproximadamente 1000kg, dependendo da umidade.

A silagem de grão úmido substitui perfeitamente o grão seco, com uma economia de até 30% graças ao aumento da digestibilidade.

OBS: A compactação tem fundamental importância no resultado final da silagem.

>aveia e cevada cervejeira grão PastosoA partir do estágio de grão leitoso e pastoso, o teor de matéria seca tanto

na silagem de aveia como a silagem de cevada cervejeira situa-se entre 25 a 30%, desde que sejam feitos tratamentos com fungicidas para doenças foliares. Caso

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

ocorra perda de área foliar por ocorrência de doenças fúngicas, o teor de matéria seca fica em torno de 40%, o que vai dificultar a compactação do silo.

É importante que o pique da forragem seja de 1-3cm, afim de que pos-sibilite uma boa compactação no silo, e não ocorra instabilidade aeróbica e aqueci-mento na utilização da silagem.

Silagens de aveia e cevada no estágio de grão duro apresentam um teor de matéria seca em torno de 50%.

silagem de cevada cervejeira

>Pré-secado

» cortePara se obter bons resultados com silagens pré-secadas é necessário

observar os seguintes pontos:

• Regular bem o equipamento de corte para evitar perdas;

• Afiar bem as facas;

• Cortar numa velocidade do trator não maior que 10km/hora;

• Cortar de 6 a 8cm de altura do solo para preservar o rebrote.

» recolhimentoO recolhimento deve ser feito quando o teor de matéria seca deve atingir

de 25 a 30%.

O pique da silagem pré-secada deve ficar entre 2 a 4cm, quando ensilar-mos culturas de inverno até o emborrachamento. Teremos mantido um bom valor estrutural da forrageira, e no silo teremos outras vantagens tais como:

• Durante a ensilagem o material pré-secado é melhor distribuído no silo.

• A silagem fica mais homogênea, principalmente, no que se refere à umidade, evitando pontos de apodrecimento e consequente perda da qualidade.

• Material com pique reduzido compacta melhor, conserva melhor e ar-mazena mais silagem por metro cúbico.

• Facilita a retirada da silagem, a mistura na dieta total e aumenta a in-gestão dos animais.

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» uso de inoculante Para uma boa fermentação e Preservação da silagem Pré-secadaTanto a fermentação como a preservação da silagem pré-secada de aze-

vém ou outra gramínea de inverno, está ligada ao seu teor de matéria seca e ao uso de inoculantes bacterianos, produtores de ácido lático e também de ácido propiôni-co, já que a compactação pode não ser ideal.

Em silos de superfície e silos trincheira, consideramos como ideal para silagem pré-secada, uma matéria seca de 25% a 30%. Com esta matéria seca tere-mos uma boa compactação no silo e estabilidade após a abertura. Porém, também teremos um ambiente favorável à proliferação de bactérias do gênero clostridium, que são produtoras de ácido butírico, e que determinam perdas de energia e prote-ína, produzindo substâncias tóxicas, palatabilidade ruim e mau cheiro na silagem.

Em silagens pré-secadas devemos usar KERA-SIL misturado a KERA-SIL GRÃO ÚMIDO em partes iguais na dosagem recomendada. Outro fator que deve ser considerado é o teor de proteína, para dosar o inoculante. Silagens com teor superior a 16% de proteína deverão ter a concentração de inoculante e açúcar aumentadas (aconselhamos 300g de açúcar por tonelada de forragem), pois a aci-dificação do silo fica mais difícil, quando ensilamos forrageiras em estágios iniciais de desenvolvimento e ricas em proteína (alto poder tampão da forragem).

>cana-de-açúcar1 – Colher quando o teor de açúcar estiver no máximo.

OBS: Atualmente, há centros de pesquisa desenvolvendo variedades mais precoces, de até 8 meses de ciclo.

2 – Evitar a contaminação com terra. A cana traz para o silo microrganis-mos indesejáveis em tão maior quantidade quanto mais terra vier com a forragem.

3 – Proceder a picagem do material em partículas bem pequenas, se-guindo as especificações já mencionadas, para garantir uma fermentação mais rá-pida com perdas menores.

4 – Usar inoculantes específicos, como por exemplo, os que possuem bactérias produtoras de ácido propiônico.

>caPim-elefanteDevido ao alto índice de umidade do capim-elefante, é importante a ob-

servação de alguns aspectos:

1 – Colher o material no ponto correto; caso contrário, deixar murchar.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

2 – O capim deve estar com um mínimo de 16-18% de matéria seca. Isto ocorre entre 70 a 90 dias.

3 – A colheita mecânica é mais indicada, como forma de acelerar o pro-cesso de ensilagem.

4 – Inocular com KERA-SIL, que dá uma inoculação de 320.000 bacté-rias por grama de silagem.

5 – Adicionar à solução de inoculante, 200g de açúcar/tonelada de sila-gem, quando o capim for cortado passado.

Aspectos importantes na escolha de um inoculante

Não existe uma recomendação única para indicação do inoculante. Em geral, devemos ter claro 4 aspectos:

1) O inoculante deverá ter uma determinada quantidade de células de bactérias, que garanta a inoculação mínima de 200.000 células por gra-ma de silagem;

2) Em silagens de grão úmido e cana-de-açúcar, escolher um produto que tenha bactérias formadoras de ácido lático e também de algum ácido com atividade fungistática, como o propiônico;

3) Mesmo em silagens que normalmente são inoculadas somente com bactérias láticas, mas que não serão bem compactadas (por exemplo, quando a matéria seca é muito alta), então será preferível utilizar um inoculante com atividade fungistática, que além da produção de ácido lático, para evitar o desenvolvimento de fungos;

4) As cepas de bactérias que compõe o inoculante devem ser indicadas como boas produtoras de ácido nas condições normais de uma silagem (temperatura, umidade, etc).

Para calcular quantas bactérias um inoculante adiciona a cada grama de forragem vamos ver um exemplo: suponha que no rótulo do produto se obtenha a seguinte informação: Pediococcus acidilactici – 10 x 1010UFC/g. Isto significa 10 x 10.000.000.000UFC por grama, ou seja 100.000.000.000 (cem bilhões) de UFC em 1 (uma) grama. Note que é o mesmo que adicionar tantos 0 (zeros) quanto for o número em cima do 10 (dez). Se a recomendação do produto acima é usar 2 (duas) gramas por tonelada de material ensilado, significa dizer que deverá ser

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usado 2 x 100.000.000.000 que é igual a 200.000.000.000 (duzentos bilhões) de UFC por tonelada de material. Para saber quanto de microrganismos estaremos inoculando em 1 (uma) grama de material ensilado, basta dividir 200.000.000.000 (duzentos bilhões) por 1.000.000 (um milhão). Isto porque 1T (uma tonelada) é igual a 1.000.000g (um milhão de gramas). Logo o produto em questão, promoverá uma inoculação de 200.000 (duzentos mil) UFC por grama de material ensilado. Se desejar, podemos usar a seguinte fórmula:

P x c1.000.000

Onde:

P = Quantidade do produto recomendada por tonelada de material a ser ensilado

c = Concentração do produto em UFC/g

No exemplo acima, temos:

= 2.000.000 ufc2 x 100.000.000.0001.000.000

Para determinar a concentração bacteriana devemos somar as concen-trações de todas as bactérias presentes no inoculante. Não é recomendável que o inoculante contenha mais que dois tipos de bactérias. As bactérias presentes devem ser sinérgicas, ou seja, uma propiciar o crescimento da outra.

Outro fator importante a ser observado é o tipo de material que deseja-mos ensilar, bem como a velocidade de enchimento e o consumo do material após abertura. De maneira geral, podemos seguir o seguinte:

• Sempre que possível, faça a opção por colheita mecânica e a pulveriza-ção do inoculante com bombas próprias acopladas à ensiladeira e atente para não usar água clorada na diluição do inoculante (para evitar que o cloro mate as bactérias do inoculante).

• Não esqueça que o material que está sendo ensilado provavelmente será usado durante 1 (um) ano. Errar significa comprometer a alimenta-ção dos animais durante todo o tempo de uso do silo.

• Nada substitui uma silagem de qualidade.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

Kera-Sil

» benefícios• Melhora a digestibilidade da forragem;

• Evita a perda física da forragem;

• Reduz a produção de chorume e perdas de proteínas e energia;

• Retorno econômico muito superior ao valor do inoculante, pela preser-vação do valor nutritivo do material ensilado;

• Aumento na produção de leite é superior a 10% de leite/animal/dia;

• Acelera a fermentação, estabilizando a forragem rapidamente, minimi-zando as perdas;

• Melhora a palatabilidade e o consumo. O bovino ingere, em média, 15% a mais de matéria seca.

» o mecanismo

ph 6,5 Pediococcus acidilactici ph 5,0

ph 5,5 lactobacillus plantarum ph 4,0

Forragemfresca

Silagemestável

» dosagens• 1 (um) sachet de 200g para 50 toneladas de silagem.

• 1 (um) sachet de 1kg para 250 toneladas de silagem.

Inocula a forragem com 320.000UFC/g de material ensilado.

Estudo econômico do uso de KERA-SIL

Escolhemos a produção leiteira como exemplo das vantagens potenciais nos custos que vêm com o uso de KERA-SIL devido a sua relativa estabilidade de mercado, não sendo sempre o caso da produção de carne.

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gastos Para 1 vaca de leite:• Silagem com 30% de MS;

• Período de alimentação de 150 dias = 1,5 toneladas de MS por vaca;

• Preço médio do leite R$ 0,90/L;

• Custo do tratamento com KERA-SIL = R$ 3,00/tonelada tratada;

• A pesquisa demonstra que o consumo de silagem diminui entre 10 e 15% quando a silagem não é inoculada. A queda na produção de leite vai de 1,5L a 2,5L/animal/dia.

Perdas Por vaca no decorrer de 150 dias, quando a silagem não foi inoculada:

açúcar + oxigênio co2 + água + calor

mínimo -1,5l 1,5l x 150 dias = 225 x 0,90/l = r$ 202,50

máximo -2,5l 2,5l x 150 dias = 375 x 0,90/l = r$ 337,50

custo do uso de kera-sil Para1,5 toneladas de ms (a 30%)1,5 toneladas de ms (30%) = 5 toneladas de silagem;

custo do kera-sil por tonelada de silagem = r$ 3,00;

custo do kera-sil em 5 toneladas de silagem = r$ 15,00;

custo do inoculante por vaca em 150 dias = r$ 15,00.

ganho Por vaca no decorrer de 150 diasmínimo r$ 202,50 - r$ 15,00 = r$ 187,00

máximo r$ 337,50 - r$ 15,00 = r$ 322,50

A utilização de KERA-SIL repre senta um lucro líquido entre R$ 187,50 e R$ 322,50 por animal em 150 dias.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

Kera-Sil Grão Úmido

KERA-SIL GRÃO ÚMIDO combina a eficiência da bactéria lática na diminui-ção do pH com a ação fungistática da bactéria propiônica. Esta sinergia entre ambas impede o desenvolvimento de bactérias indesejáveis (graças à diminuição rápida do pH) e também de fungos (devido à produção de ácido propiônico).

» benefícios• Impede a multiplicação de fungos e portanto, a produção de micoto-xinas;

• Aumenta a ingestão de matéria seca;

• Aumenta a digestibilidade e palatabilidade;

• Produz ácido lático e propiônico;

• Mantém a temperatura da silagem estável por mais tempo após a aber-tura do silo.

» o mecanismo

açúcares lactobacillus plantarum Ácido lático

Ácido lático Propionibacterium Ácido Propiônico

» PrincíPio de atuaçãoÁcido lático diminuição de ph inativação de bactérias indesejáveis (estabilidade anaeróbica)Ácido Propiônico atividade fungistática inativação de fungos (aumento da estabilidade aeróbica)

» modo de usar• Dissolver o inoculante em água limpa e sem cloro em proporções que assegurem o uso das dosagens recomendas.

• Usar dois litros da solução por tonelada ensilada.

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» dosagens• 1 (um) sachet de 200g trata 50 toneladas de silagem. Inocula o grão úmido com 200.000UFC/g de material ensilado.

» efeitos nos animais do desenvolvimento de fungos na silagem• Perda de valor nutritivo (energia e proteínas).

• Produção de micotoxinas: as diversas micotoxinas possíveis de serem encontradas na silagem afetam de diferentes formas os animais:

A patulina dificulta a ruminação e pode paralisá-la.

O zearalenone causa aborto e infertilidade.

A dose letal da aflatoxina (LD50 = dose letal para 50% dos animais) é igual a LD50 da estricnina.

Estabilidade da contagem de células fúngicas num silo inoculado com bactéria propiônica, comparado a um silo sem inoculação:

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

0

4800

9600

14400

19200

24000

28800

33600

38400

43200

48000

abertura 2 dias 4 dias

TestemunhaInoculado

UFC/g

Tempo de abertura do silo

21 281470 dias

14

12

10

8

6

Média de resultados - AFLATOXINAS mg/Kg

SILAGEM DE MILHOCOM INOCULANTE

SILAGEM DE MILHOSEM INOCULANTE(TESTEMUNHA)

TIPO DE TRATAMENTO

20

15

10

5

0

21 281470 dias

UFC

de fu

ngos

/g d

e fo

rrage

m (e

m m

ilhõe

s)

Média de resultados - UFC/g

SILAGEM DE MILHOCOM INOCULANTE

SILAGEM DE MILHOSEM INOCULANTE(TESTEMUNHA)

TIPO DE TRATAMENTO

Fonte: Laboratório ALAC de Garibaldi, RS.

Importante: A silagem inoculada com Propionibacterium não continha mofos na abertura do silo e também não apareceram após dois dias de abertura (tempo normal de exposição em uma granja).

Kera-Sil Cana

KERA-SIL CANA combina a eficiência da bactéria lática na diminuição do pH com a ação fungistática da bactéria propiônica. Esta sinergia entre ambas

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impede o desenvolvimento de bactérias indesejáveis (graças à diminuição rápida do pH) e também de fungos e leveduras (devido à produção de ácido propiônico).

» benefícios• Inibe a produção de álcool e preserva o valor energético da cana;

• Reduz o crescimento de fungos e leveduras, evitando perdas de matéria seca por fermentações indesejáveis;

• Mantêm boa palatabilidade na silagem;

• Proporciona maior ingestão da silagem pelos animais;

• Melhora a digestibilidade da silagem de cana;

• Menor aquecimento e produção de álcool após a abertura do silo;

• Maior ganho de peso e produção de leite;

• Melhor conservação alimentar

» o mecanismo

açúcares lactobacillus plantarum Ácido lático

Ácido lático Propionibacterium Ácido Propiônico

» PrincíPio de atuaçãoÁcido lático diminuição de ph inativação de bactérias indesejáveis (estabilidade anaeróbica)Ácido Propiônico atividade fungistática inativação de leveduras (aumento da estabilidade aeróbica)

» modo de usar• Dissolver o inoculante em água limpa e sem cloro, em proporções que assegurem o uso das dosagens recomendadas.

• Usar 2 litros da solução por tonelada ensilada.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

» dosagens• 1 (um) sachet de 200g trata 50 toneladas de silagem de cana. Isto equivale a uma inoculação de 240.000UFC/grama de material ensilado.

2 2-1-7 dias

80

60

40

20

0

UFC

de fu

ngos

/g d

e fo

rrage

m (e

m m

ilhõe

s)

Contagem de Leveduras/g

SILAGEM DE CANACOM INOCULANTE

SILAGEM DE CANASEM INOCULANTE(TESTEMUNHA)

TIPO DE TRATAMENTO

7 14 21 28 dias64

66

68

70

72

74

76

78

FDN %

SILAGEM DE CANACOM INOCULANTE

SILAGEM DE CANASEM INOCULANTE(TESTEMUNHA)

TIPO DE TRATAMENTO

7 14 21 28 dias22

24

26

28

30

32

34

36

Matéria Seca Não FDN %

SILAGEM DE CANACOM INOCULANTE

SILAGEM DE CANASEM INOCULANTE(TESTEMUNHA)

TIPO DE TRATAMENTO

Fonte: Laboratório ALAC de Garibaldi, RS.

Síntese

>bPe - boas PrÁticas de ensilagemAlgumas regras simples a respeitar:

• Colher no ponto de corte correto;

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• Ensilar rapidamente;

• Cortar em pedaços pequenos;

• Trabalhar o mais limpo possível;

• Compactar muito bem e fechar hermeticamente;

• Escolher o melhor inoculante para as condições físicas da forragem;

• Inocular o milho grão úmido e cana-de-açúcar com bactérias láticas e propiônicas;

• Retirar o silo cortando;

• Respeitar um consumo mínimo de 20cm de frente do silo/dia.

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M a n u a l d e E n s i l a g e m

Anotações

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