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Colégio Estadual José de Anchieta - Ensino Fundamental e Médio Praça Coronel Amazonas s/n° - Fone/ Fax: (42) 3523-1823 / (42) 3522-1643
CEP: 84600-000 - União da Vitória – PR e-mail: [email protected] - site: http://www.uvajoseanchieta.seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2014
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 4
1 IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................................... 5
1.1 BREVE HISTÓRICO .............................................................................................................. 5
2 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO .............................................................................. 8
3 DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................ 9
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................. 9
3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS EDUCADORES ............................................................................. 10
3.3 FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................................................................. 12
3.3.1 Equipe Multidisciplinar ........................................................................................... 13
3.4 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, DE MATERIAS E EQUIPAMENTOS DO ESTABELECIMENTO ..... 13
3.5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E DAS TURMAS E REGIME DE FUNCIONAMENTO ............... 16
3.5.1 Regime de Funcionamento ................................................................................... 16
3.5.2 Ensino Fundamental ................................................................................................... 17
3.5.3 Ensino Médio .......................................................................................................... 18
3.5.4 Desafios Educacionais Contemporâneos ........................................................... 20
3.5.5 CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas ...................................... 21
3.6 INCLUSÃO EDUCACIONAL.................................................................................................. 22
3.6.1 Educação Especial ................................................................................................. 23
3.6.2 SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar ....... 26
3.6.3 Combate a Evasão Escolar .................................................................................. 26
3.6.4 Adaptação/Flexibilização Curricular .................................................................... 27
3.7 HORA-ATIVIDADE .............................................................................................................. 28
3.8 REGISTROS NO LIVRO DIÁRIO DE CLASSE ....................................................................... 29
3.9 ESTÁGIO DE PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO DO ENSINO SUPERIOR ................. 29
3.10 EDUCAÇÃO INTEGRAL - PROGRAMAS NO CONTRATURNO ............................................. 30
3.10.1 Programas Implantados no Ensino Fundamental ........................................... 30
3.10.2 Programas implantados no Ensino Médio ........................................................ 31
3.11 PROGRAMAS IMPLANTADOS NO COLÉGIO...................................................................... 32
3.11.1 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola...................................... 32
3.11.2 Patrulha Escolar Comunitária ............................................................................. 32
3.11.3 PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência ............... 33
3
3.11.4 Programa Atleta na Escola ................................................................................. 34
3.11.5 Projeto Televisando o Futuro ............................................................................. 34
3.12 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES DESENVOLVIDAS DURANTE O ANO ....................... 35
3.13 RESULTADOS EDUCACIONAIS ........................................................................................ 36
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 42
5 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES ................................................................................................. 48
5.1 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES E PLANOS DE TRABALHO DOCENTE ......... 48
5.2 PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................... 48
5.3 CONSELHO DE CLASSE ..................................................................................................... 51
5.4 ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................ 53
5.4.1.Órgãos Colegiados ................................................................................................ 53
5.4.2 Demais Órgãos de Representação ..................................................................... 54
5.4.3 Participação dos Pais e/ou Responsáveis pelos Alunos.................................. 55
5.5 PROGRESSÃO PARCIAL ................................................................................................... 56
5.6 ADAPTAÇÃO ...................................................................................................................... 56
5.7 CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................................ 56
5.8 RECLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................ 57
5.9 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ...................................................................................... 58
5.10 SAÚDE E TRABALHO ....................................................................................................... 58
5.11 PDE – INTERATIVO .................................................................................................... 59
5.12 PLANO DE AÇÕES ........................................................................................................... 59
6 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................... 63
7 ANEXOS ................................................................................................................................. 64
ANEXO 1 – CALENDÁRIO ESCOLAR .................................................................................. 65
ANEXO 2 - REGULAMENTO INTERNO ............................................................................... 66
APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR ......................................................................... 69
4
APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico, com amparo na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96, explicita a identidade
pedagógica desta instituição educacional que visa à formação do cidadão
participativo, responsável, crítico e criativo.
Este documento também relata a organização do trabalho pedagógico
construído coletivamente a partir de permanentes reflexões das situações
vivenciadas no cotidiano escolar.
5
1 IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual José de Anchieta – Ensino Fundamental e Médio,
código n° 00064, está situado na Praça Coronel Amazonas s/n, na área central do
município de União da Vitória - Paraná, código n° 2840, com telefone/fax número
35221643 e 35231823, e-mail institucional [email protected] e
sítio eletrônico www.uvajoseanchieta.seed.pr.gov.br.
Este colégio está subordinado ao Núcleo Regional de Educação de União
da Vitória, código nº 29, com dependência administrativa estadual.
1.1 Breve Histórico
A fundação deste estabelecimento de ensino foi pelo decreto n° 9116/48
de 14 de junho de 1948 tendo como primeiro nome “Escola de Aplicação”.
Após consulta popular, pela portaria 2173/55 de 06 de maio de 1955 a
escola passa a se chamar “Escola de Aplicação José de Anchieta”, tendo o
sacerdote Padre José de Anchieta como seu patrono.
A partir de 1960 o prédio da Escola José de Anchieta passa a ter
dualidade administrativa com a instituição de Ensino Superior “Faculdade
Estadual de Filosofia, Ciências e Letras” de União da Vitória, atualmente
UNESPAR.
Com as reformas da lei 5692/71, de 11 de agosto de 1971, a escola
passa a se chamar de “Escola José de Anchieta – Ensino de 1° Grau”. Através do
decreto 2426/76, de 26 de outubro de 1976 foi autorizado o funcionamento deste
estabelecimento de ensino com o novo nome.
O ato de reconhecimento desta instituição e do curso de 1º Grau,
atualmente chamado de Ensino Fundamental, foi pela resolução nº 2636/81, de
04 de dezembro de 1981.
Pela resolução 3072/91, de 03 de outubro de 1991, a Escola Estadual
José de Anchieta – Ensino de 1° Grau passa a atender apenas a modalidade de
6
5ª a 8ª série. O ensino de 1ª a 4ª série ficou sob a responsabilidade da Escola
Municipal Professora Hilda Romanzini de Melo, recém-criada e com
funcionamento no mesmo prédio até o ano de 2010, quando se transferiu para as
dependências de outra Escola Pública Estadual do Município.
Em decorrência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional lei nº
9394/96, e conforme resolução 3120/98 publicado no diário oficial de 11 de
setembro de 1998 a Escola Estadual José de Anchieta – Ensino de 1º Grau
passou a denominar-se Escola Estadual José de Anchieta – Ensino Fundamental.
Em 07 de novembro de 2003, de acordo com a resolução nº 3480/03 foi
autorizado o funcionamento do curso de Ensino Médio na Escola Estadual José
de Anchieta. Em decorrência desta resolução, o estabelecimento passa a
denominar-se “Colégio Estadual José de Anchieta – Ensino Fundamental e
Médio”. A resolução 10/08 de 21 de janeiro de 2008 reconhece o Ensino Médio na
instituição.
Pela resolução nº 470, publicada no diário oficial de 23 de janeiro de
2014, foi renovado o ato de reconhecimento do Ensino Fundamental - Séries
Finais.
Devido à lei nº 11114, de 16 de maio de 2005, que tornou obrigatório o
início do Ensino Fundamental aos 6 (seis) anos de idade e da lei nº 11274, de 6
de fevereiro de 2006, que alterou a redação da lei nº 9394, de 20 de dezembro de
1996, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o Ensino Fundamental,
com matrícula obrigatória a partir de 6 (seis) anos de idade, a partir de 2012, o
Ensino Fundamental para a se chamar de anos finais, do 6º ao 9º ano.
Pela resolução nº 36 de 10 de janeiro de 2013 este colégio está
credenciado para ofertar a Educação Básica.
Pelo ato oficial de 21 de setembro de 2005, através da resolução nº
2584/05, foi autorizado o funcionamento de 2 (duas) Salas de Recursos Déficit
Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos. De acordo com a resolução nº
4459/11 e instrução nº 016/2011 - SEED/SUED amparado no decreto federal nº
7611, de 17 de novembro de 2011 estas Salas de Recursos passaram a
denominar-se Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I na Educação Básica. O
último ato da renovação de autorização de funcionamento destas 2 (duas) Salas
7
de Recursos Multifuncionais - Tipo I foi pela resolução 1803 de 6 de maio de 2011
sendo uma para o período matutino e outra para o período vespertino.
Em 10 de janeiro de 2011, pela resolução nº 175, foi autorizado o
funcionamento de mais 1 (uma) Sala de Recurso Multifuncional - Tipo I para o
período vespertino. O ato da renovação de autorização para funcionamento foi
pela resolução 1909 de 23 de abril de 2013. Em 2014, por organização interna do
colégio está Sala Recursos Multifuncional ficou inativa.
Pelo ato oficial de 06 de maio de 2011, através da resolução nº 5838 foi
autorizado o funcionamento de 1 (uma) Sala de Recursos de Altas
Habilidades/Superdotação para o período matutino.
Pelo parecer nº 1641/13 e pela resolução 1213/14, a partir de 2014 foi
autorizado o funcionamento de mais 1 (uma) Sala de Recursos – Séries Finais e
Ensino Médio, na área das Altas Habilidades/Superdotação para o turno
vespertino.·.
De acordo com o disposto na resolução nº 3904/2008 e da Instrução nº
019/2008 - SUED/SEED que trata dos critérios para implantação e funcionamento
de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas e atribuições para os profissionais
com atuação nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), a partir
de 2009 passam a ser ofertado o Curso Básico de Alemão. A oferta do Curso
Básico de Inglês iniciou em 2011 e do Curso Básico de Espanhol em 2012.
Desde 1948 este colégio vem desenvolvendo um trabalho responsável e
comprometido com a educação pública de qualidade, tendo como desafios
constantes a valorização da escola pública, a construção de uma sociedade justa,
democrática e a formação de cidadãos plenos.
8
2 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
O Colégio Estadual José de Anchieta - Ensino Fundamental e Médio
oferta:
Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano no regime de 9 (nove) anos;
Ensino Médio;
Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna – Centro
de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;
Serviço de Apoio Pedagógico Especializado na Modalidade de Educação
Especial com Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo I, Sala de Recursos
para alunos com indicativos de altas habilidades/superdotação, profissional
Intérprete de Libras para alunos surdos e professor de Apoio Educacional
Especializado;
Para o Ensino Fundamental são ofertadas atividades em contraturno através
do Programa Mais Educação, Atividade Complementar Curricular Periódica de
Basquete e Aulas Especializadas de Treinamento Desportivo de Vôlei;
Para o Ensino Médio são ofertadas atividades em contraturno da Atividade
Complementar Curricular Periódica de Matemática e Aulas Especializadas de
Treinamento Desportivo de Vôlei;
9
3 DIAGNÓSTICO
As transformações culturais, tecnológicas, ambientais, criam uma nova
pessoa, um novo ser com interesses e necessidades diferenciadas e mais
exigentes. Porém, sem padrões de limites e um tanto desumanizadas. As
estruturas neoliberais e capitalistas anunciam a felicidade e a realização nos bens
materiais, sem prover a possibilidade de que todos possam ter acesso aos
mesmos.
Os bens materiais e a realização pessoal tornam-se um mito moderno
que muitas pessoas procuram e nem todas alcançam. Cria-se insegurança e
frustração.
Quanto mais as sociedades orgânicas avançam, mais papéis sociais são
criados, novas necessidades surgem e, quem deve suprir as necessidades? Quem
deve assumir os novos papéis sociais? São os jovens, que de algum modo devem
dar respostas afirmativas para que esta sociedade tenha níveis aceitáveis de
convivência e relações humanas.
É nesta sociedade de dúvidas e desencontros que devemos navegar. A
cada instante, buscar soluções para valorização da educação e do espaço escolar
que priorize a formação de cidadãos críticos, criativos e cientes dos seus direitos e
deveres na sociedade.
3.1 Caracterização da Comunidade Escolar
Este colégio está situado no centro do município de União da Vitória e
atende alunos da zona urbana e rural deste município e de municípios vizinhos
como Rondinha, Paula Freitas e Porto União situado no Estado de Santa
Catarina.
Os alunos da área urbana residem tanto em regiões centrais do
município, como em diversos bairros da cidade como do São Bernardo, São
Cristóvão, São Joaquim, Cristo Rei, João Paulo, Ouro Verde, Ponte Nova, Dona
Mercedes, São Gabriel, Mallon, São Basílio Magno, Jardim Roseira, Navegantes,
10
Rio D' Areia, Cidade Nova, Limeira, Bom Jesus, São Braz, Monte Castelo, Vila
Zulmira, São Sebastião, Panorama, Rocio e Muzolon. Do município de Porto
União – Santa Catarina, os alunos veem dos bairros Santa Rosa, Bela Vista, São
Pedro e Vice King. Da zona rural recebemos alunos da Colônia Barra do Palmital,
Colônia Correntes, Colônia Guairá, Colônia Porto Almeida, Colônia Rio do Meio,
Colônia Rio dos Banhados, Colônia São Domingos, Rio Vermelho, Santa Maria,
Santo Antônio da Guaíra, Colônia Olindina, Cachoeirinha, Serra do Leão e
Cacique.
A condição sócio econômica das famílias dos alunos é heterogênea, pois
a escola atende alunos filhos de catadores de lixo, agricultores, professores,
profissionais liberais como advogados, microempresários entre outros.
Em relação à escolaridade dos pais, mães e demais pessoas
responsáveis pelos alunos, uma grande parte concluiu o Ensino Médio e vários
concluíram o Ensino Superior. Contudo, ainda encontram-se familiares que não
concluíram os anos iniciais do Ensino Fundamental e outros que apenas sabem
escrever o próprio nome.
3.2 Caracterização dos Educadores
De acordo com a quantidade, função, carga horária e vínculo funcional, o
quadro de pessoal é formado da seguinte forma:
11
QUANTIDADE FUNÇÃO CARGA
HORÁRIA VÍNCULO*
01 PROFESSOR DIRETOR 40 HORAS 01 QPM
01 PROFESSORA DIREÇÃO AUXILIAR 20 HORAS 01 QPM
04 PROFESSORAS
PEDAGOGAS EQUIPE PEDAGÓGICA
03 X 40 HORAS 4 QPM
01 X 20 HORAS
60 PROFESSORES (AS) PROFESSORES (AS) DE SALA DE
AULA
DIFERENTES
CARGAS
HORÁRIAS
47 QPM
09 PSS
04 SC02
05 PROFESSORAS DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
1 PROFISSIONAL INTÉRPRETE DE
LIBRAS 40 HORAS
03 QPM 2 PROFESSORAS - 1 PARA SALA
DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
– TIPO I E OUTRA PARA SALA DE
RECURSOS DE ALTAS
HABILIDADES
02 X 40 HORAS
2 PROFESSORAS DE APOIO
ESPECIALIZADO EM SALA DE AULA
REGULAR
02 X 20 HORAS
01 SC 02
01 PSS
11 AGENTES
EDUCACIONAIS I
2 ATUAM NA INTERAÇÃO COM OS
EDUCANDOS - INSPETORAS
11 X 40 HORAS
10 QFEB
2 ATUAM NA ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR
01 READ 5 ATUAM NA MANUTENÇÃO DA
INFRAESTRUTURA
07 AGENTES
EDUCACIONAIS II
1 SECRETÁRIA
07 X 40 HORAS 07 QFEM
1 RESPONSÁVEL PELA
BIBLIOTECA
1 RESPONSÁVEL PELO
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1 RESPONSÁVEL PELOS
MULTIMEIOS ESCOLARES
3 RESPONSÁVEIS PELA
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
* Legenda - QPM: Quadro próprio do magistério; QFEB: Quadro dos funcionários da educação básica; SC 02: Aulas extraordinárias; REPR: Contrato professor PSS e READ: Contrato funcionário PSS.
12
A formação acadêmica dos educadores constitui-se da seguinte forma:
FORMAÇÃO EQUIPE
PEDAGÓGICA PROFESSORES
AGENTES
EDUCACIONAIS I
AGENTES
EDUCACIONAIS II
ENSINO MÉDIO* 00 00 11 03
GRADUAÇÃO* 00 17 00 03
ESP. LATU SENSU* 04 48 00 01
MESTRADO* 00 04 00 00
DOUTORADO* 00 00 00 00
PDE ** 03 07 00 00
PROFUNCIONÁRIO*** 00 00 10 06
* Considerado o grau mais alto de escolaridade. ** Curso ofertado pela SEED para pedagogos e professores. *** Curso ofertado pela SEED para agentes educacionais I e II.
3.3 Formação Continuada
Consideramos que o aprender deve ser um ato contínuo, pois as
produções de diferentes práticas de ensino surgem de reflexões compartilhadas
entre os profissionais da educação e em cursos de formação.
A direção e equipe pedagógica oportunizam a participação de todos os
educadores em reuniões administrativas e pedagógica nas quais são realizados
estudos, troca de experiências e encontros por disciplinas para elaboração dos
planos de trabalhos docentes e das propostas pedagógicas curriculares.
Os educadores também tem oportunidade de participar da formação
continuada oferecida pela Secretaria de Estado da Educação tanto na forma
presencial como a distância através de semanas pedagógicas, planejamento,
replanejamento, cursos de capacitação, grupos de estudos, Equipe
Multidisciplinar, formação em ação, PDE – Programa de Desenvolvimento
Educacional, GTR – Grupo de Trabalho em Rede e Profuncionário.
A formação continuada está relacionada à possibilidade de que os
profissionais da educação atuem como sujeitos pesquisadores comprometendo-
se cada vez mais com a educação de qualidade.
Quanto aos critérios para indicação de professores a cursos dar-se-á
13
preferência aos professores QPM, com maior carga horária na escola e tomando-
se o cuidado para que não sejam sempre os mesmos e, na medida do possível,
de acordo com os interesses pessoais.
3.3.1 Equipe Multidisciplinar
A Equipe Multidisciplinar, um dos momentos oportunizado para a
formação continuada, tem a responsabilidade de orientar e auxiliar o
desenvolvimento das ações relativas à educação das Relações Étnico-Raciais e
ao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
A primeira Equipe Multidisciplinar da escola foi formada em 2010. Esta
equipe é formada por representantes da equipe pedagógica, de professores das
diversas áreas do conhecimento, dos funcionários e das instâncias colegiadas.
Destacamos que os temas estudados na Equipe Multidisciplinar devem
ser tratados ao longo do período letivo e não apenas nas datas festivas, pontuais,
deslocadas do quotidiano da escola.
3.4 Caracterização Física, de Materias e Equipamentos do Estabelecimento
O prédio apresenta dualidade administrativa entre o Colégio Estadual
José de Anchieta com o Ensino Fundamental e Ensino Médio e o Ensino Superior
– UNESPAR – Universidade do Estado do Paraná – campus de União da Vitória.
Quanto à parte física, no período matutino são utilizadas 18 (dezoito)
salas de aula e no período vespertino 9 (nove) salas de aula para as turmas
regulares e todas estão equipadas com a TV multimídia.
Os demais espaços físicos são usados tanto no período matutino como
no vespertino da seguinte forma e com os seguintes equipamentos:
Duas salas são destinadas ao atendimento da Sala de Recursos Multifuncional
- Tipo I e da Sala de Recursos Altas Habilidades/Superdotação e dispõe de
computadores e materiais didáticos pedagógicos adequados a estes
atendimentos;
14
Uma sala para a biblioteca com um computador instalado e demais livros para
pesquisa e de literatura;
Uma sala com o laboratório de informática com 19 (dezenove) computadores
vindos MEC e com uma TV multimídia;
Uma sala para uso da disciplina de Arte organizada com móveis adequados
para as atividades de artes;
Uma sala para o laboratório de Ciências que também é utilizado pelas
disciplinas de Biologia e Química e dispõe de vários utensílios, equipamentos
e microscópios utilizados por estas disciplinas;
Duas salas são utilizadas para as turmas do CELEM;
Uma sala é utilizada para atendimento do Programa Mais Educação;
Duas salas estão disponibilizadas aos professores. Uma com os armários para
os livros de chamada e demais matérias pedagógicas dos professores e outra
para cumprimento da hora - atividade. Esta última dispõe de um computador
com impressora matricial;
Uma sala é destinada a direção do colégio e dispõe de um computador com
impressora;
Uma sala é destinada a direção auxiliar e dispõe de um computador com
impressora;
Uma sala é utilizada pela equipe pedagógica;
Uma sala é destinada a secretaria da escola e dispõe de quatro computadores
ligados a duas impressoras e um notebook;
Uma sala onde estão disponibilizados os materiais didáticos e de multimeios
da escola e que também dispõe de um computador com impressora e uma
máquina de xérox;
Uma cozinha equipada com fogão, pia, freezer, geladeira, forno elétrico e
demais utensílios próprios de cozinha;
Um espaço para depósito da merenda;
Um espaço para depósito dos materiais de limpeza;
Um espaço para as inspetoras;
Um auditório com espaço para 200 pessoas que atualmente está interditado
devido à falta de segurança;
15
Seis banheiros, sendo três femininos e três masculinos;
Uma quadra de esportes coberta. Contudo o telhado precisa de reforma
urgente. Ao lado da quadra tem uma pequena sala onde são guardados os
materiais esportivos;
Um pátio externo que é parcialmente coberto;
O aumento da oferta de cursos no Ensino Superior da UNESPAR de
União da Vitória no período vespertino e consequentemente uso dos espaços
físicos como salas de aula, auditório e pátio, algumas vezes geram conflitos por
uso dos espaços entre as instituições de ensino que ocupam o mesmo prédio.
A UNESPAR ampliou seu espaço físico fazendo construções onde antes
era o pátio externo, que foi reduzido. Esta redução do espaço causa transtornos
para realização das aulas de Educação Física e para uso dos alunos durante o
recreio. Devido às construções, os banheiros externos dos alunos foram
demolidos e ainda não foram construídos novos.
. A biblioteca é outro espaço físico que precisa ser repensado, pois se
tornou pequeno diante do crescente número de alunos e da ampliação do acervo.
Também é imprescindível a instalação e uso de programas de computador para
organização e empréstimos dos livros do acervo. Também se faz urgente a
disponibilização de computadores com internet e impressora para que alunos e
educadores possam fazer suas pesquisas e trabalhos.
Devido à demanda crescente de alunos para serem atendidos na Sala de
Recurso Multifuncional – Tipo I, o espaço físico de uma das salas tornou-se
pequeno sendo necessário remanejamento deste espaço físico.
Há necessidade de que seja construído um refeitório, pois muitos alunos
que participam das atividades de contraturno permanecem na escola durante o
horário de almoço e atualmente fazem a refeição em uma sala de aula destinada
para este fim ou ficam no pátio.
Outra reforma que deve ser feita com urgência, indicada pela Equipe da
Brigada Escolar é a construção de mais uma saída do prédio escolar,
principalmente para uso em emergência.
16
3.5 Organização Curricular e das Turmas e Regime de Funcionamento
De acordo com a Constituição Federal e Estadual, Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente e Plano
Nacional de Direitos Humanos este colégio Oferta Educação Básica baseada nos
princípios de igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação, gratuidade de ensino,
com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza vinculadas à
matrícula e garantia de uma educação básica igualitária e de qualidade.
Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam a difusão de
valores fundamentais ao interesse social, aos direitos humanos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática, respeito à
diversidade e orientação para o trabalho.
As disciplinas e os conteúdos estão organizados nas Propostas
Pedagógicas Curriculares, anexadas a este Projeto Político Pedagógico e estão em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Estaduais.
Ao concluir a Educação Básica o aluno deve demonstrar: domínio dos
princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da sociedade,
que possibilite a compreensão da complexidade histórico social da mesma;
conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; compreensão crítica das
relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da
diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de mundialização,
desenvolvimento tecnológico e aprofundamento da forma de percepção própria,
como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da
identidade social e uma compreensão crítica da relação pessoa/mundo.
3.5.1 Regime de Funcionamento
A carga horária anual do Ensino Fundamental e do Ensino Médio é de
oitocentas horas distribuídas em 200 dias letivos.
O funcionamento deste colégio se dá no período matutino das 7 horas e
17
40 minutos às 12 horas e no período vespertino das 13 horas às 17 horas e 20
minutos. Cada período é distribuído em cinco aulas de 50 minutos cada. O Ensino
Fundamental é organizado em anos e o Ensino Médio em séries.
O calendário escolar para 2014 está em anexo a este PPP (ANEXO 1).
3.5.2 Ensino Fundamental
Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do
ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade; o fortalecimento dos vínculos de
família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social; garantir a igualdade de condições a todos, devolver o
sentimento de respeito à diversidade e de repúdio a todas as formas de
discriminação; a valorização da cultura local e regional e suas múltiplas relações
com os contextos nacional e global; e o respeito à diversidade étnica, de gênero e
de orientação sexual, de credo e de ideologia.
Quanto às disciplinas e número de aulas, a matriz curricular está assim
definida:
DISCIPLINA / ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO* 1 1 ------ -------
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTÓRIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA LEM – INGLÊS 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
* Matricula facultativa para o aluno.
18
A disciplina de Ensino Religioso é parte integrante da matriz curricular
sendo de matrícula facultativa ao aluno. É assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
Quanto à constituição das turmas, número de turmas, períodos de
atendimento e número de alunos, o Ensino Fundamental está organizado da
seguinte forma:
ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO
TURMA PERÍODO Nº ALUNOS
6º ANO A MANHÃ 32
6º ANO B MANHÃ 30
6º ANO C TARDE 32
7º ANO A MANHÃ 30
7º ANO B MANHÃ 29
7º ANO C TARDE 28
8º ANO A MANHÃ 33
8º ANO B MANHÃ 31
8º ANO C TARDE 29
9º ANO A MANHÃ 32
9º ANO B MANHÃ 33
9º ANO C MANHÃ 29
9º ANO D TARDE 27
9º ANO E TARDE 29
TOTAL DO CURSO 424
3.5.3 Ensino Médio
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica tem como finalidade: a
consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a formação que
possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em que vive em sua
complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação; o
aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico; a compreensão do conhecimento
historicamente construído, nas suas dimensões filosófica, artística e científica, em
sua interdependência nas diferentes disciplinas.
19
Estágio não Obrigatório para o Ensino Médio
Concebemos o estágio como uma atividade que estabelece um paralelo
preparatório para o trabalho produtivo. Sendo assim, o estágio vem somar com as
demais disciplinas para a formação do educando. É na atuação, no ato de
desenvolver uma atividade voltada para o trabalho que o educando poderá
encontrar possibilidades de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em
sala, fazendo assim a aplicação “in loco” dos conteúdos. Nesta perspectiva, o
estágio pode e deve permitir que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho
sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos
universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho. O
estágio visa contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de
atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como
ato educativo.
As disciplinas e números de aulas da matriz curricular do Ensino Médio
estão assim dispostos:
DISCIPLINA / SÉRIE 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE ---------- 2 ----------
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
MATEMÁTICA 4 2 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUBTOTAL 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
LEM - ESPANHOL 2 2 2
LEM – INGLÊS * 4 4 4
SUBTOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
* Disciplina de matrícula facultativa ofertada no contraturno, no CELEM.
20
Quanto à constituição das turmas, número de turmas, períodos de
atendimento e número de alunos, o Ensino Médio, está organizado da seguinte
forma:
ENSINO MÉDIO 1ª A 3ª SÉRIE
TURMA PERÍODO N º ALUNOS
1ª SÉRIE A MANHÃ 33
1ª SÉRIE B MANHÃ 30
1ª SÉRIE C MANHÃ 31
1ª SÉRIE D TARDE 27
1ª SÉRIE E TARDE 26
2ª SÉRIE A MANHÃ 31
2ª SÉRIE B MANHÃ 28
2ª SÉRIE C MANHÃ 29
2ª SÉRIE D MANHÃ 29
2ª SÉRIE E TARDE 27
3ª SÉRIE A MANHÃ 37
3ª SÉRIE B MANHÃ 38
3ª SÉRIE C TARDE 21
TOTAL DO CURSO 387
3.5.4 Desafios Educacionais Contemporâneos
Constantemente surgem novos desafios, que exigem um posicionamento,
pois interferem no resultado do rendimento escolar e na formação do cidadão
trazendo para educação questões que devem ser trabalhados no contexto
escolar.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos enfocam os temas de
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos,
Enfrentamento a Violência na Escola, Relações Étnico Culturais, Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas e Gêneros e Sexualidade. Estes desafios são
trabalhados de formas diversificadas relacionando-os aos conteúdos das diversas
disciplinas e as situações enfrentadas no cotidiano escolar e do mundo, de forma
contextualizada durante todo o ano letivo tanto no Ensino Fundamental como no
Ensino Médio.
21
3.5.5 CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) é um programa
criado em 1986 pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria Estadual
de Educação do Paraná e tem por objetivo ofertar ensino gratuito de idiomas aos
alunos da Rede Estadual Básica matriculados no Ensino Fundamental – Anos
Finais, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, aos professores e
funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e
também à pessoas da comunidade.
O ensino das línguas estrangeiras modernas através do CELEM é
norteado pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica e instrução nº
019/2008- SUED/SEED que define os critérios para implantação e funcionamento
de cursos do CELEM e atribuições da rede Estadual do Estado do Paraná. As
atividades do CELEM são integradas as instâncias pedagógicas e administrativas
deste colégio.
Os cursos de CELEM são ofertados no contraturno, nos períodos
matutino, vespertino e intermediário, este último para alunos maiores de 15
(quinze) anos. O início das aulas é concomitante ao início do período letivo das
aulas regulares.
As Línguas ofertadas no nível Básico são Espanhol, Alemão e Inglês. As
Línguas de Alemão e Espanhol também são ofertadas no nível de Aprimoramento.
Os cursos Básicos e de Aprimoramento são anuais, distribuídos nos
turnos regulares e intermediários. Os cursos Básicos tem duração de 02 (dois)
anos, com carga horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo
um total de 320 (trezentos e vinte) horas/aula e o curso de Aprimoramento tem a
duração de 1 (um) ano com carga horária de 160 (cento e sessenta) horas/aula.
A carga horária semanal dos cursos do CELEM é de 04 (quatro)
horas/aula de 50 (cinquenta) minutos cada, distribuídas em até 02 (dois) dias,
preferencialmente não consecutivos. O cumprimento da carga horária
estabelecida para os cursos é obrigatório.
A organização do CELEM quanto ao número de turmas, período de
atendimento e número de alunos, está da seguinte forma:
22
CELEM
CELEM INGLÊS BÁSICO
TURMA PERÍODO N º ALUNOS
1ª SÉRIE A MANHÃ 36
1ª SÉRIE B TARDE 37
1ª SÉRIE C NOITE 32
2ª SÉRIE A INTER/NOITE 20
TOTAL DO CURSO 125
CELEM ESPANHOL BÁSICO
1ª SÉRIE A MANHÃ 12
1ª SÉRIE B TARDE 37
2ª SÉRIE A MANHÃ 12
2ª SÉRIE B TARDE 21
TOTAL DO CURSO 82
CELEM ESPANHOL APRIMORAMENTO
1ª SÉRIE A TARDE 13
TOTAL DO CURSO 13
CELEM ALEMÃO BÁSICO
1ª SÉRIE A MANHÃ 27
1ª SÉRIE B TARDE 24
2ª SÉRIE A TARDE 24
TOTAL DO CURSO 75
CELEM ALEMÃO APRIMORAMENTO
1ª SÉRIE A INTER/NOITE 26
TOTAL DO CURSO 26
TOTAL DE ALUNOS DO CELEM 321
3.6 Inclusão Educacional
“É praticamente impossível negar as diferenças individuais entre os
sujeitos de uma determinada cultura, assim como a variabilidade dos indivíduos
de diferentes grupos culturais.” (REGO, 1998). Como a escola é formada por
23
sujeitos únicos, não pode ser pensada e planejada de forma homogênea como se
todos os alunos fossem iguais, é preciso pensar nas diferenças existentes e nas
minorias presentes no contexto escolar. Portanto, nos cabe combater todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social.
Adotamos como referencial filosófico da política de inclusão a ideia de
que a inclusão educacional é mais que a presença física, é mais que
acessibilidade arquitetônica, é mais que matricular alunos com deficiência nas
salas de aula do ensino regular. Acreditamos que seja um movimento responsável
na perspectiva do compromisso da escola com todos e para todos.
Trabalhamos na construção de espaços sociais inclusivos, organizados
para atender ao conjunto de características e necessidades de todos os cidadãos
estando ou não em situação de deficiência, apresentando altas habilidades e
superdotação em qualquer área ou qualquer outro problema de aprendizagem
que requeira atendimento educacional especializado. É fundamental que se tenha
em mente que se trata de um sujeito social, historicamente situado, com
interesses e necessidades relativos à sua faixa etária e que tem direitos e
deveres, entre os quais o do acesso à educação escolar formal.
3.6.1 Educação Especial
De acordo com a LDB n. 9.394/96 e sua regulamentação pelas Diretrizes
Nacionais da Educação Especial, resolução nº 02/01, a Educação Especial é
conceituada e praticada como modalidade educacional cujo fim é oferecer
recursos e serviços educacionais especializados aos alunos que apresentam
necessidades educacionais em todo o fluxo educacional.
Nas escolas de Educação Básica do Estado do Paraná, a partir de 2003,
com a realização do primeiro concurso público para professores da educação
especial, ampliou-se a oferta de apoios especializados no contexto da escola
regular.
A educação especial, como integrante dos sistemas educacionais, é
modalidade de educação que compartilha os mesmos pressupostos teóricos e
metodológicos presentes nas diferentes disciplinas dos demais níveis e
modalidades de ensino.
24
Uma das formas de garantir a inclusão educacional é garantir a oferta do
Atendimento Educacional Especializado disponibilizando recursos, serviços
pedagógicos e acesso para as necessidades específicas dos alunos de acordo
com a legislação vigente. A seguir descrevemos os atendimentos realizados neste
colégio.
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I atende alunos com Déficit
Intelectual, Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais de
Desenvolvimento e Transtornos Funcionais Específicos. A forma de
funcionamento e atendimento segue a instrução nº 16/11.
O papel desta sala é de natureza pedagógica e tem como objetivo
complementar o atendimento educacional realizado em classes regulares
comuns. O trabalho pedagógico especializado constitui um conjunto de
procedimentos específicos, de forma a desenvolver o processo cognitivo, motor,
sócio-afetivo-emocional, necessários para apropriação e produção de
conhecimentos.
Para ingressar na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, o aluno passa
pela Avaliação no Contexto Escolar, que é realizada pelos professores da sala de
aula regular, equipe pedagógica, e professora da Sala de Recursos. Para
matricula é necessário à apresentação de laudo psicológico e/ou neurológico.
As atividades desenvolvidas na Sala de Recursos Multifuncional não
devem ser confundidas com reforço escolar que seria a repetição da prática
educativa da sala de aula. O professor da SRM irá intervir como mediador, em
atendimento grupal ou individual, utilizando recursos coerentes com as
necessidades de cada aprendiz, com vistas a favorecer o desenvolvimento global,
o que é indispensável ao êxito das atividades acadêmicas.
Quanto à organização, são duas turmas, uma com funcionamento no
período matutino e outra no período vespertino. Os alunos são atendidos nestas
turmas no contraturno da sala de aula regular 2 (duas) vezes por semana.
Sala de Recursos para Altas Habilidades/Superdotação
A Sala de Recursos para Altas Habilidades/Superdotação atende os
25
alunos com indicativos de Altas Habilidades/superdotação. O seu funcionamento
e atendimento seguem a instrução nº 10/11.
Nesta sala os alunos desenvolvem atividades de enriquecimento
curricular e participam de projetos de acordo com seu interesse propiciando o
desenvolvimento do espírito crítico e cientifico.
Para matrícula neste atendimento o aluno passa pela Avaliação no
Contexto Escolar. Quanto à organização, são duas turmas, uma no período
matutino e outra no período vespertino. Os alunos são atendidos nestas turmas
no contraturno da sala de aula regular 2 (duas) vezes por semana.
Tradutor e Intérprete de Libras/Língua Portuguesa
O trabalho do Profissional Tradutor e Interprete de Libras/Língua
Portuguesa segue as orientações da instrução nº 03/12.
Nesta escola contamos com 1 (uma) Profissional Tradutora e Intérprete
de Língua Brasileira de Sinais – Libras/Língua Portuguesa que atua junto a dois
alunos surdos no período regular das aulas. Um aluno está matriculado na 1ª
série do período matutino e com outro na 3ª série do período vespertino;
Professor de Apoio Educacional Especializado
O Professor de Apoio Educacional Especializado é um especialista na
Educação Especial que atua no contexto escolar para atendimento a alunos com
Transtornos Globais de Desenvolvimento acompanhando-o na sala regular. Este
professor tem como atribuição, implementar e assessorar ações conjuntas com o
professor de classe comum e agir como agente de mediação entre aluno,
conhecimento, família, escola, saúde e no que tange ao processo de inclusão.
Para abertura de demanda para este professor de apoio especializado,
deve ser encaminhada solicitação ao NRE e documento de profissional da área
de saúde que comprove a necessidade. As orientações para atendimento deste
professor estão na instrução 04/12.
Este ano contamos com duas professoras de Apoio Educacional
Especializado para alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento. Uma
professora atende a 1 (um) aluno da 1ª série do período matutino e a outra
professora atende a outro aluno na 1ª série do período vespertino.
26
Aguardamos a resposta da SEED para abertura de demanda de mais
uma professora de apoio para uma aluna da 2ª série do período vespertino.
3.6.2 SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar
Acreditando na inclusão escolar de todos os alunos foi criado o programa
SAREH - Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar que
objetiva o atendimento educacional aos estudantes que se encontram
impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de internamento
hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de
escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar será
utilizado sempre que houver alunos regularmente matriculados neste colégio que
estejam internados em hospitais conveniados.
O atendimento domiciliar será efetivado aos alunos com atestado médico
superior a 90 (noventa) dias.
Os direitos da aluna gestante estão assegurados pela lei nº 6202 de
17/04/75 que prevê:
Art. 1 A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em
estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares
instituídos pelo decreto lei nº 1044 de 21 de outubro de 1969.
Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o
afastamento serão determinados por atestado médico a ser apresentado à
direção da escola.
Art. 2 Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado
médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.
Parágrafo único. Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado
de gravidez o direito à prestação dos exames finais.
3.6.3 Combate a Evasão Escolar
Uma questão sempre presente em nossas ações é a atenção aos alunos
com frequência irregular que pode levar a realidade cruel da evasão escolar que
27
também tem como causas a repetência e o abandono escolar pela criança e/ou
adolescente o que os torna excluídos da escola.
Para evitar esta situação, cabe aos professores, ao perceber faltas
consecutivas sem justificativas dos alunos, tanto no ano/série regular como
também em regime de progressão parcial, encaminhar a situação para a equipe
pedagógica que verificará as causas da faltas e fará os devidos
encaminhamentos de acordo com cada caso. Quando não há o retorno do aluno
à escola e/ou frequência regular, é feito o encaminhamento ao conselho tutelar
através do Programa FICA.
O Programa FICA - Ficha de Comunicação do Aluno Ausente foi
criada pelo Ministério Público Federal e oficializado no Estado do Paraná em
2005, tendo como meta enfrentar a evasão escolar dos alunos menores de 18
anos nas instituições de ensino que atendem a Educação Básica. Este programa
tem com o objetivo melhorar e ampliar as possibilidades de retorno do aluno à
escola.
O encaminhamento da ficha FICA ao Conselho Tutelar é acompanhado
de relatório da situação do aluno elaborado pela pedagoga responsável pelo
aluno. Nos últimos anos, os índices de evasão desta escola tem sido reduzidos
gradativamente.
No entanto, temos clareza de que a escola não é espaço único para
resolver todos os problemas que envolvem os alunos e suas famílias. Deve ser
realizado um trabalho em rede com outros programas sócio educativos como
bolsa família, PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Agente
Jovem, Programa Sentinela, Escola Oficina, ACAUVA, SAREH - Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar, que são instrumentos
importantes para que se efetive a inclusão.
3.6.4 Adaptação/Flexibilização Curricular
Quando se fala em inclusão educacional há necessidade de destacarmos
a importância de que os professores efetivem a adaptação/flexibilização curricular
como desafio para a participação e aprendizagem, com qualidade, dos alunos
com necessidades educacionais especiais.
28
Adaptação/flexibilização curricular se concretiza na análise e adequação
de objetivos propostos, na adoção de metodologias alternativas de ensino, no uso
de recursos humanos, técnicos e materiais específicos, no redimensionamento do
tempo e espaço escolar, na organização e seleção das atividades e avaliações,
entre outros aspectos, para que esses alunos exerçam o direito de aprender em
igualdade de oportunidades e condições.
Ressaltamos que flexibilizar não significa empobrecer o currículo, mas
torná-lo acessível para atender e propiciar o progresso do educando em função
de suas possibilidades e diferenças individuais.
Todas as adaptações e flexibilizações curriculares realizadas devem ser
registradas no Livro Diário de Classe pelo professor.
3.7 Hora-atividade
Como educadores temos clareza da necessidade e importância da hora-
atividade que corresponde às horas remuneradas para que os professores com
regência de classe realizem atividades complementares ao processo pedagógico
fora dos horários que estão em sala de aula.
O uso deste tempo deve ser feito com muita responsabilidade e deve ser
cumprido na escola. É um momento para correção de provas e atividades,
planejamento, atendimento aos pais e alunos e favorece o trabalho coletivo dos
professores;
A proposta de hora-atividade concentrada de acordo com cronograma
semanal proposto pelo NRE está sendo cumprida parcialmente, pois muitos
professores trabalham em várias escolas e fica impossível fazer o horário como
foi proposto.
É de consenso entre todos os educadores que almejamos que seja
respeitada a legislação nacional vigente e seja implantado os 33% (trinta e três
por cento) de hora-atividade.
29
3.8 Registros no Livro Diário de Classe
O Livro Registro de Classe é um documento que legitima a vida escolar
do educando e explicita as situações de aprendizagem realizadas na prática
pedagógica do professor e deve estar estreitamento articulado ao plano de
trabalho docente, levando em consideração questões concernentes a Matriz
Curricular, Calendário Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Ação da
Escola, Regimento Escolar e deste Projeto Político Pedagógico.
Diante da necessidade de padronizar o preenchimento dos registros do
Livro Registro de Classe, que é um documento oficial da escola, de forma a
garantir sua consulta sempre que necessário, deve ser seguida a instrução nº
07/2010 que orienta seu preenchimento. Ao final de cada bimestre os livros serão
vistados pela equipe pedagógica e caso não estejam preenchidos
adequadamente de acordo com as leis e documentos vigentes, serão feitas
orientações necessárias.
3.9 Estágio de Prática de Ensino Supervisionado do Ensino Superior
Este colégio oportuniza a possibilidade da prática de estágio aos
acadêmicos das universidades do município. O Acadêmico interessado em
realizar a prática de estágio deve entrar em contato com a equipe pedagógica
munido da carta de apresentação da Instituição de Ensino Superior. A equipe
pedagógica faz o agendamento para conversa com o professor regente,
preferencialmente em hora-atividade. Cabe ao professor regente autorizar ou não
a realização do estágio em sua disciplina e turma.
Caso seja confirmada a realização da prática do estágio, será feito
registro em planilha especifica descrevendo o nome do professor regente e do
estagiário, tipo do estágio, turma em que será realizado, carga horária e período
de realização. Este registro é importante para que a equipe pedagógica possa
acompanhar a realização do estágio e ao final, assinar os documentos
confirmando a realização desta prática.
A unidade escolar não agenda estágio de duas ou mais disciplinas, na
30
mesma turma, quando este for de regência. Na realização do estágio, o
acadêmico deve ser acompanhado pelo professor regente e pelo professor do
ensino superior. Será realizado um único estágio de regência da mesma disciplina
na mesma turma durante o mesmo ano letivo.
3.10 Educação Integral - Programas no Contraturno
A Educação Integral e a oferta de Educação em Tempo Integral vêm
sendo debatidas com o objetivo de repensar a prática pedagógica, reorganizar o
currículo e redimensionar o tempo e os espaços escolares no sentido de
estabelecer uma política educacional voltada à ampliação de oportunidades de
aprendizagem.
A Secretaria de Estado da Educação tem oportunizado às escolas a
implantação da oferta de Educação em Tempo Integral em suas várias
expressões e/ou denominações, consideradas, em linhas gerais, como ofertas
que ampliam a jornada escolar mediante atividades escolares que oportunizem
aprendizagens significativas, organizadas em regime de contraturno.
3.10.1 Programas Implantados no Ensino Fundamental
O Programa Mais Educação que é realizado pela Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria
com a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e com a Secretaria de Estado
da Educação do Paraná. Os recursos para a realização das atividades vêm
do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE). Este Programa tem o objetivo de
melhorar o ambiente escolar, oferecendo atividades nas áreas de
acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos,
cultura e arte, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação,
educação científica e educação econômica.
Este programa foi implantado nas turmas dos 6º. anos. Foram formadas
duas turmas, uma com funcionamento no período matutino e outra com
31
funcionamento no período vespertino. Cada turma é formada por 30 (trinta)
alunos. São 3 (três) aulas de atendimento diário de segunda a sexta-feira.
As atividades ofertadas são: Macrocampo Acompanhamento Pedagógico -
Atividade Alfabetização/letramento e Atividade Matemática; Macrocampo Esporte
e Lazer – Atividade Esporte na Escola,/atletismo e Múltiplas Vivencias Esportivas
(basquete, futebol, futsal, handebol, voleibol, xadrez); Macrocampo Cultura, Arte e
Educação Patrimonial – Atividade Teatro e Pintura.
A Atividade Complementar Curricular Periódica de Basquete e as
Aulas Especializadas de Treinamento Desportivo que tem por finalidade
difundir e fomentar a prática desportiva e o lazer como instrumento de inserção
social. Também objetivam conscientizar os jovens, assim como suas famílias,
para a importância do esporte como veículo de educação, responsabilidade e
compromisso através da participação em atividades lúdicas, incentivando os
atletas a participarem das atividades promovidas pela SEED e outras instituições.
Estas aulas ainda favorecem a socialização, o espírito de luta, o controle da
ansiedade e autoestima.
A Atividade Complementar Curricular Periódica de Basquete tem seu
funcionamento no período vespertino e conta com 25 (vinte e cinco) alunos do
sexo masculino. São 4 (quatro) aulas semanais dividas em duas tardes;
A Aula Especializada de Treinamento Desportivo é desenvolvida na
modalidade de vôlei feminino e tem seu funcionamento no período vespertino com
uma turma de 25 (vinte e cinco) alunos. São 4 (quatro) aulas semanais dividas em
duas tardes.
3.10.2 Programas implantados no Ensino Médio
A Atividade Complementar Curricular Periódica de Matemática tem
por finalidade contribuir para o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao
raciocínio lógico, a compreensão, comunicação, investigação e contextualização
utilizando o conhecimento matemático na resolução de problemas práticos
relacionados ao cotidiano ou a outras áreas do conhecimento.
Este programa está em funcionamento com uma turma no período
32
vespertino para alunos das 1ª. Séries. São 4 (quatro) aulas semanais dividas em
duas tardes.
Aula Especializada de Treinamento Desportivo na modalidade de vôlei
feminino com funcionamento de uma turma no período vespertino. São 4 (quatro)
aulas semanais dividas em duas tardes.
3.11 Programas Implantados no Colégio
3.11.1 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola
De acordo com a instrução nº 024/2012 foi implantado, a partir de 2013, o
Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola que foi criado pela Secretaria
de Estado da Educação, juntamente com a Defesa Civil Estadual e o Corpo de
Bombeiros Militar. Este programa foi implementado como medida preventiva,
visando à segurança da comunidade escolar e a renovação dos atos regulatórios
das instituições da Rede Estadual de Ensino.
A Equipe da Brigada Escolar na escola é composta por 5 (cinco)
membros, que podem ser substituídos caso haja necessidade. Fazem parte da
equipe, representantes da direção, da equipe pedagógica e dos agentes
educacionais II.
Esta equipe tem como finalidade capacitar alunos e educadores para
desenvolverem ações pacificadoras em situações de enfrentamento a emergência
e desastres executando o plano de abandono de prédio no mínimo uma vez a
cada semestre. A equipe também tem a incumbência de observar e sugerir
adequações na edificação do estabelecimento de ensino em atendimento às
normas de segurança contra incêndio e pânico do corpo de bombeiros. As
reuniões da Equipe da Brigada Escolar devem ser lavradas em livro ata específico
para este fim.
3.11.2 Patrulha Escolar Comunitária
A Patrulha Escolar Comunitária é um programa de assessoramento da
33
Polícia Militar do Paraná à comunidade escolar no que se refere à segurança,
tendo como prioridade ações preventivas e, em segundo plano, ações repressivas
educativas. Neste último caso, quando houver atos infracionais na escola.
Os policiais militares treinados na filosofia da polícia comunitária realizam
o patrulhamento interno nos estabelecimentos de ensino mantendo contato com
os alunos, professores, pais e demais funcionários devendo sempre estar
acompanhados pela direção da escola ou alguém designado.
Suas atividades de prevenção incluem ações como análise de instalações
físicas, diagnóstico da comunidade e aplicação de dinâmicas com pais,
professores, funcionários e alunos. A participação das autoridades locais com a
comunidade escolar na busca de soluções é um dos principais objetivos da
patrulha escolar comunitária
Em caso de ocorrer delitos ou infrações na escola, o diretor poderá
realizar o chamamento da patrulha escolar sendo realizados os devidos
encaminhamentos e registro em livro ata próprio.
3.11.3 PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID é uma
iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores
para a Educação Básica. O programa concede bolsas a alunos de licenciatura
participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvida por Instituições de
Educação Superior em parceria com Escolas de Educação Básica da Rede
Pública de Ensino.
Neste programa devem ser desenvolvidas atividades para promover a
inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua
formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob
orientção de um docente da licenciatura e de um professor da escola.
Desde 2012 este colégio vem participando deste programa a convite da
UNESPAR – União da Vitória. Neste ano, as disciplinas de LEM – Espanhol e
LEM – Inglês estão participando deste programa.
34
3.11.4 Programa Atleta na Escola
O Brasil irá sediar, em 2014, a Copa do Mundo de Futebol e, em 2016, as
Olimpíadas e Paraolimpíadas. Tendo em vista este cenário esportivo ímpar na
história brasileira, lançou-se em 2013 o Programa Atleta na Escola que tem como
objetivo incentivar a prática esportiva nas escolas, democratizar o acesso ao
esporte, desenvolver e difundir valores olímpicos e paraolímpicos entre
estudantes da educação básica, estimular a formação do atleta escolar e
identificar e orientar jovens talentos.
Em 2014 o Programa Atleta na Escola irá agregar as modalidades, abaixo
apresentadas:
Olímpicas: Judô, Voleibol e Atletismo. Na modalidade Atletismo acrescentou-se
o Arremesso de Peso;
Paraolímpicas: Atletismo Bocha, Futebol de Cinco (deficiência visual), Futebol
de Sete (paralisia cerebral), Goalball, Judô, Natação, Tênis de Mesa, Tênis em
Cadeira de Rodas e Voleibol Sentado.
Este programa tem duas grandes ações:
1) Jogos Escolares: competições compostas de várias etapas que
proporcionarão uma grande participação de atletas escolares;
2) Centro de Iniciação Esportiva (CIE): acolhimento dos talentos esportivos
identificados nos Jogos Escolares.
A ação Jogos Escolares do Programa Atleta na Escola tem financiamento
para as Etapas Escolar, Regional e Estadual. A intenção é apoiar o
desenvolvimento prioritário das modalidades do programa e proporcionar um
apoio inédito a realização da Etapa Escolar e um apoio supletivo às competições
escolares que já acontecem nos Estados e que são seletivas da Etapa Nacional
(Jogos Escolares da Juventude e Paraolimpíada Escolar).
3.11.5 Projeto Televisando o Futuro
A partir deste ano, estamos participando do Projeto Televisando o
Futuro, que foi criado em 2008. Seu principal objetivo é promover a reflexão
sobre temas sociais relevantes e contribuir para construção da cidadania por meio
35
de reportagens especiais produzidas pelo jornalismo da RPC TV. É desenvolvido
em parceria entre as emissoras RPC TV, Instituto GRPCOM e Secretarias de
Educação,
O projeto estimula a produção artística e literária dos estudantes a partir
dos temas abordados nas reportagens. Os professores ainda têm acesso a
conteúdos complementares disponibilizados no hotsite do projeto.
Nesta edição o colégio está sendo representado com o desenvolvimento
de um projeto sobre sexualidade que é desenvolvido por uma pedagoga.
3.12 Atividades Extracurriculares Desenvolvidas Durante o Ano
Dando continuidade ao incentivo e apoio à prática de esporte, a escola
participa dos jogos promovidos pelas diversas instituições de ensino públicas e
privadas do município e municípios vizinhos, em diferentes modalidades.
Respeitando as diversas religiões e ao mesmo tempo celebrando a
Páscoa, na quinta-feira que antecede o domingo de Páscoa, ha uma celebração
ecumênica envolvendo todos os educadores e alunos do colégio no período
matutino.
No mês de julho acontece Confraternização Julina. Nesta
confraternização os professores representantes de turma organizam apresentações
com os alunos. As turmas de 3ª série do Ensino Médio e a diretoria do Grêmio
Estudantil podem organizar a venda de doces, salgados, refrigerantes e também
ofertar brincadeiras com o objetivo de arrecadar fundos para suas atividades. Os
pais e/ou responsáveis pelos alunos são convidados a participar.
No mês de agosto acontecem os Jogos Intersalas. A organização destes
jogos é de responsabilidade do Grêmio Estudantil e dos professores de Educação
Física. As turmas de 3ª série do Ensino Médio e a diretoria do Grêmio Estudantil
podem organizar a venda de doces, salgados, refrigerantes e ofertar brincadeiras
com o objetivo de arrecadar fundos para suas atividades. Os pais dos alunos estão
convidados para estarem presentes e fazerem “torcidas” para o time dos seus
filhos.
36
Durante o ano também é realizada a Conferência do Meio Ambiente –
CONVIDA. A organização está sob a responsabilidade de uma pedagoga e dos
professores de Ciências.
Os professores de Língua Portuguesa, Arte e uma pedagoga são
responsáveis pela organização da fase na escola da “Caravana da Poesia”.
No 2º semestre acontece um “Recital” organizado pelas professoras de
CELEM, Língua Portuguesa e uma Pedagoga.
Os professores de Arte e as professoras das Salas de Recursos
organizam, para o 2º semestre, uma “Noite de Talentos” onde os alunos que
desejarem podem fazer apresentações de acordo com suas áreas de interesse e
habilidades.
O colégio também participa das campanhas relacionadas à Saúde
Pública como contra a Dengue, AIDS, tuberculose e em campanhas de
vacinação como contra a febre amarela, gripe H1N1 e vírus HPV.
Os alunos deste estabelecimento participam da Olimpíada Brasileira de
Matemática e de Língua Portuguesa. Os alunos que passarem para a 2ª. fase
da Olimpíada terão direito a 1,0 (um) ponto na média da respectiva disciplina e os
alunos que se destacarem na 2ª. fase terão direito a 2,0 (dois) pontos na média.
De acordo com o ano/série os alunos participação das avaliações do
SAEP – Sistema de Avaliação Básica do Paraná e da Prova Brasil. Os alunos
que participarem destas avaliações terão direito a receber um ponto na média do
final do bimestre na disciplina que cada aluno escolher.
3.13 Resultados Educacionais
IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica reúne em um só
indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação:
fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações.
O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação/reprovação
escolar e abandono escolar obtidos no censo escolar, e média de desempenho
nas avaliações feitas pelo INEP. Nos municípios a avaliação feita é a Prova Brasil.
Apresentamos na tabela abaixo o resultado do IDEB dos últimos anos:
37
ESFERA IDEB OBSERVADO META
2005 2007 2009 2011 * 2013 2015 2017
IIDEB
BRASIL 3,5 3,8 4,0 4,1 4,1 4,5
IIDEB
ESTADO 3,3 4,0 4,1 4,3 4,2 4,5
IIDEB
MUNICÍPIO 3,7 4,0 4,3 4,2 4,6 5,0
IDEB JOSÉ
DE
ANCHIETA
4,2 4,1 4,9 4,2 5,0 5,4
* O ano de 2013 ainda consta como meta, pois os índices ainda não foram divulgados.
Prova Brasil - Avaliação nacional que tem como objetivo a produção de
informações sobre os níveis de aprendizagem em língua portuguesa, com foco em
leitura, e em matemática, na resolução de problemas. As médias são apresentadas
por escalas de desempenho que descrevem as competências e habilidades
demonstradas pelos estudantes. Abaixo, a tabela com os resultados:
ESFERA LÍNGUA PORTUGUESA
2005 2007 2009 2011 *2013
BRASIL 231,82 234,64 244,01 245,20
ESTADO 223,11 235,72 246,23 248,2
MUNICÍPIO 234,20 234,02 246,79 242,49
COLÉGIO JOSÉ DE
ANCHIETA 250,97 248,48 265,08 256,98
ESFERA MATEMÁTICA
2005 2007 2009 2011 2013
BRASIL 239,52 247,39 248,74 252,77
ESTADO 238,13 252,13 250,74 258,18
MUNICÍPIO 252,30 254,99 251,89 252,98
COLÉGIO JOSÉ DE
ANCHIETA 273,43 263,45 272,49 268,79
* Os resultados das avaliações de 2013 ainda não foram divulgados.
38
ENEM – Exame nacional do Ensino Médio foi criado em 1998 com o
objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da Educação Básica. A
partir de 2009 passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o
ingresso no ensino superior.
O Enem é uma prova voluntária, aberta a todos os concluintes ou
egressos do ensino médio, de escolas públicas ou particulares. Por meio do
exame, é possível tanto obter o Certificado de Conclusão do ensino médio como
candidatar-se aos vestibulares que utilizam a nota integral ou parcial, ou ainda
candidatar-se ao Sisu, Prouni ou Fies.
A seguir, apresentamos a tabela com o resultado com o resultado do
ENEM – por escola.
ANO
MÉDIAS
LINGUAGENS E
SEUS CÓDIGOS MATEMÁTICA
CIÊNCIAS
HUMANAS
CIÊNCIAS DA
NATUREZA REDAÇÃO
MÉDIA
GERAL
2009 592,18
2010 572,08
2011 558,31 539,28 516,03 488,52 574,23 535,27
2012 522,88 544,56 554,20 482,97 558,67 532,65
*2013
* Os resultados do colégio referentes a 2013 ainda não foram divulgados.
SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná é uma
avaliação estadual que tem como objetivo disponibilizar informações relevantes
quanto ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes, descrevendo as habilidades
desenvolvidas em língua portuguesa e matemática, além de se deter nos fatores
associados a esse desempenho, com resultados e análises produzidos desde o
nível do aluno até o do estado.
As provas são aplicadas anualmente para os 6º. Anos e 9º. Anos do
Ensino Fundamental e 1ª. e 3ª. séries do Ensino Médio.
No início do ano são aplicadas para os 6º. Anos e 1ª. séries e no final do
ano para os 9º. Anos e 3ª. séries.
39
ESFERA
PROFICIÊNCIA LÍNGUA
PORTUGUESA – 6º. ANO
PROFICIÊNCIA MATEMÁTICA –
6º. ANO
2013 2014 2013 2014
PARANÁ 197,1 212,2
NRE 198,3 214,3
MUNICÍPIO 206,3 221,5
COLÉGIO 217,2 - BÁSICO 232,5 - BÁSICO
ESFERA
PROFICIÊNCIA LÍNGUA
PORTUGUESA – 9º. ANO
PROFICIÊNCIA MATEMÁTICA –
9º. ANO
2012 2013 2012 2013
PARANÁ 241,4 242,9 248,94 249,0
NRE 240 243,3 249,69 251,3
MUNICÍPIO 242,49 ------------------ 253,47 ---------------------
COLÉGIO 259,46 - BÁSICO 265,8 - BÁSICO 262,67 - BÁSICO 271,7 - BÁSICO
ESFERA
PROFICIÊNCIA LÍNGUA
PORTUGUESA – 1ª. SÉRIE
PROFICIÊNCIA MATEMÁTICA –
1ª. SÉRIE
2013 2014 2013 2014
PARANÁ 234,2 243,6
NRE 236,2 246,6
MUNICÍPIO 232,7 241,9
COLÉGIO 247,5 - BÁSICO 254,8 BÁSICO
ESFERA
PROFICIÊNCIA LÍNGUA
PORTUGUESA – 3ª. SÉRIE
PROFICIÊNCIA MATEMÁTICA –
3ª. SÉRIE
2012 2013 2012 2013
PARANÁ 261,75 264,5 271,33 270,6
NRE 264,17 270,3 274,23 277,2
MUNICÍPIO 259,76 ----------- 271 ----------------
COLÉGIO 286,11 - BÁSICO 303,1 - ADEQUADO 293,83 – BÁSICO 294,6 – BÁSICO
40
Taxas de Rendimento nos Últimos Anos
Apresentamos a seguir, os resultados finais do colégio dos últimos anos e
a meta que pretendemos alcançar em 2014.
Resultados referentes ao Ensino Fundamental:
ESFERA
ENSINO FUNDAMENTAL
TAXA DE APROVAÇÃO EM %
2009 2010 2011 2012 META
P/2013 2013
META
P/ 2014
BRASIL 85,2 86,6 83,4 88,2 - - -
ESTADO 89,1 88,8 88,8 89 - - -
MUNICÍPIO 91,9 90,1 90 91,9 - - -
COLÉGIO 87,5 82 77,6
81,4 86,5 82,26 87
AP 42,1 AP 50,5 AP 49,79 AP 57
CC 39,5 CC 36 CC 32,47 CC 30
ESFERA
TAXA DE ABANDONO EM %
2009 2010 2011 2012 META
P/2013 2013
META
P/ 2014
BRASIL 3,7 3,1 4,2 2,7 - - -
ESTADO 2,1 2 1,8 6,2 - - -
MUNICÍPIO 1,1 0,9 0,8 0,1 - - -
COLÉGIO 1,2 0,7 0,6 0,9 0,5 0 0
41
Resultados Referentes ao Ensino Médio:
ESFERA
ENSINO MÉDIO
TAXA DE APROVAÇÃO EM %
2009 2010 2011 2012 META
P/2013 2013
META
P/
2014
BRASIL 77,2 77,2 77,4 78,7 - - -
ESTADO 80,6 81,6 81,4 81 - - -
MUNICÍPIO 75,5 80,8 83,7 88,1 - - -
COLÉGIO 80,3 80 89,8
85,9 87 85,47 88
AP 46,3 AP 52,5 AP 57,92 AP 64
CC 37,4 CC 33 CC 21,3 CC 20
DEP 2,2 DEP 1,5 DEP 6,25 DEP 4
ESFERA
TAXA DE ABANDONO EM %
2009 2010 2011 2012 META
P/2013 2013
META
P/
2014
BRASIL 11,5 10,3 9,5 9,1 - - -
ESTADO - - 6 - - - -
MUNICÍPIO - - 4,7 5,1 - - -
COLÉGIO 4,6 2,4 0,4 1,9 1 0,58 00
Destacamos que a análise dos dados hora apresentados devem ser
realizados observando o contexto escolar e a situação sócio econômica cultural
dos alunos e suas famílias.
42
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pais e educadores se preocupam e se dedicam a preparar as crianças e
adolescentes para que possam desfrutar de boa saúde, terem boas perspectivas
profissionais, serem eficientes, inovadores e que, assim, possam contribuir com a
construção de um país mais próspero, justo e ético.
Portanto, precisamos enfrentar as adversidades que a sociedade nos
impõe para formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus
direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem
preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a
contribuir para a construção de uma sociedade mais justa.
A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos,
habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo. Estas aprendizagens
devem constituir-se em instrumentos para que o aluno compreenda melhor a
realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações sociais cada vez
mais amplas, possibilitando a leitura e interpretação das mensagens e informações
que hoje são amplamente veiculadas, preparando-o para a inserção no mundo do
trabalho e para a intervenção crítica e consciente na vida pública.
É necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais
básicos, da leitura e da escrita, das ciências, das artes, das letras. Sem estas
aprendizagens, dificilmente ele poderá exercer seus direitos de cidadania.
A escola, portanto, tem o compromisso social de ir além da simples
transmissão do conhecimento sistematizado, preocupando-se em dotar o aluno
da capacidade de buscar informações segundo as exigências de seu campo
profissional ou de acordo com as necessidades de desenvolvimento individual e
social.
Precisamos preparar nossos alunos para uma aprendizagem permanente,
que tenha continuidade mesmo após o término de sua vida escolar. Isto significa
que em sala de aula devemos estar preocupados em desenvolver determinadas
habilidades intelectuais sem as quais o aluno nunca será capaz de uma
aprendizagem autônoma. É necessário a cada momento fazer o aluno pensar,
refletir, analisar, sintetizar, criticar, criar, classificar, tirar conclusões, estabelecer
relações, argumentar, avaliar, justificar, etc. Para isto é preciso que os
43
professores trabalhem com metodologias participativas, desafiadoras,
problematizando os conteúdos e estimulando o aluno a pensar, a formular
hipóteses, a descobrir, a falar, a questionar, a colocar suas opiniões, suas
divergências e dúvidas, a trocar informações com o grupo de colegas,
defendendo e argumentando seus pontos de vistas.
Um aspecto importante a ser considerado no que se refere à formação da
cidadania diz respeito à formação de determinados valores, atitudes e
compromissos indispensáveis à vivência numa sociedade democrática, tais como
solidariedade, cooperação, responsabilidade, respeito às diferenças culturais,
étnicas e de sexo, repúdio a qualquer forma de discriminação e preconceito. É
função social da escola propiciar a formação destes valores. Entretanto, valores
não podem ser ensinados, mas devem ser vivenciados. É preciso que a escola e
o próprio professor deem testemunho daqueles valores que direcionam sua ação,
fazendo da escola um ambiente de vivência de valores democráticos.
O caminho para que tudo isso se torne realidade e que a escola pública
seja de qualidade perpassa por uma gestão democrática que vai muito além dos
processos administrativos e da eleição direta para diretores. Cada vez
percebemos que a escola deve abrir-se à participação de todos os segmentos
que constituem a comunidade escolar, para que estes tenham voz e voto e sejam
capazes de contribuir nas discussões que irão levar à tomada de decisões e
articulação entre os aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e políticos
educacionais.
Democratizar a escola também se refere a democratizar a sua oferta e
garantir a permanência do aluno na escola com efetiva aprendizagem.
Outro aspecto que deve ser considerado na escola democrática diz
respeito à sala de aula, à democratização do processo pedagógico, da relação
professor/aluno, aluno/aluno, aluno/conhecimento. Diz respeito também à
utilização de metodologias participativas, centradas não na atividade do professor,
mas no trabalho do aluno. Aqui também se deve considerar a flexibilidade dos
planos e currículos, de modo a contemplar interesses emergentes.
O processo de avaliação da aprendizagem também deve ser democrático
e não deve estar preocupado apenas em constatar as deficiências do aluno para
decidir se ele será aprovado ou não, mas uma avaliação diagnosticadora,
44
interessada em saber o que o aluno não aprendeu e por que não aprendeu, com
o objetivo de que sejam tomadas decisões que permitam a ele apropriar-se do
conhecimento.
Sintetizando...
Concepção de mundo
O mundo atual se caracteriza pela pluralidade das formas de
compreender a realidade, exigindo o surgimento de novas narrativas no processo
de produção de conhecimento. Este fato sugere a necessidade de reavaliarmos
as condições da produção do saber hoje e os efeitos da diversidade de
experiências sócio-político-econômicas e das novas tecnologias nas práticas
culturais de leitura / escrita.
Concepção de sociedade
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto das pessoas que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a
partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base
econômica.
Concepção de escola
A escola é um espaço para formar cidadãos priorizando a ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico para que
saibam se posicionar frente às dificuldades, construindo e aplicando conceitos
das várias áreas do conhecimento, para compreensão de fenômenos naturais e
tecnológicos, dos processos históricos, geográficos e filosóficos, das várias
manifestações artísticas e culturais, articulando informações para a formação e
construção da cidadania em função dos processos sociais que se modificam.
Concepção de Educação
Educação é um processo de desenvolvimento integral do homem, isto é,
de sua capacidade física, intelectual e moral, visando não somente a formação de
habilidades, mas também do caráter e da personalidade social. É a partir da
45
consciência de sua própria experiência e da experiência da humanidade que a
pessoa tem condições de formar-se como um ser moral e político.
Concepção de Cultura
Conjunto de práticas significativas nas relações sociais nas quais se
atribuem e compartilham significados e se formam identidades. Entendemos
também a cultura como saber humano, que resulta na intervenção do homem na
natureza através do trabalho, da técnica e das ideias, bem como os produtos que
resultam dessa intervenção transformadora.
Concepção de Trabalho
Trabalho é a ação transformadora, dirigida por finalidade consciente, a
partir da qual o homem produz sua própria existência, tendo em vista suas
necessidades. É pelo trabalho que os homens se relacionam na luta para
transformar o mundo e dar sentido global à história. No trabalho educativo o fazer
e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é nesta dimensão que está posto a
formação das pessoas.
Concepção de Tecnologia
É muito difícil acompanhar os rápidos progressos tecnológicos. Por isso o
que importa não é manter-se atualizado em relação à modernização dos
equipamentos, mas aprender a relacionar-se com a tecnologia na vida moderna.
A tecnologia deve ser utilizada na escola para ampliar as opções de ação
didática, com o objetivo de criar ambientes de ensino e aprendizagem que
favoreçam a postura crítica, a curiosidade, a observação e análise, a troca de
ideias, de forma que o aluno possa ter autonomia no seu processo de
aprendizagem buscando e ampliando conhecimentos.
Concepção de Cidadania
Cidadania é um processo histórico-social que capacita à massa humana a
forjar condições de consciência, de organização, de elaboração, de um projeto e
de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo como
sujeito histórico, construindo seu próprio destino.
46
Concepção de conhecimento
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente em uma nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação
para obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na
realidade.
O ato de conhecer representa um caminho privilegiado para a
compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade,
transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação.
Concepção de Currículo
O currículo é o caminho que se percorre ao longo de um tempo escolar. É
a essência em torno da qual se constroem as práticas pedagógicas. No currículo
fica determinado e organizado o conteúdo que a escola deve trabalhar.
O currículo deve estar baseado nas dimensões científica, artística e
filosófica do conhecimento, pois estas dimensões possibilitam um trabalho
pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação
com o cotidiano.
Concepção de Avaliação
A avaliação faz parte de todo processo de ensino e aprendizagem
devendo ser continua, cumulativa e permanente. Desta forma, a avaliação
formativa é o melhor caminho para garantir a aprendizagem dos alunos, pois dá
ênfase ao aprender, considerando que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e por ser continua e diagnóstica, aponta as dificuldades,
possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça todo tempo, pois
informa os sujeitos do processo, professor e aluno, ajudando-os a refletir e a fazer
com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam,
participem mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e
aprendizagem, avaliando assim o desenvolvimento do aluno.
47
Concepção de Gestão Escolar
A gestão democrática numa escola é uma ação coletiva e integral visando
uma educação de qualidade que deve ser efetivada com a participação dos
diferentes grupos que integram a comunidade escolar. O gestor escolar deve
organizar os recursos humanos, e para tanto, necessita conhecer cada um dos
envolvidos no processo, procurando valorizar cada conquista e encorajar cada
obstáculo enfrentado. Deve ainda manter comunicação com toda comunidade,
formando uma rede de interação, numa constante troca de experiências.
48
5 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
5.1 Propostas Pedagógicas Curriculares e Planos de Trabalho Docente
As Propostas Pedagógicas Curriculares foram elaboradas pelo coletivo
de professores de cada disciplina e estão embasadas nas Diretrizes Curriculares
Estaduais. Os professores foram orientados a acrescentar nas PPP os conteúdos
obrigatórios: História do Paraná – lei no. 13381/01; História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena – lei no. 11645/08; Música – lei no. 11769/08; Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas; Sexualidade Humana; Educação Ambiental – ei federal
no. 9795/99; Educação Fiscal; Enfretamento a Violência Contra Crianças e
Adolescentes; Direito das Crianças e Adolescentes – lei federal no. 11525/07;
Educação Tributária – decreto no. 1143/99. As Propostas Pedagógicas
Curriculares fazem parte dos anexos deste Projeto Político Pedagógico.
Os Planos de Trabalho Docente são elaborados a cada ano e podem
ser para o bimestre ou para o semestre. Para planejar o 1º. Semestre foi
disponibilizado 2 (dois) dias da Semana Pedagógica para que os professores se
reunissem por disciplina para definir os conteúdos estruturantes e básicos,
objetivos específicos e as expectativas de aprendizagem para cada ano/série. No
início 2º. semestre os professores terão nova oportunidade de reuniram-se para
definir o que será trabalho por disciplina e por ano/série.
5.2 Processo de Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e
aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
O processo de avaliar deve ser contínuo, cumulativo e processual. Deve
refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Será dada
49
relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal,
sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas neste Projeto Político Pedagógico. É vedado submeter o aluno a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Devem ser utilizados
provas e trabalhos em cada bimestre.
É assegurado ao aluno o direito de no mínimo 3 (três) avaliações
bimestrais além da avaliação de recuperação de estudos. Para obtenção das notas
das 3 (três) avaliações bimestrais o professor poderá optar por realizar 3 (três)
avaliações com valor (peso) 10 (dez) cada uma; e/ou realizar avaliações
somatórias, onde cada nota 10 (dez) poderá ser subdividida em, no mínimo, duas
avaliações que somadas fechem nota 10 (dez) Quando o professor optar por notas
somativas, a média bimestral deverá ser calculada com no mínimo duas notas de
peso total 10 (dez) além da nota da avaliação de recuperação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar de cada disciplina
estão descritos nas Propostas Pedagógicas Curriculares, que estão anexas a este
PPP.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si. Para os alunos atendidos pela educação especial está
assegurado o direito a adaptação e flexibilização curricular.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Portanto, aluno e professor devem analisar os resultados em relação à
aprendizagem e fazer autoavaliação.
50
Na média bimestral, a avaliação da aprendizagem terá os registros de
notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) devendo ser
expressa com uma casa decimal sendo esta 0 (zero) ou 5 (cinco).
A recuperação de estudos será organizada com atividades significativas,
por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e deve acontecer
durante todo o bimestre.
A avaliação de recuperação para efeito da nota é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Contudo,
é obrigatória aos alunos que não atingirem a média bimestral e também será
obrigatória aos alunos que não atingiram 12 pontos no 2º bimestre, 18 pontos no 3º
bimestre e 24 pontos no 4º bimestre independente da média do bimestre. Em
relação ao aluno que se negar a realizar a prova de recuperação será registrado na
coluna observações /justificativas do livro registro de classe e comunicado à
pedagoga responsável pelo aluno para as devidas providências. A prova de
recuperação deverá conter conteúdos devidamente trabalhados durante o
bimestre. A avaliação de recuperação para efeito da nota será de prova.
Os resultados das avaliações de recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o bimestre, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatório o registro no Livro
Registro de Classe.
Durante a Semana Pedagógica do mês de fevereiro foi realizado reunião
por disciplina, a forma de incorporar à avaliação de recuperação as demais
avaliações efetuadas durante o bimestre ficou assim definida:
Nas disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna
Inglês e Espanhol na sala regular, a nota da prova de recuperação substituirá a
média das provas, se maior. A média do bimestre será calculada a partir da média
dos trabalhos somada à média das provas, após a realização da recuperação.
Nas disciplinas de História, Matemática, Geografia, Ciências, Química,
Física, Sociologia, Filosofia, Biologia e do CELEM, o cálculo da média
bimestral será a partir das provas e trabalhos realizados durante o bimestre. A
nota da prova de recuperação substituirá a média bimestral, se maior.
51
Na disciplina de Arte, a recuperação de conteúdos e de nota será
concomitante ao processo de aprendizagem sendo oferecida ao aluno a
oportunidade de revisar e refazer as atividades durante o bimestre.
Na disciplina de Educação Física o processo de avaliação será permanente,
contínua e cumulativa durante o bimestre. Os critérios para lançamento das notas
serão o comprometimento e envolvimento com as atividades, desenvolvimento
global individual e elaboração de trabalho de pesquisa. A média do bimestre será
calculada a partir destes 3 (três) critérios avaliativos.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e CWELEWM, a média final mínima exigida é de 6,0
(seis vírgula zero), observando o mínimo de 75% frequência exigida por lei.
5.3 Conselho de Classe
Concebemos e assumimos um conselho de classe como instância
colegiada de natureza consultiva e deliberativa, que busca a superação da
organização prescritiva e burocrática tornando-se um espaço interdisciplinar de
estudos e tomada de decisões sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na
escola com a responsabilidade de analisar as ações educacionais indicando
alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino-
aprendizagem.
Em cada bimestre organizamos vários momentos de conselho de classe
que descrevemos a seguir:
O Pré-Conselho que acontece a qualquer tempo e é realizado com os
professores de forma individual e/ou em grupo de acordo com a (s) necessidade
(s) do(s) professor (es) e/ou da (s) turma (s). É um momento de análise das
situações que estão acontecendo e que interferem de forma negativa no processo
de ensino e aprendizagem. A partir deste pré-conselho são efetivados
encaminhamentos para superação de situações problemas durante o bimestre
evitando assim, acúmulo destas situações para o final do bimestre.
Conselho de Classe com os Representantes de Turma que acontece entre
a pedagoga responsável pela turma e alunos que fazem parte do conselho de
52
representantes de turma. São realizados com cada turma individualmente e os
alunos relatam as dificuldades e/ou problemas que a turma tem enfrentado. Os
dados relevantes dos alunos são registrados na planilha de Conselho de Classe
da pedagoga. As informações e dados relevantes em relação aos professores são
registrados em documento próprio e são feitos os encaminhamentos adequados a
cada caso. Este conselho é feito no 1º e 2º bimestre e se necessário, no 3º
bimestre. Este conselho de classe é realizado antes do Conselho de Classe com
os professores.
Conselho de Classe com os Professores que são realizados entre
pedagoga e todos os professores de cada turma para repasse das situações
pedagógicas de cada aluno e decisão das ações específicas para a turma e/ou
alunos. É realizado ao final de cada bimestre. Para este Conselho de Classe é
utilizada uma planilha específica organizada antecipadamente pela pedagoga
com dados relevantes de cada aluno dos anos anteriores e a cada bimestre são
acrescentadas as situações atuais de cada aluno. Consultando esta planilha é
possível analisar o desenvolvimento de cada aluno durante o ano letivo. A análise
dos dados da planilha também são fundamentais quando da necessidade de
estudo de caso sobre aprovação, aprovação por conselho de classe e/ou
reprovação no final do ano letivo. Os registros do Conselho de Classe também
são transcritos pela secretaria da escola em livro ata específico.
Pós-Conselho de Classe é o momento em que a pedagoga responsável pela
turma conversa individualmente e/ou grupo com os alunos das suas turmas.
Neste momento é relatado e conversado com cada aluno sobre as situações
citadas nos Conselhos de Classe citados acima. As conversas envolvem
questões como baixo rendimento, dificuldades de aprendizagem, problemas de
socialização e emocionais. As pedagogas também conversam com os alunos que
apresentam bom desempenho para incentivar e parabenizar.
Conselho de Classe Participativo que é organizado e coordenado pela
pedagoga responsável pela turma e envolve os professores e alunos das turmas.
Devido a grande demanda de trabalho da equipe pedagógica, este conselho de
classe somente é realizado nas turmas que apresentam mais problemas.
53
5.4 Articulação com a Comunidade Escolar
A articulação com a comunidade deve ser em um processo de gestão
democrática tendo como base à participação efetiva de todos os segmentos da
comunidade escolar respeitando às normas coletivamente construídas para os
processos de tomada de decisões.
5.4.1.Órgãos Colegiados
Para representação da comunidade escolar, as Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar, APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio
Estudantil, são legalmente instituídas e são regidos por estatutos próprios. Os
trabalhos destas instâncias consolidam o fortalecimento da comunidade escolar
como também garantem os espaços de discussão e de tomada de decisões no
âmbito pedagógico, estrutural e financeiro.
O Conselho Escolar é o órgão máximo de gestão no interior da escola. É
por ele que passam discussões importantes como à construção do Projeto
Político Pedagógico, da Proposta Pedagógica Curricular, do Plano de Ação da
Escola e do Regimento Escolar.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF é um órgão de
representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não tendo caráter
político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados
os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.
Este órgão prima pela busca de soluções equilibradas para os problemas
coletivos do cotidiano escolar, dando suporte à direção e à equipe, visando o
bem-estar e formação integral dos alunos.
O Grêmio Estudantil “Helena Kolody” é uma organização sem fins
lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos,
culturais, educacionais, desportivos e sociais. O Grêmio é o órgão máximo de
representação dos estudantes da escola. Atuando nele, o aluno defende seus
direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática.
. A eleição para este órgão deve acorrer até o último dia letivo do mês de
março. A diretoria eleita tem até o final do mês de abril para apresentar seu plano
de ação. A diretoria do Grêmio tem um professor conselheiro que acompanha
54
suas atividades dando suporte pedagógico. Este professor conselheiro é
escolhido em comum acordo entre a diretoria do grêmio e o coletivo de
professores.
5.4.2 Demais Órgãos de Representação
Conselho de Representantes de Turma
A equipe pedagógica coordenada à eleição do Conselho de
Representantes de Turma, que são eleitos em cada turma pelos seus pares. Este
grupo, formado entre 3 (três) e 6 (seis) alunos, com representantes do sexo
masculino e feminino, tem como responsabilidade representar a turma em
reuniões, responsabilizar-se pela pasta de registro da movimentação e
frequência dos alunos da sala de aula, auxiliar e informar ao professor
representante da turma, equipe pedagógica e direção, as necessidades e
dificuldades encontradas pela turma. A eleição deste conselho deve estar
concluída até o final do mês de março de cada ano letivo.
Destacamos que todos os educadores devem estar cientes de que os
alunos que fazem parte do conselho de turma não são substitutos do professor e
também não devem ser colocados como responsáveis pela disciplina da turma na
presença ou não dos professores, pois manter a ordem e disciplina em sala de
aula é dever do professor.
Professor Representante de Turma
Concomitante a eleição do Conselho de Representantes de Turmas é
realizada a escolha dos Professores Representantes das Turmas. A escolha é
feita pelos próprios alunos de cada turma. As turmas de 3ªs séries do Ensino
Médio tem prioridade na escolha do Professor Representante devido à
organização da formatura. Cada professor poderá ser representante de uma única
turma.
Os Professores Representantes de Turma têm como função contribuir no
processo pedagógico dos alunos sempre que for necessário inclusive nos
Conselhos de Classe, reuniões com os pais e/ou responsáveis no coletivo e/ou
individualmente, auxiliar a turma na organização da hora cívica, participação em
55
gincanas, semana cultural, jogos intersalas e demais atividades extraclasse
promovidos pelo colégio ou por outras instituições.
.
5.4.3 Participação dos Pais e/ou Responsáveis pelos Alunos
Para efetivação da prática democrática a participação dos pais e/ou
responsáveis pelos alunos é garantida durante todo o ano letivo e em diversos
momentos.
Na assembleia geral que é realizada no início do ano letivo e durante o
ano, quando necessário. Na assembleia realizada no início do ano é feita a
apresentação, debate e aprovação do Regulamento Interno do colégio referente
ao ano letivo vigente, apresentação do processo de avaliação e divulgação dos
programas e projetos ofertados aos alunos no contraturno, bem como para
apresentar sugestões visando a melhoraria do funcionamento do colégio. O
Regulamento Interno aprovado pela assembleia geral e pelo coletivo de
educadores está em anexo a este PPP.
Em reuniões bimestrais para retirada do boletim escolar e diálogo com
a direção, equipe pedagógica e professores sobre o desenvolvimento pedagógico
dos alunos.
Atendimento individual, a qualquer tempo, convidados pela direção,
equipe pedagógica ou professoras para diálogo sobre a situação do aluno em
relação ao processo pedagógico, de saúde, frequência, socialização e/ou
disciplinar e tomada de decisão, em comum acordo, dos encaminhamentos que
se fizerem necessários para superar as situações apresentadas. O convite para
comparecimento dos pais e/ou responsáveis pode ser feito de várias formas como
bilhete, contato telefônico, envio de correspondência via correio e levados
pessoalmente pela patrulha escolar comunitária.
Sempre que necessário, por vontade dos pais e/ou responsáveis que
vem até a escola para solicitar orientações, informações ou encaminhamentos
diante de situações especifica. Além disso, a escola está sempre aberta para
receber os pais e/ou responsáveis que vem até á escola para dar sugestões
objetivando a melhoria da escola.
56
5.5 Progressão Parcial
O regime de progressão parcial é oferecido aos alunos do Ensino Médio
que reprovam em até duas disciplinas. É uma forma de se evitar a reprovação em
todas as disciplinas. Para o aluno trabalhador, quando for devidamente
comprovado, há a dispensa da frequência. Neste caso o professor elabora um
plano especial de estudos que deve ser cumprido pelo aluno.
5.6 Adaptação
O aluno do Ensino Fundamental ou Médio que apresentam em seu
histórico escolar matriz curricular diferenciada da vigente neste colégio fará a
adaptação em forma de plano de estudos especial.
5.7 Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano ou série
anterior, na própria escola;
Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno no ano ou série compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e
exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, da escola e dos
profissionais:
57
Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
Comunicar o aluno e/ou responsável, quando menor de idade, a respeito do
processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;
Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
5.8 Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência no ano/série sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, e encaminha o aluno à etapa de estudos compatível com a
experiência e desempenho escolar demonstrado, independentemente do que
registre o seu histórico escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer ano/série do nível da educação básica,
quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para
conclusão do ensino médio. O estabelecimento de ensino, quando constatar
possibilidade de avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente
matriculado e com frequência no ano/série, deverá notificar o NRE para que este
proceda à orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das
normas que o fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis quando menores de 18
anos, poderão solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
58
Cabe à comissão elaborar relatório referente ao processo de
reclassificação, anexando os documentos que registrem os procedimentos
avaliativos realizados para que sejam arquivados na pasta individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em ata e
integrará a pasta individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no relatório final a ser encaminhado à
Secretaria de Estado da Educação.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
5.9 Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será
transcrita no histórico escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
5.10 Saúde e Trabalho
Trabalhar em educação implica em troca afetiva, em estabelecer relações
de confiança e relações profissionais. Implica em uma intensa mobilização
emocional para tecer os laços necessários para a aprendizagem.
Por mais que cada educador goste do seu trabalho, o corpo e a mente de
cada um têm um limite a partir do qual os sinais emitidos não são mais de
realização pessoal e afirmação de uma identidade profissional valorizada e
reconhecida.
Esta não é uma novidade em nossa escola. Contudo, a cada ano vem
aumentando o número de educadores com problemas na saúde física e mental
principalmente em relação à fadiga, esgotamento, estresse, ansiedade e
59
depressão que necessitam de tratamento médico e medicação. É urgente se
repensar na saúde de professores e funcionários.
5.11 PDE – INTERATIVO
O PDE Interativo é a ferramenta de planejamento da gestão escolar
disponível para todas as escolas públicas. Ele foi desenvolvido pelo Ministério da
Educação em parceria com as secretarias estaduais e municipais e sua principal
característica é a natureza autoinstrucional e interativa de cada tela estimulando a
reflexão sobre os temas abordados.
A partir de 2012, estamos utilizando esta ferramenta como mais uma
forma de identificar os principais problemas e a definir ações para alcançar
objetivos, aprimorar a qualidade do ensino e da aprendizagem e melhorar
resultados desta escola.
Para responder as questões propostas no PDE Interativo, foi formada
uma equipe com representantes dos diversos segmentos da escola que analisam,
e definem o que será postado no sistema e que, ao mesmo tempo, servirão como
diagnóstico para planejar as ações para que esta escola seja cada vez de melhor
qualidade.
5.12 Plano de Ações
Na Semana Pedagógica do início do ano letivo foi realizado o diagnóstico
da escola por meio de indicadores de qualidade. A partir do diagnóstico foi
elaborado o Plano de Ação onde constam os principais problemas encontrados,
causas do problema e as ações que serão desenvolvidas durante o ano na
perspectiva de superar os problemas.
A seguir, apresentamos o quadro com o Plano de Ação nas dimensões
Gestão Escolar Democrática, Prática Pedagógica, Avaliação e Acesso,
Permanência e Sucesso.
60
DIMENSÃO I - GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
PROBLEMA/ DESAFIO CAUSA DO
PROBLEMA AÇÕES
As informações da
escola não chegam a
toda comunidade
escolar.
- Educadores que
não leem as
informações
postadas no site,
enviadas por e-mail
e/ou nos murais.
- Estar em diálogo constante.
- Disponibilizar as informações pelo site,
facebook e murais da escola.
- Nas assembleias e/ou reuniões com pais
compartilhar informações.
- Envio de e-mail com as informações aos
educadores do colégio.
Pouca participação
dos pais nas
atividades de
confraternização
(confraternização
julina, jogos, recitais,
noite de talentos).
- Não há cultura de
participação dos
pais em atividades
de
confraternização.
- Divulgar e incentivar os familiares para estarem
presentes nos momentos de confraternização.
Nem todos os
educadores,
(principalmente os
novos neste colégio)
tem conhecimento das
leis relativas à
educação, regimento
escolar, PPP e demais
regulamentos do
colégio.
- Rotatividade de
professores.
- Incentivar que todos os educadores tenham
conhecimento das leis que são pertinentes ao
processo educacional.
- Organizar um encontro com os educadores que
não participam da semana e reuniões
pedagógicas neste colégio para informar sobre
as decisões e encaminhamentos realizados.
- Disponibilizar os documentos escolares para
consulta a qualquer tempo.
DIMENSÃO II - PRÁTICA PEDAGÓGICA
Necessidade de
melhorar os índices de
aprovação por média.
Muitos alunos não
atingem a média
6,0 para
aprovação.
- Nas semanas e reuniões pedagógicas, nos
momentos para planejamento e replanejamento,
reuniões por disciplinas e conselhos de classe
oportunizar reflexões sobre a prática pedagógica,
autoavaliação do trabalho desenvolvido e da
importância de conhecer o aluno, suas
dificuldades e limitações.
- Apresentar os dados das avaliações externas
dos últimos anos e do resultado final de 2013
61
quanto as aprovações, aprovações por conselho
de classe e reprovações por ano/série e
disciplinas e promover a reflexão sobre a prática
pedagógica.
- Oportunizar reflexão e sugestões quanto ao uso
de diferentes metodologias e recursos
pedagógicos para o processo de ensino e
aprendizagem.
- Encaminhar, de acordo com a demanda, alunos
para atividades no contraturno.
Necessidade de que
todos os professores
elaborem seu PTD e
efetivem em sua
prática pedagógica o
que foi planejado.
- Distanciamento
entre a teoria
(descrita nos
documentos) e a
prática pedagógica.
- Elaboração do PTD em grupo, por disciplina
com acompanhamento sistematizado pela equipe
pedagógica.
- Acompanhamento sistematizado, pela equipe
pedagógica, do PTD e os registros no livro diário
de classe observando a relação com a prática
pedagógica e realizando as orientações
necessárias aos professores.
Infraestrutura quanto a
equipamentos e
laboratório de
informática.
- A escola dispor de
somente 1
laboratório de
informática e
poucos
equipamentos de
multimídia (data
show e caixa de
som).
- Solicitar instalação de mais laboratórios de
informática.
- Solicitar mais equipamentos multimídia.
Nem todos os
professores
incentivam a
autonomia e o trabalho
coletivo.
Alguns professores
ainda são
tradicionais em sua
prática pedagógica.
- Em reuniões pedagógicas apresentar através
de textos, trechos de filmes e reflexões a
importância de incentivar a autonomia e trabalho
coletivo.
62
Prática pedagógica
inclusiva não ser
efetivada por todo o
coletivo escolar.
Alguns professores
ainda não efetivam
a adaptação
flexibilização.
curricular.
- Propiciar encontros entre os professores da sala
regular e da educação especial para reflexão dos
problemas de aprendizagem dos alunos e a
necessidade de efetivar a adaptação e
flexibilização curricular de acordo com cada caso.
- Orientar os professores de como realizar a
adaptação e flexibilização curricular.
DIMENSÃO III - AVALIAÇÃO
Nem todos os
professores observam
nos alunos a
progressão dos
conteúdos, suas
principais dificuldades
e incentivam os alunos
a fazer perguntas e
tirar dúvidas.
Distanciamento entre
a teoria expressa
no Regimento
Escolar, PPP, DCE
e PTD da prática
pedagógica.
Em reuniões pedagógicas e/ou individualmente,
estudar os documentos escolares para análise e
aproximação da prática pedagógica dos
professores com os princípios da pedagogia
histórico crítica descrita no PPP e demais
documentos escolares.
Não há procedimento
formalizado para
avaliar o trabalho
realizado durante o
ano.
Devido a demanda
de trabalho não foi
possível organizar
e efetivar esta
avaliação.
Na semana pedagógica de julho será formada
uma comissão para elaborar a avaliação
institucional que deverá acontecer no 2º
semestre.
Professores já estão
em férias no dia da
entrega do resultado
final em relação a
aprovação ou
reprovação.
A entrega de o
resultado final ser
após o
encerramento do
ano letivo.
Divulgar o resultado final no último dia letivo
oportunizando a participação dos professores.
DIMENSÃO IV - ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO
Necessidade de que
todos os professores
tenham atenção aos
alunos com
defasagem de
aprendizagem.
Alunos que estão
com defasagem de
conteúdos.
- Avaliação diagnóstica e retomada dos
conteúdos que se fizerem necessário;
- Orientar os professores para que efetivem a
adaptação e flexibilização curricular.
- De acordo com a demanda, inserir estes alunos
em programas do contraturno.
63
6 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Ao retratar a realidade da escola como um todo, este PPP nunca estará
pronto. A transformação do cotidiano da escola relaciona a teoria à prática,
compreendendo a prática a partir da teoria desenvolvendo o trabalho pedagógico
com coerência entre o “pensar” e o “fazer”.
Sistematicamente a avaliação acontecerá no início do 1º semestre,
através de encontros com a comunidade escolar. Será oportunizado reflexão e
debate sobre os resultados, tomada de decisão para novas ações onde todos
assumem compromisso e responsabilidade com a Educação Pública de
qualidade.
Sempre que houver necessidade este projeto terá adequações de acordo
com os dispositivos legais.
64
7 ANEXOS
O presente Projeto Político Pedagógico apresenta como anexos:
Calendário escolar*
Regulamento Interno*
Regimento Escolar
Propostas Pedagógicas Curriculares
Regulamento Interno da Biblioteca “Monteiro Lobato”
Regulamento Interno do Laboratório de Informática
Estatuto do Conselho Escolar
Estatuto da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
Estatuto do Grêmio Estudantil “Helena Kolody”
* Estes documentos estão em anexo. Os demais anexos estão encadernados em
outro volume.
65
ANEXO 1 – CALENDÁRIO ESCOLAR
66
ANEXO 2 - REGULAMENTO INTERNO
Transcrevemos abaixo o regulamento interno que foi aprovado na Assembleia
Geral de pais e pelo coletivo de educadores.
1. O uso do uniforme escolar é obrigatório neste estabelecimento de ensino. Ao aluno
(a) que não vier uniformizado será emprestado um uniforme até o final do período de
aula. Orientamos que as jaquetas estejam com o nome do (a) aluno (a).
2. Em caso de atraso na chegada ao colégio, o (a) aluno (a) terá 05 minutos de
tolerância. Os (as) alunos (as) atrasados (as) devem se dirigir ao local determinado
onde será desenvolvida atividade pedagógica. O professor/a não permitirá entrada
atrasada sem autorização escrita da equipe pedagógica.
3. Para justificar as faltas, no 1° dia de retorno às aulas, os pais ou responsáveis pelo
(a) aluno (a) deverão encaminhar para a secretaria da escola o atestado médico ou
relato escrito devidamente argumentado e assinado. Em caso de problemas de
saúde com atestado médico superior a 3 dias, este deverá ser encaminhado
imediatamente à secretaria do colégio. As justificativas serão transcritas na “Pasta de
Controle de Sala de Aula” pela secretaria para ciência de todos os (as) professores
(as). OBS. Os atestados médicos e/ou relato escrito justificam as faltas, no entanto,
estas faltas não são abonadas.
4. Quando o (a) aluno (a) faltar em dias de prova ou trabalho será de sua
responsabilidade conversar com o professor (a) da disciplina na 1ª aula após seu
retorno, requerendo uma nova data para a realização das avaliações. A justificativa
para a falta, caso tenho sido entregue, constará na “Pasta controle” da sala de aula.
5. Os conteúdos das aulas nos dias em que o (a) aluno (a) faltar são de
responsabilidade do (a) aluno (a) devendo copiar os conteúdos referentes aos dias
em que faltou independentemente do motivo, e informar-se das atividades
desenvolvidas pelo/a professor (a) em sua turma.
6. Durante o período de aula caso os pais e/ou responsáveis pelo aluno (a) necessitem
conversar com seu (sua) filho (a) deverão dirigir-se a Equipe Pedagógica, não sendo
permitido que se dirijam diretamente as salas de aula.
7. Caso os pais e/ou responsáveis queiram conversar com os (as) professores (as)
deverão se dirigir a sala da Equipe Pedagógica para agendar um horário para serem
atendidos, preferencialmente, na hora-atividade do (a) professor (a).
67
8. Quando, eventualmente, o (a) aluno (a) necessite sair da escola antes do término
das aulas, os pais e/ou responsáveis devem fazer esta solicitação pessoalmente ou
por escrito, com devida argumentação e assinada, para a Equipe Pedagógica. Nos
casos em que não haja esta solicitação, não será permitida a saída antecipada do (a)
aluno (a). Para que os professores autorizem a saída, o aluno deve apresentar a
autorização por escrito da equipe pedagógica.
9. Quando o (a) aluno (a) faltar por 3 aulas consecutivas ou 5 alternadas, sem
apresentar justificativa, os (as) professores (as) deverão comunicar à Equipe
Pedagógica, a qual entrará em contato com os pais e/ou responsáveis. Caso as
faltas sem justificativa continuem, a situação será encaminhada ao Conselho Tutelar
através do Programa FICA de Combate a Evasão Escolar.
10. Quando a escola tomar conhecimento de casos em que o (a) aluno (a) esteja
gazeando aulas, os pais serão imediatamente comunicados. Em caso de
reincidência, os pais serão chamados à escola para assinatura do Termo de Ciência
e para que sejam tomadas providências necessárias e cabíveis.
11. O uso de aparelhos eletrônicos (celulares, tablets, câmeras, etc.), somente será
permitido nos casos em que o (a) professor (a) venha a utilizá-los como ferramenta
de apoio à aprendizagem. Caso o (a) aluno (a) use aparelhos eletrônicos em outras
situações, nas dependências no colégio, o aparelho será retido e entregue à Equipe
Pedagógica para que seja registrado na Ficha de Acompanhamento do Aluno. Para
devolução, os pais e/ou responsáveis devem comparecer ao colégio sendo que na 1ª
vez após 24 horas; na 2ª vez após 05 dias; e na 3ª vez após 30 dias,
12. O uso de boné, capuz e gorros não são permitidos nas dependências deste colégio.
13. Não é permitido ao aluno (a) trazer ao colégio objetos que não sejam de uso
pedagógico (bolas, jogos, etc.).
14. Não é permitido aos alunos (as) interromperem aulas em outras salas para
conversa/recado aos colegas.
15. No intervalo entre as aulas os (as) alunos (as) devem permanecer dentro da sala de
aula.
16. Não é permitida a entrada dos (as) alunos (as) na sala dos educadores, na cozinha e
no banheiro dos professores.
68
17. Na Biblioteca, sala da Equipe Pedagógica, Direção, Secretaria, Sala do xérox e
Laboratório de Informática, os (as) alunos (as) devem permanecer somente o tempo
necessário para resolver a situação em questão.
18. Não é permitido adiantar aulas quando, por alguma eventualidade, houver a falta do
(a) professor (a). Nestes casos, os (as) alunos (as) permanecerão no colégio, em
atividade pedagógica, inclusive na 5ª aula.
19. Em relação ao Livro Didático Público, todos (as) os (as) alunos (as) têm direito a
receber um livro de cada disciplina. Durante o ano letivo, é de responsabilidade do
(a) aluno (a) cuidar e manter cada livro em bom estado. Para tanto, o livro deverá ser
encapado e os dados na contra capa (nome do (a) aluno (a), ano/série e ano letivo)
devem ser preenchidos. Ao final do ano letivo, ou em caso de transferência, o (a)
aluno (a) deverá fazer a devolução do livro ao colégio.
20. O namoro não é permitido nas dependências do colégio.
21. Todos (as) devem colaborar na preservação do patrimônio público: prédio, móveis e
equipamentos do colégio.
22. É obrigação de todos (as) colaborarem com o meio ambiente e limpeza das salas de
aula, corredores e pátio do colégio. Lugar do lixo é no lixo.
23. Todos (as) devem promover e manter atitudes de respeito e educação com todos
(as) os (as) colegas e educadores (as) do colégio.
24. É de responsabilidade do (a) aluno (a) e de sua família apresentar e entregar os
documentos solicitados pela secretaria, biblioteca, equipe pedagógica e direção do
colégio.
25. É dever dos pais e/ou responsáveis legais: manter relações cooperativas no âmbito
escolar; propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no
colégio, respeitar os horários estabelecidos pelo colégio para o bom andamento das
atividades escolares, comparecer às reuniões e demais convocações do setor
pedagógico e administrativo da escola, sempre que se fizer necessário, acompanhar
o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável, respeitar e fazer
cumprir as decisões tomadas nas assembleias de pais ou responsáveis para as
quais for convocado;
69
APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
O presente Projeto Político Pedagógico foi aprovado pelo Conselho
Escolar do Colégio Estadual José de Anchieta - Ensino Fundamental e Médio em
reunião realizada em ____ de abril de 2014.
União da Vitória, ------ de abril de 2014.
_________________________
Luis Carlos Lopes
Presidente do Conselho Escolar