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Entre a “dor” e o “nada” Passa automático

Entre a “dor” e o “nada” Passa automático Não quero defender as relações falidas e que só fazem mal, nem estou sugerindo que as pessoas insistam em sentimentos

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Entre a “dor” e o “nada”

Passa automático

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Não quero defender as relações falidas e que só fazem mal,

nem estou sugerindo que as pessoas insistam

em sentimentos que não são correspondidos,

em relacionamentos que não são recíprocos.

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mas quero reafirmar a minha crença sobre o

quanto considero válida a coragem de recomeçar, ainda que seja a mesma relação;

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a coragem de continuar acreditando,sobretudo porque a dor faz parte do amor,da vida,de qualquer processo de crescimento e evolução.

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Pelas queixas que tenho ouvido,pelas atitudes que tenho visto, pela quantidade de pessoas depressivas que perambulam ocas pelo mundo,

parece que temos escolhido muito mais vezeso “nada” do que a “dor”.

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Quando você se perguntar “do que adianta amar, tentar, entregar-se, dar o melhor de mim, se depois vem a dor daseparação, do abandono, da ingratidão?”,

Então,pense nisso:

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Então será que você prefere a segurança fria e vazia das relações rasas?

Prefere a vida sem intensidade, os passos sem a busca, os dias sem um desejo de amor?

Você prefere o nada, simplesmente para não doer? 

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Não quero dizer que a dor seja fácil,mas pelo amor de Deus, que me venha a dor impagável do aprendizado que é viver.

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Que me venha a dor inevitável à qual as Tentativas nos remetem.

Que me venha logo, sempre e intensa, a dor do amor...

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Prefiro o escuro da noite a nunca ter me extasiado com o brilho da Lua...

Prefiro o frio da chuva a nunca ter sentido ocheiro de terra molhada...

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Prefiro o recolhimento cinza e solitário do invernoa nunca ter me sentido inebriada pela magia acolhedora do outono,

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Encantada pela alegria colorida da primavera e seduzida pelo calor provocante do verão...

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E nesta exata medida, prefiro a tristeza da partida a nunca ter me esparramado num abraço...

Prefiro o amargo sabor do “não” a nunca ter tido coragem de sair da dúvida...

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Prefiro o eco ensurdecedor da saudade a nunca ter provado o impacto de um beijo forte e apaixonado... daqueles que recolocam todos os nossos hormônios no lugar!

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Prefiro a angústia do erro a nunca ter arriscado...

Prefiro a decepção da ingratidão a nunca ter aberto meu coração...

Prefiro o medo de não ter meu amor correspondido a nunca ter amado ensandecidamente.

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Prefiro a certeza desesperadora da morte a nunca ter tido a audácia de viver com toda aminha alma, com todo o meu coração, com tudo o que me for possível...

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Enfim, prefiro a dor, mil vezes a dor, do que o nada... 

Não há – de fato – algo mais terrível e verdadeiramente doloroso do que a negação de todas as possibilidades que antecedem o “nada”.

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E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir,desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e

Ame !!! dê o seu melhor …

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faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez...

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Porque você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar...Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...

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Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração...

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Portanto, que venha o silêncio visceral que deixacicatrizes em meu peito depois das desilusões e dos desencontros...

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Mas que eu nunca, jamais deixe de acreditar que daqui a pouco, depois de refeita e ainda maispredisposta a acertar,

vou viver de novo, vou doer de novo e sobretudo, vou amar mais uma vez...

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e não somente uma pessoa, mas tudo o que for digno de ser

amado! 

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Texto- Rosana Braga

Formatação – Luiza Gosuen

Música- Baden Powell - Viagem

Imagens - Internet