6
1 Boletim Epidemiológico do Instituto Evandro Chagas Ano I Nº 3 Setembro-Dezembro/2015 Editorial ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS Uma grande certeza é a de que, neste ano de 2015, o Zika vírus se tornou uma realidade entre nós. A dureza dessa realidade só o tempo nos dirá. Muitas afirmações acerca desse vírus e dos transtornos que ele causa à saúde do homem têm nos plantado pânico, até por vezes exagerado, o que suscita uma inquietante dúvida: não teriam as áreas técnicas demorado demais para tomar decisões sobre definições, critérios diagnósticos, condutas e fluxos e, enquanto isso, as informações estiveram soltas em mãos indevidas e com outros interesses? O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo Zika vírus é de pouca expressão clínica: a febre, quando presente, é baixa e frustra; em bem poucos casos dura mais do que três dias; o exantema maculopapular e pruriginoso, ao contrário da febre, está presente em quase 100% dos casos; as artralgias são mais intensas nas extremidades dos membros (mãos e pés) e tudo se resolve ao cabo de uma semana na grande maioria dos casos. Outra certeza trazida com essa epidemia foi a de que o vetor não estava sob controle como se pregava. O fato do Dengue não estar no centro das atenções como antes, talvez encontre explicações em dois fatos, principalmente: 1) A costumeira subnotificação, sobretudo pela banalização da doença; e 2) O número de pessoas suscetíveis estar agora reduzido, uma vez que a doença já circula entre nós por mais de duas ou três décadas, com a presença inclusive dos quatro tipos do vírus. A mais intrigante das dúvidas está por conta da estranha ausência do Chikungunya. No final do ano de 2014, a doença se apresentou em nosso ambulatório de maneira a nos preocupar. Foram nove casos, todos importados da Guiana Francesa ou do Oiapoque, Estado do Amapá. Chamou-nos a atenção o fato de a maioria das pessoas doentes ter chegado aqui no período virêmico, o que nos fez prever futuro imediato e doloroso com essa flavovirose que, até o momento, estranhamente continua se apresentando somente de forma importada, sobretudo de pacientes vindos do Nordeste. Entre essas dúvidas e certezas, o espectro semântico ainda guarda lugar para o fenômeno da microcefalia, que é certeza para alguns e dúvidas para outros. Mas uma grande certeza é o fato de um evento novo nunca passar despercebido e com ele vêm sempre as oportunidades para novos conhecimentos e, por isso, devemos aproveitar esse momento. Precisamos estudar esses fenômenos, investindo neles a mesma intensidade com que eles nos atingiram. Assim, as certezas sobrepujarão as dúvidas. Lúzio Ramos - Chefe do Serviço de Epidemiologia do IEC EXECUTANDO A VIGILÂNCIA No último quadrimestre do ano de 2015, o Instituto Evandro Chagas (IEC) atendeu, no Setor de Atendimento Médico Unificado (SOAMU), 1.746 pacientes encaminhados pelas redes do Sistema Único de Saúde (SUS) e instituições privadas, do interior do Estado e da capital, com suspeita clínica de síndrome infecciosa para esclarecimento diagnóstico. Resultaram 668 notificações junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), das quais 153 (22,9%) foram confirmadas (Tabelas 1 e 2).

ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS - Paráiah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/per/infor/2015/... · O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS - Paráiah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/per/infor/2015/... · O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo

1

Boletim Epidemiológico do Instituto Evandro Chagas Ano I Nº 3 Setembro-Dezembro/2015

EditorialENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS

Uma grande certeza é a de que, neste ano de 2015, o Zika vírus se tornou uma realidade entre nós. A dureza dessa realidade só o tempo nos dirá.

Muitas afirmações acerca desse vírus e dos transtornos que ele causa à saúde do homem têm nos plantado pânico, até por vezes exagerado, o que suscita uma inquietante dúvida: não teriam as áreas técnicas demorado demais para tomar decisões sobre definições, critérios diagnósticos, condutas e fluxos e, enquanto isso, as informações estiveram soltas em mãos indevidas e com outros interesses?

O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo Zika vírus é de pouca expressão clínica: a febre, quando presente, é baixa e frustra; em bem poucos casos dura mais do que três dias; o exantema maculopapular e pruriginoso, ao contrário da febre, está presente em quase 100% dos casos; as artralgias são mais intensas nas extremidades dos membros (mãos e pés) e tudo se resolve ao cabo de uma semana na grande maioria dos casos.

Outra certeza trazida com essa epidemia foi a de que o vetor não estava sob controle como se pregava. O fato do Dengue não estar no centro das atenções como antes, talvez encontre explicações em dois fatos, principalmente: 1) A costumeira subnotificação, sobretudo pela banalização da doença; e 2) O número de pessoas suscetíveis estar agora reduzido, uma vez que a doença já circula entre nós por mais de duas ou três décadas, com a presença inclusive dos quatro tipos do vírus.

A mais intrigante das dúvidas está por conta da estranha ausência do Chikungunya. No final do ano de 2014, a doença se apresentou em nosso ambulatório de maneira a nos preocupar. Foram nove casos, todos importados da Guiana Francesa ou do Oiapoque, Estado do Amapá. Chamou-nos a atenção o fato de a maioria das pessoas doentes ter chegado aqui no período virêmico, o que nos fez prever futuro imediato e doloroso com essa flavovirose que, até o momento, estranhamente continua se apresentando somente de forma importada, sobretudo de pacientes vindos do Nordeste.

Entre essas dúvidas e certezas, o espectro semântico ainda guarda lugar para o fenômeno da microcefalia, que é certeza para alguns e dúvidas para outros.

Mas uma grande certeza é o fato de um evento novo nunca passar despercebido e com ele vêm sempre as oportunidades para novos conhecimentos e, por isso, devemos aproveitar esse momento. Precisamos estudar esses fenômenos, investindo neles a mesma intensidade com que eles nos atingiram. Assim, as certezas sobrepujarão as dúvidas.

Lúzio Ramos - Chefe do Serviço de Epidemiologia do IEC

EXECUTANDO A VIGILÂNCIA

No último quadrimestre do ano de 2015, o Instituto Evandro Chagas (IEC) atendeu, no Setor de Atendimento Médico Unificado (SOAMU), 1.746 pacientes encaminhados pelas redes do Sistema Único de Saúde (SUS) e instituições privadas, do

interior do Estado e da capital, com suspeita clínica de síndrome infecciosa para esclarecimento diagnóstico. Resultaram 668 notificações junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), das quais 153 (22,9%) foram confirmadas (Tabelas 1 e 2).

Page 2: ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS - Paráiah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/per/infor/2015/... · O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo

2

Tabela 2 – Distribuição de casos notificados pelo IEC no SINAN, no terceiro quadrimestre de 2015

AgravoAmostras coletadas

ConfirmadosConfirmados pós-tempo

oportunoDescartados Ign./Brancos Inconclusivos

Acidente de trabalho 2 2 – – – –

AIDS 18 18 – – – –

Doença de Chagas aguda

194 42 – 139 13 –

Doença exantemática 8 – – 1 7 –

Esquistossomose 2 2 – – – –

Febre tifoide 100 11 – 64 25 –

Hanseníase 4 4 – – – –

Hepatites virais 33 9 – 14 10 –

Leishmaniose tegumentar americana

5 5 – – – –

Leishmaniose visceral 13 7 – 3 3 –

Leptospirose 21 2 – 10 9 –

Tuberculose 8 8 – – – –

Coqueluche 1 1 – – – –

Sífilis 5 5 – – – –

Paralisia flácida aguda 1 – – 1 – –

Chikungunya 180 1 – 29 149 1

Varicela (surto)* 4 4 – – – –

Zika 69 32 – 4 33 –

Total 668 153 – 265 249 1

Mês Primeira vez Retorno Total

Setembro 454 353 807

Outubro 340 323 663

Novembro 457 328 785

Dezembro 495 256 751

Total 1.746 1.260 3.006

* Surto de varicela não entrou na contagem do SINAN. Sinal convencional utilizado: – Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Cabe salientar que a baixa confirmação de agravos de notificação prende-se, principalmente, às seguintes situações: 1) O considerável número de casos cuja febre é devida à manifestação de processos autoimunes; 2) Síndrome febril causada por patologias infecciosas que não constam da lista dos agravos de notificação. Em ambas as situações o

diagnóstico diferencial com as doenças de notificação obrigatória é muito próximo.

Os agravos mais notificados no período foram, por ordem de frequência, doença de Chagas aguda com 194 casos (29,04%) (Tabela 3), febre tifoide com 100 casos (14,97%) (Tabela 4) e hepatites virais 33 casos (4,94%) (Tabela 5).

Tabela 1 – Número de atendimentos no SOAMU/IEC/SVS/MS, por mês de ocorrência, no terceiro quadrimestre de 2015

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Page 3: ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS - Paráiah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/per/infor/2015/... · O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo

3

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Gráfico 1 – Distribuição dos casos de doença de Chagas aguda notifi cados pelo IEC no terceiro quadrimestre de 2015

Ign./Branco

Confi rmado

Descartado

Total

Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Doença de Chagas aguda

2 1 7 3 1311 2 8 214238 33 30 38

139

194

51 36 4562

Mês de notifi cação Ign./Branco Confi rmado Descartado Total

Setembro 2 11 38 51

Outubro 1 2 33 36

Novembro 7 8 30 45

Dezembro 3 21 38 62

Total 13 42 139 194

Mês de notifi cação Ign./Branco Confi rmado Descartado Total

Setembro 12 – 9 21

Outubro 4 4 14 22

Novembro 5 3 22 30

Dezembro 4 4 19 27

Total 25 11 64 100

Mês de notifi cação Ign./Branco Confi rmado Descartado Total

Setembro 5 1 4 10

Outubro 4 2 3 9

Novembro 1 2 – 3

Dezembro – 4 7 11

Total 10 9 14 33

T bel 3 – Número de notifi cações de casos de doença de Chagas aguda pelo IEC, por mês de ocorrência, no terceiro quadrimestre de 2015

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Sinal convencional utilizado: – Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

T bel 4 – Número de notifi cações de casos de febre tifoide pelo IEC, por mês de ocorrência, no terceiro quadrimestre de 2015

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Sinal convencional utilizado: – Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

T bel 5 – Número de notifi cações de casos de hepatites virais pelo IEC, por mês de ocorrência, no terceiro quadrimestre de 2015

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Comparativamente ao segundo quadrimestre de 2015, a doença de Chagas aguda apresentou uma elevação do número de casos no terceiro quadrimestre, passando de 144 para 194, dos quais 42 (21,6%) foram confi rmados. Os picos

de notifi cação e confi rmação ocorreram nos meses de setembro e dezembro, o que ratifi ca o comportamento sazonal da doença com maior registro de casos na segunda metade do ano (Gráfi co 1).

Page 4: ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS - Paráiah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/per/infor/2015/... · O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo

4

Ressalte-se que no mês de dezembro o SOAMU detectou um surto de doença de Chagas aguda de grande proporção (33 casos confirmados), sendo o mais expressivo, até hoje, registrado em região urbana no nosso meio.

Detectou-se, também, no mês de dezembro, um surto familiar de toxoplasmose em Belém. Na oportunidade, uma família de oito membros teve cinco casos confirmados pelo Laboratório de Toxoplasmose do IEC, três dos quais foram atendidos no SOAMU e os demais foram detectados pela ação da investigação da equipe desse Laboratório do Instituto.

A incidência da febre tifoide apresentou um movimento atípico para o período, quando foram notificados 100 casos com a confirmação de apenas

11 (11%), mantendo regularidade nos meses de outubro, novembro e dezembro (Gráfico 2).

Cabe ressaltar que, ao contrário da maioria das doenças infecciosas, a confirmação diagnóstica da febre tifoide é dependente da detecção direta da Salmonella Typhi no sangue ou nas fezes, o que, às vezes, constitui um desafio, sobretudo nos quadros de curso prolongado em função do provável uso de antibióticos pelo paciente, quer seja por prescrição médica empírica, quer seja pela automedicação.

No terceiro quadrimestre de 2015, houve 33 notificações de hepatites virais, das quais nove (27,2%) foram confirmadas. Houve maior incidência da hepatite B com 14 (42,4%) dos casos notificados (Gráficos 3 e 4).

Febre tifoide

12 4 4525

0 4 43 119 14 22 19

64

100

21 22 30 27

Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Ign./Branco

Confirmado

Descartado

Total

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Gráfico 2 – Distribuição dos casos de febre tifoide notificados pelo IEC no terceiro quadrimestre de 2015

Hepatites virais

5 41

1014

1 2 42

94 3 0 0

7

33

10 9

3

11

Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Ign./Branco

Confirmado

Descartado

Total

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Gráfico 3 – Distribuição dos casos de hepatites virais notificados pelo IEC no terceiro quadrimestre de 2015

Ign./Branco Vírus A Vírus B Vírus C Total

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Total

Classificação etiológica

9

0 0

47

1 11 1 1

9

32

10 11

1 0 000 0

33

7 7

24

Gráfico 4 – Distribuição etiológica das hepatites virais notificadas pelo IEC, por mês de ocorrência, no terceiro quadrimestre de 2015

Fonte: SOAMU/IEC/SVS/MS.

Page 5: ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS - Paráiah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/per/infor/2015/... · O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo

5

A Central de Recebimento de Amostras (CEREC) do IEC registrou o recebimento de 6.300 amostras biológicas de origem humana e 485 de origem animal, totalizando 6.785 amostras no terceiro quadrimestre do ano de 2015, sendo a Região Norte a de maior procedência delas com 3.882 (57,21%), seguida pela Região Nordeste que encaminhou 2.270 amostras (33,45%). Quanto ao laboratório de destino desses espécimes, a Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas foi a de maior procura, com 3.552 amostras, representando 52,35% do total. Essa situação, provavelmente, é reflexo do aumento da ocorrência do vírus Dengue, assim como do Chikungunya e, mais recentemente, do Zika que grassam em todo o Brasil, propagando-se, sobretudo, no nordeste brasileiro (Gráficos 5 e 6).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nota-se que neste período foram notificados 180 casos suspeitos de Chikungunya e 69 de Zika. Isso nem de longe corresponde à realidade, contrariando aquilo que está expresso no editorial deste artigo. Esse fato, inclusive, também explica o baixo índice de confirmações das notificações, pois reflete o quanto ainda se confundem, na assistência primária, os sintomas dessas duas doenças. Por um dever ético, entretanto, acatamos as solicitações médicas e somos obrigados a notificar os casos por força das normativas específicas.

No ano de 2016, não sabemos se o Chikungunya finalmente surgirá entre nós, mas é pouco provável que essa doença continue a nos poupar das dores e das limitações físicas típicas dela.

Fonte: CEREC/IEC/SVS/MS.

Gráfico 5 – Distribuição de amostras biológicas (origem animal) recebidas no IEC, por região de procedência e laboratório de destino, no período de setembro a dezembro de 2015

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Total

311 325

430

485

0 0 0 04 5

72 86

14 18 1822 26 30253 0

441111

500

400

300

200

100

0

Seção de Arbovirologia e Febres Hemorágicas

Seção de Patologia

Seção de Parasitologia

Total

Gráfico 6 – Distribuição de amostras biológicas (origem humana) recebidas no IEC, por região de procedência e laboratório de destino, no período de setembro a dezembro de 2015

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste TotalSul

Seção de Arbovirologia

e Febres Hemorágicas

Seção de Virologia

Seção de Hepatologia

Seção de Bacteriologia e Micologia

Seção de Parasitologia

Seção de Meio Ambiente

Seção de Patologia

Total

7.000

1.54

9

3.12

2

1.66

5

3.55

7

6.30

0

2.18

450

633 20

1.26

028

0

986

452

486

412

420

189

226

421

67 21 95 91 910 0 0 0 0 6 031 0 0 0 0 0 03 3

675

0 0 4 4 4 821 12

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

Fonte: CEREC/IEC/SVS/MS.

Page 6: ENTRE DÚVIDAS E CERTEZAS - Paráiah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/per/infor/2015/... · O que temos constatado na prática, em nosso ambulatório, é que a doença causada pelo

Boletim Epidemiológico Editor: Lúzio Ramos (SOAMU)Normalização: Isabella MateusRevisão: Patrícia HaickProjeto Gráfi co: Nelson DuarteDiagramação: André GomesResponsável Técnico: SOAMU

Publicação Quadrimestral

Distribuição Gratuita

Instituto Evandro Chagas/SVS/MSServiço de EpidemiologiaRodovia BR-316 Km 7 s/n, Levilândia 67030-000 Ananindeua-Pará-Brasil Tel.: (91) 3214-2006 - Fax: (91) 3214-2005 E-mail: [email protected] http://www.iec.pa.gov.br

6

UM MOSQUITO NÃO É MAIS FORTE QUE UM PAÍS INTEIRO.

MOBILIZE SUA FAMÍLIA E ELIMINE A ÁGUA PARADA.ELIMINE A ÁGUA PARADA.