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entre MARGENS 27 DE MAIO DE 2010 N.º 439 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 Assaltos deixam comerciantes apreensivos NA MADRUGADA DE SEGUNDA PARA TERÇA-FEIRA MAIS TRÊS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS FORAM ASSALTADOS. OS ASSALTOS TERÃO COMEÇADO HÁ UMA SEMANA E OS ALVOS SÃO GERALMENTE CAFÉS E LOCAIS ONDE SE VENDE TABACO. FONTE DA GNR LOCAL DIZ QUE “A VAGA DE FURTOS NÃO É SUPERIOR À DO ANO PASSADO” E COMO TAL, NÃO ESTÁ PREVISTO QUALQUER REFORÇO POLICIAL | PÁGINA 13 O grande intérprete do alaúde no fecho do Festival de Guitarra O Festival Internacional de Guitar- ra de Santo Tirso termina este ano em Vila das Aves e as expetativas são altas, ou não se apresentasse no auditório do Centro Cultural um dos mais conceituados intérpretes de música antiga e um dos melho- res alaúdistas do mundo. Pág. 3 Morreu o “feiticeiro da palavra”, Ademar Santos “Alguns amigos, estranhando o si- lêncio, perguntam-me se morri. Não tenho passado bem, mas não morri. Espero ressuscitar... ” Foram estas as últimas palavras que Ademar Ferreira dos Santos, ex- diretor da Escola da Ponte, escreveu no seu blog “Abnoxio”. Página 15 União Desportiva de Roriz recorre aos partidos políticos para desbloquear candidatura Página 10 Rally vai dar espetáculo nas ruas principais de Santo Tirso Este ano o ‘Rally Santo Thyrso Convida’ traz novidades. A 18 de junho, realiza-se uma Super Especial em pleno centro da cidade de Santo Tirso. A 19 de junho fazem-se os troços, em tudo semelhantes aos anos anteriores. Armindo Araújo é, de novo, a cara da prova. Pág. 18 A Câmara Municipal de Santo Tirso entra com 12 mil e 500 euros Ricardo Rodrigues e Tiago Lima campeões nacionais KARATE Desporto: Página 19

entre margens 349 novas medidasjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/entre_marge… · entre 27 de maio de 2010 margens n.º 439 director: luÍs amÉrico f ernandes periodicidade:

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entreMARGENS27 DE MAIO DE 2010 N.º 439

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

Assaltos deixam comerciantes apreensivosNA MADRUGADA DE SEGUNDA PARA TERÇA-FEIRA MAIS TRÊS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS FORAM ASSALTADOS. OS ASSALTOS TERÃOCOMEÇADO HÁ UMA SEMANA E OS ALVOS SÃO GERALMENTE CAFÉS E LOCAIS ONDE SE VENDE TABACO. FONTE DA GNR LOCAL DIZ QUE “A VAGA DEFURTOS NÃO É SUPERIOR À DO ANO PASSADO” E COMO TAL, NÃO ESTÁ PREVISTO QUALQUER REFORÇO POLICIAL | PÁGINA 13

O grande intérprete doalaúde no fecho doFestival de GuitarraO Festival Internacional de Guitar-ra de Santo Tirso termina este anoem Vila das Aves e as expetativassão altas, ou não se apresentasse

no auditório do Centro Cultural umdos mais conceituados intérpretesde música antiga e um dos melho-res alaúdistas do mundo. Pág. 3

Morreu o “feiticeiroda palavra”,Ademar Santos“Alguns amigos, estranhando o si-lêncio, perguntam-me se morri.Não tenho passado bem, mas nãomorri. Espero ressuscitar... ” Foram

estas as últimas palavras queAdemar Ferreira dos Santos, ex-diretor da Escola da Ponte, escreveuno seu blog “Abnoxio”. Página 15

União Desportivade Roriz recorreaos partidospolíticospara desbloquearcandidaturaPágina 10

Rally vai dar espetáculo nas ruasprincipais de Santo TirsoEste ano o ‘Rally Santo ThyrsoConvida’ traz novidades. A 18de junho, realiza-se uma Super

Especial em pleno centro dacidade de Santo Tirso. A 19 dejunho fazem-se os troços, em

tudo semelhantes aos anosanteriores. Armindo Araújo é, denovo, a cara da prova. Pág. 18

A Câmara Municipal deSanto Tirso entra com 12mil e 500 euros

Ricardo Rodriguese Tiago Limacampeõesnacionais

KARATE

Desporto: Página 19

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252 110 340

Onde comer

RestauranteChurrascariaMiraves

Sugestão doleitor

FIM DE SEMANANo restaurante Miraves, situado numadas encostas da freguesia vizinha deSão Tomé de Negrelos, com janelas evarandas voltadas para Vila das Aves,encontra a experiência no seu melhor.

Artur e Palmira Máximo contam jácom 24 anos de trabalho em restau-ração, metade dos quais na Churras-caria Miraves, cujo nome nasceu dajunção de Palmira, mais conhecidapelas amigos como “Mira”. Assim,desde São Tomé de Negrelos, miraas Aves, e assim ficou Miraves.

Visitando o Miraves poderá sabo-

Amontoam-se os jornais, diáriossemanários e outros assim a as-sim, e todos – quase todos – vãodedicando algumas linhas aos li-vros que semanalmente chegamàs livrarias. Mas quase sempre,coisa de adultos. Na imprensaescrita continua a ser escassa acrítica ou a simples recomenda-ção de obras dirigidas ao públicoinfanto-juvenil. E, diga-se, a pro-dução nacional (e internacional)até merecia melhor sorte na im-prensa dita mais ou menos séria.À falta dela – da imprensa – ficaum blog – curiosamente convida-do do diário Público: o Letra Pe-quena. E como a sua autora, RitaPimenta, o diz: “Letra pequenaonline é um blogue (quase sem-pre) sobre livros para crianças ejovens. Está emletrapequenaonline.blogspot.come, acrescentámos nós, não se ficapelos livros. A descobrir. |||||

Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, por ou-tras palavras, que recomende aosdemais leitores deste jornal algoda sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

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Telefone: 917 459 800

Exposição: Educação pela ArteVila das Aves, centro Cultural. Até dia 4de junho. Horário: 9h00-13h00 / 14h00-17h00. Entrada livre.

Até dia 4 de junho, encontra-sepatente ao público, no CentroCultural de Vila das Aves, a ex-posição “Educação pela Arte”. Tra-ta-se de uma iniciativa organiza-da pelo Departamento de Expres-sões da Escola Básica 2 e 3 deVila das Aves, com o apoio daCâmara de Santo Tirso que reú-ne trabalhos de pintura, desenhoe escultura dos alunos da referi-da es-cola que, desta forma, dãoa conhecer a um público mais vas-to o trabalho artístico desenvolvi-do em meio escolar. À semelhan-ça de anos anteriores, e na se-quência de visita guida ao MuseuInternacional de Escultura Con-temporânea de Santo Tirso, algu-mas das obras que o compõemvoltam a servir de motivo e inspi-ração para muitos dos trabalhosem exposição, com os alunosa recriarem as maisemblemáticas obrasescultóricas que atual-men-

te integram o museu. Este ano, aobra “O Principezinho” revelou-se igualmente inpiradora para osaluns da EB 2/3 de Vila das Avesque apresentam trabalhos de ilus-tração da aventura contada porAntoine de Saint Exupéry.

Projecto de História e MemóriaLocal. Seminário temáticoVila das Aves, Centro Cultural. Dia 29, às10h30. Entrada livre

Ainda no Centro Cultural, reali-za-se no sábado, dia 29 de maio,mais uma sessão do projeto deHistória e Memória Local que terá,desta vez, como tema: “Arte Públi-ca e Cidadania na Construção daMemória/Identidade Colectiva”. Asessão será apresentado pelo in-vestigador e professor José Gui-lherme Abreu, da Escola Secun-dária D. Dinis e da UniversidadeCatólica Portuguesa, Porto. Nestasessão serão abordadas “algumasdas formas de participação cida-dã que a Arte Pública ajuda acatalisar, desde a sua origem his-tórica, em finais do século XIX, atéà contemporaneidade, para cujo

desenvolvimento e definição, deresto, a Arte Pública tem dadovaliosos contributos”. Segundorefere o investigador, serão aflora-dos nesta sessão alguns exem-plos da História Local, entre osquais “o movimento cívico (subs-crição pública), criado com o pro-jeto de erigir a Estátua/Monu-mento ao Conde de S. Bento”.

Música: A NaifaGuimarães, centro Cultural Vila Flor. Dia28 de Maio, às 22 horas. Bilhetes a 15euros. (12,50 com desconto)

Depois de um ano de luto, A Naifavolta à luta e Guimarães recebeum dos concertos da tournée na-cional que marca o regresso dabanda. A vontade de continuar afazer música sobrepôs-se à dorda perda de João Aguardela (bai-xista e principal compositor doprojeto, que faleceu em janeirode 2009), e uma nova Naifa nas-ceu no espetáculo de homenagemrealizado em novembro de 2009.Luis Varatojo e Maria AntóniaMendes têm agora a companhiade Sandra Baptista no baixo eSamuel Palitos na bateria. |||||

LETRA PEQUENA

rear e descobrir pratos como maminhade porco preto, secreto de porco pre-to e chanfana de javali. Das outrasespecialidades pode escolher o ba-calhau com broa ou no forno, lombi-nhos de champinhon e todos os ou-tros pratos mais comuns que fazemparte da cozinha tradicional portuguesa.

Quanto à parte doce da refeição

pode optar por tacinhas surpresa,pudim de pão, de coco e de bolachabem como o tradicional bolo de bo-

lacha gelado. No final da refeição teráque despender cerca de 10 a 12euros por pessoa mas se optar poruma refeição diária o preço por pes-soa é de cinco euros. |||||||Maminha de porco preto e

chanfana de javali sãoduas das especialidadesdo Restaurantes Miraves

RESTAURANTE CHURRASCARIA MIRAVESRua P.e Luís Gonzaga Martins Pinheiro. S. Tomé deNegrelos. Telefone 252 041 607. Encerra às segundase terças ao jantar.

agenda de fim de semana

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SEXTA, DIA 28 SÁBADO, DIA 29 DOMINGO, DIA 30Céu limpo. Vento moderado.Máx. 19º / min. 13º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 20º / min. 13º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 22º / min. 15º

Maio frio e junho quente:bom pão, vinho valente

Música . Vila das Aves

Santo Tirso acolhe mostra (nãoretrospetiva) de Ângelo de Sousa

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O grande intérprete doalaúde no fecho doFestival de Guitarra

O Festival Internacional de Guitarrade Santo Tirso termina este ano emVila das Aves e as expetativas são al-tas, ou não se apresentasse no audi-tório do Centro Cultural um dos maisconceituados intérpretes de músicaantiga e um dos melhores alaúdistasdo mundo.

Nasceu nos Estados Unidos mascedo, Hopkinson Smith optou pelaEuropa para aqui desenvolver os seusestudos. Estudou, por exemplo, como pedagogo Emilio Pujol e tambémcom Eugen Dombois. Em meados dosanos de 1970, Hopkinson Smith en-volveu-se na fundação do célebregrupo dirigido por Jordi Savall – oHesperion XX. Colaborou com o mú-sico catalão, de resto, ao longo dedez anos o que o conduziu para im-portantes experiências na música decâmara, numa experiência comple-

É CONSIDERADO UM DOS MELHORES ALAÚDISTAS DOMUNDO. HOPKINSON SMITH NASCEU NOS ESTADOSUNIDOS MAS É NA EUROPA QUE TEM DESENVOLVIDO A SUACARREIRA. INTEGROU, INCLUSIVE, O GRUPO DO MÚSICOCATALÃO JORDI SAVALL

MÚSICA: HOPKINSON SMITH (EUA)Dia 28 de maio, às 21h45. Bilhetes a 10 euros. CentroCultural de Vila das Aves, rua Santo Honorato, 220.4795 - 114 Vila das Aves.Telf: 252 870 020. E-mail: [email protected]

mentar ao seu trabalho como solista.A partir de meados dos anos de

1980, Hopkinson Smith centra-seprincipalmente na música a solo parainstrumentos de cordas dedilhadas.Estes incluem a viola, alaúde renas-centista, teorba, guitarra barroca erenascentista e o alaúde barroco.

Com os seus recitais e uma sériede mais de 20 gravações a solo,Hopkinson continua a redescobrir ea trazer para a vida trabalhos que es-tão entre os mais expressivos eintimistas em todo o domínio damúsica antiga. Atualmente reside emBasel, na Suíça, onde leciona naSchola Cantorum Basiliensis. ||||||

Dois espaços, o átrio da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso e o Museu Mu-nicipal Abade Pedrosa, acolhem até dia4 de Julho uma exposição de Ângelode Sousa.

Esta mostra, cujo autor nega tratar-se de uma retrospetiva inclui: seis pin-turas em cartolina executadas entre1962 e 1965; maquetas para escultu-ras, em pequenas dimensões, datadasde 1965-1966, todas em aço inox; edesenhos, feitos entre 1969 e 1971-1972, no início com esferográficas decores, posteriormente com pasteis deóleo. “Esta exposição não tem a ambi-ção de ser uma retrospectiva”, diz en-tão Ângelo de Sousa, “mostra, tão-so-mente, trabalhos que realizei”.

Ângelo de Sousa nasceu em Mo-çambique em 1938. Muda-se para oPorto em 1955 e matricula-se na Esco-la de Belas-Artes, onde se licenciouem pintura com a nota máxima de 20valores, o que o levou a fazer parte, comArmando Alves, Jorge Pinheiro e JoséRodrigues, do grupo denominado “OsQuatro Vintes”, constituído precisamen-te pelos restrito número de alunos queconcluiriam o curso com nota máxima.

Após a sua primeira exposição in-

DESENHO, ESCULTURA E PINTURA FAZEM PARTE DA EXPOSIÇÃO INAUGU-RADORA NO DIA 22 DE MAIO DE ÂNGELO DE SOUSA. DOIS ESPAÇOS ACOLHEMESTA MOSTRA QUE FICA PATENTE EM SANTO TIRSO ATÉ 4 DE JULHO

dividual em 1959, no Porto, a sua obratem corrido mundo, sendo apresenta-da em mostras individuais e coletivas.Durante os anos sessenta, a partir de1967, Ângelo de Sousa deixou de fa-zer pintura, só retomando em 1972.Começou a fazer fotografia (diapositi-vos coloridos), e continuou em Lon-dres, durante o ano letivo de 1967-1968 onde frequentou o curso de pin-tura na Saint Martin´s School of Art.Nas últimas cinco semanas, frequen-tou ainda o ateliê de gravura deBartolomeu dos Santos, na Slade Schoolof Fine Art. Até 1972, reuniu inúme-ros projetos para fotografia, filmes e es-culturas que veio a executar, pelo me-nos parcialmente.

Ângelo de Sousa é igualmente umdos vários escultores nacionais comobra no Museu de Escultura Contem-porânea de Santo Tirso; a sua partici-pação data de 1996, encontrando-sea sua obra no jardim lateral à câmaramunicipal. ||||||

EXPOSIÇÃO: ÂNGELO DE SOUSAMuseu Municipal Abade Pedrosa. Horário: terça a sexta:9h00 - 17h00 / sábados, domingos: 14h00 - 18h00.Encerra às segundas e feriados nacionais. Rua UniscoGodiniz, 100. 4780 - 373 Santo Tirso. Tel. 252 830400.Átrio da Câmara Municipal: Praça 25 de Abril, Santo Tirso.

Exposição . Santo Tirso

OBRA DE ÂNGELO DE SOUSA INCLUÍDA NO MUSEU DE ESCULTURA DE SANTO TIRSO

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DESTAQUE‘Esta galeriaé mais bonitado que asda MiguelBombarda’

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

FOTOS: NUNONUNONUNONUNONUNO MMMMMOOOOOTTTTTAAAAA ///// JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ AAAAA..... CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Esta galeria é mais bonita do que asgalerias da [rua] Miguel Bombarda”(no Porto), quem o diz é Carlos Lage,presidente da Comissão de Coorde-nação e Desenvolvimento Regionaldo Norte (CCDRN), que marcou pre-sença na inauguração da Casa da Ga-leria. Não foi o único: várias dezenasde pessoas passaram por aquele es-paço dedicado à arte contemporânea,no dia da sua inauguração oficial.

A galeria construída de raiz na zo-na do casco histórico da cidade deSanto Tirso abre um precedente no quediz respeito a espaços culturais deíndole privada no concelho e CarlosLage não teve dúvidas ao afirmar que“como iniciativa privada, da socieda-de civil, não há nenhuma compará-vel” com a nova galeria de Santo Tirso.

Visivelmente emocionado AugustoPais, um dos diretores da Casa daGaleria, partilha com o Entre Margens,o sentimento de ver o “projeto de umavida” sair do casulo: “eu não sabiaque ser feliz doía tanto. É uma sensa-ção violenta, é uma sensação de umaintensidade tão grande que dói.” Au-gusto Pais recorre mesmo a Pessoa paratentar explicar o que sente: “é assim

FOI INAUGURADO, NO PASSADO DIA 15 DE MAIO, UM NOVOESPAÇO DEDICADO À ARTE CONTEMPORÂNEA EM SANTOTIRSO, A CASA DA GALERIA. ESTE ESPAÇO IMPAR NA CIDADE,TOTALMENTE FINANCIADO POR PRIVADOS, TEM OBJETIVOSINTERNACIONAIS. O HORIZONTE DA MARCA “CASA DAGALERIA” NÃO QUER FECHAR-SE NO “PERÍMETRO RE-GIONAL”. A INAUGURAÇÃO CONTOU COM A PRESENÇA DEVÁRIAS PESSOAS LIGADAS À ÀS ARTES PLÁSTICAS, AO DE-SIGN, À MÚSICA E TAMBÉM ALGUNS RESPONSÁVEISPOLÍTICOS. PARA COMEÇAR, NA CASA DA GALERIA EXPÕEM-SE TRABALHOS DE ALBERTO CARNEIRO.

um bocadinho como o poema deFernando Pessoa, o “Mar Português.”

Alberto Carneiro, de resto, umadas muitas personalidades que mar-caram presença na inauguração, etambém o primeiro a expor na Casada Galeria, começou por realçar agrande “generosidade” de AugustoPais e Fátima Pinto por abrirem um “es-paço único, com uma grande quali-dade arquitetónica, um espaço quepode ser um pólo de dinamizaçãocultural dentro da cidade.” Para o es-cultor, a Casa da Galeria “é um pro-jeto a louvar, ainda por cima partin-do da iniciativa privada.”

PARA LÁ DE SANTO TIRSOSendo assim, sem dinheiros públicos,há uma pergunta que se impõe: comose vai manter esta galeria? Para Augus-to Pais, a resposta está nas possibili-dades que o espaço oferece. “Estesprojetos envolvem muita gente, nãosão só as pessoas que compram, masas pessoas que visitam.” E quem visi-ta, explica o diretor, “leva para casa,por exemplo, um flayer, e nesse flayero visitante não leva apenas as infor-mações sobre as exposições, leva tam-bém a marca da casa.” E é esta marca,a marca “Casa da Galeria”, que Au-gusto Pais quer ver internacionaliza-

da, porque, como afirma convictamen-te: “esta galeria não se fecha no perí-metro regional.”

Para já, este novo espaço de artecontemporânea está dependente dosseus mentores, mas segundo dá contao mesmo responsável, estão a ser fei-tos esforços junto de instituições parao apoiarem, ainda que os tempos se-jam de crise e mais do que nunca osentraves sejam bastantes: “Há muitaresistência em apoiar algo deste tipo,e [as instituições] alegam o problemada crise”, explica Augusto Pais.

Para Alberto Carneiro a questão émais abrangente pois na sua opiniãosão sempre muitas as dificuldades

quando se aposta na cultura em Por-tugal. “Um projecto deste tipo tem im-plicações financeiras, e portanto nãoé fácil neste momento, mas nunca foifácil a cultura.” E continua “a culturaem Portugal, não é auto subsidiária,tem que ser sempre subsidiada de fora,ou por alguém, mas espera-se que agaleria possa, através de algumas ven-das chegar a alguns fundos”.

OS PRIMEIROS PASSOSEmbora tratando-se de uma iniciativaprivada, esta não poderia passar aolado do “aval” da Câmara Municpale é Castro Fernandes, presidente daautarquia tirsense quem recorda oprimeiro encontro que teve com Au-gusto Pais. “O dr. Augusto Pais apare-ceu-me um dia à câmara, já há al-guns anos e disse: ‘eu sou médico, aminha mulher é médica, residimos emSanto Tirso, e queríamos montar uma

Augusto Pais, diretor daCasa da Galeria: “estagaleria não se fechano perímetro regional.”

Foto galeria em: www.jornal-entre-margens.blogspot.com

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DESTAQUE27 de maio de 2010 . Entre MargensPAGINA 5

galeria de arte em Santo Tirso’. Peran-te isto, Castro Fernandes recorda comalgum humor a sua reação perantetal anúncio. “Eu abanei todo por den-tro, e como é lógico tentei não deixartransparecer e disse ‘pois, muito bem,sr. Doutor’, porque para estas coisasaparece sempre muita gente simpáti-ca a dizer que quer fazer coisas, masdepois não fazem nada”, explica o pre-sidente da câmara. Desta forma, e paraperceber a real viabilidade do proje-to, Castro Fernandes quis saber ondepensava Augusto Pais abrir a dita ga-leria. Quando o médico lhe disse quequeria fazer um edifício na zona docasco histórico da cidade, na rua Jo-aquim Pires de Lima, Castro Fernandesficou “encantado”. E assim foi.

Augusto Pais faz também questãode assinalar o apoio autárquico. “Acâmara sempre apoiou o projeto des-de o início. Um dia o presidente da

câmara chamou o responsável do ur-banismo e disse - nunca mais o esque-ço - ‘isto é para andar, não é para pa-rar em cima da mesa’. Tanto que nãoparou que agora abriu ao público.

O resultado é um espaço ‘clean’,minimal, sem adereços em demasia.Muito caraterizado pelas íngremes es-cadas e pelos vidros que por todo olado conferem ao espaço uma expan-são muito além das exíguas salas. Dasala de exposições principal sobe-seaos pisos superiores, desde logo à“sala de chá” (assim denominada pelodiretor Augusto Pais) que dá acessoa um terraço “rasgado” por um retân-gulo de vidro, que é, em simultâneo,

o chão do terraço e o teto da salaprincipal de exposições. Os mais pre-guiçosos e aqueles que não podemsubir escadas, podem optar por ace-der aos pisos superiores através deum moderno elevador exterior. Nãohá desculpa. E em jeito de curiosida-de, perguntámos a Augusto Pais,quanto custou abrir e construir umacasa como a Casa da Galeria. O médi-co, sorriu com bonomia à nossa per-gunta e respondeu: “há valores quesão incontornavelmente superiores aovalor económico, porque para mim po-der propiciar cultura, poder propiciarsatisfação, poder partilhar com as pes-soas momentos de emoção e de sen-timento não tem preço, nem custo”.

Mas é Castro Fernandes quemaponta outro ângulo a estas iniciati-vas de índole privada que vão suce-dendo em Santo Tirso. “Se por umlado, temos uma Museu Internacio-nal de Escultura ao Ar Livre, o Festi-val Internacional de Guitarra e a Po-esia Está na Rua, há também, por ou-tro lado, muita atividade cultural emSanto Tirso que não é programada,mas sim espontânea.” E explica o quequer dizer: “eu nunca previ que nocentro da cidade se fosse instalar umazona de bares!”. Atualmente, “se che-garmos às onze da noite e quisermosvisitar o centro da cidade, temos ‘n’ debares abertos até às duas da manhã,bares com esplanadas e com uma mo-vimentação que não era comum. Eisto aconteceu naturalmente, por ini-ciativas privadas também! E a verdadeé que há movimentação, há música,concertos junto de vários bares. OBarmali, o Cor de Vinho, o Del Rock, oMarraquexe, o Óscar, o Meia Coroa,o Carpe Diem, isto é um fenómeno,“conclui o presidente da câmara.

De volta à Casa da Galeria, restafalar da exposição “Ser do estar” doescultor Alberto Carneiro, um doscomissários do Simpósios de Escul-tura Contemporânea de Santo Tirso.Sobre a obra em exposição, AlbertoCarneiro não dá pistas. “Eu tenho umagrande renitência em explicar o meutrabalho, não o explico naturalmente,o trabalho explica-se por si, as pesso-as terão que vir, olhar e ver e interes-sar-se”. E por “interessar-se” quer oescultor referir-se a um processo queconduzirá “naturalmente” a que seencontre “pistas para compreender”os trabalhos em exposição até por-que, diz ainda Alberto Carneiro, “aspessoas têm um quadro de referênci-as e a comunicação estética faz-se tan-to da aceitação como da recusa.”

Sendo assim, é Carlos Lage quefaz a ‘sinopse’ da conjugação da ga-leria com a obra de Alberto Carneiro:“o sentimento imediato quando che-guei cá foi de surpresa. Eu esperavaencontrar um espaço de bom gosto,mas não imaginava tanta audácia. Ecom uma inauguração com obras doAlberto Carneiro, isto tudo torna-seem algo que nos permite sonhar, nospermite o deslumbramento do efeitoda arte na nossa vida quotidiana”. ||||||

Carlos Lage, presidente daCCDRN: “Eu esperava encontrar umespaço de bom gosto, masnão imaginava tanta audácia.”

“O Ser do Estar” de Alberto Car-neiro é a exposição patente naCasa da Galeria até dia 20 de Ju-nho. A mostra inclui 24 desenhose nove esculturas recentes (naimagem) de um dos mais impor-tantes artistas nacionais. Emcomplemento com a exposição, éapresentado amanhã, 28 deMaio, às 18 horas “Dificilmenteo que habita perto da origemabandona o lugar”, filme docu-mental realizado por Olga Ramossobre a obra de Alberto Carnei-ro, escultor natural de São Mame-de de Coronado (Trofa). A partirde 26 de Junho e até 7 de Agostoa Casa da Galeria apresenta a ex-posição “Topologias” que reuni-rá obras de Dalila Gonçalves, Do-mingos Loureiro, Isaque Pinhei-ro e Joana Rego, entre outros.Também em Junho, mas em dataanterior - dia 5 - pelas 17 horas,é promovida pela Casa da Gale-ria um visita ao Museu de Escul-tura Contemporânea de SantoTirso. Neste percurso apresen-tam-se os contextos de cada au-tor e de cada peça. Em Julho, es-paço para a oficina “Cadernos deViagem”. A realizar nos dias 2, 3,9 e 10, esta oficina tem comoobjetivo “saber observar e apli-car os princípios fundamentaisdo desenho”. Até dia 15 de Ju-nho, os interessados poderãohabilitar-se ainda ao prémioCasa da Galeria, dedicado nesteano de arranque à fotografia.Mais informações em:www.casadagaleria.comRua Prof. Dr. Joaquim A. Pires deLima 33 a 37. 4780-449.Santo Tirso. Telef.: 252 859 298

No dia 11 de junho, pelas 18h30, o escritor Mário Cláudioestará na Casa da Galeria para uma conversa sobre um dos seusmais recentes livros, “Boa noite senhor Soares”.

PROGRAMAÇÃO

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OPINIAO~

Editorial

Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

De repente surgiu-me a ideia de es-crever sobre este tema, ao ler na Vi-são desta semana de 20 a 26 deMaio que o médico David ServanSchreiber se encontrava em Lisboa.Durante vários anos segui o rasto des-te cientista, Médico Psiquiatra douto-rado em Ciências Neurocognitivas.

Nos últimos anos as medicinasalternativas ou melhor, as medicinasnão convencionais progrediram demodo espetacular, quer em termoscientíficos, no que isso significa naCultural Ocidental, quer em termosde procura pela população em geral.E não digo alternativas, mas sim com-plementares, porque a Medicina é sóuma, embora com múltiplas aborda-gens quer de diagnóstico, quer deterapêutica, quer filosóficas.

A verdade é que a partir do sé-culo dezanove e sobretudo no sé-culo vinte, o Mundo conheceu gran-des progressos na Medicina por viados progressos da Biologia e daBioquímica. Mas há muitos milha-res de anos que na Europa a Medi-cina é praticada, desde os temposdos gregos, romanos, islâmicos eos próprios Europeus. E que dizerda Medicina Tradicional Chinesa,da Medicina na Índia, da Medici-na da América Latina, da África.

(...) Os obstáculos naturais, difi-cultaram a passagem da informação“dita cientifica” da China para os gre-gos e dos Indianos para a Europa. Jáa transmissão dos conhecimentosislâmicos, no começo da idade mé-dia, para a Europa, foi mais fácil,dada a proximidade territorial e asrelações bilaterais entre os povos, em-bora mui-to dificultada no princí-pio do Império Otomano.

Mas voltemos ao Psiquiatra, in-vestigador que um dia descobriu

Medicinas alternativas/medicinas convencionais

Mais uma vez, pelo 5º ano consecuti-vo, o EM se viu excluído do acolhimen-to que a paróquia de Vila das Aves, nodomingo da Ascensão e Dia Mundialda Comunicação Social presta aos ór-gãos de comunicação social da suaárea de influência. Claro que esta mar-ginalização se torna patente à comuni-dade paroquial e aos agentes da comu-nicação social convidados para talevento e, sabendo-se como se sabe queo EM ainda é de todos os órgãos daregião o mais próximo e aquele quemais espaço e visibilidade concede àsiniciativas mais marcantes da paró-quia e das suas associações e movi-mentos, mais incompreensível se tor-na esta exclusão. A publicação de um“Comentário à nota de abertura dopadre Fernando Abreu” nas páginasdo nosso jornal nº 334 de 16.11 de2005 da autoria de um cidadão avense,sacerdote também por sinal, foi o pon-to de partida para este diferendo queperdura desde então. Neste artigo, oseu autor, ofendido com o teor da tal“nota de abertura” exarada pelo pá-roco numa publicação infeliz que fi-cou associada à imagem das últimasJornadas Culturais que a Paróquia re-alizou, entendeu reagir publicamen-te e defender-se neste jornal das críti-cas e acusações de que foi alvo pelopároco relativamente a opções cívicase políticas legitimamente assumidasem devido tempo. Entre exercer o po-der de censura e recusar a publicaçãode tal carta em nome do “respeitinho”devido à autoridade eclesiástica oupublicá-la ao abrigo do código deon-tológico que preside a uma imprensalivre e plural que assegura implicita-mente a defesa do contraditório com

Entre Margensmarginalizado

recurso até ao direito de resposta, op-tei sem hesitar por esta via, sabendode antemão que tal me traria incómo-dos pessoais de relacionamento óbvi-os, como constatei. Este “espinho” ficou,a partir daí, cravado na carne dos trêsprotagonistas desta polémica, entre osquais me incluo, e diga-se em abonoda verdade que todos demos passos nosentido de analisarmos o ocorrido, deremediarmos a conflitualidade laten-te e evitarmos o prolongamento de in-compatibilidades que não podiamdeixar de se refletir na comunidadeparoquial em que interagimos; e qua-se saímos reconfortados na expetativade um melhor entendimento. Digoquase porque, se o relacionamento de-sanuviou um pouco por puro taticismodiplomático, a decisão de penalizar ojornal EM cortando com as assinatu-ras a partir do ano que se seguiu e to-do e qualquer relacionamento institu-cional perdura até hoje, tornando-semais visível nestes momentos de “ceri-monial” em que fica patente que há uma“imprensa boa e amiga” e uma “impren-sa má” que fica sempre de fora. Puromaniqueísmo que lança suspeiçõessobre a autenticidade desta iniciativaparoquial que está refém da vontadee do caráter inflexível do seu pároco.

O nosso colaborador Celso Camposenviou-nos por sua livre iniciativa orelato do ocorrido nesta XXIª ediçãoe, mesmo não tendo sido convidados,entendemos publicá-lo por amizadepara com o seu autor e respeito pelosleitores, muitos dos quais avenses eparoquianos, atentos ao que cá se pas-sa, não gostarão de ler o ocorrido ape-nas nos jornais vizinhos. Nestas circuns-tâncias, claro está, o diretor não podedeixar de registar em nome da direção,da redação e da Cooperativa de Entre-os-Aves a sua mágoa e de dissentir ediscordar desta visão “paroquial” aca-nhada e maniqueia do que deve ser aimprensa local e regional, mesmo quan-do, e sobretudo quando, a complexida-de das situações nos dias de hoje é sem-pre passível de polémica e do contradi-tório que não recusamos a ninguém. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

que estando no melhor Centro Mé-dico dos EUA, Pittsburgh, tendo umaformação cientifica irrepreensível,não conseguia ter melhores resul-tados clínicos, do que os seus cole-gas, que usavam técnicas de diag-nóstico e tratamento, não conven-cionais (alternativas), sem recurso aprodutos químicos. É isso mesmo.A Medicina Ocidental, convencio-nal, não tem solução de diagnósti-co e tratamento, para um conjuntosignificativo de doenças. As nossasfaculdades de Medicina não têmtido a abertura suficiente, para ad-mitir, que existem outras abordagensda doença e da saúde, que não seenquadram no arquétipo intelectuale cultural, em que fomos formatados.

Em Portugal existe um interessecrescente das populações por estasmedicinas e terapêuticas, pelo quenão se pode continuar a ignorar asua existência. Até porque é impor-tante assegurar aos doentes a mai-or liberdade possível de escolha demétodo terapêutico, garantindo-lheso mais elevado nível de segurançae a mais correcta informação sobrea qualidade e eficácia das diversasdisciplinas e especialidades da na-turologia. Começa também a gene-ralizar-se, no seio do corpo médicoconvencional, a opinião de que di-ferentes métodos de tratamento,ou mesmo diferentes modos deencarar a saúde e a doença, nãose excluem mas podem, pelo con-trário, ser utilizados alternativa oucomplementarmente.

Existe já em Portugal a lei 45/2003 de 22 de Agosto que lega-liza um conjunto de terapêuticas nãoconvencionais, nomeadamente aosteopatia, a acupunctura, fitoterapia,homeopatia, quiropraxia, naturopa-tia. No entanto, não está definido,infelizmente, o seu perfil profissio-nal e formação académica, que teráde ser de nível superior. (...)

Na Europa em geral, cerca de 25por cento da população recorre comregularidade às Medicinas não Con-vencionais, e conforme os países eas situações, algumas são compartici-

padas pelo Estado, através dos res-pectivos serviços de saúde. Em Fran-ça a acupunctura é reconhecidapela Academia de Medicina desde1950 e os medicamentos homeo-páticos são comparticipados pelaSegurança Social. No Reino Unidoe Irlanda existem vários hospitaishomeopáticos. (...)

O Dr. David Servan Schreiber ex-perimentou, ensaiou e concluiu queo uso abusivo de muitos medica-mentos químicos, não só são pre-judiciais à saúde futura das pesso-as, como são de duvidosa eficáciaterapêutica. Os medicamentos quí-micos têm de ser usados de modomuito criterioso, para que possamajudar o nosso organismo a curar-se a si mesmo. Mesmo assim, háalternativas na natureza, muitas ve-zes mais eficazes e incomensuravel-mente mais baratas. Mas não con-fundamos. Se um doente tem umapneumonia bacteriana, não há al-ternativa ao antibiótico, e os antibi-óticos salvaram milhões de vidas.Consumimos medicamentos quími-cos em excesso. Exaurimos o nos-so corpo, ao longo da vida, com umaalimentação irracional e excessiva.

O Dr. Servan Schreiber com osseus estudos e as descobertas noâmbito da Inteligência Emocional,permitiram trilhar alguns caminhosquer no diagnóstico, mas sobretu-do no tratamento, enfatizando a in-fluência psicossomática na génesedo cancro e de muitas outras do-enças, muito mais do que se supo-nha. É dele, a técnica de diagnósti-co e tratamento do stress, ansieda-de e depressão sem químicos, comsucesso comprovado. É dele a de-monstração de que, no tratamentodo cancro, a influência psíquica éimportante e complementar de ou-tros tratamentos convencionais. (...)

As medicinas convencionais enão convencionais complementam-se, não são alternativas. Oxalá oGoverno e a Assembleia da Repú-blica assim o entendam e legislemem conformidade, a bem da saúdepública e dos portugueses. ||||||

Joaquim Couto

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OPINIAO27 de maio de 2010 . Entre MargensPAGINA 7

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Vamos a ver...

Para que servem 6 milhões?

Castro Fernandes teve uma boa notí-cia: o Estado vai indemnizar a autar-quia pela criação “ilegal” do municí-pio da Trofa. Mesmo se entre o valorindemnizatório pedido (364 milhõesde euros) e o que vai efetivamentereceber (6 milhões de euros) se cons-tate uma distância considerável, estadecisão judicial, sem precedentes esem recurso, é uma vitória política epessoal de Castro Fernandes.

Pela sua persistência, empenha-mento e obstinação, Castro Fernandesmerece regozijar-se. Ganhou e fez porisso. O problema foi depois. Ao di-zer, talvez na euforia do momento, aque obras seria destinada aquela ver-ba, estragou a festa.

Porque tal não era necessário, nemútil. Quis “matar” dois coelhos de umacajadada, mas acabou por lhe sair otiro pela culatra. Até porque se des-mentiu a si próprio.

Não havia necessidade. A vitóriajudicial e política valia por si. Bastava-lhe gozar o momento e deixar os ar-tigos mais ou menos encomendadosfazer o seu caminho. Porém, a tenta-ção de lançar os foguetes e apanharas canas foi mais forte.

1 Ação directa, foi a forma usada porum deputado do partido socialista,Ricardo Rodrigues de seu nome, vice-presidente do grupo parlamentar domesmo partido, numa entrevista à re-vista Sábado tomou os gravadoresdos jornalistas como seus, e saiu acorrer. Diz que teve que tomar estaatitude por se achar insultado comas perguntas, chegados aqui, pode-mos perguntar-nos, se os jornalistasem causa também partissem para aacção directa, teríamos em plenaAssembleia de República aquilo queos portugueses designam como uma«gadelha». Uma república das bana-nas não faria melhor. Mais tarde, so-lidarizando-se com o seu membro, ogrupo parlamentar do PS deu umainacreditável conferência de impren-sa, não para pedir desculpas, massaindo em defesa do deputado. Te-mos visto desde há alguns anos, eprincipalmente desde que o príncipeJosé Sócrates tomou as rédeas do PS.Figuras com altas responsabilidadestomam as dores uns dos outros, nãoimporta o que seja, desde aquela cenade Paulo Pedroso na Assembleia daRepública por causa da pedofilia, é oque mais se tem visto. Se dúvidashouvesse é ver o comportamento dosmembros do mesmo partido no casodo inquérito do negócio da PT/TVI.Este PS e os seus membros, copiam asmesmas atitudes que o partido naci-

onal socialista alemão no inicio do IIIReich, que levaram Hitler ao poder comas consequências que sabemos.

2 Medidas de mais austeridade e demais austeridade. Mais uma vez aspromessas do partido socialista e tam-bém do PSD, de não mexer nos im-postos, foram quebradas. Doravantetemos que esperar, que sempre queestes senhores fizerem uma promes-sa, deveremos sempre contar que seráo contrário que vai suceder, na horaque estou a escrever este artigo, vejona televisão que estes senhores sepreparam para impor com efeitosretroativos desde o inicio do ano, oagravamento do IRS. Existe um clamornacional de que é inconstitucional,mas sabemos por experiência própria,que para esta pandilha, isso não seráobstáculo. Uns dizem que pedem des-culpa, outros dizem que não têm queo fazer, o que é facto, é que Portugalvai caminhando para o abismo, e opríncipe sorridente mesmo assim, achaque estamos no bom caminho…!

O povo português teve sempre aolongo da sua também longa história,soluções para ultrapassar qualquer di-ficuldade que se possa considerarinultrapassável, e não vai ser agoraque não dará a resposta a estes de-mocratas de pacotilha.

3 A ministra de educação, Isabel Al-çada, foi condenada pelo tribunal deBeja a pagar uma quantia por causada questão da avaliação dos profes-sores, a senda continua, mesmo osmais crédulos se perguntarão, comoé possível que estas pessoas continu-em nos seus lugares alegremente?

A moção de censura apresentadaesta semana pelo PCP, não vai natu-ralmente ser aprovada pela maioriado parlamento, mas isso era o espe-rado, mas vai certamente ter umaconsequência política no País marcan-do uma posição que será também vis-ta pelos portugueses como uma de-núncia da situação, e servirá de moteà mobilização para a manifestaçãoconvocada pela CGTP no dia 29 deMaio em Lisboa.

Que os portugueses possam usaras prerrogativas que a liberdade lhesconfere, mostrando ao País, que o reivai nu. ||||||

Uma república dasbananas nãofaria melhor

Se queria o prolongamento do nú-mero, a estratégia podia ser maisassertiva. Bastava dizer que os 6 mi-lhões iam servir para investir na redede saneamento de que as freguesiastanto carecem há décadas; ou paraconstruir os parques de estaciona-mento, que são uma das prioridadesda cidade; ou, ainda, para fazer justi-ça às juntas de freguesia que rece-bem umas “migalhas” do orçamentomunicipal, como é o caso da Juntade Freguesia de Vila das Aves. Ou en-tão, tinha um golpe de asa e falavadirectamente aos milhares de desem-pregados que são um dos flagelosdo concelho, anunciando que os 6milhões seriam canalizados para in-vestir em projectos municipais deapoio ao emprego, à formação pro-fissional e à criação de oportunida-des empresariais inovadoras que ab-sorvam os desempregados. Ainda vaia tempo... |||||

[Castro Fernandes] Quis “matar” doiscoelhos de uma cajadada, mas aca-bou por lhe sair o tiro pela culatra.(...) A vitória judicial e política valiapor si. Bastava-lhe gozar o momentoe deixar os artigos mais ou menosencomendados fazer o seu caminho.Porém, a tentação de lançar os fogue-tes e apanhar as canas foi mais forte.

Pedro Fonseca

O povo português teve sem-pre ao longo da sua tambémlonga história, soluçõespara ultrapassar qualquerdificuldade que se possaconsiderar inultrapassável,e não vai ser agora que nãodará a resposta a estesdemocratas de pacotilha

Abel Rodrigues

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Castro Fernandes visita Vilarinhoapós renúncia de Tarcísio Silva

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO*FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Naquela que foi quase que uma apre-sentação oficial à imprensa do novopresidente da junta de Vilarinho, Jor-ge Faria, falou-se de muito mais quedos assuntos relativos à vila deVilarinho.

Nesta primeira visita da era pósTarcísio Silva, Castro Fernandes fez-seacompanhar pela vereadora da edu-cação Ana Maria Ferreira e no en-contro com os jornalistas no salãonobre da junta - antes mesmo de seiniciar a visita - o presidente da câ-mara fez uma “paralelo” entre o quese passou em Vilarinho e aquilo que,hipoteticamente, aconteceria na câma-ra, caso ele saísse. Na opinião de Cas-tro Fernandes, a renúncia ao cargode Tarcísio Silva e a sua consequentesubstituição procedeu-se de formademocrática e exemplar. Para o autarca,“as regras democráticas são claras” eem Vilarinho, cumpriram-se: “há listasque são eleitas e, no caso de haversubstituições, a lei define, claramente,como podem e devem ser feitas”.

PODIA SER ‘MAIS UMA VISITA’ ÀS FREGUESIAS, ALGO QUE CASTRO FERNANDES COMO PRESIDENTE DA CÂMARA FAZ HABI-TUALMENTE, MAS A REALIZADA A VILARINHO ACABOU POR TER OUTRO IMPACTO, MUITO POR CULPA DA FASE DETRANSIÇÃO OCORRIDA NO EXECUTIVO LOCAL. DEPOIS DE TARCÍSIO SILVA RENUNCIAR À PRESIDÊNCIA DA JUNTA DEFREGUESIA DE VILARINHO HAVIA EM TORNO DA VISITA DE CASTRO FERNANDES UMA CERTA EXPETATIVA, REFLETIDA, DERESTO, NO NÚMERO DE PESSOAS QUE ACOMPANHOU ESTA VISITA, NO PASSADO DIA 15 DE MAIO.

Numa nota enviada à imprensa,os membros eleitos do PSD naassembleia de freguesia de Vila-rinho manifestaram as suas pre-ocupações e reivindicações rela-tivas à freguesia. Aproveitando avisita do presidente da câmara,o PSD local afirma que CastroFernandes anunciou em Vilari-nho obras que correspondem a“mais de vinte anos de promes-sas.” Na mesma nota, apontamque a freguesia “continua semdata marcada para a execução darede de água em baixa” e relem-bram que já em 2006 o presi-dente da câmara tinha apresen-tado o “projeto da Capela Mortuá-ria”; notando por isso que “qua-tro anos depois”, o volte a fazer.Com isto, os mesmos responsá-veis políticos já apelidam de “vir-tual” a referida capela. Os mem-bros da assembleia questionam-se ainda sobre as políticas decombate ao desemprego, apoiosocial e o apoio à construção deuma creche. No mesmo documen-to, é também assinalada a incon-gruência do discurso entre Cas-tro Fernandes e Tarcísio Silvasobre a renúncia deste último,afirmando que “Castro Fernan-des mentiu de forma descaradaaos vilarinhenses”. Terminamafirmando que as “visitas de pro-ximidade apenas servem para fa-zer publicidade e propaganda eque nada de novo e concreto tra-zem para freguesia de Vilarinhoe para as suas gentes.” |||||

Neste caso, o segundo da lista, JorgeFaria, substituiu Tarcísio Silva no car-go de presidente da junta. “Eu pró-prio” – exemplificou depois CastroFernandes – “se tiver de sair, sereisubstituído pela eng. Ana Maria, queé a número dois da lista”.

Ainda segundo Castro Fernandes,“a democracia não termina num atoeleitoral”, prolonga-se antes “por qua-tro anos de mandato”, manifestandodepois a sua vontade em “apoiar(institucional e pessoalmente) o novopresidente de junta, Jorge Faria”, so-bre o qual disse ser um “homem sen-sato, corajoso e empenhado”.

Tarcísio Silva, também chamado adirigir algumas palavras à assistência,acabou por afirmar que deixa a juntaem “boas mãos”, advertindo aindaassim que gerir uma junta não é “ta-refa fácil”, uma vez que, na opiniãodo ex-autarca “as juntas de freguesi-as são os muros dos judeus, ondetoda a gente bate e se confunde,muitas vezes, o que é competência dajunta e da câmara.”

Sobre a decisão do agora ex-pre-sidente da junta de Vilarinho, Castro

informou “em primeira mão” no seugabinete na câmara, sobre a decisãode sair. De resto, o resultado seria omesmo: Tarcísio sai, entra o ainda dis-creto Jorge Faria, a quem CastroFernandes prometeu “apoio”.

Quanto a obras, ponto assente éo problema dos novos constrangimen-tos orçamentais, resultantes da dimi-nuição de verbas a transferir pelo Es-tado. “Foi anunciado um corte de 100milhões para as autarquias” explicouCastro Fernandes. Ainda assim a câ-mara espera reforçar os investimen-tos através dos “fundos comunitári-os”, e nomeadamente em relação aduas obras tidas como prioritárias paraa freguesia: a requalificação da via queliga o Cemitério a Paradela (já há ne-gociação para a aquisição de quatroterrenos e a demolição de duas casaspara avançar com a primeira fase destaobra); e a obra da VIM à VIM atravésda EM 513 (está prevista entrega dosprojetos até ao dia 15 de junho).

Castro Fernandes deixou aindauma palavra para Associação de Paisda Escola da Lage pelo lançamentodo livro “Vilarinho tem História” da

autoria do Frei Geraldo Dias, prome-tendo apoio na promoção do mesmo.

De resto a visita inclui uma rondapela vila que partiu da junta de fre-guesia com paragens no cemitérioonde foi apresentado o projeto nanova Capela Mortuária, ligação doCemitério a Paradela (primeira fase),Capela de Nª Sª das Dores (depoisda capela, será agora requalificado oespaço exterior), requalificação da EM513 (VIM à VIM – vai estudar-se o‘engate’ da Rua Baiona com a VIM),rua da Pitança (a precisar de obrasde pavimentação e drenagem) e dasruas do Falcão, das Fontainhas, datravessa dos Boeiros e da rua dasAgras de Cima.

À parte da visita, Castro Fernandes,informou que a construção da novarotunda desnivelada junto ao Nó daVariante à EN 105, (junto à Ponte deFrádegas), em Santo Tirso, vai mesmoavançar. Para tal a Câmara Municipalde Santo Tirso já avançou para a aqui-sição dos terrenos necessários à exe-cução da obra, num investimento queronda os duzentos e cinquenta mileuros. |||||| *COM: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Fernandes veio contradizer aquilo queTarcísio Silva, em entrevista ao EntreMargens, na edição de 29 de abril,afirmava. Tarcísio explicava então queainda não tinha falado com o presi-dente da câmara sobre a sua decisãode abandonar a presidência da jun-ta. “Nem sequer comuniquei ao pre-sidente da câmara (…) os únicos quecomuniquei, e que entendi que deviacomunicar, foram aos vogais do exe-cutivo”, informou Tarcísio na mesmaentrevista. Desta forma ficou no ar adúvida quando Castro Fernandes afir-mou categoricamente que tentou“demover” Tarcísio de abandonar ajunta e acrescentou que o mesmo o

PSD DE VILARINHORESPONDE À VISITA DECASTRO FERNANDES

Na opinião de Castro Fer-nandes, a renúncia aocargo de Tarcísio Silva e asua substituição proce-deu-se de forma democrá-tica e exemplar. Para oautarca, “as regras demo-cráticas são claras” e emVilarinho, cumpriram-se.

ATUALIDADE Folclore na Praça das FontainhasNo próximo sábado, 29 de Maio, realiza-se o Festival de Folclore doRancho de S.to André de Sobrado. O festival realiza-se na praça dasFontainhas, em Vila das Aves, a partir das 21h30.

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Ao Sr. Director do JornalEntre Margens

Assunto: Pedido de publicação aoabrigo do direito de resposta

No número 437 do V. jornal, na“Página Atualidade”, texto deLudovina Silva, a propósito da reu-nião da Assembleia de Freguesiade 17 de Abril, página 9, consta,do último parágrafo do texto, oseguinte, e passo a citar, “Duran-te a intervenção deste elementodo público (Dr Adalberto), o de-putado da bancada socialista, LuísLopes, pediu licença para se reti-rar alegando que a assembleia “jánão tinha interesse nenhum”.

Solicito a publicação, na mesmapágina do próximo número, o se-guinte esclarecimento: o que foiescrito é completamente falso. Oque realmente aconteceu foi quepedi, com um simples gesto, au-torização para me ausentar, aoque o Presidente da Assembleiaacedeu do mesmo modo, pois jásabia do que se tratava (eu tinhaanteriormente explicado a toda aAssembleia). Venho solicitar que,de futuro, se decidirem não rela-tar o que eu disse, também nãoponham na minha boca palavrasque eu não pronunciei.

Os leitores têm direito à boa in-formação o que implica sempre averdade. É dever de qualquer jor-nalista cingir-se ao que foi, efecti-vamente, dito e não se deitar aadivinhar.

Com os melhores cumprimentosLuís Lopes (deputado da assembleiade freguesia pelo PSs)

|||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

“Víctor, nosso herói e mártir”, assimse intitula o novo livro do pároco deVila das Aves, apresentado no passa-do domingo, naquela paróquia, noâmbito do programa da XXI come-moração do Dia das ComunicaçõesSociais naquela comunidade.

Com este título, o padre FernandoAbreu quis homenagear o paroquia-no Víctor Manuel Ferreira, assassina-do no dia 17 de dezembro do anopassado, no interior da sua ourive-saria, na sequência do assalto de quefoi alvo o seu espaço comercial. Vin-cando que os seus homicidas “conti-nuam sorrateiramente em liberdade”,o pároco quer ainda vincar com estapublicação que o Víctor, assim comooutras vítimas, “gritam pelo triunfo daJustiça”. Estas citações são retiradasdo texto introdutório, onde FernandoAbreu dedica o livro a FernandoVilaça, colega de profissão do Víctor,na Trofa, e que além de vítima tam-bém se senta no banco dos réus numprocesso que teve origem num assal-to à sua ourivesaria e que acaba acu-sado por defender os seus bens.

O livro, além de um texto dedicadoao “mártir avense”, reúne a coletâneade textos que o pároco mensalmentefoi escrevendo na página da internetda paróquia (www.paroquiaaves.pt) aolongo do último ano. Referência paraa capa da publicação da autoria doprofessor Alberto José Gonçalves. Naocasião, o autor explicou que temfundo negro “sinal de luto”, onde so-bressaem diamantes, elemento liga-do à ourivesaria, destacando-se ain-da a mancha de sangue, símbolo de

LANÇAMENTO DECORREU DOMINGO, 16 DE MAIO, NA COMEMORAÇÃO DO DIA DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Homicídio a ourives avense é temade livro do pároco de Vila das Aves

Eleitos novos órgãos sociais da ACISTA Associação Comercial e Industrialde Santo Tirso elegeu os novos ór-gãos sociais para o biénio 2010-2012, no passado dia 5 de maio.

Luís Gonzaga, sai da presidênciae dá agora lugar a João Moreira, emrepresentação de Luís Carvalho &João Moreira, Lda. Acompanham-nona direção da Acist, como primeirovice presidente, José Maria Pinto Oli-

veira em representação de “Água deRosas - Perfumes e Cosmética, Lda.”.O segudo vice presidente é Hugo As-soreira, em representação de “Chur-rascaria Lazer - Luís Miguel RodriguesSampaio”, ficando com o cargo detesoureiro, Silvino Rodrigues, em re-presentação de “Churrasqueira os Ir-mãos - João & Agostinho Gonçal-ves, Lda.”. Finalmente, como secretá-

rio, Mário Carvalho, em representa-ção de “OK Bar - Vasco Castro”.

Na assembleia geral, segue parapresidente Luís Gonzaga da SilvaFerreira em representação de “Cá-Te-Espero - Actividades Hoteleiras, Lda.”;primeiro secretário, José Manuel Fer-nandes em representação de “Coba-burg – Indústria de Mobiliário, Lda.”;segundo secretário: Belmiro Sousa

Carvalho em representação de “Caribelde Oliveira, Ribeiro & Carvalho, Lda.”

Para o conselho fiscal eleito comopresidente foi Rui Ribeiro em repre-sentação de “Pimentas & Coelho, Lda.”;secretário, Hugo Braga, em represen-tação de “Magno & Reis, Lda - CasaReis”; relator, Manuel da Silva em re-presentação de “Manuel da Silva - LojaPonto Verde”. |||||

Luís Gonzaga deixa a pre-sidência da direção daAcist e dá agora lugar aJoão Moreira, em repre-sentação de Luís Carvalho& João Moreira, Lda.

crime, de morte e de sofrimento.Na sessão de apresentação do li-

vro, o convidado, Padre António Mar-tins Costa Leite, Vigário Episcopal paraa Educação Cristã, da diocese deAveiro, não deixou de vincar que aobra é um ato de “solidariedade” ede “reclamação por justiça”. Na oca-sião, o decano dos jornalistas aven-ses, Baltasar Dias, recordou algunsagentes da Comunicação Social lo-cal já desaparecidos, nomeadamen-te, o Padre Albertino Martins, RodrigoSilva e Artur Marques Oliveira, anti-go diretor do Jornal de Santo Tirso,que presidiu o ano passado à efemé-ride e que faleceu entretanto. Aliás aEucaristia antes celebrada foi por estaintenção e ainda por Víctor ManuelFerreira.

Antes da sessão, na Eucaristia, oPadre Costa Leite lembrou o impacto

que a visita do Papa a Portugal teveno espaço mediático, mas vincou quefoi algo “acidental” e feito por “inte-resse dos media”, já que no dia a diaas temáticas religiosas e cristãs têmpouco tempo de antena. Por isso, osacerdote diz que a Igreja tem de apos-tar mais nos novos meios, nomeada-mente na Internet.

“Somos uma Igreja adormecida.Continuamos a olhar para o céu àespera que algo aconteça”, enfatizouCosta Leite, fazendo ligação à liturgiada Ascensão do Senhor, que se cele-brava. “O desafio de todos nós é fa-lar, é dar testemunho da nossa fé, ésermos cada um de nós um meio decomunicação social para os outros aoserviço do Evangelho”.

A comemoração da efeméride ter-minou com um jantar convívio queenvolveu todos os convidados. |||||

O livro, além de um textodedicado ao “mártiravense”, reúne acoletânea de textos que opároco mensalmente foiescrevendo na página dainternet da paróquia(www.paroquiaaves.pt) aolongo do último ano.

DIREITO DE RESPOSTA

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ATUALIDADE Entre Margens . 27 de maio de 2010PAGINA 10

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O processo já se arrasta há mais de qua-tro anos e a direção da União Desportivade Roriz (UDR), não sabendo mais o quefazer, recorre agora ao diversos gruposparlamentares da Assembleia da Repú-blica para tentar uma solução. O primei-ro a disponibilizar-se para ouvir o quetem a dizer a UDR foi o deputado doPCP, Honório Novo, que reuniu na pas-sada semana, em Roriz, com a direção dareferida coletividade. Em cima da mesa,uma candidatura apresentada no âmbitodo III Quadro Comunitário de Apoio que,embora aprovada na Unidade de Ges-tão da Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Norte, foi, apáginas tantas excluída.

“Em devido tempo apresentámos pro-jetos para apoios de Fundos Comunitá-rios (QCAIII) que, por sua vez, foram apro-vados e deferidos superiormente”. Mas,escreve Francisco Bessa Martins, presiden-te da UDR em carta dirigida aos repre-sentantes dos diferentes partidos políti-cos com assento parlamentar, “para es-panto de todos nós foi-nos negado o

Visita ‘à obra feita’na freguesia de S.Mamede de Negrelos

Apesar de ser dia de tolerân-cia de ponto dado pelo gover-no, aquando a visita do Papa aPortugal, Castro Fernandes de-cidiu “não encerrar, neste diaos serviços camarários” acres-centando os motivos que o le-varam a tomar essa decisão.“Numa altura de crise não po-demos dar uma tolerância deponto de vários dias numa sósemana”.

Acompanhado pela verea-dora Ana Maria Ferreira, a co-mitiva da câmara foi recebidapelo presidente da junta de S.Mamede de Negrelos, MarcoCunha, pela primeira vez en-quanto presidente junta.

Castro Fernandes explicou,a propósito do corte orçamen-tal e contenção de despesa aque as autarquias estão obri-gadas que “neste momento areceita corrente da CâmaraMunicipal supera a despesacorrente”. E continuou: “o mes-mo acontece com a capacida-de de endividamento da Câ-mara Municipal de Santo Tirsoque é boa” e que ainda agora“permitiu, por exemplo, quefossemos pedir um emprésti-mo bancário para fazer obrasimportantes no concelho”. In-formou o presidente. Esclare-ceu também o mesmo autarcaque a contenção nas despe-sas já se faz notar em todas asáreas; subsídios, transportes,iluminação pública (as despe-sas com a iluminação relativasaos postes de iluminação são

asseguradas pela Câmara Mu-nicipal), gasóleo, gasolina, gás,etc.., mas sobretudo “nas ho-ras extraordinárias onde oscortes são radicais”. E termi-nou, afirmando que “o planode contenção de despesas vaicontinuar a desenvolver-se eque, naturalmente, vai ter im-pacto nas freguesias”.

Ainda antes de arrancarpara uma visita a vários locaisda Freguesia de S. Mamede deNegrelos – onde já foram con-cluídos obras de requalificação– Marcos Cunha enumerou al-gumas das obras que a Juntade Freguesia considera priori-tárias, nomeadamente maisuma fase da obra de alarga-mento e pavimentação da ruaQuintães – Portelas; 2ª fasedas obras da rua de Fundo deVila para ligar dois locais dafreguesia; pavimentação e dre-nagem de águas pluviais daTravessa da rua de Bacelo; co-locação de rails de protecçãonas ruas do Bacelo e da Vár-zea e outros locais e estudara possibilidade de aquisiçãode um terreno para o novocampo de futebol.

A visita a S. Mamede deNegrelos contemplou em gros-so modo os locais onde fo-ram executadas obras avalia-das em 217 mil euros: rua deCodeçosa; parque do Olival,que inclui o parque infantil;Obras de requalificação naEscola do Olival; rua de Fun-do de Vila -1ª Fase. ||||||||

NO ÂMBITO DA VISITA ÀS FREGUESIAS, CASTROFERNANDES ESTEVE NO DIA 13 DE MAIONA FREGUESIA DE S. MAMEDE DE NEGRELOS

UDR recorre aos partidos políticospara desbloquear candidaturaSEM SABER MAIS O QUE FAZER, A UNIÃO DESPORTIVA DE RORIZ QUER REUNIR COM OS RESPON-SÁVEIS POLÍTICOS COM ASSENTO PARLAMENTAR NO SENTIDO DE FAZER VALER UMACANDIDATURA APRESENTADA E APROVADA, HÁ CERCA DE 4 ANOS, A FUNDOS COMUNITÁRIOS

financiamento aprovado sem uma expli-cação lógica e compreensível”. Em causaestá um apoio na ordem dos 500 mileuros, destinado a construção do campode jogos em relva sintética e balneários.

Segundo o mesmo responsável asso-ciativo, a candidatura foi inclusive apro-vada pelo Secretário de Estado do Des-porto, bem como, depois o seu financia-mento, mas o certo é que volvidos todosestes anos, o processo parece não tersaído da estaca zero.

A exclusão da candidatura, de resto,fez com que a direção solicitasse a inter-venção do presidente da Comissão deCoordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Norte, Carlos Lage, e, mais ainda,que fosse feita uma análise jurídica doprocesso. Segundo dá conta a UDR, osjuristas da CCDR Norte deram razão àcoletividade de Roriz, mas a candidaturanem por isso se livrou “do chumbo”.

Tudo isto, e muito mais, foi exposto aHonório Novo no passado dia 17 demaio. A UDR sabe, informalmente, que oprocesso está fechado, mas oficialmentenunca a associação foi informada de nadapelo que, “para todos os efeitos o proces-so continua aberto”. Honório Novo en-tende que a colectividade de Roriz fazbem em pensar assim, mas aconselhou adireção a tentar “negociar” a transferên-cia do processo para o QREN (Quadrode Referência Estratégico Nacional).

Da parte do PCP e segundo declarou

ao Entre Margens Honório Novo, fica agarantia de que o partido vai questionaras entidades competentes sobre o pro-cesso. De resto, o mesmo é para o depu-tado do PCP exemplo da distância quemuitas vezes separa os projetos que, em-bora dizendo muito às comunidades lo-cais, não têm depois representação paraas instituições que os apoiam. “Os meiosfinanceiros do país, e mesmo os meioscomunitários, são muitas vezes direciona-dos para obras que não têm uma corres-pondência real no interesse das popula-ções, nem dão resposta àquilo que sãoos anseios e as necessidades de infra-estruturas, a diversos níveis, das associa-ções, da dita sociedade civil.” Para alémdisso, o processo que a UDR tem em mãosé também “um exemplo de como a buro-cracia, as dificuldades de tramitação e o‘diz que disse’ servem muitas vezes comopretexto para que os meios financeirosexistentes – e eles até nem são tantoscomo isso – não estejam colocados de-vidamente e de uma forma célere aosserviços dos projetos e das candidaturasdo interesse das populações”.

Não lhe surpreende, e compreende,de resto, “a indignação das gentes deRoriz e dos dirigentes e associados” daUDR, sublinhado, por isso mesmo, e ape-sar de tudo isto, a vontade da associa-ção em querer continuar a trabalhar paraapoiar da melhor forma possível a popu-lação que serve. ||||||

Para Honório Novo, o processoque a UDR tem em mãos é maisuma vítima da “burocracia,das dificuldades de tramitaçãoe do ‘diz que disse”

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PUBLICIDADE27 de maio de 2010 . Entre MargensPAGINA 11

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ATUALIDADE Entre Margens . 27 de maio de 2010PAGINA 12

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CASFIL participana SemanaEuropeia dasPMEA empresa Casfil participou no pas-sado dia 22 de maio, na primeiracorrida das pequenas e médias em-presas (PME) e do empreendedo-rismo, organizado pelo Instituto deApoio às Pequenas e Médias Empre-sas e à Inovação (IAPMEI), no âmbi-to, da Semana Europeia das PME.

A planificação desta iniciativa es-teve a cargo de José Araújo, respon-

Realiza-se na próxima sexta-feira, dia28 de maio, às 19h30, na Bibliote-ca Municipal de Santo Tirso, o Con-gresso Internacional sobre Saúde eDesporto. Neste congresso estarãoreunidos especialistas de todo omundo da área da Saúde e Despor-to, numa organização da CâmaraMunicipal com a Faculdade de Des-porto da Universidade do Porto, a

sável de secção, que apelou à partici-pação de todos os colaboradores ten-do-se depois constituído uma equi-pa mista de 20 elementos.

Com esta equipa - e com grandeespírito de competitividade e orgulhoque carateriza os funcionários daempresas – a empresa conseguiu umhonroso 24º lugar, num total de 124equipas (empresas), numa iniciativaque reuniu cerca de três mil partici-pantes.

Mas, para além da classificação, omais importante foi a participação daCasfil neste evento, onde, uma vezmais, ficou bem patente o bom-nomeda empresa pela representatividade eboa disposição do grupo. ||||||

Rastreios gratuitos até 30 maio

Durante sete dias, no espaço da clí-nica AveMed, vão ser realizados ras-treios gratuitos em diversas especia-lidades médicas. Segundo SusanaSilva, diretora técnica da AvesMed,o objetivo é incentivar pessoas paraestilos de vida mais saudáveis: “va-

COMEÇOU NO PASSADO DIA 24 DE MAIO E TERMINA NO PRÓXIMO DIA 20. A “SEMANADA SAÚDE” É UMA INICIATIVA CONJUNTA DA CLÍNICA AVESMED, DA JUNTA DE FREGUESIADE VILA DAS AVES E DA FARMÁCIA COUTINHO.

mos dar oportunidade às pessoas detirar determinadas dúvidas a nívelde saúde, consultando as especiali-dades médicas que mais lhe interes-sarem”. Desta forma, e por estes dias,os interessados em esclarecer assuas dúvidas podem fazê-lo nas se-guintes áreas médicas: psicologia,nutrição e obesidade, osteopatia, en-fermagem, alergologia, podologia,dermatologias, cardiologia, saúdeoral, rastreios visuais e terapia da fala.Para fazer estes rastreios basta marcarno próprio dia a especialidade a que

querem ser consultados. Quem qui-ser aparecer sem marcação préviaterá de aguardar até haver uma vaga.

Para já, Susana Silva, confirma-nosque a maior procura tem sido nasáreas de nutrição e obesidade,alergologia e dermatologia, o que tal-vez seja um reflexo do aproximar doverão, e também porque “há cadavez mais problemas de pele”.

No dia 30 realiza-se uma cami-nhada cujas inscrições podem serfeita na clínica AvesMed e na far-mácia Coutinho. ||||||

Saúde e desporto em debatena Biblioteca Municipal

Os interessados em esclare-cer as suas dúvidas desaúde podem fazê-lo atra-vés de rasterios em diferen-tes áreas médicas

“SEMANA DA SAÚDE” EM VILA DAS AVES

Fundação para a Ciência e Tecnolo-gia, a Escola Secundária D. Dinis e aAssociação de Pais e Encarregadosde Educação da referida escola.

Daniel Santos, da Universidadedo Porto, será o convidado do primei-ro painel: “do primeiro ciclo ao ensi-no básico”. Serão várias as temáticasem torno da Saúde e do Desporto,abordadas pelos mais reputados es-

Até ao dia 11 de junho, estão aber-tas as inscrições para os jovens quequiserem participar no Programa deOcupação Jovem (OJ); programa cria-do para ocupar os tempos livres dosjovens durante as férias de verão.

O programa OJ destina-se a to-dos os jovens residentes no conce-lho de Santo Tirso com idades com-preendidas entre os 16 e os 25 anose que tenham sensibilidade e apetên-cia para as questões ambientais, uma

vez que o OJ de 2010 será totalmen-te dedicado à Vigilância Florestal. Asatividades serão desenvolvidas noperíodo compreendido entre 28 dejunho e 3 de setembro e os jovensnelas envolvidos receberão uma bol-sa de participação.

Os jovens serão distribuídos porquatro postos de vigilância do con-celho, a saber: Monte de S. Pedro (Vi-larinho), S. João do Carvalhinho (Bur-gães), Monte do Padrão (Monte Cór-dova) e Agrela. As inscrições podemser formalizadas na Câmara Munici-pal de Santo Tirso, nomeadamente noPosto de Turismo, no edifício Ambi-ente (SMAES) e no Centro Culturalde Vila das Aves. Os formulários paraas inscrições encontram-se ainda dis-poníveis em www.cm-stirso.pt

Vai realizar-se no próximo dia 10de Junho, feriado nacional, o 23ºEncontro dos antigos colegas deescola e alunos da professora Ma-ria da Glória Alves, já falecida.

Não é muito frequente, antes pelocontrário, que antigos colegas de es-cola se reúnam com esta frequência

Encontro de antigos colegas de escola

empresas&negóciosDê um lugar de destaque àsua empresa!

CONTACTE ESTE JORNAL

Inscrições abertaspara o programade ocupaçãodos mais jovem

pecialistas nacionais e internacionaiscomo por exemplo Joey Eisenmannda Universidade do Michigan e Cláu-dia Forjaz da Universidade de S. Paulo.

A cerimónia de encerramento de-correrá, na sexta-feira, no átrio dosPaços do Concelho, às 21h30, como ato solene da entrega de prémiose com um espetáculo de dança, mú-sica e poesia. ||||||

e longevidade. Por isso, mais relevân-cia tem este Encontro. Vinte e trêsanos, sem hiatos, a maior parte delescom a presença da professora, é obra!

Então, estes antigos colegas vãoconviver (e as respectivas famílias) erelembrar os já bem afastados anosde 1954-1958 em que aprende-

ram a ler, a escrever e a contar pelasmãos desta professora.

O programa do convívio é o habi-tual: 09h30 concentração no Lar Fami-liar da Tranquilidade; 10h00 romagemao cemitério em memória dos cole-gas já falecidos; 12h30 almoço departilha; 14h00 tarde recreativa. |||||

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ATUALIDADE27 de maio de 2010 . Entre MargensPAGINA 13

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Na continuação da onda de assaltosque tem varrido vários estabelecimen-tos comerciais, mais concretamentecafés, em Vila das Aves, junta-se ago-ra também a Casa do Povo de RioVizela em S. Tomé Negrelos. Os fur-tos começam assim a alastrar às fre-guesias vizinhas e os comerciantesmostram-se apreensivos, preferindoalguns nem prestar declarações.

Na madrugada de 24 para 25 demaio, o “Bar da estação” localizadoexatamente na estação de comboiosde Vila das Aves, sofreu uma tentati-va falhada de furto. Quando se en-contrava na cozinha do bar - já esteestava fechado ao público - por voltada 1.45 da manhã, Isabel Campos,proprietária do espaço, ouviu um “es-trondo” e o “barulho de estilhaços”.Surpreendida, deslocou-se da cozinhapara a zona do café e gritou “quem

Assaltos deixam comerciantes apreensivosNA MADRUGADA DE SEGUNDA PARA TERÇA-FEIRA MAIS TRÊS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS FORAM ASSALTADOS. OS ASSALTOS TERÃOCOMEÇADO HÁ UMA SEMANA E OS ALVOS SÃO GERALMENTE CAFÉS E LOCAIS ONDE SE VENDE TABACO.

está aí?”. Isabel Tavares explica quereagiu por impulso mas talvez tenhasido o suficiente para afugentar oassaltante. A proprietária do Bar daEstação, como não ouviu o barulhode nenhum carro, presumiu que olarápio tivesse fugido a pé. O baru-lho, que segundos antes tinha ouvi-do, foi provocado por duas pedras,com as quais o vidro da porta foipartido. Cinco minutos depois a GNRestava no local, mas segundo nosrelata Isabel Campos, os agentes nãoterão visto ninguém suspeito nas ime-diações do local. A mesma proprietá-ria relembra no entanto, que já nasemana anterior, por volta da meia-noite ouviu alguém a tentar “abrir aporta”, mas ao se aperceberem queainda se encontrava alguém no inte-rior do café, acabaram por fugir.

Na mesma noite, o “Quiosque dasAves”, a poucos metros da estação decomboio, também foi alvo de tentati-

va de assalto. “Partiram os vidros, tenta-ram abrir a janela, mas como não con-seguiram e devem ter visto que nãohavia tabaco, desistiram”, explica Joa-quim Ferreira, dono do quiosque maisantigo da Vila das Aves, não se mos-trando, ainda assim muito surpreen-dido. “É que só este ano, é a quarta vezque me tentam roubar o quiosque“, ex-plica-nos com um sorriso resignado.

Mas a vaga de assaltos alastrou-se também a S. Tomé de Negrelos,nomeadamente à Casa do Povo doRio Vizela. Manuel Figueiredo, presi-dente da instituição, relata-nos queos vizinhos terão visto duas pessoasa fugir na hora em que o alarme daCasa do Povo disparou, mas não ha-verá certeza da veracidade desta in-formação. De resto Manuel Figueiredodemonstra o seu desânimo não pelofurto, mas pelo prejuízo. “O que elesroubaram não foi quase nada, nãodeve valer mais de 15 euros, o pro-

blema é o prejuízo dos vidros parti-dos”. O método de assalto foi tãorudimentar como o usado no “Barda Estação” uma vez que usaram pe-dras para partir os vidros e abrir es-paço para conseguirem entrar. A di-ferença é que na Casa do Povo doRio Vizela, o prejuízo eleva-se, umavez que não têm seguro. “O prejuízodeve rondar os duzentos euros, te-mos que ver bem como vamos resol-ver o assunto” confidencia-nos com

algum desalento Manuel Figueiredo.Depois de várias tentativas frustra-

das para contactar com os comandan-tes da GNR de Vilas das Aves e deSanto Tirso, para obter algumas de-clarações sobre o assunto, foi-nosinformado por um agente que “esteano há menos crimes do que no anopassado por esta mesma altura, por-tanto a criminalidade não aumentounem a vaga de furtos é superior à doano passado.” Posto isto, e tendo emconta o facto dos comerciantes semanifestarem inseguros - alguns nemquiseram prestar declarações - foi-nosigualmente transmitido por um dosagentes da GNR de Vila das Avesque não está previsto nenhum tipode policiamento extra na freguesia.

Sobre a investigação, nada conse-guimos apurar uma vez que está acargo do departamento de investiga-ção criminal de Santo Tirso, com oqual não conseguimos contactar. |||||

BAR DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VILA DAS AVES QUIOSQUE DE VILA DAS AVES

Fonte da GNR de Vila dasAves diz que “acriminalidade não au-mentou nem a vaga defurtos é superior à do anopassado”, por esta mesmaaltura e por isso nãoestá previsto qualquerreforço de policiamento

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ATUALIDADE Entre Margens . 27 de maio de 2010PAGINA 14

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

O Entre Margens desafiou Ivo Martinspara uma entrevista. O diretor artísti-co do Guimarães Jazz, a residir des-de sempre em Santo Tirso, mesmo as-sumindo alguma relutância em falarsobre si, não disse que não, mas pro-pôs antes a publicação de uma “con-versa informal” com alguém que temacompanhado o seu trabalho na artee na música, nomeadamente ManuelNeto. O resultado é o que se segue,após a apresentação de ambos.

Ivo Martins (1952) é o diretor artísti-co do Guimarães Jazz, função quedesempenha há 15 anos. Trabalha,desde 2005, como consultor para asartes plásticas do Centro Cultural VilaFlor, em Guimarães. É colecionadorde arte contemporânea desde 1983e realiza semanalmente um progra-ma de divulgação de música improvi-sada na Rádio Universitária do Minho.Tem publicado regularmente textosensaísticos em diversas revistas e sites.Exerce, atualmente, o cargo de con-sultor para a arte pública na CâmaraMunicipal de Guimarães - Mapa2012 e irá colaborar com a Guima-rães 2012 - Capital Europeia Culturano âmbito da sua programação.

Manuel Neto (1982) foi o editor, entre2002 e 2009, da revista Acto e cola-borou, no mesmo período, com a As-sociação Cultural Tirsense. Tem publi-cado regularmente textos ensaísticos.

Manuel Neto: Ivo, viveste sempre emSanto Tirso, com exceção de algu-mas interrupções esporádicas. Pode-mos, no entanto, dizer que o teu per-curso na música e na arte é marcadopor uma distância em relação aosseus centros, uma espécie de militân-cia da periferia e da marginalidade

‘Não gosto que asvidas sejamapresentadas comoexemplos a seguir’

da qual a tua cidade é o símbolo.Ivo Martins: Isso nunca foi calcula-do, não houve nenhum plano. O quefiz na arte e no jazz nasceu semprede um impulso e do prazer de fazeras coisas, uma necessidade de certaforma inexplicável. É verdade que como tempo adquirimos a noção de quealgo se construiu, que há um cami-nho percorrido, embora o meu tenhasempre acontecido em termos muitointuitivos e determinado por razõesmuito práticas. Nunca tive projetos ouplanos de vida. Nesse sentido, a for-ça de atração que existe para mim emSanto Tirso, e que fez com que nuncatenha querido sair daqui, tem a vercom isso mesmo, com o facto de estacidade não me ser hostil, não me pres-sionar nem me obrigar a ter estratégi-as de afirmação ou projetos de so-brevivência como acontece em cida-des maiores, que acabam por ser mei-os mais predatórios e ameaçadoresda individualidade, algo que prezoacima de tudo.

O meu relacionamento com a di-mensão local do lugar onde vivo pas-sa também por um certo afastamento,que diz respeito à necessidade quetenho de estar num espaço onde mesinta anónimo e que ao mesmo tem-po me permita estabelecer uma roti-na quotidiana tranquila que me dê aliberdade necessária para fazer as coi-sas de que gosto.

Como é que surge a tua relação coma arte?A arte surge na minha vida em pri-meiro lugar através da música. A mi-nha ligação à música é muito forte eprimordial... o jazz vem mais tarde, e écomo uma derivação dessa relaçãoprofunda com a música, uma aproxi-mação mais complexa e compreensi-

MANUEL NETO, EX-EDITOR DA REVISTA “ACTO”, À CONVERSACOM IVO MARTINS, CONSULTOR PARA AS ARTES PLÁSTICASDO CENTRO CULTURAL VILA FLOR E COLECIONADORDE ARTE CONTEMPORÂNEA, RESIDENTE EM SANTO TIRSO

ENTREVISTA COM IVO MARTINS, DIRETOR DO GUIMARÃES JAZZ

va. Depois surgiu, também por causada convivência com o meu pai, a ima-gem e a compreensão dos processosde fazer arte, em particular a pintura,que me trouxe a noção de que é pos-sível alguém criar realmente algumacoisa que depois existe por si própriano mundo. Posteriormente apareceum interesse pela leitura como umaespécie de fuga para o interior, umasensação de resgate que me trazia umaideia de totalidade e plena integraçãono mundo através das coisas que ialendo e retendo... essa é uma memó-ria de infância da qual ainda guardoum vestígio remoto.

No entanto, desenvolveste essa rela-ção inicial, percetiva e solitária nou-tros níveis, nomeadamente em fun-ção do teu trabalho de programaçãoe da tua atividade enquanto colecio-nador, que te convocam e exigem deti uma atitude diferente, mais socia-lizada e participativa.Através da arte, ou mais propriamen-te da aquisição de obras de arte, de-sejo estabelecer uma estratégia desobrevivência. Sei que ao sentir umavontade ardente de possuir determi-

nada coisa, o meu interesse inicialpor ela vai diminuir de forma drásticae decair rapidamente para o esqueci-mento alguns dias depois de eu a tercomprado ou usado. Tenho de expe-rimentar soluções que me impeçamde ser completamente assimilado poreste sistema que fomenta uma espé-cie de obsessão consumidora e aqui-sitiva sobre todo o tipo de objetos.Os mecanismos de consumo desati-vam as imaginações e o imaginárioaparece muito mais forte quando écapaz de antecipar o prazer da posse.A possibilidade de eu poder imagi-nar o gozo que vou sentir ao possuirdeterminada coisa, que no seu inícioresolve aparentemente os problemasda sua incapacidade de me satisfazera longo prazo, vai-se debilitando como seu uso, para desaparecer no mo-mento em que surge de novo ummaior interesse em adquirir. O dramaque se apresenta na impotência denos elevarmos relativamente à vulga-ridade da vida e à necessidade deconsumir, obriga-me a desenvolver for-mas mais complexas e subjetivas de

[continua na página seguinte]

“A força de atração queexiste para mim em SantoTirso, e que fez com quenunca tenha querido sairdaqui, tem a ver com ofacto de esta cidade nãome ser hostil, nãome pressionar nem meobrigar a ter estratégiasde afirmação ou projetosde sobrevivência”

“Sei que ao sentir umavontade ardente depossuir determinadacoisa, o meu interesseinicial por ela vaidiminuir de forma drásti-ca e decair rapidamentepara o esquecimentoalguns dias depois de eu ater comprado ou usado”

IVO MARTINS FOTOGRAFADO POR JOANA DE DEUS

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ATUALIDADE27 de maio de 2010 . Entre MargensPAGINA 15

compreensão, quanto mais não sejapara poder fugir à simplicidade dogosto corrente e à banalização dosatos de consumo. Dito isto, os livros,os discos, os filmes ou obras de artefazem-me sentir muito menos inco-modado com a sua aquisição do queoutros objetos que considero maissupérfluos, porque no fim de contasretiro algumas vantagens deles, entreelas as mais variadas possibilidadesde aumentar a minha capa-cidade decompreensão e entendimento do queme rodeia, e de ir construindo umalinguagem própria e individual.

A cultura é neste sentido um elemen-to essencial à tua forma de viver. Nãotens um formato fechado nas váriasatividades que realizas, e daí trans-parece uma vontade essencial em nãote especializares, em envolvereste emvárias frentes e trabalhares com di-ferentes formas de expressão artís-tica (artes plásticas, música, pensa-mento)…Interessa-me a ideia antiga de um co-nhecimento universal e transdisci-plinar, transversal a todas as formasde experiência do mundo, o saberque releva um aprofundamento daexistência e uma espessura da expe-riência, e que nos permite viver me-lhor e dá mais sentido à vida. Existemvárias formas compartimentadas deconhecimento, inserido e influencia-do por estruturas e sistemas orga-nizativos (técnico-científico, académi-co, religioso etc.) e embora reconhe-ça a sua importância, não tenho poreles grande interesse. Este tipo de co-nhecimento orientado sana proble-mas muito pontuais, mas não ajudaa solucionar o grande problema queé a existência por si só, nem exigegrandes respostas sobre a melhor ma-neira de se estruturar uma socieda-de na qual as pessoas possam desen-volver livremente todas as suas poten-cialidades. Desejo fomentar um totaldesprendimento pelo conhecimentoque vou adquirindo, porque me dei-xa mais livre para enfrentar o futuro;deste modo, não valorizo a exaltaçãoconcentrada de uma atividade, de umsaber ou de qualquer tipo de conhe-cimento parcelar. No saber apoiadonos princípios da estética, da verda-de e da inteligência, acrescenta-se per-manentemente mais conhecimentoútil sobre um texto que é universal, eque vai acumulando e sintetizandotodos os nossos pequenos contribu-tos em mais e mais sabedoria... Atra-vés deste tipo de entendimento maiscomplexo e abrangente, e menos im-plicado ou focado numa ou noutravertente da vida humana, consegueproduzir-se uma narrativa sobre o tra-jecto do Homem através dos tempos,

uma aspiração passível de fornecerdensidade humanística à vida, coisaque só com a passagem do tempo sepode determinar, mas que vai ajudan-do à construção do indivíduo...

O confronto com a improbabilidadee a singularidade do teu percursolevanta, para quem está de fora, al-gumas questões e perplexidades, namedida em que não é enquadrávelou formalizável segundo os parâme-tros habituais. Como descreverias oconjunto das tuas opções e formasde relação com o mundo?Não me agrada a ideia de balançode vida nem gosto que as vidas se-jam apresentadas como exemplos aseguir e muito menos propor-mecomo exemplo do que quer que seja.Tento contrariar a tendência para cairna vulgaridade e no egocentrismodos atos públicos. Ao nível das idei-as, o vulgar não tem matéria de ex-pressão para se tornar visível, e umpercurso feito de opções sérias e de-cisões reflectidas não pode ser redu-zido simplisticamente a formas fáceis,simpáticas e inocentes de estruturaçãode um discurso pessoal. Quando setrabalha a nível das ideias e da abstra-ção, o imaterial traz automaticamenteperda de sentido e ligeireza no signi-ficado, porque não é possível repre-sentá-lo simbolicamente através dodiscurso curricular ou biográfico deuma existência. Não se deve subesti-mar os perigos da ligeireza, da facili-dade e do lado ingénuo das repre-sentações individuais, porque o tem-po passado nestes processos de afir-mação corrompe a verdade e a pro-fundidade daquilo que andamosa construir seriamente. Acredito quedificilmente encontrarei uma soluçãoeficaz e humanamente autêntica, ca-paz de sintetizar todo o trabalho querealizei, uma vez que tudo aquilo queme resta desse esforço que foi torna-do público, é uma ínfima parte do meutrajecto individual, feito também demuitos erros e fracassos. As opçõesencerram muito mais rejeições do queescolhas e as escolhas feitas repre-sentam muitas vezes uma pequenaparte de um exercício de seleção quesomos obrigados a fazer. O que setorna visível pode ser muito pouco enão dar uma dimensão correta sobrea vastidão do que desenvolvemos aolongo do tempo.. Utilizar a retóricafácil e utilitária para nos descrever-mos é desvirtuar esse trabalho que,para ser profundo e autêntico, temde arrastar consigo uma carga tem-poral sempre inacessível e uma per-sistência íntima e pessoal, que ape-nas pode ser alcançada através deuma existência focada na aprendiza-gem e na compreensão. |||||

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

“Alguns amigos, estranhando o si-lêncio, perguntam-me se morri. Nãotenho passado bem, mas não morri.Espero ressuscitar... A todos, agra-deço a preocupação...” Foram estasas últimas palavras que Ademar San-tos escreveu no seu blog, o “Abnoxio”.

Ademar Santos nasceu em Bragae licenciou-se em direito na Univer-sidade de Coimbra. Durante a suavida foi professor, escritor, pensador,jornalista (colaborou com o jornalExpresso), e um provocador inato.Descrito pelo escritor brasileiro Ru-bem Alves como o “feiticeiro da pa-lavra”, publicou em 2003 uma cole-tânea de poemas, sob o título “Des-cansado do Futuro”. Em Santo Tirsoé mais conhecido por ter sido presi-dente da direção da Escola da Pon-te, na Vila das Aves.

Em declarações ao Entre Mar-gens, José Pacheco, o mentor do pro-jeto da Escola da Ponte, assinala apartida de Ademar com pesar. “Hápessoas de quem posso discordar,mas que respeito profundamente.Podem ter ideias e atitudes diferen-tes daquelas que eu assumo, massão pessoas nas quais reconheço dig-nidade.” Começa por assinalar JoséPacheco, relembrando o percurso docolega. “Na Escola da Ponte, a açãodo Ademar teve dois momentos: umtempo em que se integrou no proje-to e um outro tempo em que, pordiferença de critérios, se distanciou.Porém, creio que o seu labor na nos-sa escola deixou marcas e foi, dealgum modo, útil. Um projeto é feitode múltiplos contributos, de diferen-tes pessoas, e também de olhares dis-cordantes...”.

Em nome da Escola da Ponte agestora Eugénia Tavares, num bre-víssimo testemunho, começa por ci-tar um poema do próprio AdemarSantos: “(...)E não me obrigues a leros livros que eu ainda não adivi-nhei / nem queiras que eu saiba oque ainda não sou capaz de inter-rogar / Protege-me das incursõesobrigatórias que sufocam o prazer

Morreu o “feiticeiro dapalavra”, Ademar SantosNO PASSADO FIM DE SEMANA A NOTÍCIA APANHOU MUITA GENTE DE SURPRESA.ADEMAR FERREIRA DOS SANTOS, NASCIDO A 9 DE DEZEMBRO DE 1952, TINHA “PAR-TIDO”. O ANTIGO DIRETOR DA ESCOLA DA PONTE DEIXA UM ESPÓLIO DEPENSAMENTOS E NA MEMÓRIA A SUA PERSONALIDADE PECULIAR.

da descoberta / e com o silêncio (in-timamente sábio) das tuas pala-vras e dos teus gestos / ajuda-me se-renamente a ler e a escrever a mi-nha própria vida”. E peante isto, Eu-génia Tavares admite que o “contri-buto que Ademar Ferreira dos San-tos” deixou na escola de Vila dasAves “está para além destas palavrasque refletem a sua forma de ser, dever, de estar na escola, na Escola daPonte e na vida. Ademar deixa-nos,sem dúvida, uma grande lição: li-berdade.”

De abnóxio (inocente) AdemarSantos teria muito pouco, e paraquem acompanha a blogosfera, cer-tamente que a partir de agora sesentirá órfão dos comentários, pro-

vocações, poesia, música e constataçõesque várias vezes por dia partilhavacom os seus leitores. José Pacheco, aresidir em S. Paulo no Brasil, explicaque após a saída de Ademar Santosda Escola da Ponte, acompanho-oatravés da sua “produção escrita.”Acrescentando que “lia o seu blog,na internet, as suas denúncias datriste educação que ainda se faz poraí, e os seus comentários sobre atriste política que ainda se faz emPortugal.” Conclui o seu comentárioà morte de Ademar com um categó-rico “O que posso dizer? Que senti-rei a falta da coragem e da frontali-dade que punha naquilo que fazia.”

Até ao momento o Entre Mar-gens não conseguiu apurar as causasda sua morte. O funeral realizou-seesta quarta feira, 25 de maio. AdemarSantos parte com apenas 58 anos.Deixa no entanto para a posterida-de os seus poemas, textos e pensa-mentos. Alguns deles podem aindaler-se em abnoxio.weblog.com.pt |||||||

José Pacheco: “O queposso dizer? Que sentireia falta da coragem e dafrontalidade que pu-nha naquilo que fazia”

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ATUALIDADE Entre Margens . 27 de maio de 2010PAGINA 16

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Exercício, sim!Mas com segurança,faz favor!|||||| OPINIÃO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVIDVIDVIDVIDVIDAAAAA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Ah, o mês de maio! O mêsda mãe, o mês de Maria, omês da vinda a Portugal doPapa, o mês das noivas. Al-guns astrólogos afirmam queo mês de maio é o mês maisfeminino do ano. Em maioas férias já piscam o olho, ocalor já dá sinais de vida e aroupa começa a ser mais levee colorida e, para manter aboa forma física, aproveita-setambém o lema do mês demaio para manter o coraçãosaudável.

E como ultimamente ascarteiras não andam rechea-das a boa forma física vai-semantendo sem idas ao giná-sio, mas sim com as caminha-das ao início da noite.

O fenómeno das cami-nhadas é comum a muitasfreguesias do concelho. Tantoaquelas que têm condiçõespara que as ditas caminha-das sejam feitas como as quenão têm. Os passeios ao arlivre, diz o Sr. Doutor, fazembem tanto ao físico como aoespírito. E como é barato, fazbem ao bolso e não é difíciladerir.

Contudo, tenho cá paracom os meus botões, que nãohá bela sem senão. Vejamos:em grande parte das fregue-sias do concelho muitas ruasnem passeios (que se pos-sam chamar passeios) têm. Opiso é muitas vezes irregulare em algumas nem luz públi-ca há. E depois o movimentoautomóvel mantém-se equem anda na rua leva comos gases pelas narinas aci-ma quer queria quer não.

Se porventura optar por irpara um parque fechado,como o Parque da Rabada, é

bom que faça um seguroantes. É que pode muito bemacontecer, sair de lá com al-guma mazela que não esta-va à espera. E digo isto, por-que embora o Parque da Ra-bada seja agradabilíssimotanto pelos passeios, sombrase brisas, em abono da ver-dade, o ambiente de farwestque lá reina não é propícioa quem caminha por lazer.

Senão vejamos: praticam-se por lá, inúmeros jogoscom bola. Muito bem, nadacontra, mas se levar com umana cara e lhe partir os ócu-los, por exemplo, a bola jánão tem dono. Dizem ‘não éde ninguém!’ As bicicletascirculam sem regra nem lei.Se formos atropelados, e lhepartir uma perna, só por aca-so, há-de ser bonito resolvero problema. Ah, e agora tam-bém lá circulam os carros detrês rodas (desconheço onome, assumo) conduzidospor qualquer condutor comou sem carta de condução.Se houver um acidente, aculpa morre solteira, comosempre.

Enfim, apesar de tudo ede fazer muito mal à carteiraumas idas ao ginásio nãodeixam de contribuir para aboa forma física e num am-biente mais seguro. Afinalfala-se tanto em segurançaque mais vale prevenir…. Exer-cício, sim! Mas com seguran-ça, faz favor! |||||

Os passeios ao arlivre, diz o Sr. Doutor,fazem bem tanto aofísico como ao espíri-to. E com é barato, faz bem ao bolso enão é difícil aderir.

No próximo dia 5 de junho,no Centro Cultural de Vila dasAves, os mais novos (e não só)são convidados a conhecer a“Fábula do peixe que muda”;um espectáculo a partir do qualé propostas um oficina de ar-tes plásticas.

Com concepção e encena-ção de Madalena Victorino, “Fá-bula do peixe que muda” – ba-seado no livro de Emma Dante,“La Favola del pesce cambiato”,e das ilustrações de GianluigiToccafondo - revela, através doteatro das artes plásticas, a me-tamorfose da vida de um peixe.

A fábula “narra a viagemsubaquática de um peixe cha-mado Adriano, desde o ocea-no, de onde partira no princí-pio dos tempos, numa corridadesenfreada contra um cardu-me imparável, até desaguarnum lugar onde já nada nada,mas onde se ouve muito bema voz quente e calma do ocea-no, pela qual se apaixona pro-fundamente”.

Na oficina de expressãoplástica proposta a partir destafábula, “deixamos de ser osmeninos que somos para vol-tarmos a ser os peixinhos que

fomos”, de forma a recordar olugar onde vivemos secreta-mente os primeiros nove me-ses da nossa vida.

O espetáculo, promovidopela Câmara de Santo Tirso, édirigido ao público infantil erealiza-se às 10h30 do referi-do dia 5 de junho (sábado)Para participar na oficina, diri-gida a público com idades en-tre os 6 e os 12 anos, os inte-ressados devem proceder aopreenchimento de ficha de ins-crição disponível no CentroCultural. As inscrições estãolimitadas a 30 participantes. ||||||

ESPETÁCULO E OFICINA DE ARTES PLÁSTICAS DE MADALENA VITORINO, PARA OS MAIS NOVOS. NOPRÓXIMO DIA 5 DE JUNHO, ÀS 10H30 NO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES

‘Fábula do peixe que muda’ no Centro Cultural

Francisco Correiaedita livro depoesia “Já seipara onde vou”

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Francisco Correia, ex-colunistado jornal Entre Margens, a re-sidir atualmente em Vizela, edi-ta um livro de poesia com o tí-tulo “Já sei para onde vou”, tí-tulo que denota imediatamen-te a influência de José Régio,ou não fosse Francisco Cor-reia natural de Vila do Conde.

Trata-se de uma edição demil exemplares patrocinadapela Câmara Municipal deVizela cujos lucros de vendarevertem a favor da constru-ção do Lar Casal do Telhadode Stª Eulália de Vizela. Olivcro foi apresentada ao pú-

EX-COLABORADOR DO ENTRE MARGENS EX-ELEMENTODA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES

EDIÇÃO DE MIL EXEMPLARES PATROCINADA PELACÂMARA MUNICIPAL DE VIZELA CUJOS LUCROSDE VENDA REVERTEM A FAVOR DA CONSTRUÇÃODO LAR CASAL DO TELHADO DE STª EULÁLIA

blico na noite do passado dia21 de maio na Fundação Jor-ge Antunes, numa sessão queficou marcada pela presença demuitos amigos, inclusive deVila das Aves, pelo envolvimen-to cultural e musical da sua fa-mília, em particular dos seusfilhos, o Mário e a Clara que,à viola e ao piano, pontuaramos momentos de declamaçãocom belíssimos trechos musi-cais, assim como pela “ence-nação” primorosa de textosseus a cargo de um grupo dealunas de uma escola de Vizela.

A sessão teve na mesa dehonra a presença de represen-tantes da Câmara Municipal,nomeadamente do vereadorda cultura, de Anabela daCosta que apresentou a obrae realçou aspetos marcantesda sua temática e do estilo doautor, para além, naturalmen-te, do próprio autor que nãoquis deixar de dar voz a umou outro dos seus poemas. Opoema com que abre a suacoletânea, “Renovatio”, intro-duz-nos numa intenção subli-minar do autor que, declaran-do expressamente “não me jul-go poeta” tenta evidenciar umaespécie de ponto de charneiraentre uma produção poéticainiciática e juvenil, quase “eclip-sada” e a emergência de umaprodução já mais madura, “nes-te Outono tardio”. Esta emer-gência é, por vezes, tumultuo-sa, “as palavras pululam comosombras arredadas de um so-nho vespertino”; torna-se ele-

trizante face às psicoses cole-tivas e angústias da civilizaçãoatual e quase se insinua pelosdivãs da auto e da hetero-aná-lise, encontrando, afinal, saídasmais airosas e aladas ou mes-mo vias de sublimação para oencontro com os outros, o amore a amizade. Quanto ao estilo,há que dizer que a poesia deFrancisco Correia na sua for-ma, mesmo quando utiliza omodelo do soneto, é “dis-ruptiva”, quer dizer, rompe coma rigidez da medida e da har-monia em benefício da arquite-tura e da discursividade dasideias que, o mais das vezes,ferem a sensibilidade pela suaacutilância e frieza.

Em “Já sei por onde vou”,Francisco Correia parece estarconvicto de ter encontrado umrumo alternativo para a suaintervenção cívica que não ape-nas através da prosa discipli-nada e racional do comentá-rio e da crónica. |||||

A poesia de FranciscoCorreia, na sua for-ma, rompe com a rigi-dez da medida e daharmonia em benefí-cio da arquitetura eda discursividade dasideias que, o mais dasvezes, ferem a sensibi-lidade pela suaacutilância e frieza

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´́́́́INQUERITO Delfim Sá:“[Gostava de ver no Centro Cultural de Vila das Aves]uma bienal de cerâmica figurativa a nível mundial”.

Embora natural de S. Pedro de Bairro(Famalicão), onde se iniciou como ar-tesão, Delfim Sá, tem desenvolvidogrande parte do seu percurso em San-to Tirso. Em abril de 2010 recebeu amedalha de mérito cultural, atribuídapela Câmara Municipal, depois dosvários prémios de artesanato que foiacumulando desde 1996. Entre eles,o prémio nacional de artesanato daFoz do Douro, o Prémio Nacional daFeira Internacional de Lisboa e a me-dalha de mérito da cidade de Arles(França), entre outros. Em 1979 par-ticipou na abertura da escola de cerâ-mica do Centro de Arte e Cultura deS. Pedro de Bairro, atual Fundação Cas-tro Alves. Aí permanece durante 18anos. Termina a sua ligação artística coma Fundação, dando assim inicio auma nova fase da sua carreira artísti-ca na vila de Rebordões, Santo Tirso.

Um estudo do Instituto de Tecnolo-gia Comportamental diz que SantoTirso é um dos melhores municípiospara se viver. Concorda? Porquê?Há determinadas coisas que concor-do, outras não, no entanto penso queseria importante avaliar em que anofoi realizado o estudo e o ano de2010 para comparação. Quantos mu-nicípios foram avaliados? Qual o graude exigência da população de SantoTirso em relação a outros concelho?Se é assim tão bom, por que é que hámenos gente a viver no concelho?

Onde gostaria de ver um espaço deartesanato em Santo Tirso?Junto do Mosteiro de S. Bento.

Há algum local do concelho de San-to Tirso que gostasse de riscar domapa?Não, antes pelo contrário, anexavamais para nos tornarmos maiores emais fortes.

A Casa de Chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Num local tão bonito, nem uma coi-sa nem outra. Talvez, ao fim da tarde,um bom vinho verde branco com umaboa companhia e um pôr do sol fan-tástico a incidir sobre o mosteiro.

A quem oferecia uns óculos?A quem passa a vida a criticar e nada

faz pelo bem estar das outras pessoas.

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Várias!... algumas bem curiosas, talveza lembrar o Arq.º Tomás Taveira.

Qual das prometidas obras cama-rárias sente mais falta?Penso que de todas a mais urgenteserá o saneamento e a água no domi-cílio a 100 por cento do concelho.Depois sim uma casa da cultura quedesse a possibilidade a que todas asartes (música, pintura, escultura, arte-sanato, etc) se pudessem promover.

Complete a frase: eu pagava para...Ver a companhia de ballet do teatrode Bolshoi na inauguração do Cine-Teatro.

Uma universidade no concelho deSanto Tirso é: imperativo, desneces-sário ou indiferente?Nos tempos em que vivemos pensoser necessário, pois trará mais juven-tude ao concelho e isso obrigatoria-mente traz mais vida, mais desenvol-vimento e essa mesma juventude di-vulgará o concelho pelo país fora.

De 0 a 10, qual o valor que atribui-ria à Feira de Artesanato de SantoTirso?Da forma como vem decorrendo talevento, creio que não lhe podemoschamar esse nome, no entanto é bompara as pessoas do concelho teremum evento deste género para mos-trarem os seus hobbies preferidos. Asfeiras de artesanato deviam ter estenome apenas quando lá estiveremprofissionais. Saíam todos beneficia-dos: os artesãos e o público.

Eu gostava de ser vereador da cultu-ra por um dia para...Se esse dia tivesse 35 040 horas,talvez revolucionasse o concelho commais cultura! Aproveitava o que debom se fez e implementava novas for-mas de trabalhar ainda mais com apopulação.

Qual o seu palpite para o ano de con-clusão do Cine-Teatro de SantoTirso?Primeiro, qual é a data do início efetivodas obras? Depois, sim, há prazos acumprir!

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes?Talvez Santana Lopes ou ManuelMaria Carrilho seriam bons para oconcelho em termos de projeção na-cional e cultural.

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas e no Rio Ave?Nas termas das Caldas da Saúde, osmeus amigos. No rio Ave, as pessoasque há uns anos atrás prometeramnas televisões milhões para limparemo rio Ave e também as pessoas res-ponsáveis pela sua poluição. Seriaengraçado ver as mesmas com oscorpos às cores.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Uma bienal de cerâmica figurativa anível mundial.

Que futuro gostava de ver reservadopara a Fundação Castro Alves (de S.Pedro de Bairro)?Para quem praticamente nasceu nestacasa, cresceu, desenvolveu e se fezartesão com nome reconhecido nomercado, nada mais pode desejar anão ser o melhor do mundo, no en-tanto fico triste ao ver que o espíritocom que esta casa foi criada pelo seuCriador, Manuel Maria Castro Alves,para nós (os meninos - anos 70/80)o Sr. ALVES se perdeu. Penso que se-ria a altura certa para as pessoas quehoje gerem (mal) a Fundação pensa-rem no projeto que estão a realizar!

A quem gostava de oferecer uma me-dalha de honra?A todas as pessoas boas, sem exceção,que me fazem ser feliz. ||||||

UFFF!! E AO FIM DE OITO EDIÇÕES, ALGUÉM ADMITE – FINALMENTE – FAZER TROCADILHOS COM O NOME “PARQUE DA RABADA”. ASSUME-O DELFIM SÁ, O MAIS RECONHECIDO DOS ARTESÃOS DO MUNICÍPIO (EMBORA NATURAL DA FREGUESIA DE BAIRRO), COM LARGAPROJEÇÃO A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL. NESTE INQUÉRITO, DELFIM SÁ FALA DO QUE MUDARIA NO CONCELHO MAS TAMBÉM DAFUNDAÇÃO CASTRO ALVES, A CASA ONDE “SE FEZ” ENQUANTO ARTESÃO.

‘Se é assim tão bom, por que é que hámenos gente a viver no concelho?’

Delfim Sá: “Talvez Santana Lopesou Manuel Maria Carrilho seriam bonspara o concelho em termosde projeção nacional e cultural.”

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

Rally vai dar espetáculo nas ruasprincipais de Santo Tirso

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

A grande surpresa da terceira ediçãodo ‘Rally Santo Thyrso Convida’ é arealização de uma Super Especial Ci-tadina, que irá decorrer na noite de18 de junho, sexta-feira, nas ruas docentro da cidade de Santo Tirso. É navoz de Armindo Araújo, campeão domundo de Ralis-Produção e a “cara”desta prova, que a decisão de fazeruma super especial no centro da ci-dade é explicada: “normalmente assuper especiais fazem-se nos parquesindustriais, onde o acesso é difícil parao público e aqui queremos oferecer

ESTE ANO O ‘RALLY SANTO THYRSO CONVIDA’ TRAZ NOVIDADES. A 18 DE JUNHO, REALIZA-SE UMA SUPER ESPECIAL EM PLENOCENTRO DA CIDADE DE SANTO TIRSO. A 19 DE JUNHO FAZEM-SE OS TROÇOS, EM TUDO SEMELHANTES AOS ANOSANTERIORES. ARMINDO ARAÚJO É, DE NOVO, A CARA DA PROVA, E VAI CORRER COM CASTRO FERNANDES COMO CO-PILOTO

um espectáculo dentro de casa.”Para que esta novidade decorra com

a máxima segurança, a prova vai con-tar com o apoio das forças de segu-rança, nomeadamente da PSP, GNR ePolícia Municipal e ainda com a cola-boração das corporações de bombei-ros. Os responsáveis pela segurança,advertem, desde já, que o público deveacatar as ordem que são dadas, res-tringindo-se às áreas destinadas parao público. O presidente da CâmaraMunicipal, Castro Fernandes, assegu-rou que todas as zonas estarão bemdelimitadas, com jerseys e dois quiló-metros de grades, para evitar aciden-

tes. O autarca de Santo Tirso fez tam-bém questão de pedir desculpa aosmoradores e comerciantes por even-tuais transtornos que esta Super espe-cial poderá vir a causar, uma vez queo evento vai, de uma forma ou deoutra, interferir na rotina normal dacidade e, por conseguinte, dos mora-dores e comerciantes. Castro Fernan-des não deixou porém de assinalarque esta novidade “pode ser um enor-me êxito para cidade” e aos morado-res deixa o apelo para que partici-pem: “se quiserem alojar famílias epessoas nas varandas, seria muito bo-nito”, afirmou ainda o presidente da

assistência estará localizado na Praçado Município, local onde só pode-rão entrar até às 19 horas.

O restante esquema do ‘Rally San-to Thyrso ConVida’ não sofrerá alte-rações, disputando-se no sábado, 19de junho, as habituais duplas passa-gens pelas bem conhecidas especi-ais, Mourinha/Hortal, Serra e Carrei-ra/S. Miguel (N. Sra. Assunção).

De resto, na conferência de im-prensa fizeram-se representar os pa-trocinadores e os organizadores doevento. A Santa Casa da Misericór-dia, por Rita Queiroz, o Clube de Des-portos Motorizados do Porto, porCarlos Cruz e Castro Fernandes, pre-sidente da câmara municipal e patro-cinador do evento, finalizando o pa-inel com Armindo Araújo. “Este é omeu rally”, afirmou o campeão domundo que vai no carro 0 (zero) afazer dupla com Castro Fernandes.

Como dados adicionais, CastroFernandes, assegurou que a câmaramunicipal vai ser contida nas despe-sas, sendo que a autarquia vai entrarcom 12 mil e quinhentos euros, ex-cluindo o peso da logística, valoresque nas palavras do autarca de SantoTirso são “muito reduzidos”. |||||

Câmara. Apesar das linhas gerais dorally se manterem iguais às dos anosanteriores, há algumas mudançaspara além da inclusão da super es-pecial citadina. A verificação iniciale a partida irá ocorrer no Vale dePisão, em Água Longa e o parque de

O presidente da Câmara,Castro Fernandes acreditaque a Super Especial“pode ser um enormeêxito para cidade” e fez oapelo à participação

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PILOTO SURPREENDIDO COM O APOIO DO PÚBLICO DA INVICTA

||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

Passaram 34 anos desde a últimavez que a cidade Invicta tinha rece-bido os artistas do Mundial de ralis.Ainda bem que o fez já que a inici-ativa - “Porto Road Show” - foi umsucesso e o público aderiu em mas-sa não se cansando de apoiar, so-bretudo, os pilotos portugueses e mui-to em especial Armindo Araújo.

A prova era apenas uma de-monstração do que os pilotos eramcapazes de fazer ao volante dos res-pectivos carros e emoção não fal-tou a quem se dirigiu ao centro dacidade do Porto para aplaudir e in-centivar.

O piloto natural de Santo Tirsofoi um dos mais ovacionados e nãose acanhou aquando das investidaspara lhe chegarem ao volante doseu Mitsubishi Lancer. Aliás, Armin-do Araújo ficou impressionado eagradeceu à organização a iniciati-va que teve.

“Não posso deixar de endereçarparabéns à organização pois o ‘Por-to Road Show’ revelou-se um ver-dadeiro êxito. Com este cenário fa-buloso, e um percurso que permitaandar de forma rápida, segura e es-pectacular, fiquei impressionado como entusiasmo demonstrado pelosmilhares de espectadores que en-cheram os Aliados”, disse aos jor-nalistas o actual líder do mesmocampeonato na época já em curso.

A inovação da prova sem com-petição prendeu-se ainda com o

SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO ERAM MAIS DE 40 MIL OSESPECTADORES QUE NO PASSADO DOMINGO ENCHERAMA AV. DOS ALIADOS, NO PORTO, PARA ASSISTIR ÀPROMOÇÃO DA SEXTA ETAPA DO RALI DE PORTUGAL,QUE VAI ARRANCAR AMANHÃ NO ALGARVE E SE VAIPROLONGAR ATÉ DOMINGO. ENTRE OS MAISAPLAUDIDOS ESTEVE O PILOTO ARMINDO ARAÚJO. ODELÍRIO FOI EVIDENTE E AS SOLICITAÇÕES CHEGARAM ASURPREENDER O CAMPEÃO DO MUNDO.

Armindo Araújoacarinhado no‘Road Show’da cidade invicta

facto do público poder conviver deperto com o piloto, que não se inti-midou com as solicitações dos mui-tos fãs. Armindo Araújo disse mes-mo que “este tipo de iniciativas fazfalta e é importante para o desportoautomóvel”, apesar de raro.

Outros portugueses presentes eque não deixaram de ser aplaudi-dos foram Bernardo Sousa (FordFiesta S2000) e Vítor Pascoal(Peugeot 207 S2000).

Quem também não escondeu asatisfação foi o hexacampeão domundo, Sebastien Loeb acarinhadofortemente pelo público português.O piloto da Citroën confessou quea promoção no Porto não só o “di-vertiu como divertiu o público” e issofoi o qe todos “procuraram fazer”.

Entre os estrangeiros mais con-ceituados da modalidade, Loeb e asua equipa (Dani Sordo e Kimi Raik-konen) e a dupla Mikko Hirvonene Jari-Matti Latvala (Ford Focus) fo-ram os que mais fizeram vibrar ospresentes com piões e saltos fan-tásticos. |||||

O piloto de Santo Tirso foium dos mais ovacionados e

não se acanhou aquandodas investidas para lhechegarem ao volante do

Mitsubishi Lancer. Aliás, opiloto ficou impressionado

e agradeceu à organi-zação a iniciativa que teve

Decorreu ao longo do passado fimde semana (22 e 23 de Maio) oTorneio Nadador Especialista Juvenis/Absolutos, prova que teve lugar naPiscina Municipal de Vila Meã e quecontou com a presença de 256 atle-tas em representação de 20 Clubes.A equipa do Ginásio Clube de SantoTirso foi composta por nove atletascujo desempenho médio nesta prova

Ginásio Clube de Santo Tirsoconquista três pódios em Vila MeãTORNEIO NADADOR ESPECIALISTA JUVENIS/ABSOLUTOS. PARA ALÉM DOS TRÊS PÓDIOSFORAM AINDA CONSEGUIDOS 2 TAC’S PARA OS CAMPEONATOS NACIONAIS DE VERÃO

A Federação de Karate Tradicional dePortugal, com a colaboração do Gi-násio Clube Vilacondense, organizouo campeonato nacional de senioresque decorreu no pavilhão do parquede jogos no dia 15 de Maio em Vilado Conde. Estiveram presentes atle-tas de clubes de norte a sul do país,disputando os títulos de provas indi-viduais de kata, kumite e fukugô,masculino e feminino.

O Karate Shotokan Vila das Avesesteve representado com apenas doisatletas, Tiago Lima e Ricardo Rodri-gues, alcançando ambos excelentesresultados. O primeiro sagrou-se cam-peão nacional em katas e campeãoem fukugô. Por sua vez, Ricardo Rodri-gues foi campeão nacional em kumitee terceiro lugar em fukugô. Um ba-lanço, por isso, mais do que positivopara a associação de karate de Viladas Aves; dois atletas, três títulos eum terceiro lugar, representativos dovalor e qualidade destes karatecasavenses. Ricardo Rodrigues e TiagoLima estiveram no seu melhor, de-monstrando a sua valia e toda expe-riência para vencerem os seus adver-sários e assim conquistarem mais tí-tulos para o seu clube.

MAISD DOIS TÍTULOSA Liga Portuguesa de Karate Shoto-kan, em parceria com o Ginásio Clubedo Sul, organizou o campeonato na-

MAIS DOIS IMPORTANTES TÍTULOS CONQUISTADOS PELA ASSOCIAÇÃO DE VILA DAS AVESDE KARATE, DESTA VEZ NO CAMPEONATO NACIONAL DE KARATE TRADICIONAL

Ricardo Rodrigues e TiagoLima campeões nacionais

ASSOCIAÇÃO KARATE SHOTOKAN DE VIL DAS AVES

foi de 101,3 por cento, tendo alcan-çado 16 novos Recordes Pessoais em27 resultados individuais. Destaque,no entanto, para a obtenção duranteeste torneio de dois tempos de aces-so aos Campeonatos Nacionais deVerão (TAC’s), conquistados por AnaPaula Araújo aos 200m Costas e TiagoSobral Coelho aos 400m Estilos.

Na classificação final do Torneio

o GCST conseguiu alcançar 3 pódios;Ana Paula Araújo alcaçou o segun-do lugar costas (juvenis), Rute SofiaTeixeira o terceiro lugar mariposa (ab-solutos) e Tiago Sobral Coelho otereciro lugar estilos (juvenis). De re-alçar também o quarto lugar conquis-tado por João Pedro Barroso (costas,juvenis) e o quinto lugar de HelenaManuel José (velocistas absolutos). |||||

cional de karate shotokan, para ascategorias de cadetes, juniores eseniores. O campeonato decorreu nodia 23 de Maio, no pavilhão do Gi-násio Clube do Sul, na Cova da Pie-dade, junto a Almada, e contou coma participação de mais de 200 atle-tas de clubes de todo o país.

Os atletas do Karate Shotokan Viladas Aves obtiveram os seguintespódios: em kata, a equipa constituídapor Tiago Lima, Ricardo Rodrigues e

João Meireles sagrou-se campeã na-cional pela sexta vez consecutiva. Paraalém disso, Tiago lima conquistou tam-bém o terceiro Katas seniores e FilipaFernandes sagrou-se campeã nacio-nal kumite cadetes. Nesta prova parti-ciparam ainda os karatecas Jorge Ma-chado e Emanuel Fernandes.

Excelentes resultados para os kara-tecas avenses, saindo o clube local,mais uma vez, prestigiado com estedesempenho. |||||

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DESPORTO Entre Margens . 27 de maio de 2010PAGINA 20

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O Grupo Desportivo Vale do Ave or-ganizou no passado dia 15 de maio4º Dia GDVA, evento realizado peloquarto ano consecutivo, desta feitajunto dos alunos das oito escolas bá-sicas do Agrupamento de Escolas AVE.Mantendo o objetivo de proporcio-nar a prática do futsal junto dos maisjovens, pretendeu-se, este ano, au-mentar o alcance da iniciativa, envol-vendo as escolas básicas de Vila dasAves (Bom Nome, Quintão 1 e Cense)e São Tomé de Negrelos (Giestal 1 e 2,Santo António, Mourinha e Pombinhas).

O 4º Dia GDVA contou com 60participantes, entre atletas da escolade futsal GDVA e alunos do 1º ao4º ano das diversas escolas, propor-

|||||| TEXTO: SILSILSILSILSILVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

A uma jornada do fim do Campe-onato Distrital da II Divisão femini-na é já ponto assente a conquistade subida da equipa do S. Salva-dor, ainda que não seja certo, quea equipa de Santo Tirso queira denovo disputar o escalão maior damodalidade. Certo, é que o tercei-ro lugar não escapa e pode haverainda outra formação jesuíta a jun-tar-se à festa, já que a turma deAreias está a uma vitória de poder,em ano de estreia, surpreender, ecarimbar, também um lugar entre asequipas da I Divisão.

De reter da última jornada háainda as vitórias de ambas as equi-pas e a ironia do prémio que podeter sido dado. É que a vitória doS.Salvador aliada ao triunfo do ARCApermitiu à equipa de Carla Maiaascender ao quinto lugar e, destaforma, abrir as portas da subida. Istoporque o segundo classificado já temuma equipa no escalão principal nãopodendo, dessa forma, subir.

Entretanto, o Póvoa Futsal, quetambém se estreou esta época, é jácampeão tendo feito a festa no ter-reno do seu adversário directo, Res-tauradores Avintenses, depois deum empate a três bolas.

Assim sendo, na próxima ron-da, o S. Salvador recebe o vice-líder(Avintenses), na Escola D. AfonsoHenriques, em Vila das Aves, en-quanto o ARCA viaja até Paços deFerreira (Escola Modelos) para umadura batalha frente aos Leões daCitânia, que apenas dispõe de me-nos um ponto na tabela classifica-tiva. Todos os jogos estão marca-dos para as 18h00.

DANI E SOFIA SOMAM E SEGUEMNO NACIONALQuem continua a brilhar são as pu-pilas de Santo Tirso, Dani e Sofia,

ARCA PODE SEGUIR AS MESMAS PISADAS

A EQUIPA FEMININA DO S. SALVADOR CONQUISTOU OTERCEIRO LUGAR NO DISTRITAL DA AF PORTO DA IIDIVISÃO E ASSIM TEM UM PÉ NO ESCALÃO PRINCIPAL DAMODALIDADE. O CAMPEONATO CONCLUI NO PRÓXIMOSÁBADO E ARCA PODE SEGUIR O MESMO CAMINHO

GRUPO DESPORTIVO VALE DO AVE

60 participantes no 4º Dia GDVA

Juniores campeões concelhiosDebaixo do forte calor que se viveuno último fim de semana, disputaram-se mais uma série de jogos, nos di-versos escalões e em diversas com-petições.

Começando pelos mais pequenos,os Minis, com a equipa B de folga apreparar a última jornada do campe-onato, contra a E. F. Miguel Roriz, es-teve a equipa A em atividade, partici-pando na Guimarães Cup 2010, or-ganizada pela Escolinha dos Sandi-nenses. Um torneio com uma orga-nização muito boa e onde estiverampresentes 32 equipas de clubes comoo Sporting, o Braga, Freamunde, Aves,Gil Vicente e escolas conceituadas

cionando uma animada manhã desábado, onde o futsal foi o centrodas atenções. Mais de uma centenade pessoas passou pelo pavilhão daEscola Secundária D. Afonso Henri-ques para assistir aos jogos, prestan-do outro colorido ao evento e teste-munhado a animação de todos osatletas, que ao longo da manhã fo-ram repondo as energias com o me-recido lanche oferecido pelo GDVA.

Na parte final da manhã, teve lu-gar a habitual distribuição de meda-lhas e lembranças aos participantes.

Segundo refere o grupo organiza-dor, em comunicado de imprensa,para o sucesso desta atividade foi fun-damental o empenho de dirigentes,

treinadores e jogadores do clube, bemcomo o apoio dos seus patrocinado-res e parceiros institucionais. A orga-nização destaca ainda a colaboraçãodo agrupamento de escolas, bem comode todos os professores responsáveispela organização das equipas que par-ticiparam no 4.º Dia GDVA.

De referir que a escola de futsalGDVA iniciou-se em setembro de 2009e conta já com a participação de maisde 20 atletas. Os treinos desenro-lam-se todos os sábados de manhã,entre as 10 e as 12 horas. Jogos par-ticulares, torneios e diversas ações deformação, pensadas para contribuir parao crescimento equilibrado dos alunos,são realizados ao longo do ano. |||||

Feminino do S.Salvador promovidoà I Divisão

que representam as cores do con-junto feminino do RestauradoresAvintenses, actual detector do títu-lo nacional de futsal. Na quarta ron-da da fase de grupos, a equipagaiense venceu o Unidos da Esta-ção, por 7-1, e segue no comandocom 10 pontos, os mesmos que oVilaverdense, que triunfou diante doVilamaiorense, por 7-3.

Esta foi uma semana que culmi-nou da melhor maneira para as atle-tas de Santo Tirso, já que participa-ram no Torneio Internacional Cida-de de Espinho que contou com asbrasileiras do Unochapecó NiloToz-zo, as espanholas do Ponte OurenseSAD e ainda as também portugue-sas da Novasemente. As gaiensesterminaram na terceira posição de-pois de terem sido eliminadas nasmeias pela formação de Espanhanas grandes penalidades. Isso, po-rém, não invalidou que Dani, conhe-cida por Pisko, fosse considerada nasduas partidas a melhora jogadoraem campo. Recorde-se ainda queambas as jogadoras foram chama-das pelo selecionador OrlandoDuarte à turma das quinas univer-sitária para um estágio de prepara-ção para o Mundial universitário. |||||

NEGRELOS TERMINA EM SEXTONa I Divisão, série 2, o Negrelosterminou a temporada na sexta po-sição, um lugar merecido para umaequipa que se estreou no referidoescalão. Na última ronda, a equipade Santo Tirso perdeu no seu re-duto perante o líder e campeão desérie, Sobrado, por 3-1, mas nãodeixou de mostrar porque concluiua época acima do meio da tabela.

como a Bragafut, Fintas, Escola doBenfica de Famalicão.

A participação da equipa de Ringeficou bastante aquém das expectati-vas, principalmente depois da vitóriada Dragon Force Cup e a excelenteparticipação na Sport Zone Kids Cup.A equipa não se encontrou e não foialém de um 15º lugar, obtendo 3vitórias e 3 derrotas. A vitória aca-bou por sorrir à fantástica equipa doFreamunde.

Em relação ao escalão de Pré-Es-colas, o fim de semana não foi nadapositivo, em termos de resultados.Assim, a equipa A recebeu e perdeupor 2-9 com o Porto. A equipa B tam-

bém jogou em casa, desta feita com oAves B e não foi além de uma derro-ta por 2-7.

Subindo no escalão etário, referên-cia para a vitória dos Infantis, que re-ceberam e venceram por 3-0 o Gon-dim Maia. Mas o maior destaque dasemana não podia deixar de ser paraa equipa de Juniores de Futsal (nafoto). A equipa venceu por 6-4 o Tarrioe sagrou-se assim Campeão Conce-lhio. Aqui está, mais uma vez, a provade que, mesmo sem as condições ide-ais, muito longe disso, quando se tra-balha bem, quando há empenho ededicação aquilo que fazemos, os re-sultados aparecem. ||||| ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

JUNIORES DE FUTSAL DE RINGE VENCEU POR 6-4 O TARRIO E SAGRAM-SE CAMPEÃ CONCELHIO

Ainda não é certo, que aequipa de Santo Tirsoqueira disputar o escalãomaior da modalidade

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DESPORTO27 de maio de 2010 . Entre MargensPAGINA 21

NÚMERO VERDE: 800 20 73 15

INSTALAÇÃO DE GÁS

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O futebol dos graúdos terminou anível nacional, mas o dos miúdos vaiter um dos pontos altos do ano nopróximo dia 20 de junho, em Viladas Aves. A festa de futebol dos maispequenos volta a ter epicentro noestádio do Clube Desportivo das Avescom cerca de 600 crianças a jogarfutebol, todas juntas, num único diae num único palco.

É a quinta edição do Torneio deEscolinhas de Vila das Aves, organi-zado pela Associação de Moradoresdo Complexo Habitacional de Ringe(AMCHR). A sessão de apresentaçãoestá agendada também para uma dataespecial. Sendo um evento virado paraa infância nada melhor que o apre-sentar no dia Mundial da Criança,ou seja, no próximo dia 1 de junho,terça-feira, pelas 19h00, no CentroCultural de Vila das Aves.

Com esta nova organização, a co-lectividade volta a assumir um desa-fio que transcende a esfera da pró-pria associação para voltar a ergueruma festa que, no concelho de SantoTirso, é já rotulada como o maiorevento desportivo realizado anual-mente no município. E diga-se, aautarquia tirsense reconhece essaimportância e, mais uma vez, torna-seno principal patrocinador do torneio.

O torneio já faz parte do calendá-

Associação Monte Vinhais; Aca-demia da Bola; Boavista FutebolClube; Sport Clube Castêlo daMaia; Clube Desportivo das Aves;Clube Desportivo Estarreja; Clu-be Desportivo Feirense; Esc. Fu-tebol Trofintas (Trofense); Esc.Futebol Hernâni Gonçalves; Es-cola de Futebol “BragaFut”; Es-cola de Futebol “Os Boladas”;Escola de Futebol Crescer; Estre-las FC Fânzeres; Futebol ClubeFoz; Futebol Clube Famalicão;Futebol Clube Porto (DragonForce); Futebol Clube Tirsense;G. D. R. C. Os Sandinenses; GrupoDesportivo Ribeirão; MoreirenseFutebol Clube; Futebol ClubePedroso; Pinheirinhos de Ringe;Ponteares CF (Galiza - Espanha);Redon-dela Escola Futebol(Galiza - Espanha); RuivanenseAC / F.Vital Esc. Futebol; SportingClube Esmoriz; Sport Comércioe Salgueiros; Sport Clube Frea-munde; Sport Clube Vila Real;Sport Lisboa e Benfica; SportingClube de Braga. |||||

APRESENTAÇÃO DA QUINTA EDIÇÃO DO TORNEIO É NO DIA 1 DE JUNHO

600 miúdos fazem festa do futebolno Torneio das Aves

rio juvenil da maioria dos clubes daregião e dos nomes maiores do fute-bol nacional. Aliás, desde muito cedoque os clubes disputam um lugarnesta competição da AMCHR.

Os moldes do evento são simila-res aos das edições anteriores, es-tando dividido nos escalões de mini,pré-escolas e escolas, ou seja, crian-ças entre os 5 e os 11 anos. “Mais doque competir interessa viver com ascrianças a festa do futebol”, anunci-am repetidamente os organizadores,tornando-se já numa espécie de‘slogan’ ou imagem de marca.

OS MAIORES EMBLEMAS NACIONAISAlém do número de crianças queparticipam há outros números e da-dos que falam por si quanto à gran-diosidade e importância deste torneio.Os 600 atletas representam mais detrês dezenas de clubes, entre os quaisalguns grandes do futebol portugu-ês, como o Benfica, o FC Porto, o Spor-ting de Braga, o Leixões ou o Trofense,sem esquecer o Desportivo das Avesou o Boavista. Além de outros clu-bes, algumas das mais credenciadasescolas de futebol do país, como aBragafut, a O Boladas ou a HernâniGonçalves fazem questão de estarpresentes no torneio.

Os anfitriões da festa são, justa-mente, os atletas da escola de fute-bol da AMCHR, os Pinheirinhos de

Ringe, que tanta fama tem granjeadopor esse país fora, orientado por AdílioPinheiro, o técnico e pai deste tor-neio de futebol.

Esta festa tem, na quinta edição, pelaprimeira vez, duas presenças interna-cionais, mais concretamente o Ponte-ares e o Redondela (Galiza – Espanha).Ao todo, os clubes participantes de-vem apresentar cerca de meia cente-na de equipas, divididas pelos trêsescalões, o que perfaz, em apenas umdia, das 09 às 18 horas, um total de120 jogos, com o relvado do estádiodividido em seis recintos, com asmedidas adaptadas a cada escalão.

A logística do torneio é igualmenteimpressionante contando com a cola-boração de 120 voluntários, além donúcleo duro da organização. Servem-se ainda cerca de 1.700 lanches (demanhã e de tarde) e mais de 900almoços.

Sendo a AMCHR uma pequena ehumilde associação não poderia nun-ca apenas com os seus meios levar abom porto um torneio desta enver-gadura. Assim além do apoio funda-mental da Câmara Municipal de San-to Tirso, merecem relevo especial oClube Desportivo das Aves que sem-pre tem cedido as suas instalações,revelando uma colaboração impres-cindível para o evento e para a Juntade Freguesia de Vila das Aves e oInstituto Português da Juventude. ||||||

A QUINTA EDIÇÃO DO TORNEIO DE ESCOLINHAS DE VILA DAS AVES, ORGANIZADO PELA ASSOCIAÇÃO DEMORADORES DO COMPLEXO HABITACIONAL DE RINGE (AMCHR), REALIZA-SE NO DIA 20 DE JUNHO

2009 | Minis, SL Benfica; Pré-es-colas, SL Benfica; Escolas, Vitó-ria Guimarães. 2008 | Minis, SLBenfica; Pré-escolas, SL Benfica;Escolas, Vitória Guimarães. 2007| Minis, Pinheirinhos de Ringe;Pré-escolas, Nigran Club Futból(Espanha); Escolas, Leixões SC.2006 | Minis, Boavista FC; Pré-escolas, Boavista FC; Escolas, E.F.Hernâni Gonçalves. ||||||

HISTORIAL DAS EDIÇÕESANTERIORES (VENCEDORES)

PARTICIPANTES

Os 600 atletas represen-tam mais de três dezenasde clubes, entre os quaisalguns grandes do futebolportuguês, como oBenfica, o FC Portoe o Sporting de Braga

O conjunto juvenil do Desportivodas Aves ainda acredita que podeser repescado para o Campeona-to Nacional. Isto apesar de ter ter-minado em segundo lugar na lutapelo título distrital da AF Porto.Ainda assim, a vitória frente aoPedras Rubras deixou claro o imen-so valor do plantel avense, quedepois da derrota frente ao Pena-fiel havia hipotecado a subida.

A esperança, porém, é a últi-ma a morrer e o conjunto de Viladas Aves está confiante que ospassos das épocas anteriores sevão manter e, sendo assim, o se-gundo classificado da prova por-tuense será chamado para dispu-tar o escalão nacional. Mas paraque o sonho continue a durar, osavenses tiveram que vencer a tur-ma do Pedras Rubras, uma forma-ção algo débil para esta fase daprova. Não foi por isso de estra-nhar, que o Aves tenha goleadopor 5-10 o adversário.

INFANTIS B DESPEDEM-SECOM DERROTAO conjunto de infantis B do Des-portivo perdeu em casa na recep-ção ao Paredes (2.º classificado),por 2-1. Uma derrota que emnada abala a caminhada avense,que termina a temporada com o«dever cumprido» e um cartaz mos-trado pelos atletas: “Obrigado atodos”. Em infantis A, escalão quedisputa o apuramento de cam-peão, os avenses venceram oLeixões, por 4-2, em Matosinhos.

JUNIORES LIDERAM TAÇAACÁCIO LELLOOs juniores continuam no cami-nho certo para vencer o Troféuda AF Porto. A equipa comanda-da por Marco Nunes soma e se-gue na prova e desta feita depoisde mais uma importante vitóriafrente ao Gondomar, por 5-1. Apóscinco jogos disputados, a equipaestá isolada na primeira posiçãocom 13 pontos fruto de quatrovitórias e apenas um empate, numtotal, até ao momento, de 19 go-los marcados e cinco sofridos.

Em iniciados, os avenses per-deram em Freamunde na 5.ª ron-da da Taça José Bacelar, por 2-0.Os iniciados B (série 2) ganha-ram o Pedras Rubras, por 1-0. |||||

AVENSES AINDA TÊM ESPE-RANÇA NA REPESCAGEM

Juvenis fechamépoca a golear

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DIVERSOSCarneiro (21/3 a 24/4)CARTA DOMINANTE: Rainha de Paus,que significa Poder Material. AMOR:Tudo estará em plena harmonia. Queo seu sorriso ilumine todos em seuredor! SAÚDE: Faça um check-up.DINHEIRO: Tente poupar um poucomais, pois mais vale prevenir do queremediar. CRISTAL PROTETOR: Ónix,pedra de protecção contra a má sor-te. NÚMERO DA SORTE: 35

Touro (21/4 a 20/5)CARTA DOMINANTE: 8 de Copas, quesignifica Concretização, Felicidade.AMOR: A sua relação tem vindo a es-friar e você precisa de tomar uma ati-tude. Não exija tanto do outro, dêmais de si próprio. SAÚDE: Não façadietas demasiado rigorosas. DINHEI-RO: Invista neste momento em algoque planeia há muito. A sorte é-lhefavorável. CRISTAL PROTETOR: Água-Marinha, ajuda a atingir a harmoniaentre os indivíduos, a paz e a amiza-de. NÚMERO DA SORTE: 44

Caranguejo (21/6 a 21/7)CARTA DOMINANTE: A Morte, que sig-nifica Renovação. AMOR: Poderá terde enfrentar uma forte discussãocom alguém da sua família. Que a sa-

bedoria seja a sua melhor conselhei-ra! SAÚDE: O cansaço poderá invadi-lo, tente relaxar. DINHEIRO: A suaconta bancária anda um pouco embaixo, seja prudente nos gastos. CRIS-TAL PROTETOR: Quartzo Verde,combate o stress, a depressão, a ti-midez, e a falta de confiança em sipróprio. NÚMERO DA SORTE: 13

Leão (22/7 a 22/8)CARTA DOMINANTE: Valete de Ou-ros, que significa Reflexão, Novida-des. AMOR: Guarde o seu sarcasmo efique atento às queixas do seu par. Aforça do bem transforma a vida! SAÚ-DE: Espere um período regular. DI-NHEIRO: Poderá investir em novosprojectos, mas, com prudência. CRIS-TAL PROTETOR: Pedra da Lua, esti-mula o espírito e as actividades inte-lectuais. NÚMERO DA SORTE: 75

Virgem (23/8 a 22/9)CARTA DOMINANTE: O Louco, quesignifica Excentricidade. AMOR: Aoenfrentar algum problema só pode-rá ser resolvido se for abertamentediscutido pelos dois. Aprenda a es-crever novas páginas no livro da suavida! SAÚDE: Cuidado com a alimen-tação. DINHEIRO: Lembre-se das con-

tas que tem em atraso. CRISTAL PRO-TETOR: Ametista, ajuda a circulaçãosanguínea. Protege da hostilidadedaqueles que nos querem mal. NÚ-MERO DA SORTE: 22

Balança (23/9 a 22/10)CARTA DOMINANTE: Ás de Copas, quesignifica Principio do Amor, GrandeAlegria. AMOR: O convívio com a pes-soa amada será proporcionado nes-ta fase. Aproveite estes momentos eesqueça todos os seus receios. Man-tenha-se alegre e receptível. SAÚDE:Fase estável mas esteja sempre aler-ta. DINHEIRO: Os seus problemaspoderão ser resolvidos, embora comlentidão. CRISTAL PROTETOR: Quart-zo Rosa, estabelece o equilíbrio cor-po/espírito. NÚMERO DA SORTE: 37

Escorpião (23/10 a 21/11)CARTA DOMINANTE: A Roda da For-tuna, que significa acontecimentosinesperados. AMOR: Não dê atençãoa quem não o merece. Seleccioneapenas aquelas pessoas que o com-preendem e gostam de si para o ro-dear. Que a clareza de espírito este-ja sempre consigo! SAÚDE: Cuide dasua imagem. Inicie uma dieta. DI-NHEIRO: Não se esforce demasiado

na sua actividade laboral, será re-compensado na devida altura. CRIS-TAL PROTETOR: Dolomita, que é osímbolo da purificação interior, dapureza. Traz-nos felicidade e fé res-taurando-nos a calma interior. NÚ-MERO DA SORTE: 10

Sagitário (22/11 a 21/12)CARTA DOMINANTE: A Estrela, quesignifica Protecção, Luz. AMOR: Nãotenha medo de demonstrar os seussentimentos à pessoa que ama, atépoderá ser correspondido. Tenha aousadia de sonhar! SAÚDE: Não dei-xe que o seu sorriso fique amarelo eprocure o seu dentista. DINHEIRO:Momento favorável. CRISTAL PRO-TETOR: Sodalite, que é a pedra dorenascimento da luz que nos harmo-niza interiormente. NÚMERO DA SOR-TE: 17

Capricórnio (22/12 a 20/1)CARTA DOMINANTE: 6 de Ouros, quesignifica Generosidade. AMOR: Te-nha algum cuidado com a formacomo fala com os seus familiares,pois pode magoa-los sem querer.Aceite os erros dos outros. SAÚDE:Tudo estará dentro da normalidade.DINHEIRO: Momento propício a in-

HORÓSCOPO, 1º QUINZENA DE JUNHO

Maria Helena

Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

vestimentos um pouco mais alarga-dos. CRISTAL PROTETOR: Ágata, fa-cilita o sono, e na cura de infecçõescutâneas. NÚMERO DA SORTE: 70

Aquário (21/1 a 19/2)CARTA DOMINANTE: 5 de Copas, quesignifica Derrota. AMOR: Procure sersincero nas suas promessas se querque a pessoa que tem a seu lado con-fie em si. Viva o presente com confi-ança! SAÚDE: Liberte-se e a sua saú-de irá melhorar. DINHEIRO: Excelen-te período para tratar de assuntosde caráter profissional. CRISTALPROTETOR: Amazonite, fortalece afraternidade e ainda a solidarieda-de entre os indivíduos. NÚMERO DASORTE: 41

Peixes (20/2 a 20/3)CARTA DOMINANTE: Os Enamorados,que significa Escolha. AMOR: Estejaatento a tudo o que o rodeia. Preo-cupe-se com aquilo que você pensasobre si próprio, faça uma limpezainterior. SAÚDE: Dê mais atenção àsua saúde. DINHEIRO: Algumas difi-culdades avizinham-se. CRISTALPROTECTOR: Cornalina, ajuda o de-senvolvimento da coragem e do bem-estar. NÚMERO DA SORTE: 6

Gémeos (21/5 a 20/6)CARTA DOMINANTE: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério. AMOR:Tenha cuidado pois pode perder aquilo que tanto trabalho lhe deu a conquistar.Seja o seu melhor amigo! SAÚDE: Não se sobrecarregue desnecessariamente.DINHEIRO: Trabalhe e confie no seu sucesso. CRISTAL PROTETOR: Madeira Pe-trificada, purifica o sangue e elimina as toxinas. NÚMERO DA SORTE: 2

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próxima edição nas bancas a 9 de JUNHOentreMARGENS

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DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUARTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL: 14,50 EUROS

EUROPA: 26,00 EUROS;

RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO : JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

PEREIRA MACHADO, JOAQUIM FERNANDES, JOSÉ

PACHECO, BEJA TRINDADE, PEDRO FONSECA,

CATARINA SOUTINHO, ELSA CARVALHO, NUNO MOTA.

DESIGNER GRÁFICO: SÍLVIA MENDES.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

DESPORTO - COORDENADORA: SILVIA SOARES.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COBRANÇAS ASSINATURAS: ANTÓNIO SILVA (VILA

DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL

GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA |

TEL.: 253 303 170 FAX.: 253 609 465

Nº 439 - 27 DE MAIO DE 2010

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

DIVERSOS27 de maio de 2010 . Entre MargensPAGINA 23

FARMÁCIASNegrelos- Ferreira 252941166Aves - Coutinho. 252941290Aves - Fontaínhas 252871960S.MartºCampo-Popular 252843260Rebordões 252833065Vilarinho 252843894Lordelo - Paiva 252941288Riba d’Ave 252981358Delães 252931216Bairro 252932684

Roriz 252881850

HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

BOMBEIROSAves 252820700SANTOSANTOSANTOSANTOSANTO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

Vermelhos.. 252808900Amarelos 252830500Vizela 253489100Riba d’Ave 252900200

GNRSanto Tirso 252808250Aves 252873276Riba d’Ave 252982385Lordelo 252941115

JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso 252830400Guimarães 253421200Vª Nª Famalicão 252320900

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 252851383Vª Nª Famalicão. 252372418Guimarães 253413092

SEGURANÇA SOCIALSanto Tirso 252800370S. Martº Campo. 252841421Guimarães. 253520070Vª Nª Famalicão.. 252311294

LAR FAMILIAR DATRANQUILIDADE

Aves 252942031

SOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDA..... 800201040

Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela do

Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta2ª saída de maio foi o nosso estimado assi-nante, António Fernandes da Silva, residen-te na Rua da Fábrica de Bairro, em Bairro.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 2ª saída de maio foi o nossoestimadoassinante, Fernando António Bar-bosa de Oliveira, residente na Alemanha.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

Telf.s: 252 905 910

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO).

GANHE UM ALMOÇOPARA DUAS PESSOAS

Completou a 22 de Maio, 8 lindas primaveras o menino HenriqueHenriqueHenriqueHenriqueHenriqueRibeiro FernandesRibeiro FernandesRibeiro FernandesRibeiro FernandesRibeiro FernandesTeus avós paternos e primo Miguel, desejam-te nesta data tãoespecial, muitos parabéns e muitos anos de vida na nossa compa-nhia. Beijinhos e parabéns!

AGRADECIMENTO

A família vem, por este meio, agradecer a solidarieda-de demonstrada pela sentida presença nesta hora do-lorosa.

11-10-192421-05-2010

Conceição Barreiras Martins

SELECIONAMOSSELECIONAMOSSELECIONAMOSSELECIONAMOSSELECIONAMOSC/ OU S/ EXPERIENCIAC/ OU S/ EXPERIENCIAC/ OU S/ EXPERIENCIAC/ OU S/ EXPERIENCIAC/ OU S/ EXPERIENCIA

COMERCIAIS (M/F)COMERCIAIS (M/F)COMERCIAIS (M/F)COMERCIAIS (M/F)COMERCIAIS (M/F)

OFERECEFormação e ApoioIntegração em Equipa DinâmicaPossibilidade ascensão carreiraGanhos acima da média

Marcação Entrevistas

914 528 843

Função:Função:Função:Função:Função:Desenvolvimento e gestão de carteira de clientes/imóveisNegociação directa c/clientesAssessoria a clientesProspecção de produto/mercado/imóveis PPPPPerf i l :erf i l :erf i l :erf i l :erf i l :Forte vocação comercial e ou experiência comercial relevanteresponsável, dinâmico, ambicioso, pró activo e autónomo no trabalhoViatura própria Oferecemos:Oferecemos:Oferecemos:Oferecemos:Oferecemos:Possibilidade de carreiraExcelentes comissões (as mais altas do mercado)Ferramentas de marketing e formaçãoIntegração numa equipa de prestigio e em crescimento. Candidaturas para o email:Candidaturas para o email:Candidaturas para o email:Candidaturas para o email:Candidaturas para o email: [email protected]

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entremargens@gmail.comwww.jornal-entre-margens.blogspot.comwww.facebook.com

Completou a 7 de Dezembro, 11 lindas primaveras a meninaBárbara Ribeiro Fernandes.Bárbara Ribeiro Fernandes.Bárbara Ribeiro Fernandes.Bárbara Ribeiro Fernandes.Bárbara Ribeiro Fernandes.Teus avós paternos e primo Miguel, desejam-te nesta data tãoespecial, muitos parabéns e muitos anos de vida na nossa compa-nhia. Beijinhos e parabéns!

RECORDAÇÃO

No passado dia 15 de maio, os familiares deGermano Filipe e a sua esposa, Teresa ManuelaSampaio (residentes em França), tiveram ahonra de ser os primeiros a assistir à passa-gem da procissão de velas que percorreu aAvenida Professor Luís Machado, em Lordelo,na varanda da nova casa do casal, localizadana referida avenida.Os familiares aproveitam também a oportu-nidade para enviar ao casal (Germano e Te-resa) muitas suadades e beijinhos.

Page 24: entre margens 349 novas medidasjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/entre_marge… · entre 27 de maio de 2010 margens n.º 439 director: luÍs amÉrico f ernandes periodicidade:

PUBLICIDADE Entre Margens . 27 de maio de 2010PAGINA 24