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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS QUINZENAL | 24 MAIO 2018 | N.º 605 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO DESPORTIVO DAS AVES Para sempre, Jamor

Entre Margens 605

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Page 1: Entre Margens 605

MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSQUINZENAL | 24 MAIO 2018 | N.º 605 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

DESPORTIVO DAS AVES

Para sempre,

Jamor

Page 2: Entre Margens 605

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 24 MAIO 2018

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Aqui está uma mistura explosiva en-tre punk e música tradicional irlande-sa. Com o terceiro álbum, de 1988,os The Pogues atingem um públicoainda mais alargado do que tinhamconseguido com “Red Roses for Me”e “Rum, Sodomy & The Lash”. Cor-tam a ligação com Elvis Costello comoprodutor e mudam de editora. Direcio-nam o foco para o mesmo som enér-gico, dançável e apaixonante, incorpo-rando outros estilos sem prejudicartoda a essência. “Turkish Song of theDamned” e “Fiesta” transmitem ambien-tes diferentes, lembrando brisas quen-tes do Médio Oriente e de Espanha.

“If I Should Fall From Grace WithGod” é reconhecidamente irlandêsdesde o início. Curiosamente, dos oi-to elementos que vemos na capa, sódois nasceram nesse país: Terry Woodse Philip Chevron. Os restantes seissão ingleses, incluindo o vocalista Sha-ne MacGowan, criado no bairro lon-

drino King’s Cross. Ele é figura de des-taque e imprescindível no êxito alcan-çado. Um concerto sem a sua presen-ça (como aconteceu, por exemplo,numa das passagens pelo nosso país,no Coliseu do Porto) dá a sensaçãode insatisfação, apesar de toda a fes-tividade que a banda proporciona.

Qual a melhor canção de Natal detodos os tempos? Para o VH1 e outrosórgãos de comunicação social, “Fairy-tale of New York” preenche os requ-isitos para a vitória. Cantada a meiascom Kirsty MacColl, esposa do pro-dutor Steve Lillywhite, aborda proble-mas de emigração e entusiasma peloforte contraste entre o lado melódico,harmonioso e poético e a faceta maiscaricata, encharcada em álcool. Shanenasceu num 25 de dezembro e, tal-vez por isso, tenha sido abençoado.

De momento está disponível noYouTube um vídeo com um concertoda época no Town & Country Club(Londres), no qual se consegue vera ligação com Joe Strummer, a vozdos The Clash. As suas declaraçõeselogiosas e a sua integração em pal-co com “London Calling” só serão sur-presa para quem desconhece a suaimportância no seio do grupo. Paraalém da sua participação nesta fase,chegou, mais tarde, a ser um dos mem-bros, num período descendente e dis-tante do fulgor aqui apresentado. |||||

Festa irlandesaencharcadaem álcool

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestasegunda saída de maio foi o nosso estimado assinante Manuel Fernando Gomes

Martins, residente na rua Abreu Machado, em Vila das Aves.

Dentro de portas - “If I ShouldFall From Grace With God”

Qual a melhorcanção de Natal detodos os tempos?Para o VH1 “Fairytaleof New York” preencheos requisitospara a vitória.

No âmbito do Ciclo de Teatro para aInfância, a Biblioteca Municipal rece-be no próximo sábado a peça de te-atro “Gira Sol”. O espetáculo tem lu-gar pelas 10h30, e destina-se a cri-anças maiores de 3 anos.

Criado a partir da obra “Breviáriodo Sol”, de João Pedro Mésseder eFrancisco Duarte Mangas, “Gira Sol”é um espetáculo poético para a in-fância; uma criação coletiva de umaatriz, Graça Ochoa, uma artista plás-tica, Helena Mancelos, e um músico,Jonas de Andrade.

Através da encenação, da músicae do desenho (que acontece em tem-po real), cada poema do “Breviário

No poético GiraSol de JoãoPedro Mésseder

do Sol” é como que “cozinhado” dediversas formas pelos intérpretes cri-adores, procurando que as lingua-gens se misturem, animando a poe-sia. Neste espetáculo, os mais peque-nos são convidados a percorrer otrajeto do sol durante um dia: a al-vorada, o sol que se instala e quei-ma, o sol que baixa até ao poente, aausência de sol, a noite e o sol que,a cada dia, renasce.

“Gira Sol” é um espetáculo Coli-bri – Teatro, Poesia e Ilustração, paramaiores de 3 anos. A entrada é livre,mas tem inscrição obrigatória pelo252 870 020, ou através do e-mail [email protected]. |||||

BIBLIOTECA MUNICIPAL ACOLHE ESTE SÁBADO, 26 DEMAIO, O ESPETÁCULO GIRA SOL, DESTINADO ACRIANÇAS MAIORES DE 3 ANOS. A ENTRADA É LIVRE

TEATRO | BIBLIOTECA MUNICIPAL

Dois casais, adultos e aparen-temente civilizados, encontram-se para resolver um incidenteprotagonizado pelos seus filhosmenores. É este o ponto de par-tida de “O Deus da Carnifici-na”, comédia com Diogo Infan-te, Jorge Mourato, Patricia Ta-vares e Rita Salema que é apre-sentada esta sexta e sábado naCasa das Artes de Famalicão,às 21h30.

Se no início assistimos auma certa sofisticação na for-ma como o encontro dos ca-sais decorre na tentativa deapurar responsabilidades naluta física que ocorreu entre osrespetivos filhos, dois jovens de11 anos, depois vamo-nos de-parando com a queda progres-siva das máscaras a que se obri-gam no ato social e um estalardo verniz, que deixa a nu a na-tureza violenta dos relaciona-mentos humanos.

O tema da peça é, necessa-riamente, a hipocrisia, ou sepreferirmos, a dupla moral e decomo perspetivas éticas se mos-tram flexíveis para defenderemcertos interesses. O que é curi-oso é que toda esta dimensãoética e política é colocada nes-te texto em termos profunda-mente cómicos. “O Deus da Car-nificina”, com encenação deDiogo Infante, é uma comédia,mesmo que o riso tenha comofronteira a dor que sempre sesente quando constatamos afragilidade humana. |||||

TEATRO | FAMALICÃO

Rir com ador e afragilidadehumana

Page 3: Entre Margens 605

SEXTA, DIA 25 SÁBADO, DIA 26Aguaceiros. Vento fraco.Max. 22º / min. 14º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 22º / min. 13º

Aguaceiros fracos. Vento fraco.Máx. 21º / min. 14º

DOMINGO, DIA 27

ENTRE MARGENS | 24 MAIO 2018 | 03

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

Este mundo é umabola; quem andanela é que se amola

TREVOR GORDON HALL APRESENTA-SE ESTA SEXTA-FEIRA NO CENTROCULTURAL DE VILA DAS AVES PARA MAIS UM CONCERTO INTEGRADONO FESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRA. NO SÁBADO,É A VEZ DA CHINESA MENG SU, QUE ATUA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

Depois do auditório Padre AntónioViera, da capela da Escola Agrícola eda Quinta de Fora, é a vez do CentroCultural Municipal de Vila das Avesacolher o Festival Internacional de Gui-tarra de Santo Tirso que cumpre esteano a sua 25ª edição. O concerto éjá esta sexta-feira, às 21h30, sendoo norte-americano Trevor GordonHall (na foto) o guitarrista convidado.

Conhecido como um dos 30 me-lhores guitarristas do mundo com me-nos de 30 anos, pela revista Acous-tic Guitar, Gordon Hall é um instru-mentista de Filadélfia, cujas composi-ções se pautam por ritmos intensosa frases melódicas suaves.

Entre os espetáculos ao vivo e osálbuns, conquistou grande reconhe-cimento internacional que o levou atocar por toda a América do Norte eEuropa. Na busca de novos sons, Tre-vor Gordon Hall colaborou com vá-

Músico de Filadélfiatraz a Vila das Avesritmos intensos e novaspossibilidades paraa guitarra acústica

rios construtores para projetar um no-vo instrumento, combinando a ‘ka-limba’ e a guitarra acústica, permitin-do-lhe novas possibilidades para amúsica instrumental solo.

Já no sábado, pelas 21h30, é avez da guitarra clássica estar em des-taque, desta vez pela mão da chine-sa Meng Su que substitui, no progra-ma do festival, o músico polacoLukasz Kuropaczewski, que se viu for-çado a cancelar a sua presença emSanto Tirso por motivos de doençade familiar direto.

Meng Su começou a tocar guitar-ra aos cinco anos, revelando desdecedo um enorme talento que se viriaa comprovar nos inúmeros prémiosconquistados em concursos interna-cionais dedicados àquele instrumen-to. Facto ao qual não serão tambémalheios os reputados professores comquem foi, depois, desenvolvendo os

seus estudos, nomeadamente o ma-estro Manuel Barrueco, com quemmais tarde viria a gravar e a apresen-tar-se em concertos.

Com uma intensa carreira a solo,Meng Su é presença assídua nas maisprestigiadas salas de espetáculos, apre-sentando-se não raras vezes como so-lista de orquestra ou com o seu BeijingGuitar Duo, com quem publicou al-guns álbuns, entre eles “Maracaípe”nomeado para Grammy Latino. MengSu apresenta-se em Santo Tirso paraconcerto mas também para ensinar oque sabe. A artista protagoniza umamasterclass no dia 25 de maio, pe-las 14h30, também na Biblioteca.

O Festival Internacional de Guitar-

ra é organizado pela Câmara Muni-cipal de Santo Tirso em parceria coma Escola Profissional e Artística doVale do Ave (ARTAVE) e o CentroCultural Musical (CCM). Diego Jasca-levich Trio e Ricardo Ribeiro comple-tam o cartaz, atuando nos dias 1 e 2de junho, no auditório Eng.º Euricode Melo.

Os bilhetes para os concertos têmo preço de 7,5 euros (10 euros parao concerto de Ricardo Ribeiro) e po-dem ser adquiridos na Artave e nasFNAC’s de Santa Catarina e NorteShopping. Toda a informação sobreo Festival Internacional de Guitarrade Santo Tirso pode ser consultadaem www.festivaldeguitarra.org |||||

MÚSICA | FESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRA DE SANTO TIRSO

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04 | ENTRE MARGENS | 24 MAIO 2018

ATUALIDADEEDITORIAL

O Desportivo das Aves conquistoua Taça de Portugal, um feito histó-rico que poucos clubes até hojealcançaram. E, pela primeira vez,um clube de uma vila que não ésede de município consegue umatal proeza. Uma pequena vila,dizem os comentadores, quedevem imaginar uma aldeia grandee isolada sem discorrerem quetoda a comunidade com fronteiracom a Vila das Aves tem muito maispopulação que mais de metade dosmunicípios do país.

Um clube pequeno, é certo. Mascom o prestígio e património cons-truído bastantes para ter encontra-do um parceiro investidor quandoo naufrágio parecia iminente.Investidor que, para além de terresolvido a asfixia financeirapremente, antecipou o cumprimen-to da promessa de trazer o nomedo Aves de volta à primeira liga emtrês anos e que aí o vai aguentar,pelo menos mais uma época. Decaminho, um centro de estágio comobra adiantada vai tomando formae aos poucos cumprindo metas deinvestimento.

Trazer do Jamor a Taça dePortugal foi um feito notável, acelebrar sempre, de mão dadaentre SAD e Clube. Mas não foi só

Aves e a Europa: tãoperto e tão longe

a Taça que veio do Jamor: o ClubeDesportivo das Aves tambémganhou o direito de participar nafase de grupos de uma competiçãoeuropeia, a Liga Europa.

Mas “o Aves, na verdade, nãotem estrutura para ir para a LigaEuropa este ano”. Palavras doadministrador do Clube Despor-tivo das Aves SAD. Esta é a verdadee nem é importante saber se al-guém falhou ou deixou de falhar.O que importa é garantir que secontinue a desenvolver as estrutu-ras da SAD e as estruturas do Clu-be para que se passe a cumprir,sem demora, todos os critériosexigidos à participação nas compe-tições a que pode aceder por direi-to. E tais critérios não são apenasde infraestruturas físicas: são tam-bém desportivos, legais, adminis-trativos e económico-financeiros.

O futebol encarado comoatividade económica pode tornar-se empreendimento sustentável eproporcionar, de forma continua-da, oportunidades para as ativida-des desportivas amadoras do clu-be. É esse o caminho que é precisopavimentar, num quadro em que oscritérios da UEFA sejam um dadoadquirido em vez de uma meta aatingir. Contando, como é legítimoesperar, com uma atitude maisproactiva do poder municipal noque respeita à questão das infraes-truturas, para fazer reverter para odesporto na Vila das Aves algo dagrande notoriedade que “a maisimportante página da história domunicípio a nível desportivo”trouxe a Santo Tirso. |||||

Américo Luís Fernandes

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||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Em comunicado, a comissão política con-celhia fez saber que votou contra a pro-posta apresentada por Joaquim Couto napassada assembleia municipal que visaabrir o concurso público internacional pa-ra gestão do estacionamento em SantoTirso, questionando sobre se a câmara nãotem competência para fazer essa gestão.

O PCP reitera que “não pode aceitar”esta privatização, sobretudo quando estáem jogo a redução do trânsito no centroda cidade, pelo que todo o estacionamentonum centro alargado que abrange alémdos parques existentes e já pagos, os doisjunto à Câmara Municipal, o parque jun-to da Clínica Campos Costa, o parque si-tuado na avenida Sousa Cruz, o largo dafeira (na imagem) e demais zonas do cen-tro da cidade que passarão a ter estacio-namento pago controlado por privados.”

Segundo a missiva, a argumentaçãodo executivo para avançar para a priva-tização não faz sentido, sobretudo semque exista “um sistema de transportes eparques periféricos”, retirando os poucoslugares gratuitos a quem reside e/ou tra-balha em Santo Tirso. “Não nos pareceracional o argumento da diminuição deemissões poluentes de óxidos de carbo-no e azoto”, acrescentam os comunistas,

PCP ‘preocupado’com concurso paraprivatização doestacionamentoCONCELHIA COMUNISTA APELA A UMA “FORTE CON-TESTAÇÃO” PARA IMPEDIR AVANÇAR DO PROCESSO

questionando se “o veículo de um traba-lhador que estaciona gratuitamente noinício da sua jornada de trabalho e oretira no final produzirá mais emissõesque uma constante rotatividade de veí-culos em parcómetros pagos e de estaci-onamento temporalmente limitado.”

Neste sentido, o partido sublinha que“apenas uma forte contestação poderáreverter o processo e impedir que o esta-cionamento dentro da nossa terra sejaentregue à exploração privada.”

Para além da questão do estaciona-mento, o PCP mantém a posição de que“o executivo municipal deve ter em con-sideração as preocupações e o sentimen-to demonstrado pelos tirsenses, não avan-çando com qualquer projeto que desres-peite as opiniões” das pessoas. JoaquimCouto anunciou a intenção de apresentaro projeto final para a requalificação da pra-ça Conde São Bento e largo Coronel Bap-tista Coelho no final do primeiro semestre,sendo que obras estão previstas come-çarem na segunda metade do ano. |||||

SANTO TIRSO | ESTACIONAMENTO

ÁREA ENVOLVENTE AOMERCADO É USADACOMO PARQUEDE ESTACIONAMENTO

Page 5: Entre Margens 605

ENTRE MARGENS |24 MAIO 2018 | 05

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A empreitada já em execução, avali-ada em 150 mil euros e com con-clusão prevista para setembro, fazparte do plano de mobilidade sus-tentável que a autarquia tirsense temdesenvolvido nos últimos anos. Oobjetivo é tornar este espaço entre otribunal e o cineteatro numa áreapedonal para fruição das pessoas.

Segundo Joaquim Couto, presi-dente da câmara, em visita ao local,“esta intervenção tem como objetivosa reabilitação do espaço urbano, amelhoria da segurança dos peões ea reorganização do tráfego” com aintenção de “tornar toda esta zonamais moderna, mais aprazível, de for-ma a que possa as pessoas possamusufruir destes espaços.”

A requalificação deste espaço con-templa ainda a criação de uma passa-

Santo Tirso terá umnovo espaço pedonalINTERVENÇÃO NO TROÇO ENTRE O TRIBUNAL E O CINE-TEATRO DA CIDADE IRÁ DESVIAR O TRÂNSITO AUTOMÓVELE ENTREGÁ-LO AOS PEÕES.

Dia Municipal doBombeiro de‘portas abertas’

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

“É um dia muito importante para o muni-cípio e para os bombeiros”. Quem o afir-ma é Joaquim Couto, presidente da câma-ra durante a sua intervenção na sessãosolene do Dia Municipal do Bombeiro quedecorreu no átrio dos Paços do Conce-lho no passado dia 19 de maio.

Segundo o edil, este dia é relevante “por-que é uma cerimónia pública de reconhe-cimento do seu trabalho com a atribuiçãode medalhas de mérito e um reconheci-mento da população, em geral, pelo seutrabalho, pela sua abnegação, pelo seualtruísmo porque os bombeiros são a par-te mais importante da proteção civil.”

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS TIRSENSESORGANIZARAM DIA MUNICIPAL COM CARROSCLÁSSICOS NA RUA E QUARTÉIS DE PORTA ABERTA.

Coorganizado pelos bombeiros volun-tários Tirsenses, a edição deste ano con-tou com algumas novidades no programadas festas, que espalhou viaturas clássicasdas três corporações pela cidade, organi-zou exposições de artefactos ligados aosbombeiros e promoveram os dias abertosnos quartéis.

“Um conceito aberto pelo menos paraque as pessoas tenham a convicção e a cer-teza de que estas associações do conce-lho de Santo Tirso são bombeiros que nosdevem servir todos os dias e que as casasonde estes bombeiros estão são de todos”,esclareceu Carlos Oliveira, presidente daAssociação Humanitária dos BombeirosTirsenses. O objetivo, diz, é sensibilizar aspessoas para a causa dos bombeiros.

Nas palavras de Joaquim Couto, “esteé um reconhecimento justo da CâmaraMunicipal pelo valor, trabalho e pela com-petência destes homens e mulheres, mui-tos deles dedicados a esta causa de for-ma voluntária.”

Durante as comemorações foram en-tregues medalhas de mérito a “bombeirosde dedicação, antiguidade, serviços destin-tos” das três corporações dos bombeirosdo concelho.

A fechar, a cidade de Santo Tirso rece-beu um desfile dos meios pessoais e técni-cos das corporações do concelho. No pró-ximo será a vez dos bombeiros voluntári-os de Vila da Aves organizarem o evento. |||||

SANTO TIRSO | PROTEÇÃO CIVIL

gem pedonal segura através de “umapassadeira elevada” até à Praça Ge-neral Humberto Delgado que “temum ajardinamento rasteiro que vai serretirado para que as pessoas possamfruir melhor a praça o que no con-texto atual não é possível.”

Nos últimos meses os Municípiotem vindo a fazer pequenas interven-ções no espaço do cineteatro nome-adamente com a consolidação dasparedes daquele edifício e a benefi-ciação dos prédios contíguos que es-tavam a ser afetados por infiltrações,permitindo retirar os taipais que du-rante a última década estiveram a ve-dar o acesso ao interior do espaçodo antigo cineteatro, devolvendo opasseio aos pões.

Questionado sobre o futuro docineteatro, Joaquim Couto garantiuque o assunto está a ser “analisado”,mas que nada ainda está definido. |||||

SANTO TIRSO | MOBILIDADE

DIA MUNICIPAL DOBOMBEIRO É “UMRECONHECIMENTOJUSTO DA CÂMARAMUNICIPAL PELOVALOR, TRABALHO EPELA COMPETÊNCIADESTES HOMENS EMULHERES, MUITOSDELES DEDICADOS AESTA CAUSA DEFORMAVOLUNTÁRIA”, DIZJOAQUIM COUTO

No próximo ano, será a vez daAssociação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Vila da Aves organi-zarem o Dia Municipal do Bombeiro

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06 | ENTRE MARGENS | 24 MAIO 2018

OPINIAO~~~~~

“A que novos desastres determinasDe levar estes reinos e esta gente?Que perigos, que mortes lhe destinasDebaixo dalgum nome preminente?Que promessas de reinos, e de minasD’ouro, que lhe farás tão facilmente?Que famas lhe prometerás?

que histórias?Que triunfos, que palmas,

que vitórias?”

A 4ª estrofe da arenga do “Ve-lho do Restelo”, no Canto IV dosLusíadas, é todo um compêndiode uma ainda muito presente cul-tura nacional: o pessimismo, ofado, o medo de arriscar, o con-servadorismo, o imobilismo, areação à mudança.

Em Santo Tirso, uns poucosderam agora rosto e corpo aoVelho do Restelo, aliando-se nu-ma espécie de geringonça tirsen-se para contestar os planos dacâmara municipal de reabilitaçãodas praças Conde S. Bento eCoronel Baptista Coelho.

Sob o pretexto de defesa e ma-nutenção de uns pequenos can-teiros de flores, a geringonçamontada pelo PSD, CDS, PCP eMovimento Independente, es-conde-se por detrás de um ma-nifesto liderado pelo munícipeDaniel Azevedo, que conheço e

O(s) Velho(s)do Restelo

EgoAntigamente éque era bom...

Muitas vezes em conversas ouço fra-ses como: “A música de hoje em dianão vale nada. A do meu tempo é queera!”; ou “Os autores atuais são vaziosde conteúdo, só escrevem a pensarem vender livros. Os autores clássicosé que valem a pena!”; ou ainda “Oleite antigamente é que era bom. Estacoisa pasteurizada não vale nada.”.

Esta ideia do ‘antigamente é que erabom...’ aborrece-me sobremaneira enão consigo deixar de responder, sem-pre que ouço este tipo de discurso.

Sei que há uma tendência, com-provada cientificamente, de o ser hu-mano esquecer as más memórias ede manter as boas. É normal, quan-do falamos das nossas férias, lem-brarmo-nos dos bons momentos quepassámos na praia e nos esqueça-mos da seca que foi o atraso do aviãoou a avaria do carro. Na melhor dashipóteses, estes episódios mais negati-vos e frustrantes são transformados,com o passar do tempo, em históriascaricatas e divertidas que vamos con-tando e recontando aos nossos ami-gos e familiares. E até aí tudo bem…

O que me aborrece no discursodo ‘antigamente é que era bom...’ é me-nosprezar-se o tempo atual sobre-valorizando os tempos que já passa-ram. O passado pode ter sido bom,mas o presente também o é, e só pode

Raquel Freitas

O ego das pessoas é algo de extraor-dinário: leva-as a ter as mais idiotas dasatitudes por razões que não conseguemser passadas da mente da própria pes-soa para o exterior. Um ego ferido éum motor de combustão que nos mexeas pernas em direções ridículas.

Estar errado é um dos principais in-flamadores de ego: as pessoas não que-rem estar erradas e, por isso, esforçam-se para esconder os seus erros e paramostrar que estão certos. Na grandemaioria dos casos, estar errado é per-der para alguém que tinha razão e nãoum processo de aprendizagem ou demudança de opinião. Quando se temuma opinião durante demasiado tem-po, ela fica cravada em pedra dentrode nós e dificilmente aceitamos que elaé algo que não completamente correta.

A culpa é outra grande causadorade egos feridos: ter culpa de algo me-nos bom é como errar, no sentido emque nos coloca, aparentemente, numaposição inferior às dos nossos pares. Porisso, justifica-se todo o que corre mal etenta-se desviar a causa dos aconteci-mentos para algo que é externo à nos-sa capacidade, pois uma explicação ri-diculamente implausível é melhor doque assumir a culpa e seguir em frente.

O errar e a culpa andam de mãosdadas. Tanto que andam que partilhamaté a reação que provocam nos outros:ninguém quer saber. Se eu tropecei ecai na rua, as pessoas vão se rir e vãoesquecer e não querem saber mais doassunto. Se eu fui para cumprimentar umapessoa com um beijo e ela me estendeua mão, o momento passa e mais nin-guém vai querer saber. Ninguém se im-porta tanto com a imagem que passa-mos do que nós próprios e é curiosopois somos os únicos que não a vemos.

Ninguém quer, na verdade, saberdos nossos pequenos erros e, dos gran-des, fugir do assunto não é, de todo, umasolução viável. Num mundo de egosardentes, a capacidade de se ser razo-ável sobressai e pôr de parte pequenasguerras de superioridade fictícia só nospermite focar naquilo que é realmenteimportante para a nossa felicidade. |||||

ser vivido totalmente se aceitarmosque tudo evolui, tudo muda… e a mu-dança é boa.

A “música do meu tempo” é, nãosó a dos anos 80 e 90, como todaa música de 2000 em diante. Possogostar mais de um género de músicae menos de outro, mas há tão boamúsica a ser produzida hoje comohavia nos anos 80. Se eu tenho oprivilégio de ter vivido durante todasestas décadas, porque é que hei deficar estagnada num só período daminha vida?

Há, pois, frases que são não só umatentado ao presente, como são tam-bém (e principalmente) um atentadoao passado e à nossa memória coleti-va. Frases como “No tempo do Salazaré que era bom!” devem ser criticadase discutidas em público. Um estudodo Instituto de Ciências Sociais da Uni-versidade de Lisboa (ICS), com basenos dados de um inquérito realizadoem 2014, concluiu que, mais de 40anos depois do 25 de Abril, aindahaverá pelo menos 20% dos portugue-ses com saudades dos tempos doEstado Novo e que têm uma ideia po-sitiva do autoritarismo desses tempos.

Eu tenho a sorte de não ter vividonessa altura (nasci pouco depois do25 de Abril de 1974), mas tenho acerteza de que a ditadura em nadafoi melhor que a democracia de ho-je… Essas pessoas têm que ser relem-bradas que, nesses tempos, de que têmtantas saudades, houve perseguições,torturas, condenações sem direito ajulgamento, assassinatos, houve guer-ra colonial e um milhão de portugue-ses emigrados; as mulheres eram dis-criminadas, sem direito a voto ouopinião; havia fome e analfabetismogeneralizados; muitos trabalhadoresnão tinham direito a descanso, féri-as, reforma ou contrato…etc, etc, etc.

Devem ser lembradas que, “nemque seja para se poder dizer mal dademocracia, já valeu a pena fazer arevolução!” |||||

Tiago Grosso

de quem sou amigo.Sem questionar um eventual

conflito de interesses entre o 1ºsubscritor do manifesto e a cau-sa que o motiva, apenas lançouma pergunta: a bandalheira dotrânsito automóvel naquela arté-ria é menos convidativa a toma-das de posição idênticas?

E os membros da geringonça,onde estavam que ninguém osviu nem ouviu sobre a degrada-ção de décadas do Parque D.Maria II, nem sobre a desastrosarequalificação da Praça GeneralHumberto Delgado (que agorase tenta corrigir)?

Dou o meu apoio à interven-ção planeada para o centro dacidade de Santo Tirso. Espero queem prol do debate de ideias de-mocrático, a oposição política àatual maioria camarária apresenteas suas propostas e não se es-conda atrás de comunicadosvagos e inócuos.

Apesar de legitimado pela es-magadora maioria obtida nas úl-timas eleições autárquicas, o exe-cutivo municipal deve continuara prosseguir as sessões de deba-te sobre estes projetos, que, es-tou certo, darão vida a uma cida-de mais moderna, inclusiva eatrativa.

Os velhos do Restelo, esses,ficarão sempre na margem a aren-gar contra o progresso e o de-senvolvimento, tementes do fu-turo e fechados dentro das amei-as de um castelo povoado porfantasmas, dúvidas e desconfian-ças. Por eles, nenhum futuro passanem passará! |||||

Pedro Fonseca

Esta ideia do‘antigamente é que erabom...’ aborrece-mesobremaneira.”

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CARTOON // VAMOS A VER...

DICIONÁRIO DE VALORES

Coerência

Na reunião de Câmara de 18 deabril e na Assembleia Municipal de30 de abril o concelho foi brindadocom a intenção de privatizar o esta-cionamento na cidade de Santo Tirso.Ora esta medida foi baseada em doisgrandes contrassensos.

Em primeiro lugar a boa saúde fi-nanceira da Câmara: segundo as con-tas apresentadas pelo Executivo Mu-nicipal, a Câmara Municipal apresen-tou em 2017 um um resultado lí-quido de 1,7 milhões de euros: seo município apresenta uma boa exe-cução financeira, estes resultadospositivos não devem ser transpos-tos para os munícipes? Não deveri-am ser apresentados mais e melho-res serviços tornando o nosso con-celho mais competitivo?

Pelo que percebemos o nosso pre-sidente da Câmara não tem esse en-tendimento. Por isso decide privatizaros lugares de estacionamento na ci-dade por 6.109.410 euros para ospróximos 12 anos. Isto é, cerca de500 mil euros por ano, aproxima-damente a receita que a Câmara Mu-nicipal recebe hoje dos parquímetros.A empresa que ganhar o concursopublico terá de investir 24 milhõesde euros e paga â câmara 25% des-se valor (os 6 milhões de euros) etem por obrigação construir mais

Parquímetros

(“valores falsos e palavras enganosas: esses sãoos piores inimigos para os mortais” - Nietzche)

Ser coerente será apenas ser congruen-te, estabelecer concordância entreideias e factos? No contexto escolar,talvez a coerência assuma a formade fidelidade a princípios… Porém, emnome da verdade (palavra rara nosProjetos Educativos das escolas), diz-se que valores abundantes no dis-curso pedagógico raramente se tra-duzem em atitudes, talvez por nãoserem passíveis de concretização nocontexto de uma sala de aula. Porexemplo: se o professor tem dever deobediência hierárquica, se não é au-tónomo, como poderá educar emautonomia? Ninguém dá aquilo quenão possui. Se a autonomia é algo quese exerce em r relação a outrem e oprofessor está sozinho na sala de au-la, como poderá ensinar autonomia?O professor não ensina aquilo que diz;o professor transmite aquilo que é.

A mudança das instituições pro-cessa-se a partir da transformação daspessoas que as compõem e mantêm.Se o professor pretende despertar sen-timentos de respeito ou de responsa-bilidade nos seus alunos, precisa decolocar esses sentimentos nas suasatitudes. Por que ficar entre o discur-so da mediocridade e a linguagem dogénio, por que ficar no meio-termo?Albert Schweitzer foi coerente: aban-donou o conforto da cidade, foi sel-va adentro e consumou ideais.

Júlio Cortázar escreveu que umaponte só é verdadeiramente uma pon-te quando alguém a atravessa. Tão im-portante como escutar uma palestraou ler um livro é escutar-se, escutar asi próprio, verificar a coerência entreo ato e a teoria. E saber fundamentaraquilo que se faz, assumindo compro-missos. A teoria converte-se em açãoquando assumida em situações reais.

Precisamos de menos visionáriose de mais coerência praxiológica. Di-zia Kurt Lewin: “teoria sem prática éviajar no vazio, prática sem teoria éviajar no escuro”. Sabemos que a pe-

600 lugares de estacionamento.Ora a empresa que ganhar o con-

curso terá de entregar à camara 25%,mas ainda terão de ter lucro, poiscaso contrário não valeria a pena aoperação, se fosse a Câmara a explo-rar os lugares de estacionamentopoderia ficar no município o lucrototal do mesmo e ser reinvestido eminfraestruturas rodoviárias em todoo concelho, por exemplo. Seria umaforma dos tirsenses verem o quepagam ser-lhes devolvido.

Neste caso o presidente da Câ-mara pretende entregar esse lucro aprivados com a contrapartida de cri-arem apenas mais 600 lugares deestacionamento e ainda recebem degraça outros tantos lugares (algunsconstruídos com dinheiro de fundoscomunitários). Um investimento re-duzido com pouco risco para os pri-vados e no final, certamente os tir-senses vão pagar pelo estaciona-mento mais do que pagam hoje.

Esta decisão vai contra aquilo queoutras câmaras estão a fazer (rever-ter as concessões, exemplo de Braga).

O único que ganha com estaprivatização é o presidente da Câ-mara que recebe agora 6 milhõeseuros que os pode gastar ainda noseu mandato, no lugar de deixar pa-ra os mandatos seguintes uma re-ceita bem superior e duradoura.

À semelhança do que aconteceuno passado com a privatização daágua à INDAQUA que fez com quehoje tenhamos das águas mais ca-ras do país. Não precisamos de irmuito longe para ver municípios quegerem a distribuição de água comoperações rentáveis, tais como Fama-

licão e Povoa de Varzim. Outro con-trassenso é o chamado Plano deMobilidade Sustentável para redu-zir o número de carros na cidade.

Reduzir o número de carros dacidade não é criar parque de estaci-onamento para que eles fiquem pa-rados quando as pessoas vão a essacidade, mas com uma rede de trans-portes viável que permita trazer aspessoas à cidade sem a necessida-de transporte próprio. Em Santo Tirso,perder o parque gratuito da Câmaraé um rude golpe para o comérciolocal. A Câmara está a inverter a or-dem das coisas: primeiro deveríamoster uma rede de transportes que evi-tasse a necessidade do carro e con-sequentemente aproximar as fregue-sias do centro urbano de Santo Tirso.Estas medidas, fazem com que aspessoas se afastem da cidade e dosseus serviços em detrimento de me-lhores ofertas nas cidades vizinhas.

Em suma, a Câmara não se vê comcapacidade de gerir uns simples par-ques de estacionamento e para issoprefere passar essa rentabilidade paraprivados. Acho que as Câmaras sódevem entregar a privados aquiloque efectivamente os privados sãomais eficientes a fazer e que tragaum menor custo para o contribuinte.

PS | Parabéns ao Desportivo das Avespelos dois feitos históricos: a manu-tenção na I liga de Futebol Profissio-nal e ser o finalista da Taça de Por-tugal, o que nos deve encher de or-gulho e desejarmos que façam ain-da mais história. ||||| Rui Miguel Baptis-ta escreve de acordo com o antigo acordoortográfico.

dagogia age numa fronteira ténue en-tre intenção e gesto, motivo pelo qualnão deveremos preocupar-nos ape-nas com grelhas curriculares – esteja-mos atentos aos modos de trabalho,que deverão considerar o ambientesocial em que o aluno vive. “A escola éapenas um momento da Educação; a casae a praça são os verdadeiros estabelecimen-tos pedagógicos”, dizia-nos JohannHeinrich Pestalozzi. Não nos esque-çamos da necessidade de harmoni-zar valores do projeto escolar comos valores do projeto familiar (mes-mo que ninguém o tenha escrito…).

Se nos lares e nas ruas escassei-am a tranquilidade e a reflexão, comopretender que os nossos alunos semantenham quietos e calados? Se háprofessores que se atropelam ao fa-lar e sussurram ao pé do ouvido docolega do lado, como poderão exigirdos seus alunos o levantar a mãopara solicitar a sua vez de falar? Essapostura de cidadania básica não écomum no decurso de reuniões deprofessores... E a incoerência podegerar situações de embaraço: Ó pro-fessora, faça o favor de deitar a chiclete fora.Nós somos proibidos de mascar!

A velha história é contada assim:Aquele barco a remos fazia a traves-sia de um rio. Num dos remos tinhaescrita a palavra “acreditar”; no outro,a palavra “agir”. O barqueiro explicouo porquê. Usou o remo no qual esta-va escrito “acreditar” e o barco come-çou a dar voltas, sem sair do mesmolugar. Depois, usou o remo em que es-tava escrito “agir” e o barco girou emsentido oposto, sem ir adiante. Quan-do usou os dois remos, num mesmomovimento, o barco navegou até a ou-tra margem. Não “remou contra a maré”ou “ao sabor da corrente”. Uniu duasmargens pelo impulso da escolha quelhe imprimiu um rumo coerente. |||||

José PachecoRui Miguel Baptista

“Em suma, a Câmara não se vê com capa-cidade de gerir uns simples parques deestacionamento e para isso preferepassar essa rentabilidade para privados.RUI MIGUEL BAPTISTA

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ATUALIDADE~~~~~

NOVA GERÊNCIA PROMETE UM ESPAÇO PARA TODA A FAMÍLIA

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

“Quero que as pessoas venham e se sin-tam à vontade, quero criar um sítio familiare dar uma imagem limpa do Amieiro Gale-go”, diz Sérgio Sampaio que venceu o con-curso público realizado pela junta de fregue-sia de Vila das Aves para a gestão do bardo Amieiro Galego, fechado desde outu-bro passado. Em conversa com o Entre Mar-gens no dia da reabertura do espaço, o co-merciante pretende dar uma nova cara aoparque do Amieiro Galego, torná-lo apete-cível para as famílias e promover noites di-ferenciadas que cheguem a mais público.

“Gosto muito do Amieiro Galego e viaqui a oportunidade de inovar em Vila dasAves”, continuou. Sérgio Sampaio aposta numespaço de “conforto, elegância e moderni-dade” para atrair a população a um local cheiode histórias e com potencialidades extraor-dinárias, que funcione não só no verão,mas também no inverno. “Quero desenvol-ver a vila através de espaço fora do normalem relação ao que existe cá”, adiantou.

Bar do Amieiro Galegoreabre a tempo doVerão e do ‘Mundial’

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A empreitada, avaliada em 100 mileuros, vai ser cofinanciada por fun-dos comunitários a cinquenta por cen-to do valor, numa intervenção que vaiajudar a melhorar as condições dopúblico que assiste à atividade despor-tiva do clube.

Em conversa com os jornalistas,Carlos Miguel destacou o trabalho de-senvolvido pela instituição nos últi-mos anos com “uma presença sociale desportiva muito positiva” na comu-nidade e em franco crescimento nonúmero de jovens que praticam des-porto sob as insígnias do clube.

Francisco Bessa, presidente da dire-ção da União Desportiva e Social deRoriz (UDSR), mostrou-se visivelmente

Cobertura da Bancada daUDS Roriz vai avançarCARLOS MIGUEL, SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DAADMINISTRAÇÃO LOCAL, ASSINOU OS PROTOCOLOS QUE VÃOPERMITIR AO CLUBE FINANCIAR A CONSTRUÇÃO DA COBERTURA DABANCADA CENTRAL DO COMPLEXO DESPORTIVO.

INSCRITO NA E.R.C. SOB O Nº 112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: QUINZENAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 16 EUROS / EUROPA - 30,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 33,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L.- PRAÇA DAS FONTAINHAS, LOTE 4, LOJA

2- VILA DAS AVES. NIF: 501 849 955

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CCEA: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES (PRESIDENTE); LUDOVINA

SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: PRAÇA DAS FONTAINHAS, LOTE 4, LOJA 2 - VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONES: 252 872 953 / 937 910 457

DIRETOR: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES.

REDAÇÃO: PAULO R. SILVA E LUDOVINA SILVA.

O ESTATUTO EDITORIAL DO ENTRE MARGENS PODE SER LIDO EM:

HTTPS://JORNALENTREMARGENS.WORDPRESS.COM/ESTATUTO-EDITORIAL/

COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, MARIA ANTÓNIA BRANDÃO, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO

LINO, CELSO CAMPOS, ELSA CARVALHO, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS.

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO.

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 605 - 24 DE MAIO DE 2018

RORIZ | OBRAS

satisfeito com os protocolos assinados,uma vez que vão trazer uma nova re-alidade a todos aqueles que frequen-tam o complexo desportivo do clube.“Esta vinda do Secretário de Estadoao Complexo Desportivo de Roriz sig-nifica uma grande ajuda. É, de facto,uma excelente prenda neste nosso 40ºaniversário, que nos motivará a conti-nuar com o bom trabalho e a venceros desafios”, enalteceu o dirigente.

Joaquim Couto, presidente da câ-mara, assinalou que “o município co-meça a ficar completo em termos deinfraestruturas desportivas. Neste casoem particular, a beneficiação faz-senuma freguesia que tem cerca de4500 habitantes, e que a melhoriadeste equipamento vem beneficiar cer-ca de 200 atletas.” |||||

Para tal, conta com a colaboração de to-dos os atores e entidades da vila. “Querotrabalhar com toda a gente”, da junta defreguesia às associações culturais e despor-tivas. “Primeiro, vamos aproveitar muito oMundial, vamos colocar aqui as instalaçõesnecessárias para que as pessoas saiam decasa e venham apoiar a nossa seleção emgrupo”, referiu acrescentando que o Festivaldo Rancho já está marcado para o parquee que será sua intenção promover dias dacriança, atividades desportivas, noites dekaraoke e DJs. “Vamos fazer boas festas aquino verão”, concluiu.

Sérgio Sampaio tem boas memórias doAmieiro Galego e esse fator também contri-buiu para que avançasse para a candidaturaao espaço. “Eu gosto muito [do Amieiro Ga-lego], quando era pequenito vinha para aquidar uns mergulhos e isto sempre me fasci-nou. Tenho umas histórias boas aqui”, confes-sou ao Entre Margens. Agora, com o par-que recuperado e o bar novamente a funcio-nar pretende “criar dinâmica para que aspessoas possam vir, conhecer e divulgar.” |||||

VILA

DAS

AVE

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EGÓ

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A pastoral familiar tem de ser reinventada,sobretudo nos meios urbanos, pois “a fa-mília já não é o lugar onde se cultiva afé”. Quem o diz é Alexandre Martins, umjovem avense, que é seminarista no semi-nário dos padres vicentinos, em Lisboa.Alexandre Martins esteve presente na reu-nião do Conselho Pastoral Paroquial desábado 5 de maio, em Vila das Aves efalou das novas formas de isolamento

SEMINARISTA AVENSE, ALEXANDRE MARTINS,PARTILHOU VIVÊNCIAS DE LISBOA

“É preciso baterà porta parafazer pastoral”

no contexto das comunidades urbanas.Depois de uma experiência no semi-

nário diocesano, Alexandre Martins, in-gressou e frequenta o mestrado integra-do em Teologia na Universidade Católi-ca de Lisboa. Apesar de Vila das Avesser já um misto de meio urbano e rural,nada tem a ver com a realidade e vivênciareligiosa que se encontra numa grandemetrópole como Lisboa. Está a trabalharna paróquia de S. Tomás de Aquino, ondevivem cerca de 20 mil pessoas, numazona que outrora estava repleta de bar-racas, mas que agora é uma das zonasluxuosas da capital portuguesa.

“O trabalho pastoral que se faz ali na-da tem a ver com o que é feito em Viladas Aves, por exemplo”, indicou, sendoque o fator mais diferenciador é o isola-mento com que as pessoas vivem, sobre-tudo as mais idosas, fruto do anonimatodas mesmas. “É normal falar-se e estra-nhar que uma pessoa não tem apareci-do na padaria ou no café e, na verdade, aofim de alguns dias acaba por encontrar-se essa pessoa morta, em casa”, enfatizouAlexandre Martins. Raramente acontecemmanifestações públicas religiosas, porexemplo, não há procissões ou catequese,por isso a ação pastoral e social “é muitodifícil”. Uma das poucas formas de con-

tacto nestes meios é através de meiosdigitais como as redes sociais, porque “nãohá contacto entre as pessoas”

Assim, os padres vicentinos apostamem cumprir o desiderato definido peloPapa Francisco de “fazer a missão dentrode portas”, por isso, batizaram uma inici-ativa pastoral de “Missão Popular”. “Seapenas batemos à porta para pedir di-nheiro então a missão de evangelizaçãoestá mal. É preciso bater à porta para fa-zer pastoral e não apenas para pedir di-nheiro”, evidenciou, por isso é precisoreinventar a pastoral familiar.

Assim este programa visa, através deum casal modelo, agregar outros casaise participar em vários grupos. É desta for-ma que se está a tentar retirar as pessoasdo isolamento e do anonimato e a vol-tar a trazê-los para a comunidade.

“É preciso sair do sofá, como diz opapa Francisco, sair do conforto do queestá instituído há anos e ir ao encontro dooutro”, salientou Alexandre Martins, porisso a missão popular vicentina tenta se-mear no meio em que vivem as pessoas,mas há consciencia de que “é preciso se-mear para voltar a colher e não é um pro-cesso rápido. É muito lento. Mas este es-pírito missionário pode ajudar a unir aspessoas em torno do Evangelho”. |||||

A operação conduzida pelo Des-tacamento da Ação Fiscal do Por-to detetou o material numa açãode fiscalização em circulação nu-ma viatura pesada de mercadori-as sem que o motorista exibisse adocumentação que demonstras-se, por via legal, a sua proveniên-cia. O subsequente exame efetua-do às peças de vestuário revelouque se tratavam de produtos con-trafeitos.

O condutor da viatura, de 30anos, foi entretanto identificado,sendo os factos comunicados aoTribunal Judicial da Comarca deSanto Tirso. |||||

400 mil eurosde materialcontrafeitoapreendido emSanto TirsoAPREENSÃO DA UNIDADEDE AÇÃO FISCAL REALIZA-DA A 12 DE MAIO COR-RESPONDE A MAIS DE17.500 PEÇAS DE VES-TUÁRIO CONTRAFEITO.

DETENÇÃO

ALEXANDRE MARTINSNO USO DA PALAVRANA REUNIÃO DOCONSELHO PASTORALDE VILA DAS AVESREALIZADA NOINÍCIO DESTE MÊS

31º CONVÍVIO DE ANTIGOSCOLEGAS DE ESCOLA PRIMÁRIANo próximo dia 10 de Junho voltam a reunir-se os antigos alunos daprofessora D.Maria da Glória Alves que terá início pelas 09h30 junto aocemitério, seguindo-se um almoço na sede da A.R.V.A. pelas 12 horas.

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CULTURASANTO TIRSO | MÚSICA

Decorreu no passado sábado, 19 de maio,no Centro Cultural, o já habitual Sarau daPrimavera com que a Oficina de Músicado Grupo Coral de Vila das Aves eviden-ciou o seu trabalho em prol do desenvol-vimento dos valores musicais que cultivae pelos quais é subsidiado e reconhecidopelo erário municipal.

O programa apresentado foi estru-turado em crescendo: inicialmente, surgi-ram os aprendizes mais recentes, devida-mente acompanhados por instrumentistasconvidados que os completavam e apoia-vam; foram surgindo depois intérpretes vo-cais do coral infantil e de vários instru-mentos a acompanhá-los, instrumentistasclássicos já mais apurados, vozes traba-lhadas em classes de canto apresentandomelodias do mundo bem conhecidascomo “America”, “La Bamba”, “The Soundof Music”, “Amigos para Siem-pre”, “CielitoLindo” e “Coimbra é uma Lição”; veio de-pois a classe de guitarra com o seu ar depop/rock trazer as vozes e ritmos mais do

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Grupo Coral de Vila dasAves ‘encanta’ noSarau da Primavera

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Conviver e partilhar são as palavrascorretas que levam o Coral da Miseri-córdia de Santo Tirso a aceitar convi-tes para se poder deslocar aos varia-dos locais donde esses convites noschegam.

Desta vez foi o Coral da Matriz deSanta Cruz da Graciosa (Açores) quenos motivou a voar e a levar, na ba-gagem, as belas melodias que fazemparte do nosso vasto reportório.

Depois de bem recebidos, foi feitoum reconhecimento à Ilha, percorren-do e descobrindo os valores patrimo-niais da Graciosa tais como o Mu-seu, a Furna do Enxofre. Na noite dedomingo (21,30 horas) dia 29 deAbril, realizou-se o concerto no Cen-tro Cultural da Ilha, iniciado com ogrupo anfitrião que interpretou 4 pe-ças ao qual se seguiu o Coro da Mi-

Deslocação ‘graciosa’à Ilha Graciosa doCoral da Misericórdia

VILA DAS AVES | MÚSICA

agrado natural da juventude. O professorFilipe Lopes que dirigiu musicalmente todoo conjunto de intérpretes incarnou o es-pírito de corpo de todos os docentes queestão de parabéns por mais este eventobem conseguido.

O Grupo Coral finalizou o programainterpretando os seguintes temas: “PodeChover”, de Jacques Brel, com tradução dodiretor artístico L. A. Fernandes; “Sedia-meeu na ermida de São Simião”, cantiga deamigo, musicada e harmonizada por L. A.Fernandes; “Senhora Santa Susana”, can-ção alentejana harmonizada por Joel Ca-nhão; “Não te deites, Coração”, harmoni-zada por F. Lopes Graça; e “Olhos Negros”,canção açoriana harmonizada por cónegoM. Faria. Perpassou pelo sarau o ambientede saudação ao Clube Desportivo das Avese de incentivo ao que viria a ser o feito daconquista da taça, quer nos cachecóis doscoralistas quer na interpretação conjuntado Hino ao Clube Desportivo das Aves,num dos momentos deste evento. |||||

sericórdia de Santo Tirso que fez ouviras suas vozes com 15 lindos e varia-dos temas, entre os quais – “JimbaJimba” e “Kokoleoko” que, dialogadoscom o público presente, tornaram esteSarau ainda mais atrativo.

O coro da Misericórdia de SantoTirso deixa aqui um agradecimentoa todos os açorianos que, carinho-samente, nos receberam. Bem hajam.

Nestes agradecimentos, não nospodemos esquecer também do Sr. Pro-vedor José dos Santos Pinto, do ma-estro do coro da Misericórdia, JoséManuel Pinheiro, do Sr. José Alvesque tudo fez para que as coisas pu-dessem correr pelo melhor e, claroestá, aos elementos do coro que de-ram o seu melhor. Que a vida lhessorria e que tenhamos muita saúdepara podermos alegrar aqueles quenos ajudam e também aqueles quenos vierem bater à porta. ||||||

“Desta vez foi oCoral da Matrizde Santa Cruzda Graciosa(Açores) quenos motivou avoar e a levar,na bagagem, asbelas melodiasque fazem partedo nosso vastoreportório”.

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||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Um microfone. Uma guitarra. Um am-plificador. Uma mesa com a setlist elíquidos para a próxima hora e vintede espetáculo. Angel Olsen surgiuno palco do CCVF despojada de artifí-cios numa noite de simples graciosi-dade e de comunicação intensa como público que enchia o Grande Au-ditório da casa vimaranense.

A magia da norte-americana faz-se no silêncio, nas pausas, nos ritmosdelicados e no humor desarmantecom que vai pontuando cada can-ção. “Não estão à espera da raparigaque canta Shut Up, Kiss Me de peru-ca prateada, pois não?”, interpelou acompositora e intérprete dando o mo-te para o que vinha apresentar. O queAngel Olsen trouxe na bagagem nestetour europeu são recortes do seu per-curso musical, canções longínquas,pedaços de melodias inacabadasencadeadas em faixas mais recentes,criando um efeito de plena imersãono seu universo simbólico.

“Sem expectativas, deixem-se sersurpreendidos”, dizia em mais um in-terlúdio, antes de embalar para maisum conjunto de canções de desen-canto e melancolia que deixaram opúblico completamente rendido.

Olsen conduzia o espetáculo emestilo confessional, cada faixa, cadaverso, cada nota, num acumular decontos de crescimento e descoberta.Se “My Woman”, álbum sensação de2016, mostrou uma artista em expan-são, “Phases”, coletânea de raridadesque serve de mote para esta digres-são, é a outra face da mesma moeda.É um ensaio sobre feminilidade, re-pleto de desilusão, frustração e afir-

Os recortes deintimidadede Angel Olsen

ARTISTA NORTE-AMERICANA SUBIU AO PALCODO CENTRO CULTURAL VILA FLÔR (CCVF) A SOLOPARA UM ESPETÁCULO DE DESCOBERTA,DO SEU UNIVERSO SÓNICO E EMOCIONAL.

mação pessoal. A destilação íntimade uma carreira.

A solo no palco do CCVF, AngelOlsen coloca as canções de “My Wo-man” de lado, reapropriando-se doseu imaginário passado, das faixasdo primeiro EP “Strange Cacti” (2011),de “Halfway Home” (2012) e “BurnYour Fire For No Witness” (2014),despindo-as ao seu núcleo mais emo-cionalmente cru, deixando que a gui-tarra e a voz façam o seu trabalho.

Ouviu-se “unfucktheworld”, o lon-gínquo “Some Things Cosmic” e quan-do alguém da audiência exclamoupor “Creator, Destroyer”, Olsen diz nãoconseguir conjurar o lado “negro” des-sa canção, partindo para uma belís-sima versão de “California”. Para o fi-nal, Angel deixou um precioso presen-te, já no encore, despedindo-se do pú-blico vimaranense com um dos pon-tos altos do seu reportório discográ-fico, a extraordinária “White Fire”.

É a terceira vez que Angel Olsenpassa pela cidade-berço sendo no-tório que a artista norte-americanatem um carinho especial por este es-paço. E se o sentimento dos presen-tes valer alguma coisa, de certeza quenão será a última. |||||

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Angel Olsen surgiu nopalco do CCVF despoja-da de artifícios numanoite de simples gra-ciosidade e de comuni-cação intensa como público que enchiao grande auditórioda casa vimaranense.

GUIMARÃES | CONCERTO DE ANGEL OLSEN

O duo Mano a Mano apresenta-se em concerto esta sexta-feira, 25de Maio, às 22h30 na Casa deChá, em Santo Tirso. Mano a Ma-no é um grupo formado por An-dré e Bruno Santos, dois dos maisrefinados guitarristas portuguesesda atualidade. Neste grupo, quese apresenta tanto em duo comocom secção rítmica, os manos San-tos tocam alguns dos seus temasfavoritos oriundos do cancionei-ro americano e da música popularbrasileira misturando precisão, gro-ove e humor, tornando cada con-certo uma experiência vibrante.

O concerto em Santo Tirso é osegundo de uma tour iniciada estemês e que se prolonga até ao fi-nal do ano, incluindo uma resi-dência com o apoio d’O Eixo doJazz. “Queremos levar a nossa salade estar aos mais diversos públi-cos e partilhar um pouco do dasnossas histórias, influências e cum-plicidade pessoal e musical” refe-re o guitarrista André Santos.

O concerto desta sexta-feira, naCasa de Chá, tem entrada livre, limi-tada à capacidade do espaço. |||||

Dupla de jazzMano a Manoapresenta-seem Santo Tirso

MÚSICA | JAZZ

THE BOSS BABYA história da chegada de um bebé, que afeta toda a família, especialmente na pers-petiva imaginativa e pouco confiável de Tim, uma criança de sete anos, que é oseu irmão mais velho. É este o ponto de partida para “The Boss Baby” que éexibido este sábado, às 16h00, no Centro Cultural de Vila das Aves. A entrada é livre

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DESPORTO

Manutençãoinédita alcançadaem casa do rivalEQUIPA DE JOSÉ MOTA FOI A MOREIRA DE CÓNEGOSVENCER O RIVAL POR TRÊS BOLAS A ZERO E CONSEGUIR AMANUTENÇÃO NA 1ª LIGA PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIADO CLUBE. FINAL DE CAMPEONATO SEGURO PERMITIUAOS AVENSES RESPIRAR DE TRANQUILIDADE LONGE DAAZÁFAMA DA DERRADEIRA JORNADA. DESPORTIVO DAS AVESTERMINA EM 13º LUGAR.

18 - ESTORIL34 30 17 - PAÇOS FERREIRA

34 30

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 34 88

2 - BENFICA 34 81

3 - SPORTING 34 78

4 - BRAGA 34 755 - RIO AVE 34 51

7 - MARÍTIMO 34 47

9 - V. GUIMARÃES 34 43

10 - PORTIMONENSE 34 38

11 - TONDELA 34 38

6 - CHAVES 34 47

34

13 - CD AVES 34 34

16 - FEIRENSE

34 3214 - V. SETÚBAL

34 32 15 - MOREIRENSE34 31

12 - BELENENSES 34 37

458 - BOAVISTA

Pelos trilhos dosCarreteiros pela 6ª vez

Mapa e bússola. E nada mais. A si-nopse da prática de orientação é umthrowback para uma outra era, reme-te para o ato de exploração que nosestá no ADN. É uma modalidadedesportiva que consiste em encontrare seguir o melhor itinerário traça-do num mapa, o mais rápido possí-vel através de terreno desconhecido.

No próximo sábado, 26 de maio,Vila das Aves recebe pela primeiravez uma prova de orientação e logoa contar para o circuito “Portugal CityRace”, sendo um de treze eventospontuáveis para a competição.

O “Vila das Aves City Race” terá

LIGA NOS | DESPORTIVO DAS AVES do ataque da turma de Vila das Aves.Na segunda metade, foi a vez de

mais dois homens preponderantes naépoca do Aves, fazerem o gosto aopé. Tissone, centrocampista que alte-rou o esquema de forças da equipadesde que chegou em janeiro, dila-tou a vantagem para dois zero. Epouco depois, foi a vez de NildoPetrolina, ex-Moreirense, colocar oscabelos dos anfitriões em pé, fazen-do o 3-0 final.

O Desportivo terminou o campe-onato comum derrota em casa por2-3 frente ao Chaves, num jogo semconsequências para ambas as equi-pas. José Mota conseguiu mais umfeito aos comandos do CD Aves comesta manutenção na 1ª Liga. Depoisde uma época tumultuosa no que atreinadores diz respeito, a ponta fi-nal de campeonato deixa boasperspetivas para o próximo ano. |||||

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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Sem espinhas. O sempre muito espe-rado frente a frente entre os vizinhose rivais Desportivo das Aves e Mo-reirense começou desequilibrado eterminou ainda mais. Os forasteirosforam superiores, desde os minutosiniciais, e não deram qualquer hipó-tese a um Moreirense aflito.

Alexandre Guedes, sempre ele,inaugurou o marcador. Aliás, o avan-çado de 24 anos, depois de umaépoca complicada devido a lesão, ter-mina a temporada na melhor formada sua carreira. A finalizar, claro, qual-quer avançado precisa de sentir o ba-lançar da rede. Mas a ser o dínamo

como centro nevrálgico a Praça dasFontainhas, a partir da qual os par-ticipantes iniciarão as suas jornadas.A prova coorganizada pelo NúcleoAssociativo de Santo Tirso (NAST)inclui uma etapa de Orientaçãoadaptada, vocacionada para gruposespecíficos onde se incluem a defi-ciência intelectual, crianças em ida-de pré-escolar e pessoas de qual-quer idade que queiram experimen-tar orientar-se com um mapa.

O secretariado da prova abre às9h da manhã do dia 26, sendoque as partidas se realizam separa-damente a partir das 10 horas. |||||

Vila das Aves no trajeto dosmelhores da OrientaçãoPROVA DO PRÓXIMO DIA 26, REALIZA-SE PELA PRIMEIRAVEZ NA VILA DAS AVES, INTEGRANDO DESDE LOGOO ELENCO PONTUÁVEL PARA O “PORTUGALCITY RACE” COM DOZE OUTRAS CIDADES LUSAS.

Pelo sexto ano consecutivo Roriz foiponto de encontro para os entusi-astas das bicicletas de montanha ede aventura por paisagens de cor-tar a respiração. A “Roriz Aventura”junta o útil ao agradável, numa orga-nização de excelente qualidade. Comdois percursos de distâncias diferen-tes, 25 e 35km, a associação jun-tou cerca de centena e meia de ci-clistas para uma prova que tem tan-to de dureza, física e geográfica, co-mo de encanto visual. Paralelamen-

ASSOCIAÇÃO RORIZ AVENTURA JUNTOU CERCA DE CEN-TENA E MEIA DE AMANTES DO BTT PARA PERCORRERAS MELHORES PAISAGENS DO CONCELHO E ARREDORES.

te às provas principais, a caminha-da de 8km pelos recantos mais be-los e escondidos de Roriz juntoumais de duzentos participantes namanhã de um domingo, 13 de maio.

“Sentimos um orgulho enormede dever cumprido”, podia ler-se nocomunicado, divulgado no final daprova pela “Roriz Aventura”, apro-veitando para agradecer aos volun-tários que ajudaram na organização,à Câmara Municipal e à Junta deFreguesia de Roriz pelo apoio. |||||

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ENTRE MARGENS | 24 MAIO 2018 | 13

Mestre JoaquimFernandesno Campeonatoda Europa

Armindo Araújofoi o melhorportuguês

Ao subir ao pódio pela quinta vezna posição de melhor português,Armindo Araújo estava claramen-te satisfeito com o desfecho da pro-va organizada pelo AutomóvelClube de Portugal. “No último Ralide Portugal que disputei, aindano Algarve, terminei nos quinzeprimeiros e fui o melhor portu-guês. Neste regresso voltei a con-seguir um resultado idêntico, enuma posição acima. Fizemos umrali muito inteligente, atacamos noinicio das duas etapas e consegui-mos garantir a vitória no CPR e de-pois disso não tínhamos outroobjetivo a não ser chegar ao finalcomo melhor equipa portuguesa”,disse o piloto de Santo Tirso, acres-

PILOTO DA HYUNDAI VENCEU A PROVA A CONTARPARA O CAMPEONATO NACIONAL E FOI MELHOR OMELHOR PORTUGUÊS NO FINAL DO EVENTO DOCAMPEONATO DO MUNDO DE RALIS, TERMINANDONA 14ª POSIÇÃO.

RALI DE PORTUGAL

Rali de Santo Tirso baterecorde de inscritos

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O presidente da Câmara, JoaquimCouto, destacou a importância dainiciativa, não só a nível desportivo,mas também na promoção do con-celho. “O Rali é uma das grandes ini-ciativas do nosso Município, e é comgrande orgulho que, de ano paraano, temos conseguido que cresçanão só em número de participantesmas também de público. A pensar nadinamização do concelho este anohouve ainda o cuidado de alargar aprova às freguesias de Vila Nova doCampo e de Roriz”.

A edição deste ano foi apadrinha-da por Armindo Araújo, piloto natu-ral de Santo Tirso com o melhor pal-marés na história do desporto auto-móvel nacional. “Esta foi uma ediçãoque correu muito bem, mais uma vezo trabalho feito foi excelente. Tive-mos a sorte de ter condições clima-téricas favoráveis e muito público. Obalanço final é de sucesso para San-to Tirso”, comentou.

Também Carlos Guimarães, doClube Automóvel de Santo Tirso, elo-giou o funcionamento desta edição.“A prova começou com uma grandeafluência de pilotos, e por isso tive-mos dificuldade em superar essaquestão, mas no final podemos dizerque correu tudo muito bem, tanto a

CARLOS FERNANDES E VALTER CARDOSO SAÍRAMVENCEDORES DE UMA PROVA QUE BATEU RECORDES,CHEGANDO AOS 118 INSCRITOS À PARTIDA. PROVA DOCLUBE AUTOMÓVEL DE SANTO TIRSO (CAST) EM PARCERIACOM A CÂMARA LOCAL JUNTOU MILHARES DE PESSOAS NASRUAS PARA ASSISTIREM AO ESPETÁCULO.

AUTOMOBILISMO

nível de pilotos como de público ede organização”, concluiu.

FRANCISCO AZEVEDOEM BOM PLANOA par do seu habitual navegador Dio-go Matos, a dupla participou no Ralide Santo Tirso, pontuável para ocampeonato norte de ralis e troféu CIN.A prova começou com a tradicionalsuper especial na sexta-feira à noite,onde Francisco Azevedo entrou “semarriscar nada” mas a começar a traçaro sucesso que seria no final do rali.

“Fazer o rali de Santo Tirso é sem-pre especial, visto ser o mais perto decasa, o rali do concelho e onde te-mos mais pessoas e amigos a apoiar.É uma prova muito bem organizada,basta vermos pelos 118 inscritos.”

Francisco Azevedo e Diogo Ma-tos fizeram um rali consistente, o quelhes valeu excelentes resultados: 1ºgrupo X2; 1ºclasse 10; 1º conselhosanto tirso. No final o piloto de Viladas Aves estava extremamente satis-feito. “Posso dizer que este rali foi per-feito, uma vez mais o carro esteveimpecável, sabíamos que tínhamosque ser rápidos, mas ao mesmo tem-po consistentes e regulares.

Questionado sobre a especial Sprintde Vila das Aves, Francisco Azevedogarantiu que “vai ser duplamente es-pecial fazer a prova da terra Natal”. |||||

centando que “o Hyundai i20 R5esteve perfeito, fruto do bom tra-balho que temos desenvolvidodesde o inicio da temporada”.

Armindo Araújo e Luís Rama-lho alcançaram ainda, ao termi-narem a SS12 do Rali de Portugal,a segunda e consecutiva vitória datemporada no Campeonato dePortugal de Ralis. A dupla doHyundai i20 R5, que assumiu ocomando da prova logo na se-gunda especial de classificação,não mais cedeu a liderança atéao final dos 37,6 quilómetros daclassificativa de Amarante egarantiu o primeiro lugar do CPR,que lhe permite ser o novo líderabsoluto do campeonato. |||||

No campeonato que decorreu emNovi Sad, Sérvia entre 10 e 13 deMaio, Joaquim Fernandes foi esco-lhido para arbitrar finais de entre umlote de 120 juízes, sendo um dosvinte indicados para ajuizar ‘bronzes’e finais absolutas, tendo o seu traba-lho sido elogiado pela ComissãoEuropeia de Arbitragem.

O Karate Shotokan Vila das Aves

KARATE

participou na VI Copa Akai Ryu quedecorreu no dia 12 de Maio em Pe-dreira, Corunha. Os atletas de Viladas Aves venceram 4 medalhas navertente kumite. Em Cadetes, RodrigoAzevedo foi 3º classificado nos maisde 63kg; em Juniores, Beatriz Pereiraobteve o 3º lugar em menos de53kg; José Pereira 3º em menos de68kg e Júlio Silva 2º lugar em maisde 68kg. Não foram ao pódio BeatrizMartins e Rodrigo Pereira.

Estes são excelentes resultados pa-ra estes karatecas de Vila das Aves,uma vez que o nível da prova foi alto,com a presença dos melhores karate-cas de Espanha, uma potência mun-dial no karate. |||||

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DIVERSOS

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A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 14 de junho

Festas da Vila abrem mês de junho ao rubro

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Avenida 4 de abril 1955 será o localescolhido para acolher a edição 2018das festas da vila. A nomenclatura não éengana. A rua cunhada com a data deelevação a vila será o cenário para umprimeiro fim de semana do mês de ju-nho recheado das mais variadas ativi-dades destinadas a um público vasto.

O primeiro de junho, dia internacio-nal da criança terá uma programaçãoespecialmente dedicada aos mais peque-nos. Das 14h às 20h a praça das fontai-nhas vai encher-se de cor com insufláveis,‘pedal karts’ e muito mais atividades comentrada gratuita. Já o serão do dia 1 vaiser dedicado a uma festa da espuma quepromete pôr toda a gente a dançar demodo bem divertido e diferente.

Com as tradicionais barraquinhas as-sociativas já a funcionar, o dia 2 de ju-nho promete uma agenda preenchida.

TRADICIONAIS CELEBRAÇÕES DA ELEVAÇÃO A VILA OCORREM NO FIM DE SEMANA DE 1, 2, 3 JUNHO E CONTEMPLAMATIVIDADES PARA TODOS OS GOSTOS. “AVES BEACH VOLLEY” E “MARK IT” VÃO MARCAR A AGENDA DO MÊS DE JUNHO.

A especial “Rally Sprint Vila das Aves” seráum dos pontos altos do fim de semana,pois vai trazer a velocidade e a adrenalinado rally para um percurso que se efetuaráentre o Estádio do Clube Desportivo dasAves e a rotunda de São Miguel. Os par-ticipantes que incluem viaturas de drift ekartcross, vão efetuar três passagens pelocircuito, duas durante a tarde e uma úl-tima passagem já de noite que prometeser espetacular para os espectadores.

A animação da ‘noitada’ de sábadopara domingo ficará a cargo de JohnnyAbreu & Bruno Gomes que vão antece-der o espetáculo de fogo de artifício. Atarde de domingo, dia 3 será tempo deobservar o atrevimento daqueles que seaventurarem na “Corrida de Rolamentos”que terá como cenário vertiginoso a des-cida para a ponte da Pinguela, a partir das14 horas. Das festas fazem ainda parteum espetáculo a cargo de tunas acadé-micas e o concerto dos avenses Yazath.

MERCADINHOS E PÉ NA AREIAJá o fim de semana de 8 de junho serátempo para duas iniciativas. O já conhe-cido “Aves Beach Volley” regressa parauma segunda edição, depois do estron-doso sucesso da edição inaugural. Apraça das Fontainhas volta a transformar-se em arena desportiva de areia no pé edurante dez dias será palco das mais va-riadas competições, dos mais profissio-nais àqueles que fazem do voleibol umapaixão dos tempos livres.

Novidade é a realização do primeiro“Mark It Vila das Aves” evento sob odesígnio do comércio que sai à rua paramostrar o melhor que tem para oferecer.Nos dias 8, 9 e 10 de junho o LargoFrancisco Machado Guimarães acolhe-rá as marcas comerciais avenses num lo-cal que contará com zona de restaura-ção, zona fit, espaço saúde e bem estar,animação da praça, zona tendências, mer-cadinho de produtos e artesanato. |||||

A TARDE DEDOMINGO, DIA 3 SERÁTEMPO DE OBSERVARO ATREVIMENTODAQUELES QUE SEAVENTURAREM NA“CORRIDA DEROLAMENTOS” QUETERÁ COMO CENÁRIOVERTIGINOSO ADESCIDA PARA A PONTEDA PINGUELA, APARTIR DAS 14 HORA

Foi no passado dia 5 de maio que sereuniram, pela 18ª vez, cerca de trin-ta pessoas que têm em comum o te-rem vivido no Lugar da Barca nos anossessenta do século passado. À sem-elhança dos anos anteriores, a reu-nião começou por uma romagem aocemitério em homenagem aos ami-gos já falecidos, que, infelizmente, jásão alguns e continuou na eucaris-tia das 19 horas, cuja intenção erapor esses amigos falecidos. Depois,ao jantar, pudemos reviver tempos eperipécias passadas, desta forma cul-tivando a amizade de tantos anos.

O próximo encontro já está mar-cado e serão bem-vindos todos aque-les que, nos anos sessenta, viveram naVila das Aves no lugar da Barca. |||||

Amigos da Barcareúnem pela 18ª vez